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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Médicos são os profissionais em quem os brasileiros mais confiam

Pandemia de Covid-19 foi um dos fatores que aproximou e humanizou médicos e população


No domingo, 18 de outubro, é comemorado o Dia do Médico, profissional que está entre os que mais têm a confiança dos brasileiros, segundo uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina e do Instituto Datafolha, no segundo semestre deste ano. O estudo revelou que 35% dos entrevistados apontam estes profissionais como os que mais confiam. Na segunda posição, aparecem os professores, com 21%, e os bombeiros, com 11%. A pandemia de Covid-19 foi um dos fatores que colaborou para aumentar a confiança em relação aos profissionais da medicina. Na pesquisa anterior, realizada em 2018, os médicos tinham um índice 24%.

O levantamento permitiu, também, captar a percepção dos brasileiros em relação à atuação dos médicos brasileiros no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Na opinião de 77%, o trabalho desses profissionais é considerado ótimo ou bom. Outros 17% consideram essa performance como regular e apenas 6% como ruim ou péssimo.

“Além da óbvia importância desses profissionais no atendimento dos casos de Covid-19, acredito que a pandemia humanizou a visão que a população tem dos médicos. Cotidianamente, ao ligarmos a TV, nas mídias sociais, no rádio, somos impactados pelo depoimento de médicos que estão na linha de frente dos atendimentos, que perderam pacientes, que se emocionaram com processos de cura, que se revoltaram com a falta de apoio, que também foram contaminados, que se mobilizaram para conscientizar a população, que debateram sobre medicamentos e protocolos a serem adotados”, aponta a diretora de Campus da Faculdade AGES de Medicina, localizada em Jacobina/BA, Elaine Rodrigues Ferreira Lima.

Ela avalia que essa realidade trouxe para população uma vertente humana do profissional médico, que muitas vezes fica esquecida diante da imagem de alguém vestido de branco, que no auge da sua sabedoria faz diagnósticos e prescreve medicamentos.

“As dores e a vitórias desses profissionais no combate a pandemia são as dores e as vitórias da população, e essa proximidade gera não só confiança, como também admiração e respeito”, completa.

As mulheres (78%), a população com idades de 45 a 59 anos (82%), os com nível superior (81%) e com rendimento maior do que dez salários mínimos (78%) são os segmentos que se destacam no que se refere à imagem positiva dos médicos. Geograficamente, o bom conceito não apresenta grandes variações por região, ficando, em média, em 76%.


Dia do Médico – para comemorar o Dia do Médico, a AGES vai apostar no seu forte: a promoção de conhecimento. Ocorre no dia 16 de outubro, sexta-feira, a partir das 19h, o II MedAges, evento online, aberto e gratuito, transmitido no Canal Agesoficial do YouTube. Na primeira palestra, Médica em otorrinolaringologia Jacqueline Coelho, fala sobre Epistaxe (sangramento nasal). Em seguida, o tema “Trabalho Médico” será abordado pela médica de Família e Comunidade, Ana Karen Souza, e, por fim, o cirurgião vascular Danilo Batista de Oliveira Abreu fala sobre “Relação paciente-médico, o entendimento do conceito biopsicossocial centrado na pessoa”. O link para assistir a palestra estará disponível em ages.edu.br/eventos.

 

Avaliação durante a pandemia

A avaliação do trabalho dos médicos durante a pandemia vem amparada em percepções específicas:

  79% dos brasileiros avaliam como ótimo ou bom o empenho dos profissionais para atender os pacientes;


  73% classificam da mesma forma a qualidade da assistência oferecida;


  Para 64%, o nível de confiança depositada no trabalho realizado durante a pandemia é alto;


  49% dos brasileiros acreditam que o trabalho do médico não tem recebido a valorização merecida;


  Já 65% avaliam com esses mesmos conceitos as condições de trabalho oferecidas aos médicos, ou seja, entendem que o trabalho desses profissionais tem sido prejudicado por falta de infraestrutura;


  Independentemente do período da pandemia, os brasileiros mantêm o entendimento de que os médicos são vítimas de problemas de gestão. Para 99% dos entrevistados, esses profissionais carecem de condições adequadas para o pleno exercício de suas atividades. Já na percepção de 95%, eles merecem ser alvos de medidas de valorização, como maior remuneração e plano de carreira.

 

5 passos para escolher o líder certo para o seu time

 Em momentos de crise, se torna ainda mais necessário escolher a pessoa certa para liderar seus times. Cada empresa tem uma dinâmica, mas, acredite, existem alguns parâmetros que podem ajudar todas a chegar mais perto do perfil desejado. Confira os 5 passos para escolher o líder certo para seu time por Marcelo Arone.

 

Marcelo Arone, headhunter e especialista em recolocação executiva, que há 12 anos ajuda líderes de empresas de médio porte a encontrar os melhores talentos para suas lideranças, é taxativo: a pandemia mostrou quem é um líder de verdade. “Não adianta mais apostar em uma postura centralizadora, imatura, do tipo que manda e não sabe fazer”, explica ele, que reforça: “o líder certo, a partir de agora, é um executor/inspirador. Ou seja, é ele quem vai levar a empresa a um outro patamar”.

O especialista elenca 5 passos para quem vai contratar escolher de forma mais assertiva quem vai liderar seus times a partir de 2021. Confira:


Passo #1

O líder do futuro é descentralizador, sabe delegar e sabe observar as qualidades do seu time, para delegar certo. Então, o primeiro passo para contratar o melhor líder para suas equipes é escolher alguém que saiba trabalhar com elas. “Não adianta ter um PhD na direção das ações da sua empresa, se ele é do tipo que não sabe trabalhar com outras pessoas. A pandemia veio mostrar, entre outras coisas, que precisamos muito mais uns dos outros do que imaginamos, e é por isso que o líder precisa ser agregador”, reflete Marcelo.


Passo #2

O líder do futuro sabe “ler” as pessoas. Ter inteligência emocional e mais, empatia, precisa estar no escopo da nova liderança: “é preciso que o líder conheça e reconheça os limites e as qualidades da equipe dele, que saiba como extrair o que de melhor a equipe possa oferecer”, explica Marcelo. Por isso, é preciso que o líder a ser contratado seja bom não apenas no serviço/produto/mercado em que atua, mas também com as pessoas com quem vai lidar.


Passo #3

Outra característica forte do novo líder é ser um exemplo, não apenas na área dele, mas também uma referência para outras áreas com as quais ele se relacione. “É preciso lembrar que o líder é o detentor da cultura da empresa. Todos os colaboradores precisam, obviamente, ter uma relação com a cultura da empresa, mas o líder é o representante e é ele quem contamina tanto para o bem quanto para o mal todos os seus times”, reforça Marcelo.


Passo #4

Algo que Marcelo já abordou anteriormente é que a tomada de decisão, a partir de 2021, naturalmente, vai ser muito mais ágil: “o novo líder terá que ser ágil, atualizado, conectado com as tendências do negócio em si, do mercado, da cultura da empresa em que ele atua. Um executor que vai levar seus times com ele”, lembra o especialista. Ou seja, é ´preciso que seja alguém que, diante das incertezas, estude, avalie e busque soluções de forma ágil e conectada com o futuro.


Passo #5

Outro passo importante, na opinião de Marcelo, para escolher o novo líder, é observar se ele deixou um legado ou foi reconhecido por onde passou. “Para cada processo de seleção de um líder as empresas têm que fazer uma pesquisa de referências, para entender o legado e a história que a pessoa já construiu. Observar se teve ciclos sólidos na carreira dele, ou se teve passagens mais superficiais em outras companhias”, enfatiza.

 

Marcelo lembra que é interessante observar se a pessoa já reverteu situações adversas. Se, em situações complexas, se sobressaiu: “a pandemia ajudou muito nesse processo. O bom líder passa por altos e baixos e é nesse caminho que ele se forma e constrói sua carreira. Para Marcelo, uma coisa é certa: mesmo seguindo com foco na produtividade e no resultado, o novo líder precisa ser cada vez mais humano.

 



Marcelo Arone-  é Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de 100 empresas em setores distintos.

Setor de Cruzeiros espera mudanças em portaria para estrangeiros

Temporada começaria em novembro, mas empresas estão em compasso de espera. Para especialista, entrada de turistas estrangeiros por mar e terra deve ser próximo passo


No final de setembro, o governo federal editou duas portarias (de 24 e 31 de setembro) que garantiram a abertura dos aeroportos para viagens de turismo, trabalho ou negócios, mas as fronteiras marítimas e rodoviárias continuaram fechadas.

Com a temporada de cruzeiros tradicionalmente iniciando em novembro, o setor freou sua venda de pacotes, mas espera uma definição em breve do governo federal. “Há uma expectativa de que a próxima portaria, programada para o final de outubro, garanta a entrada de turistas estrangeiros pelo mar, o que ajudará a retomada da economia”, afirma o gerente da Fragomen Brasil no Rio de Janeiro, Diogo Kloper.

A portaria de 24 de setembro já liberou a entrada de turistas em todos os aeroportos, mas continuou restringindo as vias marítimas e terrestres com exceção das pessoas que já possuem residência por prazo determinado ou indeterminado ou que trabalham em serviços essenciais. A tripulação de navios pode se encaixar nessa categoria. No dia 31 de outubro, outra portaria excluiu o seguro-saúde para entrada de estrangeiros, mas as restrições via terra ou mar continuaram.

A preocupação sanitária e o controle mais difuso (no caso das fronteiras terrestres) são as principais razões para as restrições, avalia Kloper.

O setor prevê uma mudança de temporada, que normalmente vai de novembro a março. Como o carnaval foi adiado para maio ou junho, é possível que haja uma mudança desse calendário.


Pesquisa de mercado: saiba a importância de se planejar para o próximo ano

Especialista em marketing explica o quanto as pesquisas são aliadas indispensáveis no planejamento estratégico das empresas.

 

O ano de 2020 já entrou na história, devido à pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus. Além dos impactos sociais, a Covid-19 também gerou inúmeros impactos econômicos. Mesmo em meio a tantas incertezas, o mundo corporativo não para, e, além da busca por obter os resultados almejados, precisa pensar estrategicamente e realizar o planejamento para o próximo ano.

A especialista em marketing e diretora da AskNew, instituto de pesquisa que atua há sete anos em Santa Catarina, Janine Kuroski, ressalta que as empresas não devem ignorar o quanto uma boa pesquisa de mercado é aliada importante dos negócios, auxiliando no desenvolvimento de um planejamento estratégico mais confiável. “Pior do que não ter os dados personalizados para o negócio, é basear decisões estratégicas em dados generalistas e, por vezes, inadequados e incorretos”, diz.

Atualmente há excesso de informações disponíveis em todos os lugares. Porém, nem tudo que está disponível e pronto para ser utilizado, será exatamente sobre o seu mercado e o seu cliente. “Apenas um estudo exclusivo e privativo pode proporcionar um diferencial competitivo para as organizações. Não há negócio que não apresente novidades mercadológicas importantes pós pandemia. Será preciso se aprofundar, entender e ajustar”, ressalta Janine.

A especialista explica que existem diversas metodologias para atender aos diferentes objetivos de pesquisa de mercado, sendo eles:

  • Identificar tendências do setor, macro e micro;
  • Testar novas ideias, produtos, serviços, posicionamentos, campanhas;
  • Compreender a imagem da sua marca e dos concorrentes, bem como a participação de mercado;
  • Medir a satisfação dosclientes, seja no mercado B2B ou B2C;
  • Validar a demanda de mercado para startups ou outros novos negócios;


Agilidade e precisão


Janine explica que o dinamismo do mercado exige dos empreendedores tomadas de decisão rápidas e corretas. “Os projetos personalizados são preparados no mesmo dia, sem custo para o possível contratante da pesquisa. Se aprovado, parte-se para o planejamento do campo, desenvolvimento dos instrumentos e realização, que está cada dia mais ágil, em torno de vinte dias na média”, relata.

Diversos métodos de pesquisas presentes no mercado hoje são eficazes e trazem resultados e insights fundamentais para o sucesso da empresa.

“Já se foi o tempo em que as pesquisas eram demoradas e caras, elas podem e devem participar da rotina de decisões das empresas, mas não apenas em tempos de planejamento estratégico”, finaliza a especialista em marketing e diretora da AskNew, Janine Kuroski.


Atividade do comércio cai 8,8% no Dia das Crianças, aponta Serasa Experian

Queda é menor do que a registrada no Dia dos Pais, de 10,6%. Na cidade de São Paulo a queda foi de 7,3%

 

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian mostra que as vendas na semana do feriado de Dia das Crianças apresentaram queda, mas ainda assim, registram melhor resultado do que a baixa verificada no Dia dos Pais (-10,6%), última data comemorativa analisada pelo índice. De acordo com o indicador, houve um decréscimo de 8,8% nas vendas do varejo brasileiro durante a semana de 05 a 11 de outubro na comparação com o mesmo período de 2019, quando houve aumento de 1,7%. Essa é a maior baixa desde 2006, período de início da série histórica do índice. Quando considerado apenas o final de semana (09/10 a 11/10) o tombo foi de 7,7%.



Para o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, a baixa menor do que a verificada na data comemorativa anterior é positiva, pois mostra que a recuperação da economia, mesmo que em ritmo lento, está acontecendo. “Existem dois principais motivos que mantém o cenário de retração: um deles é o desemprego, que continua em alta, o outro está ligado à redução do valor do auxílio emergencial, que foi cortado pela metade na maioria dos casos. Ou seja, embora o consumidor ainda esteja sem fôlego para realizar compras que não sejam prioridade, os níveis de consumo não estão piorando, pelo contrário, estão caminhando para a retomada”.

Levando em conta a semana apenas na cidade de São Paulo, o recuo foi de 7,3% enquanto no final de semana, houve um declínio menor, confira:




Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

Os Caminhos de Washington

 As cadeiras globais de poder passam por um dos maiores desafios recentes. Depois do surgimento de governos conservadores na esfera externa, o que enfraqueceu a capacidade aglutinativa dos organismos internacionais, estamos diante de um período de acomodação destas forças políticas. Deste cenário emergirão as novas estruturas de poder que devem reger os rumos deste século. É preciso acompanhar este processo com extrema cautela. 


É neste ponto que se insere a importância da eleição presidencial norte-americana deste ano. Isto porque os Estados Unidos da América servem de elemento balizador do sistema democrático ocidental, exercendo influência direta e indireta sobre os caminhos trilhados em outros países. A guinada na política externa executada por esta Casa Branca foi sentida em todos os cantos do mundo, alterando os alicerces de poder como conhecemos. É preciso saber se esta mudança veio para ficar.

Trump chegou ao poder atacando as bases do sistema interdependente externo, baseado na força e ingerência do multiculturalismo em escala global. Ao se retirar de organismos internacionais e questionar a capacidade destes em apresentar soluções, sugere uma reforma nos mecanismos do sistema internacional, valorizando o papel do estado nação como elemento essencial das relações externas.

Assim, a escolha política que emergirá das urnas americanas tem a capacidade de gerar efeitos diretos na acomodação de poder global, reafirmando os passos dados por Trump ou realinhando os caminhos com Biden. Qualquer uma das opções gera reflexos diretos no grau de influência que ainda podem exercidos por China e Rússia na arena internacional. Somam-se neste quesito também os naturais desdobramentos no Oriente Médio e até na América Latina, que hoje sofre pressão de Pequim e Moscou na tentativa de ampliar sua influência.

Se existe dúvida em relação a quem ocupará o Salão Oval, no Capitólio, o poderoso parlamento dos Estados Unidos, já é possível prever uma vitória democrata. A Câmara de Representantes, que já está nas mãos do partido de Biden, certamente deve permanecer assim. No Senado as chances de uma virada democrata também são grandes. Diante das disputas que estão em jogo, é provável que três a quatro vagas troquem de lado e os republicanos percam sua maioria.

No que tange a Casa Branca, a situação para os democratas se mostra também mais confortável, uma vez que as chapas para o parlamento impulsionam os candidatos nacionais em alguns distritos. Além disso, a performance do Presidente tem sido muito criticada no que tange a economia, saúde, tensões raciais e distúrbios civis. A imagem da figura pública presidencial se desgastou com os últimos episódios políticos.

A estratégia também é um ponto crucial deste jogo. Diante do modelo eleitoral norte-americano a eleição acaba sendo disputada realmente apenas em alguns estados, pois na maioria dos colégios eleitorais o resultado está definido. Em 2016, Trump venceu por pequena margem em estados-chave, como Pennsylvania (0,72%), Michigan (0,23%), Wisconsin (0,77%) e Flórida (1,2%). Em todos estes Biden lidera com maioria superior a 5%. Se houver virada nestes locais, o resultado da eleição certamente será outro. Por fim, Ohio, o estado que reproduz em suas fronteiras as mais fiéis características do país, onde Trump venceu em 2016, também virou para lado de Biden.

A realidade parlamentar deixa claro que, caso reeleito, Trump não terá vida fácil no Congresso e que Biden terá respaldo para operar uma virada substancial nas políticas do país, a começar pela área externa, resgatando a agenda de Barack Obama. Caso o democrata seja eleito, podemos esperar o retorno dos Estados Unidos a fóruns e organismos como o Acordo de Paris, Unesco, OMS, reaproximando-se também da agenda de distencionamento com Cuba.

A América Latina ocupará um lugar secundário no debate, mas está no radar de ambos partidos. O alcance de Rússia e China na região de maior influência natural dos Estados Unidos não agrada Washington. Tanto a aproximação de Moscou via Caracas, como a sinodependência econômica impulsionada por Pequim, são temas importantes de qualquer Presidente que esteja ocupando o Salão Oval a partir de 2021. Este é um movimento que de uma forma sutil leva os latino-americanos mais uma vez para os importantes debates que permeiam as relações externas.

Diante disso é importante o Brasil estar atento e mover-se com inteligência. Nosso país possui canais com os dois lados do espectro político, algo que aprendi a cultivar durante meus anos em Washington. Ao introduzir o futuro governo brasileiro para os decision makers do lado republicano durante visita em 2018, sabia que também era importante fortalecer relações amistosas com os democratas. Um caminho que podemos abrir da maneira certa, pelos canais corretos, assim como operamos com êxito dois anos atrás.

Certamente a realidade que emergirá desta eleição norte-americana terá reflexos profundos e ajudará a desenhar as novas estruturas de poder. A consolidação da visão de mundo exposta por Trump impulsiona uma leitura que certamente continuará a reordenar os mecanismos internacionais. Biden representa o retorno a um modelo multilateral onde as agendas globais recobram seu fôlego.

O Brasil, que se aproximou dos americanos neste governo, possui uma posição estratégica. Na mesa estão temas sensíveis, como agricultura, comércio e as novas redes de tecnologia. Ao agregar os temas, de forma inteligente, será possível criar, dos dois lados do espectro político, parcerias que sejam benéficas para as duas nações.




Márcio Coimbra - coordenador da pós-graduação em Relações Institucionais e Governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil. Diretor-Executivo do Interlegis no Senado Federal.


9 PRÁTICAS QUE TODA EMPRESA DEVE ADOTAR NA RETOMADA DOS FUNCIONÁRIOS

A abertura do comércio e empresas já faz parte das medidas de retomada adotadas pelos governadores e prefeitos no país. Com isso, as empresas têm o desafio de manter a continuidade dos negócios e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de seus colaboradores e de clientes - e criar protocolos rígidos de segurança é parte fundamental desse retorno.

Além das medidas impostas pelas normas regulamentadoras, que tornaram obrigatórias uma série de ações de prevenção, mitigação e controle da Covid-19, todas as empresas, independentemente de seu tamanho ou segmento, deverão ter seus processos minuciosamente pensados para que a prevenção seja efetiva na sua realidade.

Porém, algumas questões como quando e como voltar ao trabalho dependem exclusivamente do perfil de cada companhia e, claro, da situação epidemiológica local. Apesar de não existir uma solução única para todas as empresas, algumas práticas em comum podem ser úteis na tomada de decisão. Pensando nisso, selecionamos 9 práticas que todas as empresas devem implementar ao retomar as atividades:

• PLANO DE RESPOSTA - Criar um plano de resposta nem sempre é fácil, mas não dá para esperar por uma solução mágica. Tenha pronto um plano e esteja atento para adaptá-lo continuamente de acordo com a evolução da realidade. Assegure-se de estar de acordo com as normas e legislações e atue de forma coordenada com os governos locais.

• REPENSE FUNÇÕES - Repense suas atividades com a mente aberta. Muitas funções podem (e devem) ser realizadas de forma remota sem nenhum prejuízo aos resultados. Reduzir o número de funcionários presenciais ao mínimo é a opção mais segura, além de ser uma oportunidade para reduzir custos.

• ENTENDA OS COLABORADORES - Conheça o perfil de risco dos seus funcionários. Privilegie o retorno dos que têm menor risco, já que o impacto da doença em certas populações é muito mais grave. Questões pessoais, como a existência de filhos em idade escolar ou a convivência com idosos, também devem ser levadas em consideração.

• MEDIDAS DE SEGURANÇA - Na volta ao trabalho, assegure-se de implantar as medidas padrão de prevenção como checagem de temperatura, distanciamento, uso de máscaras e higienização. Elas podem ajudar a diminuir o risco. Lembre-se de indicar responsáveis para coordenar as ações. Além disso, incentive seus funcionários a manterem as medidas de prevenção nos locais de convívio na empresa, assim como fora do trabalho e em casa. A segurança de cada um depende do cuidado de todos, em todos os momentos.

• ORGANIZE OS COLABORADORES - Reduza a transmissão entre os trabalhadores. Dividir os funcionários em grupos de contato pode ser útil para facilitar o isolamento de suspeitos e evitar o afastamento de muitas pessoas em caso de aparecimento de alguma suspeita.

• MONITORE A SAÚDE - Crie um ambiente para facilitar o relato de qualquer sintoma, assegurando que não existirá nenhum tipo de prejuízo ou punição para o funcionário.

• TESTE OS FUNCIONÁRIOS - Estabeleça uma estratégia e defina quem será testado, quando e onde ela será realizada. Certifique-se de escolher testes com comprovação científica da eficácia e que sejam adequados para cada situação.

• COMUNICAÇÃO DEDICADA - Capriche na comunicação. É preciso mostrar assertividade, sabendo transmitir informações e engajando os trabalhadores nas medidas de prevenção para que se sintam seguros e confiantes no seu dia a dia.

• HUMANIDADE - O momento é intenso, muitas pessoas passam por situações pessoais difíceis e as questões de saúde mental estão muito presentes. Mais do que nunca, precisamos estar atentos para acolher e promover um ambiente de trabalho positivo.

 


SaúdeX

http://saudex.co


Moedas estrangeiras: investidor não precisa recorrer as bolsas internacionais para negociar

Especialista em mercado futuro explica como aplicar nos pares de moedas em território nacional

 

As aplicações em moedas estrangeiras são ótimas opções para quem deseja investir em produtos internacionais, principalmente no mercado futuro. Atualmente, qualquer investidor pessoa física ou jurídica tem acesso a 16 contratos de moedas contra o dólar americano, por meio de uma corretora local ligada a bolsa de valores, B3. No território nacional, a responsável por formar mercado futuro é a trading inglesa, Infinox Capital.

De acordo com Victor Hugo Cotoski, gestor de novos negócios e marketing da Infinox, esse tipo de investimento deve ser dedicado aos investidores com perfil moderado e agressivo, devido as estratégias mais ativas e agressivas, no qual tem maior volatilidade, encontradas nos fundos multimercados por exemplo. Pois, os gestores usam das moedas para especulação ou proteção (hedge). 

“Devido à crise gerada pelo COVID-19, quase todos os fundos multimercados, bancos e grandes investidores recorreram as principais moedas de proteção no mundo, como dólar, iene japonês, por exemplo”, explica Cotoski.

Entre março e maio, a compra por ativos disparou, os fundos e grandes bancos foram os maiores negociadores. Na B3, o volume diário de operações no mercado de moedas (ADV) cresceu 8%, foram registrados 16.898 contratos em fevereiro e 18.270 no mês de março. “Em março de 2019, o número de contratos foram 1.802, o que representa um aumento de 10 vezes quando comparado ao mesmo período em 2020”, explica Cotoski.

“No ano passado, não havia liquidez nos contratos no mercado nacional, levando a esses investidores como fundos e bancos, a negociarem os contratos no exterior. Já em 2020, com a liquidez necessária o fluxo ocorreu no Brasil”, complementa.

 

Benefícios de negociar em moedas estrangeiras no Brasil

“São vários os benefícios de negociar em moedas estrangeiras no Brasil, como por exemplo não ter a necessidade de ter ou enviar recursos ao exterior. Contribuindo assim para a formação e desenvolvimento do país nas negociações de FX. Além de fortalecer a bolsa interna e atrair investidores estrangeiros com capital, seguindo a liquidez e diversidade de ativos, como as moedas”, explica Cotoski.

Outros pontos positivos podem ser destacados, entre eles:

  • Não há riscos com outras regulamentações;
  • O investidor ou gestor pode utilizar da sua margem local como garantia nas negociações;
  • Ao negociar FX na B3, o investidor tem a bolsa como centro, coordenando assim para que todos os deveres sejam cumpridos entre comprador, vendedores e corretoras;
  • Redução de custos com hedge cambial, a proteção contra flutuação de câmbio;
  • Os spreads dos contratos, a diferença de preço entre diferentes contratos futuros do mesmo ativo, são iguais aos praticados no exterior na maioria dos vencimentos, com o mesmo custo.

 

Pares de moedas mais negociados

O par de dólar por euro (EURUSD) é o contrato de moedas mais negociado no mundo, seguido de iene por dólar (USDJPY), dólar por libra esterlina (GBPUD) e dólar americano por australiano (AUSUSD), segundo a Infinox. 

Quem negocia o minicontrato de real por dólar americano (USDBRL), encontra exatamente a mesma estrutura nos outros pares. “Assim, o investidor que já tem costume em investir ou especular USDBRL achará as semelhanças, como o tamanho do contrato, margem mínima de variação, no caso do minicontrato WDO, por exemplo”, explica Cotoski.

 

Fatores a serem analisados antes de negociar em moedas estrangeiras

É importante ter familiaridade com os riscos envolvidos, pois o investimento no câmbio e na renda variável podem sofrer variações positivas ou negativas de patrimônio.

“Entender sobre a negociação de moedas estrangeiras é imprescindível para a segurança do investidor iniciante, como procurar por bons materiais com dicas, compreender o porquê do investimento em determinada moeda e ter um plano de negócios bem feito com métricas bem definidas”, comenta Cotoski.

 


Infinox Capital


É fundamental ler contratos, termos de uso e políticas de privacidade

São documentos que oficializam a relação entre as empresas e clientes, tendo estabelecidas obrigações e direitos dos quais é preciso que todos os envolvidos estejam cientes


A cada aplicativo baixado ou site que se navega, as pessoas aceitam, expressa ou tacitamente, os termos de uso e as políticas de privacidade impostos pela plataforma. Mas acessam tantas páginas e manuseiam tantos aplicativos que ler todos os termos é impraticável e aceitam ser ler.

Esta realidade foi constatada em uma pesquisa realizada pela Deloitte em 2017, na qual 91% dos usuários dizem concordar com os termos de uso das plataformas que utilizam, sem nunca sequer terem lido, e quando se trata de pessoas jovens (entre 18 e 34 anos de idade) esse percentual chega a 97%.

Acontece que os Termos de Uso e as Políticas de Privacidade são dois contratos distintos, mas em sua maioria são encontrados no mesmo documento, como se fossem um só. Ou seja, ambos são contratos de adesão e bilaterais. "Isso significa dizer que existem obrigações para ambas as partes, mas que apenas uma delas elabora as cláusulas, enquanto a outra simplesmente adere ou não às condições já preestabelecidas" explica Tuffy Nader, advogado do escritório de direto empresarial e digital FASS.

A principal função deste documento é descrever detalhadamente sobre o que se trata o produto ou serviço ofertado, e em torno disso, estabelecer quais são as responsabilidades da plataforma, do usuário, e quais as garantias que ela confere para que você tenha os seus direitos assegurados. "A elaboração deste documento objetiva prevenir eventuais conflitos que possam emergir da relação usuário-plataforma", diz Nader.

Por esta razão, os Termos e Condições de Uso de qualquer plataforma podem conter diversas cláusulas, mas existem seis delas que não podem faltar:

1. O objeto do contrato, ou seja, a descrição do que é o produto ou serviço que o usuário está consumindo.

2. As condições gerais de uso, isto é, como a plataforma deve ser utilizada e com o que o usuário está concordando ao utilizá-la.

3. O pagamento, se houver - em caso de não haver, o ideal é que a gratuidade da utilização esteja expressa.

4. A política de privacidade de dados (quando não for estipulada em outro documento), no qual deve constar como os seus dados são coletados e de que forma são utilizados - sejam dados cadastrais do usuário, de cookies ou de navegação, e ainda mecanismos para exclusão das informações pessoais do usuário, caso ele solicite (lembrando que a LGPD já está em vigor).

5. Responsabilidade ("Disclaimer"), no qual deixa claro para o usuário quais situações são de sua responsabilidade, e quais são da plataforma, a fim de evitar que ela seja responsabilizada por eventos que aconteçam dentro do seu domínio, e que, todavia, não tenha dado causa. Um exemplo clássico dessa cláusula é a imputação da responsabilidade ao usuário pelo conteúdo compartilhado por ele (comentários ofensivos, compartilhamento de imagens ou informação sem autorização das partes envolvidas, discurso de ódio, etc.).

6. Alteração Contratual, visto que, à medida que novas versões são lançadas e podem conter novas funcionalidades e, em razão disso, novas relações jurídicas podem emergir, ainda que a plataforma só tenha de informar o usuário que houve a mudança, e que se ele quiser continuar utilizando a mesma terá de aceitá-las.

"É claro que existe uma infinidade de situações que merecem ser melhor trabalhadas no caso a caso, até porque os modelos de negócios variam muito e todos os dias diversas inovações surgem no mercado. Mas para quem pensa em desenvolver um negócio online, seja ele qual for, é imprescindível que consulte um advogado especializado para a construção desses documentos, tendo em vista que somente a partir deles é que sua empresa poderá operar de forma segura em conformidade com a lei.", alerta o advogado.

Porém, o usuário também precisa ficar alerta, porque sempre que assina um documento sem ler, pode estar abrindo mão de direitos e liberando a utilização de dados sem aviso prévio, podendo ter consequências desagradáveis ou eventuais contratempos por esta decisão de não ler o que assina. "Caso não leia, o usuário pode estar concordando em expor a sua imagem, seus dados pessoais e até prestando consentindo para que terceiros usem suas informações, sejam elas quais forem. Ou seja, é fundamental ler tudo que assina, pois trata-se da atribuição de direitos e obrigações, dos quais é preciso estar ciente", conclui Nader.

 


FASS Advogados

Para quase metade das mulheres, alimentação piorou na quarentena, diz pesquisa

Índice está em 35% entre os homens; levantamento mostra ainda que mais de 75% das respondentes não estão satisfeitas com o próprio corpo

 

Uma pesquisa¹ encomendada pelo WW Vigilantes do Peso, em parceria com a Opinion Box, revelou que, para 49% das mulheres, a alimentação piorou ou piorou muito durante a quarentena, sendo que o mesmo índice entre os homens é mais baixo: está em 35%.

A piora na alimentação do dia a dia pode envolver um consumo maior de alimentos com alta concentração de açúcar, gordura saturada, carboidrato e sódio, hipótese que foi confirmada pela pesquisa. 

Homens e mulheres afirmaram que comem, ao menos uma vez na semana, doces e biscoitos, chocolate, hambúrgueres, pizzas e fast food em geral e que, com o isolamento social, esse consumo aumentou. Analisando apenas o comportamento das mulheres que responderam a essa pergunta, 28% aumentaram o consumo de doces e biscoitos desde o início do isolamento e 25%, de chocolate; 24% delas estão comendo mais hambúrgueres, pizzas e fast food em geral e 19%, bolos e tortas. Os índices são menores entre os homens, de 22%, 16%, 20% e 15%, respectivamente, como mostra o gráfico* abaixo:

*Comparativo considera apenas mulheres e homens que afirmaram que consomem os alimentos ao menos uma vez por semana.


Fatores emocionais são a principal causa da preferência por esses alimentos e do descontrole na alimentação, de acordo com o levantamento. Tanto os homens quanto as mulheres respondentes da pesquisa sinalizaram que estão comendo de forma desregrada em casa porque eles os deixam "mais felizes", "trazem conforto" ou simplesmente porque "não conseguem se controlar". Além disso, 68% das mulheres afirmam que consomem mais açúcar quando estão ansiosas. Entre os homens, o percentual é de 46%.

A pandemia não interferiu só na alimentação, mas também no sono dos respondentes – e, mais uma vez, os impactos foram maiores nas mulheres. Mais de 40% delas disseram que a qualidade do sono piorou durante o isolamento e 34% dos homens também estão tendo mais noites mal dormidas.

Matheus Motta, Nutricionista do WW Vigilantes do Peso, explica a importância de manter uma dieta equilibrada também em isolamento social. “Em tempos que tendemos a ficar mais ansiosos ou com preguiça de cozinhar, é importante ter certeza de que cada refeição contenha grupos de alimentos-chaves que ajudem a ficar saciado ao longo do dia: frutas, legumes e verduras, grãos integrais e fontes de proteína magra”, afirma. “Eles possuem benefícios que vão além do emagrecimento: grãos integrais, frutas e verduras são repletos de vitaminas, minerais e fitonutrientes – além de fibra, para melhorar as funções do intestino e a saúde de forma geral”, completa.

 

Aceitação do próprio corpo ainda é uma questão entre as mulheres

A pesquisa revelou ainda como está a satisfação com o próprio corpo entre os brasileiros. Apenas 22% das mulheres afirmaram que estão felizes com o peso atual e, atrelado à insatisfação com o próprio corpo, está o desejo de emagrecer: 70% das respondentes afirmaram que querem perder peso e, destas, mais da metade afirmou que não está satisfeita com o corpo esteticamente (54%) – apesar de 36% delas afirmarem que estão com o peso considerado saudável. 

Já a perda de peso com foco no bem-estar ou para diminuir a ansiedade cai para 38% entre as mulheres. Os mesmos índices para os homens são, respectivamente, 37%, 50%, 34%, 35% e 53%. 

Para ajudar o brasileiro a criar hábitos mais saudáveis relacionados à alimentação, atividades físicas, sono, hidratação e mindfulness, o WW Vigilantes do Peso lançou seu novo programa, o 'do meu jeito'. A maior inovação da empresa em oito anos oferece opções de planos que se adaptam ao estilo de vida de cada um e,no aplicativo, o Associado conta com ferramentas que auxiliam no monitoramento do dia a dia, além do primeiro medidor de açúcar do Brasil -  ferramenta que estima se há e quanto há de açúcar nos alimentos brasileiros. Além disso, o programa conta com uma equipe de Coaches especializadas em mudança de comportamento (e que já fizeram o programa) e um scanner de código de barras, que identifica as informações nutricionais nos alimentos.

 


1 A pesquisa foi encomendada pelo WW Vigilantes do Peso para a Opinion Box, e foi realizada de 5 de agosto de 2020 a 11 de agosto de 2020 com 1.065 entrevistados, de 18 a 50 anos ou mais, incluindo todos os gêneros e todas as regiões do Brasil. O método de pesquisa utilizado foi questionário online.

 



WW Vigilantes do Peso

 vigilantesdopeso.com.br

 corporate.ww.com


Zona de conforto pode prejudicar diversos aspectos da vida


Saiba como mudar os hábitos e aproveitar novas conquistas sem medo

Especialista dá quatro dicas para conseguir sair da zona de conforto

 

Procurar o caminho mais fácil e conhecido é a opção que muitos escolhem quando precisam fazer alguma coisa. O medo de se arriscar e encarar coisas fora da rotina pode assustar, além de impedir que muita gente ouse ser diferente. A chamada “zona de conforto” é sinônimo de segurança para alguns. Porém, essa sensação pode se tornar um sentimento de insatisfação e prejudicar diversos aspectos da vida. 

Sandra Santos, grafóloga e consteladora familiar, explica que permanecer na zona de conforto provoca estagnação psicológica e física, acarretando em diversos problemas de relacionamentos e na carreira. Segundo ela, isso tem muito a ver com o medo em ser quem realmente é. “As pessoas começam a acreditar que não tem capacidade para alcançar coisas maiores, que vão cometer erros rapidamente e tornar a situação pior do que antes”.

Enquanto isso, tais pessoas tendem a se estressar, ficarem ansiosas, mau-humoradas e com a sensação de tédio mais frequentemente. “Elas começam a entrar em um ciclo sem fim e não entendem bem como foram parar ali. Dessa forma, fica ainda mais difícil perceber que é possível mudar e ser melhor”, acrescenta Sandra Santos.

 

A grafóloga esclarece que para sair da zona de conforto e alcançar novas conquistas, deve-se começar com pequenas mudanças no dia-a-dia. “Avaliar a si mesmo e perceber o que está errado é o primeiro passo. Porém, fazer isso sozinho pode ser difícil, principalmente se o indivíduo possui alguma tendência a se auto sabotar. Por isso, o recomendado é buscar autoconhecimento de forma terapêutica, que poderá te guiar ao caminho adequado”, garante.

 

Dicas 

 

Enquanto isso, ao seguir algumas dicas diárias é possível começar esse processo de forma saudável. Confira as indicações da especialista:

 

Confie em si mesmo – praticar o autoconhecimento e entender o que está errado é um dos principais passos para conseguir driblar a zona de conforto.

 

Não tenha medo de opiniões – às vezes o que o outro vai pensar, principalmente pessoas próximas, pode ser incômodo. Mas neste momento é necessário entender o que é bom para si mesmo apenas.

 

Fique atento aos pequenos detalhes – até mesmo coisas consideradas pequenas e bobas podem influenciar quem está na zona de conforto. Mudanças em coisas consideradas mínimas também são bem vindas.

 

Aprenda algo novo – pode ser um idioma, uma receita ou, até mesmo, um novo modelo de negócio. Estar disponível e se interessar por coisas novas é essencial.

 


Fonte: Sandra Santos - (@sandrasantosgrafologia), Professora da Fundação Getúlio Vargas, jornalista, pós-graduada em administração para RH, com doutorado em semiótica da linguagem. Grafóloga, Filosofia Clínica, pós graduada em Constelação Familiar e Práticas Sistêmicas e Perita grafotécnica


Inglês é idioma essencial para quem deseja trabalhar na web

Um desenvolvedor de conteúdo para internet, ou simplesmente o Web Developer, é aquele profissional que deveria ter como um dos pré-requisitos para exercer a função o domínio da língua inglesa. Especialista em criação de conteúdo mostra como o conhecimento do segundo idioma facilita essa atuação e possibilita o trabalho mais bem executado.

 

            Criar conteúdos para a internet faz parte da rotina daquele profissional chamado Web Developer. O nome desta categoria em inglês mostra o quanto é fundamental que seus profissionais tenham o domínio do segundo idioma como um instrumento essencial para que seu trabalho seja bem executado. Sendo assim, o especialista de criação de conteúdo, Bendev Júnior, conta que começou a aprender inglês para, “não somente melhorar como profissional, mas como estar sempre por dentro das atualizações que as ferramentas de trabalho apresentam ao mercado”, explica.

            Bendev lembra que as ferramentas de trabalho são vendidas pela internet, e tanto elas quanto as atualizações daquelas que já estão disponíveis são oferecidas primeiramente em inglês: “Diante disso é fundamental que quem trabalha na área de programação esteja sempre bem atualizado e por dento das novidades que envolvam suas atividades”, explica. Para se preparar, ele conta com “as aulas de um professor de inglês que usa a metodologia das aulas para lecionar via stream, o que tem sido uma forma super satisfatória de aprender”.

            Além disso, Bendev destaca que “o lado bom de aprender o segundo idioma é que as oportunidades podem ser abertas onde menos esperamos. Não são todas as empresas que tem como requisito essencialmente o conhecimento da língua inglesa, mas os grandes empresários irão procurar aqueles que possuem os melhores perfis”, detalha.

            Especialista em criar conteúdo para a internet, o conselho de Bendev é focar neste aprendizado: “Aprendam inglês, pois assim as portas de emprego e novos horizontes podem se abrir. Os programadores de nível mais alto no mercado têm um conhecimento da língua inglesa mais sólido, o que pode ser uma ferramenta essencial para eles estarem prontos para atender as demandas profissionais”.  Além disso, as plataformas das redes sociais, como o Google e o Facebook, por exemplo, “tem sua documentação feita originalmente em inglês, e, mesmo que existam partes que foram traduzidas para o português, ainda existem materiais que ainda foram adaptados”, completa.

            E, uma outra dica valiosa que Bendev destaca são os cuidados quando for fazer a tradução automática via internet: “Se usar ferramentas como o translate, a expressão será traduzida, mas poderá haver erros de entendimento da frase. Então a minha dica é: procurem um bom profissional e não percam tempo, comecem a aprender o inglês de forma plena”, finaliza.


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