Pesquisar no Blog

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Nutrólogo do Hospital IGESP fala sobre a importância de analisar o contexto comportamental por trás da obesidade

A obesidade é um dos problemas de saúde pública mais graves atualmente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) projeta que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e que haja mais de 700 milhões obesos no mundo. 

Considerada como uma epidemia pela OMS, a obesidade é um fator de risco para doenças crônicas como diabetes tipo 2, hipertensão e distúrbios metabólicos. De acordo com o Dr. Andrea Bottoni, nutrólogo do Hospital IGESP, a enfermidade é caracterizada pelo excesso de tecido adiposo, que significa que o organismo tem mais gordura do que precisa, definido pelo índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2. “Porém, mais importante que entender o IMC é analisar o contexto comportamental por trás da obesidade. Isso evidencia o motivo do avanço da obesidade”, afirma. 

O médico atribui o avanço da obesidade ao estilo de vida ocidental contemporâneo, em que tudo precisa ser rápido. “Esse estilo de vida impulsiona o consumo de alimentos processados e industrializados, o sedentarismo e o uso de medicamentos ao invés de encorajar a mudança de hábito”. Ressalta também que é preciso entender que a obesidade não é uma questão estética e nem falta de vontade. “É uma doença multifatorial associada a uma complexa interação de ambiente, predisposição genética e comportamento humano”.

 

Prevenção

Uma das formas de prevenir e combater a obesidade é a atividade física e a alimentação saudável. “É importante que o paciente consuma alimentos como frutas, leguminosas, vegetais e integrais que possuem inúmeras vitaminas, sais minerais e fibras. Além disso, é preciso evitar a comida processada, que contêm mais sódio, sal, açúcar e gordura.”

 


Hospital IGESP

 


A importância da vacinação contra a gripe e seu impacto no mundo laboral

Médica infectologista da OnCare Saúde fala da importância da imunização para combater o surto do vírus Influenza e o impacto da vacinação no ambiente de trabalho 


Há algum tempo a imprensa noticia que grandes centros urbanos do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, apresentaram uma alta incidência de casos de gripe nas últimas semanas. O vírus Influenza, causador da doença, tem uma característica sazonal: ele circula durante o ano todo, nas diversas regiões do mundo, com predomínio nos meses do outono e inverno.

O aumento dos casos no País durante o mês de dezembro é um evento incomum, que pode estar associado à baixa cobertura vacinal contra a gripe, à flexibilização das medidas de restrição adotadas como prevenção à Covid-19 e ao relaxamento da etiqueta respiratória, que inclui o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.

Dra. Letícia Baptista Fiorio, infectologista da OnCare Saúde lembra que as campanhas foram centralizadas para a vacinação contra a Covid-19. “Tivemos as campanhas de influenza, mas a adesão à vacina da gripe foi pequena. Quando há uma baixa adesão, também há um nível mais baixo de proteção”, esclarece a especialista.

Ela afirma que virologistas já realizam uma vigilância intensa do vírus Influenza subtipo H3N2, o responsável pelo surto que vemos agora. “Os pesquisadores realizam análises e o monitoramento do perfil genético do vírus. Os casos em questão estão associados principalmente à linhagem “Darwin” do vírus Influenza A (H3N2), que foi a cepa predominante da mais recente temporada de gripe no hemisfério Norte.”


A importância da vacinação contra a gripe

Em geral, as campanhas nacionais de vacinação contra a gripe no Brasil têm início no mês de abril, antecipando a chegada do inverno, com o objetivo de proteger o organismo de pessoas mais vulneráveis, como idosos e crianças, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades.

Todavia, com este surto fora de época, é necessário que a campanha seja antecipada. “É uma circulação fora de época do vírus, pode ser que ela não se sustente. Existe uma grande probabilidade deste vírus aparecer em outras partes do País. O adiantamento da campanha seria bom em vários aspectos, para debelar essa situação de surtos e reduzir a circulação viral”, afirma Dra. Letícia.

A infectologista da OnCare Saúde reforça a necessidade de vacinação. “É importante que todos sejam imunizados. Na rede pública, a vacina trivalente está disponível para grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde por maior risco de adoecimento e de evolução para quadros graves; e na rede privada o imunizante está disponível para todos. Crianças, gestantes, adultos com comorbidades, professores, profissionais da saúde, adolescentes são alguns dos grupos que devem se vacinar. O isolamento recomendado nos pacientes com Influenza é de 5 dias e as crianças não devem frequentar a escola enquanto os sintomas persistirem”, orienta.

A médica lembra que além da vacinação é preciso redobrar os cuidados. “É recomendado evitar locais fechados e aglomerações, além do uso de máscara e a lavagem frequente das mãos, que continuam sendo uma importante ferramenta na redução da contaminação. Se a febre persistir por mais de 48 horas, se apresentar falta de ar ou queda importante do estado geral, recomenda-se procurar a emergência”, alerta.


A vacinação nas empresas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina é a maneira mais eficaz de prevenir a gripe. Os trabalhadores quando não vacinados, podem adoecer, e por isso a vacinação contra a gripe em empresas torna-se muito importante no ponto de vista socioeconômico.

A gripe atinge pessoas de qualquer idade e já é considerada um dos problemas mais graves de saúde pública, segundo a (OMS). Apesar de parecer um assunto sem muita importância, traz um impacto bastante significativo no ambiente de trabalho.

Dra. Letícia Fiorio afirma que a vacinação traz muitos benefícios para as empresas. “Além de evitar afastamentos, aumenta-se a produtividade. Adotar medidas que ajudem a conter o vírus influenza, é obrigação de todos, e empresas dispostas a melhorar a qualidade de vida e a produtividade no trabalho de seus funcionários devem aderir à campanha de prevenção, e realizar a vacinação dos colaboradores”, reforça a infectologista.

Para o diretor presidente da OnCare Saúde, Dr. Ricardo Pacheco, a influenza é um é uma questão de suma importância e requer que as empresas invistam em uma eficiente gestão médica. “É a gestão médica que cuidar das pessoas, prevenir, identificar e tratar os casos de influenza. A prevenção precisa ser priorizada para diminuir a incidência de absenteísmo, que vem aumentando consideravelmente, já chegando a níveis semelhantes ao início da pandemia de Covid-19”, completa o médico e gestor em saúde.

 


Oncare Saúde - plataforma de solução integrada de saúde, que oferece assessoria e consultoria, para empresas e para população em geral.

 

Câncer colorretal: a prevenção está no prato

Escolhas saudáveis na hora de compor a dieta alimentar ajudam a prevenir esse tipo de tumor, que é um dos mais comuns entre homens e mulheres no Brasil

 

 

A ciência acumula evidências sobre a importante relação entre alimentação e câncer colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens (depois do câncer de próstata) e entre as mulheres (depois do câncer de mama). Por isso é importante sempre estar atento à alimentação: uma dieta saudável ajuda a prevenir a doença, enquanto uma dieta não saudável tem efeito contrário, podendo desencadeá-la.

 

É isso que mostra, por exemplo, um estudo realizado recentemente pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a partir de revisão bibliográfica que promoveu uma síntese de outros trabalhos. O estudo concluiu que os hábitos alimentares influem de maneira considerável no aparecimento de tumores do câncer colorretal quando inadequados ou, quando saudáveis, ajudam na prevenção.

 

“O consumo exagerado de gorduras, carne vermelha, embutidos (salsicha, linguiça, presunto e mortadela), bacon e até o peito de peru precisa ser evitado”, lembra a nutricionista Juliana Zanetti, coordenadora de Nutrição e Dietética da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “O excesso de gordura acarreta aumento da produção da bile, cujos sais possuem ação detergente, que pode provocar lesões na mucosa intestinal e multiplicação desordenada das células dessa região. No caso dos embutidos, um problema adicional são os aditivos químicos usados na sua fabricação”, explica.

 

Pesquisa desenvolvida no Reino Unido, publicada em 2019 no International Journal of Epidemiology, demonstrou que o consumo diário de 76 gramas de carne vermelha e carnes processadas elevou em 21% o desenvolvimento de câncer colorretal, em comparação com os pacientes da mesma faixa etária que consumiam diariamente apenas 21 gramas.

 

Órgãos internacionais, como a World Cancer Foundation e o American Institute for Cancer Research, atestam ser saudável a ingestão semanal entre 350 a 500 gramas de carne cozida. No Brasil, o INCA recomenda até 500 gramas, também com preferência para preparações cozidas ou assadas e evitando o churrasco ou contato direto com o fogo. Para referência, considere que um espetinho tem entre 80 e 100 gramas; um bife, entre 100 e 120 gramas; e um hambúrguer, cerca de 120 gramas.


 

Escolhas saudáveis

 

De acordo com a nutricionista da BP, uma série de alimentos tem ação preventiva comprovada frente ao câncer colorretal, entre eles, verduras, legumes, frutas, grãos e cereais integrais e sementes (linhaça, chia, gergelim, etc.). “Essas opções são ricas em fibras, que agem protegendo as paredes do intestino, além de auxiliar na regulação do trânsito intestinal”, diz Juliana.

 

Ela lembra que as fibras solúveis, presentes nas frutas e vegetais, auxiliam na fermentação digestiva, estimulando a proliferação de bactérias boas que vivem no intestino e contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico e metabólico. Já as fibras insolúveis, presentes nos vegetais folhosos, cascas de frutas, grãos e sementes, promovem uma varredura da parede do intestino, eliminando substâncias e impurezas nos tecidos que poderiam desencadear processos inflamatórios na região.

 

Mas as escolhas saudáveis não param por aí: castanhas e peixes são ricos em ômega 3 e ômega 6, que auxiliam na absorção de vitaminas A, E, D e K. Além disso, fibras, frutas, verduras e legumes possuem compostos como as vitaminas A, E e C, carotenoides, antioxidantes, selênio, flavonoides e ácido fólico, que também auxiliam na prevenção do câncer.

 

Essas informações, que têm base científica, são bons indicadores para combinar ingredientes e fazer pratos saborosos – que agradam ao paladar e ainda têm o efeito de promover a saúde e proteger contra o câncer colorretal. Como exemplo, a nutricionista da BP compartilhou duas receitas que trazem essa combinação de sabor e prevenção. Confira:

 

 

Salada verde crocante com molho cremoso

 

Ingredientes:

 

·  2 maços de alface

·  1 avocado ou 1/2 abacate

·  4 colheres (sopa) de azeite extravirgem

·  2 colheres (sobremesa) de mostarda de Dijon

·  suco de 1 limão

·  1 dente de alho

·  1 colher (chá) de sal

·  1/2 copo de nozes picadas ou amêndoas torradas

 


Modo de preparo:

 

·  Lave e corte a alface em fatias largas e coloque em uma tigela grande.

·  Junte o abacate e o azeite no processador de alimentos e misture até ficar homogêneo.

·  Adicione os ingredientes restantes (exceto as nozes/amêndoas) e processe novamente.

·  Misture o molho com a alface.

·  Em uma frigideira, toste as nozes picadas ou amêndoas por três minutos em fogo baixo.

·  Sirva as nozes/amêndoas em cima da salada.

 

 

 

Bolo de banana

(sem açúcar e sem farinha de trigo)

 

Ingredientes:

 

·  4 bananas nanicas (devem estar bem maduras, quase estragando)

·  1 xícara (chá) de uvas passas pretas

·  4 ovos pequenos

·  1/2 xícara de óleo

·  2 xícaras de aveia (flocos finos ou grossos)

·  1 colher (sopa) de fermento em pó

 

 

 

Modo de preparo:

 

·  Bata os ovos junto com o óleo no liquidificador.

·  Aos poucos, acrescente as bananas e a uva passa.

·  Coloque a massa em uma tigela e, aos poucos, misture a aveia com o batedor

(a massa é densa).

·  Por último, misture o fermento em pó.

·  Unte com óleo e farinha de aveia.

·  Asse em forno pré-aquecido a 200ºC por 35 minutos (o tempo pode variar,

dependendo do forno).



 

BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo

Lixo: Problema ou solução?


Uma das imagens mais lembradas pelos fãs do filme “De volta para o futuro” é quando os personagens Dr. Brown e Martin McFly se preparam para viajar e para abastecer o carro, o cientista coloca o lixo no tanque e diz que este item será o combustível do veículo no futuro. Na vida real, mais de 35 anos após a produção do filme, pode-se dizer de certa maneira que o filme previu o que viria a acontecer nos anos seguintes.

 

Se naquela época parecia estranho aos olhos do público abastecer um carro com estes itens que são descartados diariamente, hoje é possível perceber o quanto o filme estava correto, esses elementos já podem ser revertidos em uma série de benefícios para a sociedade, inclusive combustível, revela a pesquisadora de tecnologias Angela Oliveira.

 

Em um mundo que produz cada vez mais lixo, o seu descarte correto e aproveitamento pode trazer uma série de benefícios para a sociedade transformando um ônus em bônus. Representante e divulgadora da tecnologia Termoquímica Catalítica, entre outras, Angela Oliveira afirma: “Baseado no sistema de economia circular e logística reversa, atualmente conseguimos transformar o lixo em óleo diesel e Gasolina".

 

Os resíduos são tratados não por uma, mas por várias tecnologias diferentes, que são capazes de transformar inservíveis em óleo de alto poder calorífico, que refinado pode se tornar diesel e gasolina. Enfim, quase mais nada é enviado para o aterro.

 

Ela explica que existem tecnologias, que combinadas adequadamente, tratam o lixo sem poluir o meio ambiente e produzir gases tóxicos. “Além de combustível, é possível produzir fertilizante de alta qualidade para produtores rurais, óleos para motores, gás de síntese, negro de fumo, além de evaporadores de chorume, que vão ajudar a limpar o solo com equipamentos que dedicam-se ao tratamento desse líquido utilizando o próprio lixo causador como remédio para o problema. Temos como tratar até mesmo o lixo eletrônico, com aproveitamento de metais preciosos, acrescenta, para cada resíduo, uma tecnologia especifica".

 

Ainda assim, razões para se preocupar não faltam, destaca Angela: “De acordo com o programa da ONU para a questão ambiental, as cidades do planeta geram em torno de 1,3 bilhão de toneladas de resíduo sólido urbano, que é esse lixo produzido em casa ao ano. E a tendência é que este número cresça para 2,5 bilhões até 2025. A pergunta que fica é: Onde enfiar todo este lixo? O que fazer com tudo isso?”, questiona.

 

Para a pesquisadora, o futuro é agora, e transformar o lixo em energia e combustível já é uma realidade.

 

É importante também pontuar a necessidade de mudar a mentalidade da sociedade. “As pessoas precisam pensar duas vezes quando forem descartar o lixo de suas casas. Podem ver que aquilo, de certa maneira, é algo valioso e pode trazer uma vantagem para todos", detalha, Angela aconselha: “Antes de colocar tudo no mesmo saco e mandar para a lixeira, separe o que você puder, isso será essencial para o meio ambiente e você colherá os benefícios dessa medida.

 

E finaliza: "Abra sua mente para um mundo mais eficiente. Entenda que seu resíduo pode ser uma grande solução e você terá os melhores resultados para o seu bolso e para o seu bem-estar, porque avaliar novas possibilidades, nos torna seres dinâmicos e alinhados com nosso verdadeiro ser, que se encontra sempre além de nós mesmos, nas nossas possibilidades futuras, nas novas maneiras de ver e interpretar as coisas trazendo sentido a nossa existência "

 

O filisofo alemão, Matin Heidegger dizia que existir é o mesmo que temporalizar-se, então bem-vindo ao futuro, ou seria "de volta para o futuro"?

 

Fabiano de Abreu


Entenda o que é procrastinação financeira


É comum que as pessoas façam planos profissionais e definam metas financeiras para o ano novo, como por exemplo, começar um negócio e colocar as finanças pessoais em ordem. Entretanto, com a chegada, de fato, do início do ano, muitas vezes, essas metas são deixadas para amanhã, para semana que vem, para depois do carnaval... Até o momento que são esquecidas completamente. O nome disso é procrastinação, que significa o adiamento de uma tarefa. Embora a procrastinação seja considerada normal, dependendo do grau, ela pode se tornar um problema. Com o tempo, o hábito pode resultar em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha. 

Ao notar essas queixas, Dora Ramos, consultora contábil com mais de 30 anos de experiência e CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, identificou uma demanda que vai além da contabilidade e gestão. “Muitos clientes não fazem ideia de como se organizar financeiramente e se sentem nervosos diante disso. Para auxiliá-los durante as orientações financeiras, me especializei em terapia holística, reiki, PNL, coach, barra de access e aromaterapia. Com essas técnicas, consigo fazer com que eles se sintam mais confortáveis, relaxados e acolhidos. Esse diferencial me ajuda a compreender as necessidades e barreiras de cada um, quais emoções estão por trás de cada situação e em qual contexto a pessoa está inserida”, conta.

 

A especialista lembra que a procrastinação financeira pode ser desastrosa para o orçamento e dá algumas dicas para diminuí-la. “Procrastinar a vida financeira pode favorecer dívidas. Afinal, sem organização fica mais fácil esquecer de pagar alguma conta ou acumular muitas dívidas por não saber, exatamente, com quanto é possível arcar mensalmente”, alerta.

Dora explica que para vencer a procrastinação financeira, primeiro, é preciso descobrir a origem, que pode ser falta de conhecimento, rendimento baixo, gastos altos, falta de organização, entre outros motivos, e se necessário, procurar uma orientação profissional.

O segundo passo é a definição de metas para as finanças. Com elas traçadas, é mais fácil equilibrar gastos e economias. "O dinheiro que sobra precisa de um destino e você irá definir isso. Vai poupar? Precisa comprar algum item? Planeje o que precisa e quer para os próximos meses. Dessa forma, é mais fácil ter o controle e não se enrolar em dívidas", completa.

Por fim, ela explica que é importante fazer disso um hábito. “É essencial manter o hábito da organização, para não desequilibrar as finanças e manter um bom fluxo do seu dinheiro.”

 

Dora Ramos - Consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.

Planejamento financeiro para 2022: vale a pena fazer? Veja 8 passos para não errar


Depois de um ano totalmente atípico, no qual todo planejamento se perdeu por causa de uma pandemia, muitas pessoas se perguntam se vale a pena se planejar para 2022, principalmente na parte financeira. Para Reinaldo Domingos, educador financeiro do canal Dinheiro à Vista, em relação às finanças, não só vale a pena, como é fundamental se planejar. 

"As pessoas planejadas passam melhor por imprevistos, pois possuem uma melhor visão do futuro, é mais fácil readequar um caminho do que construir do zero. Assim, colocar no papel as despesas previstas para 2022 é o primeiro passo para não perder o controle financeiro ao longo do ano. Para quem não tem o hábito de planejar o uso do dinheiro, o momento é agora: o início do ano é um marco na mudança comportamental". 

Reinaldo considera válido o uso de planilhas neste caso, para que as informações possam ser acessadas ao longo do ano com facilidade. Mas, para simplificar o caminho, o educador financeiro elaborou um passo a passo para colocar em prática:
 

1- Coloque no papel

Coloque no papel os compromissos dos próximos 12 meses, como datas comemorativas, pagamento de impostos (IPVA e IPTU), matrícula e material escolar, etc. Registre o valor previsto a ser gasto com cada uma dessas atividades. Claro, os números podem mudar no meio do caminho, mas é importante já ter uma ideia para se programar;
 

2- Anote as parcelas

Caso tenha parcelas de compras feitas que se estenderão por 2021, elas também devem estar registradas nesse planejamento, para fazer parte do orçamento financeiro dos meses seguintes;
 

3- Fale com a família

Sente e converse com todos os integrantes da família, inclusive as crianças, para falar sobre os sonhos individuais e coletivos. Esse é um passo muito importante para mudar a forma como a família lida com o dinheiro, passando a entender que ele é um meio para realizar sonhos. Viajar, trocar de carro, casa ou sair das dívidas são objetivos a serem considerados;
 

4- Pesquise os sonhos

Procure saber quanto custam e fazer cotações até achar a melhor possibilidade de preços para realizá-los. Assim você tomará os primeiros passos para realizar sonhos, seus e de sua família. Isso é o planejamento, agir com antecedência;
 

5- Poupe dinheiro

Guarde dinheiro para cada sonho simultaneamente e escolha o melhor investimento de acordo com o prazo de realização de cada um. Para os de curto prazo (até um ano), coloquei na caderneta de poupança, para os de médio prazo (de um a dez anos), no CDB, Tesouro Direto, fundos de investimento, aos de longo prazo (acima de dez anos), Tesouro Direto, previdência privada e ações são boas opções;
 

6- Reduza despesas

Façam um diagnóstico financeiro, ou seja, anotem tudo o que for gasto ao longo de um mês, separando as despesas por categorias (energia elétrica, água, alimentação, combustível, telefone, etc.), para saber onde exatamente se pode diminuir ou até mesmo cortar. Acreditem, todos nós temos, pelo menos, 20% de desperdício ou exagero nas contas. Assim também saberá como está gastando cada centavo do dinheiro;
 

7- Mude o orçamento mensal

Mude a forma como elabora o orçamento financeiro mensal. A partir de agora, calcule da seguinte maneira: Valor ganho, menos valor dos sonhos e depois tirar o valor das despesas, isto é, priorize os sonhos e não as despesas, e não mais o valor dos ganhos, menos despesas e o que sobrar será lucro ou prejuízo. Depois que tirar o valor destinado aos sonhos, com o que sobrar, adeque o seu padrão de vida;
 

8- Alerta: inadimplência

Caso esteja inadimplente, é necessário fazer uma verdadeira faxina financeira, buscando pela causa do problema. Não adianta procurar o credor para pagar sem saber das suas possibilidades, do quanto possui para quitar as parcelas, então pode acabar se enrolando ainda mais. Reeduque-se financeiramente para realmente iniciar um novo ano, com uma vida nova.
 

Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista . É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


FIT Informa: DIFAL, Salário Mínimo e Desoneração da Folha.

Trazemos as principais alterações ocorridas na legislação no início de 2022.

 

ICMS/Diferencial de Alíquota  (Lucro Presumido e Lucro Real)

 

O Diferencial de Alíquotas, imposto recolhido nas operações interestaduais do ICMS devido pela diferença de alíquotas nas operações interestaduais, que destinem bens e serviços a não contribuintes e consumidores finais (Difal), foi regulamentado pelo presidente da república em 04/01/2022, através da Lei Complementar Nº 190.

 

Na modulação dos seus efeitos, ficou definido que a inconstitucionalidade da cobrança teria efeito a partir de 2022, caso não houvesse publicação de nenhuma lei complementar em 2021 para as empresas do Lucro Presumido e Real.

 

Após a regulamentação, a aplicabilidade dos termos está sujeita ao princípio da noventena, ou seja, deve-se aguardar 90 dias da publicação da referida Lei, após esse período, os Estados da Federação poderão realizar as cobranças.

 

Orientamos que mesmo durante os 90 dias, os contribuintes realizem os recolhimentos, assim como já o fazem, e, aqueles que passarem a ter operações interestaduais, fiquem atentos no recolhimento desses tributos.

 

Para as empresas no regime do Simples Nacional, ainda permanece sem a obrigatoriedade do recolhimento, devido a Medida Cautelar ADI 5.464 mesmo com a regulamentação por meio da Lei Complementar nº 190.

 

 

TRB/ Salário-Mínimo a partir de 01/01/2022.

 

Por meio da medida provisória nº 1.091/2021 publicada em 31/12/2021, o valor do novo salário-mínimo a partir de 01/01/2022 é de R$ 1.212,00 por mês.


 

PREVIDENCIA / Desoneração da Folha de pagamento.

 

A contribuição previdenciária sobre a receita bruta (desoneração da folha de pagamento), antes prevista para se encerrar em 2021, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2023.

 

Vários setores da economia podem optar pela desoneração da folha de pagamento, que consiste na substituição da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal (20%) sobre a folha de pagamento (empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais) pela receita bruta, nos termos dos nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011.

 

Ato do Poder Executivo deverá definir mecanismos de monitoramento e de avaliação do impacto da desoneração da folha de pagamentos sobre a manutenção dos empregos nas empresas afetadas pelos citados dispositivos da Lei nº 12.546/2011.


O que deve impactar as vendas em 2022?


Mais um ano se inicia e as empresas seguem tendo de equilibrar produção, vendas e lucro, diante de um cenário de instabilidade que ainda não dá sinais de recuar. Mesmo assim, a sua meta de negócios para este ano provavelmente é a mesma: crescer, aumentando receitas, carteira de clientes e participação no mercado. A seguir, quero discutir quatro importantes tendências em vendas que deverão ter impacto direto nos seus resultados.

 

1. Os consumidores estão mais informados do que nunca

Em 2021, mais de 90% dos consumidores pesquisaram online antes de realizar uma compra. Eles se atualizam sobre produtos e seus respectivos fabricantes, e esperam dos representantes comerciais o mesmo nível de preparo, conhecendo bem as dores do seu negócio para oferecer produtos ou pacotes que realmente atendam às suas necessidades.

 

Hoje, muitas marcas já comercializam produtos de alto valor e baixo custo. E faz com que os consumidores tenham de lidar com uma quantidade esmagadora de escolhas. É nesse momento que os aspectos não técnicos entram em jogo, como a qualidade da interação com os clientes e, mais importante, a personalização do contato com eles. Segundo um estudo da Forrester Research, apenas 15% dos consumidores valorizam apenas as conversas prévias com os representantes comerciais.

 

2. As expectativas de atendimento estão em alta

As expectativas em relação às boas experiências de atendimento seguem crescendo, potencializadas pelas restrições impostas pela pandemia que vivemos. Isso obriga as empresas a se tornarem ainda mais ágeis, acessíveis, personalizáveis e tecnologicamente atualizadas.

 

Um levantamento publicado pela Forbes no ano passado apontou que a personalização acelera o relacionamento com os clientes para 98% dos profissionais de marketing, enquanto que gera mais compras para 91% dos consumidores. Já em relação às vendas conversacionais - aquelas que oferecem troca de mensagens praticamente em tempo real - a experiência acontece 100% nos canais de comunicação rápidos e casuais, como os chats e o WhatsApp. As interações por texto nesses meios casam com a simplicidade e o imediatismo que os consumidores cada vez mais buscam.

 

3. A felicidade da equipe nunca foi tão importante

Nos últimos dois anos, empresas de todos os tamanhos fizeram mudanças drásticas para acomodar as necessidades de seus clientes e parceiros, mas poucas investiram estrategicamente em seus times de venda.

 

Apesar de 59% desses representantes afirmarem ter se saído bem no período, 61% dizem se sentir subvalorizados. E não é difícil entender isso. Esses profissionais foram essenciais para que muitas empresas sobrevivessem em 2020 e 2021, mas quando o mercado voltou a abrir as portas, eles receberam novas metas estressantes e, ao mesmo tempo, pouco reconhecimento pelo trabalho que fizeram.

 

Não é uma questão das empresas eliminarem suas metas comerciais, mas de mudarem a perspectiva da valorização de suas pessoas. Reconhecer (e recompensar) os pequenos sucessos é semear uma cultura de motivação interna, para iniciar um novo ciclo de trabalho duro.

 

4. A tecnologia existe para ser usada

Em nosso relatório Tendências de Vendas 2021, 41% dos líderes de vendas afirmaram que seus clientes querem se comunicar mais digitalmente e 38% desejam comprar mais online. Com parte da população ainda trabalhando remotamente, é provável que esses percentuais subam nos próximos meses. O Gartner já previu que 80% das interações para vendas B2B, por exemplo, acontecerão digitalmente até 2025.

 

A mudança para as vendas online está acontecendo. Mas não precisa mudar a cultura da interação com o cliente só por não estar mais cara a cara com ele. Personalizar o e-mail e a comunicação por bate-papo e adotar softwares de Customer Relationship Management (CRM) são o início dessa adaptação. Ao suavizar o seu novo fluxo de trabalho digital com o uso das tecnologias apropriadas, você suaviza também o seu pipeline de vendas

 

 

Bruno Prodocimo - diretor de Vendas da Zendesk Brasil

 

Zendesk

www.zendesk.com.br

DELIVERY PRÓPRIO, TER OU NÃO TER?

Com o encerramento das atividades do Uber Eats no Brasil, especialista em marketing comenta o que deve mudar nos estabelecimentos gastronômicos.

  

Ter um aplicativo próprio de delivery permite a criação de campanhas, cupons de desconto e o gerenciamento exclusivo de uma rede de clientes fiéis e engajados com a marca; enquanto se associar aos aplicativos de entrega é conquistar espaço junto aos grandes, sem muitos esforços publicitários. “Se a sua marca é nova, outro grande benefício é desfrutar dos relatórios, ferramentas de marketing e uma experiência mais personalizada do seu estabelecimento no ambiente online de delivery” - resume o especialista em marketing gastronômico e cofundador da MarketingChef, Paulo Mezallira.

 A questão é que esse benefício para os bares e restaurantes tem custado caro para as empresas e o ideal, antes de decidir com qual destas modalidades você quer trabalhar, é preciso estudar e avaliar os prós e contras, ainda mais em um momento em que a Uber Eats anuncia que continuará disponível apenas até dia 7 de março, o que pode sobrecarregar as outras empresas de delivery forçando o estabelecimento a contratar a sua equipe própria de entrega.

“Se por um lado, com uma equipe própria, você não encontrará barreiras ou empecilhos que te impeçam de criar estratégias de inbound marketing e poderá humanizar o contato com os seus clientes; do outro, a responsabilidade de manter o serviço ativo em seu restaurante é totalmente sua” – alerta Mezzalira

Abaixo, o especialista traz uma análise de cada serviço de delivery. Confira e veja qual se adequa mais a sua realidade:


Marketplaces para delivery

Até então, o iFood, Rappi e o UberEats são os responsáveis por concentrar em uma única plataforma vários estabelecimentos para vender seus produtos. As principais características destes aplicativos são:

  • Possibilita uma maior visibilidade do restaurante, já que investem forte em publicidade e propaganda e o estabelecimento se beneficia dessa estratégia de maneira indireta;
  • Não necessita de operação de delivery, contrato com motoboys, uma vez que os aplicativos oferecem essa infraestrutura para bares e restaurantes associados;
  • Os usuários (pessoas físicas) possuem maior facilidade para conhecer e comprar do seu estabelecimento. Basta navegar no aplicativo e escolher por tipo de gastronomia, distância, promoção, entre outras categorias;
  • Os estabelecimentos repassam comissão por vendas.

“Além da facilidade de ser encontrado, o custo e a dificuldade em gerir uma operação de delivery é terceirizada o que faz com que o empresário foque em outros pontos. O lado negativo é que os clientes não são diretamente, do seu restaurante, mas sim, do aplicativo” – alerta Mezzalira que faz uma outra ressalva: estar conectado aos aplicativos de delivery pagos tem pontos positivos, mas vale ressaltar que a taxa da operação de delivery não é baixa e por isso merece avaliação.


Aplicativo de delivery próprio 

Com relação aos aplicativos de delivery próprio, as chances de reter clientes aumenta, assim como as preocupações e a responsabilidade, uma vez que os entregadores passam a fazer parte da equipe do restaurante.

O cofundador da MarketingChef elenca alguns outros benefícios:

  • Clientes próprios e exclusivos na sua plataforma. Afinal, quem baixou seu app, realmente é um #foodlover da sua marca;
  • Sem comissão para terceiros;
  • Relatórios personalizados para campanhas de marketing com todas as informações dos seus clientes;
  • Cupons especiais de descontos personalizados.

“Com uma rede de entrega própria, seus esforços em propaganda devem ser maiores e sem previsão de término. Pois no ambiente online, se faz muito necessário investir em conteúdo e patrocínio para aparecer. E aí, que time você vai jogar?” – conclui.

 

 

MarketingChef

 www.marketingchef.com.br


Posts mais acessados