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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Empregos em TI crescem 95% no Brasil


No Paraná, o salto foi ainda maior: 160%. Aumentou também no estado o número de estabelecimentos no ramo.


O ramo de serviços em Tecnologia da Informação (TI ) se configura desde meados da década passada como um dos mais promissores na geração de empregos

 

O ramo de serviços em Tecnologia da Informação (TI) registrou crescimento de 95% no número de postos de trabalho em um período de 12 anos, como aponta um levantamento realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação no Paraná (Assespro-Paraná). 

O estudo constatou que, entre 2007 e 2019, houve a criação de 230 mil vagas de trabalho em todo o país. De 241 mil empregos no ramo em 2007, passou para 472 mil em 2019. O aumento de 95% no período foi possível mesmo com saldos negativos verificados em 2016 e 2017, por conta da crise econômica.


 

Por outro lado, o número de estabelecimentos em atividade no ramo de serviço de TI registrou queda: -9% entre 2007 e 2018. Eram 86 mil estabelecimentos no ramo em 2007, em todo o Brasil, e, em 2018, o total baixou para 79 mil.


NO PARANÁ

No Paraná, o desempenho, tanto em geração de empregos como em estabelecimentos em atividade, superou a média nacional. O crescimento no número de postos de trabalho, por exemplo, foi da ordem de 160%.

De 10 mil pessoas empregadas no ramo de serviços em TI em 2007, o estado saltou para mais de 27 mil em 2018. O professor Victor Manoel Pelaez Alvarez, do Departamento de Economia da UFPR, observa que o saldo foi bastante favorável, mesmo com quedas verificadas em 2015 e 2017. “Quedas essas associadas à crise econômica mais intensa do país, nesse período.”


Já o número de estabelecimentos no ramo de serviços em TI subiu 29%, entre 2007 e 2018. Eram pouco mais de quatro mil ativos em todo o Paraná, em 2007, saltando para seis mil em 2018. “Com isso, o Paraná se estabeleceu entre as quatro unidades da federação com maior participação no total de estabelecimentos ativos no ramo de serviços em TI”, sublinha o presidente da Assespro-Paraná, Adriano Krzyuy.

O Paraná responde por 7% dos estabelecimentos, à frente do Rio Grande do Sul (6%), Santa Catarina (5%) e Distrito Federal (2%). Os três primeiros postos do ranking são ocupados por São Paulo (52% dos estabelecimentos), Minas Gerais (8%) e Rio de Janeiro (8%).

Adriano Krzyuy cita como relevante, também, a tendência de interiorização do ramo de serviços em TI, no Paraná. Ele observa que, de 2017 para 2018, a taxa de crescimento de emprego no ramo, em todo o estado, foi de 16%. Em dois municípios do interior esse incremento ficou acima da média: Maringá (32%) e Cascavel (18%). Destaque, ainda, para Pato Branco, com alta de 16%, mesmo índice de aumento verificado na capital, Curitiba.


NA PANDEMIA

Os bons resultados no amplo período analisado foram ratificados neste ano, mesmo com a pandemia do novo coronavírus e seus impactos socioeconômicos. No acumulado entre julho de 2019 e julho de 2020, o Paraná manteve saldo positivo (de 6%) entre admissões e desligamentos no ramo de serviços em TI, segundo outro boletim desenvolvido pela entidade.

A taxa de variação positiva no saldo de empregos entre as empresas paranaenses foi praticamente duas vezes maior que os 3,2% registrados no Brasil. “O ramo de serviços em TI, em particular no Paraná, mostrou capacidade de ‘resiliência’ diante da crise. A ampliação de empregos nesse ramo reafirma a importância das atividades em TI para o desenvolvimento do país”, assinala Adriano Krzyuy.

O estudo foi feito a partir de dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) consolidado agora em 2020. O Rais é produzido atualmente pelo Ministério da Economia e reúne declarações feitas obrigatoriamente por todos os estabelecimentos empregadores do país, entre janeiro e março de cada exercício.


A MORTE LENTA DAS INSTITUIÇÕES


         Instituições morrem. Se não sofrem de morte física, padecem os tormentos da morte moral. Em breve, o escorregador da desonra não permitirá mais a muitos de seus membros mesa no restaurante, abraço dos amigos, pé na calçada da rua. Também assim se evidencia a tragédia brasileira. Sem a mais tênue sintonia com a sociedade, salvo honradas exceções, seus membros afirmam em tom orgulhoso que as instituições “estão funcionando”.  Que bolha pensam habitar?

         A mais alta corte de Justiça do país, em duas inteiras e consecutivas sessões plenárias, decidiu, por nove votos contra um, que o líder de uma das duas maiores facções criminosas do país, condenado por tráfico internacional de cocaína, beneficiado por habeas corpus, deveria voltar para a cadeia... Ah! Se não houvesse tal decisão, quem prendesse o tal André do Rap por ordem de Luís Fux, teria que soltar pela ordem de Marco Aurélio? Note-se que André do Rap, nome de guerra do gajo, forneceu endereço falso e saiu da prisão diretamente para seu jatinho. Com ele, bateu asas e voou. Mas o STF brasileiro precisava confirmar que o habeas corpus concedido pelo insólito ministro Marco Aurélio não estava mais vigendo.

         Ao cabo de dois dias de sessão, o Supremo concluiu que André, quando capturado, deve voltar para a prisão porque seu comportamento posterior à soltura violou as condições em que esta lhe foi concedida.

         Enquanto assistia estupefato aos votos dos senhores ministros eu me perguntava o que estaria passando pela cabeça dos criminosos brasileiros perante aquela ridicularia, passarela de vaidades para a qual o ministro Marco Aurélio Mello, inevitavelmente, arrasta qualquer debate. Não lhe passa pela mente que o cidadão brasileiro, desafortunado pagador do show, é bastante inteligente para saber que se o ministro estivesse minimamente interessado na nação e não no conforto de seu arbítrio, deveria ter pedido informações? Usado o telefone? Em juízo criminal, o bom juiz deveria, sim, olhar quem é o sujeito do processo para identificar quem lhe pede habeas corpus. Não sabe o ministro que o Brasil é um país inseguro porque há, nas ruas, centenas de milhares de indivíduos que deveriam estar presos porque são criminosos profissionais? Que existem mais de 300 mil mandados de prisão para serem cumpridos? Que o Brasil, por essas sutilezas de linguagem, trata como “presos provisórios” inclusive tipos de alta periculosidade, condenados em duas e até em três instâncias que jogam com as chicanas processuais enquanto buscam a prescrição?

         O cidadão comum, cumpridor de suas obrigações, trabalhador responsável, sabe que apenas um número infinitesimal dentre os mais de 700 mil detentos nas prisões do país tem acesso expedito a um gabinete do STF. Menos ainda a deferência de duas sessões plenárias consecutivas para cuidar do seu caso. Chega a ser ridículo o ar solene com que algo tão burlesco é levado à plateia nacional.

         Não, leitor, não olhe para o outro lado da praça. Lá funciona, solidário e majoritário, sem credo nem cor, ativo mecanismo de autoproteção. Ele exerce a prerrogativa de gerar uma legislação penal e processual para cuidar do passado, presente e futuro de todos os seus membros enquanto as instituições morrem na alma
nacional.

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.

 

Geração Y é o novo público do mercado financeiro, mas falta de recursos e conhecimentos ainda limita crescimento

 Pesquisa realizada pela Capital Research revela que, apesar de otimistas, 63% dos brasileiros não investem mais por falta de conhecimento e 70% por falta de mais recursos


Conquistar a casa própria, investir em um negócio, viajar ou simplesmente ter dinheiro guardado para possíveis emergências são os principais motivos que levam as pessoas a começar a investir, segundo uma pesquisa realizada em setembro, pela Capital Research.

A casa de análises entrevistou virtualmente 43.152 investidores e potenciais investidores entre os dias 31 de agosto e 21 de setembro. Os resultados foram surpreendentes, a começar pelo público-alvo: a maioria dos participantes, 47%, têm entre 18 e 25 anos. Em seguida estão os adultos entre 26 e 30 anos, que correspondem a 13,75%.

Os números indicam que a Geração Y, em especial, está de olho na estabilidade financeira e disposta a explorar, cada vez mais, o mundo dos investimentos. As razões para isso são diversas: 67% dos entrevistados pretendem começar a investir para ter dinheiro guardado para possíveis emergências, 45% desejam viajar, 34% querem construir ou financiar um imóvel próprio e 28% desejam investir em um próprio negócio. As respostas incluíram ainda complementar a aposentadoria, comprar um automóvel e deixar dinheiro para os filhos ou investir no futuro deles.

O tema não é novo. Desde a antiguidade os seres humanos sabem da importância de poupar agora para ter no futuro, mas cada vez mais pessoas estão descobrindo que não basta guardar dinheiro, é preciso garantir uma certa lucratividade, nem que seja apenas para proteger-se da inflação. Na prática, isso se chama investimento e pode ser feito de diversas formas. O grande problema é que, no geral, as pessoas não sabem como investir. Segundo a pesquisa, 70% dos entrevistados investiriam mais se tivessem mais dinheiro, e 63% investiriam mais se tivessem mais conhecimento. Ou seja, no caso dos investimentos, não basta ter dinheiro. É preciso conhecer o mercado e fazer boas escolhas.

Felizmente, com o advento da internet, o acesso à informação hoje é simples e rápido e esse é um território já dominado pela Geração Y. O levantamento realizado pela Capital Research pesquisou as fontes mais utilizadas pelos entrevistados para buscar informações sobre investimentos e 89,31% das respostas incluía sites de notícias, 86,47% apontaram aplicativos de corretoras de investimentos, 86,31% apontaram casas de análises independentes e 83,98% dos entrevistados afirmaram se informar via canais de Youtube. Consultoria de investimentos, amigos e parentes, gerentes de banco e não buscar informações ao investir também foram opções. Entretanto, o que chama a atenção é o fato de que o mundo digital é o principal lugar de busca por informações.

Este resultado se repete quando o tema é como os entrevistados pretendem investir nos próximos 12 meses. Neste caso, investir pessoalmente no banco foi a opção menos citada, com apenas 53% das respostas. 91% dos entrevistados afirmaram que pretendem realizar seus aportes nos aplicativos de corretoras de investimentos, 88% apontaram os sites das corretoras de investimentos, 83% citaram os aplicativos dos bancos, 74% afirmaram preferir os sites dos bancos e 68% apontaram os clubes de investimentos.

Para finalizar, quando questionados sobre o grau de otimismo para o cenário econômico do Brasil nos próximos 12 meses, 43,08% dos entrevistados se consideram otimistas e acreditam que, de alguma forma, crises geram oportunidades, em acordo com as dicas dos especialistas da Capital Research que já apontaram boas oportunidades de investimento para os mais diversos perfis, desde os mais conservadores e que buscam baixo risco com rentabilidade constante, até os mais ousados, que preferem altas rentabilidades com riscos mais agressivos. Para todos os casos, é fundamental conhecer as vantagens e desvantagens de cada ativo e avaliar o que melhor se encaixa ao perfil de cada objetivo.


Newsletter: opção digital para buscar conhecimento


Visando educar financeiramente os atuais investidores e potenciais novos investidores, a Capital Research produz diariamente e de forma gratuita a Capital Now, uma newsletter com notícias e análises de assuntos que impactam diretamente o bolso das pessoas. Atualmente, o boletim já conta com mais de 80 mil assinantes.

De forma leve e bem humorada, a publicação é dividida em três seções. Na primeira, todo dia um especialista da Capital Research conversa com os assinantes sobre um ativo diferente:  ações, fundos de investimentos, renda fixa, fundos imobiliários e finanças pessoais, trazendo sempre a recomendação de um relatório inédito produzido pela casa de análises. Na segunda parte, os jornalistas da casa trazem uma seleção de notícias diárias e explicam seus desdobramentos e impactos na vida financeira dos leitores. Já na terceira seção, a newsletter oferece interatividade aos assinantes, respondendo dúvidas, promovendo desafios e recomendando filmes, livros e podcasts para quem quer se aprofundar ainda mais no assunto, além de realizar sorteio de prêmios periodicamente.

Para saber mais informações sobre a Capital Now e assinar o boletim, acesse: www.capitalresearch.com.br/now.

 

O futuro da Inteligência Artificial em logística e comércio exterior

Os dados obtidos a partir de informações do setor são extremamente ricos e podem ser utilizados de várias formas, mas especialmente em análise que resultam em melhorias. Esse conjunto é a essência da inteligência artificial (I.A.), algo que vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas em todo o mundo. Atualmente, a I.A. já tem grande impacto no dia a dia e vai se tornar ainda mais presente, de acordo com a evolução da tecnologia.

Esse ramo de pesquisa da computação visa simular o raciocínio humano, mas isso não é exatamente uma novidade. Essa ideia começou na década de 50, quando cientistas já pensavam em computadores fazendo coisas que os humanos fazem, como cálculos complexos, interações etc.  Infelizmente, naquela época, não havia tecnologia suficiente para isso, mas nos últimos anos houve uma grande evolução nesse campo. Os computadores podem processar informações com maior agilidade e a I.A. é uma ferramenta comum, disponível na palma da mão com os smartphones.

As empresas de logística, principalmente as que são voltadas para tecnologia, já utilizam Inteligência Artificial em muitos processos, seja para verificar dados de maneira mais eficiente, calcular rotas e datas, inserir informações na plataforma ou mesmo monitorar o comportamento dos usuários. Apesar de ser uma tecnologia complexa e nova, pode ser aplicada em diversos tipos de negócios.

O principal objetivo da I.A. é ela poder tomar decisões com base em dados. No futuro, a ideia é implementar de forma ainda mais eficaz essa técnica em processos logísticos: além de utilizar como auxílio em plataformas tecnológicas, o uso desse artifício pode ser concreto a partir de caminhões autônomos realizando entregas com segurança, máquinas examinando containers para verificar se está tudo certo, posicionando containers em locais estratégicos no porto ou na indústria e localizando tudo de forma fácil e ágil.

Para que tudo isso seja possível, é necessário manter os dados estruturados e organizados, já que é disso que a inteligência artificial irá se alimentar para gerar análises e respostas eficientes. Essa é uma tendência de mercado e, hoje, muitas empresas ainda não fazem isso e podem sofrer no futuro.

Atualmente, a tendência é a busca de novas funções que vão desde o gerenciamento até o recebimento dos pedidos, tudo isso utilizando dados para a criação ferramentas e processos melhores. O ideal é ver isso com otimismo, pois são investimentos que vão elevar o nível da logística e fazer reais transformações na indústria.

 



 
Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.

 

LogComex

http://www.logcomex.com/

 

domingo, 18 de outubro de 2020

Reversão de harmonização facial: dermatologista explica processo e alerta sobre banalização do procedimento

 É significativo o aumento na procura por procedimentos de harmonização facial, mas o que fazer quando o resultado não sai como o esperado?

 

Rosto simétrico, traços perfeitos e pele impecável. A procura pelos resultados estéticos “milagrosos” da harmonização facial tem feito com que o procedimento seja um dos mais populares do país. Apesar de ser uma intervenção feita em consultório sem necessidade de cirurgia, aspectos como médico escolhido, realismo quanto ao procedimento e local onde será realizado devem ser levados em consideração, haja vista o percentual cada vez maior de pessoas que buscam reverter o processo.

Recentemente, em um programa do horário nobre, o cantor Lucas Lucco foi sincero ao relatar que estava revertendo o processo de harmonização facial, pois não se reconhecia mais depois da interversão. “Você se olha e simplesmente não consegue enxergar mais seus traços. Isso é muito ruim. Abala muito a nossa autoestima e eu não gosto nem de olhar para minhas fotos do noivado”, relatou.

Segundo a dermatologista Dra. Hellisse Bastos, uma reação que vem se tornando corriqueira em consultórios devido à popularidade do procedimento e ao grande número de profissionais que oferecem o serviço. Para ela, a harmonização está se tornando banalizada, o que faz com que muitas pessoas a adotem sem pensar muito, argumenta.

“É uma intervenção que cai muito bem em peles com sinais envelhecimento, preenchendo não só espaços causados pelo passar da idade, mas preservando a belezas individual de cada um. Porém, o que vemos não é essa estética sendo usada como prevenção ou melhoramento. São pacientes cada vez mais jovens que estão transformando seus rostos , o que contribui para a perda de identidade”, diz.

Além de faces que se distanciam cada vez mais dos traços originais da pessoa, há inclusive profissionais que estão usando PMMA, uma substância não absorvível, liberada pela ANVISA para casos de lipodistrofia, causada pelo AIDS , mas que em uma pessoa comum pode causar complicações em qualquer etapa da vida, até mesmo de 10 a 20 anos após ter sido realizado o procedimento. Como é produto não absorvível, torna a reversão do procedimento possível apenas com cirurgia. “Quanto há vontade de optar pela harmonização, além de pesquisar um médico capacitado e a forma como trabalha, respeitando traços, é preciso estar atento ao material utilizado”, alerta a dermatologista.

Quando é usado, de fato, um ácido hialurônico,  o processo de reversão ocorre por meio da ministração da enzima Hialuronidase, que provoca a eliminação praticamente imediata, do produto. “ O ácido hialurônico ministrado para fins estéticos deve ser usado com parcimônia, pois a transformação do rosto com traços que não são próprios do paciente culminam nessa perda de identidade, podendo haver até mesmo consequências psicológicas. O resultado não deve ser espelhado em outra pessoa, em um famoso, mas no seu rosto e seus traços”, alerta Hellisse Bastos.

 


Fabiano de Abreu

Dermatologista dá dicas sobre harmonização facial e fala sobre reversão do procedimento

A harmonização facial nunca esteve tão em alta nos consultórios como nos últimos tempos. Depois do cantor Lucas Lucco se dizer arrependido de ter feito o procedimento, o assunto veio ainda mais à tona. Por mais que a estética tenha um arsenal de técnicas para melhorar a autoestima dos pacientes, é preciso muito cuidado nas escolhas para que o sonho não acabe se tornando pesadelo. 

Assim como Lucco, muitas pessoas se submetem a intervenções e podem não gostar dos resultados. Por isso é importante sempre conversar com um profissional de confiança para alinhar expectativas e entender o que é mais indicado para os seus objetivos. 

“Quando não estamos felizes com algo no nosso corpo, é normal idealizar uma solução e ir atrás disso. Mas vale ressaltar que o passo mais importante de todos é buscar um profissional de confiança e entender as opções mais interessantes para o seu caso. Nem sempre a técnica que deu certo para uma pessoa vai dar o mesmo efeito para outra. É preciso ter muita cautela, afinal, um procedimento mal feito não traz apenas impactos físicos, mas também, psicológicos”, afirma a Dermatologista e especialista em Harmonização Facial, Nádia Bavoso. 

O caso do cantor é um ótimo exemplo disso. Ele chegou a dar entrevistas dizendo que não se reconhece e que não gosta nem de ver as fotos do seu noivado, época em quem fez o procedimento. Essas reações trouxeram muitos questionamentos sobre a possibilidade de reversão.

“A reversão da harmonização facial é até possível, mas é preciso saber exatamente quais foram as substâncias usadas, e a quantidade precisa que foi injetada. Por esse motivo é tão difícil reverter um procedimento que outro profissional fez. Não dá para generalizar, é preciso analisar cada paciente. O que posso dizer, pela minha experiência, é que na maioria das vezes é possível sim, mas é um processo. Não é simplesmente fazer em um dia e no outro voltar para reverter”, explica a Dra. Nádia. 

E para quem está pensando em fazer a harmonização facial, a Dra. Nadia reuniu algumas informações importantes para ajudar nessa decisão:

  • é um procedimento não cirúrgico que alinha os ângulos da face, trazendo mais equilíbrio e harmonia. Também pode ser feito para ressaltar algumas características já existentes, 
  • Alterações mais drásticas são indicadas em casos bem selecionados, pois podem modificar o rosto tanto quanto uma cirurgia plástica faria;
  • a duração média do procedimento é de 30 minutos a uma hora, com anestesia local; 
  • os resultados levam de 15 a 30 dias para ficarem mais nítidos, mas já podem ser percebidos no mesmo dia; 
  • pode ser temporária ou não e o que muda são as substâncias que serão usadas. No caso da harmonização temporária, a duração varia de um a quatro anos, dependendo de cada organismo; 
  • a primeira etapa do procedimento é analisar todo o rosto para entender o que pode ser modificado para trazer um equilíbrio maior para as características do paciente. Acima de tudo, o profissional deve sempre avaliar o que não fazer para que seu paciente não perca a identidade;
  • como é um procedimento pouco invasivo, o inchaço costuma desaparecer rápido e a recuperação costuma ser simples. O maior cuidado é evitar exposição ao sol por alguns dias. Mas só o médico poderá passar os cuidados necessários de acordo com cada tipo de pele e reação. 

 

 

 Dra. Nádia Bavoso - Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado pela mesma instituição e faz parte do corpo docente da UNIFENAS (BH). É sócia da Clínica Eveline Bartels, uma das mais conceituadas em medicina estética de Belo Horizonte. 

 

80% dos jovens entre 11 e 20 anos têm acne: criança e pré-adolescente podem fazer tratamento estético?

 Especialista dermato funcional explica os procedimentos mais indicados nessa faixa etária

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 80% dos jovens na faixa de 11 a 20 anos sofre com acnes, que podem variar em 4 graus, sendo eles denominados como: leve, moderado, intenso e grave. Por ser uma fase de amadurecimento hormonal - também denominada de  transição hormonal - mudanças também podem ocorrer no peso, nos cabelos e principalmente na pele dessa idade. 

Segundo Aline Caniçais, especialista dermato funcional da HTM Eletrônica (https://htmeletronica.com.br) - empresa referência na fabricação de equipamentos estéticos -  além da questão hormonal, má alimentação e predisposição genética podem ser fatores determinantes para o desenvolvimento de acnes e espinhas.

 

Rotina skincare 


De acordo com Aline, criar uma rotina de limpeza e cuidados diário com produtos que reduzem a oleosidade, é recomendado para diminuir os poros e auxiliar na ação secativa das espinhas. “A pele do jovem pede produtos adequados, como sabonetes suaves e livres de ácidos, aplicar protetores a base de gel e, caso apareçam espinhas, aplicar um secativo sobre elas”, afirma. 


 

Terapia com Microcorrente


Em alguns casos, com indicação médica, adolescentes podem realizar o tratamento com equipamentos de microcorrentes, o procedimento promove efeitos anti-inflamatórias e cicatrizantes da pele. “Muitos pacientes acompanhados dos pais ao chegarem nas clínicas relatam o uso de produtos comprados em farmácias. Alguns podem prejudicar ainda mais as inflamações na pele”, ressalta a especialista. 

 

Tratamentos com Luz Pulsada


Aline também indica o tratamento de  Luz Intensa Pulsada, que emite luz causando a destruição das células afetadas, diminuindo gradativamente a quantidade de acnes, de acordo com o número de sessões realizadas. A especialista ressalta a importância de consultar um especialista, para que o tratamento seja o mais adequado para o quadro específico.

 


 

HTM Eletrônica

https://htmeletronica.com.br/

  

Número de Blefaroplastias cresce 50% com a Pandemia

Quantidade de cirurgias plásticas aumentou 30% nos últimos meses com isolamento social


Em 2018 foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas no Brasil e mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos, tornando o país o lugar onde se realiza mais intervenções estéticas em todo o mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Os dados também apontaram um aumento do número de pessoas entre 36 e 50 anos que fizerem plástica, correspondendo a 36,3% do total.

Neste ano, desde o início da Pandemia, o número de plásticas cresceu 30%. O fato de as pessoas terem que ficar em casa e usar máscara acabou colocando os olhos em evidência, o que estimulou muitas pessoas a fazerem cirurgias na região dos olhos e nariz.  O número de blefaroplastias, - remoção do excesso de pele nas pálpebras -, aumentou 50% nos últimos meses, sendo a cirurgia mais procurada”, revela Dr. Rogério Leal, cirurgião oculoplástico, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras.

Segundo o médico, a possibilidade de combinar a cirurgia com aplicações de Botox e laser e com preenchimentos com ácido hialurônico para potencializar os resultados da intervenção vem fazendo com que as pessoas optem cada vez mais por essa associação. “Não gastar dinheiro com passeios ou viagens e poder ficar em casa, isolado, para se recuperar, fez com que muitas pessoas antecipassem a decisão de fazer uma plástica. Elas aproveitaram o momento para investir na autoestima e na possibilidade de estarem renovadas quando a Pandemia acabar”, explica o especialista.

A exposição nas redes sociais também vem contribuindo muito para o aquecimento do setor. Com o excesso de “modelos” que são referência nas redes sociais, o número de mulheres mais jovens que procuram um cirurgião vem aumentando. Elas sabem exatamente o que querem fazer e já vem para o consultório munidas de informações sobre a cirurgia. “O grau de exigência dessas pacientes é muito alto, por isso é importante que o cirurgião oriente a paciente sobre todas as possibilidades, deixando claro sobre o que pode ou não ser feito para que ela fique satisfeito com cirurgia”, alerta o médico.

“Muitas vezes a paciente quer fazer uma mudança radical e, nesses casos, é importante que ela consulte um especialista. Somente esse profissional tem capacidade de orientá-la sobre até que ponto é possível fazer essa mudança para que resultado fique natural e ela consiga se reconhecer no espelho”, finaliza.

 



DR. ROGÉRIO LEAL - Médico cirurgião plástico ocular Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos. Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.

www.rogerioleal.com.br

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Instagram: drrogerioleal

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Cirurgia estética entre adolescentes pode ter relação com bullying

- Correção de “orelhas de abano” estão entre as cirurgias mais procuradas nesta faixa etária

- Diminuir impacto na adolescência pode contribuir para um futuro mentalmente mais saudável

Quando se fala em cirurgia estética vem à mente colocação de prótese de silicone, diminuição de mama, lipoaspiração abdominal entre outros procedimentos. Porém, adolescentes também contam com os cirurgiões plásticos para melhorarem a aparência e, em alguns casos até para minimizarem chances de serem possíveis alvos de bullying.

O cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), Dr. Fernando Amato diz que atende um número crescente de jovens, no início da adolescência, que buscam, principalmente, cirurgias de otoplastia, popularmente conhecida como orelha de abano”, comenta Dr. Amato.

Outra cirurgia bastante procurada, segundo o Dr. Fernando Amato, é para o tratamento de ginecomastia, que é o aumento das mamas em meninos, e que muitas vezes é cirúrgico.

“Vivemos em um mundo onde o bullying, infelizmente, é uma situação frequente e se pudermos diminuir esses impactos na adolescência, acredito que contribuiremos para um futuro mentalmente mais saudável”, disse Dr. Amato. O especialista ressalta que essas cirurgias só podem ser realizadas mediante autorização e acompanhamento dos responsáveis.

 



Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

Dieta e cirurgia plástica têm sido as alternativas para quem perdeu a boa forma na quarentena


Passando mais tempo em casa, com uma rotina alimentar alterada, muitos agora pensam em “recuperar” o corpo

 

Diante dos riscos representados pelo novo coronavírus, perder a forma devido à modificação na rotina alimentar, no período de quarentena e distanciamento social, nem pode ser considerado um grande problema. Ficar em casa mais tempo, estudando e trabalhando de forma on-line, mexeu com a vida de muita gente. Quem passava horas no trânsito pode gastar um pouco mais de tempo num café da manhã bem caprichado, e o almoço em casa, na maioria das vezes, é bem mais apetitoso e substancioso do que nos restaurantes. Além disso, a ansiedade do confinamento fez muita gente comer um pouco mais do que devia e, para piorar, devido ao minúsculo deslocamento entre os cômodos da casa, a perda de calorias foi mínima.

 

Agora, com a retomada gradual do novo normal, muitos perceberam que não cabem mais naquela calça, vestido ou saia e, por isso, já entraram em uma dieta e se esforçam para entrar numa rotina de exercícios. Que isso aconteça com todas as medidas de segurança, pois não adianta ficar em forma e doente, não é mesmo! O esforço é muito válido, já que emagrecer não é mais somente uma questão da moda e da estética, mas também significa saúde e qualidade de vida. Os exercícios físicos e as dietas alimentares são o primeiro passo para quem quer perder peso, mas, mesmo assim, para quem perder muito peso, uma hora ou outra será necessário procurar um cirurgião plástico para retirar o excesso de pele.

“Com o emagrecimento, existem sobras de peles que diversos tipos de cirurgias plásticas podem tirar e resolver o problema, como a abdominoplastia, mamoplastia, braquioplastia, entre outras”, afirma Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. Seja quais forem os objetivos finais do então paciente, os procedimentos a serem realizados são de extrema importância para se ter uma elevada autoestima.

Com o emagrecimento, a pele tende a ficar flácida – afinal, o que antes era um grande abdômen se transformou em um excesso de pele e gordura que pendem pelo corpo, sob o abdômen inferior, nos braços, na parte interna das coxas e até mesmo nas mamas e na região do pescoço. Tudo na aparência incomoda qualquer um que fez de tudo para se manter em forma. Por isso, as cirurgias plásticas vêm se aprimorando para fornecer ao paciente o melhor controle do contorno e da harmonização corporal.

“Dependendo do peso perdido e do corpo de cada paciente, é possível realizar uma abdominoplastia convencional ou em âncora, com previsão de alta hospitalar entre um ou dois dias, e o uso de uma cinta modeladora por dois meses, para otimizar os resultados”, conta Korn. Outra cirurgia que pode ter a necessidade de ser feita é a mamoplastia. A perda de peso confere uma queda acentuada do tecido mamário, e a maior dificuldade nestes casos é que esta região é composta desse tecido e de gordura. Por isso, pode ser necessário o implante de silicones.

Às vezes ainda será preciso fazer uma lipoaspiração. “Muitas pessoas associam a lipoaspiração com algo negativo, pura estética, mas não é bem assim. Dependendo do caso, ela poderá ser necessária, e em conjunto com a abdominoplastia, para retirar a gordura em excesso que ainda está no corpo”, completa o diretor. Para aqueles que não podem pagar o procedimento, hoje em dia existem facilitadores, como o Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que parcela os pagamentos e ainda conta com o auxílio de conhecer os melhores médicos, devidamente credenciados na profissão. Afinal de contas, a perda de peso é assunto sério, pois se trata de saúde e qualidade de vida. Esse é um procedimento que pode mudar a vida de uma pessoa, elevando sua autoestima e a satisfação consigo mesma, espantando sentimentos negativos.


Saiba os cuidados que você precisa ter na hora de desembaraçar os cabelos

A tricologista Viviane Coutinho também destaca que se os fios estiverem muito embaraçados apenas cortando o problema será resolvido

 

Seus fios embaraçam muito? É preciso se atentar a alguns cuidados na hora de desembaraçar. Pentear os fios muito molhados, por exemplo, pode deixá-los quebradiços.  

"Quando ele está encharcado, fica mais elástico, então tende a quebrar com mais facilidade", explica a tricologista Viviane Coutinho, do Rio de Janeiro. 

Apesar de não poder passar o pente ou escova debaixo do chuveiro, é durante o banho que começa o processo de desembaraçar os fios.  

"Quando ele está mais embaraçado, a gente precisa devolver mais emoliência. No banho, condicione os fios, devolvendo emoliência e vá desembaraçando com os dedos", afirma a profissional, que destaca que é necessário usar os cosméticos direcionados para o seu tipo de cabelo:

"É preciso usar produtos específicos para os nossos cabelos, respeitando as necessidades".

Para pentear, é só retirar o excesso de água. Se os cabelos ainda estiverem embaraçados, use um pente de dente largo para depois usar um outro específico para os seus cabelos. 

 

Mas por que os fios embaraçam? 

Pode ser falta de hidratação. Segundo a tricologista Viviane Coutinho, os fios embaraçam com mais facilidade quando estão mais secos, precisando de nutrientes.  

Algumas vezes, dependendo do grau de embaraçamento e de ressecamento, só é capaz de desatar o nó cortando os fios. 

"Se eu tiver muito tempo sem cortar os cabelos, se eu for uma pessoa que me submeto muito à químicas e agressões físicas, chega um momento que só cortando mesmo", pontua. 

Para evitar isso, de acordo com Coutinho, o ideal é a gente manter um intervalo máximo de 3 meses para cortar, nem que seja só as pontas. 

Além disso, quem se submete a qualquer tipo de química, precisa fazer uma sessão de tratamento antes para preparar esse cabelo e após a química devolver nutrientes importantes que as agressões fazem que a gente perca nutrientes. 

Mesmo as pessoas que não têm qualquer tipo de química nos fios precisam devolver os nutrientes a eles para que se mantenham emolientes, brilhosos e sedosos. Pois os cabelos passam por agressões diárias até durante o sono. 

"As pessoas que não submetem os fios a nenhum tipo de química, têm os fios virgens, mas fazem atividades físicas, como natação, que mesmo usando touca, tem contato com cloro, ou qualquer tipo de uso físico, como secador, chapinha, a gente sempre tem que estar devolvendo nutrientes, porque essas agressões, principalmente de calor, fazem que o cabelo perca muita água.  A gente está sempre agredindo os fios, como ao pentear, ao lavar e até dormindo, que ao mexer durante o sono tem atrito com a fronha do travesseiro", finaliza.


BLEFAROPLASTIA COM JATO DE PLASMA PROMOVE CORREÇÃO DAS PÁLPEBRAS


A blefaroplastia não cirúrgica é o procedimento que tem como objetivo corrigir os efeitos do envelhecimento e/ou alterações hereditárias, das pálpebras superior e inferior ou em ambas, restaurando o aspecto natural da região e resultando um olhar leve e descansado. Segura e eficaz, a técnica é realizada por meio da tecnologia do plasma puro, que consiste na sublimação controlada da pele superficial, alterando sua estrutura e promovendo a retração imediata da mesma.

De acordo com a esteta cosmetóloga Paula Chagas, diretora da Clínica Mademoiselle SPA, de Uberaba (MG), o excesso de pele pode atrapalhar o campo visual dando um aspecto de cansaço e tristeza. Esse procedimento pode melhorar o excesso de pele da pálpebra superior e rugas periorbitária (“pés de galinha”). Tem como principais vantagens a ausência de cicatriz e melhora do aspecto cansado. “A blefaroplastia não cirúrgica também permite a remoção de xantelasmas e de melanose solar”, explica a especialista.

Não há uma idade para se realizar o tratamento, pois isto vai depender de fatores genéticos e alterações decorrentes do tempo e do estilo de vida. Fatores como tabagismo e exposição solar são fatores contribuintes.

A blefaroplastia não cirúrgica é realizada sob anestesia local. Após criteriosa avaliação é definida a quantidade de sessões, com intervalos de 30 a 45 dias entre as mesmas. A duração média de cada sessão é de 45 minutos.

Após o procedimento, formam-se pequenas crostas na região tratada que costumam sair entre 7 e 10 dias. É importante não molhar e não retirar as crostas até que caiam espontaneamente. O paciente deverá evitar a exposição solar por no mínimo 10 dias e o uso de maquiagem na região tratada. Vale ressaltar a importância do uso do protetor solar.

 


Clínica Mademoiselle SPA

Av. Santa Beatriz da Silva, 1386 – Santa Maria – Uberaba (MG) / Tel. (34) 3312-1055 / 99697-5145

@mademoisellespa


sábado, 17 de outubro de 2020

Três super dicas para quem gosta de terror, por AT Sergio

Quem gosta de terror, suspense e do mundo Geek tem, hoje, ótimas oportunidades para conhecer novidades. Como começar a se aventurar? Contar com as dicas de quem está nesse mercado há bastante tempo pode ser uma ótima saída.

Os aficionados por temas como terror/horror/suspense sempr

e aparecem em destaque nos lançamentos atuais do mundo geek. Segundo AT Sergio, autor romancista e que escreve não apenas sobre terror, mas sobre o mundo geek, é exatamente pelo motivo acima que as editoras nacionais buscam aumentar seus títulos com novos autores/desenhistas/roteiristas e até resgatando títulos mais antigos, já consagrados.

Ele dá três dicas que podem ser ótimas para escolher o que consumir nesse mercado, cada vez mais disputado:


Dica #1

Dentre os lançamentos mais recentes, encontramos “Livros de Sangue” do roteirista, cineasta, ator e produtor, entre outras facetas, Clive Barker. Nessa coletânea de seis volumes, encontramos o autor mergulhando os leitores em histórias sombrias, envolvendo pessoas comuns em mistérios e eventos aterrorizantes.


Dica #2

A Graphic Novel “Creepshow”, roteirizada pelo mestre Stephen King, em seu primeiro contato com os quadrinhos, é uma ótima pedida. São cinco histórias sinistras, um verdadeiro e sincero tributo aos quadrinhos cômicos, controversos e populares dos anos 1950.


Dica #3

Fora do ambiente editorial comercial, há autores e desenhistas independentes trazendo a público trabalhos fantásticos em gravuras e textos, como é o caso de “VHS – Video Horror Show”. Terror, nostalgia e um design único, resgatando as antigas fitas de vídeo, alugadas para aterrorizar finais de noite, são os elementos desse projeto, executado através de financiamento coletivo.

AT lembra: “há uma grande variedade de estilos e histórias, todas construídas para manter as mentes geeks ativas e criativas, envolvidas pelo fantástico e não usual. Se você ainda não se arriscou nessa temática, não perca tempo e inicie suas leituras! Há muito para ser descoberto”.

 


A.T. Sergio - é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon. Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, “Eles”, após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018. Redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.


USO DE TELAS PARA CRIANÇAS! ISOLAMENTO SOCIAL DESMISTIFICA A ERA DIGITAL COMO ALGO IMPRODUTIVO E VICIANTE

A chegada do Covid-19 fez as pessoas repensarem muitas coisas, entre elas, como equilibrar, sem proibir, o uso de telas por parte das crianças. Em um momento onde a maioria dos pais trabalham em casa e as crianças desenvolvem as mais variadas tarefas, os eletrônicos ganharam grande protagonismo. A pedagoga da Dentro da História, Claudia Onofre, explica os prós e contras da situação e a importância dos adultos serem um "espelho" ao impor os limites necessários para o uso da tecnologia, já que as crianças tendem a repetir o comportamento dos pais; essas precauções geram mais unidade em casa, além de uma utilização saudável das telas.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso de telas por parte das crianças precisa ter um controle rigoroso por parte dos pais. A recomendação sobre o tempo que os pequenos passam em frente a celulares, tablets, TV’s e computadores varia conforme a idade: crianças menores de 2 anos não devem ser expostas a nenhum tipo de tela; de 2 a 5 devem ter acesso aos eletrônicos durante 1h por dia; de 6 a 10 anos no máximo 2h por dia; acima de 10 anos e adolescentes, o limite é de 3h. Mas em meio a uma pandemia, em que as crianças e pais se encontram mais tempo dentro de casa, o cenário mudou em grande parte das famílias. De acordo com a pedagoga da Dentro da História, plataforma de livros personalizáveis, Claudia Onofre, a tecnologia não deve ser tratada como inimiga, pois, se usada com moderação, pode contribuir de forma positiva para o desenvolvimento infantil, principalmente em tempos de pandemia. "O isolamento social desmistificou a era digital como algo improdutivo ou até viciante. A tecnologia traz diversidade e novos horizontes e a liberdade de interação, seja de conhecimento, atividades lúdicas, leitura ou de aproximação com pessoas queridas que as crianças foram privadas do convívio", comenta. 

Reconhecendo a necessidade das telas no momento atual, a SBP mudou suas recomendações, dando o aval até mesmo para crianças menores de 2 anos usufruírem da tecnologia (nesta faixa etária, a recomendação é apenas para contato com os familiares). Em abril, a Unicef, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para infância publicou um artigo sobre a importância de repensar o uso das telas em tempos de Covid-19. O estudo defende que a atenção deve ser mais com o que as crianças fazem online, com os conteúdos que elas acessam e com o apoio que têm fora das telas,  do que com o tempo que se gasta em frente aos eletrônicos. Mas como encontrar o equilíbrio? Claudia conta que é preciso se atentar para o uso consciente desse avanço na educação, uma vez que a tecnologia se tornou grande aliada para os pais que têm trabalhado em casa e precisam entreter os filhos neste momento. "Esse equilíbrio pode ter diferentes soluções de acordo com as idades. Mas a dica de ouro é ‘seja um exemplo’. As crianças são esponjas, não adianta impor horários e limites se o próprio adulto perdeu qualquer controle", ressalta. 

 

:: CRIANÇAS X ADOLESCENTES

De acordo com a pedagoga da Dentro da História, o entretenimento para as crianças é importante durante a rotina, porém, o ideal é separar um tempo para vivenciarem momentos de unidade juntos. "Vale preservar o que chamo de "os 15 minutos de ouro", onde o mundo pode desabar, mas nada tira você daquele momento com seus filhos. Seja para contar uma história real, ler um bom livro, falar dos desafios atuais, chorar junto, rir, fazer coceguinhas. Enfim, fazer valer aquele momento para a vida. Tenha a certeza que estes são únicos e irão gerar uma linda memória afetiva para a vida toda", ressalta Claudia.  

 Quando o assunto é a adolescência, a resistência de passar um tempo com os pais e compartilhar as atividades é maior. "Independente da faixa etária, os filhos devem ser monitorados. Os pais precisam encontrar coerência e equilíbrio e nunca fazer nada escondido. Como pais ou responsáveis temos o direito e dever de zelar, mas tudo isso deve ser feito de maneira transparente. É legal procurar atividades que os filhos gostem para mostrar à eles os prazeres e perigos da internet, seja assistindo juntos um filme sobre o assunto ou presenteá-los com algum livro sobre o tema", aconselha a pedagoga. 

 

:: TECNOLOGIA E LEITURA, GRANDES ALIADAS PARA TODAS AS IDADES 

Segundo Claudia, a tecnologia pode ser aliada, inclusive, para incentivar as crianças desenvolverem maior gosto pela leitura. "Mas o ideal é que este hábito vá além das telas e os pais utilizem os livros para criar esse momento lúdico que, além de educar, ajudam a criar uma relação mais próxima entre pais e filhos", comenta Claudia. Uma dica da profissional é observar o que os pequenos gostam de ver nas telas e utilizar essa informação para estimular o gosto pelos livros. "Conhecer o que atrai a criança, ajudará neste trabalho de migração das telas para as páginas impressas. Há muitos livros que fazem uso de personagens famosos, mas que exploram o lado didático na história. Se a criança adora assistir desenhos de dinossauros, com certeza ela se sentirá mais atraída se o livro trouxer esse tema. E consequentemente, aprenderá de forma mais rápida e prazerosa", conta.

Esta questão é bastante explorada na Dentro da História, que traz diversos títulos com personagens famosos entre as crianças. A plataforma uni o digital, com a criação do avatar da criança, para que ela seja inserida na história ao lado do seu personagem favorito, com o físico, ao entregar o livro em casa. "É uma maneira de envolver ainda mais a criança na leitura. O filho pode participar da criação do seu avatar, em um meio conhecido por ele, o que irá gerar muito mais interesse pela leitura quando receber os livros em mãos", opina Claudia.

Na era digital, não tem como proibir o uso das telas. E nem deve! O cuidado deve ser no monitoramento e na integração do virtual, com o mundo real. "O mais importante é estabelecer a rotina e cuidar para que tudo caminhe como o acordado, assim quando a criança for para tela será tranquilo, leve e prazeroso para todos, e o melhor: sem nenhuma culpa", finaliza a pedagoga.  

 

 

Dentro da História - é uma Edtech brasileira que atua com personalização de livros infantis. Por meio de uma plataforma online que permite a criação de um avatar com características físicas das crianças, como tom de pele, cor de cabelo e olhos, estilo de roupa, óculos e calçado, possibilita que os pequenos participem de histórias ao lado de seus personagens preferidos.


Pilates na terceira idade melhora função cognitiva

Estima-se que 10 a 20% dos adultos com 65 anos ou mais tenham comprometimento cognitivo leve

 

Mais uma vez, o Pilates se mostra benéfico para quem já passou dos 60 anos. Um estudo publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health apontou que um programa de 12 semanas de Pilates melhora a fluência verbal, a função executiva, força da parte inferior do corpo e flexibilidade funcional em mulheres com 60 anos ou mais.
 
Essa é uma ótima notícia frente ao envelhecimento populacional, já que pessoas com mais de 60 anos de idade representam 11% da população global - porcentagem que deve aumentar para 22% até 2050. O envelhecimento populacional representa desafios significativos para os sistemas de saúde em todo o mundo nas próximas décadas.
 
Felizmente, mudanças no estilo de vida, como a realização de aulas de Pilates, por exemplo, podem melhorar também a saúde do cérebro, o que reduz o risco de desenvolver declínios cognitivos leves ou a doença de Alzheimer, uma das formas mais graves de demência.

 

Opinião da especialista
Para Walkíria Brunetti, fisioterapeuta e especialista em Pilates, o estudo é um indicativo de que manter o corpo ativo também contribui para uma mente mais saudável. “Os benefícios do Pilates para a saúde física são bem conhecidos e documentados, por meio de diversos estudos ao redor do mundo. Nos últimos anos, percebemos que os pesquisadores estão interessados também em compreender como o Pilates atua no cérebro”, comenta.
 
O envelhecimento cognitivo é um aspecto crucial do envelhecimento. Problemas de memória, são muitos comuns em quem tem mais de 60. Perder chaves, esquecer objetos em lugares públicos, deixar a boca do fogão acesa e perder a fluência verbal. Esses são alguns exemplos do que pode ocorrer com o declínio cognitivo.
 
“A baixa função cognitiva e o declínio cognitivo têm sido associados à diminuição da capacidade funcional em relação às atividades da vida diária, bem como reduz a qualidade de vida na terceira idade. Portanto, quanto mais recursos estiverem disponíveis para retardar ou prevenir o declínio cognitivo, melhor”, reflete Walkíria.

 
Malhando o cérebro

O exercício físico desempenha um papel fundamental na proteção contra o declínio cognitivo, pois leva a mudanças estruturais e funcionais no cérebro que proporcionam benefícios biológicos e psicológicos consideráveis.
 
 De acordo com os pesquisadores desse estudo, o exercício físico tem efeitos neuroprotetores e neuroplásticos nas estruturas cerebrais. Além disso, os movimentos do Pilates enfatizam a coordenação dos movimentos do corpo e da respiração rítmica, bem como a conexão entre o corpo e a mente.
 
Assim, as características do Pilates estão associadas ao aumento dos volumes do hipocampo e à estimulação dos lobos frontais - aspectos que desempenham um papel importante na preservação das funções cognitivas estudadas.

 
Pilates para todos

“O Pilates é uma combinação de exercícios de força, flexibilidade e equilíbrio. Tem como foco a estabilização lombo-pélvica, com a ativação dos músculos profundos do tronco, e busca uma conexão completa do corpo e da mente. O método não se limita a nenhuma faixa etária e, na verdade, tem sido amplamente recomendado para idosos, pois é um exercício de baixo impacto”, diz Walkíria.
 
Outro benefício do Pilates feito em aparelhos, chamado de Pilates Studio, é que é pode ser feito individualmente. O que nesse momento, da pandemia, é uma vantagem para os idosos, que estão no grupo de risco e precisam manter o distanciamento social.

  

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