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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Creditas dá nove dicas para economizar no supermercado

Fintech mostra a importância do cuidado com o valor das compras para a saúde financeira

 

Uma Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo IBGE, indicou que gastos com alimentação comprometem, em média, 22% da renda dos consumidores. Número alto, se for comparado com o cenário econômico atual e a necessidade de economia por uma grande parte dos brasileiros.

Pra evitar que essa despesa utilize ainda mais o dinheiro das pessoas ou até contribua para que tenham que usar a reserva financeira no fim do mês, Otávio Machado, especialista em educação financeira da Creditas, principal plataforma 100% digital da América Latina, que usa tecnologia para viabilizar novas conquistas em todas as etapas da vida de seus clientes, elencou nove dicas de como economizar com pequenas atitudes.

“Cuidar bem do dinheiro pode ser decisivo para a sustentabilidade das finanças até o fim do mês, então, é importante ter um planejamento financeiro considerando os gastos com o supermercado. Isso pode ser feito incluindo os valores na ponta do lápis ou em algum aplicativo específico. Essa atitude faz toda diferença, pois a pessoa passa a conhecer o peso real que essa despesa tem no seu orçamento”, afirma Otávio Machado.


1 - Tenha uma lista de compras

Listar os itens que serão comprados antes de ir ao mercado pode parecer bobagem, mas auxilia na economia. Com a relação em mãos, o consumidor evita a compra de produtos desnecessários e ainda agiliza o processo, pois não precisa ficar dando voltas no supermercado. 

Para tornar a lista ainda mais eficiente, a dica é olhar o que já tem na dispensa antes das compras. Desta forma, também evita-se o desperdício.

“Muitas vezes, o que é comprado no supermercado não é de primeira necessidade e isso pode prejudicar no orçamento final. A lista ajuda também a pessoa a não ter que  retornar ao supermercado por conta de itens faltantes e nem compre mais do que é necessário”, comenta Machado.


2 - Estabeleça um limite de gastos

Tão importante quanto a lista é saber, antes de sair de casa, qual o valor que poderá ser gasto com a compra. Assim, evitam-se grandes surpresas na hora de pagar, além de controlar melhor o orçamento. Para acompanhar o valor da compra, utilize uma calculadora e some os preços dos produtos escolhidos.


3 - Olhos atentos nas promoções 

Alguns supermercados têm dias específicos da semana com ofertas especiais. Levando em consideração a lista, é possível escolher o melhor dia para fazer as compras. Fique de olho nos preços para entender se a promoção realmente é maior que a média de preços e se os produtos não estão perto do vencimento. Aproveite os descontos, mas não deixe que os preços decidam o que vai ou não para casa. 


4 - Evite compras muito grandes 

Quando o carrinho está muito cheio, o consumidor corre o risco de comprar produtos que não precisa. Além disso, a conta pode fugir do controle. Alimentos não perecíveis, como feijão, arroz e café, não precisam ser comprados com muita frequência, então, podem entrar na lista de compras mensal. Já legumes, frutas e verduras, assim como carnes e laticínios, têm validade menor e podem ser comprados semanalmente. 


5 - Considere comprar itens no atacado

Para reduzir custos com as compras, pesquisar e comparar preços em mais de um supermercado é muito importante. É comum, por exemplo, que uma rede venda carnes por valores mais baixos e outra, produtos de limpeza mais acessíveis.

Outra alternativa é comprar em atacadistas. Mas lembre-se: é importante levar somente o que for necessário. Quem mora sozinho pode aproveitar para ir às compras com amigos ou vizinhos e dividir os produtos. 


6 - Não vá às compras de estômago vazio

Ir ao supermercado com fome não é uma boa ideia se o objetivo é economizar. Isso porque, nessa situação, o consumidor tende a comprar mais comida e opta por alimentos pobres em nutrientes. Já quando estão saciados, tornam-se mais seletivos, optam por comprar apenas o necessário e priorizar os alimentos mais saudáveis. 


7 - Não se deixe enganar pelas embalagens

A embalagem é um dos fatores determinantes para os consumidores levarem ou não um produto para casa. E é por isso que as indústrias investem cada vez mais em caixas e pacotes atraentes. Por isso, no momento da compra, fique de olho no que realmente importa para não levar produtos por impulso ao ser atraído por uma caixa bonita ou que ofereçam brindes.


8 - Fique atento à disposição dos produtos

Talvez não seja óbvio, mas os supermercados organizam os produtos de maneira estratégica. Nas prateleiras mais próximas do olhar, normalmente, ficam os itens que as empresas querem vender mais. Por isso, deve-se olhar bem todas as gôndolas e etiquetas para fazer escolhas mais inteligentes e, assim, economizar mais. 


9 - Simule o valor da compra pela internet

Para que a pessoa tenha uma estimativa do quanto vai gastar com os itens que serão comprados, uma simulação pode ser feita nos sites dos supermercados antes de ir fisicamente. Dessa forma, é possível comparar preços e saber quanto será gasto para evitar surpresas.

 

Boleto e cobrança de taxas no Pix: Consultoria Capco comenta novidades anunciadas pelo Banco Central

O Banco Central anunciou, na última sexta-feira (29), mais funções do Pix, novo meio de pagamento digital instantâneo, que entrou em testes ontem, 3 de novembro, e chega ao público em geral no dia 16. O BC lançou o “Pix Boleto” para pagamento de contas e taxas, criou regras para cobranças do uso do Pix por pessoas cadastradas como físicas, mas com transações que se configuram como comerciais, e tornou obrigatória a adoção da interface de programação de aplicações (API) padronizada pela autarquia federal.

Os executivos da Capco, Letícia Murakawa, diretora executiva, e Manoel Alexandre Bueno e Silva, head do Capco Digital Lab São Paulo, explicam que tais medidas têm impacto significativo no mercado e mostram que a agenda de implantação do Pix caminha com firmeza, até a liberação ao público em meados de novembro. A Capco é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros que vem acompanhando a evolução internacional dos meios de pagamento e do sistema financeiro de forma geral, tendo participado de processos semelhantes ao que está acontecendo aqui no Brasil em países como Reino Unido, Austrália, Singapura, além de seguir de perto os últimos movimentos na China e Índia.

“A criação do Pix Boleto é uma etapa importante do processo de implantação e tende a ajudar na disseminação do novo sistema de pagamentos. Nesta modalidade, o código QRCode, além do valor e destino, traz informações de prazo, juros e multas em caso de atraso. Tem tudo para ser uma alternativa mais digitalizada dos conhecidos boletos, sendo que o varejo, concessionárias e uma variada gama de empresas pode conseguir reduzir custos financeiros com sua utilização”, afirma Manoel Alexandre Bueno e Silva.

Já as regras para cobrança do uso do Pix por pessoas físicas, criam parâmetros comuns neste mercado, uma vez que pequenos empreendedores formalizados serão taxados. “O anúncio visa também dirimir algumas dúvidas e até informações desencontradas afirmando que haveria custos para pessoas físicas no recebimento, mas não há. Para pessoas físicas que têm uma movimentação de recebimentos equivalente a um negócio, esse custo só pode incidir a partir do 31ª pagamento”, explica Letícia Murakawa.

A criação do padrão de API irá facilitar eventuais migrações de fornecedor de recebimento de Pix. “Além de facilitar a gestão e reduzir custos, essa medida mais uma vez visa desconcentrar a prestação de serviços financeiros por meio da facilidade de portabilidade”, comenta o diretor do Capco Digital Lab São Paulo.




Letícia Murakawa - diretora executiva da Capco

Manoel Alexandre Bueno e Silva - Head do CAPCO Digital Lab São Paulo

 

Capco

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Sextortion: o que é e como se prevenir contra essa ameaça

ESET lança guia explicativo sobre esse tipo de extorsão e alerta sobre os riscos que usuários correm na rede

Estar em alerta sobre os mais diferentes tipos de ameaças digitais que surgem, informando usuários sobre a prevenção e os riscos que correm, é uma das tarefas diárias dos pesquisadores e especialistas da ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças. E foi isso o que fez Daniel Cunha Barbosa, do laboratório da ESET Brasil, ao identificar relatos de diferentes pessoas em grupos que participa questionando sobre a extorsão sexual.

Após perguntar se algum usuário havia sido vítima desse tipo de golpe ou se os participantes conheciam alguém que tivesse sido vítima, mais de 90% das pessoas de todos os grupos afirmaram já ter passado por isso ou conheciam diretamente alguém que tenha sofrido o chamado sextortion* .

"Esse tema me despertou quando um amigo me procurou, em nome de uma mulher que ele conhecia, para saber a respeito deste golpe. Depois que fiz algumas perguntas em grupos e, conversando um pouco mais com as vítimas, percebi que boa parte delas não sabia como agir frente a essa ameaça e que, por não saberem, acabaram cedendo às exigências dos criminosos", comenta o especialista da ESET Brasil.

Frente a essas informações, a ESET criou um guia para auxiliar vítimas desse tipo de golpe que costuma ter consequências gravíssimas. Abaixo, a ESET compartilha dicas sobre como se prevenir deste tipo de ameaça:

• Crime previsto em lei: em primeiro lugar, é importante esclarecer que este tipo de ameaça digital é crime e pode ser interpretada como extorsão, artigo 158, ou até estupro, artigo 213. Se a vítima for menor de idade, há características da lei que tornam as punições ainda mais severas. Mas é preciso que o caso seja denunciado para que os infratores sejam punidos de acordo com a lei.

• Não compartilhe conteúdo íntimo: apesar de ser cada vez mais comum a troca de imagens e vídeos de conteúdo erótico entre casais ou pretendentes, a recomendação é para não compartilhar conteúdo íntimo com ninguém. Ainda assim, caso escolha compartilhar, faça apenas depois de conhecer minimamente a índole da outra pessoa.

• Não acredite em aplicativos que prometem destruir mensagens ou arquivos: mesmo que o aplicativo exiba informações de que destrói mensagens e arquivos depois de determinado tempo, existem muitas formas de extrair essas informações do aparelho de forma bem simples, usando aplicativos de terceiros ou acessando pastas de sistema dentro do celular. Uma vez enviado, não é possível garantir que o conteúdo será realmente apagado.

• Não deixe contas logadas: seja em computadores públicos, de terceiros ou mesmo em seu próprio computador, sempre que não for mais utilizar aplicativos ou sites, clique no botão de sair (ou algo equivalente a isso) para interromper a conexão. Caso alguém eventualmente venha a acessar o dispositivo e uma conta estiver logada, o acesso a mensagens e arquivos presentes será irrestrito.

• Cuidado com a nuvem: muitos serviços de nuvem, como drives ou e-mails, fazem sincronia automática de seus conteúdos. Caso armazene conteúdo íntimo em qualquer dispositivo, procure sempre configurar os serviços de nuvem para que não façam sincronia automática, ou até mesmo os desabilite, assim você só terá em nuvem aquilo que desejar ou que queira inserir manualmente.

• Proteja celulares e aplicativos: boa parte do conteúdo íntimo é produzido pelos próprios celulares de seus detentores, sendo claramente necessário protegê-los também. Habilite a criptografia do dispositivo e configure o bloqueio de tela para que libere o acesso apenas mediante senha, PIN, padrão ou reconhecimento biométrico. Também é possível proteger o acesso a determinados aplicativos, como e-mails, aplicativos de troca de mensagens, drives, bancos etc., configurando uma conta de acesso específica para aplicativos, que não deve ser igual a nenhuma outra senha. Alguns sistemas operacionais já possuem essa opção embutida e permitem configurar uma senha de acesso para os apps que você desejar.

• Proteja seu computador: assim como no exemplo citado acima, os computadores devem ser igualmente protegidos, utilizando senhas para acesso, criptografia de disco e bloqueio de tela por inatividade. As informações sensíveis presentes nos desktops e notebooks são basicamente as mesmas presentes nos smartphones e, por isso, merecem igual cuidado.

• Use uma solução de proteção de confiança: muitos criminosos têm como alvo esse tipo de informação, para chantagear as vítimas exatamente das mesmas formas que uma pessoa que tenha recebido esse conteúdo íntimo poderia fazer, mas com um agravante de que, por ser uma ameaça digital, o criminoso pode acessar senhas de redes sociais e e-mails da própria vítima e, assim, postar o conteúdo como se fosse ela mesma.

Aconteceu, e agora?

Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, esse tipo de crime acontece com ambos os sexos, independente de faixa etária. Portanto, é preciso conhecer as formas adequadas para lidar com essa situação. Caso você tenha sido vítima de extorsão sexual, fique atento:

• Colete o máximo de informações possíveis: prints de conversas, áudios, eventuais URLs que contenham seu conteúdo íntimo compartilhado e tudo o que puder identificar quem estiver cometendo esse crime contra você.

• Procure auxílio em uma delegacia: se em sua cidade houver uma delegacia destinada a crimes digitais, melhor ainda, mas caso não haja, a delegacia mais próxima poderá fornecer as devidas orientações.

• Notifique os responsáveis pelos serviços no qual o conteúdo íntimo está sendo divulgado: sejam redes sociais, provedores de e-mail ou sites de relacionamento, as empresas sempre tiveram uma preocupação muito grande em manter a conformidade com a lei. É de interesse do provedor remover o quanto antes esse tipo de conteúdo.

• Retire a informação de mecanismos de busca como Google, Bing, Yahoo etc: da mesma forma que os portais de serviços, é interessante para os buscadores não fornecerem informações inadequadas em suas buscas.

• Busque apoio: culpa deve sentir quem trai a confiança e comete crime; não se culpe por ser vítima. Conte com pessoas que você confie e possa falar sobre o caso. A própria SaferNet possui um canal de acolhimento chamado HelpLine, que pode ser acessado por e-mail, 24 horas por dia, ou chat (segunda a quarta, das 14h às 18h, e quintas e sextas, das 9h às 13h).

*Também chamado de sextorsão ou extorsão sexual, refere-se ao ato de ameaçar divulgar imagens ou vídeos íntimos da vítima a fim de trazer algum benefício a quem pratica o crime. Entre os principais objetivos, os criminosos costumam obter mais conteúdo íntimo das vítimas, favores sexuais, quantias em dinheiro ou constrangê-las perante amigos e familiares.

Para te ajudar a ficar em casa

A ESET aderiu à campanha #FiqueEmCasa, oferecendo proteção para dispositivos e conteúdos que ajudam os usuários a aproveitar os dias em casa e garantir a segurança dos pequenos enquanto se divertem online em meio à pandemia.

No site, os usuários podem ter acesso a: ESET INTERNET SECURITY grátis por 3 meses para proteger todos os dispositivos domésticos, Guia de Teletrabalho, com práticas para trabalhar em casa sem riscos, Academia ESET, para acessar cursos online que auxiliam a tirar mais proveito da tecnologia e o DigiPais, para ler conselhos sobre como acompanhar e proteger crianças na web.

Para saber mais sobre segurança da informação, entre no portal de notícias da ESET: https://www.welivesecurity.com/br/2020/10/19/guia-definitivo-de-prevencao-contra-a-sextortion/

 

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Seguro residencial: entenda quais benefícios podem ser contemplados no contrato

 Com o aumento de famílias vivendo grande parte da rotina em casa, escolher um seguro que contemple as necessidades individuais pode ser um diferencial em casos de emergência

 

O isolamento social não impulsionou apenas o avanço da tecnologia, mas também a mudança de comportamento em relação à própria casa. Se antes era quase improvável pensar na compra de um seguro residencial, por exemplo, hoje, essa categoria já ganha mais protagonismo. Porém, o que, exatamente, um seguro residencial cobre?

Em resumo, este é um tipo de cobertura que garante a proteção para edificação e, facultativamente, para bens ligados ao imóvel. E, embora os pacotes mais simples, que exploram a proteção contra incêndios, raios e explosões, sejam os mais comuns, algumas empresas já têm oferecido opções mais flexíveis e personalizadas de acordo com a necessidade de cada contratante.

Para Felipe Barranco, CEO e cofundador da Flix, seguradora digital com foco em seguros e assistências residenciais, a concepção de um bem a ser protegido varia caso a caso e o segmento precisa estar alinhado com essa realidade. “Se formos analisar o cenário antes da pandemia, a relação com a nossa casa era mais ligada a uma ideia de descanso e lazer. Agora, toda a rotina é dividida entre os cômodos e o uso de eletrodomésticos, móveis e demais pertences pessoais foram intensificados. Tudo isso faz parte do imóvel e, para quem mora de aluguel, seus pertences são tão valiosos quanto a edificação”, comenta Barranco.

Nesse cenário, a empresa fez uma lista com quatro itens não ligados a edificação que podem estar presentes em uma apólice:


Serviços emergenciais: seja em uma reforma ou um reparo nas estruturas do imóvel, contratar um bom profissional para checar a eletricidade, fechaduras das portas e encanamento da casa é essencial. Nesses casos, o seguro residencial pode contemplar a cobertura de serviços emergenciais - como chaveiro, mão de obra hidráulica, mão de obra elétrica e vidraceiro - e auxiliar o inquilino e o proprietário na prevenção de danos maiores. Esses recursos são indicados, principalmente, quando o imóvel é mais velho e as instalações precisam ser, frequentemente, revisadas. 


Home Office: com o avanço da pandemia, essa palavra expressão se tornou popular. Muitas empresas migraram, quase que automaticamente, seu escritório para a casa dos colaboradores e, com isso, computadores e outros acessórios de escritório passaram a ser adaptados à essa nova rotina. Esse item permite às empresas e até mesmo ao funcionário assegurar objetos que não são de posse pessoal, evitando o prejuízo de ambas as partes em casos de acidentes ou danos aos materiais. Esses serviços incluem configuração de e-mail, consultoria para melhoria do computador, suporte à softwares, sistema operacional, otimização e reparo do computador, hardware, suporte ao usuário, VPN e FTP, servidor, smartphones e tablets, smartwatches, sistema operacional, assistência para equipamentos periféricos, smart TV e até video games.


Pet: Os animais de estimação são parte da família e, muitas vezes, passam mais tempo em casa do que o próprio tutor. Algumas assistências residenciais já oferecem serviços exclusivos aos pets, então vale conferir a possibilidade no ato da compra e garantir um atendimento especial para eles. Normalmente, esse serviço cobre hospedagem, consultas e transportes veterinários, informações sobre vacinas e aplicações à domicílio, entre outros serviços de rotina.


Eletroassist: Os eletrodomésticos e eletroeletrônicos também fazem parte da casa e, com isso, podem recorrer a uma cobertura securitária. Afinal, todos estão sujeitos a uma queda de energia, problemas na fiação da casa ou, até mesmo, condições climáticas, que variam de acordo com a região geográfica que o morador se encontra. Esses serviços, geralmente, cobrem consertos de eletrodomésticos e conserto de eletrônicos, mas, é importante ressaltar que existe diferença entre a linha branca e a linha marrom e isso pode divergir no valor da cobertura.

 


Flix


Cobrança: a importância de um processo assertivo

O ano mal tinha começado, as pessoas ainda faziam planos e as empresas traçavam suas metas. De repente, como num susto, a pandemia causada pelo novo coronavírus chegou e impôs um isolamento social, fazendo com que as pessoas repensassem suas atitudes e as empresas agissem rapidamente para sobreviverem a essa nova realidade.

Nesse novo cenário, comércio e indústria tiveram que parar, funcionários foram colocados em isolamento ou trabalhando em home office e o temor de não conseguir dar continuidade ao negócio e de falta de caixa, principalmente por inadimplência, assustou muitos empreendedores. Dentro deste cenário turbulento, a importância de contar com um processo simples e efetivo de cobrança ficou eminente, principalmente para as PMEs.

Embora a inadimplência tenha surpreendido positivamente ao longo do ano, isso não quer dizer que devemos deixar de investir em ferramentas que permitam uma cobrança mais assertiva. Dados da Serasa Experian revelam que o total de dívidas de MPEs (micro e pequenas empresas) em fevereiro deste ano era de 5,8 milhões e, em agosto, esse número caiu para 5,5 milhões. Muito dessa queda é atribuída ao auxílio emergencial proposto pelo governo. Esse cenário, no entanto, pode mudar a partir de 2021, ao acabar a ajuda do governo, tornando-se mais desafiador no que se refere a inadimplência e cobrança.

Embora possa parecer insensível falar em parceiros de cobrança nesse momento tão adverso, o processo de recuperação de dívida é importante para que o fluxo de caixa de uma PME se mantenha equilibrado e ela possa sobreviver. O não recebimento de qualquer valor causa um grande impacto na sua saúde financeira, podendo levar a demissão de funcionários e até ao fechamento do negócio. A inadimplência tem um efeito cascata, se o meu cliente não paga, eu não terei como honrar meus compromissos, me torno um inadimplente, o meu fornecedor também não terá recursos para pagar seus próprios fornecedores e, assim, sucessivamente.

O empreendedor precisa ter em mente que a gestão de crédito e a cobrança precisam andar juntas e, acima de tudo, respeitar o cliente. Não é fácil equilibrar esses itens. Para uma recuperação de crédito mais assertiva é necessário ter processos integrados e realizar ações estratégicas eficientes. Realizar ações conjuntas como planejamento estratégico, controle contínuo de fluxo de caixa e de devedores e um plano de recuperação de créditos podem ajudar nessa empreitada.

Mas, você não está sozinho. Com a democratização da tecnologia da informação, pequenas e médias empresas também podem usar soluções para auxiliarem nesse processo de cobrança e aumentarem suas chances de recuperação das dívidas. A digitalização dos processos já é uma realidade e as empresas precisam se habituar a esse “novo normal”. O mundo mudou, o jeito de consumir mudou, o comportamento do consumidor mudou e a forma de recuperar dívidas de clientes inadimplentes também mudou. Hoje é possível fazer isso com menos estresse e de forma mais assertiva.

Cada cliente tem um determinado perfil e o empresário precisa entender isso, absorver e tratar cada um da forma mais aderente ao relacionamento comercial. As estruturas de PMEs são mais enxutas, logo, otimizar o tempo e processos da empresa, funcionários e dos sócios impacta diretamente na saúde financeira do negócio.

 


Cleber Genero - vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br

Pandemia causa IPO?

As empresas que pretendem ter suas ações negociadas na bolsa ou no mercado de balcão na B3, que é a bolsa de valores do Brasil, precisam ser registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e cumprir todas as exigências que, aliás, não são poucas. A Instrução CVM no.480/2009 estabelece as regras de registro de emissões, enquanto o registro da oferta pública de distribuição de valores mobiliários é regulado pela Instrução no. 400/2003.

Quando uma empresa lista suas ações na bolsa pela primeira vez, tornando-se uma empresa aberta, ou pública, diz-se que fez uma Oferta Inicial de Ações, mas geralmente o mercado usa a sigla em inglês, IPO ou Initial Public Offering.

O processo de lançamento de ações, seja pela primeira vez ou não, envolve, resumidamente, a empresa emitente e uma instituição financeira intermediadora (sociedade corretora, sociedade distribuidora, banco de investimento, ou banco múltiplo), denominada underwriter, em português subscritor, que é a coordenadora da operação, subscrevendo as ações para colocá-las no mercado.

O underwriter principal (coordenador) pode fazer um consórcio (em inglês, pool) com outros intermediários financeiros para ajudar na colocação das ações. As principais formas de subscrição são: 1) do tipo firme, quando o subscritor subscreve integralmente a emissão de ações para tentar revendê-las posteriormente ao público, nesse caso o risco da aceitação da emissão pelo mercado fica com o subscritor; 2) do tipo residual, quando o intermediário financeiro compromete-se a colocar as sobras de ações junto ao público em determinado período de tempo, após o qual ele próprio subscreve o total de ações não colocadas. Isto significa, que decorrido este prazo o underwriting se torna firme, como no caso anterior; 3) do tipo melhor esforço (em inglês, best effort), quando o subscritor assume o compromisso de realizar seu melhor esforço no sentido de colocar as ações ao público, mas não assume o compromisso de comprar, ele mesmo, as ações não vendidas.

A título de exemplo, em 1986, em pleno plano cruzado, a Cobrasma, fabricante de material ferroviário, preparou-se para um IPO cujo subscritor principal, coordenador principal da emissão, era o Bradesco, e os outros componentes do pool eram Crefisul e BCN. O IPO foi um fracasso e como a garantia não era do tipo best effort, o pool teve que comprar as ações da Cobrasma. O caso terminou na justiça, onde teve outros desdobramentos e acusações de corrupção, inclusive contra o sistema judiciário. Na ação principal, o pool acusava o emitente de ter inflado os lucros projetados, mesmo antevendo prejuízos. Vale lembrar que o subscritor tem acesso a todos os dados e projeções da empresam então, a alegação do pool tinha também certa fragilidade. A Cobrasma, em sua defesa, alegou que a derrocada do plano cruzado havia causado os prejuízos imprevisíveis.

O mercado de ações pode ser classificado em primário e secundário. Diz-se que o mercado é primário quando o dinheiro arrecadado, líquido de custos, vai para a empresa emitente. O mercado é dito secundário quando as ações mudam de mãos, sendo negociadas por seus proprietários para outros acionistas, os valores envolvidos apenas trocam de mãos, de um acionista para outro, sem ir para a empresa emitente para financiar, por exemplo, projetos de investimento. O mercado secundário é importante porque dá liquidez ao mercado primário.

O principal motivo para as empresas fazerem IPO’s é para ter acesso a capital. Vendendo ações, as empresas conseguem levantar recursos para seus projetos de investimento e expansão, aumentam sua base de acionistas e o capital próprio em seu balanço patrimonial, mas o fato de se tornarem públicas também permite que emitam debêntures e commercial papers que são títulos de dívida.

Ao abrir o capital a empresa também dá mais liquidez aos seus acionistas, pois permite que eles, com muita facilidade, se desfaçam de suas ações, ou comprem mais ações se assim o desejarem.

A empresa que abre o capital é obrigada a ter uma maior transparência em suas operações e um grau de governança corporativa mais elevado, isso causa um ganho de credibilidade junto ao mercado. Além disso, a maior exposição à mídia causa aumento da visibilidade da empresa. A soma desses fatores leva a um ganho de imagem para a empresa.

Ficamos sabendo, por exemplo, a fascinante história de vida de dois empreendedores brasileiros, que até agora eram praticamente desconhecidos do grande público, como Sergio Zimerman, fundador da Petz, que queria ser franqueado da Cobasi, mas descobriu que a Cobasi não trabalhava com franquias e então fundou a Petz; ou Ilson Mateus Rodrigues, fundador do Grupo Mateus, que já foi até garimpeiro em Serra Pelada, quando era jovem.

Há um fenômeno relativamente frequente em IPO’s que é denominado underpricing (subprecificação, em português). Isto significa que o preço estipulado para as ações no lançamento foi baixo demais (underpriced). A consequência imediata disso é que acionistas que participaram da IPO, fizeram reservas e compraram as ações no lançamento, têm uma valorização substancial logo no primeiro dia de pregão, quando outros participantes do mercado percebem que o preço estava baixo demais e se mostram dispostos a pagar mais pelas ações. A recente IPO da Petz, rede de megalojas de produtos para animais de estimação, no dia 11/09/2020, foi um exemplo desse fenômeno, a ação foi lançada a R13,75 e fechou o dia cotada a R16,75, uma valorização de quase 22% em um único dia! Verdade que o preço caiu um pouco no segundo dia, sinalizando que, no primeiro dia, havia ocorrido um overshooting, fenômeno que acontece quando o entusiasmo dos investidores os leva a praticar preços acima do que seria razoável. Nesse caso, além do preço estabelecido para o lançamento ter sido baixo demais, aparentemente, também contribuíram para essa valorização um bom roadshow e um departamento de marketing astuto, que usou um cão da raça Border Colie, treinado para isso, para apertar o botão do início de negociações, causando verdadeiro furor entre os investidores.

É necessário lembrar que a empresa emissora tem por objetivo vender suas ações pelo preço mais alto que conseguir, mas alguns fatores colocam freios nesse desejo. Se o preço for alto demais, pode ocorrer que as ações não encontrem compradores na quantidade que se imaginava e muitas ações podem não encontrar compradores, ou demorar muito para encontrar compradores. Além disso, o underwriter pressiona por um preço mais baixo, pois isso facilita seu trabalho de colocar as ações no mercado rapidamente. Vale a analogia com um corretor de imóveis, o proprietário desejando vender o apartamento pelo preço mais alto que puder, enquanto o corretor deseja facilitar sua vida e ganhar rapidamente sua comissão sobre a venda, então pressiona por um preço mais baixo.

O fenômeno do underpricing atraí especuladores para os lançamentos de ação que não pretendem se tornar acionistas da empresa emissora, mas pretendem auferir lucros rápidos nos primeiros pregões de negociação, estes operadores são denominados de flippers no mercado acionário, pois entram e saem rapidamente.

Por outro lado, muitos analistas mais conservadores não recomendam investimentos em IPO’s porque consideram que a assimetria de informação é grande demais, aumentado muito o risco do investidor, pois não há ainda histórico de comportamento de preços da ação no mercado e, se já é difícil escolher a ação certa quando se têm estas informações, quanto mais quando não se têm. Um exemplo dessa euforia exuberante que deu errado foram as ações das empresas do grupo X, do empresário Eike Batista.

Outro fenômeno que chama à atenção do meio acadêmico é o fato dos IPO’s andarem em manada, isto é, há anos com poucas IPO’s e anos com muitas IPO’s. Os acadêmicos têm-se debruçado sobre isso para tentar descobrir o que faz com que este fenômeno aconteça. O primeiro trabalho publicado sobre o assunto, em 1975, é de autoria dos pesquisadores Ibbotson e Jaffe. Por que em determinados anos há poucos e em outros anos há tantos IPO’s?

Embora diversas maneiras (procedimentos metodológicos) tenham sido utilizadas para estudar o fenômeno, parece não haver ainda uma resposta definitiva, entretanto algumas conclusões importantes já podem ser tiradas. Os acadêmicos descobriram que em anos com poucos lançamentos e em anos com muitos lançamentos, as empresas que fazem os IPO’s não divergem muito umas das outras, isto é, são empresas semelhantes. Não se pode afirmar, por exemplo, que as empresas piores escolhem anos menos concorridos de IPO’s para fazer seus lançamentos, ou vice-versa. Por outro lado, parece consensual que fatores macroeconômicos influem na decisão das empresas de abrir o capital. As empresas preferem mercados aquecidos (em inglês, bullish) para se tornar públicas, evitando mercados em queda (em inglês, bearish). Um grau maior de incerteza no mercado também parece afugentar os IPO’s. Assim, variáveis macroeconômicas como crescimento do PIB, nível do mercado acionário brasileiro medido pelo Ibovespa, volatilidade do mercado acionário brasileiro, taxa Selic, nível do mercado acionário norte americano, e o risco país, já foram testadas pelos acadêmicos e mostraram-se relevantes para determinar a quantidade de IPO’s em determinado período de tempo. Interessante notar que variáveis ligadas ao mercado norte americano também foram utilizadas, bem como a percepção de risco sobre o Brasil dos investidores internacionais, isto porque os estrangeiros (ou simplesmente investidores não-residentes) costumam ter forte participação na bolsa brasileira.

Os analistas previam, no início do ano, que este ano seria o ano das IPO’s. Vários fatores apontavam para isso. Dentre estes fatores, a recuperação da economia, depois de uma longa recessão que vem desde 2014, e o bull market do momento, o principal índice da B3, o Ibovespa, bateu 119.000 pontos em 23 de janeiro. Como dito anteriormente, um mercado aquecido incentiva empresas a abrir o capital, pois os administradores acreditam que nesse caso podem obter melhores preços pelas ações da empresa. O início de recuperação da economia, no ano passado, também fez com que as empresas apresentassem melhores resultados financeiros em seus balanços e isso anima os investidores. O sucesso da bolsa em 2019, refletido inclusive, no número de IPO’s do ano passado, indicava mesmo um 2020 espetacular.

Os juros baixos, a taxa Selic em 2% ao ano - que é recorde histórico de mínima -, fez com que os investidores, mesmo os pequenos investidores, procurassem investimentos de retorno mais alto, ainda que com risco maior. Houve uma migração grande de investidores para a bolsa: havia 1,69 milhão de investidores pessoa física no fim de 2019 e em agosto de 2020 já eram 2,96 milhão.

Mas então veio a pandemia, com o isolamento social, o fechamento de praticamente todos os estabelecimentos de serviços, além de muitas lojas e indústrias, o índice Ibovespa despencando, a ameaça de uma recessão jamais vista. Por tudo que dissemos até aqui, este seria um cenário que indicaria o cancelamento de grande parte das IPO’s previstas para o ano, por causa da queda da bolsa no primeiro momento da pandemia e, principalmente, por causa da incerteza que pairava no ar. De fato, depois de um começo promissor, alguns analistas começaram a dizer que a onda de IPO’s tinha acabado. Previam-se cancelamentos, inclusive do Grupo Mateus, cujo IPO movimentou, na sexta feira, 09 de outubro, nada menos do que R4,6 bilhões.

Não foi o que aconteceu, aos poucos o mercado percebeu que o mundo não havia acabado, que a vida continuava. O índice Ibovespa voltou a subir e, mesmo não atingindo os recordes anteriores, sinalizava um certo otimismo do mercado! As lojas que tinham comércio eletrônico voltaram a vender e até a indústria automobilística se adaptou, fazendo vendas on-line e levando os veículos às casas dos interessados. O governo também agiu para evitar a recessão e despejou uma enxurrada de dinheiro na economia, por meio do auxílio emergencial. Esse dinheiro fez as vendas de eletrodomésticos da linha branca aumentarem, bem como as vendas de alimentos e material de construção. O varejo teve um mês de setembro melhor que o de 2019 e os analistas começaram a falar em uma recuperação em "V", embora a situação fiscal do país ainda seja uma grande preocupação.

O resultado parcial até o momento é favorável ao ano de 2020, foram 16 IPO’s até agora, já é a maior resultado em 13 anos! Há ainda 41 empresas esperando na fila da CVM, inclusive algumas startups de tecnologia (Enjoei.com, Méliuz e Wine), que antes costumavam abrir o capital nas bolsas norte-americanas e agora estão com estreias programadas.

A explicação mais provável para esse bom resultado das IPO’s é que os empresários e o mercado provavelmente estão enxergando que os fundamentos macroeconômicos do país não mudaram e continuam bons, apesar da crise momentânea. Houve desistências, é certo, dentre elas a Caixa Seguridade, que era a menina dos olhos do mercado, a Compass, subsidiária da Cosan no segmento de gás, a BR Partners, banco de investimentos, a You Inc, incorporadora e, recentemente, as Lojas Havan, do empresário Luciano Hang. No caso da Havan, o empresário esperava captar R$100 bilhões, mas o mercado precificou o negócio entre R$ 50 e R$ 70 bilhões o que fez com que o empresário adiasse sua decisão de abrir o capital. Um dos motivos desta precificação tão discrepante é que as Lojas Havan têm vendas on-line insipientes e isto foi visto pelo mercado como uma fraqueza significativa. O IPO do Grupo Mateus, foi o maior do ano, a empresa vendeu cada ação a R$ 8,97, o piso da faixa, embora alguns analistas dissessem que mesmo o preço mínimo estava elevado e que deveria ser de R$ 7,49, baseando sua afirmação em uma avaliação por múltiplos que compara a Mateus com a Walmart dos EUA. Constatou-se, entretanto, no primeiro dia de negociação, que o preço variou de um mínimo de R$ 8,77 a um máximo de R$ 9,44. O IPO da Mateus de R$ 4,6 bilhões superou o da Hidrovias do Brasil que, em setembro, levantou R$ 3,4 bilhões.

Retomando nossa pergunta do título, pandemia causa IPO? Certamente que não, mas, embora 2020 provavelmente não vá conseguir bater o recorde de IPO’s de 2007, já é o melhor resultado dos últimos anos e obtido no meio de uma pandemia que causou uma recessão sem precedentes e uma incerteza nunca vista.



Roberto Borges Kerr - doutor em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP, Engenheiro Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e bacharel em Administração pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Finanças Empresariais e atuando principalmente nos temas: Avaliação de Empresas, Derivativos, Mercados de Capitais, Estudos de Evento, Decisões de Investimento (Opções Reais), Fusões e Aquisições e Desenvolvimento Sustentável.


45 dias para o Natal: 7 dicas para transformar o seu comércio e recuperar os lucros no final de ano

A pandemia da COVID-19 causou diversos transtornos financeiros, especialmente para os empreendedores. Segundo estudo feito pelo SEBRAE, 7% dos bares e restaurantes fecharam as portas definitivamente por conta desses prejuízos. 92% teve grande queda de faturamento. O mesmo estudo ainda mostra que apenas 4,5% dos comerciantes do ramo afirmaram ter tido aumento de renda durante o período de isolamento social. Agora, com a chegada das festas de fim de ano, os estabelecimentos pretendem recuperar o lucro que perderam na quarentena.  

De acordo com Gustavo Penna, diretor comercial da Menu (https://menu.com.br/) - startup que conecta pequenos comerciantes a grandes distribuidores -, o retorno financeiro desses locais diminuiu muito com a pandemia. “Aproveitar a chegada do final de ano para retomar o movimento dos negócios é uma grande oportunidade para os negócios. Por isso, pequenos investimentos podem ser relevantes na hora de chamar a atenção dos consumidores”, diz. Pensando nisso, Penna separou 7 ideias que podem ajudar seu comércio a recuperar as vendas durante os últimos meses do ano. 

 

1. Invista na decoração

Além de uma boa alimentação, as pessoas buscam lugares que proporcionem experiência. Por isso, investir na decoração do ambiente pode deixar o local mais aconchegante, criando um ambiente agradável. É possível também trabalhar com espaços temáticos, proporcionando um local  com mais personalidade. 

 

2. Ofereça promoções

É essencial que o seu restaurante tenha um pacote promocional com descontos. Isso chama a atenção das pessoas, porque elas enxergam uma vantagem grande em comparecer ao seu estabelecimento (e não ir à concorrência). As promoções podem incentivar o consumo de clientes antigos e impulsionar o nome do seu comércio na região. 

 

3. Personalize o atendimento

Optar por uma recepção diferente que cause boa impressão logo na entrada já te ajuda a se destacar entre a concorrência. Muitas vezes são ações simples que fazem com que seu cliente se sinta especial. Vá até as mesas, colha opinião e peça sugestões de melhoria. Interagir com o seu público é o fator chave para personalizar seu atendimento.

 

4. Seja criativo no visual dos pratos 

Um prato mais bonito tem mais demanda, antes mesmo do cliente experimentá-lo é inevitável que se interesse pela sua aparência. Por isso, pense no quanto pode ser benéfico a primeira experiência que o consumidor tem. Além de voltar, ele pode atrair mais pessoas com as fotos tiradas e as opiniões espalhadas a amigos e familiares. 

 

5. Aposte em novidades

Para atrair público, uma boa opção é inserir novas opções de pratos e bebidas no menu. Pode ser uma criação inspirada no que a casa já oferece, ou algo com influência de outros estabelecimentos, inclusive de outros países. Dessa forma, o público se sente instigado a experimentar e divulgar o produto. 

 

6. Aposte nas redes sociais

Alguns canais de comunicação na internet são ótimas vitrines para divulgação de novidades, promoções, cardápios e feedbacks. Além disso, alcançam uma grande quantidade de pessoas que possam se interessar pelo serviços prestado. Por isso,  estar presente nas redes sociais em que os seus clientes estão ativos é fundamental para que o seu restaurante seja lembrado.

 

7. Esteja atento às medidas de segurança 

As medidas de segurança para evitar a proliferação da COVID-19 são de extrema importância, não só para a saúde de colaboradores e clientes, como também para a reputação do estabelecimento. Algumas das mais importantes são utilização de máscara e higienização intensificada em locais de compartilhamento, como por exemplo cardápios de papel e mesas. 

 

 

Menu

https://menu.com.br 


Home office passa a ter jornada de trabalho controlada e infraestrutura fornecida pela empresa

 

MPT emite diretrizes para trabalho em casa 
Divulgação
MPT emite nota técnica para formalização do teletrabalho; modalidade em casa continua, mesmo após relaxamento do distanciamento social

 

O MPT (Ministério Público do Trabalho) emitiu nota técnica que estabelece orientação para o home office. Desde março, empresas adotaram o formato de trabalho em casa devido às medidas de isolamento e distanciamento social para controle do novo coronavírus. Segundo especialista em Direito do Trabalho, as 17 recomendações do órgão visam o cumprimento das normas trabalhistas também na modalidade à distância.

Temas como ética digital e atenção à ergonomia em casa estão entre as recomendações da nota técnica emitida pelo MPT. À empresa, é indicado formalizar o home office por meio de aditivo ao contrato de trabalho – algo também já previsto pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

“A nota técnica também prevê um controle de jornada de trabalho à distância, com garantida de cumprimento de pausas para descanso, além de capacitação digital, caso necessário”, explica a Dra. Sylvia Filgueira, especialista em Direito do Trabalho no escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados.

Garantir que as condições de trabalho sejam as mesmas, quando em formato de home office, é o objetivo da nota técnica do MPT, segundo Dra. Sylvia. Além dos assuntos relacionados à jornada de trabalho, a especialista ressalta, principalmente, a delimitação de infraestrutura oferecida pela empresa ao colaborador. Temas como equipamentos, mobiliários, energia elétrica e acesso à internet fazem parte das diretrizes do órgão.

“Em um primeiro momento, as medidas beneficiam os trabalhadores para que tenham, mesmo em casa, condições adequadas de trabalho, inclusive no tocante às regras de saúde e higiene do trabalhador, acrescenta Dra. Sylvia.


Adequações

A formalização do sistema de teletrabalho e as regras do formato são os primeiros passos para as empresas regularizarem a situação com os colaboradores. “É necessário elaborar um termo aditivo, por escrito, que trate da duração, responsabilidade e infraestrutura para desempenho das atividades”, orienta Dra. Sylvia. A especialista lembra, também, da importância do mobiliário utilizado para o trabalho – cadeiras e mesas precisam ser adequadas para uma boa ergonomia do funcionário.

O MPT, em nota técnica, orienta a relação de trabalho no que diz respeito ao home office. Tais medidas estão em consonância com a CLT – o que dá força às medidas, segundo Dra. Sylvia. “Caso a empresa não esteja cumprindo com o proposto pelo órgão, o empregado pode efetuar uma denúncia no MPT. Uma fiscalização pode ser instaurada para avaliar a situação”, ressalta a especialista.

As diretrizes emitidas pelo MPT são válidas para as relações de trabalho de modo geral, de acordo com Dra. Sylvia. “Até mesmo para órgão da administração pública, a fim de garantir a proteção de trabalhadores, dentro daquilo que for pertinente a cada regime de trabalho”, reforça a especialista.

Há, também, uma preocupação em relação à COVID-19 – mesmo com os profissionais em casa. A nota técnica do MPT orienta que as empresas estabeleçam políticas de autocuidado para identificação de potenciais sinais e sintomas do novo coronavírus. “O empregador deve garantir posterior isolamento do colaborador e, ainda, contatar os serviços de saúde na identificação desses casos suspeitos”, finaliza especialista.


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