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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Fica, vai ter bolo! Como empresas de TI estão fazendo para manter seus talentos

Pesquisa revela que mais de 70% dos profissionais da área querem mudar de emprego; com mais vagas do que profissionais qualificados no mercado, gestores fazem malabarismos para formar e manter suas equipes

 

Parece até uma realidade alternativa. E, de fato, é mesmo. Enquanto o Brasil registra a taxa de 11,1% de desemprego, a área de TI experimenta uma inversão, onde os profissionais qualificados podem “escolher” seus trabalhos e os empregadores traçam estratégias para mantê-los em suas empresas. 


Essa realidade só é possível em razão de uma conta que não fecha: existe uma demanda crescente por profissionais de tecnologia e pouca mão de obra qualificada. 


Um estudo recente publicado pela Brasscom indica que cerca de 53 mil pessoas são formadas por ano em cursos de perfil tecnológico e há uma demanda média anual de 159 mil profissionais de Tecnologia da Informação e Comunicação, o que traz um grande desafio para o Brasil. 


O relatório estima que as empresas de tecnologia demandarão 797 mil talentos de 2021 a 2025. No entanto, com o número de formandos aquém da procura, a projeção é de um déficit anual de 106 mil profissionais – 530 mil em cinco anos. 


“O resultado deste desencontro é a valorização dos profissionais que estão sendo cada vez mais disputados pelas grandes corporações que precisam de seus serviços para continuarem expandindo seus negócios”, relata Alan Batista, CEO da Rebase. 



Cultura e ações para a manutenção de talentos
 


Mais valorizados do que nunca, os profissionais de TI que possuem uma boa qualificação estão na posição de poder escolher onde e como trabalhar. É o que revela a pesquisa da Gartner realizada em 2021 que constata que no cenário global, apenas 29,1% dos trabalhadores da área têm intenção de permanecer em seus empregos atuais; já na América Latina os números são ainda mais expressivos registrando uma taxa de 26,9% de profissionais que não pretendem continuar onde estão. 


Atentas a isso, as lideranças têm se reinventado para não se desfalcarem nessa dança das cadeiras. É o caso da Rebase, empresa de desenvolvimento de softwares que percebeu que desenvolver uma cultura de empresa mais inclusiva pode estimular mais seus talentos a ficarem. 


“Temos uma formação forte para quem inicia conosco, intensiva nos primeiros 45 dias e imersiva a partir disso. Tratamos todas as pessoas da mesma forma, sem distinções de júnior, pleno e sênior, isso permite que a pessoa recém chegada possa trabalhar em tarefas de qualquer complexidade e com o suporte de todo o time, tornando o nosso ambiente um lugar seguro para se trabalhar”, explica Batista. 


Já a Guiando, empresa especialista em desenvolvimento de tecnologias inteligentes para Telecom e gestão automatizada de faturas, criou um programa de gamificação para bonificar seu time. Assim nasceu o “For You”, uma espécie de rede social interna que premia e reconhece as melhores iniciativas de seus funcionários. 

 

No “For You” qualquer colaborador da equipe pode reconhecer outro colaborador através de um post, onde todos podem interagir para gerar engajamento.  


Segundo o CMO da Guiando, Eduardo Camargo, os gestores, por sua vez, tomam conhecimento dessas iniciativas e podem premiar com pontos que são trocados por itens e experiências no marketplace da plataforma. “Cada ação conta nessa dinâmica que tem por objetivo promover a troca e estimular o time, até mesmo os anos de casa são convertidos em pontos que se multiplicam a cada novo ciclo que o funcionário permanece na empresa. Percebemos um aumento significativo na nossa cultura, retenção de talentos e comunicação interna desde que passamos a reconhecer publicamente as boas iniciativas de nosso time”, explica. 



Manifesto Tech
 


Por conta das adversidades do setor, lideranças de tecnologia se uniram para iniciar um movimento a fim de encontrar formas de lidar com a forte expansão da área e o déficit de profissionais capacitados. 


Assim surgiu o “Manifesto para o mercado de tecnologia brasileiro”, um documento assinado por 23 líderes do segmento, que destaca a importância da contratação de profissionais em desenvolvimento, e não apenas de quem já possui experiência. O objetivo desta iniciativa é promover mais inclusão e um crescimento saudável para pessoas, empresas e mercado. 


“Essa é uma corrida por talentos que a gente não está conseguindo vencer. As próprias organizações não tem se preocupado em formar profissionais de início de carreira, privilegiando somente pessoas com mais experiência de mercado. Também é preciso mais incentivo de políticas públicas que auxiliem a entrada no mercado.”, explica Victor Cavalcante, representante e CSO da Lambda3, organização que também assina o Manifesto Tech. 

Em um das ações que precederam o Manifesto, o programa “Devs do Futuro” da Lambda3, desenvolve um ambiente de aprendizado e experimentação que tem criado oportunidades para pessoas que desejam trabalhar com desenvolvimento de software. O objetivo é democratizar o acesso e oferecer oportunidades a profissionais em transição ou início de carreira. A empresa espera formar 40 profissionais esse ano, que atuarão em seus times de produtos digitais.


“É de suma importância para a Lambda3 fazer parte deste Manifesto e constatar que iniciativas que já tomávamos de forma genuína ao longo de nossa trajetória estão sendo abraçadas por outras corporações que entendem a importância de se criar ações para promover mudanças que facilitem o acesso de profissionais em desenvolvimento a empresas”, conclui Cavalcante. 

 

Employer branding: como tornar sua empresa atrativa para os profissionais

75% das pessoas buscam detalhes e características das empresas antes de se submeterem à candidatura de uma vaga


A aceleração da transformação digital, impulsionada pela pandemia, trouxe um novo olhar para o processo de atração, contratação e retenção de talentos dentro das empresas. Se antes as empresas precisavam investir em tecnologia, hoje precisam de profissionais qualificados para atuar em um cenário cada vez mais tecnológico.

Estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – Brasscom, revela que serão criados no Brasil ao menos 797 mil postos de trabalho nessa área até 2025. Nesse período, serão formados 267 mil profissionais e o déficit será de 530 mil vagas abertas sem contratação.

“Em um passado não tão distante, o cargo e o salário eram as principais fontes de atratividade para os profissionais. “Em um mundo global, outros fatores ganham cada dia mais peso no processo de contratação das empresas, como oportunidade de crescimento, qualidade de vida e a imagem da empresa que se pretende trabalhar”, afirma o coordenador estadual de tecnologia do Sebrae/PR, Vinicius Mello.

É o chamado Employer Branding, ou marca empregadora, que é um conjunto de técnicas e ferramentas para gerar uma percepção positiva dos profissionais em relação à empresa e ao ambiente de trabalho. Uma pesquisa do LinkedIn mostra que 75% das pessoas buscam detalhes e características das empresas antes de se submeterem à candidatura de uma vaga.

Mello lembra que o que importa, realmente, é como as pessoas enxergam a sua marca empregadora e as ações que você faz para atrair esses profissionais. No último dia 3 de maio, o Sebrae/PR promoveu o Sebrae Experience - Employer Branding: desafios do mercado, com o objetivo de discutir e encontrar ferramentas para que as empresas encarem o desafio de desenvolver e manter talentos em um cenário de constante transformação digital.

Confira algumas dicas do especialista para atrair e reter clientes na empresa:

1- Planejamento: construir uma marca empregadora exige preparação, análise e investimento. Qual a imagem que quer passar da sua empresa? Envolva todos os setores da empresa para que a linguagem e, claro, as ações, sejam únicas, para promover maior envolvimento e engajamento coletivo;

2- Ouça seus profissionais: o que os colaboradores da sua empresa pensam sobre ela? Quais os fatores que garantem a permanência deles na empresa? Aqui vale analisar colaboradores de todos os setores, compilar os dados e ver quais mudanças podem tornar o ambiente de trabalho mais atrativo para as pessoas;

3- Tenha uma boa comunicação de marca! Independente do setor em que atua, o colaborador precisa conhecer a empresa como um todo, entender os desafios, o público e as metas da organização. Tenha um canal de comunicação de apresentação da empresa, com meios para tirar dúvidas e ouvir seus colaboradores;

4- Proporcione experiências. Olhe para seu colaborador como um todo, como ele integra a vida pessoal e profissional. Quais seus planos de vida e carreira? Vemos hoje uma gestão de pessoas cada vez mais personalizada, a empresa precisa ter meios para oferecer ferramentas, sejam cursos de desenvolvimento, um horário diferenciado, alguns dias no home office – que atendam as expectativas de cada um, de forma individualizada.

Mello lembra que atualmente os profissionais querem trabalhar com pessoas que agreguem conhecimento, em um ambiente saudável e que proporcione crescimento. “Você trabalharia na sua empresa? Quais são os atrativos para que o profissional deseje trabalhar nela? Aqui está o ponto de partida para inserir ações de Employer Branding”, finaliza.


Metodologias Ágeis: como as grandes empresas estão se adaptando à nova realidade do mercado

Entenda como funciona a Cultura Ágil e a transformação dos valores de uma empresa através da contratação de Profissionais Agilistas 

 

Novo modelo de gestão adotado por grandes empresas, a cultura ágil consiste na cooperação entre as equipes com objetivo de reduzir a burocracia dos processos produtivos. A implementação das metodologias ágeis exige diversas transformações estruturais bem como filosóficas nas instituições. Ou seja, os métodos aplicados pelos profissionais agilistas envolvem mudanças na visão e nos valores da organização, requerendo alinhamento de comportamentos, processos e decisões. 

Com o surgimento datado nos anos 90, a cultura ágil foi elaborada com intuito de agilizar o desenvolvimento de softwares. O movimento teve seu boom em 2001, a partir do documento intitulado "Manifesto for Agile Software Development”, um documento que explica detalhadamente os princípios fundamentais para a agilidade no processo de produção desses sistemas operacionais, seguindo como pilar até os dias atuais. 

O interesse e procura pelas formas de inserção da metodologia ágil nas empresas tradicionais foi impulsionado pelo crescimento das startups e fintechs. Essas organizações surgem do pensamento ágil e apresentam novas realidades de produção e consumo ao mercado com potencial flexível e equipes focadas em inovação e sustentabilidade. 

Felipe Peternella, co-fundador e líder da wBrain Agile People, empresa especializada em cultura ágil e em impulsionamento de profissionais ágeis, explica que a incorporação destes profissionais em organizações tradicionais depende de algumas etapas essenciais para melhoria contínua de seus processos e resultados. “Inicialmente é preciso uma conversa com o cliente para entender as principais demandas do negócio e assim conseguirmos propor o time agilista mais adequado ao cenário”, detalha. 

O ponto fundamental para a transformação digital e de inovação nessas instituições é a forma como elas enxergam as potencialidades dos seus projetos e clientes. Empresas que não nasceram da cultura ágil precisam colocar a flexibilidade como chave do sucesso. “As organizações que escolhem passar por essa mudança cultural e adotam a inserção de profissionais ágeis em suas equipes passam a ter pessoas com maturidade profissional que potencializam a transformação e/ou desenvolvimento de produtos dentro da empresa”, destaca Felipe que atua como responsável pela wBrain Brasil. 

É neste cenário que as empresas tradicionais passam a acionar organizações como a wBrain para o processo de reorganização estrutural e filosófica. “A cultura ágil consiste ainda em mentorias e incentivos para evolução contínua dos processos. Quando um profissional ágil é inserido na organização do cliente, durante todo trabalho temos feedbacks de acompanhamento e resultados, além disso, sync para adaptação da estratégia do time wBrain”, comenta Felipe. 

Felipe Peternella explica ainda que as metodologias ágeis podem ser aplicadas de duas formas: atuação como agilista no cliente ou desempenho através de um time ágil no cliente. “A primeira opção funciona como uma mentoria, na maior parte buscamos mostrar como os processos seriam com a implantação da cultura ágil, focamos em entregas menores e em ciclos curtos, mas que já trazem resultado para o cliente. Mas quando atuamos com o time da wBrain na empresa, desenvolvendo o produto, reduzimos a metade do tempo o período de produção comparado ao antigo time da empresa”, detalha. 

O profissional agilista irá reunir conhecimentos específicos para aplicá-los em alinhamento com as estratégias das organizações. As alocações dos profissionais agilistas são realizadas de acordo com perfis de atuação: Advisory/Especialista; Agilista Expert; Agile Coach Senior; Product Owner e Scrum Master. Além das especificidades citadas, os profissionais ágeis podem ainda integrar o quadro como técnicos ou especialistas responsáveis pela interação entre a interface dos softwares e o usuário, manutenção, execução, teste e produção de sistema, por exemplo. 

“Para o bom funcionamento das metodologias ágeis na instituição, principalmente as tradicionais, é fundamental entender que cada cliente tem um perfil e está inserido em contextos específicos, é preciso estar atento às especificidades de cada organização. Só assim será possível direcionar os melhores e mais adequados profissionais para garantir que as demandas sejam por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação”, finaliza Felipe.


A importância de novas métricas para proporcionar a melhor experiência para o cliente


Muito tem se falado sobre proporcionar a melhor jornada para o consumidor. Mas como realmente saber se estamos atendendo bem e suprindo as suas necessidades? Como saber se estamos indo no caminho correto? Podemos medir a satisfação, seu sucesso em conseguir o que busca e até sentimentos ao longo de uma trajetória. Para isso, é necessário definir os parâmetros que serão acompanhados, de acordo com uma estratégia traçada. A esses parâmetros damos o nome de CX KPI (Customer Experience Key Performance Indicator).

Destaco aqui a construção e a colocação prática de um modelo diferenciado de abordar o usuário e o negócio ao mesmo tempo. Um modelo que avalia as formas como se realizam as interações de quem utiliza a sua marca, do ponto de vista do consumidor. E isso é factível se estruturado e feito ao longo das diferentes etapas das jornadas, seja para a resolução de um problema, seja para tirar uma dúvida ou para solucionar qualquer questão do cliente. A direção a seguir é no sentido de saber o quanto o cliente teve sucesso em conseguir o que ele queria e isso vai muito além de saber se ele realizou ou não uma compra.

Um passo importante, antes de definir as métricas, é ter claro os objetivos e a estratégia da empresa. Os CX KPIs também servem para nos guiar diante da estratégia traçada no sentido de proporcionar a melhor experiência para o consumidor. Queremos atingir as interfaces cognitivas, afetivas, sensoriais e comportamentais do usuário durante todos os estágios do processo de interação.

E tudo começa realmente e entendendo o que quer esse usuário, quais são suas dores e como ele prefere ter a interação com sua marca. Por meio de uma busca contínua para melhorar essa relação, podemos proporcionar uma melhor percepção de cada etapa a ser cumprida diariamente. É como qualquer relacionamento, é necessário investir tempo e ser cuidadoso. Um parâmetro muito utilizado é o NPS (Net Promoter Score), pelo qual avalia-se o grau de fidelidade dos clientes. Sem dúvida, o NPS é um componente indispensável, no entanto, precisamos nos colocar no lugar do consumidor e entender o porquê de uma nota. Fazer essa leitura do que o aflige e entender a essência de sua nota é fundamental em um processo de melhoria contínua e de fidelização. Nosso desafio aqui é entender o que compõe uma nota de NPS, quais CX KPI´s devem ser medidos e que estão ligados a essa nota. Ele te recomendaria, por que sim ou por que não? Essa composição de um NPS, por exemplo, seriam as métricas a serem definidas e como elas se relacionam.

Eu entendo que, às vezes, algumas questões podem entrar em choque com a real capacidade de uma empresa atender as necessidades dos clientes. O fato é que também precisamos estar atentos aos objetivos da companhia. Ocasionalmente, uma melhoria para o consumidor pode não estar alinhada, de imediato, com a capacidade da empresa. Por isso a importância de entender as necessidades e dores tanto dos clientes quanto da empresa e, assim, traçar uma estratégia.  A partir disso selecionamos os parâmetros (KPI), os medimos sistematicamente e buscamos melhorias para atingir esses parâmetros, de maneira orgânica e sustentável. 

Embora o olhar possa ser a longo prazo, muitas vezes uma pequena mudança pode fazer uma grande diferença na jornada e assim melhorar a percepção do usuário. Dessa forma, é necessário realizar investimentos para a adoção dessa mentalidade em todas as áreas da empresa, de maneira que todos tenham essa percepção e objetivo.  O retorno é visível. Precisamos pensar e fazer soluções que atendam ambos os lados. É fato que é essencial investir na adoção de novas tecnologias, em novas formas de melhor atendê-lo, mas não necessariamente a tecnologia por si só resolve. Às vezes, uma mudança na abordagem já impacta positivamente a jornada.

O usuário precisa ser atendido naquilo que ele espera.  Na condição de usuária de um serviço ou de um produto, se estou com um problema, eu ligo para a empresa, para a área de atendimento, e não para os responsáveis por pesquisa e desenvolvimento, por exemplo. Mas se a área de atendimento não resolve minha questão, espero ser encaminhada para quem resolva. Se é um bot que vai resolver meu problema, ótimo, espero que a resolução seja mais rápida. Mas, às vezes, precisamos falar com alguém.  E assim você pode ir estreitando o relacionamento e construindo um impacto positivo e sólido para a sua marca: dando uma resposta e resoluções concretas no menor espaço de tempo possível.

A princípio, as empresas têm uma estratégia, têm métricas e conta com indicadores já consolidados para fazer as medições e adaptar o tom aos objetivos do negócio e atingir assim resultados mais eficazes. Essa meta deve ser ajustada, periodicamente, de acordo com o comportamento do consumidor, que pode mudar. Analisar o conteúdo de conversas realizadas, conduzir pesquisas, comparar os diferentes indicadores, fazer correlações a partir do que o usuário está apontando e até criar indicadores próprios são medidas importantes que vão além de ficar preso a números frios e pré-determinados.

Temos à mão tecnologias e inteligência para auxiliar nessa análise de dados, sendo urgente buscar formas de transformar os dados em insights e em informações intuitivas e de fácil acesso, onde aprendemos rapidamente sobre nosso usuário e fazermos fluir essa interação.  É um aprendizado constante e contínuo.  Precisamos construir esse histórico e manter nosso olhar voltado para isso.

Essas informações precisam ser transmitidas para toda a empresa. É um processo que tem que envolver todos e não apenas as lideranças. Cada vez mais, os colaboradores precisam se apropriar desse entendimento. Pode-se, inclusive, adotar KPI para monitorar esse entendimento. Sim, é um trabalho de formiguinha. Por isso, enquanto profissional voltada para a área de People Journey Design, sigo constantemente pensando em ações e oportunidades para alcançar as metas de resultados por meio da análise de dados disponíveis e envolvendo todas as áreas.

E, por fim, é importante dar personalização ao serviço de acordo com a natureza do negócio do cliente e com o perfil do consumidor. Assim, atendemos área de finanças, de educação, de saúde ou qualquer outro setor. É um trabalho integrado e que, invariavelmente, requer a inclusão de especialistas e fornecedores para buscar sempre esse entendimento das reais necessidades do consumidor, falando a linguagem dele e atuando na jornada de ponta a ponta.

 


Cristiane Guerreiro - gerente de People Journey Design na Necxt, empresa do Grupo Stefanini


Advogada alerta sobre os principais cuidados ao comprar uma passagem aérea

Beatriz Tavares Martins, especialista em Direito do Consumidor, revela as principais dificuldades enfrentadas pelos turistas e indica o caminho para superá-las

 

Mais de 2 mil voos decolam do Brasil todos os dias com milhares de passageiros que planejaram suas viagens por meses, tendo adquirido passagens aéreas e reservado sua hospedagem antecipadamente. No entanto, imprevistos podem acontecer e é preciso estar preparado essas eventualidades.

Para Beatriz Tavares Martins, advogada e especialista em Direito do Consumidor que atua pelo escritório Duarte Moral, o momento da compra da passagem é fundamental para evitar problemas no futuro. “Primeiramente, caso o consumidor decida comprar pela internet, é importante certificar-se de que o site está em um ambiente digital seguro, ou seja, com o cadeado ao lado do endereço do site. Além disso, tenha em mente que o bilhete aéreo é nominal e intransferível, ou seja, não é possível revendê-lo depois a outra pessoa. Um documento deve ser apresentado no ato da compra da passagem e no momento do embarque, assegurando que apenas o dono do bilhete entrará na aeronave”, pontua.

Para viagens internacionais, é necessário alinhar as informações do passaporte com a constantes da passagem aérea. “Ao entrar em um novo país e apresentar o passaporte, é importante que o nome inserido no tíquete seja igual ao que consta no documento, de forma a evitar problemas que podem causar uma saia justa dentro de um aeroporto internacional”, revela a advogada.

De acordo com Beatriz, é necessário estar atento a todas as cláusulas do contrato de viagem, pois em alguns casos elas impossibilitam reagendamentos sem a cobrança de altas multas. “Isso acontece, principalmente, com passagens promocionais, que contam com altíssimas taxas de remarcação. Vale lembrar que algumas tarifas não são reembolsáveis, então se o passageiro precisar cancelar a viagem por qualquer razão, possivelmente não receberá um reembolso do valor. A mesma situação se aplica caso ele se atrase e perca o voo, sendo obrigado a pagar as taxas determinadas em contrato para um possível reagendamento”, afirma.

Para a especialista em Direito do Consumidor, pacotes de viagem são um grande atrativo aos turistas, mas se algum problema aparecer a resolução pode não ser tão simples. “A maioria das agências de viagens tenta se eximir da responsabilidade, alegando que não têm meios de solucionar o problema. Por outro lado, as companhias aéreas agem da mesma forma e afirmam que, como o bilhete foi emitido pela agência, só ela poderá resolver a questão. Analisando o cenário, muitas vezes é melhor comprar a passagem junto à própria companhia aérea, seja numa loja física ou por meio do site”, relata.

A contratação de um seguro-viagem, além de ser obrigatória para a entrada em diversos países, é importante para evitar conflitos e imprevistos longe de casa. “O seguro nada mais é do que uma medida de prevenção que irá diminuir os transtornos e estresse causados por eventos como o extravio de bagagem, contração de alguma doença, acidentes, dentre outros riscos aos quais as pessoas ficam expostas durante as viagens. Quando algo assim acontece, principalmente fora do nosso país de origem, quem arca com todos os custos é o próprio turista. Por outro lado, com o seguro haverá a disponibilidade de assistência nos termos contratados e limites acordados”, finaliza Beatriz Tavares Martins.

A sociedade de advogados atua nas esferas familiar, direito do consumidor, empresarial, familiar, imobiliário, médico, público e licitações, e propriedade intelectual. Para saber mais, acesse

 

Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins - advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos no jurídico do renomado escritório Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/

@duartemoraladv

 

O que é o FIDC e como esse tipo de investimento é operado

Mariana Watanabe, Consultora Financeira da Complement Consultoria & Marketing, revela as principais vantagens que investidores podem encontrar ao aplicar na modalidade


As principais características das rendas fixas são rendimentos não tão altos, porém com riscos extremamente reduzidos. Muitos investidores buscam alternativas que trazem uma rentabilidade maior e os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) podem trazer vantagens nesse sentido, unificando lucro e diversificação.

Os FIDC’s são fundos de investimentos que reúnem recursos financeiros de diversos investidores para uma aplicação em conjunto. A exigência é que 50% do patrimônio líquido do fundo sejam aplicados em direitos creditórios, ou seja, provenientes dos créditos de recebíveis que uma empresa tem a receber, tais como cheques, parcelas de cartão de crédito, aluguéis ou duplicatas. 

De acordo com Mariana Watanabe, especialista em Gestão de Finanças que atua como Consultora Financeira da Complement Consultoria & Marketing, essa modalidade de investimentos tem vantagens e desvantagens. “Na maioria dos casos o FIDC possui uma rentabilidade superior ao CDI dentro da renda fixa, além de ter riscos classificados por agências de rating, gerando mais segurança para investidores. Esses fundos são controlados por diversas instituições, fazendo com que a fiscalização seja maior e resulte em aplicações mais seguras. No entanto, os FIDC’s não são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ficando restritos a investidores qualificados ou profissionais e possuem uma baixa liquidez”, revela.

Há quem compare o FIDC com o conceito de Factoring, porém, a especialista alerta que existem diferenças entre os dois sistemas de investimento. “O factoring é uma sociedade comercial de capital próprio, que compra recebíveis como cheques, duplicatas e notas promissórias de empresas de pequeno e médio porte. No FIDC o risco de inadimplência dos recebíveis é assegurado pelo fundo. Vale lembrar que o FIDC não exige o pagamento de impostos, enquanto as operações das Factorings incluem Imposto de Renda e IOF”, pontua.

Quando o assunto é captação de recursos, o FIDC sai na frente como a melhor opção, pois possui alta rentabilidade em comparação com outros tipos de investimentos. “O rendimento do FIDC não varia de acordo com a oscilação do mercado, então, é possível prever qual vai ser a rentabilidade dos direitos creditórios no momento em que o contrato for assinado. É uma ótima opção para quem deseja diversificar investimentos sem correr grandes riscos”, relata Mariana Watanabe.

De acordo com a Consultora, para investir de forma certeira é importante encontrar o fundo correto para cada tipo de empreendimento. “O investimento mínimo é de 25 mil reais, e existem diversos tipos de FIDCs. Cada um possui a sua aptidão por segmento e faturamento e, geralmente, esses fundos se interessam por empresas de médio porte com faturamento anual de aproximadamente 30 milhões de reais. É possível encontrar FIDCs para todo tipo de negócio, mas é importante ter conhecimento para encontrar o negócio certo. A Complement possui uma vasta carteira de parceiros que podem auxiliar nesse processo”, revela.

Para Mariana Watanabe, players conhecidos do mercado possuem seus próprios FIDCs, mas a modalidade não se restringe aos grandes empreendimentos. “É possível estruturar FIDCs para empresas de médio porte independentemente da área de atuação, transformando os recebíveis em garantia para a captação de recursos, antecipando as contas a receber e adiantando as contas a pagar. É possível também gerar receita financeira a partir da compra de recebíveis de seus próprios fornecedores”, finaliza a especialista. 

 

Mariana Watanabe tem 15 anos de experiência no varejo, sendo 8 deles dedicados à área financeira especificamente. Especializada em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, atua como consultora financeira da Complement Consultoria & Marketing.

 

Complement Consultoria & Marketing

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8 mitos e verdades sobre o auxílio-doença

O auxílio-doença, nomeado como benefício por incapacidade, segundo requisitos da Lei n. 8.213/91, é destinado aos segurados que se encontram incapacitados para o trabalho, seja por doença ou acidente, não possuindo condições de obter renda pela prestação de suas atividades profissionais. 

Entretanto, a perícia no INSS é bastante rigorosa e demorada, a ponto de muitas pessoas com doenças graves morrerem em meio ao curso da ação previdenciária na justiça. Além da longa espera, os benefícios são constantemente negados. 

Segundo dados fornecidos pelo INSS ao Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), do total de 39,3 milhões de pedidos de benefícios previdenciários recusados entre 2010 e 2020, quase 21 milhões foram de auxílio-doença, ou seja, 53,2%. 

Para agravar o cenário e aumentar a lentidão dos processos, o direito ao benefício passa pela medida conhecida como pente-fino, que foi iniciada no governo Temer e continua na gestão atual por meio da revisão administrativa prevista na Lei 8.212/91 e reforçada pela Lei 13.846 

Por conta dos obstáculos e das dúvidas sobre o benefício por incapacidade, ou auxílio-doença, a advogada Carla Benedetti, sócia da Benedetti Advocacia, mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP, associada ao IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário) e coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário do Estratégia Concursos; listou os principais mitos e verdades acerca do benefício:

 

Toda doença garante o direito ao auxílio

Mito: O que gera o direito ao benefício é a incapacidade de exercer sua atividade profissional por consequência da doença ou do acidente. “A perícia do INSS avalia se as sequelas realmente impossibilitam o segurado a desempenhar suas funções específicas”, reforça Carla Benedetti.

 

Apenas quem é empregado pode ter o benefício

Mito: Qualquer pessoa que seja segurada tem direito ao auxílio-doença, incluindo autônomos, empreendedores, facultativos ou contribuintes individuais.

 

Quem tem dois empregos pode receber dois benefícios

Depende: Caso o motivo do afastamento tenha deixado o indivíduo incapaz de exercer seu trabalho em apenas um dos empregos, a concessão só valerá para este. No entanto, se a incapacidade se estende aos dois trabalhos, a pessoa tem direito ao benefício por ambos os empregos.

 

Há exceções na exigência da carência de 12 meses de contribuição

Verdade: O segurado não precisa cumprir a carência exigida em casos de acidente de qualquer tipo, acidente de trabalho, doença gerada pelo trabalho e doenças listadas pelo Ministério da Saúde e Previdência Social, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível, cardiopatia, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia, doença de Paget (osteíte deformante), Aids, hepatopatia e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

 

Quem não paga INSS pode ter direito ao benefício

Mito: O auxílio-doença é um benefício da Previdência Social. Sendo assim, apenas os contribuintes têm direito ao auxílio. “Vale lembrar que o indivíduo que deixou de contribuir tem ainda o período de aproximadamente um ano como assegurado pela previdência, podendo receber o benefício dentro deste prazo. Já para pessoas que perderam o emprego, o período é de aproximadamente dois anos”, pontua Carla Benedetti.

 

O único documento necessário para solicitar o auxílio é o atestado médico

Mito: Além dele, é preciso um relatório médico detalhado e todos os exames que comprovam a incapacidade de o segurado trabalhar. Segundo a advogada, com estes documentos, a perícia do INSS irá avaliar o comprometimento da enfermidade, o nível de gravidade e a duração da incapacidade.

 

Quem recebe auxílio-doença não pode trabalhar

Verdade: O segurado em prazo de auxílio-doença não pode exercer atividade remunerada. Se o fizer, o benefício será cancelado desde o retorno à atividade (art. 60, § 6º da Lei 8.213/91).

 

O INSS pode negar o afastamento ou conceder um período inferior ao solicitado

Verdade: A perícia do INSS pode conceder um prazo de afastamento menor do que o recomendado pelo seu médico ou até mesmo negá-lo. “Neste último caso, o segurado pode ingressar com uma ação na justiça”, finaliza Carla Benedetti.


Parques urbanos são válvula de escape para a população durante a pandemia

 Pesquisa inédita do Instituto Semeia mostra que mais pessoas afirmam frequentar parques urbanos para encontrar amigos e praticar exercícios 

 

Os parques urbanos tiveram um importante papel como válvula de escape para a população brasileira durante a pandemia da Covid-19. Essa é uma das interpretações da pesquisa “Parques do Brasil – Percepções da População 2022”, que acaba de ser lançada pelo Instituto Semeia, organização sem fins lucrativos que atua para a valorização dos parques brasileiros. Em sua terceira edição, o estudo faz um raio-X das motivações e barreiras para a visitação de parques naturais e urbanos, além de mapear expectativas das pessoas em relação ao modelo de gestão dessas áreas. 

 

A crise sanitária causada pela pandemia alterou de forma significativa as motivações para a visitação dos parques. Segundo a pesquisa, mais pessoas afirmaram visitar esses equipamentos para caminhar (46% para 52%), encontrar amigos (29% para 36%) e levar as crianças para passear (de 32% para 36%). Por outro lado, a motivação para assistir a “shows e eventos culturais” caiu de 24% para 16% entre as pessoas que frequentaram os parques. Os dados foram coletados em dez regiões metropolitanas durante julho de 2021.

 



“As variações podem indicar que os parques urbanos foram áreas de descompressão da população durante a pandemia, ao proporcionarem a vivência ao ar livre e contato com o verde. Esses locais serviram como uma espécie de refúgio num momento em que os encontros e reuniões foram muito desestimulados, principalmente em lugares fechados”, comenta Fernando Pieroni, diretor-presidente do Instituto Semeia. 

 

Por outro lado, questões de logística e de falta de estrutura adequada foram mencionadas como barreiras para a visitação dos parques urbanos. Para 36% dos entrevistados, a distância dos equipamentos em relação à sua casa é um fator que dificulta frequentar esses locais. Além disso, 12% consideram que o passeio sai caro, levando em conta itens como transporte, comida e estacionamento.  

 

No que diz respeito à infraestrutura, falta de segurança (16%), banheiros e instalações ruins (15%), horários de funcionamento (10%) e má iluminação à noite (8%) são os entraves mais citados. “Esses aspectos, de certa forma, revelam a expectativa das pessoas em relação à qualidade da experiência que terão no parque. O planejamento, o esforço e o investimento para uma visita deveriam ser recompensados pelo desfrute de uma experiência positiva pelo menos em questões como essas, de infraestrutura básica”, ressalta Pieroni.  


 

Parques naturais sofrem impacto 

Diferentemente do que ocorreu com os parques urbanos, a pandemia impactou a visitação dos parques naturais brasileiros. Entre as pessoas que já visitaram um parque natural na vida (66%), a declaração do hábito de visitação apresentou alterações consideráveis entre 2020 e 2022. A proporção daqueles que regularmente faziam visitas várias vezes por ano passou de 32% para 22%. Essas pessoas que diminuíram as visitas se dividiram entre uma frequência média (28% para 33%) e mais esporádica (40% para 45%). 

 

Já o percentual de pessoas que afirmam ter feito sua última visita a um parque natural nos últimos 12 meses passou de 53% para 27%. Dado que a coleta de dados aconteceu em julho de 2021, esse período corresponde a pouco mais de um ano após o início da pandemia.  

 

Para aqueles que já visitaram esse tipo de parque, os principais entraves são o alto custo de viagem (40%), a distância (25%) e o custo elevado de hospedagem (22%). Em seguida, aparecem questões como falta de informações sobre atividades que podem ser realizadas no local (15%) e falta de informações sobre esse tipo de parque (13%).  

 

Quem nunca visitou um parque natural também aponta o alto custo de viagem (53%), a distância (36%) e o custo elevado de hospedagem (24%) como barreiras para frequentar parques naturais. Completam a lista falta de informação sobre esse tipo de parque (10%), preferência por outros destinos (10%) e falta de informação sobre atividades que podem ser realizadas neste tipo de local (9%).  

 

“As barreiras para visitação são praticamente as mesmas tanto para quem já frequenta quanto para aqueles que nunca frequentaram um parque natural. Possivelmente observamos aqui a presença de um fator cultural que, como se sabe, também é um forte influenciador de decisões.

 

Sabemos que é possível visitar parques naturais com custo e distância iguais ou menores que outras viagens e passeios comumente escolhidos pelos brasileiros, mas, por exemplo, os paulistanos preferem demorar até 12 horas para ir às praias do litoral norte do estado sem se dar conta que passam muito próximos ao Parque Nacional do Itatiaia, o mais antigo e um dos mais importantes do país”, explica Fernando.

 


Chapada Diamantina e Ibirapuera 

Para avaliar o conhecimento da população sobre os parques brasileiros, a pesquisa do Instituto Semeia apresentou aos respondentes uma lista com o nome de 16 parques nacionais. A quase totalidade dos brasileiros mostrou conhecer algum parque natural: 97% dos entrevistados reconheceram pelo menos um parque a partir da lista ou mencionaram algum nome espontaneamente. 

 

O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) foi o mais citado, com menções por 55% dos respondentes. Mais de 40% da população reconhecem, ainda: Parque Estadual da Serra da Cantareira (SP), Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE), Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (GO), Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA) e Parque Nacional da Tijuca (RJ). 

 

A maioria dos brasileiros mostra conhecer também algum parque urbano: 81% dos entrevistados mencionaram espontaneamente o nome de pelo menos um local – no total, foram citados 151 parques diferentes. O destaque é o Parque Ibirapuera, em São Paulo, que e alcançou o maior percentual de lembrança dentro de sua própria região (62%), além de ser o único mencionado por respondentes de todas as outras regiões pesquisadas.  


 

Sobre a pesquisa 

A coleta dos dados aconteceu entre os dias 8 e 29 de julho de 2021 em 10 regiões metropolitanas. Foram realizadas 1.541 entrevistas com margem de erro total de 2,5 pontos percentuais. Os resultados foram ponderados para que cada segmento em cada uma das dez regiões correspondesse à proporção efetivamente encontrada na população. Dados oficiais fornecidos pelo IBGE (PNAD e Censo) foram utilizados tanto para o desenho da amostra quanto para estabelecer os fatores de ponderação. Após a coleta, as perguntas abertas foram codificadas e os dados processados e analisados. 

 

Instituto Semeia - organização da sociedade civil sem fins lucrativos


Entenda quando um método pode ser divulgado de forma científica

Método precisa antes de tudo ser comprovado por um comitê científico, ou ser apresentado por um pesquisador que tenha defendido uma tese sobre esse modelo, dessa forma esse profissional poderá comprovar o que diz, caso contrário, não.

 

Atualmente é comum ver pessoas apresentando métodos, afirmando que a metodologia funciona e atribuindo várias vantagens para quem seguir o modelo. Mas nesse caso é importante uma reflexão: como afirmar que esse método funciona, simplesmente porque alguém disse isso? Esse modelo foi testado? Comprovado por especialistas, doutores na área? Para que alguém possa vender ou divulgar um método, ele precisa antes de tudo ser comprovado por um comitê científico, ou ser apresentado por um pesquisador que tenha defendido uma tese sobre esse modelo, dessa forma esse profissional poderá comprovar o que diz caso contrário não.

Quando alguém divulga informações como verídicas, simplesmente pelo ‘achismo’, todos que consomem esse conteúdo são prejudicados, pois isso abala o intelectual, já que por vezes ‘compramos’ o assunto como verdade absoluta e saímos inconscientemente disseminando métodos não comprovados.

Para minimizar essa prática, o pesquisador e neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, fundou uma empresa de assessoria acadêmica. Fabiano tem vasta experiência no assunto, ele é membro de oito comitês científicos, docente de cinco universidades em países diferentes, é o diretor chefe de departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, UniLogos, onde também exerce a função de professor de cursos de doutorado e assessoria de imprensa.

“Eu tive duas ideias direcionadas. Uma sobre os profissionais de saúde, que se formam, fazem especialização e param os estudos, e a outra sobre os Coaching motivacionais, que estavam sendo atacados, pois muitos fazem cursos rápidos e acabam usurpando o lugar de quem passou anos estudando”, explicou Dr. Fabiano.

A assessoria surgiu com a missão de ajudar as duas pontas, pois ser um palestrante com títulos no currículo dá maior credibilidade para o profissional. “Quando estudamos nos mostramos atuais sobre os temas abordados. Os meios de comunicação estão percebendo isso, eles querem entrevistas, conteúdos de pessoas que tenham métodos interessantes comprovados por comitê científico”, afirmou Dr. Fabiano.

Para dar suporte a esses profissionais, o neurocientista fundou a empresa MF Press Global assessoria acadêmica, com o objetivo de ajudar esses profissionais a continuarem estudando, os tornando pesquisadores. “Acredito que os meios de comunicação merecem esse respeito, recebendo conteúdos que tenham sido comprovados e publicados cientificamente, pois se o profissional tem um conteúdo que passou por um comitê científico e foi publicado em uma revista científica, é claro que o veículo fará essa divulgação”, afirmou.

Esse trabalho, além de dar visibilidade a especialistas para falar sobre métodos comprovados, também melhora a credibilidade do meio de comunicação, e o leitor cognitivamente, passa a perceber que o profissional que está no palco palestrando, dando entrevista, é capaz, tem autoridade no assunto, é atualizado, pode ser fonte e todos passam a acreditar na teoria e falar sobre ele.

“A maioria dos membros que procuram essa assessoria são pessoas bem-sucedidas, que já tem um histórico profissional, mas não tem tempo para organizar a carreira, ou para os estudos. É nessa parte que consiste o nosso trabalho”, afirmou.

Para facilitar a qualificação desses profissionais, que querem se aprofundar nos estudos, mas não tem tempo suficiente, a assessoria oferece cursos on line, com plataformas que ficam abertas 24 horas com professores disponíveis, para que o aluno possa adequar os horários. A universidade também utiliza estratégias para aproveitamentos, para que algumas matérias já cursadas em outros cursos sejam eliminadas da grade, assim como o tempo de estudo possa ser encurtado de acordo com as exigências dos órgãos reguladores em seus respectivos países. 

“Em relação à produção de trabalhos durante o período do curso, esse profissional precisa apresentar temas com conceitos originais. Ele contará com o apoio de uma equipe acadêmica que poderá ajudar no estudo. O trabalho será feito em grupo e no final todos que participaram da pesquisa entram como autores da publicação”, explicou.

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela - PhD, neurocientista, mestre em psicanálise, biólogo, historiador e antropólogo, além de possuir outras formações. Além disso, é membro da Society for Neuroscience nos EUA e da Redilat, rede de cientistas latino-americanos, também é professor e cientista na Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International.   


Susto na hora de comprar os medicamentos?

Confira algumas dicas que podem ajudar a economizar 

Com reajuste de 10,89% anunciado recentemente, contratar um plano de medicamentos é uma alternativa, que permite a retirada de remédios até de graça 


São Não é de hoje que a inflação vem impactando a vida e reduzindo o poder de compra dos brasileiros. No último mês, no entanto, o preço dos remédios sofreu reajuste de 10,89%, considerado o maior nos últimos cinco anos. 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos mensais com medicamento comprometem cerca de 30% da renda familiar. Com a incerteza econômica, impactada pela pandemia e o desemprego, a população -- principalmente indivíduos de baixa renda ou que dependem de uso contínuo de medicamentos -, muitas vezes, precisa retirar dinheiro de outras necessidades para manter tratamentos médicos ou podem acabar abandonando-os, como acontece em muitas situações. 

“Como o poder de compra das famílias está cada vez menor por conta da inflação, para não deixar os cuidados com a saúde em segundo plano, é importante fazer pesquisas de preços e buscar alternativas para manter os tratamentos em dia”, explica Leopoldo Veras, diretor Associado de Negócios e Alianças da epharma e Membro do Comitê Técnico da ASAP - Aliança para Saúde Populacional. 

Para driblar os efeitos do reajuste, muitos brasileiros realizam pesquisas em farmácias. Na hora de fazer mercado, é comum as pessoas visitarem diferentes lojas em busca de preços mais atrativos; o mesmo acontece com medicamentos, já que o preço de cada remédio pode variar entre as farmácias. Por isso, a dica é fazer uma breve pesquisa em, pelo menos, três farmácias diferentes antes de realizar a compra” explica Veras. Nos últimos anos esta pesquisa ficou mais simples com o crescimento do ecommerce, simplificando a jornada dos pacientes, que consegue comprar online remédios nos sites das redes de farmácias ou por meio de aplicativos. 

Empresas de todos os portes também passaram a pagar remédios para seus funcionários, contratando uma Operadora de Planos de Medicamento, em um modelo muito parecido com planos de saúde e planos de odontologia, onde é cobrada uma mensalidade fixa para todos os colaboradores da empresa e o medicamento sai até de graça nas farmácias. Infelizmente esta prática ainda é pouco difundida no brasil e boa parte da população não possui emprego formal. 

“Como o poder de compra das famílias está cada vez menor por conta da inflação, para não deixar os cuidados com a saúde em segundo plano, empresas passaram a contratar planos de medicamentos para protegerem seus colaboradores, principalmente empresas que não possuem planos de saúde contratados, pois seus colaboradores dependem exclusivamente do SUS”, explica Veras. 

Outra medida é pesquisar o programa de subsídio do governo, que a partir de 2004 beneficiou 43 milhões de brasileiros em uma rede de 35 mil farmácias, chegando a 4.500 municípios em 2015. Hoje a rede credenciada do governo caiu muito e a lista coberta não tem a amplitude necessária para atender as necessidades da população. É preciso fortalecer o programa do governo. 

Existem também os programas da Indústria Farmacêutica, que são condições especiais que o fabricante concede por meio de programas de relacionamento. Esses descontos são concedidos mediante um cadastro realizado pelo próprio balconista da farmácia na presença e com o consentimento do consumidor. 

As principais redes de farmácias também possuem seus programas de fidelidade, que concede descontos comerciais para quem se cadastra na farmácia. Nestes casos, como não há subsídio do contratante nem da indústria, o patamar de desconto percebido pelo consumidor final é menor. 

Uma última medida é procurar planos de saúde que cobrem medicamentos de farmácia. São poucos ainda no Brasil porque essa não é uma cobertura obrigatória. Mas já vemos avanços significativos, onde algumas operadoras investem no medicamento para redução de outros gastos como internações.

Infelizmente, só 25% da população brasileira tem acesso a planos de saúde e dependem exclusivamente do SUS, com uma lista de medicamento que muitas vezes não consegue desonerar o orçamento familiar, colocando milhões de brasileiros em risco de vida.

 

epharma - plataforma líder de programas e planos de benefícios em medicamentos do país.


Você sabe o que são Soft Skills e a importância delas no mercado corporativo?

Muito além de habilidades técnicas, competências comportamentais são destaques na hora de evoluir na carreira profissional 

 

O mercado está mudando. A evolução das estruturas organizacionais e a globalização aceleram os processos e para conquistar espaço e confiança no mercado de trabalho o comportamento profissional está ganhando cada vez mais destaque nos processos seletivos. 

Muito mais que um diploma ou habilidades técnicas, as competências comportamentais representam 85% do sucesso profissional nas carreiras, segundo pesquisa realizada pela Orange Country Carrer. Esses atributos pessoais são conhecidos como Softs Skills e estão relacionados à capacidade de pensar, agir e interagir com outras pessoas no local de trabalho.

Como essas habilidades não são técnicas, para desenvolvê-las é necessário buscar o autoconhecimento e trabalhar a inteligência emocional, saber quais são os pontos fortes e também os que precisam evoluir para uma melhor performance profissional. 

 

O lado humano da tecnologia

Um dos mercados que está em alta e com grande procura de profissionais é a área de tecnologia. Segundo pesquisa feita pela GeekHunter em 2020, mesmo na pandemia, o mercado de TI registrou 310% de crescimento nas oportunidades de trabalho e as expectativas seguem promissoras. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), 420 mil novas vagas devem ser criadas até 2024.

E para os profissionais de Ti que almejam evoluir na carreira ou para quem deseja iniciar na área, a analista de RH da Mouts, Cristiane Bachmann elencou cinco Soft Skills destaques no mercado de tecnologia.

 

Comunicação

Toda forma de expressão, seja ao escrever ou a própria apresentação pessoal. Além disso, envolve também a capacidade de saber ouvir o outro.

 

Inteligência Emocional

Habilidade de saber lidar com as suas próprias emoções e com a emoção do outro.

 

Autogerenciamento

Estar ciente de suas metas e objetivos e executá-las da melhor forma, sem a necessidade de ser cobrado por alguém. Com o trabalho remoto, essa habilidade ganha ainda mais destaque no mundo corporativo.

 

Negociação

Não importa a área ou função, todos sempre vão precisar ter a expertise de negociar com alguém.

 

Liderança

Não é somente característica de um gestor, você sempre vai influenciar outras pessoas e precisa ter habilidade para isso.

A dica é buscar além de especializações na área, autoconhecimento para aprender a controlar as emoções e saber lidar em situações adversas do dia a dia no ambiente de trabalho.


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