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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Gripe – Tire suas dúvidas


Embora seja comum entre os meses de abril e agosto, um surto de gripe vem atingindo milhares de pessoas agora no Verão. Por isso, o Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI preparou um tira-dúvidas para explicar o que é gripe, seus tipos e sintomas

 

O que é gripe e quais os sintomas?

 

É uma doença viral aguda transmissível que afeta o trato respiratório superior e inferior causada pelo vírus influenza. Os sinais e sintomas da gripe em casos leves incluem tosse, febre, dor de garganta, mialgia, dor de cabeça, coriza e olhos congestionados. Cefaleia frontal ou retro-orbital é uma apresentação comum acompanhado por sintomas oculares como fotofobia e dor.

Na criança, a temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o achado de aumento dos linfonodos cervicais e podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.

 

Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos.

 

Os sintomas agudos persistem por sete a dez dias.

 

Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico de influenza pode ser feito clinicamente, especialmente durante a temporada de influenza. A maioria dos casos se recupera sem tratamento médico e não precisariam de um exame laboratorial para o diagnóstico.


Os testes laboratoriais disponíveis para o diagnóstico de influenza são a detecção rápida de antígeno o teste de PCR em tempo real.

 

 

O que causa gripe?

  • Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.
  • O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
  •  Tipo A - são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves.
  • As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.
  • Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).
  • Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1) pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos.
  • Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.
  • Tipo B - infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.
  • Tipo C - infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.
  • Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.

 

 Como ocorre a transmissão da gripe?

Em geral, a transmissão ocorre dentro da mesma espécie, exceto entre os suínos, cujas células possuem receptores para os vírus humanos e aviários.


A transmissão direta de pessoa a pessoa é mais comum. Acontece por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus ao falar, espirrar ou tossir. Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções de outros doentes. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. A eficiência da transmissão por essas vias depende da carga viral, contaminantes por fatores ambientais, como umidade e temperatura, e do tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.

 

 

Quais as principais complicações que a gripe pode causar?

Pneumonia viral, pneumonia bacteriana secundária (agentes infecciosos bacterianos: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus ssp. e Haemophillus influenzae.) à infecção viral, miosite, micocardite, insuficiência respiratória aguda e morte. Essas complicações graves podem se desenvolver em até 48 horas a partir do início dos sintomas. O vírus se replica nas vias respiratórias superiores e inferiores a partir do momento da inoculação e com pico após 48 horas, em média.


Os casos graves podem progredir para falta de ar, taquicardia, hipotensão e necessidade de intervenções respiratórias de suporte em até 48 horas.


 

Quem pode ser mais afetado pela gripe? (Crianças, idosos, jovens....) Por quê?


Extremos de idade: criança muito pequenas e idosos, pessoas não vacinadas, imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas.

Grupos de risco e condições para complicações:

  • Grávidas em qualquer idade gestacional;
  • Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos ≥ 60 anos;
  • Crianças < 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Pneumopatias (incluindo asma);
  • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
  • Nefropatias;
  • Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
  • Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
  • Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
  • Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos);
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).

 

 Como se prevenir da gripe?

 

A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe.

 

Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Ministério da Saúde realizam a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Além da vacinação orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Medidas estas, comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus da gripe:

 

1.          Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;


2.          Utilize lenço descartável para higiene nasal;


3.          Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;


4.          Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;


5.          Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;


6.          Mantenha os ambientes bem ventilados;


7.          Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;


8.          Evite sair de casa em período de transmissão da doença;


9.          Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);


10.       Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;

 

IMPORTANTE: Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa em período de transmissão da doença (podendo ser por um período de até 7 dias após o início dos sintomas). Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre sem a utilização de medicamento antitérmico.



ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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JANEIRO BRANCO: um alerta sobre saúde mental

Na sua nona edição, campanha aborda a importância da criação de uma cultura focada na manutenção do bem-estar

 

O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, que tem como objetivo discutir a saúde mental e a importância da prevenção ao adoecimento emocional. Desde 2014, o Janeiro Branco vem se consolidando como uma das principais campanhas em prol da construção de uma cultura da saúde mental na humanidade. 

No Brasil, conforme segunda fase da pesquisa “Impacto da Pandemia da Covid-19 na Saúde Mental da População Brasileira”, conduzida pelo Ministério da Saúde, foi verificada a elevada proporção de ansiedade (86,5%); uma moderada presença de transtorno de estresse pós-traumático (45,5%); e uma proporção de depressão (16%) em sua forma mais grave.  

“A pandemia definitivamente deu maior destaque a um problema que não é recente. Porém, ainda é preciso ampliar o debate para além do tratamento de doenças. Além disso, precisamos diferenciar depressão de ansiedade. A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa. A ansiedade possui também sintomas físicos, como falta de ar, sudorese, hiper ventilação, boca seca, náuseas, entre outros. Nessas horas, o cuidado de um profissional faz toda a diferença”, avalia Anderson Agulhari Bahia, psicólogo ligado à área de Atenção à Saúde na Seguros Unimed.

 

Quebrando o tabu da depressão 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. Além disso, ocupamos o primeiro lugar quando a questão é a prevalência de casos de ansiedade. Ainda de acordo com o órgão, a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. 

O psicólogo da Seguros Unimed explica que a campanha tem grande importância já que é fundamental romper preconceitos quando se pensa em saúde mental, lembrando que as doenças de ordem psíquica não podem ser consideradas uma responsabilidade ou uma “fraqueza” do indivíduo - como as doenças de ordem física também não são.

 

Mas, afinal, o que é saúde mental e como mantê-la em dia? 

De acordo com a OMS, saúde define-se como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença” e, seguindo a mesma lógica, saúde mental é “o estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe suas próprias habilidades, sabe lidar com estresse normal da vida, pode trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para sua comunidade”.  

“Saúde mental não é apenas a ausência de doenças ou transtornos mentais ou ficar feliz o tempo todo. É estar de bem consigo e com os outros. Implica em saber lidar com as boas e más emoções e, também, conhecer seus limites e buscar ajuda quando necessário”, completa Anderson Bahia. 

A saúde mental não pode estar desconectada da saúde do corpo, portanto, antes de tudo, é necessário o autoconhecimento. É ele que pode promover objetivos de vida mais definidos e a distinção do que é necessário e importante. Outro passo fundamental é manter uma rotina. Delimitar horários específicos para o trabalho e atividades que promovam o bem-estar pessoal é imprescindível. Outro fato que ajuda a manter a saúde mental em dia é o sono. É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis. Além disso, realize exercícios físicos e alimente-se adequadamente. Estas atividades têm a função de liberar hormônios importantes para o bem-estar físico e psicológico.

 

Como as empresas podem contribuir para a prevenção 

A detecção precoce e o tratamento da depressão são essenciais para a prevenção. No ambiente de trabalho, as principais recomendações do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos para as empresas são: 

  • Criar um ambiente que promova a comunicação, o sentimento de pertencer, de unidade e respeito. Um local que não julgue e não permita nenhum tipo de perseguição em relação ao estado físico ou mental de seus colaboradores.
  • Garantir normativas que assegurem que a diversidade seja bem-vinda, respaldada e protegida por todos os funcionários.
  • Evitar marginalizar os indivíduos que precisam de apoio, como aqueles que estão em crise, sofrendo mudanças difíceis na vida ou passando por problemas de saúde mental. Estes jamais podem ser visualizados como uma carga. São pessoas que passam por momentos ou contextos complexos, o que poderia ocorrer com qualquer pessoa.
  • Proporcionar educação sobre saúde mental, depressão e outros transtornos para os funcionários e membros da organização e garantir, assim, o apoio mútuo, não potencializado por uma responsabilidade, mas pela compreensão e empatia com a dor alheia.
  • Educar para ajudar a reconhecer os problemas de saúde mental. As pessoas que passam por um destes casos não querem ser vistas como uma carga, por isso, pode vir a ser difícil perceber seus sintomas. Devido a isto, precisa haver sempre uma conexão emocional.

  

Seguros Unimed


Melatonina: os prós e contras da liberação do hormônio

Com a liberação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso da melatonina para a formulação de suplemento alimentar, o hormônio ganhou destaque, mas gerou preocupação, já que a venda sem receita médica pode resultar em uma série de problemas.


 

O lado bom da melatonina


Segundo a Dra. Claudia Chang, pós doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); a melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal (uma pequena estrutura do sistema nervoso central) e responsável pelo nosso ritmo circadiano que, além de regular o estado de vigília e sono, controla temperatura corporal, equilíbrio das células, níveis hormonais, entre outras funções.

 

“Quando não há luz, por exemplo, a retina envia informações para uma região do cérebro, o hipotálamo, que manda uma mensagem até o epitálamo, fazendo com que a glândula pineal libere melatonina, promovendo o sono na ausência de luz. Daí a relação da melatonina com o sono”.

 

De acordo com pesquisas da National Sleep Foundation (NSF), pelo menos 40 milhões de pessoas sofrem com mais de 70 tipos de distúrbios do sono, e 60% dos adultos relatam ter problemas de sono algumas noites por semana ou mais. A maioria das pessoas não é diagnosticada e tratada. Além disso, mais de 40% dos adultos experimentam sonolência diurna severa o suficiente para interferir em suas atividades diárias.

 

“A privação do sono afeta a produção de novas células neuronais, gerando uma série de déficits cognitivos, como fadiga, diminuição dos reflexos, sonolência, envelhecimento precoce, queda da imunidade, dificuldade de concentração, problemas de memória e até transtornos psiquiátricos. Por isso, dormir é uma necessidade tão natural quanto comer. O momento do descanso é essencial para repor as energias, ajudar o organismo a se recompor do estresse do dia, além de auxiliar no sistema imunológico”, pontua o Dr. Adiel Rios, Mestre em Psiquiatria pela UNIFESP, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).


 

Onde mora o perigo


Segundo a endocrinologista Claudia Chang, ainda que haja critérios no uso da melatonina como suplementação (ter mais de 19 anos, consumir até 0,21 mg por dia, não ser gestante ou lactante e ter acompanhamento médico em casos de doenças), a liberação do hormônio pode ser perigosa.

 

De acordo com a própria ANVISA, apesar de necessária ao organismo, a substância tem contraindicações – "há riscos associados à utilização da melatonina que não podem ser ignorados: o consumo de medicamentos contendo a substância pode causar inchaço da pele, boca ou língua, perda de consciência, depressão, irritabilidade, nervosismo, ansiedade, aumento da pressão arterial e função anormal do fígado, entre outros problemas”.   

 

“Embora não haja consenso científico sobre seus supostos benefícios, a melatonina se popularizou, por meio das farmácias de manipulação, como uma substância milagrosa não só para o sono, mas com promessas para tratar emagrecimento, diabetes, enxaqueca e até mesmo câncer e doença de Alzheimer”, conta Claudia Chang.

 

O dermatologista Dr. Renato Pazzini, Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz, reitera. “Muitas pessoas acreditam que a melatonina soluciona problemas decorrentes do envelhecimento, como a flacidez da pele. De fato, o hormônio facilita o transporte de aminoácidos para o interior das células, proporcionando melhores condições para que sintetizem diferentes proteínas, entre elas, o colágeno. No entanto, sua atuação é indireta. O uso da melatonina, por si só, não tem efeito rejuvenescedor se não houver outros tratamentos concomitantes e, principalmente, acompanhamento médico”, frisa Pazzini.

 

A maior preocupação dos especialistas é a liberação do hormônio no Brasil sem necessidade de receita médica, motivando a “automedicação” (ainda que se trate de uma suplementação). Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que 77% dos brasileiros fazem o uso de substâncias sem qualquer orientação médica.

 

Entre os riscos da automedicação, a intoxicação é a mais perigosa. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, cerca de 30 mil casos de internação são registrados por ano no Brasil por decorrência de intoxicação. Outro risco da automedicação é o fato de que, se uma substância é ministrada na quantidade inapropriada, ou ainda, se combinada a outra, ela pode mascarar sintomas de uma doença mais grave.

 

“Mesmo que a melatonina tenha baixa incidência de efeitos colaterais (dor de cabeça, sono fragmentado, aumento da incidência de pesadelo, tontura, náuseas, sensação de estar dopado, sonolência durante o dia e elevação dos níveis do hormônio prolactina), quando estes ocorrem, a causa habitualmente é a utilização de doses elevadas (acima de 3 mg) ou pela presença de substâncias ocultas na fórmula. Por isso, mesmo sem a obrigatoriedade de receita médica, é fundamental buscar orientação especializada antes de fazer uso de suplementação da melatonina”, finaliza o psiquiatra Adiel Rios.


Farmacêutica dá dicas para aproveitar o verão e o calor, sem incômodos para a saúde

Especialista da A Fórmula, rede de farmácias de manipulação, explica que a época mais quente do ano chegou e os cuidados com a pele, cabelos e lábios merecem atenção especial
 

 

Dezembro e Janeiro são conhecidos pela alta estação, onde a maioria das pessoas tira férias, além de serem os meses mais quentes do ano. Por conta disso, os cuidados com a pele, cabelos e lábios devem ser redobrados, pois sofrem com a ação dos agentes externos, como o sol e o calor e vento intensos, que podem ocasionar vários incômodos e até doenças.

Isabelle B. Berger, farmacêutica e diretora executiva da A Fórmula de Santa Cruz do Sul, explica que a alta temperatura deixa a pele mais vulnerável e as atividades ao ar livre aumentam a exposição ao sol, que podem acarretar diversos problemas ou doenças na pele, devido aos raios ultravioletas.

"Existem dois tipos de raios UV que afetam a nossa pele: o UVA, que emite radiação durante todo o ano e pode atingir a pele até a derme; e o UVB, que é mais comum no verão e atinge camadas superficiais da pele. A exposição excessiva a esses raios, sem proteção ou em horários de pico, pode resultar em lesões cutâneas, queimaduras e até câncer de pele
Os raios UVA e UVB produzidos pelo sol representam 95% da radiação que atinge o corpo. Eles penetram profundamente na pele e, por terem efeito cumulativo, podem provocar o surgimento de pintas, sardas, manchas e rugas. Além de tumores benignos (não cancerosos) ou malignos como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular", explica a farmacêutica.

É importante salientar que, apesar dos perigos de exposição ao sol, ele é essencial para a saúde, sendo recomendado ficar exposto de 15 a 20 minutos por dia, para a obtenção de vitamina D. Mas, não se pode esquecer de seguir os cuidados indicados, como, por exemplo, o uso diário de protetor solar e procurar um profissional habilitado para cuidar da pele.

Pensando em ajudar os brasileiros a cuidarem da pele, cabelo e lábios durante os dias quentes, Isabelle preparou algumas dicas.



Hidrate o corpo

A hidratação da pele deve ser feita tanto por dentro quanto por fora, por isso é importante beber bastante líquido. Para evitar o ressecamento da pele, é importante tomar banhos mornos ou frios e usar hidratantes que ajudem a manter a quantidade adequada de água no corpo.

A Fórmula, maior rede de franquias de farmácia de manipulação do Brasil, desenvolveu uma formulação com o veículo DERMA WATER que pode ser usado como um pós sol. A formulação é uma água dermatológica rica em oligoelementos raros, como vanádio, selênio e germânio, sendo ideal para compor formulações diferenciadas dermocosméticas de efeito calmante, hidratante e tonificante.



Cuide dos Cabelos

Os danos que os dias quentes podem causar nos cabelos fazem com que a hidratação capilar seja o destaque, devendo ser mais que nunca frequente, reequilibrando-o para devolver o seu brilho e maciez, pensando nisso, a A Fórmula desenvolveu o Baume e o Creme Leave-in FPS.

Além disso, os cabelos devem ser protegidos contra raios ultravioletas resistentes e, a maneira mais fácil e rápida de bloquear a luz solar é usando chapéu, viseira ou boné.

Os produtos desenvolvidos pela rede de farmácia de manipulação são produtos com fotoprotetor tópico específico para os cabelos, sem enxágue, indicado para ser usado nos cabelos limpos, como um finalizador. Eles são ideais para quem quer manter os fios disciplinados, protegidos da ação do sol e com aspecto saudável.

Tão importante quanto às dicas anteriores, o PROTETOR CAPILAR ORAL funciona como um composto em cápsula multifuncional, contendo ativos que atuam como antioxidante, além de auxiliar na manutenção/proteção da melanina dos cabelos, protegendo-os contra as agressões do sol e do calor.



Use protetor

Use sempre protetor solar com fator de proteção 30 ou superior. É importante aplicar o protetor 30 minutos antes da exposição ao sol para que a pele absorva e, também, é necessário a reaplicação a cada duas horas. Nas farmácias A Fórmula é possível adquirir o filtro solar específico para a sua pele.

Além disso, é indicado, se possível, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, pois nesse horário é quando os raios solares são mais fortes. Caso não dê para evitar, utilize roupas que cubram as áreas expostas, como camisetas manga longa, calças, chapéus, entre outros.

"Os dias quentes são excelentes para curtir, mas é necessário sempre estar atento aos cuidados com a pele, cabelos e lábios, para que a diversão não vire um pesadelo. Além dos cuidados citados acima, é importante ter o acompanhamento de um profissional, como o dermatologista, pois ele é quem vai indicar os melhores produtos e procedimentos para serem utilizados e feitos nos dias mais quentes do ano", finaliza Isabelle.



A Fórmula


Detox: Comece o ano mais leve!

"Chutou o balde" e quer reparar os danos? Acompanhe dicas de nutricionista do São Cristóvão Saúde e comece 2022 com o pé direito


Açúcares, gorduras, álcool e pouca ingestão de água acabam sendo o cardápio de muitos durante as festas de fim de ano. Contudo, após a diversão, é essencial darmos atenção ao que pede nosso corpo, pois é sabido que excessos fazem mal ao nosso organismo.  


Simples e eficazes, essas receitas podem ser tornar um momento em família prazeroso e saudável, onde todos podem participar e se beneficiar. C
om o auxílio da supervisora de nutrição e dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, separamos ideias de sucos detox para te ajudar a equilibrar os exageros de forma simples e saborosa. Quer começar o ano com o pé direito? Acompanhe as sugestões e comece a limpeza ainda hoje!


Suco revitalizante:

- Folhas de couve

- 5 folhas de hortelã

- 100 ml de água de Coco

- 2 kiwis descascados

- Gelo e adoçante natural a gosto.
 

 

Modo de preparo: Bater no liquidificador, coar e consumir em seguida.

 


Suco para fortalecer o sistema imunológico:

- 4 fatias de abacaxi

- 1 maçã picada

- Suco de ½ limão

- 1 folha de alface

- 1 colher de café de gengibre ralado
 

 

Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador, coe e adoce a gosto.



Suco com vitamina C e termogênico

- Suco de 2 maracujás

- Suco de 2 limões

- 150 ml de água filtrada

- ½ xícara de couve picada

- Gelo a gosto
 

 

Modo de preparo: Bata no liquidificador a couve com a água e após batido, acrescente os outros ingredientes até que a mistura fique homogênea. Sirva em seguida.

 


Suco diurético

- ¼ prato de sobremesa de couve manteiga, higienizada e picada

- 1 fatia grossa de melão

- 250 ml de água de coco

- 1 colher de sopa de hortelã, higienizado e picado

- ¼ de colher de sopa de suco de limão

- ¼ de maçã

- Cubos de gelo
 

 

Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador, até que a mistura fique homogênea. Adoce a gosto e consuma em seguida.
 

Além dessas opções, frutas, verduras, legumes, peixes, ervas e chás são essenciais para reequilibrar a saúde do corpo, dando sempre preferência a produtos orgânicos e à ingestão de água ao longo do dia. Seguindo essas dicas e cuidando de sua saúde, não tem como não começar 2022 do melhor modo possível!

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Verdes, amarelos e vermelhos são as cores do detox

No detox, o orgão que mais merece cuidados e que deve estar preparado é o fígado. Segundo o farmacêutico Jamar Tejada (Tejard), é ele que será responsável pela faxina do organismo para que tudo funcione em perfeita ordem. “Para essa limpeza do fígado, a desintoxicação é essencial, e isso pode ser feito através da alimentação que pode ser mais fácil se for dividida por cores”, explica o especialista.

“Para eliminar as toxinas, melhorar o funcionamento do intestino e equilibrar o funcionamento do corpo, temos que eliminar as toxinas e controlar o PH intestinal”, comenta Tejard.

Para começar, a maneia mais simples é ir pelas cores dos alimentos e então escolher qual o sabor que mais agrada ao paladar. Vamos a alguns exemplos de cores e grupos:

  • Verdes: Agrião, couve, alface, rúcula, hortelã, limão e acelga
  • Amarelos: Pera, ameixa, lima, cenoura, abacaxi, laranja, manga, melão, mamão e mel
  • Vermelhos: Rabanete, maçã, acerola, uva, beterraba, tomate e morango

Depois de escolher pelo menos um item de cada cor, vale bater um suco, que pode ser misturado com água ou água de coco e até adoçado com açúcar de coco. Tejard fala ainda que é importante não coar, para não perder nenhum nutriente que pode ser essencial.
 


Jamar Tejada - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard


Clareamento dental: Especialista esclarece os principais mitos e verdades sobre o procedimento

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Apesar de popular, muitas dúvidas ainda ocorrem sobre a técnica número 1 dentro dos consultórios odontológicos


O clareamento dental é um dos procedimentos estéticos mais famosos ao redor do mundo. De acordo com a última análise de pesquisa de mercado da empresa de pesquisas Technavio, o mercado global dessa técnica registrará um crescimento incremental de 840 milhões de dólares nos próximos anos. As previsões testemunham um aumento anual de 4% durante 2020 a 2024.

Apesar de toda a sua popularidade, muitas dúvidas ainda ocorrem sobre a prática. Abaixo, Queren Azevedo, consultora da GUM, marca americana de cuidados bucais, esclarece os principais mitos e verdades quando o assunto é clareamento dos dentes. Confira:

 

  1. Qualquer pessoa pode realizar o clareamento dentário

Mito. Apesar de tecnicamente simples, o procedimento não é indicado em alguns casos. “Grávidas, lactantes, pessoas que apresentam sensibilidade aos medicamentos utilizados durante o clareamento, que possuem doença periodontal ou que tenham muitas restaurações dentárias estão entre os grupos em que não se é recomendado para a realização do branqueamento”, informa a especialista. 

Além desses, para aqueles que possuem retração gengival, também é desaconselhável, pois o procedimento pode prejudicar a raiz do dente que, normalmente, está exposta devido ao quadro. “Além disso, não é indicado para menores de 12 anos de idade, já que a dentição ainda é bastante sensível nessa fase da vida”, comenta.

 

  1. Pastas de dentes garantem o mesmo efeito do clareamento

Mito. Os agentes clareadores são trazidos em uma quantidade pouco expressiva nos cremes dentais e não são capazes de clarear como o procedimento feito no consultório odontológico. De acordo com Queren, as pastas branqueadoras ou clareadoras são bem mais abrasivas do que os cremes dentais comuns. “O seu diferencial é que conseguem remover as manchas superficiais, deixando os dentes levemente mais brancos”, explica. A expert ainda destaca “se forem utilizadas diariamente e por um longo período, elas podem desgastar o esmalte dentário, e causar problemas gengivais, prejudicando a qualidade do sorriso”, afirma. 

  1. Determinados alimentos devem ser evitados ao longo do tratamento
  2. Mito. Essa orientação está ultrapassada. Hoje se sabe como esses alimentos considerados vilões do branqueamento agem e o tempo que levam para causar alteração na cor do sorriso. Sendo assim, pode se afirmar que o dente não fica mais susceptível ao manchamento por alimentos coloridos durante o tratamento. Ainda assim, Azevedo reforça sobre a necessidade de cautela quanto a higienização da cavidade oral. “É recomendado escovar os dentes após as refeições para prolongar o efeito do clareamento”, diz.

 

  1. Os dentes ficam sensíveis após o procedimento

Depende. Ao longo da primeira a sessão ou por um período após a sua realização não é incomum a sensação de uma certa sensibilidade na arcada dentária. “O clareamento provém da reação química do contato entre o gel clareador e o pigmento que escurece o dente. Por isso, é possível que se sinta como se fosse um leve choque, podendo ser mais percebido naqueles que possuem uma maior sensibilidade na região”, informa.

 

  1. Clareamentos feitos no consultório são tão eficientes quanto os realizados em casa

Verdade. Ambos os formatos possuem um alto índice de eficácia. O gel clareador usado no consultório do dentista, por ser mais concentrado, pode garantir um sorriso branco mais rapidamente, mas isso não anula a eficiência do clareamento caseiro. “Ele também traz resultados satisfatórios, já que os dentes ficam em contato com o produto por mais tempo, prolongando a durabilidade do tratamento”, pontua. A consultora comenta que o dentista saberá indicar quais das opções é mais adequada, de acordo com cada necessidades e objetivo.

 

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