Pesquisar no Blog

sexta-feira, 13 de maio de 2022

FAESP: São Paulo lidera produção de frutas no Brasil

Relatório elaborado pela Federação aponta que produção foi de 11,8 milhões de toneladas, 34,76% do total do Brasil


Relatório elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) , a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , apontou que em 2020 o Estado de São Paulo foi o maior produtor de frutas do Brasil. A produção paulista foi de 18,11 milhões de toneladas (34,76% da produção nacional), mais que o triplo do segundo colocado -- a Bahia, com pouco mais de 5 milhões de toneladas produzidas. 

Ao se analisar os dados específico de diferentes culturas, São Paulo também é o campeão em produção de abacate (163,16 mil toneladas), banana (1,12 milhão de toneladas), caqui (110,23 mil toneladas), figo (28,45 mil toneladas) e tangerina (390,39 mil toneladas). Mesmo as frutas em que não é líder, o Estado ocupa boas posições, como é o caso da goiaba (segundo colocado, com 223,3 mil toneladas), manga (terceiro, com 259,12 mil toneladas), melancia (segundo, com 297,11 mil toneladas), pêssego (segundo, com 59,1 mil toneladas) e uva (terceiro, 184,5 mil toneladas). Contudo, as “estrelas” dos pomares paulistas são a laranja e o limão.


As campeãs 

Responsável pela produção de mais de 13,7 milhões de toneladas de laranja, São Paulo ganha disparado do segundo colocado, Minas Gerais, com 1,1 milhão de toneladas produzidas em 2020. Outra fruta campeã em São Paulo, na comparação com as demais unidades da Federação, é o limão. As lavouras paulistas colheram 1,22 milhão de toneladas no ano retrasado -- em segundo lugar está o Pará, que produziu pouco menos de 200 mil toneladas. Esses números colocam São Paulo na primeira colocação de ambas as culturas. Em comparação à soma da produção de todos os outros Estados do País, são números impressionantes. No caso da laranja, a produção paulista representa 77,54% da nacional. E no do limão, 70,6%. 

A área destinada à laranja no Estado de São Paulo é de 362.700 hectares. Os principais municípios paulistas produtores são Casa Branca (660 mil toneladas), Santa Cruz do Rio Pardo (406 mil) e Mogi Guaçu (357 mil). A área destinada ao limão no Estado é de 31.869 hectares. Os principais municípios paulistas produtores são Itajobi (183,2 mil toneladas), Urupês (85,3 mil) e Taquaritinga (82,2 mil).
 

A força econômica das frutas 

O valor bruto da produção (VBP) paulista no segmento de fruticultura é superior a R 13 bilhões. Somente a laranja representa 60,83% do total (R 7,93 bi), seguida da banana com 11,1% (R 1,44 bi) e do limão com 9,59% (R 1,25 bi -- ela é a segunda em quantidade produzida, mas terceira em faturamento).

A uva vem em quarto lugar com 4,5% do VBP (R 0,59 bilhão) -- seguida de tangerina, melancia, goiaba, abacate, manga, caqui e outras que, juntas, representam 14% do VBP ou R 1,82 bilhão.
 

Paulistas se destacam no mercado internacional 

São Paulo tem importante participação também no fornecimento de uma variedade de frutas para outros países. A categoria “limões e limas” é responsável pela maior parte da exportação -- pouco mais de 83,5 mil toneladas em 2021. Frutas processadas (conservas e preparações, exceto sucos) vem em segundo lugar, com 30,5 mil toneladas. A exportação de manga atingiu no ano passado a marca de 9,8 mil toneladas. Essas três categorias juntas representam 82,92% das exportações -- em valores, totalizam US 115,7 milhões, equivalente a 72,27% das vendas em dólares. 

A maior parte da produção paulista de laranja é exportada na forma de suco (2,2 bilhões de quilos em 2021): FCOJ (concentrado e congelado) ou NFC (não concentrado e congelado). A exportação desta fruta in natura foi de 1,85 mil toneladas no ano passado. A soma de todas as frutas exportadas pelos produtores paulistas (sem considerar a laranja em suco, apenas a fruta in natura) atingiu no ano passado a marca de 149.416 toneladas -- faturando mais de US 160 milhões. 

São números bastante relevantes, mas que ainda podem melhorar, considerando que São Paulo também é um grande importador. Em 2021, o Estado importou 115,6 mil toneladas (US 209,98 milhões) -- ou seja, os paulistas ainda importam mais do que exportam.
 

Outras frutas

Por trás da variedade de cores e sabores da fruticultura paulistas está a dedicação de milhares de produtores e trabalhadores rurais que mantêm uma produção forte em uma multiplicidade de culturas. Escolhemos mais algumas que merecem destaque.
 

Uva -- o destaque é para Jundiaí -- uma das cidades com maior produção -- conhecida como a “terra da uva”. Segundo a prefeitura, há cerca de 200 produtores e 500 hectares destinados a esta cultura. A safra mais recente deveria ter sido colhida em novembro do ano passado, mas as geadas no último inverno -- época em que se faz a poda -- atrasou o processo e acumulou a colheita de toda a produção para janeiro deste ano, prejudicando algumas vendas. O Estado de São Paulo produziu, em 2020, 184,5 mil toneladas de uva -- é o terceiro maior produtor, ficando atrás de Rio Grande do Sul e Pernambuco.
 

Cacau -- No final de fevereiro o evento “Dia do Campo” reuniu produtores, técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), pesquisadores e interessado em cacau. Durante esse evento os participantes conheceram sistemas de produção instalados em uma Unidade de Adaptação de Tecnologia (UAT) em São José do Rio Preto. A área de plantio de cacau na região saltou de 10 hectares para 200 hectares.
 

Jabuticaba -- a produção paulista é uma das maiores do Brasil. Segundo dados da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), das 2.445,85 toneladas comercializadas por 39 atacadistas em 2019, 98,54% são produzidas no Estado de São Paulo. A cidade de Casa Branca é a maior produtora, com mais de 22 mil jabuticabeiras distribuídas em 141 hectares cultivados por 47 produtores. O resultado de cada safra, em média, chega a 2 mil toneladas, segundo dados da Casa da Agricultura da cidade.
 

Potencial de crescimento 

Tanto a produção para o mercado interno quanto para exportação tem potencial de crescimento. Cada vez mais novas tecnologias são aplicadas com vistas ao aumento da produtividade e, no caso das exportações, é importante se adequar às exigências de cada país. 

Francisco de Andrade Nogueira Neto, presidente do Sindicato Rural de Campinas, explica que naquela região os produtores, além da laranja, cultivam figo, uva, caqui, morango, abacate, goiaba, seriguela, atemoia, dentre outras e exportam diretamente para a rede varejista da União Europeia, aproveitando a proximidade do aeroporto de Viracopos. “As frutas são exportadas em aviões de passageiros mesmo. Para exportar para a Europa, é preciso desenvolver tecnologia para atender às normas internacionais de sanidade do produto”, ressalta.


Mercado de trabalho 

O forte cenário de produção paulista traz benefícios econômicos e na geração de empregos. Em 2021 o saldo do mercado de trabalho formal (número de contratações menos o número de demissões) ficou em 6.181. Houve 76.722 contratações no ano passado -- contudo, como grande parte das contratações são feitas na época da safra e colheita, parte desses empregados são desligados depois. O estoque de empregos do setor em 2021 (número de empregados representado pelo saldo de 2020 mais as contratações, menos as demissões) é de 62.765 -- ou seja, esse é o número de trabalhadores formais do setor em dezembro de 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). 

Em relação ao mercado de trabalho proporcionado especificamente pelo cultivo de laranja, os dados mais recentes de estoque de empregos do CAGED apontam 48.390 empregos formais -- número de trabalhadores formais atualmente em atividade. Contudo, Cláudio Silveira Brisolara, gerente do Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), esclarece que a oferta de empregos para esse gênero varia muito com a época do ano. “A laranja tem uma safra bem definida e há sempre um número maior de contratações temporários na época da colheita. Depois de terminada a colheita, muitos deles são desligados. É preciso sempre observar a curva da sazonalidade do setor para avaliar efetivamente o número de empregos gerados”, aponta. De todo modo, é uma produção que se mostra como alternativa viável para trabalhadores rurais em busca de ocupação, mesmo que temporária.
 

O momento atual do mercado 

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, uma crise na logística internacional -- há falta de navios e contêineres -- vem prejudicando o comércio internacional, pois se reflete no custo do frete. Se no ano passado era preciso pagar US 4 mil para embarcar um contêiner de frutas para os EUA, hoje esse preço pode chegar a US 11 mil. 

Segundo um boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de março, a estiagem do ano passado impactou na produção e no preço de frutas e hortaliças em fevereiro, conforme apurado em Centrais de Abastecimento (Ceasas) de São Paulo e outras importantes capitais, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro.

Mamão e melancia, em momento de baixa oferta, ficaram mais caros nos mercados atacadistas. No caso da maçã, as variedades Fuji e Gala tiveram aumento da demanda e pequenas elevações nos preços. O mamão foi menos comercializado, mas ainda com preços altos na maioria das Ceasas. Mesmo sem crescimento de demanda, os custos nos últimos meses vêm aumentando, e se refletindo no preço final. Em relação à melancia, São Paulo voltou a elevar a oferta, com aumento também das exportações. Banana e laranja, por sua vez, não tiveram um desempenho padrão na valorização. A banana nanica, por exemplo, esteve mais em conta e brecou os aumentos da variedade prata em época de entressafra. 

Além dos produtores e trabalhadores rurais, há toda uma cadeia ligada à comercialização de frutas que também depende desse segmento, como as empresas de beneficiamento (proteção, acondicionamento e isolamento térmico de produtos agrícolas). Até chegar ao ponto de venda, é um trabalho complexo que necessita de muito planejamento e eficiência.

Mamão e melancia, em momento de baixa oferta, ficaram mais caros nos mercados atacadistas. No caso da maçã, as variedades Fuji e Gala tiveram aumento da demanda e pequenas elevações nos preços. O mamão foi menos comercializado, mas ainda com preços altos na maioria das Ceasas. Mesmo sem crescimento de demanda, os custos nos últimos meses vêm aumentando, e se refletindo no preço final. Em relação à melancia, São Paulo voltou a elevar a oferta, com aumento também das exportações. Banana e laranja, por sua vez, não tiveram um desempenho padrão na valorização. A banana nanica, por exemplo, esteve mais em conta e brecou os aumentos da variedade prata em época de entressafra. 

Além dos produtores e trabalhadores rurais, há toda uma cadeia ligada à comercialização de frutas que também depende desse segmento, como as empresas de beneficiamento (proteção, acondicionamento e isolamento térmico de produtos agrícolas). Até chegar ao ponto de venda, é um trabalho complexo que necessita de muito planejamento e eficiência.

 

Mercado de smartphones usados está em alta e saiba porque vai continuar em 2022

Aumento nos preços de aparelhos decorrente da inflação, guerra e lockdowns fez aquecer as vendas e consertos de itens de segunda mão


As vendas de smartphones novos sofreu uma queda de 11% no primeiro trimestre do ano em comparação aos três meses finais de 2021. É o que mostra o relatório da agência Canalys. Embora considerada natural pelos analistas, fatores como a guerra na Ucrânia, os lockdowns na China e o aumento generalizado no preço dos aparelhos novos contribuíram para que a redução no volume de negócios. Outro fator que impactou foi a consequente falta de componentes para suprir a indústria de tecnologia.

Nesse contexto, a expectativa é de que o mercado de smartphones usados e recondicionados siga em expansão em todo o planeta. De acordo com outro levantamento, realizado pela Counterpoint, empresa global de análise da indústria com sede na Ásia, em 2021 o mercado de smartphones de segunda mão registrou expansão de 15% em comparação a 2020, enquanto a venda de aparelhos novos cresceu apenas 7%. Conforme o estudo, a América Latina se destacou com 29% de crescimento nas vendas de usados e a Índia com 25%.

A Senhor Smart, rede brasileira de franquias de assistência técnica de smartphones e tablets, também identificou um aumento na procura por consertos e manutenção. Em 2020, com o início do sistema home office em razão da pandemia, houve um aumento de 151% nos reparos em baterias, mesmo os produtos estando mais de 200% mais caros do que em 2019 devido à paralisação na produção e à escassez de alguns insumos devido à crise sanitária.

Nos últimos dois anos as franquias da Senhor Smart realizaram mais de 37 mil serviços de troca de telas. Somente em 2022, foram 13 mil substituições de baterias e mais de 34 mil reparos em câmeras. Segundo o engenheiro de computação Rodrigo Correia, fundador da empresa, o mercado de smartphones e dispositivos móveis vai seguir em expansão. “Os aparelhos agregam inúmeras funcionalidades ao usuário”, destaca o engenheiro.

Como exemplo das facilidades no dia a dia com o aparelho, para o trabalho, são as reuniões online; em locomoção, o uso de aplicativos de transporte e entregas; no lazer, o acesso as redes sociais, plataformas de músicas, vídeos e podcast; e na alimentação, os pedidos de entrega; além disso, área de serviços está à mão, no celular, como aplicativos bancários. “Durante a pandemia, a procura por assistência técnica nas lojas Senhor Smart cresceu 50%”, explica Correia.


Venda de smartphones usados continuará em expansão

Na opinião de Glen Cardoza, analista da Counterpoint, o mercado de smartphones usados e recondicionados deve seguir em expansão no planeta. Essa alta é impulsionada pelos preços dos aparelhos novos que estão mais caros e também pela crescente conscientização dos consumidores a respeito do descarte de lixo e resíduos tecnológicos no ambiente. “Estamos vendo um crescimento significativo entre players do mercado de recondicionados em regiões em desenvolvimento, como China, Índia, América Latina, Sudeste Asiático e África”.

A própria Samsung, fabricante com maior participação no mercado mundial smartphones, anunciou recentemente um programa desenvolvido em parceria com o iFixit que permite aos consumidores consertarem seus gadgets em casa. A novidade faz parte da iniciativa de preservação do meio ambiente desenvolvida pela sul-coreana. De acordo com o Business Korea, o programa de autorreparo deve ser expandido e começará a fornecer peças recicladas para baratear os custos de conserto de smartphones Galaxy.

A ideia da companhia é reciclar alguns componentes e fornecê-los aos consumidores no programa de autorreparo com preço mais acessível. Assim, ao invés de comprar um display totalmente novo, o consumidor pode optar por pagar mais barato em um reciclado que tem a certificação da Samsung.

Além da crise dos semicondutores, que vinha afetando o preço de smartphones e outros dispositivos eletrônicos desde o início de 2020, a guerra na Ucrânia deve contribuir para o aumento no custo dos celulares. A exemplo do que aconteceu com o petróleo, o níquel – insumo fundamental na fabricação de eletrônicos – ficou mais caro após o início do conflito. A tonelada do metal, que até então era vendida por U$ 25 mil, chegou a bater na casa dos U$ 100 mil, a maior cotação da história – o preço atual está em torno de US$ 37 mil.

A Rússia é o país que mais exporta níquel. A MMC Norilsk Nickel, empresa sediada em Moscou, é a maior produtora de metal com qualidade suficiente para ser utilizado em baterias, respondendo por cerca de 15% a 20% da produção mundial. Diante disso, a expectativa é de que o preço de celulares e outros dispositivos eletrônicos registre alta considerável ao longo do ano. 


Na pandemia, reparo em baterias cresceu 151%

A Senhor Smart, rede brasileira de assistência técnica de smartphones e tablets, projeta dobrar o faturamento em 2022 na comparação com o ano passado, chegando a R$ 7 milhões – em 2021, o montante foi de R$ 3,5 milhões. Fundada em 2014, em Jundiaí, no interior de São Paulo, com a proposta de oferecer aos clientes um atendimento personalizado com respeito e transparência, a marca está presente em praticamente todos os estados brasileiros. Com mais de 100 lojas em funcionamento, tem uma projeção de chegar a 300 unidades vendidas em 2022, sendo 160 em operação até o fim do ano.

Segundo o engenheiro de computação Rodrigo Correia, fundador da Senhor Smart, o modelo de negócio da franquia não exige do franqueado a contratação de grande quantidade de mão de obra especializada. E, além disso, há o suporte da franqueadora em todas as implantações do negócio. O investimento para a abertura de uma unidade é de R$ 49 mil, e o faturamento médio projetado é de R$ 150 mil e lucro médio mensal de 40%.

“A franqueadora disponibiliza todo o treinamento e suporte necessário para a capacitação de técnicos”, explica Correia. “Com uma pessoa capacitada, a unidade consegue atingir um faturamento de até R$ 60 mil reais em manutenção, com a realização de 300 reparos mês, fora o valor agregado de acessórios que soma no lucro final da loja.” Nos últimos dois anos as franquias Senhor Smart realizaram mais de 37 mil serviços de troca de telas, quase 13 mil trocas de baterias somente em 2022 e mais de 34 mil reparos em câmeras.

Em 2020, com o início do sistema home office em razão da pandemia, houve um aumento de 151% nos reparos em baterias, mesmo os produtos estando mais de 200% mais caros do que em 2019 devido à paralisação na produção e à escassez de alguns insumos devido à crise sanitária. “O mercado de usados se desenvolveu muito”, comenta o empresário. “Como consequência, o de serviços se desenvolveu também. Hoje, o smartphone é considerado um bem, que a pessoa mantém para ser usado como cash mais adiante.”

A Senhor Smart é uma empresa do grupo 300 Franchising. Para os próximos cinco anos, projeta estar presente em outros países da América Latina e em alguns mercados da Europa, como Portugal, Espanha, Irlanda e Itália. No Brasil, as regiões prioritárias para expansão são Norte e Nordeste do país. Em 2019 a empresa tinha 33 unidades, em 2020 entrou no processo de aceleração da 300 Franchising com 45 lojas e atualmente possui 117 em operação e 110 vendidas em processo de abertura.

Outro objetivo é iniciar operações de trade-in, modalidade na qual o cliente entra com o seu equipamento usado como parte de pagamento de um equipamento novo. Além disso, Rodrigo Correia planeja a realização de projetos para redução de descarte de material eletrônico, incluindo a reutilização de baterias e o conserto de smartphones para comunidade carente de Jundiaí, sede da franqueadora.

Faturamento Senhor Smart

2019 – R$ 300 mil

2020 – R$ 900 mil (entrada na aceleradora 300 Franchising)

2021 – R$ 3,5 milhões

2022 – R$ 7 milhões (projeção)


Personalização renova visual de aparelhos usados

Outra marca que vem surfando na expansão do mercado de smartphones é a Itcase, rede especializada em acessórios para celulares – capinhas, fones, películas e carregadores. Fundada em Chapecó, no Oeste Catarinense, a empresa é mais uma marca acelerada pela 300 Franchising.

Tem como um de seus trunfos a criação de coleções de capinhas com design próprio e uma pegada de artigos de moda. Para isso, a rede investe no licenciamento e busca parcerias com grifes de roupas para o desenvolvimento de coleções “combinadas” de capas para celular e peças de vestuário. A marca é autorizada pelo time da Chapecoense.

Em um setor em que atuam fornecedores com itens de baixa qualidade, a Itcase também busca diferenciação na qualidade dos produtos que comercializa. Com importação própria, a marca conta com um portfólio de acessórios exclusivos e personalizáveis, oferecendo garantia em todas as compras.

A personalização, aliás, é uma das grandes sacadas da empresa. Muito mais do que importar artigos e revendê-los em solo brasileiro, a rede produz novos designs e personaliza as mercadorias em território nacional. A cada três meses, a empresa cria coleções de estampas, imprime novas capinhas, que se tornam produtos totalmente novos, diferentes e exclusivos, ajudando a renovar o visual de aparelhos não necessariamente novos.

Nos próximos anos, a marca irá investir no desenvolvimento de um catálogo de produtos totalmente “by ItCase”. Com 40 unidades vendidas e 15 em operação, a marca projeta fechar o ano com 120 unidades expandidas e em funcionamento. Para montar uma unidade, o investimento é a partir de R$ 130 mil, com faturamento mensal previsto de até R$ 50 mil e lucro estimado de até 40% ao mês.

300 Franchising -  holding de franquias do país.


Em condomínios, pedidos de socorro por violência doméstica registram alta

Botão de denúncia da Graiche teve aumento de 56% nos acessos, em 9 meses; por hora, média no Estado é de 16 casos

 

 

Buscando meios de frear o alarmante cenário de violência doméstica, com crescentes casos a cada dia, o Grupo Graiche - empresa que administra mais de 850 condomínios – criou, em 2020, um botão de socorro disponibilizado em seu site e aplicativo, que direciona vítimas para uma rede de apoio, enfrentamento e proteção - o projeto SOS Justiceiras, idealizado pela promotora de justiça Gabriela Manssur. Em agosto do ano passado, a ferramenta registrava 5.000 acessos desde a sua implantação. Agora, nove meses depois, o número saltou 56%, chegando a 7.800 cliques.

 

“Segundo o SOS Justiceiras, são, em média, 20 chamados por mês que chegam até eles, com pedidos de socorro por meio do acionamento do botão em nossos canais de comunicação. De abril até agora, recebemos cliques nessa ferramenta todos os dias. É um cenário muito preocupante, mas que, através dessa iniciativa, tem auxiliado e oferecido amparo às mulheres”, fala a vice-presidente do Grupo Graiche, Luciana Graiche.

 

Ao acionar o botão, a pessoa é direcionada a um formulário de triagem para preenchimento de dados básicos. Feito isso e constatada a situação de vulnerabilidade, a equipe do SOS Justiceiras inicia o contato via WhatsApp para prestar auxílio nas áreas jurídica, psicológica, assistencial, médica e, ainda, oferecer acolhimento para apoiar as vítimas.

 

Dados mais recentes da Secretaria estadual de Segurança Pública mostram que, de janeiro a março, o estado de São Paulo contabilizou 35.721 casos de violência contra a mulher, média de 16 registros a cada hora. No período, 42 mulheres foram vítimas de feminicídio.

 

Em território paulista, lei em vigor desde novembro do ano passado determina que condomínios residenciais e comerciais acionem os órgãos de segurança pública sobre qualquer indício de violência doméstica e familiar.

 

Proposta semelhante, à nível nacional, tramita na Câmara dos Deputados, com o Projeto de Lei 1964/20.

 

Enfrentamento


A vice-presidente do Grupo Graiche ressalta que é preciso buscar maneiras de atuar, orientar e colocar luz sobre o problema, medidas que cabem aos cidadãos e às empresas. “O botão é uma iniciativa que se soma à outras ações, como o constante trabalho de conscientização e treinamento de funcionários para alerta de emergência e acolhimento das vítimas, e também a multiplicação de informações aos moradores, para que denunciem, com a garantia do anonimato, qualquer situação de violência, ajudando, assim, a salvar vidas”, salienta.

 

Na análise de Luciana, questões culturais e estruturais trouxeram tardiamente a sociedade para essa discussão. Por isso, avalia ser de extrema importância que todos tenham claro o seu papel no combate. “Não importa se a vítima pede ou não ajuda, o senso de conduta deve direcionar para a denúncia e ação imediata. O enfrentamento a qualquer tipo de violência deve ser pauta constante em reuniões de condomínios e treinamentos de colaboradores”, salienta.

 

Luciana lembra que a violência doméstica é um problema epidêmico e o condomínio, por envolver tantas pessoas, é palco prioritário para questões transformadoras. “É preciso assumir o compromisso de prestação de serviço real à comunidade. Temos que entender o papel de cada um de nós para construir pontes e canais nos quais as pessoas tenham clareza de que elas podem ser agentes da mudança para um mundo melhor. E para nós, do Grupo Graiche, é uma satisfação ver que nossa campanha de conscientização e botão de ajuda têm trazido resultados, dando apoio a muitas mulheres, mostrando a elas que não estão sozinhas e ajudando-as a sair dessa situação de violência”, conclui.

 

Seis passos para eliminar o desconforto de vender

Internet das coisas, exploração espacial, realidade virtual. Embora o avanço humano caminhe a passos largos em questões tecnológicas, ainda temos a mentalidade dos homens das cavernas. Aquela de quando a sobrevivência dependia de sermos os melhores, lutar ou fugir.

Nossos ancestrais sobreviveram e prosperaram graças ao desenvolvimento da confiança entre eles. Unidos, produziram ferramentas melhores, caçaram mais, elaboraram a agricultura, a indústria, a era tecnológica e a do conhecimento.

Isolados e sem poder confiar em ninguém, estariam fadados à extinção. Pertencer a grupos faz parte da nossa evolução, está em nosso DNA. Mas temos que ser o "melhor" do grupo.

Então posso afirmar que existe algo em comum entre Elon Musk, Mark Zuckerberg, eu e você: o medo de não ser o melhor. Ou mais claro ainda, o medo de ser rejeitado!

 

Ser rejeitado é, portanto, um dos maiores medos do ser humano.

Ser aceito é tão primordial para o ser humano, que chegamos a fazer parte de grupos que nem gostamos tanto. Atendemos mais aos anseios dos outros que os nossos. Colocamos filtros em redes sociais para ganharmos mais likes.

Ser rejeitado é tão grave que fugimos da prospecção e das vendas, ainda que estejamos colocando a empresa em risco ao fazer isso.

Este medo não é uma teoria. Todos nós já fomos rejeitados. E dói. O desprezo é um golpe para o ego - MAS ATENÇÃO - aqui está a chave. É o ego que se ofende. O empresário, que se move por um propósito, vai dar o máximo para se conectar com o maior número de pessoas, para levar sua missão ao mundo.

Esse esforço exige muita coragem, determinação e disciplina. Precisa de energia, mas veja só: tiramos energia do egoísmo (denso) e o colocamos no servir (sutil).

Portanto, quando você dá ênfase ao bem que proporciona e deixa os ganhos serem uma consequência natural de suas ações, conquistar clientes vira a maior felicidade da sua vida.

Com essa consciência, é possível iniciar pequenas mudanças de comportamento. Seguem 6 (seis) passos para combater o medo da rejeição:

 

1. Busque por pequenas vitórias na sua vida

Toda vez que receber o "não" de um cliente em potencial, imediatamente lembre dos depoimentos de clientes no seu site, elogios nas redes sociais ou no WhatsApp. Priorizar o positivo neutraliza o efeito psicológico da rejeição.

 

2. Não é pessoal

Perder um negócio não significa incapacidade. Infinitos contextos podem ter impedido que o negócio acontecesse. Inclusive algum tipo de proteção para você. O famoso “não era pra ser”. Quanto antes se recuperar, mais oportunidades estarão disponíveis.

 

3. Peça um favor a um estranho

Existe uma maneira rápida de perder o medo da rejeição: se expor a ela. Treine com estranhos e não com prospects. Em algum momento vai se tornar engraçado. Depois vira uma estratégia!

 

4. Dê um passo para trás

Quando receber um não, use uma visão abrangente para entender o que poderia ser feito de diferente. Aí, efetivamente o ocorrido se torna um aprendizado.

 

5. Use a rejeição como motivação

O medo pode produzir dois efeitos. Paralisação ou motivação para ir além. Tudo depende de como você aceita e lida com a rejeição.

 

6. Continue até o “sim”

A prospecção é um jogo de números. Enquanto você mantém a consistência buscando por clientes, as chances de sucesso aumentam. Está matematicamente provado!

Já que saímos da idade da pedra, mas continuamos carregando-a no inconsciente, devemos observar o medo para podermos agir sobre ele, passando de vítimas indefesas ao status de vigilantes das emoções. Chamamos isso de inteligência emocional!

 

Ricardo Ricchini - mentor de vendas e usa neurociência para mostrar como empresas obtém alto desempenho comercial e fecham mais negócios desenvolvendo sua inteligência emocional. Já treinou mais de 50 empresas com o seu método Venda com Propósito e impactou mais de 3.000 pessoas com treinamentos comportamentais.


A felicidade no trabalho existe?

 

A necessidade de ser feliz no ambiente de trabalho, e os fatores que contribuem para isso.

No imaginário popular, o trabalho é tratado como algo penoso, que perdurará por sua vida toda, e que as pessoas acabam se acomodando em uma empresa onde não são felizes, apenas por estabilidade financeira.

Esse estigma de que o trabalho apenas serve para ganhar dinheiro deve ser acabado, pois, já que as pessoas passam boa parte das suas vidas trabalhando, deve-se procurar uma função que traga felicidade e, ao mesmo tempo, um bom sustento.

A busca pela felicidade profissional é válida, apesar de não ser fácil. O seu trabalho não pode ser tratado como algo negativo, onde você se sente preso e insatisfeito. Pelo contrário, o ideal é que você se sinta motivado para trabalhar, goste das suas funções e, claro, ainda esteja satisfeito com seu salário. Nenhum local de trabalho será 100% ideal, pois em qualquer lugar existirão falhas (um colega inconveniente, você poderia ganhar mais, não existe plano de saúde, etc), mas a pessoa deve sempre buscar sentir prazer pelo que faz.

A profissional afirma que a busca por uma vida material mais humana pode ser desenvolvida através do trabalho, desde que este seja realizado de maneira agradável. Para uma pessoa se sentir feliz dentro do ambiente de trabalho, normalmente, considera-se cinco importantes fatores. O primeiro é o ambiente, que deve ser motivador e inspirador; imersão é o segundo fator, que é quando a pessoa se sente engajada e motivada para trabalhar. Reconhecimento, terceiro ponto, é quando há uma remuneração justa, além da consideração dentro do ambiente profissional. Os últimos dois fatores, equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, compõe o quadro que deixa a vida de qualquer pessoa mais satisfatória.

Ao mesmo passo em que o profissional deve buscar ser feliz no ambiente de trabalho, é função dos superiores tornar esse ambiente agradável para todos. Quando os colaboradores estão felizes, a empresa funciona melhor, gerando mais resultados para a empresa.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
madalena@ipcoaching.com.br
www.ipcoaching.com.br
www.outlierscareers.com.br
https://www.instagram.com/madalenafeliciano/
https://www.facebook.com/madalena.feliciano1
https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo

Especialista da PUC-SP indica os 5 passos sobre como se comportar frente a um acidente de trânsito

Até o ato solidário de parar para socorrer os envolvidos precisa ser feito com conhecimento e técnica, sob o risco de aumentar o número de vítimas

 

O Brasil registra 72 acidentes de trânsito por hora. O dado é do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest), órgão da Secretaria Nacional de Trânsito, do Ministério da Infraestrutura, e refere-se a 2021. 

A quantidade total de acidentes do ano passado foi de 632.764, sendo que Minas Gerais (176.181 registros e 1.504 óbitos), Santa Catarina (125.675 / 817) e São Paulo (119.637 / 1.458) encabeçam a lista, assim como no caso das estatísticas de mortes decorrentes dessa questão. Em comparação a 2020, houve redução de 33% no total de acidentes e de 93% nas mortes.

 

O coordenador da Área de Cirurgia Geral e do Trauma e chefe do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP, professor-doutor José Mauro da Silva Rodrigues, destaca que é de fundamental importância conhecer os princípios do atendimento inicial a essas vítimas e quais são os riscos envolvidos nesse processo.  

Ele relembra um acidente ocorrido há 34 anos, na Rodovia Castello Branco, na região de Sorocaba (SP), que envolveu sete moradores da cidade. Destes, dois morreram no local. 

“O que chamou a atenção para este acidente é que cinco dessas vítimas – inclusive os dois indivíduos que perderam a vida – prestavam socorro para as duas vítimas inicialmente envolvidas, quando foram atingidas por um caminhão”, conta José Mauro. 

“Prestar socorro é, acima de tudo, um ato de solidariedade. Isso faz parte das atribuições esperadas de todos para viver em comunidade – lembrando que a omissão de socorro é crime previsto no Código de Trânsito Brasileiro”, destaca. 

A simples comunicação do evento aos agentes de trânsito ou socorristas já é suficiente para que essa obrigação seja cumprida e deve ser a única atitude esperada daqueles que não têm treinamento específico para o atendimento desses eventos. “Tanto do ponto de vista legal quanto moral, não se exige mais do que isso, dados os sérios riscos envolvidos nesses atendimentos”, pondera José Mauro. 

Ele relembra outro acidente na região de Sorocaba. “Em 20 de janeiro de 2018, uma socorrista que trabalhava na concessionária de uma rodovia da região foi atingida por uma motocicleta ao sinalizar a pista depois de um evento. Ela estava sendo atendida por dois colegas e um terceiro sinalizava novamente a pista, quando outro veículo atingiu os quatro, matando a primeira socorrista”, narra. 

Assim, de acordo com ele, cinco medidas básicas podem ajudar a atender as vítimas de acidentes, “desde que respeitados todos os cuidados necessários”. São elas: 

1.    Comunicar a ocorrência – Isto deve ser feito antes de qualquer outra medida, para que não haja atrasos. É importante conhecer os números telefônicos disponíveis, tais como o SAMU (192), os Bombeiros (193) e os números das concessionárias das rodovias da região, que devem ser mantidos na agenda dos telefones celulares. 

2.    Garantir a segurança na cena – Mantendo sempre a segurança pessoal, para evitar o aumento do número de vítimas, o que dificultaria o socorro. Assim, principalmente em rodovias, é necessário parar adiante do local do evento, guardando uma distância segura e permitindo que a aproximação para o local seja feita frontalmente, com ampla visão do tráfego. 

3.    Sinalizar o local – Utilizando o que estiver disponível: triângulos de segurança ou arbustos, por exemplo. 

4.    Não movimentar as vítimas – Existem técnicas específicas para a retirada das vítimas dos veículos, no sentido de evitar o agravamento das lesões existentes. Além disso, para muitos desses casos, são necessários equipamentos específicos para a liberação das que estão presas em ferragens.

5.    Verificar se existem sangramentos que possam ser contidos – A hemorragia é a principal causa evitável de morte nos pacientes vítimas de trauma. Para as hemorragias dos membros superiores ou inferiores, deve-se providenciar o garroteamento do membro atingido, acima do ferimento. Esse garroteamento pode ser feito com um cinto ou um pedaço de pano com tamanho suficiente. É obrigatório anotar a hora da realização do procedimento. Para as hemorragias em outras localizações, deve-se providenciar a compressão do ferimento com um pedaço de pano.

 “Mais do que isso, só para aqueles que tenham treinamento específico em resgate e socorro de emergência, dados os riscos envolvidos mesmo para profissionais bem treinados” alerta José Mauro. 

Segundo ele, o treinamento para a contenção das hemorragias é simples e deve ser disponibilizado para toda a população, sendo desejável que existam estojos disponíveis com os materiais necessários em locais estratégicos, como é feito com os desfibriladores para o atendimento da parada cardíaca.

 

As polêmicas da urna eletrônica

Importante ressaltar que este artigo não tem viés político – partidário e não pretende esgotar o assunto, tendo apenas a intenção de contribuir para o debate sobre a segurança das urnas eletrônicas.

A urna eletrônica (que originalmente tinha o nome de coletor eletrônico de voto) foi implantada no Brasil em 1996. Na época, o argumento que levou à implantação de tal urna foi o combate às fraudes que ocorriam com os votos em papel. A implementação da urna eletrônica foi cobrada em 1994 pelo então deputado federal Jair Bolsonaro, que entendia ser benéfica a implementação de um sistema informatizado de votos.

O desenvolvimento da urna eletrônica se deu através das empresas Unisys, Omnitech e Microbase e para a implementação das eleições informatizadas em 1996, engenheiros e pesquisadores do Centro de Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Exército, da Marinha e do Centro de Pesquisa em Telecomunicações (CPQD) tiveram papel fundamental.

A urna eletrônica é um microcomputador do tipo DRE (direct recording eletronic) onde se grava eletronicamente o voto. Possui memória flash (interna e externa), módulo impressor para zerézima (antes da votação para comprovar que a memória está zerada) e boletim de urna, de justificativa e de identificação dos mesários (após a votação). Há ainda o terminal do mesário que complementa o sistema de votação, atualmente com leitor biométrico de identificação do eleitor ou com teclas para digitação do número de identificação do eleitor (título eleitoral).

Em 2009, foi promulgada pelo Presidente da República (na época Luís Inácio Lula da Silva) a Lei nº 12.034/2009 que estabelecia uma minirreforma eleitoral e estabelecia em seu art. 5º que a partir de 2014 haveria a impressão dos votos eletrônicos, ou seja, estaria instituído o voto eletrônico impresso. Contra essa Lei foi proposta uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4543) onde foi concedida uma liminar em outubro de 2011 para suspender a vigência da Lei. No mesmo ano o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei nº 2.453/2011 de autoria do Deputado Marcio Reinaldo Moreira (PP-MG) que revogou a previsão do voto impresso.

Mais recentemente, no governo atual, foi proposta a PEC 135/19 que determinava a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor e posteriormente depositadas em urnas indevassáveis. O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou a proposta e o assunto foi arquivado, só podendo ser rediscutido em nova legislatura.

Vê-se assim que desde seu surgimento, a urna eletrônica sofre questionamentos sobre sua segurança e inviolabilidade, mas não há prova material de violação ou alteração de resultados.

Houve uma invasão ao site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde o hacker supostamente teria permanecido operando por algum tempo. E instalou-se então uma tremenda confusão, mas não se deve misturar as coisas. Invadiu-se um site e não a urna eletrônica, ao menos é o que sabemos até este momento.

Do ponto de vista lógico, parece que a possibilidade de impressão do voto geraria a possibilidade de conferência e acrescentaria em segurança, mas os que se opõem a esta alteração alegam que por trás dessa sugestão há um movimento que busca desacreditar o sistema eleitoral com objetivos retrógrados.

O debate deve ser aprofundado, mas sem sua utilização para fins eleitorais. As regras das eleições de 2022 foram definidas pelo Poder Legislativo e caberá ao TSE zelar pela aplicação dessas regras, mas nada impede que após o pleito se retome as discussões de forma técnica e madura. Se todos querem transparência, vamos dialogar e buscar evoluir constantemente.

 

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor do livro Justiça Sem Limites. Instagram: https://www.instagram.com/franciscogomesadv/


quinta-feira, 12 de maio de 2022

ViaQuatro e ViaMobilidade promovem exposições informativas para conscientizar população sobre a Asma

Mostras em parceria com Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) e Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD) buscam esclarecer e orientar sobre o tema


Painéis expostos na mostra informativa sobre Asma, Dermatite Atópica e Rinite em cartaz na Estação Paulista

 

Maio é marcado como o mês em que se celebra o Dia Mundial da Asma. Para contribuir com a conscientização sobre sintomas, riscos e tratamentos da doença, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, leva para suas estações, até 31 de maio, duas exposições especiais sobre o assunto. 

Quem passa pela Estação Largo Treze da Linha 5-Lilás encontra painéis com informações, dados e curiosidades sobre essa patologia. Segundo as estimativas, ela acomete aproximadamente 20 milhões de pessoas no Brasil, entre crianças e adultos. A exposição é uma parceria com a Associação Crônicos do Dia a Dia (CDD). 

“Embora a Asma possa trazer repercussões muito sérias, pacientes que a controlam adequadamente em geral têm uma vida ótima e conseguem realizar os seus sonhos”, afirma Gustavo San Martin, diretor executivo da CDD. “Essa é a principal motivação dessa mostra”, completa. 

Já os passageiros da Linha 4-Amarela encontram na Estação Paulista uma mostra informativa em parceira com ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, que além da Asma, trará explicações e orientações sobre os cuidados necessários contra a Dermatite Atópica e Rinite (juntas, as três doenças formam o trio de manifestações de atopia). 

“Não poderia ter melhor lugar para informar sobre asma, dermatite atópica e rinite do que nas estações de metrô da maior cidade brasileira, levando em consideração que precisamos alertar para a importância de se seguir o tratamento da asma orientado pelo especialista, que atualmente está entre os maiores desafios para se atingir o controle da doença”, enfatiza o presidente da ASBAI Dr. Emanuel Sarinho. 

Para Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade, as iniciativas fazem parte do compromisso que as concessionárias têm com a sociedade. “Pensar nossas estações como espaços de acesso à orientação de saúde e incentivo ao bem-estar de todos é fundamental para possibilitar uma mobilidade cada vez mais humana, e esse é um dos nossos principais objetivos”, diz.

                  Cartazes expostos da mostra informativa sobre Asma em cartaz na Estação Largo Treze

 

 

Serviço

 

Exposição informativa sobre Asma, Dermatite Atópica e Rinite

Estação Paulista -- Linha 4-Amarela

Até 31 de maio

 

Exposição informativa sobre Asma

Estação Largo Treze -- Linha 5-Lilás

Até 31 de maio

 

GSH Banco de Sangue de São Paulo necessita urgentemente de doações


Os bancos de sangue do país já começam a sofrer com o afastamento dos doadores nesta época do ano em que as temperaturas começam a cair. 

No GSH No Banco de Sangue de São Paulo, a média de doações diárias durante a semana tem sido de 40 bolsas de sangue, quando o ideal deveria ser de 160. Já aos sábados e domingos, esse índice aumenta para cerca de 100 coletas. Porém, para que se alcance um equilíbrio nos estoques é necessário que haja, no mínimo, 120 doações todos os dias. 

De acordo com Mayara Santos, líder de captação do Banco de Sangue, o estado é crítico e pode comprometer o abastecimento aos hospitais que atendem pacientes internados em diversos tratamentos e que necessitam de transfusões de sangue. 

“Há algumas semanas estamos enfrentando essa situação que pode ser reflexo das temperaturas mais baixas que afastam os doadores temporariamente, impactando na queda dos nossos estoques. É preciso que a população se lembre que os pacientes que precisam de transfusão não podem esperar”, alerta Mayara Santos. 

De acordo com a líder de captação, todos os tipos sanguíneos são necessários e bem-vindos. Porém, o O negativo é o que está mais em falta, pois é considerado universal e, portanto, em casos de extrema urgência, é o que é utilizado pelos hospitais. 

A instituição atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.


Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
  • Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
  • Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000
Atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h, e sábado, domingo e feriados das 8h às 16h. Estacionamento gratuito Hotel Matsubara -- Rua Tomas Carvalhal, 480


Diastema. Ter os Dentes Separados é um Problema?

Diastema é aquela famosa frestinha que fica entre dois dentes. Sendo mais frequente nos dentes frontais da arcada superior. Essa característica possui um reflexo determinante na estética do sorriso. 

Recentemente, o Ex-BBB Gustavo Marsengo foi questionado se mudaria seu sorriso, (que possui diastema), assim como fizeram seus ex-colegas de confinamento Vyni, Larissa, Lucas e Eslovênia que logo após saírem do reallity já buscaram o procedimento de aplicar lentes de contato para mudar o sorriso. 

"Vai colocar lente de contado nos dentes também? (Não coloca, não)", perguntou um internauta. "Pois é, né. Acho que essa é a primeira coisa que as pessoas fazem quando saem da casa é enfiar aquela lente de contato, ficar com o sorriso tudo igual. Não tenho essa vontade, não. Sou bem feliz com o meu diasteminha, aqui, aberto mesmo e não vou colocar esses negócios ai, não ”, respondeu Gustavo.
 

Mas afinal, a diastema é considerada um problema?

A cirurgiã dentista Dra. Bruna Conde explica que o diastema comumente se forma nos dentes superiores frontais. Pode-se ainda aparecer nos dentinhos de leite, sendo fechado com a troca da dentição com o nascimento dos dentes permanentes. Essa frestinha geralmente surge nos dentes anteriores superiores e inferiores. Raramente ocorre entre os caninos e pré-molares ou até entre molares. 

Embora esse espacinho não incomode muitas pessoas, o diastema é encarado como um problema estético para os profissionais, tratando-se como um desajuste na harmonia do sorriso. 

Por outro lado, isso não deixa de ser um traço bem característico para muita gente, tornando-se uma marca registrada ou até mesmo um verdadeiro charme. “De qualquer forma, vale ressaltar que é importante investigar a origem dessa fresta. Por isso, incomodando ou agradando, não deixe de procurar um dentista para saber a causa do diastema.” alerta a Dra.
 

O que pode causar diastema?

Esse espacinho entre os dentes pode surgir por vários motivos, um deles é, por exemplo, o acúmulo de placa bacteriana. “Esse excesso de bactéria entre os dentes pode levar à doença periodontal com reabsorção óssea e mobilidade dentária, resultando no diastema. As placas bacterianas também podem levar à recessão gengival e mobilidade dos dentes.” explica a especialista Bruna Conde.
 

Possíveis causas do diastema:

- Retração gengival;
- Falta de um dente na arcada;
- Freio labial alongado;
- O hábito constante de chupar chupeta ou o próprio dedo quando criança;
- Doenças periodontais e gengivais;
- O acúmulo de placa bacteriana.
 

É possível manter o diastema?
De acordo com a Dra. Bruna Conde sim, é possível. Desde que esse frestinha não esteja afetando sua saúde bucal e que você não se sinta incomodado com o visual. Mas de qualquer forma, é importante consultar seu dentista para analisar o seu caso e chegar a essa conclusão.
 

Como fazer a higiene bucal de um sorriso com diastema?
Embora muita gente não tenha essa fresta entre os dentes, a limpeza do sorriso com diastema deve ser feita normalmente com uma escova de cerdas macias e creme dental com flúor. No diastema utilize fio dental e em casos de diastemas maiores utilize também uma escova interdental. Desta forma, é possível prevenir a formação de doenças bucais, como a cárie, a gengivite e doenças periodontais, que podem causar a piora desse diastema.
 

Para quem opta por corrigir o diastema, aqui vai algumas opções:

- Tratamento ortodôntico que movimente os dentes e feche o diastema;
- Fazer uma cirurgia que reduz o tamanho do freio labial;
- Uso da resina composta para fechamento do espaço;
- Uso de facetas de porcelana, prótese fixa ou colocação de implantes nos espaços interdentais;
- Extração de supranumerários, de dentes extras desenvolvidos nos maxilares, que muitas vezes contribui para o posicionamento errado dos dentes.
- Fazer uma gengivoplastia para fechar o espaço interdental, realizando uma plastia no contorno gengival dos dentes envolvidos no tratamento.


Para saber qual o tratamento indicado recomendamos a avaliação individual de cada caso.


Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038

 

Posts mais acessados