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quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Covid-19 é classificada também como doença vascular e pode provocar trombose, diz estudo

Cirurgião vascular comenta pesquisa que mostra que doença pode causar lesões nas células que revestem os vasos sanguíneos, levando à formação de coágulos

 

Um estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revela que a Covid-19, causada pelo novo coronavírus, também é considerada uma doença vascular, além de ser uma enfermidade pulmonar. Segundo a pesquisa, feita em amostras de pacientes que faleceram pela doença, havia lesões nas células que revestem vasos sanguíneos dos pulmões.

De acordo com o médico cirurgião vascular Gustavo Solano, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, esse tipo de lesão pode levar à trombose. "Também conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP), essa doença é a formação de um coágulo sanguíneo no interior de uma ou mais veias do corpo. Em 90% dos casos, a condição atinge os membros inferiores e causa grande desconforto, mas há o risco de um fragmento do coágulo se desprender e entrar na corrente sanguínea, em direção aos pulmões, provocando um quadro de embolia pulmonar, que pode levar a óbito. O tratamento da TVP pode ser feito por meio de medicamentos e também com o auxílio da terapia de compressão graduada, entre outros procedimentos", explica.

Para as pessoas que já tiveram ou têm um quadro de trombose ou outras doenças venosas, como varizes, por exemplo, o especialista alerta para a maior necessidade prevenir a contaminação pelo novo coronavírus, além de aumentar a atenção com a saúde vascular e usar, com frequência, meias ou canelitos de compressão graduada, que estimulam o fluxo sanguíneo e evitam a formação desses coágulos. O médico, que também é parceiro da SIGVARIS GROUP - empresa suíça líder em acessórios de compressão graduada -, elenca que "essas pessoas precisam evitar ao máximo qualquer tipo de exposição ao novo coronavírus e seguir todas as recomendações de higiene das mãos, em razão dos maiores riscos de graves complicações. É importante, também, que o tratamento da trombose ou das varizes não seja interrompido no caso de a pessoa já ter uma dessas doenças ou tenha histórico familiar de doenças venosas, mesmo que ainda não apresente sintomas", diz.

"A Covid-19 pode lesionar uma camada fina de células, chamada de endotélio, que protege o vaso sanguíneo para evitar tromboses. Sem essa camada, o sangue coagula e obstrui a circulação. No pulmão, além de proteger o vaso sanguíneo contra a coagulação, o endotélio é responsável por promover a troca gasosa, ajudando o ar do pulmão a entrar na corrente sanguínea. Sem o endotélio, a situação clínica do paciente pode se agravar até chegar ao óbito", finaliza o médico.



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Saúde mental: precisamos pensar o que piorou e o que melhorou com a Pandemia

Mais da metade das pessoas - 51% - consultadas em uma pesquisa recente realizada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) indicou que a pandemia da Covid-19 teve um impacto negativo na sua saúde mental. Mas será que nada melhorou? Será que não estamos aprendendo uma nova forma de viver e de nos relacionarmos conosco e com nossa família e amigos? E a consequente valorização da vida e das pessoas a nossa volta? 

Como tudo na vida podemos parar para ver o copo meio cheio, ou o copo meio vazio. Neste sentido, você já parou para pensar em como está lidando com seu copo?

Falar em saúde mental e parar para dar atenção ao lugar das emoções, dos sentimentos e de nossos comportamentos ao longo de nossos dias parece não ter sido uma prioridade para muitos de nós. Mas em 2020 recebemos um convite voluntarioso para nos reconectarmos e entrarmos em contato conosco, com nossos medos, nossos vazios, nossa humanidade. 

Aparentemente a COVID será, acima de todos os outros agravos físicos decorrentes, uma grande revolução em torno da Saúde Mental Mundial. 

Tivemos que olhar para nossa depressão, lidar com crises de ansiedade, transtornos do pânico, que de forma velada sempre estiveram ali, guardados para quando tivéssemos tempo de sentir. 

Vários preconceitos foram quebrados, e assim nos permitimos, sem mais delongas, visitar um psiquiatra e agendar o psicólogo. O tempo deixou de ser pouco para cuidarmos de nossas emoções, mas porque as emoções nos encontraram, e nos pegaram desprevenidos. Não estávamos preparados para não poder fugir para o trabalho, para não termos como nos esconder no happy hour com os amigos, ou torrando o cartão de crédito em shoppings ou supermercados. Fomos obrigados a parar e refletir: Como você está? Como está a sua saúde mental? Talvez hoje tenhamos muito mais consciência de como estamos do que em 2019. Sob esta nova perspectiva, será que a Covid piorou ou é um novo caminho para a saúde mental mundial? Pense nisso!

 

 


Ana Café - Psicóloga Clínica. Especializada na Prevenção e Tratamento da Dependência Química, Especializada em Saúde Mental da Infância e Adolescência e fundadora do Núcleo Integrado. O Núcleo Integrado é um centro de tratamento e prevenção dos transtornos do impulso, que compreende o problema do uso/abuso e dependência de drogas como uma doença, a partir de um modelo de abordagem e tratamento em que a meta principal é a redução da demanda por drogas, seja pelo usuário, abusador ou dependente químico.


Autoexame da mama não substitui ida ao médico periodicamente

No mês dedicado a prevenção do câncer de mama, oncologista alerta para a necessidade de fazer os exames clínicos periódicos para mulheres entre 40 e 69 anos 


Foto ilustrativa 
pexel
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres e chega a 25% dos casos no mundo. No Brasil esse número supera a média mundial com 29% de incidência, segundo informações divulgadas pela Biblioteca Nacional da Saúde. Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), mostra que podem surgir 66.280 novos casos em 2020. Por isso, neste mês, quando acontece a campanha mundial Outubro Rosa, a médica oncologista Eloise Allen (CRM GO 13574), que atende no Centro Clínico do Órion Complex, alerta para a necessidade de fazer o exame clínico, principalmente para mulheres com mais de 40 anos, de acordo com recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia, que também indica uma mamografia a cada dois anos mesmo para mulheres sem lesões.

 O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada das células da mama formando tumores que podem desencadear a doença. “Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem às características próprias de cada tumor”, detalha Eloise. Por isso, é imprescindível que as mulheres façam exames clínicos periódicos, independente de terem sintomas. Em 2018, a doença levou 1.206 mulheres a óbito apenas no Centro-Oeste, no Brasil, foram mais de 17 mil mortes,  de acordo com o Inca. 

O autoexame, segundo Eloise, tem como objetivo, instituir nas mulheres a importância do conhecimento do próprio corpo para poder auxiliar um diagnóstico de câncer. No entanto, ele não substitui o exame clínico do médico e a mamografia, já que não existe uma forma eficiente de prevenir a doença, que pode estar relacionada à predisposição genética e até mesmo a hábitos pouco saudáveis de vida. Outro ponto importante é que nem só a presença de um caroço indica o câncer de mama e qualquer alteração nas mamas deve ser sinal de alerta. Entre os sintomas estão alteração no tamanho da mama, nódulo único e endurecido, vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama, espessamento na pele do mamilo e secreção. 

Eloise explica que via de regra, o autoexame de mama é sugerido para mulheres adultas. “Partindo disso, ele pode ser estimulado após a primeira menstruação, quando a menina já teria maturidade suficiente para notar as diferenças fisiológicas.” De acordo com ela, o câncer de mama em criança é extremamente raro e entraria no cerne das neoplasias raras da infância com comportamentos e tratamento diferenciados.  “Acredito que o caso mais jovem tenha ocorrido nos EUA em 2015 em uma menina de 8 anos”, exemplifica.

A especialista lembra que inicialmente o tratamento consistia na retirada de toda a mama, com grandes mutilações para as mulheres. Ao longo dos anos as técnicas cirúrgicas conservadoras ganharam espaço graças à associação com quimioterapia no tratamento inicial para redução tumoral e radioterapia com taxas de cura semelhantes à retirada completa da mama. “Hoje temos ainda o uso de drogas-alvo, aquelas que ainda agem em um local específico do tumor, com  menos efeitos colaterais comparados à quimioterapia, e na mesma linha de redução de sintomas do tratamento temos os anticorpos monoclonais, que agem na produção de anticorpos específicos contra o câncer”. 

Mas tudo depende do estágio em que tumor foi detectado e do tipo dele. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possua  metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida. 

Embora também seja raro, os homens também têm tecido mamário e portanto, estão sujeitos a um câncer de mama com uma taxa de casos de  aproximadamente 1%. O alerta seria sobre a importância de notar crescimento de nódulo que configura a principal manifestação no sexo masculino e buscar atendimento médico. “Caso haja algum caso em homem na família,  é considerada a possibilidade de componente de transmissão familiar e as mulheres devem ser investigadas”, pontua. 

Neste Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou o movimento de conscientização "Quanto antes melhor". A ideia é chamar a atenção das mulheres para a adoção de um estilo de vida saudável no dia a dia, com a prática de atividades físicas e boa alimentação.


Invista em alimentos anti-inflamatórios para melhorar a saúde do corpo até o verão

Além da prática de exercícios, a alimentação deve ser o foco para quem quer chegar em forma no verão. Especialistas comprovam que uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis pode ajudar a proteger o corpo contra a inflamação e uma série de outros problemas de saúde. 


A má alimentação gera a inflamação sistêmica do corpo, como explica a médica da Clínica Leger, Simone Henriques, pós-graduada em nutrição, metabolismo e exercício físico.

"Vários estudos mostram que a inflamação cerebral pode provocar Alzheimer e doenças neurodegenerativas. No coração, a alimentação inflamatória causa entupimento dos vasos sanguíneos. E na pele, o maior órgão do nosso corpo, as celulites são consequência desse processo", pontua.

Pesquisas sugerem que alimentos processados como carboidratos refinados, refrigerantes, gorduras trans e carnes vermelhas podem promover a inflamação crônica. Para quem está de olho no verão e quer eliminar as celulites, vale apostar em uma alimentação menos inflamatória.

"Quando o paciente consegue ter uma alimentação balanceada e redução do acúmulo de gordura corporal, ele consegue não só amenizar o aspecto de casca de laranja na pele, mas também ter menor pressão subcutânea. Com isso, é possível melhorar a circulação de micro e macro nutrientes, diminuir a retenção hídrica, melhorar a drenagem linfática e, consequentemente, o aspecto geral da pele", diz o cirurgião Roberto Chacur, especialista no combate às celulites.

Aumentar o consumo de fibras, frutas vermelhas, oleaginosas, sementes, peixes ricos em ômega 3, vinho e água é uma estratégia para quem quer diminuir o grau das celulites e melhorar o aspecto da pele até o verão. Para a médica Simone Henriques, a melhor forma de reduzir a inflamação do corpo é a mudança dos hábitos alimentares.

"Uma dieta pobre em açúcar, carboidratos simples, frituras, alimentos processados e industrializados faz bem à saúde do corpo como um todo", diz Simone.

Vale destacar que uma alimentação anti-inflamatória alivia e previne o cansaço excessivo, dores de cabeça, inchaços, vermelhidão, lesões em vasos sanguíneos, dores nas articulações e músculos, além de aumentar a imunidade, evitando gripes e resfriados, e ajudar no controle do peso.


16 de outubro, dia Mundial da Alimentação


Nutricionista Adriana Stavro ressalta a importância da refeição saudável

• A população global deve atingir quase 10 bilhões em 2050. Mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso regular a alimentos seguros, nutritivos e suficientes.

• Quase 690 milhões de pessoas passam fome, um aumento de 10 milhões desde 2019. A pandemia COVID-19 pode adicionar entre 83-132 milhões de pessoas a este número, dependendo do cenário de crescimento econômico.

• O impacto da desnutrição em todas as suas formas, desnutrição, deficiências de micronutrientes, bem como sobrepeso e obesidade, na economia global, é estimado em US $ 3,5 trilhões por ano.

• Aproximadamente 14% dos alimentos produzidos para consumo humano, são perdidos a cada ano entre as fases de cultivo ou criação, até chegar ao mercado atacadista. Mais alimentos são desperdiçados entre estágios de varejo e consumohttp://www.fao.org/world-food-day/home/en/


Por isso no dia mundial da alimentação anote estas dicas da nutricionista Adriana Stavro para reduzir o desperdício de alimentos

1. Planeje suas refeições. Criar um cardápio antes de fazer as compras, permitirá que você compre apenas o necessário.

2. Limpe a geladeira regularmente. Isso é um grande passo para uma vida com menos desperdício, uma vez que que você pode ver tudo o que tem lá dentro, evitando sobras, frutas e vegetais estragados. Tente fazer isso uma vez por semana.

3. Organize sua cozinha para que seja mais fácil cozinhar. Pode parecer óbvio, mas criar um espaço no qual você realmente goste de passar o tempo é fundamental.

4. Tenha cuidado com o tamanho das porções. Uma mudança simples é começar com uma porção menor,e repetir se ainda estiver com fome.

5. Armazene seus alimentos adequadamente. Pequenas mudanças, como manter o coentro em uma jarra de água na geladeira, não armazenar as cebolas e as batatas juntas, ou manter o leite e os ovos longe da porta da geladeira, aumentará muito a duração dos produtos perecíveis.

6. Lembre-se, o"primeiro a entrar, deve ser o primeiro a sair". É um princípio de restaurante que você pode aplicar em casa, para evitar facilmente o desperdício. Isso significa que você deve girar as compras mais antigas para a frente da sua geladeira, para que possa encontrá-las facilmente e usá-las. Tirar um pouco mais de tempo quando guardar seus mantimentos, colocando os novos itens na parte de trás, e os antigos na frente, faz uma grande diferença no longo prazo.

7. Etiquete e date suas sobras. Quantas vezes você olhou para um pote cheio de um alimento, e se perguntou o que exatamente é, e se ainda está bom? Dedicar alguns minutos para etiquetar e datar seus alimentos com fita adesiva,ficará mais fácil saber o que você tem em mãos, e quando deve usá-lo.

8. Aprenda novas receitas. A capacidade de ser criativo na cozinha ajudará a transformar seus alimentos

9. Comece a fazer caldos caseiros. Aproveite talos dos vegetais para fazer caldos, sopa, refogados, molhos, feijão e arroz com um sabor especial.

10. Evite fazer compras quanto estiver com fome. Além de dificultar a concentração, sentir fome durante as compras pode causar um aumento nos seus gastos. Pesquisas mostraram que comprar comida com fome é um risco, pois os compradores têm a tendência de comprar itens que não precisam, ou encher o carrinho com lanches não saudáveis. Por isso, se sentir uma pontada de fome antes de sair, não hesite em fazer um lanche, mesmo que esteja fora da sua rotina típica de refeições.

11. Cozinhe "da raiz à folha". Verduras, legumes e frutas são alimentos ricos em vitaminas e minerais, então o alimento como um todo é saudável. Mas alguns deles têm concentração maior de nutrientes nas partes que costumam ser desprezadas. As cascas de abacaxi podem ser utilizadas para fazer chá. As sementes de abóbora incrementam o preparo de uma salada. Já os talos de agrião ou brócolis podem servir para rechear uma torta ou farofa. 



Bolo de casca de banana funcional 


Ingredientes: 


4 cascas de banana
4 bananas
2 xícaras de farinha de arroz
1 xícara de fécula de batata
½ xicara de polvilho
1 colher de sobremesa de canela
1 colher de chá de gengibre em pó
1 ½ xícara de açúcar mascavo
3 ovos
½ xícara de óleo
1 colher de fermento em pó
1 ½ xícara de leite de coco ou outro de sua preferência


Modo de fazer: 


Faça uma calda com ½ xícara do açúcar mascavo. Corte as bananas em rodelas de ½ cm e distribua na assadeira. Lave bem as cascas e bata no liquidificador junto com os ovos, o óleo e o leite de coco. Depois misture os outros ingredientes, deixando o fermento por último. Mexa bem até formar um creme homogêneo. Despeje na assadeira com a calda e as bananas. Leve ao forno médio pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos.

13. Se tudo mais falhar, faça compostagem! Se você simplesmente não conseguir encontrar outro uso para restos de comida, certifique-se de que eles acabem em uma caixa de compostagem ao invés de uma lata de lixo. Quando restos de comida vão para aterros sanitários, eles liberam metano , um gás de efeito estufa muito mais potente que o C02. É do interesse de todos que os restos de alimentos não consumidos, se transformem em compostagem.

 



Adriana Stavro - Nutricionista Funcional e Fitoterapeuta - Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis - Mestre do Nascimento a Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo.

Acompanhe as Redes Sociais:

Instagram (+ 27 mil seguidores) @adrianastavronutri


Dia Mundial da Alimentação: especialista do Senac São Paulo ensina o uso consciente dos ingredientes e a evitar o desperdício

Celebrado em 16 de outubro, em cerca de 150 países, o Dia Mundial da Alimentação marca o aniversário da fundação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em 1945. Além disso, a data alerta sobre a importância da alimentação saudável e o combate à fome.

Pesquisa liderada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) revelou que cada família brasileira descarta diariamente 353 gramas de alimento e cerca de 128,8 quilos por ano vão parar no lixo. O estudo ainda aponta que os principais alimentos descartados são carnes (42,5%), com destaque para a carne bovina; arroz, feijão e outros grãos (27,4%).

Para aproveitar as sobras e evitar o descarte de comida, convidamos Zenir Dalla Costa, coordenadora do curso de Gastronomia do Centro Universitário Senac - Santo Amaro para orientar sobre o uso consciente dos ingredientes e evitar o desperdício de comida. Além disso, ela ensina o preparo da massa de panqueca com arroz, para fazer com as sobras que estão na geladeira.


Dicas para evitar o desperdício de alimentos

- Conheça os hábitos de consumo das pessoas que convivem com você e cozinhe o suficiente, não é recomendável fazer um bife a mais, pois ou você comerá mais do que deveria ou essa porção irá para o lixo.

- Organize o estoque: da geladeira e da dispensa de forma que os produtos próximos ao vencimento fiquem à vista.

- Reaproveite sobras de carnes e vegetais refogados para preparar recheios de tortas, panquecas, bolinhos, sopas e base para suflê.

- Faça um curso ou informe-se sobre técnicas de congelamento. Assim você poderá armazenar corretamente as sobras e aproveitá-las em outra refeição.

- Pratique o hábito de congelar refeições rápidas como feijão, carne moída, carne de panela e molho de tomate caseiro.


Receita de massa de panqueca com arroz

Ingredientes:

3 ovos

1/3 de xícara de óleo

3 xícaras de leite

2 xícaras de arroz cozido (sobras)

1/3 de xícara de farinha de trigo para dar a textura de massa de panqueca

1 dente de alho

2 colheres de queijo ralado

Sal a gosto


Modo de preparo:

- Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata até ficar uma mistura homogênea

- Asse sobre uma frigideira antiaderente plana

- Para o recheio, utilize sobras de carnes ou frango. No preparo do recheio, desfie e refogue (carne ou frango) novamente e acrescente ervas frescas. Para dar umidade e liga ao refogado, coloque 100 ml de leite com uma colher de amido de milho ou utilizar um queijo cremoso.

Dicas adicionais: essa massa pode se tornar uma massa de torta. Para isso, acrescente mais uma xícara de arroz cozido e 1 colher de sopa de fermento químico.

Em seguida, bata no liquidificador e coloque 2/3 da massa em uma forma untada, coloque o recheio de sua preferência e cubra com o restante da massa.

Leve para assar em forno com temperatura de aproximadamente 180 C°.

Dicas adicionais: você pode aromatizar a massa substituindo o alho por meio maço de salsa ou utilizando 1 colher de sobremesa de cúrcuma ou outro tempero de sua preferência.

Para quem deseja investir na carreira da área de alimentação, o Centro Universitário Senac está com inscrições abertas para o Vestibular Digital do 1º semestre de 2021 para os cursos tecnologia em Gastronomia e o bacharelado em Nutrição. As inscrições estão disponíveis até o dia 29 de fevereiro de 2021 por meio do site do Senac: http://www.sp.senac.br/vestibular.

 

Enterogermina apoia o Dia Mundial de Lavar as Mãos¹

Celebrada em 15 de outubro, data é uma das principais iniciativas globais para evitar doenças virais e pandemias como a COVID-19

 

O dia 15 de outubro é reconhecido mundialmente como o Dia de Lavar as Mãos e Enterogermina®, probiótico para equilibrar a flora intestinal da divisão de Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi, reforça a importância da data para o seu propósito de atuação, que é contribuir com a erradicação da diarreia infantil. A iniciativa criada em 2008 pelos governos e organizações sanitárias visa incentivar e fortalecer o hábito que está mais presente diante da pandemia da COVID-19, além de evitar uma série de doenças graves, como a diarreia.

“Proporcionar uma vida mais plena e saudável para as pessoas é a missão da divisão de Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi e por isso que reforçamos a data com a iniciativa da companhia, o Dia do Propósito, em que estimulamos nossos colaboradores e funcionários a realizarem trabalhos voluntários. Em 2020, uma das principais ações da campanha é a doação de filtros de água para famílias sem acesso ao saneamento básico na região Nordeste do País. Nosso objetivo é o de ajudarmos mais de 20 mil crianças e amenizar as taxas de mortalidade infantil causada pela diarreia”, destaca Joaquin Ortega, diretor de marketing da unidade de negócios Consumer HealthCare da Sanofi.

Para celebrar a data, a marca realiza no dia 15 de outubro, uma live com a participação do Dr. Marcello Pedreira, graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Médico especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A transmissão do profissional, com mais de 30 anos de carreira, acontecerá em parceria com a Atados, e irá abordará temas sobre a saúde infantil e a conscientização do ato de lavar as mãos para as famílias atendidas pela instituição. A live acontecerá às 15h30min. Para participar clique aqui. Após, receberá um e-mail automático com o link de acesso para o dia da live.


A importância de lavar as mãos

O simples ato de lavar as mãos é um dos principais pilares na prevenção de infecções e demais contágios, tal como a COVID-19, e também doenças que provocam o desiquilíbrio da microbiota intestinal, evitando em até 30% os casos de diarreias2 no mundo. O ato pode evitar a morte de 41% dos recém-nascidos3 e diminuir o risco de contrair doenças como gripe, conjuntivite e dor de garganta em até 40%4.

Os especialistas recomendam dedicar pelo menos 40 segundos5 para a lavagem das mãos com água e sabão, cumprindo o ciclo necessário para eliminar os microrganismos. “É essencial que se retire anéis e pulseiras ao lavar as mãos. Use água corrente e sabonete de forma a gerar espuma para cobrir toda a superfície da pele, friccione dedos e palmas, não se esquecendo dos pulsos e dorso das mãos. Outro ponto importante é que o uso de luvas no dia a dia não exclui a necessidade da higienização direta das mãos. Todo cuidado é válido e necessário para uma vida saudável”, indica o especialista.


O Dia Mundial de Lavar as Mãos é uma ação apoiada por Enterogermina®,

Enterogermina®, probiótico para equilibrar a flora intestinal da divisão de Consumer Healthcare (CHC) da Sanofi, apoia a campanha educativa de lavar as mãos e endossa a data no Dia do Propósito, uma ação institucional da empresa para abordar a importância do cuidado com a saúde, do trabalho voluntário e do autocuidado.

 

Sanofi

 

Referências

  1. Dia Mundial de Lavar as Mãos. Ministério da Saúde (2019). Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53567-dia-mundial-de-lavar-as-maos-ato-simples-previne-contra-inumeras-doencas
  2. Lavagem das mãos para prevenir a diarreia (2008) – Library of Medicine. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18254044/
  3. Report: Ending Child Deaths from Pneumonia and Diarrhoea - One is Too Many (Unicef, 2016). Disponível em: https://www.unicef.org/publications/index_93020.html
  4. Higienização das mãos - Mitos e verdades – Hospital Sírio Libanês. Disponível em: https://hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/higienizacao-maos-mitos-verdades.aspx
  5. Dia Mundial da Lavagem das Mãos – Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35486-dia-mundial-da-higienizacao-das-maos

 


Pecuária: produção do Brasil deve crescer 10% em 2020

Para comissões do CRMV-SP, resultado histórico deve-se a competitividade brasileira, aliada a preços e vendas externas


Não faltam motivos para celebrar em 14 de outubro, o Dia da Pecuária. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o setor em 2020 deve ter um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 771,4 bilhões, 10,1% superior em relação a 2019 e o maior já obtido na série histórica, iniciada em 1989. Destes números, R$ 252,3 bilhões são oriundos da pecuária.

Ainda segundo o Mapa, alguns produtos estão obtendo resultados nunca vistos antes, como a soja, milho, carne bovina, carne suína e ovos. Preços internos, superiores aos de 2019, e as exportações de carnes e grãos, principalmente para a China, impulsionaram esse desempenho favorável.

Para o zootecnista Celso da Costa Carrer, presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), há uma série de fatores que influenciam os bons resultados esperados para 2020.

Segundo ele, a competividade brasileira é uma delas, pois o tamanho do rebanho permite escalar grandes volumes de produção. Além disso, o uso de tecnologia própria e internalizada por nosso ecossistema de pesquisa e extensão há mais de 40 anos contribuem diretamente para melhoria e desenvolvimento contínuos do setor.

Para o médico-veterinário Odemilson Mossero, presidente da Comissão de Saúde Animal e vice-presidente do CRMV-SP, além da tecnologia, o forte investimento em prevenção proporcionou melhora na competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

“Hoje o Brasil exporta para mais de 150 países e isso deve-se à confiança devido aos programas sanitários que o País possui e que têm o envolvimento de toda a cadeia produtiva. Temos importantes programas implantados, como da erradicação da febre aftosa, da peste suína e da doença de Newcastle. Essa junção de tecnologia e prevenção contribuiu muito para elevar a produção e a credibilidade do Brasil”, afirma Mossero.

Já Celso Carrer destaca vantagens comparativas em relação ao clima, extensão de terras e custos de insumos utilizados, com relações de troca relativamente favoráveis. “Esse conjunto de fatores nos tornam muito competitivos no quesito preço.”

Na mesma linha segue o médico-veterinário e membro da Comissão de Saúde Animal do CRMV-SP, Fábio Alexandre Paarmann. De acordo com ele, os resultados de 2020 estão atrelados à competitividade, além do volume e preço das commodities.

“O nosso custo de produção é reduzido, e com a nossa moeda, o Real, mais baixa que outras, é mais vantajoso para vender os produtos”, avalia Paarmann, que também é auditor fiscal federal agropecuário do Mapa.


Tecnologia, produção e espaço físico

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), nos últimos anos, o Brasil reduziu a área ocupada com o gado e ao mesmo tempo expandiu a produção de carne. De 1980 a 2018 a produtividade aumentou em 176% e a produção de carne cresceu 139%. Isso significa também que 250,6 milhões de hectares deixaram de ser desmatados com o aumento da tecnologia dos últimos anos.

O zootecnista Carrer explica que, classicamente, da combinação dos fatores de produção (terra, trabalho e capital) é que são geradas as condições ideais para que se viabilize a produção e a agregação de valor nos produtos agropecuários. A tecnologia é considerada um quarto fator de produção, porque quando aplicada corretamente, deve economizar pelo menos um dos fatores anteriores.

“Neste sentido, quando se entra com uma tecnologia integrada, que resulta em conforto animal, manejo de pastagens, genética adaptada, biotécnicas de reprodução e formas mais precisas de gestão, melhorando as tomadas de decisão, intensifica-se a produção como medida de redução de impactos ambientais, sociais e econômicos. Aumenta-se o giro do capital e agrega-se valor aos produtos. O Brasil não precisa ampliar a área a ser explorada, mas recuperar a capacidade de produção de áreas sub-exploradas na pecuária”, ressalta o zootecnista.


Pandemia do novo coronavírus e desafios

Com a pandemia mundial do novo coronavírus, vários mercados e diversos setores produtivos sofreram impactos. No entanto, de acordo com o zootecnista do CRMV-SP, o resultado atual

a pecuária de vários países desenvolvidos não possui as mesmas condições brasileiras. “A ameaça da pandemia, com toda a tragédia humana que tem ocorrido, abriu espaços de mercado externo que o Brasil está conquistando”, avalia Carrer.

Atualmente, de acordo com Carrer, os maiores desafios passam pela queda da renda da população e, consequentemente, do consumo no mercado interno; por questões de convencimento dos compradores de que o Brasil respeita e produz carne de maneira social e ambientalmente corretas; exacerbação de movimentos de natureza claramente especulativos no tocante a terras e rebanhos.

“Também é um desafio para o setor pecuarista brasileiro a solução de questões para a volta do investimento no âmbito produtivo e de logística nos modais de transporte e por uma reestruturação dos serviços de apoio e inspeção, de forma multiprofissional e integrada para o País”, finaliza.

Para o médico-veterinário Odemilson Mossero, o início da pandemia trouxe prejuízos, mas ações e medidas orientativas do Ministério da Agricultura aliadas aos protocolos rígidos de segurança sanitária minimizaram os efeitos negativos do coronavírus ao longo dos meses. “Toda a cadeia seguiu as medidas e regras impostas pelos órgãos responsáveis. Com isso todo o segmento se fortaleceu na medida em que contribuiu para com a redução do risco de propagação do vírus em toda a cadeia produtiva.”


Números do setor

De acordo com dados da Abiec, foram exportadas 191 mil toneladas de carnes, resultando em 750 milhões de dólares. Os principais mercados para os produtos brasileiros são a China (40,93%), Hong Kong (15,93%), Egito (8,44%,), Chile (5,56%) e Estados Unidos (3,7%).

Ainda segundo a Abiec:

- 214,69 milhões de cabeças de gado

- 44,23 milhões de cabeças abatidas

- 10,96 milhões de toneladas de carne bovina (TEC) produzidas

- 8,75 milhões de toneladas de carne bovina (TEC) ficam no mercado interno

- 2,21 milhões de toneladas de carne bovina (TEC) são exportadas

 

Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2019 foram produzidas 13,245 milhões de toneladas de carne de frango, sendo 4,214 milhões exportadas, gerando US$ 6,994 milhões. Em relação à carne suína, no mesmo período foram produzidas 3,983 milhões de toneladas, sendo exportadas 750 mil toneladas no valor de US$ 1,597 milhão de dólares.



Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

 

Mercado financeiro sofre grandes correções em setembro

Segunda onda de Covid-19 e eleições americanas são pontos de atenção no cenário econômico; entenda os melhores investimentos para outubro

 

Os mercados financeiros globais foram marcados por fortes correções no mês de setembro, de acordo com a iHUB Investimentos - escritório credenciado a XP Investimentos. “No exterior, as baixas ocorreram pelas preocupações com uma possível segunda onda de COVID 19, outro ponto são as dúvidas se vão acontecer mais estímulos à economia americana e a incerteza se haverá mais estímulos à economia americana pelo Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, o Fed”, explica o sócio fundador da iHUB, Investimentos, Paulo Cunha. 

As principais bolsas de valores caíram. Nos EUA, a correção foi forte nas ações de tecnologia, a queda foi da a NASDAQ e o S&P 500 que caíram 5,2% e 3,9%, respectivamente, segundo Cunha. 

“No Brasil, além do panorama externo negativo, a preocupação com o cenário fiscal derrubou os ativos locais. O Ibovespa caiu 4,8%, o IMA-B teve queda de 1,5% e dólar subiu 3,1%. Além disso, os títulos do Tesouro Selic caíram no mês”, comenta. 


Fundos Multimercados: Brasil e exterior 

Diferente do mês de agosto, em que os produtos internacionais se destacaram, mas os fundos locais sofreram com o aumento de aversão a risco no Brasil. “Em setembro, o ambiente global passou também por aumento de volatilidade e correção dos ativos de risco, impactando negativamente os multimercados internacionais”, explica Cunha.


Ações: boas notícias

Na bolsa de valores, as expectativas são positivas, gerando boas oportunidades de rentabilidade. “Em meio ao cenário positivo, devemos estar atentos à situação fiscal local, eleição nos EUA e início da temporada dos resultados da agenda de resultados do terceiro trimestre de 2020, fatores nos quais devem manter a volatilidade das ações elevada”, segundo o sócio fundador da iHUB Investimentos.


Renda Fixa: destaque nos títulos pós-fixados

Na renda fixa, o mês de setembro foi marcado por uma correção técnica nos títulos pós fixados do governo (LFTs ou Tesouro Selic), que tiveram retorno negativo pela primeira vez nos últimos 18 anos. “O Tesouro Selic 2025, por exemplo, caiu 0,43% no mês. Como esses títulos são utilizados de maneira bastante ampla como caixa dos fundos, essa performance negativa acabou atrapalhando um pouco os retornos no período”, explica Cunha. 


Indicadores de setembro:

  • CDI: +0,16%
  • Poupança: +0,11%
  • IPCA: +0,64%
  • Ibovespa: -4,80%
  • S&P 500: -3,92%


Outubro: onde investir? 

Abaixo, Paulo Cunha lista os melhores investimentos para cada tipo de perfil: 


Conservador: Os investimentos internacionais no espaço de renda fixa é uma ótima forma de diversificação, resultando no “surfe” para recuperação econômica.


Moderado: A diversificação da carteira por meio de investimentos internacionais, tanto na parte de renda variável, com e sem exposição cambial são boas opções. 


Agressivo: A exposição em renda variável global sem exposição ao dólar e a  diversificação da carteira por meio de investimentos internacionais podem ser boas escolhas. 

“Para os três perfis, é o momento de contratar bons prêmios de crédito e eventualmente ganhar com sua compressão, tanto em CDI como em IPCA”, explica Cunha. 

 



Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD

 

A Bolsa de Valores também é para você pequeno empreendedor

 Investir na Bolsa, significa investir na produção, na geração de empregos e riquezas de um país.


A Bolsa de Valores é simplesmente um mercado organizado como uma corporação onde são negociadas quotas de participação, as chamadas “ações” de sociedades que decidiram abrir seu capital para o público em geral. Essas sociedades podem ser públicas (entidades governamentais ou autarquias) ou privadas (Instituições Financeiras e grupos empresariais diversos), bem como, sociedades anônimas, cujo patrimônio é representado por ações que visam lucro, pagam dividendos e valorização patrimonial e sociedades civis sem fins lucrativos (hospitais e universidades), cujo patrimônio é representado por títulos.

Além desses papéis, na Bolsa também são comercializados Fundos de Investimento de diversas origens e opções. “As atividades de Bolsas são controladas e monitoradas por Autoridades Monetárias com a finalidade de proteger o mercado em geral de grandes perdas, exigir transparência e ética nos negócios realizados, regulamentar as operações através de Cartas, Circulares, Instruções Normativas, Resoluções e outros documentos que oficializam as operações. No Brasil citamos a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) como a principal autoridade reguladora nessa atividade” explica Penha Pereira, economista.

Os papéis e títulos que formalizam esta modalidade de investimento são a representação da produção realizada por milhões de pessoas que diariamente, nas Corporações financeiras ou não, no comércio, serviços e quaisquer outros setores da atividade econômica, agregam valor a uma Economia através de suas atividades. E se você pequeno empreendedor está pensando em investir na Bolsa, confira agora alguns termos comuns neste meio.

O pregão: caracteriza-se pela maneira de serem negociados os papéis que circulam nas bolsas,já tendo sido por viva-voz, ou seja, no grito de operadores reunidos em um espaço apropriado, passando a ser eletrônico, através de terminais instalados nas corretoras que fazem as negociações. Atualmente temos o trading automático, com o uso de plataformas digitalizadas onde um investidor em sua casa pode disparar ordens de compra e venda de papéis, sendo também utilizado por bancos de investimento, corretoras e outras entidades legais que realizam as ordens de forma fracionada com o objetivo de reduzir impactos no mercado.

Circuit Breaker: em se tratando dos pregões, atualmente temos um monitoramento intenso seguido pelas autoridades reguladoras das operações do mercado de Bolsas que estabelecem normas e procedimentos de negociações, tanto para momentos de euforia na praça global, como para os momentos de incerteza e crise, como está acontecendo neste ano, particularmente entre março e maio, quando o recrudescimento global da pandemia gerou enormes impactos nos negócios derrubando TODAS as bolsas pelo mundo inteiro. Esse “arrastão” de derrubadas pode provocar enormes prejuízos e falências como o ocorrido na crise de 1929 na Bolsa de New York. Por este motivo as regulamentações, no intuito de evitar quebras globais generalizadas que levam  ao final da linha a grandes e graves depressões econômicas com avassaladoras ondas de desemprego, implementam “gatilhos” de proteção que disparam quando os mercados caem a um nível extremamente baixo, em geral quando as baixas em um determinado dia ou em vários momentos de um mesmo dia caem por volta de 10 a 12%. Esse disparo significa parada geral de todas as negociações e pregões por um tempo determinado e é denominado Circuit Breaker.

A Bolsa de Valores, que já teve no passado uma conotação de exclusividade, é coisa PARA TODOS! Por quê? Hoje, falando especificamente de nossa Bolsa, a B3, temos ampla possibilidade de acesso aos negócios e oportunidades ofertadas pela Instituição e até pelo próprio Tesouro Nacional que emite papéis lastreados em reservas nacionais para financiamento da dívida pública. Existem várias opções de papéis para você.

“Como já foi dito anteriormente, quando uma pessoa busca investimentos em papéis negociados na Bolsa (não apenas ações) na verdade está acreditando na valorização de seu investimento porque CRÊ que aquele papel que escolheu é lastreado por um grupo empresarial financeiro ou não que produz riquezas de maneira sólida e confiável. Portanto, investir em Bolsa é acreditar no potencial de produção de seu país!” comenta Penha.

Se você for iniciante, se tem um pequeno negócio, pense nessa possibilidade, examine um pouco mais sobre este que é um mercado acessível, promissor e com grandes oportunidades para você; realize um estudo sobre a sua área, pesquise em sites, escute podcasts, e utilize-se de uma corretora sólida e confiável.

 


Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira


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