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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O futuro da Inteligência Artificial em logística e comércio exterior

Os dados obtidos a partir de informações do setor são extremamente ricos e podem ser utilizados de várias formas, mas especialmente em análise que resultam em melhorias. Esse conjunto é a essência da inteligência artificial (I.A.), algo que vem ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas em todo o mundo. Atualmente, a I.A. já tem grande impacto no dia a dia e vai se tornar ainda mais presente, de acordo com a evolução da tecnologia.

Esse ramo de pesquisa da computação visa simular o raciocínio humano, mas isso não é exatamente uma novidade. Essa ideia começou na década de 50, quando cientistas já pensavam em computadores fazendo coisas que os humanos fazem, como cálculos complexos, interações etc.  Infelizmente, naquela época, não havia tecnologia suficiente para isso, mas nos últimos anos houve uma grande evolução nesse campo. Os computadores podem processar informações com maior agilidade e a I.A. é uma ferramenta comum, disponível na palma da mão com os smartphones.

As empresas de logística, principalmente as que são voltadas para tecnologia, já utilizam Inteligência Artificial em muitos processos, seja para verificar dados de maneira mais eficiente, calcular rotas e datas, inserir informações na plataforma ou mesmo monitorar o comportamento dos usuários. Apesar de ser uma tecnologia complexa e nova, pode ser aplicada em diversos tipos de negócios.

O principal objetivo da I.A. é ela poder tomar decisões com base em dados. No futuro, a ideia é implementar de forma ainda mais eficaz essa técnica em processos logísticos: além de utilizar como auxílio em plataformas tecnológicas, o uso desse artifício pode ser concreto a partir de caminhões autônomos realizando entregas com segurança, máquinas examinando containers para verificar se está tudo certo, posicionando containers em locais estratégicos no porto ou na indústria e localizando tudo de forma fácil e ágil.

Para que tudo isso seja possível, é necessário manter os dados estruturados e organizados, já que é disso que a inteligência artificial irá se alimentar para gerar análises e respostas eficientes. Essa é uma tendência de mercado e, hoje, muitas empresas ainda não fazem isso e podem sofrer no futuro.

Atualmente, a tendência é a busca de novas funções que vão desde o gerenciamento até o recebimento dos pedidos, tudo isso utilizando dados para a criação ferramentas e processos melhores. O ideal é ver isso com otimismo, pois são investimentos que vão elevar o nível da logística e fazer reais transformações na indústria.

 



 
Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.

 

LogComex

http://www.logcomex.com/

 

domingo, 18 de outubro de 2020

Reversão de harmonização facial: dermatologista explica processo e alerta sobre banalização do procedimento

 É significativo o aumento na procura por procedimentos de harmonização facial, mas o que fazer quando o resultado não sai como o esperado?

 

Rosto simétrico, traços perfeitos e pele impecável. A procura pelos resultados estéticos “milagrosos” da harmonização facial tem feito com que o procedimento seja um dos mais populares do país. Apesar de ser uma intervenção feita em consultório sem necessidade de cirurgia, aspectos como médico escolhido, realismo quanto ao procedimento e local onde será realizado devem ser levados em consideração, haja vista o percentual cada vez maior de pessoas que buscam reverter o processo.

Recentemente, em um programa do horário nobre, o cantor Lucas Lucco foi sincero ao relatar que estava revertendo o processo de harmonização facial, pois não se reconhecia mais depois da interversão. “Você se olha e simplesmente não consegue enxergar mais seus traços. Isso é muito ruim. Abala muito a nossa autoestima e eu não gosto nem de olhar para minhas fotos do noivado”, relatou.

Segundo a dermatologista Dra. Hellisse Bastos, uma reação que vem se tornando corriqueira em consultórios devido à popularidade do procedimento e ao grande número de profissionais que oferecem o serviço. Para ela, a harmonização está se tornando banalizada, o que faz com que muitas pessoas a adotem sem pensar muito, argumenta.

“É uma intervenção que cai muito bem em peles com sinais envelhecimento, preenchendo não só espaços causados pelo passar da idade, mas preservando a belezas individual de cada um. Porém, o que vemos não é essa estética sendo usada como prevenção ou melhoramento. São pacientes cada vez mais jovens que estão transformando seus rostos , o que contribui para a perda de identidade”, diz.

Além de faces que se distanciam cada vez mais dos traços originais da pessoa, há inclusive profissionais que estão usando PMMA, uma substância não absorvível, liberada pela ANVISA para casos de lipodistrofia, causada pelo AIDS , mas que em uma pessoa comum pode causar complicações em qualquer etapa da vida, até mesmo de 10 a 20 anos após ter sido realizado o procedimento. Como é produto não absorvível, torna a reversão do procedimento possível apenas com cirurgia. “Quanto há vontade de optar pela harmonização, além de pesquisar um médico capacitado e a forma como trabalha, respeitando traços, é preciso estar atento ao material utilizado”, alerta a dermatologista.

Quando é usado, de fato, um ácido hialurônico,  o processo de reversão ocorre por meio da ministração da enzima Hialuronidase, que provoca a eliminação praticamente imediata, do produto. “ O ácido hialurônico ministrado para fins estéticos deve ser usado com parcimônia, pois a transformação do rosto com traços que não são próprios do paciente culminam nessa perda de identidade, podendo haver até mesmo consequências psicológicas. O resultado não deve ser espelhado em outra pessoa, em um famoso, mas no seu rosto e seus traços”, alerta Hellisse Bastos.

 


Fabiano de Abreu

Dermatologista dá dicas sobre harmonização facial e fala sobre reversão do procedimento

A harmonização facial nunca esteve tão em alta nos consultórios como nos últimos tempos. Depois do cantor Lucas Lucco se dizer arrependido de ter feito o procedimento, o assunto veio ainda mais à tona. Por mais que a estética tenha um arsenal de técnicas para melhorar a autoestima dos pacientes, é preciso muito cuidado nas escolhas para que o sonho não acabe se tornando pesadelo. 

Assim como Lucco, muitas pessoas se submetem a intervenções e podem não gostar dos resultados. Por isso é importante sempre conversar com um profissional de confiança para alinhar expectativas e entender o que é mais indicado para os seus objetivos. 

“Quando não estamos felizes com algo no nosso corpo, é normal idealizar uma solução e ir atrás disso. Mas vale ressaltar que o passo mais importante de todos é buscar um profissional de confiança e entender as opções mais interessantes para o seu caso. Nem sempre a técnica que deu certo para uma pessoa vai dar o mesmo efeito para outra. É preciso ter muita cautela, afinal, um procedimento mal feito não traz apenas impactos físicos, mas também, psicológicos”, afirma a Dermatologista e especialista em Harmonização Facial, Nádia Bavoso. 

O caso do cantor é um ótimo exemplo disso. Ele chegou a dar entrevistas dizendo que não se reconhece e que não gosta nem de ver as fotos do seu noivado, época em quem fez o procedimento. Essas reações trouxeram muitos questionamentos sobre a possibilidade de reversão.

“A reversão da harmonização facial é até possível, mas é preciso saber exatamente quais foram as substâncias usadas, e a quantidade precisa que foi injetada. Por esse motivo é tão difícil reverter um procedimento que outro profissional fez. Não dá para generalizar, é preciso analisar cada paciente. O que posso dizer, pela minha experiência, é que na maioria das vezes é possível sim, mas é um processo. Não é simplesmente fazer em um dia e no outro voltar para reverter”, explica a Dra. Nádia. 

E para quem está pensando em fazer a harmonização facial, a Dra. Nadia reuniu algumas informações importantes para ajudar nessa decisão:

  • é um procedimento não cirúrgico que alinha os ângulos da face, trazendo mais equilíbrio e harmonia. Também pode ser feito para ressaltar algumas características já existentes, 
  • Alterações mais drásticas são indicadas em casos bem selecionados, pois podem modificar o rosto tanto quanto uma cirurgia plástica faria;
  • a duração média do procedimento é de 30 minutos a uma hora, com anestesia local; 
  • os resultados levam de 15 a 30 dias para ficarem mais nítidos, mas já podem ser percebidos no mesmo dia; 
  • pode ser temporária ou não e o que muda são as substâncias que serão usadas. No caso da harmonização temporária, a duração varia de um a quatro anos, dependendo de cada organismo; 
  • a primeira etapa do procedimento é analisar todo o rosto para entender o que pode ser modificado para trazer um equilíbrio maior para as características do paciente. Acima de tudo, o profissional deve sempre avaliar o que não fazer para que seu paciente não perca a identidade;
  • como é um procedimento pouco invasivo, o inchaço costuma desaparecer rápido e a recuperação costuma ser simples. O maior cuidado é evitar exposição ao sol por alguns dias. Mas só o médico poderá passar os cuidados necessários de acordo com cada tipo de pele e reação. 

 

 

 Dra. Nádia Bavoso - Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem mestrado pela mesma instituição e faz parte do corpo docente da UNIFENAS (BH). É sócia da Clínica Eveline Bartels, uma das mais conceituadas em medicina estética de Belo Horizonte. 

 

80% dos jovens entre 11 e 20 anos têm acne: criança e pré-adolescente podem fazer tratamento estético?

 Especialista dermato funcional explica os procedimentos mais indicados nessa faixa etária

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 80% dos jovens na faixa de 11 a 20 anos sofre com acnes, que podem variar em 4 graus, sendo eles denominados como: leve, moderado, intenso e grave. Por ser uma fase de amadurecimento hormonal - também denominada de  transição hormonal - mudanças também podem ocorrer no peso, nos cabelos e principalmente na pele dessa idade. 

Segundo Aline Caniçais, especialista dermato funcional da HTM Eletrônica (https://htmeletronica.com.br) - empresa referência na fabricação de equipamentos estéticos -  além da questão hormonal, má alimentação e predisposição genética podem ser fatores determinantes para o desenvolvimento de acnes e espinhas.

 

Rotina skincare 


De acordo com Aline, criar uma rotina de limpeza e cuidados diário com produtos que reduzem a oleosidade, é recomendado para diminuir os poros e auxiliar na ação secativa das espinhas. “A pele do jovem pede produtos adequados, como sabonetes suaves e livres de ácidos, aplicar protetores a base de gel e, caso apareçam espinhas, aplicar um secativo sobre elas”, afirma. 


 

Terapia com Microcorrente


Em alguns casos, com indicação médica, adolescentes podem realizar o tratamento com equipamentos de microcorrentes, o procedimento promove efeitos anti-inflamatórias e cicatrizantes da pele. “Muitos pacientes acompanhados dos pais ao chegarem nas clínicas relatam o uso de produtos comprados em farmácias. Alguns podem prejudicar ainda mais as inflamações na pele”, ressalta a especialista. 

 

Tratamentos com Luz Pulsada


Aline também indica o tratamento de  Luz Intensa Pulsada, que emite luz causando a destruição das células afetadas, diminuindo gradativamente a quantidade de acnes, de acordo com o número de sessões realizadas. A especialista ressalta a importância de consultar um especialista, para que o tratamento seja o mais adequado para o quadro específico.

 


 

HTM Eletrônica

https://htmeletronica.com.br/

  

Número de Blefaroplastias cresce 50% com a Pandemia

Quantidade de cirurgias plásticas aumentou 30% nos últimos meses com isolamento social


Em 2018 foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas no Brasil e mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos, tornando o país o lugar onde se realiza mais intervenções estéticas em todo o mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Os dados também apontaram um aumento do número de pessoas entre 36 e 50 anos que fizerem plástica, correspondendo a 36,3% do total.

Neste ano, desde o início da Pandemia, o número de plásticas cresceu 30%. O fato de as pessoas terem que ficar em casa e usar máscara acabou colocando os olhos em evidência, o que estimulou muitas pessoas a fazerem cirurgias na região dos olhos e nariz.  O número de blefaroplastias, - remoção do excesso de pele nas pálpebras -, aumentou 50% nos últimos meses, sendo a cirurgia mais procurada”, revela Dr. Rogério Leal, cirurgião oculoplástico, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras.

Segundo o médico, a possibilidade de combinar a cirurgia com aplicações de Botox e laser e com preenchimentos com ácido hialurônico para potencializar os resultados da intervenção vem fazendo com que as pessoas optem cada vez mais por essa associação. “Não gastar dinheiro com passeios ou viagens e poder ficar em casa, isolado, para se recuperar, fez com que muitas pessoas antecipassem a decisão de fazer uma plástica. Elas aproveitaram o momento para investir na autoestima e na possibilidade de estarem renovadas quando a Pandemia acabar”, explica o especialista.

A exposição nas redes sociais também vem contribuindo muito para o aquecimento do setor. Com o excesso de “modelos” que são referência nas redes sociais, o número de mulheres mais jovens que procuram um cirurgião vem aumentando. Elas sabem exatamente o que querem fazer e já vem para o consultório munidas de informações sobre a cirurgia. “O grau de exigência dessas pacientes é muito alto, por isso é importante que o cirurgião oriente a paciente sobre todas as possibilidades, deixando claro sobre o que pode ou não ser feito para que ela fique satisfeito com cirurgia”, alerta o médico.

“Muitas vezes a paciente quer fazer uma mudança radical e, nesses casos, é importante que ela consulte um especialista. Somente esse profissional tem capacidade de orientá-la sobre até que ponto é possível fazer essa mudança para que resultado fique natural e ela consiga se reconhecer no espelho”, finaliza.

 



DR. ROGÉRIO LEAL - Médico cirurgião plástico ocular Dr. Rogério Leal, especialista em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, realizando desde cirurgia plástica das pálpebras até tratamentos faciais a laser e peelings químicos. Formado pela Universidade Federal do Paraná em 1996, mudou-se para São Paulo, onde concluiu sua formação em instituições respeitadas como o Hospital Brigadeiro e o IOTC, além do Detroit Medical Center, nos Estados Unidos.

www.rogerioleal.com.br

www.portaldablefaroplastia.com.br

www.youtube.com/channel/UCEG4X79Ytedp4bbSSuVWW2g

Instagram: drrogerioleal

ww.facebook.com/rogerio.lealsantos.7

consulta@rogerioleal.com


Cirurgia estética entre adolescentes pode ter relação com bullying

- Correção de “orelhas de abano” estão entre as cirurgias mais procuradas nesta faixa etária

- Diminuir impacto na adolescência pode contribuir para um futuro mentalmente mais saudável

Quando se fala em cirurgia estética vem à mente colocação de prótese de silicone, diminuição de mama, lipoaspiração abdominal entre outros procedimentos. Porém, adolescentes também contam com os cirurgiões plásticos para melhorarem a aparência e, em alguns casos até para minimizarem chances de serem possíveis alvos de bullying.

O cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), Dr. Fernando Amato diz que atende um número crescente de jovens, no início da adolescência, que buscam, principalmente, cirurgias de otoplastia, popularmente conhecida como orelha de abano”, comenta Dr. Amato.

Outra cirurgia bastante procurada, segundo o Dr. Fernando Amato, é para o tratamento de ginecomastia, que é o aumento das mamas em meninos, e que muitas vezes é cirúrgico.

“Vivemos em um mundo onde o bullying, infelizmente, é uma situação frequente e se pudermos diminuir esses impactos na adolescência, acredito que contribuiremos para um futuro mentalmente mais saudável”, disse Dr. Amato. O especialista ressalta que essas cirurgias só podem ser realizadas mediante autorização e acompanhamento dos responsáveis.

 



Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

Dieta e cirurgia plástica têm sido as alternativas para quem perdeu a boa forma na quarentena


Passando mais tempo em casa, com uma rotina alimentar alterada, muitos agora pensam em “recuperar” o corpo

 

Diante dos riscos representados pelo novo coronavírus, perder a forma devido à modificação na rotina alimentar, no período de quarentena e distanciamento social, nem pode ser considerado um grande problema. Ficar em casa mais tempo, estudando e trabalhando de forma on-line, mexeu com a vida de muita gente. Quem passava horas no trânsito pode gastar um pouco mais de tempo num café da manhã bem caprichado, e o almoço em casa, na maioria das vezes, é bem mais apetitoso e substancioso do que nos restaurantes. Além disso, a ansiedade do confinamento fez muita gente comer um pouco mais do que devia e, para piorar, devido ao minúsculo deslocamento entre os cômodos da casa, a perda de calorias foi mínima.

 

Agora, com a retomada gradual do novo normal, muitos perceberam que não cabem mais naquela calça, vestido ou saia e, por isso, já entraram em uma dieta e se esforçam para entrar numa rotina de exercícios. Que isso aconteça com todas as medidas de segurança, pois não adianta ficar em forma e doente, não é mesmo! O esforço é muito válido, já que emagrecer não é mais somente uma questão da moda e da estética, mas também significa saúde e qualidade de vida. Os exercícios físicos e as dietas alimentares são o primeiro passo para quem quer perder peso, mas, mesmo assim, para quem perder muito peso, uma hora ou outra será necessário procurar um cirurgião plástico para retirar o excesso de pele.

“Com o emagrecimento, existem sobras de peles que diversos tipos de cirurgias plásticas podem tirar e resolver o problema, como a abdominoplastia, mamoplastia, braquioplastia, entre outras”, afirma Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. Seja quais forem os objetivos finais do então paciente, os procedimentos a serem realizados são de extrema importância para se ter uma elevada autoestima.

Com o emagrecimento, a pele tende a ficar flácida – afinal, o que antes era um grande abdômen se transformou em um excesso de pele e gordura que pendem pelo corpo, sob o abdômen inferior, nos braços, na parte interna das coxas e até mesmo nas mamas e na região do pescoço. Tudo na aparência incomoda qualquer um que fez de tudo para se manter em forma. Por isso, as cirurgias plásticas vêm se aprimorando para fornecer ao paciente o melhor controle do contorno e da harmonização corporal.

“Dependendo do peso perdido e do corpo de cada paciente, é possível realizar uma abdominoplastia convencional ou em âncora, com previsão de alta hospitalar entre um ou dois dias, e o uso de uma cinta modeladora por dois meses, para otimizar os resultados”, conta Korn. Outra cirurgia que pode ter a necessidade de ser feita é a mamoplastia. A perda de peso confere uma queda acentuada do tecido mamário, e a maior dificuldade nestes casos é que esta região é composta desse tecido e de gordura. Por isso, pode ser necessário o implante de silicones.

Às vezes ainda será preciso fazer uma lipoaspiração. “Muitas pessoas associam a lipoaspiração com algo negativo, pura estética, mas não é bem assim. Dependendo do caso, ela poderá ser necessária, e em conjunto com a abdominoplastia, para retirar a gordura em excesso que ainda está no corpo”, completa o diretor. Para aqueles que não podem pagar o procedimento, hoje em dia existem facilitadores, como o Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que parcela os pagamentos e ainda conta com o auxílio de conhecer os melhores médicos, devidamente credenciados na profissão. Afinal de contas, a perda de peso é assunto sério, pois se trata de saúde e qualidade de vida. Esse é um procedimento que pode mudar a vida de uma pessoa, elevando sua autoestima e a satisfação consigo mesma, espantando sentimentos negativos.


Saiba os cuidados que você precisa ter na hora de desembaraçar os cabelos

A tricologista Viviane Coutinho também destaca que se os fios estiverem muito embaraçados apenas cortando o problema será resolvido

 

Seus fios embaraçam muito? É preciso se atentar a alguns cuidados na hora de desembaraçar. Pentear os fios muito molhados, por exemplo, pode deixá-los quebradiços.  

"Quando ele está encharcado, fica mais elástico, então tende a quebrar com mais facilidade", explica a tricologista Viviane Coutinho, do Rio de Janeiro. 

Apesar de não poder passar o pente ou escova debaixo do chuveiro, é durante o banho que começa o processo de desembaraçar os fios.  

"Quando ele está mais embaraçado, a gente precisa devolver mais emoliência. No banho, condicione os fios, devolvendo emoliência e vá desembaraçando com os dedos", afirma a profissional, que destaca que é necessário usar os cosméticos direcionados para o seu tipo de cabelo:

"É preciso usar produtos específicos para os nossos cabelos, respeitando as necessidades".

Para pentear, é só retirar o excesso de água. Se os cabelos ainda estiverem embaraçados, use um pente de dente largo para depois usar um outro específico para os seus cabelos. 

 

Mas por que os fios embaraçam? 

Pode ser falta de hidratação. Segundo a tricologista Viviane Coutinho, os fios embaraçam com mais facilidade quando estão mais secos, precisando de nutrientes.  

Algumas vezes, dependendo do grau de embaraçamento e de ressecamento, só é capaz de desatar o nó cortando os fios. 

"Se eu tiver muito tempo sem cortar os cabelos, se eu for uma pessoa que me submeto muito à químicas e agressões físicas, chega um momento que só cortando mesmo", pontua. 

Para evitar isso, de acordo com Coutinho, o ideal é a gente manter um intervalo máximo de 3 meses para cortar, nem que seja só as pontas. 

Além disso, quem se submete a qualquer tipo de química, precisa fazer uma sessão de tratamento antes para preparar esse cabelo e após a química devolver nutrientes importantes que as agressões fazem que a gente perca nutrientes. 

Mesmo as pessoas que não têm qualquer tipo de química nos fios precisam devolver os nutrientes a eles para que se mantenham emolientes, brilhosos e sedosos. Pois os cabelos passam por agressões diárias até durante o sono. 

"As pessoas que não submetem os fios a nenhum tipo de química, têm os fios virgens, mas fazem atividades físicas, como natação, que mesmo usando touca, tem contato com cloro, ou qualquer tipo de uso físico, como secador, chapinha, a gente sempre tem que estar devolvendo nutrientes, porque essas agressões, principalmente de calor, fazem que o cabelo perca muita água.  A gente está sempre agredindo os fios, como ao pentear, ao lavar e até dormindo, que ao mexer durante o sono tem atrito com a fronha do travesseiro", finaliza.


BLEFAROPLASTIA COM JATO DE PLASMA PROMOVE CORREÇÃO DAS PÁLPEBRAS


A blefaroplastia não cirúrgica é o procedimento que tem como objetivo corrigir os efeitos do envelhecimento e/ou alterações hereditárias, das pálpebras superior e inferior ou em ambas, restaurando o aspecto natural da região e resultando um olhar leve e descansado. Segura e eficaz, a técnica é realizada por meio da tecnologia do plasma puro, que consiste na sublimação controlada da pele superficial, alterando sua estrutura e promovendo a retração imediata da mesma.

De acordo com a esteta cosmetóloga Paula Chagas, diretora da Clínica Mademoiselle SPA, de Uberaba (MG), o excesso de pele pode atrapalhar o campo visual dando um aspecto de cansaço e tristeza. Esse procedimento pode melhorar o excesso de pele da pálpebra superior e rugas periorbitária (“pés de galinha”). Tem como principais vantagens a ausência de cicatriz e melhora do aspecto cansado. “A blefaroplastia não cirúrgica também permite a remoção de xantelasmas e de melanose solar”, explica a especialista.

Não há uma idade para se realizar o tratamento, pois isto vai depender de fatores genéticos e alterações decorrentes do tempo e do estilo de vida. Fatores como tabagismo e exposição solar são fatores contribuintes.

A blefaroplastia não cirúrgica é realizada sob anestesia local. Após criteriosa avaliação é definida a quantidade de sessões, com intervalos de 30 a 45 dias entre as mesmas. A duração média de cada sessão é de 45 minutos.

Após o procedimento, formam-se pequenas crostas na região tratada que costumam sair entre 7 e 10 dias. É importante não molhar e não retirar as crostas até que caiam espontaneamente. O paciente deverá evitar a exposição solar por no mínimo 10 dias e o uso de maquiagem na região tratada. Vale ressaltar a importância do uso do protetor solar.

 


Clínica Mademoiselle SPA

Av. Santa Beatriz da Silva, 1386 – Santa Maria – Uberaba (MG) / Tel. (34) 3312-1055 / 99697-5145

@mademoisellespa


sábado, 17 de outubro de 2020

Três super dicas para quem gosta de terror, por AT Sergio

Quem gosta de terror, suspense e do mundo Geek tem, hoje, ótimas oportunidades para conhecer novidades. Como começar a se aventurar? Contar com as dicas de quem está nesse mercado há bastante tempo pode ser uma ótima saída.

Os aficionados por temas como terror/horror/suspense sempr

e aparecem em destaque nos lançamentos atuais do mundo geek. Segundo AT Sergio, autor romancista e que escreve não apenas sobre terror, mas sobre o mundo geek, é exatamente pelo motivo acima que as editoras nacionais buscam aumentar seus títulos com novos autores/desenhistas/roteiristas e até resgatando títulos mais antigos, já consagrados.

Ele dá três dicas que podem ser ótimas para escolher o que consumir nesse mercado, cada vez mais disputado:


Dica #1

Dentre os lançamentos mais recentes, encontramos “Livros de Sangue” do roteirista, cineasta, ator e produtor, entre outras facetas, Clive Barker. Nessa coletânea de seis volumes, encontramos o autor mergulhando os leitores em histórias sombrias, envolvendo pessoas comuns em mistérios e eventos aterrorizantes.


Dica #2

A Graphic Novel “Creepshow”, roteirizada pelo mestre Stephen King, em seu primeiro contato com os quadrinhos, é uma ótima pedida. São cinco histórias sinistras, um verdadeiro e sincero tributo aos quadrinhos cômicos, controversos e populares dos anos 1950.


Dica #3

Fora do ambiente editorial comercial, há autores e desenhistas independentes trazendo a público trabalhos fantásticos em gravuras e textos, como é o caso de “VHS – Video Horror Show”. Terror, nostalgia e um design único, resgatando as antigas fitas de vídeo, alugadas para aterrorizar finais de noite, são os elementos desse projeto, executado através de financiamento coletivo.

AT lembra: “há uma grande variedade de estilos e histórias, todas construídas para manter as mentes geeks ativas e criativas, envolvidas pelo fantástico e não usual. Se você ainda não se arriscou nessa temática, não perca tempo e inicie suas leituras! Há muito para ser descoberto”.

 


A.T. Sergio - é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon. Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, depois de publicar contos em mais de 25 antologias, estreia em romances com essa publicação, “Eles”, após ter sido finalista no prêmio SweekStars, edição 2018. Redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.


USO DE TELAS PARA CRIANÇAS! ISOLAMENTO SOCIAL DESMISTIFICA A ERA DIGITAL COMO ALGO IMPRODUTIVO E VICIANTE

A chegada do Covid-19 fez as pessoas repensarem muitas coisas, entre elas, como equilibrar, sem proibir, o uso de telas por parte das crianças. Em um momento onde a maioria dos pais trabalham em casa e as crianças desenvolvem as mais variadas tarefas, os eletrônicos ganharam grande protagonismo. A pedagoga da Dentro da História, Claudia Onofre, explica os prós e contras da situação e a importância dos adultos serem um "espelho" ao impor os limites necessários para o uso da tecnologia, já que as crianças tendem a repetir o comportamento dos pais; essas precauções geram mais unidade em casa, além de uma utilização saudável das telas.

 

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso de telas por parte das crianças precisa ter um controle rigoroso por parte dos pais. A recomendação sobre o tempo que os pequenos passam em frente a celulares, tablets, TV’s e computadores varia conforme a idade: crianças menores de 2 anos não devem ser expostas a nenhum tipo de tela; de 2 a 5 devem ter acesso aos eletrônicos durante 1h por dia; de 6 a 10 anos no máximo 2h por dia; acima de 10 anos e adolescentes, o limite é de 3h. Mas em meio a uma pandemia, em que as crianças e pais se encontram mais tempo dentro de casa, o cenário mudou em grande parte das famílias. De acordo com a pedagoga da Dentro da História, plataforma de livros personalizáveis, Claudia Onofre, a tecnologia não deve ser tratada como inimiga, pois, se usada com moderação, pode contribuir de forma positiva para o desenvolvimento infantil, principalmente em tempos de pandemia. "O isolamento social desmistificou a era digital como algo improdutivo ou até viciante. A tecnologia traz diversidade e novos horizontes e a liberdade de interação, seja de conhecimento, atividades lúdicas, leitura ou de aproximação com pessoas queridas que as crianças foram privadas do convívio", comenta. 

Reconhecendo a necessidade das telas no momento atual, a SBP mudou suas recomendações, dando o aval até mesmo para crianças menores de 2 anos usufruírem da tecnologia (nesta faixa etária, a recomendação é apenas para contato com os familiares). Em abril, a Unicef, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para infância publicou um artigo sobre a importância de repensar o uso das telas em tempos de Covid-19. O estudo defende que a atenção deve ser mais com o que as crianças fazem online, com os conteúdos que elas acessam e com o apoio que têm fora das telas,  do que com o tempo que se gasta em frente aos eletrônicos. Mas como encontrar o equilíbrio? Claudia conta que é preciso se atentar para o uso consciente desse avanço na educação, uma vez que a tecnologia se tornou grande aliada para os pais que têm trabalhado em casa e precisam entreter os filhos neste momento. "Esse equilíbrio pode ter diferentes soluções de acordo com as idades. Mas a dica de ouro é ‘seja um exemplo’. As crianças são esponjas, não adianta impor horários e limites se o próprio adulto perdeu qualquer controle", ressalta. 

 

:: CRIANÇAS X ADOLESCENTES

De acordo com a pedagoga da Dentro da História, o entretenimento para as crianças é importante durante a rotina, porém, o ideal é separar um tempo para vivenciarem momentos de unidade juntos. "Vale preservar o que chamo de "os 15 minutos de ouro", onde o mundo pode desabar, mas nada tira você daquele momento com seus filhos. Seja para contar uma história real, ler um bom livro, falar dos desafios atuais, chorar junto, rir, fazer coceguinhas. Enfim, fazer valer aquele momento para a vida. Tenha a certeza que estes são únicos e irão gerar uma linda memória afetiva para a vida toda", ressalta Claudia.  

 Quando o assunto é a adolescência, a resistência de passar um tempo com os pais e compartilhar as atividades é maior. "Independente da faixa etária, os filhos devem ser monitorados. Os pais precisam encontrar coerência e equilíbrio e nunca fazer nada escondido. Como pais ou responsáveis temos o direito e dever de zelar, mas tudo isso deve ser feito de maneira transparente. É legal procurar atividades que os filhos gostem para mostrar à eles os prazeres e perigos da internet, seja assistindo juntos um filme sobre o assunto ou presenteá-los com algum livro sobre o tema", aconselha a pedagoga. 

 

:: TECNOLOGIA E LEITURA, GRANDES ALIADAS PARA TODAS AS IDADES 

Segundo Claudia, a tecnologia pode ser aliada, inclusive, para incentivar as crianças desenvolverem maior gosto pela leitura. "Mas o ideal é que este hábito vá além das telas e os pais utilizem os livros para criar esse momento lúdico que, além de educar, ajudam a criar uma relação mais próxima entre pais e filhos", comenta Claudia. Uma dica da profissional é observar o que os pequenos gostam de ver nas telas e utilizar essa informação para estimular o gosto pelos livros. "Conhecer o que atrai a criança, ajudará neste trabalho de migração das telas para as páginas impressas. Há muitos livros que fazem uso de personagens famosos, mas que exploram o lado didático na história. Se a criança adora assistir desenhos de dinossauros, com certeza ela se sentirá mais atraída se o livro trouxer esse tema. E consequentemente, aprenderá de forma mais rápida e prazerosa", conta.

Esta questão é bastante explorada na Dentro da História, que traz diversos títulos com personagens famosos entre as crianças. A plataforma uni o digital, com a criação do avatar da criança, para que ela seja inserida na história ao lado do seu personagem favorito, com o físico, ao entregar o livro em casa. "É uma maneira de envolver ainda mais a criança na leitura. O filho pode participar da criação do seu avatar, em um meio conhecido por ele, o que irá gerar muito mais interesse pela leitura quando receber os livros em mãos", opina Claudia.

Na era digital, não tem como proibir o uso das telas. E nem deve! O cuidado deve ser no monitoramento e na integração do virtual, com o mundo real. "O mais importante é estabelecer a rotina e cuidar para que tudo caminhe como o acordado, assim quando a criança for para tela será tranquilo, leve e prazeroso para todos, e o melhor: sem nenhuma culpa", finaliza a pedagoga.  

 

 

Dentro da História - é uma Edtech brasileira que atua com personalização de livros infantis. Por meio de uma plataforma online que permite a criação de um avatar com características físicas das crianças, como tom de pele, cor de cabelo e olhos, estilo de roupa, óculos e calçado, possibilita que os pequenos participem de histórias ao lado de seus personagens preferidos.


Pilates na terceira idade melhora função cognitiva

Estima-se que 10 a 20% dos adultos com 65 anos ou mais tenham comprometimento cognitivo leve

 

Mais uma vez, o Pilates se mostra benéfico para quem já passou dos 60 anos. Um estudo publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health apontou que um programa de 12 semanas de Pilates melhora a fluência verbal, a função executiva, força da parte inferior do corpo e flexibilidade funcional em mulheres com 60 anos ou mais.
 
Essa é uma ótima notícia frente ao envelhecimento populacional, já que pessoas com mais de 60 anos de idade representam 11% da população global - porcentagem que deve aumentar para 22% até 2050. O envelhecimento populacional representa desafios significativos para os sistemas de saúde em todo o mundo nas próximas décadas.
 
Felizmente, mudanças no estilo de vida, como a realização de aulas de Pilates, por exemplo, podem melhorar também a saúde do cérebro, o que reduz o risco de desenvolver declínios cognitivos leves ou a doença de Alzheimer, uma das formas mais graves de demência.

 

Opinião da especialista
Para Walkíria Brunetti, fisioterapeuta e especialista em Pilates, o estudo é um indicativo de que manter o corpo ativo também contribui para uma mente mais saudável. “Os benefícios do Pilates para a saúde física são bem conhecidos e documentados, por meio de diversos estudos ao redor do mundo. Nos últimos anos, percebemos que os pesquisadores estão interessados também em compreender como o Pilates atua no cérebro”, comenta.
 
O envelhecimento cognitivo é um aspecto crucial do envelhecimento. Problemas de memória, são muitos comuns em quem tem mais de 60. Perder chaves, esquecer objetos em lugares públicos, deixar a boca do fogão acesa e perder a fluência verbal. Esses são alguns exemplos do que pode ocorrer com o declínio cognitivo.
 
“A baixa função cognitiva e o declínio cognitivo têm sido associados à diminuição da capacidade funcional em relação às atividades da vida diária, bem como reduz a qualidade de vida na terceira idade. Portanto, quanto mais recursos estiverem disponíveis para retardar ou prevenir o declínio cognitivo, melhor”, reflete Walkíria.

 
Malhando o cérebro

O exercício físico desempenha um papel fundamental na proteção contra o declínio cognitivo, pois leva a mudanças estruturais e funcionais no cérebro que proporcionam benefícios biológicos e psicológicos consideráveis.
 
 De acordo com os pesquisadores desse estudo, o exercício físico tem efeitos neuroprotetores e neuroplásticos nas estruturas cerebrais. Além disso, os movimentos do Pilates enfatizam a coordenação dos movimentos do corpo e da respiração rítmica, bem como a conexão entre o corpo e a mente.
 
Assim, as características do Pilates estão associadas ao aumento dos volumes do hipocampo e à estimulação dos lobos frontais - aspectos que desempenham um papel importante na preservação das funções cognitivas estudadas.

 
Pilates para todos

“O Pilates é uma combinação de exercícios de força, flexibilidade e equilíbrio. Tem como foco a estabilização lombo-pélvica, com a ativação dos músculos profundos do tronco, e busca uma conexão completa do corpo e da mente. O método não se limita a nenhuma faixa etária e, na verdade, tem sido amplamente recomendado para idosos, pois é um exercício de baixo impacto”, diz Walkíria.
 
Outro benefício do Pilates feito em aparelhos, chamado de Pilates Studio, é que é pode ser feito individualmente. O que nesse momento, da pandemia, é uma vantagem para os idosos, que estão no grupo de risco e precisam manter o distanciamento social.

  

Noites mal dormidas podem ter relação com a idade?

Geriatra do HCor explica as alterações no sono sentidas por idosos e dá dicas de como dormir melhor


Acordar 3h ou 4h da manhã. Conviver com um sono "picado". Essas são algumas queixas de idosos nos consultórios médicos e até mesmo para familiares. Mas, o que às vezes é considerado um problema pessoal, pode ser explicado com mudanças naturais no organismo de pessoas mais velhas.

De acordo com o Dr. Daniel Apolinario, geriatra do HCor, estudos conduzidos no Brasil e em outros lugares do mundo mostram que até 40% dos idosos relatam sono ruim. No entanto, para ele, é preciso que as pessoas dessa faixa etária conheçam as alterações naturais do envelhecimento para modular as suas expectativas com relação ao sono.

"O idoso que não aceita as alterações relacionadas ao envelhecimento e faz questão de ter 8 horas de sono profundo corre o risco de acabar tomando medicações inapropriadas. Essas medicações funcionam bem nos primeiros dias de uso, mas, com o tempo, vão perdendo o efeito e a pessoa passa a necessitar de doses cada vez mais altas, correndo o risco de desenvolver dependência", ressalta Apolinario.

O geriatra explica que, com o envelhecimento, a necessidade de sono naturalmente diminui e o tempo de intervalo entre a pessoa se deitar e efetivamente pegar no sono é um pouco maior. Além disso, o sono do idoso também é mais leve, o que faz com que eles despertem mais facilmente com pequenos estímulos.

Segundo o especialista, apesar de a dificuldade para dormir (insônia) geralmente estar associada a rotinas inadequadas, é necessário investigar outros problemas de saúde que podem estar ocasionando noites mal dormidas, tais como: transtornos depressivos e ansiosos, quadros de dores crônicas e a noctúria (necessidade de levantar várias vezes para urinar que pode ser decorrente de problemas relacionados ao trato urinário).


Medidas que ajudam a melhorar as noites de sono

No consultório, Apolinário dá dicas para os idosos conseguirem dormir melhor. Segundo ele, as medidas abaixo podem ser utilizadas de forma integral ou adaptadas.

- Acorde no mesmo horário todos os dias, mesmo que precise utilizar um despertador e mesmo que tenha dormido um pouco mais tarde.

- Mantenha uma rotina diária de atividade física. Os exercícios podem ser realizados pela manhã ou à tarde; devem ser evitados no período noturno.

- Aumente a exposição à luminosidade melhorando a iluminação dos ambientes de casa e passando mais tempo ao ar livre, sobretudo no período da tarde.

- Procure não tirar sonecas durante o dia e agende atividades dinâmicas nos horários que tem mais probabilidade de adormecer.

- Evite bebidas alcoólicas ou com cafeína à tarde e à noite.

- Implemente uma rotina preparatória para o sono, que pode incluir técnicas de relaxamento, para que o corpo entenda que está se aproximando a hora de dormir.

- Evite exposição a telas ao se deitar na cama, e garanta um ambiente escuro, sem ruídos e com temperatura agradável.

- Não leve preocupações para a cama. Se tiver uma rotina intensa na semana ou nos próximos dias, faça uma lista de tarefas e, em seguida, tente se desconectar.

- Se passar mais de 20 minutos na cama sem adormecer, levante-se e vá a outro cômodo para realizar uma atividade relaxante, retornando à cama quando tiver sono.


Saúde mental: precisamos pensar o que piorou e o que melhorou com a Pandemia

Mais da metade das pessoas - 51% - consultadas em uma pesquisa recente realizada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) indicou que a pandemia da Covid-19 teve um impacto negativo na sua saúde mental. Mas será que nada melhorou? Será que não estamos aprendendo uma nova forma de viver e de nos relacionarmos conosco e com nossa família e amigos? E a consequente valorização da vida e das pessoas a nossa volta? 

Como tudo na vida podemos parar para ver o copo meio cheio, ou o copo meio vazio. Neste sentido, você já parou para pensar em como está lidando com seu copo? 

Falar em saúde mental e parar para dar atenção ao lugar das emoções, dos sentimentos e de nossos comportamentos ao longo de nossos dias parece não ter sido uma prioridade para muitos de nós. Mas em 2020 recebemos um convite voluntarioso para nos reconectarmos e entrarmos em contato conosco, com nossos medos, nossos vazios, nossa humanidade. 

Aparentemente a COVID será, acima de todos os outros agravos físicos decorrentes, uma grande revolução em torno da Saúde Mental Mundial.

Tivemos que olhar para nossa depressão, lidar com crises de ansiedade, transtornos do pânico, que de forma velada sempre estiveram ali, guardados para quando tivéssemos tempo de sentir.

Vários preconceitos foram quebrados, e assim nos permitimos, sem mais delongas, visitar um psiquiatra e agendar o psicólogo. O tempo deixou de ser pouco para cuidarmos de nossas emoções, mas porque as emoções nos encontraram, e nos pegaram desprevenidos. Não estávamos preparados para não poder fugir para o trabalho, para não termos como nos esconder no happy hour com os amigos, ou torrando o cartão de crédito em shoppings ou supermercados. Fomos obrigados a parar e refletir: Como você está? Como está a sua saúde mental? Talvez hoje tenhamos muito mais consciência de como estamos do que em 2019. Sob esta nova perspectiva, será que a Covid piorou ou é um novo caminho para a saúde mental mundial? Pense nisso!

 

 

Ana Café - Psicóloga Clínica. Especializada na Prevenção e Tratamento da Dependência Química, Especializada em Saúde Mental da Infância e Adolescência e fundadora do Núcleo Integrado. O Núcleo Integrado é um centro de tratamento e prevenção dos transtornos do impulso, que compreende o problema do uso/abuso e dependência de drogas como uma doença, a partir de um modelo de abordagem e tratamento em que a meta principal é a redução da demanda por drogas, seja pelo usuário, abusador ou dependente químico.


OUTUBRO PRATEADO | Qual é o lugar dos maduros nas sociedades contemporâneas?

No mês de celebração dos direitos dos idosos, uma provocação ainda encontra lugar: se envelhecer não é mais como antigamente, qual é o novo lugar daqueles que atingem a maturidade? Conhecer a história é sempre um exercício de descolamento e lucidez. Olhamos para o passado, enxergamos a construção do hoje e nos preparamos para construir o que podemos ser. Assim é também a nossa noção de envelhecimento – das sociedades mais primitivas até a realidade líquida que hoje vivemos. No Outubro Prateado, essa reflexão nos ajuda a construir novos espaços de protagonismo para uma geração que não quer mais ser definida pela sua idade.

No início, as sociedades patriarcais e matriarcais dedicavam aos mais velhos o posto de aconselhamento e tomada de decisão das tribos. Envelhecer era sinônimo de sabedoria e, por consequência, mais escuta e respeito. Até o século XIX, na sociedade pré-industrial, os papéis de cada pessoa em uma família não eram tão determinados pela idade em si. As fases da vida não eram tão bem delimitadas como o são hoje: infância, adolescência, vida adulta e maturidade. A aposentadoria não era um direito garantido por lei, nem convencionado socialmente – as pessoas trabalhavam até quando tivessem resistência física; em muitos casos, até o último dia de vida. As famílias, por sua vez, eram extensas, com diferentes gerações coabitando a mesma casa, criando uma convivência intergeracional bastante diversa. Porém, quando a sociedade industrial emergiu, o conceito de velhice ganhou novos contornos.

A partir de então, o valor do ser humano passou a ser associado à capacidade produtiva para o trabalho. O conceito de aposentadoria passou a determinar esse grande marco na vida de uma pessoa; depois, ela era considerada inválida para o trabalho, portanto, precisaria da assistência do Estado, do apoio da família e de cuidados externos para continuar existindo. Essa mudança levou os mais velhos, gradativamente, a um espaço de marginalização e exclusão. Nesse momento, a noção de velhice e de terceira idade ganhou força. Em paralelo às conquistas trabalhistas, havia também um forte movimento médico-científico para derrubar as barreiras do corpo envelhecido e da morte prematura. Assim, o envelhecer – que antes ocupava espaços filosóficos, ao lado de questões profundas como a existência e a morte –, foi ganhando um status puramente biológico.

A partir da década de 1960, chegar aos 60 anos – ou cruzar o marco da aposentadoria – significava também ganhar uma série de atributos, direitos, deveres e lugares sociais já pré-determinados por essa identidade etária da velhice. Até então, “velho” era o termo usado para definir quem chegasse nessa etapa da vida, um conceito que foi sendo substituído por “idoso” para se tornar mais respeitoso. Nesse período, um novo imaginário foi nascendo sobre esse período da vida. Por meio da narrativa da indústria do envelhecimento, da década de 1980, se aposentar passou também a ser visto de forma idealizada, como o momento de realização pessoal do que não foi possível fazer durante a juventude. Consumo, viagem e descanso eram a grande motivação.

O trabalho de décadas seria recompensado por uma fase de férias sem fim. Nesse caminho, políticas públicas passaram a assegurar os direitos dos idosos à autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Com a Política Nacional do Idoso, de 1994, o marco dos 60 anos foi definido juridicamente como o início da velhice. Quase 10 anos depois, surgiu o Estatuto do Idoso que garante, ente outros direitos, passagem gratuita em ônibus, vagas preferenciais, prioridade na restituição do Imposto de Renda e descontos de 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer. Dezessete anos depois, alguns pontos determinados nesse Estatuto – o envelhecimento, sendo parte dos currículos escolares – ainda não foram implementados, criando uma grande lacuna entre os direitos determinados pela lei e a realidade exercida pelos novos maduros. Porém, como bem sabemos, a vida não espera pela lei. As transformações sociais são tão aceleradas que a identidade dos novos maduros não é mais cristalizada em rituais de aposentadoria, marcos de idade ou definições de como agir na família, na sociedade ou no trabalho. Se a idade é um conceito colocado em xeque, ainda estreito para definir o estilo de vida de alguém, o que definirá, então, uma pessoa madura? A busca por essa identidade leva os maduros, a cada dia, a desbravar novos espaços sociais.

 Vemos uma geração buscando seu lugar, individualmente, por uma vida com mais satisfação, propósito e felicidade que se torna, aos poucos, uma transformação também coletiva, inspirando as gerações seguintes. Como consumidores, eles demandam novos produtos, serviços e experiências de marcas que ainda estão aprendendo a escutá-los e melhor representá-los em sua comunicação. Como seres digitais, já ocupam as redes sociais, influenciam outras pessoas e cocriam nossa experiência virtual, abrindo diálogo e sendo a voz de uma geração que não quer mais ficar de fora. Já como empreendedores, eles encontram os próprios caminhos de produção ativa, criativa e útil, diante de um mercado de trabalho que ainda exclui a maturidade.

Outubro Prateado vem nos lembrar que envelhecer é um processo de ressignificar os termos cristalizados que aprendemos em torno da maturidade. Velho, terceira idade e envelhecimento são palavras sendo riscadas e reescritas. Por isso, neste mês, faço um convite: como você pode, nas próximas semanas, oferecer um espaço de protagonismo aos maduros que estão perto de você? Pode começar com um diálogo, a representação na comunicação ou um simples espaço de escuta. Muitas vezes, para algo novo nascer, só precisamos de uma folha em branco, livre de preconceitos, pronta para ser reescrita.

 



Layla Vallias - cofundadora do Hype50+, consultoria de marketing especializada no consumidor sênior e da Janno – startup agetech que tem como missão apoiar brasileiros 50+ em seu novo plano de vida. Foi coordenadora do Tsunami60+, maior estudo sobre Economia Prateada e Raio-X do público maduro no Brasil e diretora do Aging2.0 São Paulo, organização de apoio a empreendedores com soluções para o envelhecimento em mais de 20 países. Mercadóloga de formação, com especialização em marketing digital pela Universidade de Nova York, trabalhou com desenvolvimento de produto na Endeavor Brasil.


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