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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Boleto e cobrança de taxas no Pix: Consultoria Capco comenta novidades anunciadas pelo Banco Central

O Banco Central anunciou, na última sexta-feira (29), mais funções do Pix, novo meio de pagamento digital instantâneo, que entrou em testes ontem, 3 de novembro, e chega ao público em geral no dia 16. O BC lançou o “Pix Boleto” para pagamento de contas e taxas, criou regras para cobranças do uso do Pix por pessoas cadastradas como físicas, mas com transações que se configuram como comerciais, e tornou obrigatória a adoção da interface de programação de aplicações (API) padronizada pela autarquia federal.

Os executivos da Capco, Letícia Murakawa, diretora executiva, e Manoel Alexandre Bueno e Silva, head do Capco Digital Lab São Paulo, explicam que tais medidas têm impacto significativo no mercado e mostram que a agenda de implantação do Pix caminha com firmeza, até a liberação ao público em meados de novembro. A Capco é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros que vem acompanhando a evolução internacional dos meios de pagamento e do sistema financeiro de forma geral, tendo participado de processos semelhantes ao que está acontecendo aqui no Brasil em países como Reino Unido, Austrália, Singapura, além de seguir de perto os últimos movimentos na China e Índia.

“A criação do Pix Boleto é uma etapa importante do processo de implantação e tende a ajudar na disseminação do novo sistema de pagamentos. Nesta modalidade, o código QRCode, além do valor e destino, traz informações de prazo, juros e multas em caso de atraso. Tem tudo para ser uma alternativa mais digitalizada dos conhecidos boletos, sendo que o varejo, concessionárias e uma variada gama de empresas pode conseguir reduzir custos financeiros com sua utilização”, afirma Manoel Alexandre Bueno e Silva.

Já as regras para cobrança do uso do Pix por pessoas físicas, criam parâmetros comuns neste mercado, uma vez que pequenos empreendedores formalizados serão taxados. “O anúncio visa também dirimir algumas dúvidas e até informações desencontradas afirmando que haveria custos para pessoas físicas no recebimento, mas não há. Para pessoas físicas que têm uma movimentação de recebimentos equivalente a um negócio, esse custo só pode incidir a partir do 31ª pagamento”, explica Letícia Murakawa.

A criação do padrão de API irá facilitar eventuais migrações de fornecedor de recebimento de Pix. “Além de facilitar a gestão e reduzir custos, essa medida mais uma vez visa desconcentrar a prestação de serviços financeiros por meio da facilidade de portabilidade”, comenta o diretor do Capco Digital Lab São Paulo.




Letícia Murakawa - diretora executiva da Capco

Manoel Alexandre Bueno e Silva - Head do CAPCO Digital Lab São Paulo

 

Capco

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