Especialista apresenta
4 dicas para gerenciar e trazer a produtividade, motivação e bem-estar aos
colaboradores
Depois de sete meses após o decreto de pandemia e
do distanciamento social, muitas empresas continuam mantendo seus colaboradores
em home
office, o que vem mudando drasticamente as relações de trabalho
principalmente com o início do retorno aos escritórios e o surgimento das
modalidades hibridas e flexíveis. Com isso, manter uma equipe engajada acaba
sendo um desafio para muitos gestores, afinal o envolvimento de colaboradores
está diretamente ligado à produtividade que tem impacto nos resultados das
organizações. Para isso, Rebeca Toyama, especialista
em estratégia de carreira traz 4 dicas para auxiliar as
empresas a manterem suas equipes remotas motivadas, produtivas e felizes.
Segundo a pesquisa da Robert Half,
realizada entre os dias 20 e 31 de julho, o distanciamento social acelerou a
modalidade de trabalho remoto, onde antes da pandemia 35% dos profissionais
faziam home office, depois do início, 95% tiveram a possibilidade de
adotá-lo. De acordo com a pesquisa da FEA-USP em parceria com a FIA,
existe um grande potencial de expansão do home office no Brasil pós-pandemia,
principalmente em cargos de nível superior e gestores.
Uma grande mudança com o trabalho remoto
Vale destacar que existe uma mudança na forma como
os colaboradores passaram a encarar o trabalho remoto, mesmo que muitos não
tenham um espaço próprio para essa modalidade. No Brasil, o espaço de trabalho
em casa não fazia parte da maioria dos lares até em função do tamanho mais
compacto das residências e baixa qualidade na conexão de internet.
“Mesmo com as vantagens do trabalho remoto, é
importante lembrar que existem alguns fatores que precisam ser repensados e
inovados pelas empresas, dando uma atenção especial também à saúde mental dos
colaboradores, pois vem surgindo como um dos novos auxílios ofertados pelas
organizações. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.
Foram quebradas muitas barreiras que dificultavam a
migração, e o distanciamento social provocou um aprendizado instantâneo e
forçado, mesmo que muitas organizações e colaboradores não estavam preparados
para esse salto, diversas ferramentas que conhecíamos como facilitadoras de
encontros virtuais e conversas, hoje são utilizadas como instrumento de
trabalho, e existem ainda ferramentas próprias de produtividade e gestão que
pode ser uma boa saída.
Como organizar?
Mesmo com várias ferramentas que facilitam o
trabalho remoto, o papel do gestor ainda merece destaque, pois pode impactar
negativamente produtividade e motivação.
“Tendo consciência da importância do papel do
gestor no desenvolvimento de sua equipe, temos como passo olhar para essa
relação com muita atenção, e a solução raramente está nos conhecimentos
técnicos (hard skill), mas sim, nos conhecimentos comportamentais (soft
skill). ”, alerta, Rebeca. A especialista ainda comenta sobre as
habilidades que é preciso desenvolver para saber lidar com as demandas e
situações, “seja no papel de gestor, ou como colaborador consciente é
importante se desenvolver as habilidades do futuro, que tem entre as principais
a inteligência emocional e o pensamento crítico. ”, complementa.
Ajuda da tecnologia
Além disso, para ultrapassar esse obstáculo, a
empresa precisa contar com tecnologia para realizar reuniões online, eventos à
distância, e também ter uma boa comunicação. Esse conjunto de fatores
normalmente gera boas condições de trabalho que proporciona capacidade de
trabalhar nas demandas e dedicação.
“Com boas práticas, ferramentas adequadas e
flexibilidade para equilibrar vida pessoal e profissional, é possível criar um
ambiente favorável, trazendo mais produtividade, motivação e a união de todos
esses fatores elevam os níveis de bem-estar dos colaboradores. ”, finaliza,
Rebeca Toyama.
4 dicas fundamentais
E para auxiliar as organizações e gestores, a especialista
em estratégia de carreira, Rebeca Toyama preparou 4 dicas de
como engajar a equipe mesmo que à distância.
1- Mantenha o alinhamento das demandas: Mesmo à
distância, o contato entre os membros de um time deve manter uma dinâmica
colaborativa. Esse alinhamento pode reduzir bastante os desencontros do
trabalho remoto.
2- Planejar e adequar tempo e tarefas: Uma das razões principais que ocasionam o acúmulo de tarefas é a falta de engajamento do colaborador e as dificuldades operacionais, como também o problema de adaptação e à falta de costume das pessoas em relação ao trabalho remoto.
3- Respeitar a dinâmica pessoal do colaborador: Ignorar
a vida pessoal do colaborador não vai aumentar sua produtividade, não podemos
esquecer que na expressão home office, o home vem antes do office. O
teletrabalho está acontecendo dentro da casa do nosso colaborador. Ajudar a
equipe se organizar e se adequar às demandas profissionais passa por
compreender a dinâmica pessoal dele.
4- Atividades para aliviar a pressão e conectar
pessoas: Planejar momentos de distração e divertimento,
como confraternizações e happy hour à distância é a pedida do
momento. As equipes precisam estar unidas, por isso, trazer mais leveza para o
dia a dia precisa estar na lista de prioridades dos gestores.
Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.