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sábado, 28 de agosto de 2021

OBESIDADE: Especialista explica manejos nutricionais para pacientes submetidos à gastroplastia

Nutricionista da Sodexo On-site Brasil indica as dietas a serem seguidas após uma cirurgia bariátrica


Nos últimos anos, a obesidade tem se tornado um grave problema de saúde pública que acarreta custos tanto para pacientes como para instituições de saúde. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, divulgada pelo IBGE, a proporção de obesos mais que dobrou no País entre 2003 e 2019, considerando a população com 20 anos ou mais. O número saltou de 12,2% para 26,8% nesse período. A obesidade é uma condição de saúde crônica universal, que envolve componentes genéticos, psicológicos, sociais, metabólicos e endócrinos. Ainda de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, em 2019, uma a cada quatro pessoas com 18 anos ou mais estava obesa no País, o que representa 41 milhões de pessoas (14% dos mais de 213 milhões de brasileiros).

Um dos recursos existentes para ajudar a melhorar a saúde de pessoas com obesidade e, consequentemente, aumentar a sua qualidade de vida é a Gastroplastia, também conhecida como cirurgia bariátrica.  A técnica consiste em realizar uma plástica no estômago que pode ser para diminuição do tamanho do órgão ou da ingestão, gerando uma redução nos índices de mortalidade e na incidência de comorbidades resultantes de complicações do sobrepeso.

Com  o avanço da técnica, bem como da medicina, e com o intuito de amenizar os problemas da obesidade, tem sido notado um aumento da indicação médica  por esta cirurgia. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2019 foram realizados 68.530 procedimentos, 7% a mais do que em 2018. O total de cirurgias realizadas em 2019 representa apenas 0,5% da população de portadores de obesidade grave, que atinge cerca de 13,6 milhões de pessoas com indicação de tratamento cirúrgico. Ainda de acordo com os dados levantados pela SBCBM, o sistema público de saúde realizou 12.568 intervenções, representando um aumento de 10,2% em relação a 2018. Já na rede privada, foram realizadas 55.962 cirurgias bariátricas, indicando um crescimento de 6,4% se comparado ao ano anterior.

Entretanto, após a realização da cirurgia, o paciente precisa ser acompanhado. “O tratamento para sucesso desse procedimento é muito mais do que “operar”, ele envolve os cuidados e a participação de endocrinologistas, nutrólogos, psiquiatras, cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, que irão orientar e ajudar o paciente a se alimentar de forma nutritiva e balanceada. Essa atuação conjunta, além de evitar complicações cirúrgicas, proporciona  bem-estar ao combinar uma vida saudável à gastroplastia”, explica Paula Quitério, nutricionista, pós-graduada em Saúde Nutricional e coordenadora clínica da Sodexo On-site Brasil.

Entendendo a necessidade de contribuir com sua expertise em alimentação, para promover mais saúde para as pessoas no dia a dia e ajudar na recuperação de pacientes que realizaram intervenções cirúrgicas como a Gastroplastia, a Sodexo On-site Brasil, líder em serviços de Qualidade de Vida, reuniu orientações para apoiar os cuidados pós-operatórios.

 

Primeira fase – dieta líquida

Esta fase compreende as duas primeiras semanas após a cirurgia e caracteriza-se como uma fase de adaptação. A alimentação é liquida e em pequenos volumes (em torno de 50 ml por refeição a cada 30 minutos). Para evitar deficiências nutricionais, o uso de suplementos em pó deve ser iniciado desde os primeiros dias desta fase.

 

Segunda fase – dieta pastosa

Nesta fase ocorre a inclusão de alimentos na consistência de cremes e purês.  O objetivo principal é manter o repouso gástrico e iniciar a transição para dieta branda,  que exigirá uma mastigação exaustiva. O tempo médio de duração desta segunda fase deve ser  de 7 a 10 dias. Nela, o paciente além de identificar possíveis intolerâncias alimentares, deve ser orientado a iniciar sua refeição sempre pela fonte de proteína.

 

Terceira fase – dieta branda

Aqui, a seleção dos alimentos é de fundamental importância. Devem-se priorizar opções mais nutritivas, incluindo fontes diárias de proteínas e ferro (como carnes moídas e desfiadas), cálcio (leite e derivados) e vitaminas (frutas e vegetais cozidos). O paciente deverá receber um treinamento para aprender a identificar os alimentos mais ricos nestes nutrientes e escolher as principais fontes de minerais e vitaminas para compor suas refeições diárias.  Essa fase dura, em média, 15 dias.

 

Quarta fase – dieta geral

Nesta fase, o paciente já pode selecionar os alimentos que lhe tragam mais conforto, satisfação e qualidade nutricional. Normalmente, pacientes mais ansiosos, que não reaprenderam o processo de mastigação lenta, tendem a  apresentar desconforto e até vômitos dependendo do tipo de alimento utilizado. “O mais importante é seguir com o trabalho de uma alimentação nutritiva e balanceada para obter os melhores resultados e prolongar os efeitos positivos da cirurgia. O paciente precisa ter a consciência de que se mantiver uma vida saudável daqui para frente, todo o esforço do pós-operatório será compensado e ele terá uma vida com mais qualidade”, afirma Paula Quitério. 

Lembrando que o tempo de transição de cada fase pode variar de acordo com o tipo de procedimento realizado e se houve ou não complicações cirúrgicas que podem impactar na introdução dos alimentos, pois não existe uma regra de quanto tempo cada fase deve durar, o que existe é um tempo pré-determinado para mudança das fases. Então é muito importante seguir corretamente as condutas indicadas pelos profissionais responsáveis.

Para conhecer mais sobre os serviços especializados de Gastronomia Clínica da Sodexo On-site acesse: https://br.sodexo.com/segmentos/saude/servicos-de-alimentacao/gastronomia-clinica.html

 

 

Sodexo On-site Brasil

Meditação: confira dicas para meditar mais e melhor

Pesquisas mostram o aumento de pessoas que meditam pelo mundo desde o início da pandemia. Estudos científicos comprovam sua eficácia. Confira aqui dicas simples para meditar mais e melhor.


A meditação é uma prática muito difundida no Oriente, há milhares de anos, e que vem ganhando cada vez mais usuários no Ocidente, sobretudo nas últimas décadas. A própria medicina já comprovou vários dos seus benefícios.

Por isso, no mundo todo, durante a pandemia, o número de pessoas que começou a meditar para combater problemas como estresse, solidão, insegurança e ansiedade cresceu muito.

Um bom exemplo é o canal Ser Felicidade, desenvolvido pela terapeuta Catia Simionato, que ganhou milhares de seguidores, especialmente no primeiro ano da pandemia, e se tornou o maior espaço da Internet brasileira voltado para a expansão da consciência. O canal reúne quase 1,3 milhão de seguidores no YouTube, Instagram, Facebook, Telegram e Spotify.

“Um assunto muito comum entre meus alunos e seguidores é sobre a dificuldade com a meditação. Muita gente acha que meditação é algo complicado. Só a palavra meditação já assusta e acham que não sabem ou não conseguem meditar”, explica Catia.


MEDITAÇÃO: O QUE É?

Basicamente, meditação é o nome que se dá quando a gente não está dando atenção aos próprios pensamentos.

“A primeira coisa a notar é que os pensamentos acontecem. Pensar não exige uma ação da nossa vontade. A gente está andando por aí e, de repente, os pensamentos simplesmente aparecem. Às vezes nem queremos pensar em algo, mas os pensamentos voltam o tempo todo. Os pensamentos não são reais e, mesmo assim, nos deixam malucos, nervosos, com medo, ansiosos e atormentados. A meditação é uma prática que nos afasta temporariamente dos nossos pensamentos, colocando nossa atenção em outra coisa, como a respiração”, acrescenta a terapeuta.

“Durante a meditação, paramos de pensar no passado e no futuro, como acontece o tempo todo, e ficamos mais atentos ao momento presente. Esse é o segredo da meditação”, afirma Catia.


DICAS PARA MEDITAR MAIS E MELHOR

  • Meditação significa tirar a atenção da enxurrada de pensamentos da mente e colocar a atenção em outra coisa. O mais simples de qualquer meditação é simplesmente direcionar a atenção para a respiração. “Isso coloca a pessoa no momento presente e, quando isso acontece, a mente tende a desacelerar e até silenciar completamente”, destaca a terapeuta.
  • Não vá meditar se você estiver muito cansado, pois você pode acabar dormindo. Descanse bem antes. “Meditação é para a gente acordar, e não para dormir”, diz Cátia.
  • Principalmente para iniciantes: não exija demais de você. Comece com alguns minutos. Não é fácil tirar a atenção da mente. Comece praticando de um a três minutos nas primeiras sessões, colocando toda a sua atenção na sua respiração. Quando você ficar confortável, dias depois, aumente para 5, depois para 7 e assim sucessivamente.
  • Se você é agitado demais para praticar a meditação tradicional, parado, que é chamada de meditação passiva, tente a meditação ativa, que é quando você está em movimento fazendo algo, como lavando louças ou caminhando. “Eu mudei a minha vida praticando uma caminhada meditativa todas as manhãs”, revela Catia Simionato. Na caminhada meditativa, a dica é caminhar diariamente por qualquer lugar uns 10, 15 ou 20 minutos, prestando muita atenção no que encontra pelo caminho, como se fosse a primeira vez que a pessoa vê tudo aquilo. Isso vai tirar a atenção da mente e levar para as coisas ao seu redor.
  • Seja gentil consigo mesmo. “Durante a meditação, a sua mente logo vai começar a criticar a forma como você medita, te dizendo que você precisa meditar melhor. Não caia nesses pensamentos. Durante a meditação, trate-se como uma criança pequena que está aprendendo alguma coisa. Tenha paciência”, alerta a especialista.
  • “Nas meditações guiadas, é comum o profissional que está guiando a meditação, como eu faço no meu canal Ser Felicidade, pedir para as pessoas imaginarem algo ou que estão em determinado lugar, como um caminho cheio se árvores. Nessa hora, muitas pessoas dizem que não conseguem ver nada”, conta a terapeuta. Aqui a dica é: não é para você realmente ver nada com seus olhos, mas simplesmente imaginar aquilo e, nesse caso, a mente pode ajudar. “Se eu te disser ‘pense num abacaxi’, a sua mente vai imediatamente te mostrar um abacaxi. É assim, simples, que funciona”, exemplifica Catia.
  • Existem dúvidas sobre a melhor posição para meditar. “Pela minha experiência eu não recomendo que a pessoa tente meditar deitado porque, desse jeito, ela relaxa e há um condicionamento mental para dormir nessa condição”, diz Catia. Segundo ela, o corpo deve estar relaxado, porém não deitado. Há também outro ponto importante, que remete às mais antigas tradições da meditação no Oriente: sentado, todos os centros de força (chacras) tendem a se alinhar e formar um fluxo de energia que facilita a meditação.
  • Se você está em um local barulhento, saiba que é possível meditar nessas condições. “O externo não tem nada a ver com meditação. Eu aprendi a meditar, aos 13 anos, no mais absurdo barulho, com rádio ligado o tempo inteiro e do lado da oficina mecânica do meu pai. Então, não importa o que esteja acontecendo fora, o silencio deve ser interno”, recorda.
  • Algumas frequências musicais ajudam a induzir à meditação, como as de 528 Hz – umas das frequências de Solfeggio, escala de seis tons popularmente utilizada pela Igreja Católica em alguns hinos e, principalmente, no Canto Gregoriano. Esta frequência também é chamada de frequência do amor e contribui para tornar as ondas cerebrais maiores, saindo das ondas Beta (que é o normal no nosso dia a dia) e indo para as ondas Alfa, que são responsáveis por um estado de relaxamento profundo.

Para assistir a um vídeo de Catia Simionato com dicas simples sobre meditação, clique nesse link: https://www.youtube.com/watch?v=Z3wFKZW9jlk.


MEDITAÇÃO NA PANDEMIA

Uma pesquisa divulgada em julho mostrou que, durante o primeiro ano da pandemia, 61,7% dos brasileiros entrevistados fez uso de alguma Prática Integrativa e Complementar (PIC), como yoga, fitoterapia, reiki, aromaterapia e meditação, entre outras.

O estudo foi uma parceria entre pesquisadores do Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro.

A meditação, junto com a fitoterapia, liderou o ranking entre os entrevistados, com um percentual de 28% de usuários entre os pesquisados.


ESTUDOS CIENTÍFICOS PELO MUNDO

Ao longo dos últimos anos, foram realizados vários estudos científicos sobre a meditação pelo mundo. Um trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos, por exemplo, acompanhou como a prática da meditação afetou os padrões cerebrais de 10 alunos da universidade.

Os resultados mostraram que, em apenas oito semanas de meditação, os cérebros dessas pessoas já estavam mais rápidos. O estudo foi publicado na revista científica Scientific Reports.

Grandes personalidades já elogiaram a meditação. Steve Jobs, por exemplo, dono de uma das mentes mais inovadoras dos nossos tempos, começou a praticar meditação em 1973, antes da criação da Apple. Além disso, muitas empresas importantes, como Google e Ford, também passaram a ensinar os seus funcionários a formar grupos de meditação.

“A ciência já comprovou que a meditação é eficiente contra o estresse, que melhora a memória e o raciocínio confuso, aumenta a disposição, aumenta a concentração e ajuda as pessoas desequilibradas emocionalmente a melhorarem”, explica Catia.

“Com a meditação, em resumo, a pessoa fica mais atenta à realidade. Essa prática nos conduz a um estado de presença no agora, cada vez de uma forma mais consciente, deixando de lado lembranças negativas do passado e parando de traçar cenários negativos para o futuro. Com isso, quando somos mais presentes na realidade, nós percebemos nossas benções ou situações positivas da nossa vida com muito mais facilidade. Ficamos mais atentos para não entrar em confusão com outras pessoas ou para não cair em mentiras ou manipulações criadas por nossa mente ou por outras pessoas. E saímos da atividade cerebral da constante sensação de falta e insatisfação”, conclui Catia.

 


Catia Simionato - responsável por todos os conteúdos do canal Ser Felicidade, é especialista em desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, expansão da consciência e meditação, além de ser professora espiritual. Conta com cerca de 2.000 alunos e os seus vídeos no YouTube (www.youtube.com/c/SerFelicidade) já tiveram mais de 107 milhões de visualizações desde 2016.


Geração Z quer se relacionar mas não quer compromisso

Photo: Taryn Elliott/Pexels

O grupo demográfico mais jovem de Ashley Madison quer monogamia sem casamento

 

Quando você é jovem, se diz para curtir as festas, aproveitar os encontros de uma noite e explorar os ménage à trois antes de se casar, começar uma família e envelhecer com seu único amor verdadeiro. Isso descreve o casamento como um momento em que a diversão diminui e as realidades da vida se instalam. No entanto, embora a Geração Z ainda esteja determinada a encontrar “a pessoa certa”, esse grupo demográfico está procurando fazer as coisas de maneira um pouco diferente quando se trata de se estabelecer. Ashley Madison, o principal site de namoro para casados do mundo, descobriu recentemente que seus membros mais jovens ainda estão em busca dos seus felizes para sempre - mas com uma pequena mudança.

“Parece que a última geração de encontros está reescrevendo as regras que a sociedade estabeleceu para nós há muito tempo”, diz Isabella Mise, diretora de comunicações de Ashley Madison. “Cada vez mais, ouvimos o desejo, especialmente de nossos membros mais jovens, de projetar sua própria versão do que significa viver uma vida monogâmica.”

A maioria dos membros da Geração Z de Ashley Madison (nascidos entre 1997 e 2015) são solteiros e 55% dizem que não querem realmente se casar. Mas isso não significa que eles não querem um parceiro para toda a vida com quem se comprometer. 41% desses membros desejam um relacionamento monogâmico e 59% esperam ter uma cláusula de exclusividade total com o parceiro quando o encontrarem. Por outro lado, os membros mais velhos de Ashley Madison estão quase exaustos da monogamia e recorrem ao site para uma diversão casual de curto prazo. Mas é a prática da monogamia que os está impedindo, ou a certidão de casamento que assinaram há muito tempo? Os mais jovens hoje podem culpar a certidão.


Monogamia e eu

45% dos membros da Geração Z dizem que a monogamia é a estrutura de relacionamento ideal e que funciona, enquanto apenas 33% dos membros mais velhos dizem o mesmo. Então, onde está a desconexão? Pode ser que o tempo e a experiência dentro de um casamento ou parceria monogâmica moldem uma opinião sobre esse tipo de relacionamento, mas agora, os membros mais jovens estão pensando praticamente na exclusividade amorosa, enquanto as gerações mais velhas estão chateadas por terem perdido o relacionamento ideal de conto de fadas perfeito que gostariam de ter tido.

 

Benefícios da monogamia de acordo com a Geração Z

Estabilidade Financeira

64% (comparado a 51% de membros mais velhos)

Criação de família estável

59% (comparado a 63% de membros mais velhos)

Companhia mais séria

50% (igual a membros mais velhos)

Envelhecer ao lado de alguém

45% (comparado a 48% d membros mais velhos)

Expectativas sociais alinhadas

36% (comparado a 46% de membros mais velhos)

 

Desvantagens da monogamia de acordo com as gerações anteriores

Tédio com parceiro

63% (comparado a 41% dos membros da Geração Z)

Liberdade limitada

61% (comparado a 45% dos membros da Geração Z)

Atração reduzida no parceiro com o passar do tempo

57% (comparado a 41% dos membros da Geração Z)

Dependência física em um parceiro

49% (comparado a 36% dos membros da Geração Z)

Risco de divórcio

43% (comparado a 45% dos membros da Geração Z)

 

É realmente melhor?

Após vários anos de casamento monogâmico, os membros mais velhos de Ashley Madison passaram a apreciar a ideia de relacionamentos abertos ou poliamorosos. Setenta por cento prefeririam uma estrutura de relacionamento mais fluida em vez da monogamia, citando novas experiências empolgantes, menos pressão sobre o cônjuge e mais liberdade para se expressar como os três principais benefícios. Mas os mais jovens não estão desanimados.

Quando se trata de não monogamia consensual, os riscos superam os benefícios para a Geração Z. Eles estão mais preocupados com o ciúme (77%), dor emocional (50%) e problemas de autoestima (41%) que podem vir a ter vários parceiros. Apesar de indivíduos em idade universitária serem historicamente entendidos como namorados casuais sem nenhum interesse em se casar, na verdade parece que está tudo resolvido e é mais atraente para a geração Z hoje. Quem iria imaginar?

Então, como o casamento se encaixa como jean e camiseta e a monogamia é uma vibe total, a Geração Z decifrou o código de relacionamentos duradouros? Talvez possamos perguntar a eles novamente daqui a 10 anos e ver se eles mudaram de opinião.

*Com base em uma pesquisa com 2.118 membros da Ashley Madison entre 8 de julho de 2021 e 12 de julho de 2021.

 


Ashley Madison


BELEZA, MINHA ESTRANHA

Entendi de encontrar a resposta à carta da Beleza. Deixei de lado o pudor de procurar entre as coisas pessoais do Medo. Algum tempo depois de perder medo do Medo, revirei-lhe um tanto dos papéis e, nos papéis, um tanto a vida. Localizei a correspondência. Eu trazia uma ideia formada do Medo; era uma concepção bem errada. Pude entendê-lo mais e melhor com a leitura do que ele mesmo se disse de si à Beleza. Reparto o texto, seguro de que sua leitura nos fará grande bem: em o compreendendo, nos compreenderemos melhor a nós.


“Beleza, minha cara,


Com medo, mas com gosto, li tua carta! Eu, que sou como é o frio dos ventos, com o calor da emoção, declaro-me e declaro desejo. Mesmo o Medo, às vezes, é tomado por medo. Bem, espero não te amargurar, mas precisas entender que me volto ao não-belo! Concedo que gosto de ser solicitado pelas vulnerabilidades dos seres que, diante de ti, inseguros, clamam por mim. Acho que ajudo as pessoas nos momentos em que querem ou precisam fechar a porta na cara do desejo. Sou, então, o que dá coragem para o não ao desejo.


De minha parte, contudo, espero que entendas, não me posso deparar com o vulnerável de mim mesmo. Eu te recuso, e assim me recuso a temer. Seria um medo preventivo? Não sei. Sei que fujo de ti para continuar eu em mim: Medo sem beleza.


Entendes que és como um espelho daquilo que não venço? Explico: tu te miras bela; eu, no te ver linda, se me miro, vejo medo em mim. Daí eu me afastar dos lugares tão teus: as miragens, os relances, os devaneios, um gesto refreado, um piscar contido de olhos, um afago impulsivo nos cabelos, um levar de mão à boca, um aproximar o pulso e cheirar o próprio cheiro, um quase... Detalhes! Mistérios! É isso, detalhes e mistérios não me convêm. Nem espelhos.


Sabes, Beleza? Tu me fazes me provar de mim. Sim, confesso: eu, Medo, tenho medo. E é medo de ti, que sempre espreitas, que te insinuas. É de ti, que fazes com que se goste de um caminho terrível, percorrido pelos alguéns entre seus estar e não-estar. Ou mais e pior: por um alguém entre teu ser e não-ser. Seres que se perdem; titubeiam entre nós. Esses seres, amedrontados diante da inescapável escolha entre ti e mim, tornam-se especialmente belos.


Sabes a aproximação dos corpos? Os corpos que se roçam? Há um instante... Eu sou esse vacilo. Sim, isso é beleza, mas eu prepondero no não saber quando ou onde tocar. Quanto de carícia, quanto de pegada forte? Maldosamente, eu provoco o toque incerto. Já, tu, te fazes bela, te revelas inteira, mesmo no que é meu: emoção no tom de voz, palavras no silêncio, fuga do tema, visita enxerida de um assunto, suspiro antes da fala, engolir seco depois de dizer... Tu és o susto que um toque traz! Todas essas coisas são por medo, mas tudo isso acaba belo. Coisas da Beleza, não?


Há beleza no medo e isso é insuportável para mim. Fujo de ti. Queria tirar a beleza de mim; queria ser só medo. E por seres sutil, tenho que sempre me precaver. Sabes onde já te encontrei!? Pois topei contigo numa palavra que saiu numa hora errada e que calhou tão certa... Já te vi num sorriso inibido fora de hora. Maldição! Que inveja! Já estiveste num desvio de olhar. E eu... Eu só apareço nas insutilezas... Não sou nada elegante. Extravagante, é o que sou.


Olha minhas inconveniências convenientes: já te fiz deparar comigo numa saída muito antes da hora; já me apresentei a ti não te atendendo. Até já me cheguei a ti numa virada de costas, numa fechada de porta... Imagina só: num acender das luzes inconveniente e numa vexante dormida precoce.


As pessoas têm medo de seus segredos. Aí vens tu e fazes beleza na inesperada presença de algo que alguém sequer sabia em si, mas que outro alguém já conhecia tão bem. As pessoas têm medo do passado. Sobre seus amores, não suportam lembrar suas dores... Um caso perdido... Então tu te tornas exatamente o que faz suave a marca, mesmo a mais funda, que alguém carrega de alguém.


Aliás, caso perdido... Tu ensinas que não se perdem casos; que casos nos acham nos encontros da vida. É uma pena que as pessoas, ao invés de te enxergarem em suas perdições e perdas, enxergam somente a mim. Sou parecido com essas pessoas: só vejo a mim quando me cutucam minhas próprias perdas e perdições. Uma só diferença: as pessoas se perdem a si, então perdem alguém; eu perco alguém, então me perco a mim. Acho que é pelas semelhanças que evito espelhos... Já os vejo por demais.


Vês? Tomas posse de mim. Ou te nego, ou morro. Beleza, não te recuso por gosto, mas por medo. Eu te recuso por mim. Se me aproximo de ti, sinto necessidade de mim! Ah!, se eu não fosse isso que faz alguém tanto evitar-se noutro alguém. Ai!, se eu não fosse essa recusa que não se sabe. Se eu não fosse, eu te procurava, eu te aceitava, eu me permitia. Se eu soubesse que sou mais eu quando ao teu lado, Beleza, eu me aprochegava. Mas me vejo feio. Não me gosto.


Não dá! É incontornável: tu fazes sonhar; eu sou o pânico do escuro, tiro o sono. Faço de uma flor uma suspeita. Assusto com a fascinação. Nego que o fetiche é um requinte. Causo compaixão pelos apaixonados. Desencanto o desejo justamente quando ele toma feição de querer. Quebro o feitiço fazendo pensar. Olha a lembrança: da saudade eu faço ódio. O passado deveria ser imprevisível, mas dou certeza a ele. Faço mesmo com que se duvide de que no futuro haverá passado. Beleza, eu sou o antídoto de ti... Logo de ti, tão bela, que és meu remédio. Mas evito me desintoxicar de mim.


Beleza, vais ter medo. As pessoas te traem. Elas declaram te amar, mas carregam consigo o Medo. As pessoas andam distantes, não é? Talvez por isso me procures. Deves te sentir relegada. Olha, lamento, mas eu também não te vou dar muita atenção. Eu te gosto, mas se eu estiver em ti, serei o teu sorriso mais sombrio. Nem mesmo te posso encontrar, não podemos ser vistos juntos. Imagina!, a Beleza com o Medo. Aí, as pessoas te abandonam de vez. As pessoas mal sabem que sou um pouquinho do que te faz bela como és.


Te cuida, adeus, Medo.”

 

Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Como a mente ajuda o corpo no combate ao fumo

Especialista explica como mudanças de hábitos podem contribuir para evitar situações que associem o fumo à rotina

 

Durante a pandemia de Covid-19, o tabagismo se mostrou fator de risco para o agravamento de sintomas da doença. Embora as estatísticas apontem uma redução de tabagistas no País, os dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), mostram que 200 mil mortes anuais no Brasil ainda são causadas pelo tabagismo e, atualmente, 11% da população brasileira com mais de 18 anos é fumante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis.

Uma das alternativas para quem busca parar é realizar atividades diferentes na rotina, como hobbies, ou investir em exercícios físicos, por exemplo. Estas mudanças no dia a dia auxiliam a identificar possíveis gatilhos que acendem a vontade de fumar.

A coordenadora e professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de São Bernardo do Campo, Sueli Cominetti Corrêa explica que os programas de apoio ao fumante, normalmente sugerem que a pessoa marque uma data para parar de fumar e que vá adotando a redução possível antes deste período, diminuindo a quantidade de cigarros ou aumentando os intervalos, por exemplo. "Ao escolher esta data, é importante que a pessoa programe atividades boas para aquele dia, para que estas experiências a auxiliem e o foco seja outro.", ressalta.

A psicóloga também lembra que a nicotina é uma substância psicoativa, portanto, ela interfere nas funções do Sistema Nervoso Central. "Ao fumar, a pessoa ativa regiões do cérebro e experimenta sensação de compensação, de prazer e, exatamente por isso, o ato de fumar costuma ocorrer quando a pessoa está sobrecarregada, com estresse ou agitada. A pausa do trabalho, o cafezinho no serviço e outros pontos da rotina passam a ser acompanhados do cigarro - que acaba associado à sensação de alívio para muitas pessoas.", explica a especialista.

Outras questões que auxiliam na redução ou parada total de consumo do cigarro também estão associadas além da vontade, como a mudança de rotina e a adoção de válvulas de escape para situações desencadeadoras de ansiedade. "Além do acompanhamento médico, a observação dos fatores desencadeantes auxilia muito na conquista de outras estratégias, inclusive no fortalecimento emocional. Prestar atenção na própria rotina - não só nos afazeres, mas nas sensações e sentimentos experimentados - é muito importante. Pequenas ações como mudar hábitos de alimentação; alterar horários de pausas; ingerir água; evitar ambientes que estão "marcados por lembranças" do cigarro e praticar atividades físicas contribuem muito.", diz.

Sueli ainda reforça a importância de acompanhar o tratamento e do apoio de familiares e amigos próximos. "Ao parar de fumar, é normal que a pessoa sinta os desconfortos da abstinência, sobretudo irritação e ansiedade, mas estes sintomas tendem a diminuir gradativamente. Este é outro fator importante: a pessoa focar sobre as vantagens de estar sem fumar: primeiro a saúde, claro, mas também a economia e bem-estar. O apoio das pessoas, a orientação médica adequada e a consciência que não nascemos para sermos dependentes auxiliam na mudança de comportamento e na percepção da pessoa que ela pode e deve ser mais saudável e feliz."conclui.

Para ajudar quem está abandonando o tabagismo, veja algumas dicas:


1 - Mude o ambiente: retire maços e isqueiros dos lugares onde costuma fumar para não estimular o desejo sem perceber. Sendo essa, uma forma de fazer o cérebro perceber que há mudanças de hábitos na sua rotina.


2 - Realize atividades físicas: começar a se exercitar diminui a vontade do tabaco, compensa o ganho de peso natural, e estimula a adoção de hábitos mais saudáveis no dia a dia.


3 -Faça atividades que lhe tragam prazer: caminhar um pouco pela manhã, ouvir música ou ler um livro são hobbies que podem ser adotados na rotina para substituir o cigarro como fonte de prazer e satisfação.

 


Anhanguera

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Kroton

https://www.kroton.com.br


Problemas com saúde mental seguem em alta na pandemia

Distanciamento social, home office e EaD… Após um ano e meio da Covid-19, fica mais evidente como as adaptações do novo normal estão afetando crianças, jovens e adultos, aponta psicóloga, profissional que celebra data em 27 de agosto e ganha cada vez mais relevância na sociedade

O Dia do Psicólogo é celebrado em 27 de agosto. Profissão foi bastante requisitada durante a pandemia e segue com alta demanda
Divulgação


A Organização Pan-Americana da Saúde informou na última quarta-feira (18) que 60% da população sofre de ansiedade ou depressão nas Américas, alertando para uma "crise de saúde mental" na região devido à pandemia. O dado vem ao encontro a uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada em abril, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial e cedida à BBC News Brasil. Ela aponta que 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito no último ano. Essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%). 

Por isso, o Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto, se torna ainda mais importante nesse momento que o mundo atravessa. “A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e busca não só amenizar o sofrimento que o adoecimento emocional e cognitivo causam ao paciente, como ajudá-lo a criar alternativas de vida frente às adversidades”, explica sobre a profissão, a psicóloga Adriane Garcia de Paula (CRP 09/6836), que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia. 

“Nessa pandemia, alguns psicólogos precisaram dar suporte tanto às equipes que lutaram na linha de frente para o enfrentamento da Covid-19 quanto aos pacientes em recuperação ou os parentes que perderam seus entes queridos. Outros tiveram que acolher pessoas em crise depressiva, de pânico, surto psicótico, agravamento dos transtornos de aprendizagem, estresse pós- traumático, transtorno obsessivo compulsivo, entre outros. E há ainda os profissionais que estão no pós Covid fazendo reabilitação cognitiva e emocional”, detalha ela sobre os diversos tipos de atendimentos que esses profissionais realizaram e seguem fazendo ao longo da pandemia. 

Durante esse um ano e meio de pandemia no Brasil a demanda para os psicólogos e demais profissionais que auxiliam com a saúde mental das pessoas aumentou e segue em alta. “Muitas pessoas ainda estão em isolamento, outras estão com dificuldades em retornar às atividades. Ainda existe medo, ansiedade e angústia. É um cenário de readaptação e ao mesmo tempo aterrorizante, não definido e sem expectativas que nos leva a uma esperança breve. Então é um processo que segue afetando a saúde mental das pessoas”, ressalta Adriane Garcia.

 

Mundo virtual

Com o isolamento social, o mundo precisou de adaptar a vida virtual, seja no trabalho, nos estudos e até para interação social. Porém, isso foi recebido de diferentes formas, de acordo com cada área. “Muitas pessoas ainda continuam optando pelo atendimento virtual por diversos motivos: medo, desconfiança perante o cenário, comodidade, boa adaptação. Há os que alternam entre o presencial e o online. Essa flexibilidade possibilita aos pacientes serem atendidos em qualquer lugar. Aqui no consultório boa parte se manteve online”, conta a psicóloga sobre os atendimentos na área da saúde. 

No entanto, ela ressalta que em muitas áreas o home office causou problemas. “Muitos pacientes que trabalham para empresas reclamam que a jornada de trabalho em casa é mais desgastante, a empresa exige mais. Ainda há muitos processos de desconfiança de que o trabalhador não esteja dando seu melhor e isso tem prejudicado muito essas pessoas. O sono, o humor, a alimentação, a disposição para se exercitar ficam ruins e comprometem mentalmente esse indivíduo. Já quem consegue trabalhar freelancer e controla melhor seu próprio horário, conta que a qualidade de vida melhorou”, revela Adriane. 

Já na área da educação ela percebeu maiores problemas emocionais. “Para estudantes com comprometimento na aprendizagem, o ensino EaD foi desastroso. Recebi vários adolescentes e crianças com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e transtornos de aprendizagem, pois não conseguiram acompanhar as aulas e estão tendo que repetir o ano, ou que estão na faculdade e trancaram a matrícula. Para aqueles que conseguiram acompanhar, muitos reclamaram do desgaste, do desânimo de ter que assistir aula online, da falta de interesse. Raros foram os relatos de quem se adaptou”, afirma. 

A psicóloga detalha ainda outra questão que afetou a saúde mental das crianças e adolescentes. “A falta de convivência com os colegas foi um dos fatores que levou os estudantes a buscarem mais amizades virtuais, seja através de jogos, redes sociais ou salas de bate-papo. E mesmo assim, ainda não foi suficiente para suprir a carga emocional que a presença nos traz. E com certeza isso também é um dos fatores relevantes para o aumento da depressão entre estudantes”, salienta Adriane Garcia de Paula. 

 

Emocional da pandemia

Pela sua vivência no dia a dia, a especialista ressalta que ao longo desse um ano e meio de pandemia várias razões levaram as pessoas a buscarem ajuda de psicólogos. “Há uma pluralidade de motivos, pois a pandemia além de ser um cenário de incertezas que traz todo tipo de sentimento negativo, ainda trouxe graves consequências financeiras, aumento da violência doméstica, do divórcio. A convivência parece ter se tornado difícil. O processo de enfrentamento da crise também dá sinais de que internamente estamos exaustos, amedrontados, fadigados, indignados. E assim, não é difícil adoecer”, destaca Adriane. 

A psicóloga dá dicas do que as pessoas devem observar em si e naqueles que estão próximos como sinais de que a saúde mental precisa de cuidados. “Quando a mente adoece o corpo começa a dar sinais, tais como palpitação, diarréias, sudorese excessiva, pensamentos negativos, fadiga, cansaço excessivo. Mudanças bruscas no comportamento também são sinais de adoecimento: irritabilidade excessiva, excesso ou privação de sono e alimentação. Ao perceber mudanças assim que estão trazendo prejuízo para a pessoa e para os que a rodeia se faz necessário a ajuda profissional”, alerta.


As emoções e os impactos no nosso corpo

Método explica como o emocional influencia nas doenças crônicas


“Sempre atrás de uma emoção há um órgão a ser tratado e as nossas emoções são o começo de tudo”, é o que explicou a fisioterapeuta, terapeuta integrativa e especialista em Medicina Germânica Ana Beatriz Peixoto no seu evento online. Desse modo, a especialista afirma que o caminho para o tratamento deve seguir pela trilha do autoconhecimento, de forma a deixar de olhar para os sintomas, mas sim começar a olhar para a causa, para o início de tudo, que são as emoções.

As nossas emoções são o reflexo do nosso inconsciente, e é por ele que a resposta para diversas doenças inexplicadas aparecem. A parte consciente do nosso cérebro comanda nosso corpo por apenas 5% do tempo e todo o resto é guiado pela parte inconsciente. Por isso, quando pensamos nas emoções, relacionamos o  formato do nosso corpo com as nossas doenças. 

Para ajudar a compreender as emoções por trás das doenças, Peixoto desenvolveu um método conhecido como “3E: Encontrar, Entender e Expressar”. Nesse método, é possível entender a emoção por trás da dor, o porquê da sua manifestação e como ela se expressa no seu corpo. Assim, você consegue olhar para a causa inicial do problema e, desse modo, começar o tratamento correto. “Passamos a vida inteira ouvindo que para resolver as nossas doenças temos que tomar remédios e outras drogas. Porém, eles atuam somente nos sintomas. É difícil encontrar um remédio que atue na parte inicial”, explica a fisioterapeuta. 

No seu evento, com o objetivo de conseguir ajudar e auxiliar cada vez mais pessoas no verdadeiro tratamento de suas doenças, foram abordadas algumas doenças como Alzheimer, artrite, ansiedade, AVC, depressão, efeito sanfona e outras.

 


Ana Peixoto – Fisioterapeuta, Terapeuta especialista em medicina germânica, Idealizadora das técnicas de Reprogramação Bio-muscular e Anatomia Emocional

@anapeixoto.oficial

https://anapeixoto.com.br/


Saúde: um bem-estar almejado por todos

Entenda com a saúde perpassa uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos


Com o agravamento da pandemia do coronavírus, muito foi estimulada a prevenção e alguns cuidados para se tomar com relação a essa doença. Utilizar máscaras para evitar o contágio pelo ar e saliva, usar sempre álcool para evitar a propagação do vírus, manter o distanciamento para não ocasionar em ainda mais infectados.

Além disso, com a saúde de milhares de pessoas comprometidas, foi estimulado também alguns cuidados gerais com o nosso corpo, como uma alimentação mais saudável, a ingestão de, no mínimo, 2 litros de água por dia e a prática de exercícios físicos. No entanto, o que pouco se fala sobre os cuidados com a saúde, é que eles perpassam a esfera de prevenções e atitudes físicas.

De acordo com o psicólogo Alessandro Scaranto, “a saúde, nada mais é do que o equilíbrio pleno”. Isso significa que, apesar dessas atitudes já citadas serem importantes, elas compõem somente um aspecto do que se refere à saúde. Ter uma boa saúde não significa ter um belo corpo e bons percentuais de gordura. “Ser saudável está intrinsecamente relacionado ao bem-estar e felicidade que sentimos com nós mesmos”, explica Alessandro.

De acordo com dados divulgados pela OMS, cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com o transtorno depressivo. “Dentre essas pessoas, com certeza existem aquelas que têm um corpo físico admirável e digno de exemplo nas academias e consultórios de nutrição", afirma o especialista. No entanto, mesmo assim, se sentem sozinhas e desiludidas com o mundo que as cerca.

Isso ocorre porque, a saúde, por fim, é como se fosse um estado de espírito. Ser saudável, portanto, é ter um equilíbrio entre as adversidades da vida e o bem-estar. Uma pessoa saudável, ao mesmo passo que cuida do seu corpo físico, cuida da saúde mental e das relações que a cerca. Uma pessoa saudável é capaz de, “apesar de tudo, sentir-se disposta a continuar buscando a felicidade”, argumenta o psicólogo.

Por fim, a busca pela saúde está muito mais relacionada ao estado de equilíbrio, bem-estar e qualidade de vida como um todo, do que a uma procura desenfreada pelo corpo ideal. “O que restará de nós é somente uma vida bem vivida. Por isso, viiver de forma saudável é viver de forma a aproveitar cada segundo que temos”, finaliza Alessandro. 

 


 Alessandro Scaranto - Psicólogo e Acupunturista

@scaranto_psicologia


Por que você está sempre sem dinheiro?

A sua situação financeira é não muda se as suas atitudes forem as mesmas


A falta de dinheiro é um problema que atinge milhares de pessoas por todo o mundo. Motivo que gera muitas vezes problemas de saúde físicos, mentais e discussões nos relacionamentos, a situação financeira de uma pessoa tem peso decisivo na sua qualidade de vida. Por isso, entender os motivos que levaram ao desfalque econômico é essencial para poder mudar a realidade financeira de uma pessoa.

De acordo com Juliana Villordo, terapeuta especializada em radiestesia financeira, “a falta de dinheiro é um problema relacionado à crenças e bloqueios”. Desse modo, esse problema não está relacionado à quantidade de ganhos que uma pessoa tem, mas à capacidade de manter e de gerar frutos com os bens que já conquistou.

Muita gente acredita que quanto mais trabalhar, mais dinheiro terá. No entanto, não é sempre assim. Villordo afirma que existem pessoas que embora ganhem uma boa quantia de dinheiro e já tenham tido uma qualidade de vida alta, sempre voltam à estaca zero. “Isso ocorre devido a crenças relacionadas ao dinheiro, sabotadores inconscientes e a freqüencia vibracional que a pessoa se encontra.

Por isso, nesses casos, simplesmente conseguir mais dinheiro não é o suficiente. “A pessoa tende a perder novamente aquele valor, se as energias envolvidas não estiverem alinhadas”, explica Villordo. Desse modo, a Radiestesia Financeira surge como forma de rever os desequilíbrios que impedem essa prosperidade.

De acordo com a profissional, “por meio de uma anamnese, do uso da radiestesia e elementos da radiônica, é possível perceber os desequilíbrios e frequências que a pessoa está emitindo, e partir daí, traçar um plano de trabalho personalizado identificando os sabotadores, crenças e bloqueios e trabalhar em conjunto com o cliente para entender e reverter todos os mecanismos geradores da escassez.

A Radiestesia Financeira é uma técnica que tem a capacidade de aumentar a prosperidade financeira de qualquer pessoa. Isso porque, ao reconhecer os porquês dos problemas financeiros, torna-se mais fácil visualizar uma solução. “Do mesmo modo que é necessário estar na frequência correta para poder ouvir uma rádio, sintonizar a sua energia e a do dinheiro é essencial para manter uma vida próspera e estável financeiramente”, finaliza.

 


Juliana Villordo - CEO da Essencialle Óleos & Aromas, Terapeuta especialista em Radiestesia Financeira. Instrutora de técnicas de Cura Quântica
https://essencialleoleosearomas.com.br/


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