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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Pesquisa exclusiva mostra dicas, tendências e desafios do trabalho remoto com a pandemia

58% dos entrevistados estão "confortáveis" com o trabalho remoto. O estudo também apontou queda de 49% no volume total de estrangeiros transferidos para trabalhar no Brasil, o que é resultado direto da covid-19


A pesquisa “Mobility 2020” é realizada anualmente com profissionais de Recursos Humanos, em parceria, pela empresa brasileira Global Line, especializada em treinamento e consultoria que atua nas áreas de diferenças culturais, trabalho em equipe, diversidade, neurocoaching e autoconhecimento, e pela norte-americana Worldwide ERC, que ocupa uma posição central na indústria de talento e da mobilidade de profissionais entre diferentes regiões do mundo. Neste ano, o estudo foi realizado entre os meses de agosto e outubro, coletando respostas de 145 empresas multinacionais que atuam no Brasil. As empresas que responderam a pesquisa são predominantemente de grande porte, sendo que 69% delas possui mais de 10.000 funcionários e 70% faturam mais de US$ 1 bilhão por ano. A maioria delas (61%) tem sede fora do Brasil.

“Esta é uma pesquisa amostral e não um censo e, portanto, situações específicas ou pequenos subgrupos podem não estar adequadamente representados. Porém, com base em nossa experiência, entendemos que a amostra das empresas respondentes é ampla e diversa o suficiente para caracterizar de forma precisa o mercado como um todo”, explica Andrea Fuks, diretora da Global Line. A pesquisa, que está em sua nona edição, é dividida em duas partes. Na primeira, o foco é nas melhores práticas de Global Mobility. Em 2020, a segunda parte foi ouvir os profissionais de Recursos Humanos sobre a experiência com o Home Office em tempos de pandemia.

Antes da pandemia, o Home Office era um modelo de trabalho pouco utilizado pelas empresas consultadas – apenas um em cada sete profissionais praticava o trabalho remoto - e a sua aplicação provocou grandes desafios de adaptação para os profissionais, sobretudo em relação ao equilíbrio entre as atividades profissionais e pessoais em um mesmo ambiente – a residência da pessoa. Mas os dados obtidos mostram que estes desafios foram respondidos com o desenvolvimento de novas atitudes e habilidades, que permitiram superar as dificuldades e, hoje, a grande maioria dos profissionais se sente confortável com o modelo de trabalho remoto.

De acordo com a pesquisa, até março de 2019, somente 25% das empresas consideravam o trabalho remoto como uma alternativa integrada à sua estrutura e cultura. Antes da pandemia, apenas 26% enxergavam o Home Office como uma prática estratégica e real. Para 24% dos entrevistados, seria uma iniciativa aceitável para alguns cargos e posições (profissionais de vendas, por exemplo). 23% apontaram o trabalho remoto apenas como um saída para situações específicas, 14% admitiram que é um assunto presente nas reuniões de RH mas que nunca saiu do papel e 12% afirmaram que ele nunca foi considerado.

A pesquisa também questionou as empresas sobre as principais dificuldades enfrentadas pelo trabalho remoto. Os resultados mostraram que o grande desafio é coordenar e separar atividades domésticas e profissionais no mesmo espaço – foi o que responderam 44%. 42% colocaram a conexão caseira de internet como um problema. Para 40%, ruídos e interrupções caseiras são outro problema. 38% admitiram dificuldades para controlar seus horários de começar e encerrar o trabalho. 7% reclamaram das vídeos-conferências em outros idiomas, enquanto 2% têm dúvidas sobre o que vestir nestas reuniões virtuais.

O estudo detectou aprendizados interessantes dos profissionais que praticaram o Home Office, como adaptabilidade e paciência (18%), equilíbrio de vida pessoa/profissional (16%), organização e disciplina (16%), gestão do tempo (11%), abertura ao novo e criatividade (10%), empatia (6%), valorização dos relacionamentos (6%) e manter foco (6%). Ou seja: o trabalho remoto e o isolamento social também estimularam o desenvolvimento de novas atitudes em relação à adaptação e também o aprofundamento de habilidades específicas de organização e gestão, que são fatores bastante positivos gerados por esta situação inusitada.

Graças a esses aprendizados, algumas atividades que pareciam muito difíceis a princípio, acabaram e mostrando mais fáceis. Exemplos: comunicação de trabalho em equipe (25%), trabalhar em casa (19%), gestão do tempo pessoal/profissional (18%), não sair de casa (9%), manter o foco (8%), adaptação (8%) e isolamento (5%).

No balanço geral, apesar de ter demandado muita energia, o trabalho remoto vem gerando sentimentos majoritariamente positivos: Produtivo (52%), Protegido (47%), Cansado (45%), Focado (35%), Conectado (30%), Solitário (17%), Solidário (14%) e Receoso (13%). Entre os profissionais entrevistados, 58% afirmaram estar “muito confortáveis” com o trabalho remoto, contra 36% de pessoas “confortáveis” e apenas 6% “desconfortáveis”. Sobre a dificuldade de trabalhar com equipe remota, 91% classificaram essa atividade de “muito parecido com o normal”, “muito fácil”, ou “fácil”. Apenas 9% responderam “difícil”.

Apesar desses números, a pesquisa mostra que ainda existem arestas para serem aparadas. Perguntados sobre os desafios de trabalhar remotamente, os profissionais ouvidos afirmaram: socializar (68%), desenvolver confiança (33%), comunicar (28%), dar feedback (22%), manter a meta comum (22%), liderar (15%) e fazer amigos (14%). São desafios importantes ainda não resolvidos para a construção de equipes fortes e com boa performance.

Além disso, os profissionais apontam, para as empresas, diversos pontos de melhoria que devem ser considerados na continuidade do trabalho remoto: segurança de dados (79%),  comunicação efetiva (74%), maior foco em uma cultura humanizada e  colaborativa (70%), manter o engajamento dos trabalhadores (65%), receber/acolher os novos colaboradores (53%), repensar práticas organizacionais (52%), avaliação de performance (51%) e investir em ferramentas /treinamentos para o desenvolvimento humano (49%). Como se vê, uma das tendências mostradas nesses números é que a incorporação do modelo de trabalho remoto demandará maior foco das empresas no desenvolvimento de habilidades interpessoais, como comunicação e colaboração.


PROFISSIONAIS EXPATRIADOS

A população de transferidos cobertos pela pesquisa foi de 4.890 profissionais. Entre 2019 e 2020, houve uma significativa queda (16%) da população de profissionais transferidos. Essa queda foi gerada, em grande parte, pela forte redução no volume de estrangeiros transferidos para o Brasil, que caiu 49%. Esses números são um reflexo da pandemia, que reduziu a atratividade do Brasil como destino, tanto por questões de saúde quanto de expectativas econômicas. Também houve uma redução importante, de 37%, na quantidade de profissionais brasileiros enviados para trabalhar em empresas brasileiras fora do Brasil.

Entre os profissionais que foram transferidos para outro país, a maior parte (92%) mudou-se por um período superior a um ano. Transferências de curto prazo (de três a 12 meses) responderam por 79%; transferências definitivas, 69%; viagens de negócios estendidas, 34%; trainee ou estagiário internacional, 30%; rotação de posições, 20%; transferência temporária, 19%; pós-graduação ou graduação (5%).

As equipes de mobilidade geralmente fazem parte da área de remuneração e benefícios. 60% dos entrevistados trabalham nessa área. Eles percebem sua contribuição à empresa de forma diversa, ligada tanto ao negócio quanto diretamente aos indivíduos que atendem. Para a maioria dos entrevistados (34%), sua principal contribuição à empresa é o “Apoio ao negócio”.

 

 

Worldwide ERC

Global Line


2021: o ano da consolidação das redes sociais como ferramentas para negócios

Especialistas falam sobre as tendências para o próximo ano, e dão dicas para influenciadores e empresas que querem aproveitar as ferramentas de fotografia e edição da melhor maneira possível

 

Um fato incontestável é que as redes sociais se transformaram em uma ferramenta fundamental para os mais variados negócios, ganhando ainda mais importância durante a pandemia. Por isso, é essencial, para quem quer investir nesse caminho, saber utilizar ferramentas para entregar um trabalho cada vez mais profissional e assertivo. A criatividade vem antes de tudo, afinal, por meio dela - e da verdade que ela é entregue - que os produtores de conteúdo e empresas criam conexões com seus usuários e, consequentemente, uma comunidade cada vez mais fiel.

O número de seguidores pode ser relativamente pequeno se o engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos) for constante. Hoje, esses são alguns dos pré-requisitos que as marcas procuram na hora de contratar um influenciador, por exemplo. Característica muito comum, também, em perfis de empresas que fazem muito sucesso no mercado. Ou seja, engajamento é fundamental para marcas e pessoas físicas que buscam notoriedade nas redes sociais.

 

E, para ajudar quem está dando os primeiros passos na longa estrada da produção de conteúdo, os experientes fotógrafos Gilberto Dutra (@thegilbz) e Wesley Allen (@wesleyallen_), do coletivo I Hate Flash (@ihateflash), dão algumas dicas preciosas para quem quer potencializar a presença nas redes sociais, que em 2021, para muitos especialistas, terão o ano da consolidação. 

 

Técnica

Primeiramente, é importante dominar a arte de fotografar. Para isso, a prática é, com certeza, amiga da perfeição. Ser curioso, fotografar tudo que vê na frente, é o caminho para entender o que funciona para você. “Em seguida, aprender a usar programas de edição, como os da Adobe (Photoshop, Lightroom, After Effects e Bridge), para manipular e fazer efeitos nas imagens e vídeos”, comenta Gilberto Dutra.

 

Linguagem

É por causa dela que as pessoas vão reconhecer seu trabalho e terão vontade de seguir o seu perfil. As marcas contratam influenciadores sabendo que aquela é a assinatura de quem está oferecendo o serviço. As empresas criam linguagens que conversam diretamente, de maneira personalizada, com seu público. “Se você criar algo único, genuíno, vai chamar a atenção do seu público-alvo. Fazer diferente é o que vai atrair olhares e, quem sabe, com um pouco de sorte, até viralizar”, explica o fotógrafo Weslley Allen.

 

GIFS

O GIF é um processo de foto que vira uma espécie de vídeo, ou seja, é a união de várias imagens que dão impressão de movimento. Os GIFs são usados para muitas brincadeiras na internet, mas viraram também uma alternativa bem criativa de produzir conteúdo. Hoje, nos festivais que o coletivo I Hate Flash cobre, os GIFs fazem parte do conteúdo comercial e são o maior sucesso. Então, atenção! GIFs bem feitos podem, sim, elevar o nível do conteúdo. “Para mim, os que funcionam são naturais. Os shows dão tão certo por isso. Já os produzidos, funcionam melhor quando são claramente caricatos e você admite que aquilo não é algo muito sério”, ressalta o fotógrafo Gilberto Dutra.

 

Agilidade

A conta é simples. Muita criatividade e pouco tempo para chegar ao produto final proporcionam mais chances de sucesso, comercialmente falando. As ferramentas de edição se ligaram nisso e estão sendo adaptadas para esse ritmo. “A fotografia é ressignificada. Ela está cada vez mais fluída, menos estática. Por exemplo, um vídeo pode ter um GIF 3D no meio e voltar para ele. Tudo vale”, diz Allen.

 

Equipamento

As câmeras Mirrorless são compactas, têm grande desempenho e conseguem assimilar bem foto e vídeo. No caso dos GIFs, elas são melhores porque têm velocidade de obturação bem maior. “Mas isso não quer dizer que seja necessário trocar de equipamento todo ano, sempre que lançam algo. O segredo aqui é investir em um bom uma vez, praticar e voltar a comprar outro só depois de alguns anos”, completa Dutra.

 

Fertilizante: caminho para a segurança alimentar da África

No interior de um país da África Subsaariana, Bomani, um pequeno agricultor, produz milho e alguns vegetais em um solo pobre em nutrientes ou já esgotado por sucessivas colheitas sem a reposição de nutrientes. Bomani emprega seus vizinhos nos períodos de plantio e colheita. A venda acontece em uma cidade próxima a sua pequena propriedade, mas o preço de venda é sempre menor ao preço dos produtos que ele precisa comprar. Essa desconexão é muito comum na maioria dos países desta região.

Bomani faz parte do setor que é o principal pilar econômico do continente africano, a agricultura. Esse setor tem grande importância para o futuro econômico da região, pois o setor é responsável por mais de um quarto do produto interno bruto (PIB) na maioria dos países. Os produtos agrícolas representam cerca de 20% do comércio internacional da África e são uma das principais fontes de matérias-primas para a indústria.

A realidade do Bomani, assim como de muitos pequenos agricultores da África Subsaariana, é de baixos volumes de chuvas, solos pobres e décadas de baixo investimento na agricultura. Essa triste realidade contribuiu para a pobreza desses agricultores, que representam 65% da população. A mudança desta situação está na ajuda de governos africanos, agências das Nações Unidas e organizações não governamentais para aumentar a produtividade agrícola, os sistemas de transporte e comercialização e adotar métodos agrícolas modernos e sustentáveis.

Sem essas ações o continente africano não alcançará seus objetivos de desenvolvimento e Bomani, assim como a maioria da população rural, não terá colheitas suficientes. De acordo com o relatório da ONU sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo em 2019, a fome está aumentando na maioria das regiões da África Subsaariana, tornando o continente a região onde a desnutrição é a mais alta, com quase 20%. O continente ainda não consegue se alimentar, daí a necessidade de melhorar a produtividade agrícola.

À medida que uma nova década desponta, no entanto, Bomani e seu colegas agricultores tem o acesso e o uso de insumos agrícolas essenciais subutilizados. Bomani sabe que os fertilizantes são um dos principais insumos para o setor agrícola alcançar produtividades maiores, no entanto o seu uso permanece abaixo da meta estabelecida na Declaração de Abuja de 2006, ou seja, o uso de pelo menos 50 kg por hectare. Como parte desta Declaração sobre Fertilizantes para a Revolução Verde Africana, os líderes africanos se comprometeram a acelerar o acesso dos agricultores, ajudando Bomani a comprar fertilizantes a preços acessíveis, bem como aumentar o nível de uso deste insumo.

A situação de Bomani é a mesma de muitos agricultores, onde a aplicação média de fertilizantes por hectare na África Subsaariana é de 17 kg/ha, em comparação com a média mundial de 135 kg/ha. Isto significa que um pequeno aumento na quantidade de fertilizante usado pode ter resultados significativos. O baixo uso de fertilizantes na África também se deve à incapacidade do continente de construir uma cadeia de valor de fertilizantes forte e dinâmica para atender às necessidades do agricultor Bomani.

Em um estudo feito na Etiópia descobriu que adicionar cerca de uma colher de fertilizante mineral a cada planta resultou em um aumento exponencial na produção de milho.

Uma população em rápido crescimento requer a produção de fertilizantes em grande escala para garantir uma melhor produtividade. De acordo com a estratégia de industrialização 2016-2025 do Banco Africano de Desenvolvimento, a missão do Mecanismo Africano de Financiamento de Fertilizantes é atrair e canalizar fundos para infraestruturas e projetos relacionados com o setor de fertilizantes.

A atual produção de alimentos que Bomani e os agricultores da África Subsaarina não são suficientes para suprir as demandas da população, isso faz com que a África continue sendo um importador líquido de alimentos. Isso aumenta a vulnerabilidade da África, especialmente em tempos de crise. Afastar-se de um sistema alimentar insustentável em que a África gasta quase US $ 64,5 bilhões por ano para importar alimentos, que poderiam ser produzidos pelo Bomani e os demais agricultores africanos, é uma meta fundamental.

A preocupação de Bomani, assim como de muitos agricultores, é garantir a segurança alimentar para uma população em crescimento. Bomani sabe que o uso apropriado de fertilizantes pode melhorar a qualidade da saúde do solo, o que por sua vez irá contribuir para a produção de alimentos de qualidade para garantir a saúde da sua família e da população. Na verdade, a melhoria da qualidade dos alimentos através do fornecimento de micronutrientes pode acelerar os esforços para melhorar a situação de desnutrição de seus filhos. A aplicação de fertilizantes minerais no solo ou nas folhas das plantas pode aumentar o conteúdo de micronutrientes, que são essenciais para o crescimento e desenvolvimento humano, o que vai garantir que os filhos de Bomani tenham maior capacidade de trabalho, mas também menor dependência do sistema de saúde. O apoio a este setor pode ajudar muito no combate à desnutrição, um flagelo que afeta milhões de crianças africanas.

Bomani tem consciência que o aumento do apoio ao setor de fertilizantes pode ser um divisor de águas para sua propriedade e para a África, acelerando a realização de seus objetivos nas áreas de segurança alimentar e nutrição. Com o acesso a fertilizantes de qualidade e baratos, ele poderá transformar sua produção agrícola e melhorar a sua subsistência. Além disso, Bomani reconhece a necessidade de priorizar sua capacitação para garantir o uso adequado de insumos agrícolas para alcançar o potencial aumento da produtividade.

Com objetivo de melhorar a percepção da população em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes, foi estabelecida no Brasil, em 2016, a iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV). A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

As informações divulgadas pela NPV são baseadas em dados científicos, tanto que a iniciativa tem a participação de renomados cientistas e pesquisadores de importantes centros de pesquisa brasileiro.

 


Valter Casarin - engenheiro agrônomo, coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida


Tecnologia de vozes artificiais é a solução para produção de conteúdo acessível

 Fonte: reprodução
Os serviços cognitivos se tornam tendência na produção de conteúdo e possibilitam atendimento ágil para as empresas

 

Em um mundo totalmente conectado, em que a evolução tecnológica não para um segundo, a implementação da inteligência artificial na vida cotidiana dos consumidores tornou-se natural. Uma das áreas que mais cresce é a tecnologia de voz, em especial os serviços cognitivos de vozes neurais (Neural TTS), que utilizando algoritmos de Machine Learning (Aprendizagem de Máquina), são capazes de criar vozes com timbres e entonações realistas em várias línguas a partir de qualquer texto. De olho nessa tendência, empresas de todos os setores estão implementando esse recurso na maneira em que interagem com seus clientes, parceiros e colaboradores, o que promete transformar para sempre a relação entre comunicação humana e máquina. 

De acordo com Leandro Alvarenga, CEO da Prime Arte, a utilização das vozes neurais, mesmo em seus passos iniciais, já facilita a produção de conteúdo, pois posiciona o foco do time de desenvolvimento na melhoria da experiência dos usuários sem um alto investimento em machine learning. “A quantidade de processos e custos para introduzir a locução em um vídeo sempre foi excessiva. O surgimento dos serviços cognitivos ajuda não apenas a reduzir esses gastos operacionais, como também facilita a assistência, pois a produção tem mais autonomia e rapidez na mudança de roteiros, oferecendo exatamente o que o cliente está procurando, e isso fortalece seu vínculo com a marca e melhora sua experiência,” explica.

Com a aplicação dessa tecnologia de voz em produções de vídeo, construindo roteiros personalizados para cada tipo de demanda, cliente ou situação, em um curto período de tempo é possível fazer alterações ou até mesmo transformar completamente o material. O que antes era um processo demorado, burocrático e caro, em que era preciso a mobilização de toda a equipe de produção nos trâmites com os locutores até a versão final de um filme, hoje se torna acessível. Agora é possível personalizar a comunicação com base na preferência por voz e idioma, convertendo o texto em uma voz mais natural, que combina os padrões de entonação e emoção de vozes humanas de forma barata e rápida.

Para o executivo, existem novas oportunidades derivadas da vantagem em usar a inteligência artificial com vozes neurais, sobretudo na eficiência que o mercado de comunicação exige nos dias atuais. A estimativa é que nos próximos anos, mais e mais negócios sejam beneficiados por essa tecnologia, buscando otimizar e dar mais escala à produção de conteúdo. Alvarenga alerta, entretanto, que o foco é melhorar os processos e reduzir custos e não substituir os profissionais da voz.

“Outro ponto a salientar, é que muitas vezes as organizações desistem de colocar o conteúdo produzido em outros idiomas por falta de orçamento ou até mesmo tempo, porém, com a vozes neurais essa barreira é minimizada. Essas soluções estão conquistando o seu espaço no mercado e ainda será necessário muito desenvolvimento e melhorias constantes no produto, mesmo assim, hoje já é um grande diferencial competitivo para os desafios da comunicação.”, finaliza. 

 

JOVENS RESPONDEM COMO PREFEREM TRABALHAR OU ESTAGIAR

Pesquisa revela interesse maior para convivência diária em escritórios. Home office integral é a vontade de um pequeno grupo de brasileiros

 

Com a nova realidade trazida pela crise do coronavírus, empreendimentos e instituições de ensino tiveram de se adaptar para continuarem ativos. Nesse sentido, o público jovem teve de enfrentar esse cenário remoto tanto no contexto profissional, quanto no acadêmico. Para entender como o formato é visto por esse público, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo e perguntou: “como você preferiria trabalhar ou estagiar?”. A pesquisa ficou no ar entre 26 de outubro e 6 de novembro, contando com a participação de 32.704 brasileiros entre 15 e 29 anos. 

A alternativa de destaque, com 51,8% (ou 16.952) dos votos, foi “apenas na empresa, pois quero vivenciar a rotina organizacional”. Segundo a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, para os mais novos, o relacionamento presencial é valorizado porque está relacionado ao desenvolvimento de uma consciência sobre as regras corporativas, como horários e normas. “No início da carreira, definir esses processos pode ser uma tarefa complicada, afinal, o indivíduo ainda está se adequando à agenda e a administração do tempo. Além disso, a proximidade com os colegas faz a socialização acontecer rapidamente e essa é outra vantagem. Entretanto, vale lembrar: esse contato também pode ser realizado a distância. Ligar ou fazer vídeos com os companheiros de equipe trará a sensação de convívio”, comenta. 

Já 34% (ou 11.137) desejam uma agenda híbrida. A intenção é ficar a maior parte do tempo na organização e um ou dois dias atuando de casa. De acordo com a especialista, a rotina das pessoas pode ser muito complexa, principalmente se residem distantes do escritório e ainda dividem as horas com os estudos. “Por conta disso, o tempo de home office pode ser produtivo e menos cansativo, justamente por não haver o desgaste do deslocamento, por exemplo. Mesmo assim, quando se está no lar, geralmente dividimos a experiência com família ou vizinhos. Logo, o cotidiano pode ser difícil quando há obras por perto, crianças ou muito movimento. Por outro lado, a proposta presencial em uma parcela majoritária da semana é bem vista porque é possível se encontrar com os companheiros de time, almoçarem juntos e etc.”, diz.

Outros 8,3%, 2.725, responderam preferir a maior parte dos dias desempenhando as obrigações remotamente e o restante do expediente no modelo tradicional. “Alguns colaboradores gostam de atuar a distância. Quem se adequa a esse perfil, provavelmente, reflete sobre acordar cedo, encarar o trânsito da ida e da volta ao longo de toda a semana. Por conta disso, caso possam escolher, optam por passar grande parte do tempo distantes”, explica Skarlett. 

Por fim, 5,8% (1.890) querem uma ocupação 100% remota e o ponto defendido é o aumento da produtividade. Segundo a analista, não por acaso, profissionais estão dispostos a abrir mão do estilo tido antes da crise para trabalharem somente em home office. O pensamento principal dessa parcela pode ser "qual escritório vai ser mais aconchegante que o meu lar?"”, compartilha. Os benefícios desse novo estilo podem também influenciar nessa decisão, como flexibilidade e atuação em um ambiente íntimo. “A dica para manter o foco nesse caso é desenvolver sua gestão de horários, sempre adequando as tarefas ao relógio, definindo o importante e o urgente, deixando espaço para as circunstâncias inesperadas”,  continua. 

Como dicas finais para quem quer ter um bom rendimento em casa, Skarlett orienta: 

 - Faça sua lista de tarefas seguindo a agenda: é muito importante direcionar seus compromissos e atividades de acordo com o calendário e visitá-los diariamente;

- Defina metas diárias: a ausência de atenção a elas pode ser uma tentação para procrastinação;

- Ajuste quais são as prioridades: não é fácil tentar entregar ou resolver tudo ao mesmo tempo, por isso defina os prazos para ordenar as tarefas;

- Identifique seus momentos de maior produtividade: as pessoas possuem perfis diferentes, então, entenda em qual período (manhã ou tarde) você consegue se concentrar e programe as tarefas complexas ou de maior exigência de atenção para realizá-las nesse intervalo;

- Cuidado com as distrações ou desperdiçadores de rendimento: prestando atenção nos seus comportamentos, você entenderá como alguns itens ou atividades podem tirar o seu foco. Então, o melhor a fazer é manter distância deles. Redes sociais, celular, televisão e conversas paralelas, por exemplo, podem ser algumas das coisas responsáveis por prejudicar a concentração.

 


Fonte: Skarlett Oliveira - analista de treinamento do Nube

www.nube.com.br


13ª salário pode ser impactado pela MP 936/2020

Profissionais CLT que tiveram contrato de trabalho suspenso devem receber valor menor; casos de diminuição de jornada têm a integralidade do vencimento mantida

 

O 13º salário, direito previsto pela CLT (Consolidado das Leis Trabalhistas), pode sofrer alterações neste ano. Isso porque há uma discussão a respeito do cálculo para pagamento aos profissionais que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou carga horária reduzida – ações permitidas pela MP (Medida Provisória) n. º 936/2020 ao longo de 2020.

Desde julho deste ano, a MP 936/2020 virou a Lei 14.020 e institui o BEM – Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda. Entretanto, o programa não muda a forma de cálculo de verbas trabalhistas, confirme explica Dra. Bruna Cavalcante Kauer.

“Uma das bases de cálculo do 13º salário está relacionada aos dias trabalhados. Em casos de suspensão do contrato de trabalho, pode haver redução de acordo com o período em que o profissional não trabalhou”, explica a especialista que pertence ao quadro de advogados do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados. Dra. Bruna acrescenta que a partir de 15 dias não trabalhados no mês pode ser considerado para a redução do recebimento.

As medidas previstas na Lei 14.020/20, inclusive em relação ao 13º salário, se destinam a todos os empregados privados. Profissionais em regime CLT, domésticos, intermitentes, aprendizes e empregados contratados se enquadram nos termos do dispositivo legal. “Já os servidores públicos não estão enquadrados nas regras da MP 936/20 [que originou a Lei], sendo inviabilizada a aplicação”, acrescenta Dra. Bruna.


Posicionamento legal

Em nota técnica, o Governo Federal chegou ao entendimento de que o 13º deverá ser calculado com base no salário corrente integral do trabalhador. “Dessa forma, as empresas não devem considerar o valor do Benefício Emergencial recebido durante o período de suspensão do contrato de trabalho”, ressalta a especialista em Direito do Trabalho.

De modo geral, o cálculo do 13º salário é feito com base no último recebimento do ano corrente, dividido por 12 e multiplicado pelos meses trabalhados no período. “O profissional que teve o contrato suspenso por quatro meses, sem trabalhar ao menos 15 dias no mês, e com salário de R$ 5.000 no mês de dezembro, deverá receber R$ 3.333,28 como 13º”, exemplifica Dr. Bruna Cavalcante Kauer.

Com a pronunciamento divulgado de Brasília, fica estabelecido que os trabalhadores que tiveram a carga horária de trabalho reduzida não devem ter valor do 13º impactado. Caso as empresas não respeitem tal indicação, os sindicatos de categorias devem ser acionados para debater o assunto junto às entidades, segundo a especialista do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados.

“As empresas poderão rebater a cobrança do 13ª salário para que não paguem a integralidade do vencimento, assim como sindicatos poderão ingressar com ações visando o pagamento integral destes valores”, finaliza a advogada.


Aumento de conflitos internos e baixa produtividade são reflexos da pandemia dentro das empresas, diz especialista

Em uma pesquisa realizada pelo provedor de saúde mental Ginger, cerca de 69% dos colaboradores entrevistados disseram que o Coronavírus é o momento mais estressante de sua carreira, e 88% disseram ter experimentado estresse moderado a extremo desde que a pandemia começou


Desde o momento em que a pandemia foi identificada, milhares de empresas foram expostas a uma série de riscos estratégicos e operacionais.Tem sido preciso lidar, de um dia para o outro, com interrupções de fornecimentos, rescisões de contratos, aumento de custos, questões de saúde e segurança dos colaboradores e desafios referentes à exportação e importação de produtos.

Em uma pesquisa de gestão de risco empresarial feita pela consultoria Deloitte, cerca de 76% dos gestores de risco acreditavam que suas empresas poderiam responder de maneira eficiente, caso uma grande emergência acontecesse amanhã. Entretanto, somente 49% das empresas desenvolveram manuais relevantes e fizeram testes prévios baseados em cenários de emergência. Somente 32% das empresas conduziram exercícios de simulações de emergência ou treinamentos.

Gezelaine Gomes, diretora da BSG Assessoria e Consultoria Empresarial (Balneário Camboriú/SC), comenta que, mesmo que a maioria das empresas tenha dito estar preparada para um momento de crise, não foi isso que aconteceu. “Tivemos um aumento de demanda referente a conflitos internos e baixa produtividade dentro das empresas, demonstrando que a crise afetou muito o emocional dos colaboradores e, muitas empresas não estavam preparadas para lidar com este momento”, explica.

Em uma pesquisa realizada pelo provedor de saúde mental Ginger, cerca de 69% dos colaboradores entrevistados disseram que o Coronavírus é o momento mais estressante de sua carreira, e 88% disseram ter experimentado estresse moderado a extremo desde que a pandemia começou.


 
Resultados positivos durante a crise


“Em circunstâncias normais, a liderança já necessita de conhecimento, expertise e experiência adequados para enfrentar  os desafios diários de uma empresa.  Neste momento, com tanta coisa acontecendo e tudo mudando de forma tão rápida, é compreensível que necessitem de auxílio profissional, para que juntos, possam melhorar o clima organizacional”, é o que ressalta o diretor da BSG , Eloir Morche.
 
Foi o que aconteceu com a Inpol Indústria de Polímeros e com o Supermercado Meschke, duas empresas de diferentes segmentos que identificaram a necessidade de auxílio durante a pandemia.

Rodrigo Demos, sócio-fundador da Inpol Indústria de Polímeros, explica que a empresa não possuía um setor de RH, e, com isso, lidava com diversos conflitos internos entre os colaboradores, o que foi ainda mais evidenciado durante a pandemia. “Eu sempre tive uma boa percepção dos serviços de consultoria, pois acredito que este serviço traz uma visão diferente do negócio, uma visão de fora. Foi, então, que resolvemos contratar a BSG. Com esta contratação vimos melhora na sincronia da equipe, pessoas reposicionadas em lugares estratégicos, melhora do clima organizacional e reformulação do planejamento estratégico através de projeções”, conta.

No Supermercado Meschke, a pandemia teve um impacto financeiro positivo, pois, é um setor considerado essencial neste momento. Porém, o confinamento, a perda da rotina habitual e a redução do contato social e físico com outras pessoas acabou afetando a saúde mental dos colaboradores negativamente, gerando instabilidade emocional, inseguranca, com reflexos na produtividade e relacionamentos internos.

Marli Anzoategui e Erica Chaves, analista e assistente de RH do supermercado,  contam que contrataram a BSG para atuar no desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, principalmente, os que ocupam cargos de liderança. “Após a consultoria os colaboradores deram um feedback muito positivo, pois se sentiram acolhidos pela empresa nesse momento difícil e isso gerou uma motivação na equipe como um todo”, relatam.
 
“Cada empresa adota medidas conforme a sua necessidade e a de seus colaboradores. Quando somos contratados, nosso objetivo é entender a necessidade da empresa, e agir de forma focada a resolver aquele problema, entendendo as reais necessidades da empresa dos funcionários”, pontua Gezelaine.

Pensando em auxiliar as empresas neste momento de pandemia, os especialistas listaram algumas dicas para os gestores cultivarem um bom ambiente de trabalho, visando minimizar o estresse durante este período. Confira.



Ambiente seguro - com o psicológico abalado pelo medo de contrair a doença, muitos funcionários tendem a ficar mais dispersos e até a diminuir seu rendimento. Neste momento, o papel da empresa é garantir que a saúde do colaborador, tanto física quanto mental, seja preservada e para isso é importante tornar o ambiente mais acolhedor e seguro.


 
Comunicação - ter uma boa comunicação entre a equipe é uma habilidade necessária para qualquer gestor que almeja se destacar e manter a produtividade dos funcionários. Quando não há comunicação eficiente, os conflitos aumentam, o que atrapalha o rendimento e o bom funcionamento da empresa.


 
Incentivo - muitos funcionários reclamam que seus gestores só se importam em cobrar, mas nunca elogiar. Vale a pena lembrar que o fato de reconhecer o trabalho de alguém eleva o nível de motivação do indivíduo e a vontade de oferecer sempre mais, principalmente neste momento atual.


 
Integração – mesmo com parte da equipe afastada ou em home office, tente sempre engajá-los. Promova ações de integração, metas divertidas e reuniões de alinhamento, mantendo o colaboradores sempre próximo.



 “Seguindo algumas destas dicas, certamente o período se tornará mais leve e a saúde mental dos colabores se manterá mais sadia. Temos que lembrar que este período é passageiro e que, logo, estaremos em nossas rotinas novamente”, esclarecem os diretores da BSG, Eloir e Gezelaine.


Contabilidade: escritório ou plataforma?

A contabilidade é uma área essencial a toda empresa. Estar em dia com a gestão contábil, fiscal e financeira garante vida longa ao negócio, além de facilitar seu planejamento estratégico. Para isso, existem algumas formas de gerenciamento, da mais tradicional, com atendimentos presenciais, à online, que oferece soluções de maneira simples e totalmente pela internet, além das digitais, que se utilizam de tecnologia para apoiar o atendimento sem eliminar o atendimento de um profissional que dará suporte e orientação técnica. Cada uma possui vantagens e desvantagens e serão indicadas conforme o tipo do negócio e as expectativas e necessidades do empreendedor.

Para começar, vamos abordar as vantagens de cada uma. É impossível não mencionar o preço como o grande ganho da contabilidade online (ou por plataforma). Para negócios iniciantes, com pouca verba e que necessitam apenas de serviços pontuais, como a entrega de obrigações acessórias e emissão de notas ficais, pode ser uma ótima alternativa. Além disso, algumas delas, como a da Capital Social, escritório em que atuo há mais de 10 anos, permite até a emissão de boletos, mediante uma taxa extra. Pode-se dizer que a modalidade virtual entrega o necessário para fazer a gestão financeira de um pequeno negócio – ou, melhor, um negócio com baixa complexidade.

A principal desvantagem da contabilidade por plataforma é também o benefício da modalidade presencial, em que um escritório faz um atendimento consultivo para o sucesso dos negócios da empresa. Além de entregar tudo que já foi mencionado anteriormente, nessa opção, o empresário tem todo o suporte técnico que precisa no seu dia a dia, podendo tirar dúvidas a qualquer momento com uma equipe especializada. Assim, ao contrário da plataforma, não é necessário aplicar uma inteligência ao cadastramento de dados nos formulários, nem mesmo se atentar a prazos de entrega de documentos. Basta preencher as informações necessárias, que serão indicadas por esses profissionais, e deixar que o escritório toma conta do restante.

Portanto, uma das desvantagens da plataforma é justamente essa necessidade de manter uma organização e ter um conhecimento prévio sobre legislação fiscal e trabalhista, além das obrigações contábeis. Se há dúvidas ou desconhecimento sobre algum processo, contratar uma orientação à parte pode acabar estourando o orçamento previsto para o mês.

Para decidir qual a modalidade mais adequada para cada negócio, é essencial levar em consideração alguns pontos, como a complexidade da atividade, a quantidade de notas fiscais emitidas e também de funcionários. Mas uma notícia é animadora: ao contrário do que muitos pensam, a contabilidade por plataforma é válida para empresas de todos os portes e segmentos! Basta entender o que se espera da prestação desse serviço. A única ressalva que eu faria seria para empresas de comércio e indústria, justamente por serem áreas de alta complexidade contábil e fiscal: têm venda entre estados, operações de troca, ações sob as quais incidem uma série de regras tributárias que a contabilidade online não vai dar conta.

Entendo que há vantagens e desvantagens em cada modalidade e, por isso, optei por adotar as duas na Capital Social – uma contabilidade híbrida, que atenda a diversos perfis de clientes e facilite o dia a dia do empreendedor. Nossa plataforma é rápida, simples e intuitiva: não é difícil encontrar as informações dentro do site ou aplicativo. Já para quem opta por nossos serviços como escritório, oferecemos uma consultoria contábil, com estratégias baseadas na inteligência do negócio, orientação técnica e trabalho proativo.

Acredito que essa seja a tendência da contabilidade do futuro, uma contabilidade digital que conte também com toda assistência necessária para o negócio. O cliente cadastra as informações no site, que ficam disponíveis para nossa consultoria, tem todos os serviços disponíveis e também pode ligar e obter uma orientação técnica personalizada, um apoio efetivo. O importante é entender que, em ambas modalidades, há tecnologia envolvida. Mesmo o cliente mais tradicional, conservador, precisa se atualizar porque o mundo mudou. As entregas de documentos não são mais feitas por meio de office-boys, mas pelo próprio preenchimento online. O mundo é mais interativo, ágil e veloz – e a contabilidade jamais ficaria de fora dessa tendência.

 

 


Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital. 

Capital Social 
https://capitalsocial.cnt.br/ 


Promoções falsas e golpes no pagamento são os principais vilões da Black Friday, alerta especialista em direito do consumidor

Em um ano dominado pela pandemia do Covid-19, o comércio online sofreu mudanças com o fluxo crescente de pessoas evitando lojas físicas até mesmo para itens essenciais, como remédios e itens de alimentação. O crescimento do e-commerce também significou o aumento de fraudes e esquemas de roubo de informações, com os números de phishing (fraudes de roubos de dados pessoais e financeiros) crescendo mais de 600% apenas entre fevereiro e março de 2020, de acordo com dados revelados pelo governo do Reino Unido. As fraudes e consumo desnecessário ficaram tão graves no pico do lockdown que países como a África do Sul proibiram na época o comércio online de produtos não essenciais, como roupas e objetos similares. 

Com a chegada da Black Friday, que acontece no dia 27 de novembro mas trará promoções e descontos durante todo o mês, especialistas alertam para o aumento das fraudes e propaganda enganosa. De acordo com o advogado especialista em direito do consumidor e diretor do Brasilcon, Marco Antonio Araújo Junior, promoções falsas estão no topo de reclamações do Procon nos últimos anos e precisam ser levadas a sério em períodos como a Black Friday.

"Nessa época, as empresas que atuam de má-fé costumam se aproveitar do momento de impulso do consumidor para realizar fraudes. Preços mais altos que os anunciados inicialmente foram recorde de reclamação em 2019 e o consumidor precisa ficar atento. Se o produto tem um preço na hora do anúncio e quando vai para o carrinho surge um preço maior, o consumidor tem direito de exigir que o preço do anúncio seja o preço a ser aplicado e que a diferença paga seja devolvida. A devolução deverá ser pelo mesmo meio que foi feito o pagamento, salvo se o consumidor aceitar que seja por meio diferente", explica.

O advogado também alerta para a disseminação de golpes relacionados aos pagamentos. "As empresas costumam preferir pagamento por cartão de crédito ou cartão de débito. Portanto, se realizar a compra de um produto em um site e só tiver a opção de depósito bancário ou transferência bancária, fique atento. Pode ser a indicação de perigo a vista. Em caso de boleto bancário, nunca faça pagamentos para pessoas físicas caso o produto tenha sido comprado no site de uma loja, e se atente para o nome da empresa vendedora no boleto".

De acordo com Marco Antonio, o procedimento em caso de golpes é sempre o mesmo: registre uma reclamação no site do Procon ou na Senacon, faça uma ocorrência policial e se precisar entre com uma ação por meio de um advogado de confiança.




Marco Antonio Araújo Júnior - Advogado especialista em Direito do Consumidor; Professor de Direito do Consumidor e Ética Profissional; Diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Brasilcon  Jurista do Grupo de Trabalho da Fundação ProconSP; Assessor-Chefe da instituição em 2019; Fundador e professor do MeuCurso, curso preparatório para carreiras jurídicas; Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP de 2013 a 2018. Conselheiro Seccional da OAB/SP de 2013 a 2018 Membro da Comissão Nacional de Defesa do Consumidor do Conselho Federal da OAB de 2013/2018.

 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Estação Campo Limpo promove campanha de saúde bucal com distribuição gratuita de kits de escovação nesta terça-feira, 24

Ação será realizada das 10h às 16h e contará com entrega de escova de dentes, pasta e fio dental

 

Seguindo em seu compromisso de promover o bem-estar aos passageiros que circulam diariamente por suas estações, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, promove uma campanha de incentivo e cuidados com a saúde bucal. A ação, em parceria com o HASP - Hospital Adventista de São Paulo, vai distribuir gratuitamente kits com escova de dentes, pasta e fio dental. A entrega será nesta terça-feira, dia 24, das 10h às 16h, na Estação Campo Limpo.

Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), mais de 90% da população mundial irá sofrer alguma forma de doença bucal, como cáries, doenças periodontais e até câncer oral. Para contornar esse quadro, especialistas reforçam que os cuidados com a boca devem ser feitos diariamente, desde a primeira infância, com o aprendizado de como escovar os dentes, até a escolha de escovas adequadas e visita regular ao dentista.

É para chamar a atenção da população e incentivar a conscientização desses cuidados que serão distribuídos os kits de escovação. Para orientar e garantir o distanciamento entre as pessoas e evitar aglomerações, colaboradores da ViaMobilidade acompanharão a ação.



Serviço:

Campanha "Projeto Saúde Bucal"

Dia 24 de novembro, das 10h às 16h, na Estação Campo Limpo - Linha 5-Lilás


Metrô recebe campanha de conscientização sobre Epilepsia

 Campanha "Mitos e Verdades", da Associação Brasileira de Epilepsia, leva para as estações do metrô de São Paulo simulações de primeiros socorros e exposição para combater preconceitos e fake news sobre a doença


As estações Brás, Tatuapé e Jardim São Paulo do Metrô recebem, de 26 de novembro a 14 de dezembro, uma campanha de conscientização sobre a Epilepsia. Com o tema “Mitos e Verdades”, a campanha da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) tem a missão de conscientizar a população sobre a doença, ainda cercada de preconceitos por conta da falta de informação.

De acordo com a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl, a doença ainda precisa ser compreendida e mais discutida, principalmente porque é cercada de mitos. “A epilepsia atinge mais de 50 milhões de pessoas no planeta, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto ainda é cheia de mitos e cujos pacientes sofrem com desinformação e estigma. Por isso, na campanha preparamos uma exposição para combater preconceitos e fake news sobre o tema”, revela.

Os passageiros que circulam por essas estações do metrô também poderão obter informações de primeiros socorros para saberem como ajudar caso encontrem com alguém tendo uma crise epiléptica. As simulações têm data específica para cada estação e sempre no horário das 14h. No dia 26 de novembro acontece na Jardim São Paulo, dia 30 de novembro na estação Brás e no dia 14 de dezembro na Tatuapé.

"A epilepsia é uma doença neurológica em que o paciente tem tendência a ter crises epiléticas recorrentes e o quadro pode se iniciar em qualquer idade. É importante ressaltar que a maioria dos casos têm bom controle, desde que com tratamento adequado. As pessoas podem ter vida normal, e hoje em dia há várias opções de tratamentos. O objetivo da ABE é fazer com que as informações cheguem a todos, com qualidade e veracidade”, conclui Maria Alice. 

 

Sobre Associação Brasileira de Epilepsia

A ABE é uma associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pacientes, familiares, médicos, neurologistas, nutricionistas e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar dos pacientes e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.


Glauber Britto, criador do canal Champagne com Dendê, dá dicas de como decorar a mesa da ceia para o Natal sem gastar muito

Reutilizar, reciclar e economizar. O youtuber ensina um olhar diferente para objetos que seriam descartados: “Usar a criatividade é algo muito chique, pois trás utilidade para elementos muitas vezes desprezados e trabalha a sua mente”.

 


 

Após muitas surpresas, 2020 repentinamente está chegando ao fim e o Natal está logo ali. De acordo com a tradição, o dia para montar a decoração que traz o espírito natalino é no segundo domingo do advento, que neste ano é em 29 de novembro. Em um ano em que todos estão evitando gastos extras, o influenciador de gastronomia e viagem, Glauber Britto, criador do canal no youtube Champagne com Dendê, dá dicas de como arrasar na decoração reutilizando objetos esquecidos em casa e comprar itens atemporais baratinhos. “A ideia é usar a criatividade ao máximo”, afirma.

 

Confira as dicas:

 

Primeiro passo

 

Segundo Glauber, o primeiro passo para organizar uma decoração de Natal incrível é fazer um checklist com os seguintes itens: quantos convidados você terá a mesa, qual será o cardápio para usar elementos de acordo e quais bebidas serão servidas para escolher copos e taças. Após concluir essa lista, pode começar a unir elementos que se encaixam para decorar.

 

“Sou adepto de usar uma louça toda por igual mas isso não é regra, é válido brincar com pratos de várias cores, por exemplo, e montar uma mesa colorida. A depender da mesa, recomendo colocar uma toalha para não danificar o material, mas particularmente dou preferência a jogo americano e sousplat. Vai do gosto de cada um”, conta Britto.

 

Reciclar

 

Entre meses de trabalhos e comércios suspensos, para a maioria das pessoas este será um fim de ano econômico, mas Glauber garante que isso não será sinônimo de uma decoração menos exuberante para ninguém. “As pessoas tem que olhar para dentro de casa e buscar elementos que já estejam ali que possam ser reaproveitados”, diz. De acordo com o youtuber, copos de requeijão e vidros de extrato de tomate podem ser usados como porta velas, por exemplo. Já latas de milho e ervilha podem servir como porta talheres. Latas de leite em pó repaginadas com papel de presente se tornam belos vasos para flores. Para quem não dispensa itens novos, a dica do influencer é investir em itens que possam ser reutilizados nos próximos anos.

 

Fuja do tradicional

 

Quando juntos, verde, vermelho e dourado já remetem instantaneamente ao Natal. Mas para Glauber a aposta é jamais se limitar ao tradicional. “Quando morei na Austrália, fiz árvores temáticas voltadas para o verão. Nada de neve artificial e meia de lã em um lugar onde é verão no Natal” afirma, contando que no país, as empresas que fabricam enfeites já estão acostumadas a produzir objetos para todos os gostos, fugindo ao que vemos por aqui. “Faça a árvore e decore sua casa de acordo a sua personalidade e como você vai se sentir feliz”, conclui.

 

Atenção às escolhas

 

Quando se trata da decoração da mesa em si, é necessário tomar alguns cuidados especiais pelo contato com os alimentos. Evitar enfeites que possam soltar pequenas partes perto das louças que serão utilizadas, pois a ingestão destas partículas pode causar uma reação alérgica ou intoxicação alimentar, por exemplo. “Tente usar enfeites neutros sem brilhos ou que soltem penugem. Deixe para usar brilhos, plumas e o que mais você gostar na área que não vá ter comida. Abuse na árvore”, é a dica do youtuber.

 

Para economizar ainda mais, usar os alimentos como a própria decoração pode ser uma dica incrível, mas também requer cuidado. “Tem que prestar atenção na limitação no clima. Lugares muito quentes devem ter esses itens consumidos rapidamente, pois o calor pode estragá-los. Se o ambiente puder ser climatizado, ainda melhor”, diz Glauber, que indica arranjos com melancia, melão, frutas cítricas como limão e laranja e outras escolhas a gosto. “O meu lema é faça o que te faz feliz, mas sem estragar ou disposição comida”, conclui.

 

 

 

 

  

 

 

Glauber Britto - baiano – jornalista e arquiteto - consegue conquistar diferentes públicos com sua linguagem simples e com temas relevantes que vão do luxo ao popular. Nascido em Vitória da Conquista (BA), Glauber Já visitou mais de 35 países, algo que o motivou a fazer um diário de bordo com todas as suas experiências e imagens de todos os cantos por onde passou. Em 2019, começou a compartilhar suas experiências escrevendo e relatando as histórias em colunas assinadas nos portais "Farol da Bahia" e "Viagem e Gastronomia". Atualmente, além de influenciador digital, comanda também o canal "Champagne com Dendê" no Youtube, onde leva conteúdo por meio de entrevistas e dicas de gastronomia, viagem e lifestyle.  "O nome do canal tem dois significados que se ligam. Primeiro champagne por ser minha bebida predileta, e dendê porque sou baiano. Segundo porque quero realmente mostrar tudo do luxo ao popular. Então champagne simboliza o luxo e o dendê o popular", explica Glauber sobre a escolha do nome para o canal.


 

Plantas e flores de fácil cultivo para complementar a decoração sem estresse

 

 Divulgação

Conheça algumas espécies bonitas e simples de cuidar

 

 

Plantas e flores fazem toda a diferença no ambiente, colaborando para um clima mais vivo e aconchegante, indo além dos itens inanimados de decoração. Seja para quem quer dar um toque verde ao espaço, ou mesmo para quem sonha em ter sua selva dentro de casa, plantas de fácil cultivo são sempre uma boa opção, evitando gastos e dor de cabeça para garantir a saúde e beleza da espécie.

 

Com tantas opções disponíveis, pode ser difícil escolher uma espécie com a certeza de que os cuidados serão simples. Por isso, é importante pesquisar com cuidado e pedir a opinião de outras pessoas que cultivam plantas. Além disso, entender o clima do local e a incidência de sol nos diferentes ambientes da casa também ajuda a definir as melhores opções, levando em consideração as necessidades de cada espécie. Confira algumas plantas e flores que demandam poucos cuidados.

 

Suculentas

Quando o assunto são plantas com poucos cuidados, o primeiro tipo que vem à mente são as suculentas. Apesar da fama, elas precisam de atenção para se desenvolverem bem, mas nada que demande um conhecimento muito avançado sobre cultivo. O primeiro passo é entender a diferença entre os vários tipos de suculentas, levando em consideração as características de cada uma. Por serem bem resistentes, é possível testar diferentes quantidades de luz e frequência de rega, entendendo como a planta reage melhor. É importante evitar água em excesso, já que isso prejudica a saúde da suculenta.

 

Peperomia-filodendro

Apesar de existirem vários tipos de peperomia, a filodendro é uma das espécies mais famosas na família Piperaceae, sendo ideal para quem gosta de plantas pendentes. Suas folhas são verde-claro, atingindo um tom mais escuro com o passar do tempo, e têm formato de coração. Esta planta não gosta de luz direta, sendo um ambiente com luz difusa o ideal para seu desenvolvimento, e pede regas pelo menos um vez por semana. Com esses cuidados simples, ela cresce e se desenvolve rapidamente, com ramos que vão em direção ao chão.

 

Lavanda

Para quem gosta de flores na decoração, a lavanda é uma das opções mais procuradas, sendo famosa pelo seu formato característico e cheiro adocicado – forte o suficiente para perfumar todo o ambiente. Esta planta gosta de muito sol, então é preciso garantir que o vaso esteja em um local com alta incidência de luz. Sua resistência permite uma boa adaptação, tanto a lugares quentes, quanto em períodos de geada. As mudas novas devem ser regadas diariamente, mas a frequência de rega deve diminuir com o passar do tempo, passando para uma a duas vezes por dia. Quando bem cuidada, ela pode durar até três anos.

 

Um dos pontos positivos no cultivo de flores é a facilidade em encontrar variadas espécies em lojas especializadas em todo o lugar, como em grandes floriculturas no RJ, em São Paulo e em outras capitais do Brasil, ou em locais menores, como feiras e mercados espalhados pelas cidades.


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