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terça-feira, 13 de outubro de 2020

Miopia infantil: saiba como cuidar da visão do seu filho

Óticas Diniz dão dicas para proteger a saúde ocular das crianças

 

 

É a partir da visão que os pequenos observam tudo que está ao redor, recebem estímulos e aprendem comportamentos. Por ser o sentido mais importante para o desenvolvimento físico e cognitivo de meninas e meninos, é preciso estar atento a saúde visual dos filhos.


Proteger esse importante órgão é sempre a melhor opção, especialmente nos tempos de isolamento social, em que as crianças se veem obrigadas a passar muitas horas em frente as telas para estudar, ler e se divertir. Pensando nisso, são necessários alguns cuidados com a miopia infantil, como destacam abaixo as Óticas Diniz - a maior rede de óticas do Brasil .

Isso porque, segundo estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 20% da criançada em idade escolar apresenta alterações visuais, sendo a miopia a principal causa. E de acordo com pesquisa do Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), cerca de 69% das crianças e adolescentes na faixa dos 9 aos 17 anos utilizam a internet mais de uma vez por dia. Ou seja, além da genética, o uso excessivo de eletrônicos têm contribuído para o aumento de casos no país.

O intenso contato com tablets, smartphones, notebooks e a televisão faz com que os olhos dos pequenos fiquem focados em um único objeto próximo por muito tempo. Com isso, a visão para longe não é desenvolvida na idade correta em que deveria acontecer, causando a miopia, já que quando eles olham para um objeto mais longe, sentem maior dificuldade e a visão embaçada. E normalmente como o diagnóstico não é feito precocemente, os baixinhos demoram mais para tratarem essa alteração visual.

Uma das dicas das Óticas Diniz é incentivar o seu filho a ficar mais tempo ao ar livre como prevenção. A exposição ao sol irá ajudar no desenvolvimento, e o ambiente externo não deixa o foco dos olhos diretamente em um único objeto próximo, e sim em diversos estímulos que não forçam demais a visão. Lembrando dos perigos dos raios UV, é importante evitar os períodos de Sol mais intenso, passar protetor solar e a utilização de óculos escuros.

Outra sugestão da rede é levar os pequenos ao médico oftalmologista regularmente. Mas lembre-se que a primeira consulta deve ser feita entre 6 meses e 1 ano e depois é só seguir acompanhando a cada semestre. Agora, se o profissional indicar o uso de óculos para miopia, é fundamental optar por acessórios de grau com lentes certificadas e com a tecnologia do filtro de luz azul. As opções piratas podem agravar os riscos à visão.

Para cuidar e proteger a saúde dos olhos de quem tem miopia infantil, as mais de 1.000 lojas das Óticas Diniz possuem portfólio completo e diversificado a fim de facilitar a escolha dos óculos junto com o seu filho. Atenção ao material mais leve, resistente e durável das armações e as lentes ideais para a criançada. Quanto mais coloridos, atrativos e confortáveis, melhor ficam os óculos no rostinho dos pequenos e despertam o interesse deles em usar o acessório e retomar a qualidade da visão no dia a dia.

 


 Óticas Diniz

www.oticasdiniz.com.br


É Chegada a Hora de se submeter a um exame de Tomografia ou Ressonância Magnética, Mas você sofre de claustrofobia, o que fazer?

Dr. Fábio Zanatta, criador do Portal Descomplicando a Medicina fala sobre a fobia que acomete milhares de pessoas.


Você sabia que a claustrofobia impossibilita inúmeras pessoas de realizar alguns exames de imagem como a ressonância magnética pelo medo de ficar preso, sufocado dentro da máquina? Vamos explicar nesse texto, o que é claustrofobia, os sintomas e diagnósticos, assim como, a solução para os indivíduos que sofrem dela poder realizar esses exames sem medos ou prejuízos a sua saúde mental e física! Acompanhe ate o final.

Quando um paciente precisa passar por um exame de ressonância magnética ou uma tomografia, é sabido que o mesmo será submetido a um preparo (venóclise para injetar contraste, muitas das vezes) e logo após, será inserido em uma máquina fechada, como se fosse um “túnel barulhento”, que leva muitas pessoas a sofrerem muito antes de tudo isso acontecer, afinal para quem sofre de claustrofobia, parece que aquele procedimento vai durar por uma eternidade. Como tornar isso menos sofrido?

A claustrofobia, como o próprio nome diz, é considerada uma fobia situacional que envolve o medo de espaços fechados. A pessoa que sofre com a claustrofobia tem ataques de pânico ou receio constante de ter um ataque a qualquer momento. A gravidade disso pode variar de pessoa para pessoa, podendo limitar a vida de quem sente, pois muitas vezes a tira do convívio social fazendo com que a mesma não desfrute de momentos que poderiam ser aproveitados com alegria. 

Segundo estudos, de 4% a 5% das pessoas no Brasil sofrem com a claustrofobia. Grande parcela dessas pessoas (claustrofóbicos) sofrem ataque de pânico quando estão em espaços confinados, a mesma, teme por não ser capaz de sair da situação, achando muita dificuldade em respirar dentro de elevadores, teatros, e inclusive dentro de uma máquina de ressonância quando há necessidade de realizar um exame, como comentado acima. Ficar aprisionada dentro do tubo da ressonância, leva a taquicardia, desespero, agitação, nervosismo e tremores. Isso faz com que a captação das imagens seja impossível, ja que para forma-las, é necessário repouso, imobilidade durante o exame.


Mas afinal, quais são os sintomas?

O claustrofóbico, que se encontra em um espaço fechado, pode sofrer um ataque de ansiedade que muitas das vezes gera pânico, e nesse caso, podem surgir diversos sintomas, de acordo com sua gravidade, nível e intensidade da doença e aprofundamento da crise de ansiedade como por exemplo:

  • Suor;
  • Frequência cardíaca acelerada (taquicardia); 
  • Hiperventilação ou “respiração excessiva”; 
  • Falta de ar; 
  • Sensação de asfixia; 
  • Dor no peito; 
  • Dormência no pescoço, mãos braços e peito; 
  • Boca seca; 
  • Confusão ou desorientação; 
  • Tremores; 
  • Tontura; 
  • Náusea; 
  • Desmaio e
  • Até mesmo o medo de dano real ou morte.


Existe tratamento para a claustrofobia? 

Sim, existem tratamentos para esse tipo de fobia, assim como outros transtornos de ansiedade, a terapia cognitivo-comportamental, terapia de realidade e nos casos mais fortes, o uso de medicação anti-ansiedade (com a sinalização e aprovação do médico de confiança). 

Os profissionais da Psicologia podem muito ajudar as pessoas que têm claustrofobia a desenvolver algumas habilidades que servirão de forma para o enfrentamento e controle do medo e da ansiedade que toma conta da pessoa no momento. Outras terapias podem ser utilizadas, assim como a cognitivo-comportamental, que tem uma abordagem na qual a  pessoa é encorajada a confrontar e mudar os pensamentos e atitudes específicas que levam a esses sentimentos de medo, além da terapia cognitivo-comportamental (TCC), técnica essa  preferida e utilizada para manter a pessoa relaxada.  

De que forma os pacientes que serão submetidos aos exames de tomografia ou ressonância magnética, podem ter sua fobia amenizada, com o auxilio da anestesia? 

Como já mencionado acima, existem diversas intensidades da crise de ansiedade pela claustrofobia. Desde um simples mal estar de estar no ambiente em que se encontra, até a sensação iminente de morte. Como para fazer o exame se necessita total repouso, dependendo do paciente, se possuir uma intensidade leve, uma sedação com ansiolítico irá ajuda-lo a se acalmar, fazer um relaxamento, talvez provocar um sono durante o exame e assim, permitir a entrada na máquina para realizar o exame.

Nos casos mais graves do ataque de ansiedade, não há outra solução do que realizar a anestesia geral. O procedimento do exame da ressonância magnética costuma demorar cerca de 30minutos a 1 hora. Nesse período, o paciente deve ficar imóvel por completo e sendo assim, somente a anestesia geral irá promover esse repouso total.

Estamos acostumados a ouvir que anestesia geral somente é feita para cirurgias e traz riscos a saúde. Realmente a anestesia geral possui seus risco como anafilaxia, broncoaspiração (respirar conteúdo gástrico), alterações do estado clinico cardiovascular, renal e pulmonar. Atualmente os fármacos e técnicas de anestesia promovem enormes seguranças e mínimas chances de eventos adversos. Com tudo, temos que lembrar que os benefícios de realizar o exame sempre devem ser maiores do que os riscos. Todavia, se o paciente necessita realizar esse exame para diagnóstico por exemplo de câncer, hérnia de disco, distúrbios neurológicos entre outros, a descoberta e auxilio no diagnóstico valerá o risco de possíveis complicações da anestesia geral.

Portanto, as técnicas e fármacos que promovem a anestesia geral e sedação, permitem pessoas que sofrem de claustrofobia, a realizarem os exames de imagem permitindo a investigação clínica através dos exames de rastreiros de imagem.

Sabia disso? Pois é, assuntos que descomplicam a medicina você só vê por aqui, no Descomplicando a Medicina. Confira nosso vídeos explicativos e sobre cirurgias no canal do YOUTUBE: DESCOMPLICANDO A MEDICINA.


16 de outubro é o Dia Mundial do Pão: aprenda sete dicas para armazenar corretamente o pão de forma


Dia 16 de outubro é o Dia Mundial do Pão, seja no café da manhã ou entre as refeições, o pão de forma está presente na rotina da maioria dos brasileiros, contribuindo para a nutrição e equilíbrio alimentar além de proporcionar praticidade e muito sabor.

Mas não há nada mais desagradável do que ter vontade de comer um pão fresquinho e encontrá-lo ressecado ou todo embolorado. A consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos industrializados (ABIMAPI), Maria Julia Couto separou sete dicas de como armazenar corretamente para conservar o pão de forma por mais tempo.

1) Nunca deixe a embalagem do pão aberta;

2) Fechar bem o pacote com o arame bem rente ao pão toda vez que usar;

3) Guardar em lugares limpos, secos e arejados, longe de produtos de limpeza ou odores fortes;

4) Não guardar o pão dentro ou em cima do micro-ondas, pois o calor prejudica a conservação e a qualidade do produto;

5) Evite a exposição ao ar, sol direto ou calor de lâmpadas;

6) Guardado na geladeira é possível conservá-lo por mais tempo. Mantenha-o na parte menos úmida e longe de gotas d`água;

7) Também pode congelar: colocar a embalagem bem fechada no freezer e verifique sempre se não há umidade. Outra opção é congelar em porções individuais para evitar que o pão seja retirado e recolocado várias vezes;

A especialista alerta que na hora da compra o consumidor deve observar se o pão está exposto em uma gôndola arejada e fresca, longe de produtos que exalem odores fortes, além de ser essencial conferir o prazo de validade.


Hábitos alimentares saudáveis devem começar na infância

Crianças e adolescentes com sobrepeso, muitas vezes, também precisam de acompanhamento psicológico

 

No Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças, entre cinco e nove anos está acima do peso. Segundo dados  do Ministério da Saúde, nessa faixa etária, 12,9% são obesos. Já as notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2019, apontam que 16,33% dos brasileiros entre cinco e dez anos estão com sobrepeso, 9,38% são obesos e 5,22% apresentam obesidade grave. Entre os adolescentes, 18% têm sobrepeso, 9,53% são obesos e 3,98% apresentam obesidade grave. 

A pandemia do novo coronavírus pode ter aumentado ainda mais esse quadro, já que as crianças e adolescentes tiveram a rotina totalmente modificada e ficaram mais sedentárias. Ana Carolina Netto, nutricionista da Acolher Nutrição, espaço especializado em atendimento a crianças e adolescentes, afirma que os pequenos são estimulados constantemente com publicidade, vídeos e a própria TV sobre alimentos calóricos e poucos nutritivos. 

"Além disso, ainda dependem das escolhas dos pais que levam para casa o que é mais conveniente a rotina familiar", afirma a profissional, que relata em seu consultório aumentou o número de crianças e adolescentes com sobrepeso devido à crise sanitária:

"A pandemia trouxe uma onda de ansiedade e ócio para nossas crianças, que passaram a ter mais alimentos disponíveis dentro de casa. Além disso, passaram a ficar mais tempos sentados, sem atividades, o que realmente vem tendo um impacto no peso". 

Vanessa Almeida, nutricionista da Acolher Nutrição, afirma que nunca deve deixar para mais tarde para tratar o sobrepeso. 

"Hora de cuidar da saúde é agora. Uma reeducação alimentar não significa dieta restritiva e a criança precisa ser apresentada desde cedo a bons alimentos e entender os benefícios dessa alimentação. Não fazer desse processo um castigo é fundamental para fazer dar certo! No nosso espaço, trazemos essas mudanças a âmbito familiar onde não é só a criança que precisa mudar e sim todos da sua convivência. E estamos vendo cada vez mais casos de sucesso, onde ao colocar a mão na massa e provando novos sabores os pequenos vão ganhando confiança em provar um novo estilo de vida", pontua. Ana Carolina acredita que a chave do sucesso desse processo de introduzir bons hábitos alimentares está em levar as crianças para a cozinha. 

"Mostrar que é possível comer gostoso sem maltratar o corpo é uma virada de chave", afirma a nutricionista. 

A profissional enfatiza que muitas crianças e adolescentes podem precisar de acompanhamento psicológico, além do nutricional. 

"Dependendo do caso, sim! Percebemos desde a infância comportamentos disfuncionais em relação à alimentação e autoestima. No espaço Acolher, tratamos essas crianças e adolescentes com uma visão holística, orientando não só a alimentação, mas o entendimento de comportamentos que possam ser o foco do problema. Buscamos entender a real necessidade da família e se houver necessidade encaminhamos para nossa psicóloga para tratar tais questões", finaliza.


Quando comer é um desafio: Saiba como mindful eating pode ajudar a ter uma alimentação equilibrada


Crédito: Aline Ponce
No Dia Mundial da Alimentação, especialista ensina a perceber se estamos com fome de verdade e ensina a lidar com gatilhos

 

 

Vivemos um momento novo para todos. A ansiedade, o estresse e o medo do desconhecido podem dificultar a forma como cada um lida com os desafios na rotina e as emoções que surgem a partir deles. Para aqueles que nunca tiveram uma relação muito amigável com a balança, e até para mesmo para quem tinha, essas questões podem se tornar gatilhos para a fome e acentuar (ou dar início) a uma compulsão alimentar. E o mindful eating trabalha justamente essa relação com a alimentação.

Cada vez mais buscado, o mindful eating nada mais é do que atenção plena na alimentação. Ao permitir escolhas e experiências alimentares mais conscientes, ajuda na promoção da saúde. "É possível mudar sua relação consigo mesmo e com a sua alimentação, tornando-a mais saudável e prazerosa", aponta Luiza Bittencourt, instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life. Ao praticar, você para de se alimentar no piloto automático e se torna livre para decidir o que comer.

O objetivo é ter uma relação mais saudável com a comida, de uma forma mais tranquila e satisfatória. Temos nove fomes que são despertadas a partir de certos gatilhos, são elas: fome de ouvido, do tato, a celular, dos olhos, do nariz, do estômago, da boca, da mente e do coração. Cada uma delas tem relação com o que está a em volta e/ou também com o que sentimos, além do que se passa na mente.

"Quando uma emoção difícil surgir , pare e respire algumas vezes, observe as emoções com compaixão e bondade, e então proceda. Ao fazer isso, você parou o comportamento automático de buscar comida por conforto e tem a oportunidade de tentar algo novo", ensina Luiza. Uma pessoa que come conscientemente reconhece que não existe uma maneira certa ou errada de comer, mas sim uma variedade de atenções ao redor da experiência da alimentação.

Assim, aceita que suas experiências alimentares são únicas. "É preciso reconhecer os alimentos sem julgamentos e ouvir o corpo, prestando atenção no que o corpo está pedindo para escolher alimentos satisfatórios e nutritivos. É sobre tornar-se atento à fome física e aos sinais de saciedade para guiar suas decisões para começar e parar de comer", finaliza a especialista.

 

 

Luiza Bittencourt - A especialista já participou de diversos retiros e cursos como Mindful Schools (Califórnia), Mindfulness na Liderança pelo Institute for Mindful Leadership (fundado por Janice Marturano), Introducción a Mindfulness, Compasión y Florecimiento Humano no Instituto Cultivo (México), e também é instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life. É membro da AbraMind (Rede Aberta de Mindfulness) e colabora com as plataformas Setta.co e Reverbere. Nesse link você pode ver mais informações sobre ela, os métodos, agenda e outros: http://www.luizabittencourt.com


DIA DA ALIMENTAÇÃO: é de pequeno que se aprende a comer bem

Envolver as crianças no preparo das refeições pode ser uma boa forma de introduzi-los a uma dieta mais saudável e balanceada, sugerem especialistas


Neste mês de outubro, mais exatamente no dia 16, comemoramos o Dia Mundial da Alimentação, data instituída em 1981 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, ou FAO do inglês Food and Agriculture Organization of the United Nations. A celebração tem o objetivo chamar a atenção para os problemas relacionados com a alimentação e a nutrição. Em outubro também comemoramos o Dia das Crianças, e quando falamos em alimentação e a criançada logo vem à mente o velho dilema de muitos pais e mães, que é introduzir uma dieta mais saudável para seus filhos. 

Quase nove em cada dez pais brasileiros relatam entraves para fazer os filhos terem uma alimentação variada e balanceada, segundo um levantamento feito em julho de 2020 por uma revista brasileira especializada em saúde e de circulação nacional. Para ajudar na solução desse dilema comum a milhares de pais e mães, a dica da chef e professora de culinária Adriana Gomes é algo que muitos adultos temem em fazer: levar as crianças para a cozinha. Mas segundo a chef, desde que tudo seja feito de forma segura, respeitando as limitações naturais de cada idade, cozinhar pode se tornar uma atividade lúdica que irá reforçar a ligação da criança com o alimento. 

“Você não precisa fazer isso todo dia, obviamente, mas separe ao menos um dia na semana para levar seu filho ou filhos para cozinha. Ao se envolver com o preparo da comida, mesmo que seja uma ajuda simples, a criança irá se comprometer e ter mais curiosidade com o alimento”, explica a chef de cozinha, que à convite da Marajoara Laticínios, assina três receitas práticas que podem ser feitas por crianças com a ajuda dos pais, em alusão ao Dia da Criança. As receitas estão disponíveis nas redes sociais e no portal da marca na internet.

A nutricionista Lys Ane Souza Araújo (CRN/1: 16743) reforça a sugestão dada pela chef Adriana. “É preciso deixar com que a criança conheça o alimento e não apenas entregá-lo pronto na boca. Essa participação dos pequenos no preparo das refeições, guardadas é claro suas limitações de faixa etária, é muito bem-vinda. Ela passará a ver o momento da refeição como algo muito mais importante e com certeza ficará bem mais aberta e mais disposta a experimentar novos sabores e novo alimentos”, explica a nutricionista.



Leite


Lys Ane dá outra dica para quem quer iniciar os filhos nos segredos da culinária, e claro, numa dieta mais saudável e balanceada. “As receitas com o leite [de vaca], alimento que deve ser introduzido no momento certo, é claro [em geral após o primeiro ano de vida],  são uma boa pedida para esse processo de introdução alimentar da criança, pois o leite é um item excelente para a composição de uma dieta saudável para a criança, pois é alimento completo e também de fácil acesso e de fácil aceitação pelo pequenos”, afirma a especialista. 

A nutricionista Lys Ane explica ainda que o leite é uma rica fonte de proteínas, de vitamina D, potássio, magnésio e zinco; é também uma das maiores fontes de cálcio na natureza, de fácil absorção pelo organismo. “Há muitos estudos científicos que demonstram que o leite é um dos alimentos mais completos que existem. É rico em gorduras boas, é uma fonte de proteína excelente. Tirando as carnes e o ovo, o leite é a terceira principal fonte de proteína do organismo humano”, explica a nutricionista.



Informação x Tentações


Ao falar sobre o Dia Mundial da Alimentação, a nutricionista destaca que nos dias de hoje as pessoas realmente têm mais acesso à informação, sabem o que devem comer, mas não necessariamente o fazem. “Vivemos uma época em que todo mundo sabe o que faz bem e o que faz mal, mas ao mesmo tempo temos também muitas ‘tentações’, as pessoas também têm um acesso muito maior aos alimentos ultraprocessados, aqueles com muito mais sódio, açúcar e que são menos nutritivos”, afirma a nutricionista.

De acordo com André Luiz Rodrigues Junqueira, presidente do grupo Marajoara Laticínios, por outro lado, o maior acesso à informação tem feito dos consumidores cada vez mais protagonistas de suas escolhas alimentares, fazendo com que a indústria alimentícia busque evoluir mais e mais. “O leite é um grande exemplo disso. Hoje, graças às modernas técnicas de processamento podemos produzir uma série de tipos de leite, bem como diversos derivados de acordo com as necessidades da sociedade atual. Temos hoje além do leite longa vida, que está entre os itens mais consumidos, os desnatados, semi-desnatados, os sem lactose. Essa evolução fez com que mais pessoas consumissem a bebida, de forma saudável e segura”, explica o presidente da indústria.


Desenvolvimento da fala: 6 atividades para ajudar em cada fase da infância

Especialista dá dicas de como incentivar as crianças mesmo no isolamento social

 

Você pode colaborar e muito, com o desenvolvimento da fala dos seus filhos. A participação da família nessa fase faz toda a diferença. De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Karine Luiza Bergamo de Camargo, incentivar as crianças nos primeiros anos de vida fundamental. “A participação dos pais e familiares é muito importante para ajudar desenvolvimento da fala, e existem várias formas de fazer isso. O quanto antes iniciarmos esse processo, melhor”, explica.

E para te ajudar nessa tarefa, a fonoaudióloga separou algumas atividades que vão auxiliar no desenvolvimento dos pequenos mesmo nesse período de isolamento social. São brincadeiras simples e que podem ser feitas tranquilamente em casa.

 

0a 1 ano: brincar de cadê, achou! Fazer os sons dos animais por exemplo: o cachorro faz au-au! Estimular a criança a falar, por exemplo: PAPAI. Cadê o Papai? Cadê a mamãe?

 

1 a 2 anos: Cantar músicas simples como do "Seu Lobato". Pedir para a criança nomear as partes do corpo, por exemplo: o que e isso? Enquanto pega o pé da criança. Brincar de encaixar blocos e ir nomeando para a criança as cores.

 

2 a 3 anos: Usar fotos da família e de pessoas próximas mostre para a criança e peça para ela dizer quem é. Brincar com animais ir nomeando cada um deles. Pergunta a ela como foi seu dia, depois repita o que ela disse para a mostrar a criança que você entendeu.

 

3 a 4 anos: Utilizar uma variedade de frutas e criar um pique nique, ir repetindo o nome das frutas, as cores, deixando-a provar e dizer se gostou. Fazer perguntas a criança utilizando quem, onde, quando, o que? Selecione figuras de acontecimentos e pergunte o que está acontecendo, ou o que ela/ele está fazendo? Você pode montar uma fazendinha e perguntar para a criança, qual animal vai no lago?

 

4 a 5 anos: Incentivar a criança a escolher suas roupas. Oferecer diferentes alimentos e perguntar qual ela quer. Criar cenários para a criança escolher os itens e colocar no local correto. Pedir para ir narrando o que elas está fazendo.

 

6 anos: Incentivar a leitura conjunto, escolher um tema que a criança gosta. Oferecer atividades que envolva a leitura, por exemplo, vocês podem fazer juntos um bolo, e ir lendo junto com a criança a receita. Jogos, como vira letras, é ótimo para estimular a formulação de palavras.

 

“Muitas vezes temos o instinto de falar com a criança de forma diferente, usar palavras erradas, sons mais infantizados. Para o desenvolvimento adequado, é muito importante falar da forma correta com a criança, para que ela tenha o modelo certo de cada palavra”, finaliza Karine.




Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

www.cerne.net.br

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Entenda como é feita a correção da redação do Enem para conquistar a nota máxima

Além de produzir um bom texto, o candidato precisa entender como é feito o processo de correção da avaliação, pois assim ele tem maiores chances de desenvolver as competências necessárias e arrasar na prova

 

 

  

Desenvolvido para avaliar o desempenho dos estudantes ao final da educação básica, o Exame Nacional do Ensino Médio - Enem tornou-se uma ferramenta essencial no processo seletivo das universidades públicas e particulares do país. A fim de garantir um bom resultado na prova, o aluno precisa estar preparado para atingir uma boa nota nas quatros provas objetivas (questões de múltipla escolha): Matemática, Linguagens, Ciências Naturais e Ciências Humanas, além da redação, que tem um peso muito importante e acaba sendo responsável por auxiliar o aluno a ingressar nos cursos e universidades do SiSU cujas notas de corte são as mais altas.


Apesar disso, os estudantes ainda têm muitas dúvidas de como produzir uma boa redação, para assim, alcançar a maior nota do exame. E como superá-las? O primeiro passo é saber como é a estrutura do texto, a maioria dos gêneros textuais precisa apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. É importante ressaltar que, no Enem, esse formato tem suas particularidades, pois a prova sempre traz um tema e textos motivadores a partir dos quais os alunos devem redigir uma tese – geralmente já na introdução e primeiro parágrafo – para, em seguida, elencar seus argumentos – ancorados em informações, fatos e opiniões – e, por fim, é preciso que se faça uma proposta de intervenção – na qual o aluno conclui propondo uma solução para o problema social em pauta.


Ainda falando de estrutura, o título é um dúvida de muitos estudantes, já que essa tarefa, na maioria das vezes, é um ponto importante para a aprovação de candidatos nos vestibulares. Porém, no caso do Enem, a recomendação é não colocar títulos, pois é um elemento opcional, não afeta a nota final e não é avaliado em nenhuma das cinco competências da correção adotadas pelo MEC.



Entenda sobre as cinco competências


Todos os candidatos precisam estar por dentro dessas competências para, além de entender o que é avaliado, ajudar no momento de produzir a redação. A primeira habilidade prevista é o uso da norma-padrão e se presta a avaliar o domínio do aluno relativo à ortografia, acentuação, construção sintática e vocabulário. A segunda competência pressupõe se o estudante soube atender ao tema e ao tipo textual dissertativo-argumentativo previstos na proposta, isso significa, por exemplo, que o aluno que escrever uma narração não terá sua redação corrigida e ele será muito penalizado também caso tangencie o tema, ou seja, se, ao invés de falar da democratização do acesso ao cinema no Brasil, o aluno trate da cultura em geral, significa que ele não chegou especificamente ao tema, ficando somente em suas bordas. 


Em seguida, é avaliada a capacidade argumentativa e o repertório sociocultural, que são as referências, visões de mundo e leituras do aluno. A quarta competência de avaliação refere-se às habilidades do estudante de se utilizar de recursos linguísticos que tornam o seu texto mais coeso e articulado, nela deve-se demonstrar o uso do melhor e mais variado possível repertório de conjunções, pronomes, advérbios, antônimos e sinônimos para construir um texto sem repetições desnecessárias de palavras e articulado entre períodos e parágrafos. Por fim, a última habilidade a ser demonstrada é na composição de uma proposta de intervenção, através da qual o aluno deve levantar uma solução para o problema social em foco, indicando quem é o responsável por essa solução, como ela deve ser empreendida e quais efeitos causará.


A partir daí, é atribuída a pontuação de cada redação com base na análise desses cinco critérios. Para compor os 1000 pontos, a pontuação máxima, os avaliadores contam com uma matriz dividida nessas cinco competência, que valem 200 pontos cada e que contemplam seis níveis de aproveitamento, desde a nota 0, em que se revela desconhecimento ou não atendimento da competência, até 200, em que se aponta excelente domínio.


Para não ter nota zero, é importante não fugir do tema, nunca redigir uma redação com apenas sete linhas, jamais copiar textos que estão na prova e nada de usar ofensas, impropérios ou desenhos e inserção de partes desconectadas do texto, como, por exemplo, um bilhete ao presidente do Inep.


Por fim, cabe explicar sobre o processo de correção. No intuito de assegurar que a nota atribuída ao aluno seja justa, o texto passa por dois corretores e, caso não haja discrepância, a nota resulta da média aritmética de ambos. Já para os casos de discrepância, aciona-se um terceiro avaliador e a nota, nesse caso, resulta da média entre o valor atribuído por ele e o de maior proximidade entre a dupla da primeira correção. Caso ainda assim haja discrepância, a prova passa à correção de uma banca presencial composta por três professores.


Para auxiliar o aluno a obter uma redação nota 1000, tem um webinário completo com mais dicas e informações no Canal do YouTube do SAE Digital.

 




 

Bianka de Andrade Silva - Com experiência de mais de dez anos nas áreas de Avaliação e Currículo e coordenação pedagógica, Bianka de Andrade Silva é doutoranda em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. Já atuou na formação e supervisão de equipes para a execução de trabalhos na área de educação, como docente na educação de jovens e adultos e nos ensinos fundamental anos finais, médio técnico e superior, bem como na elaboração de materiais pedagógicos e de avaliações para a Educação Básica, vestibulares e concursos.


3 padrões de comportamento que as pessoas insistem em repetir


Todos nós temos uma tendência a repetir padrões de comportamento. Em outras palavras, a fazer sempre as mesmas escolhas, a seguir sempre o mesmo caminho. O problema é quando essas escolhas são erradas. Falhas são comuns e até necessárias para o nosso amadurecimento. No entanto, cometer o mesmo erro duas, três, quatro, cinco vezes, é sinal de que há algo de errado com seu discernimento. Pior: pode haver algum conflito interno que esteja mal resolvido ou até desconhecido.

 

Se você se identificou, é hora de rever o que o leva a seguir sempre o caminho mais tortuoso. Confira 3 constantes repetições de comportamento e como mudar esses padrões:

 

- Tenho “dedo podre”: Quem coleciona frustrações amorosas costuma dizer que tem o “dedo podre”, por atrair apenas relacionamentos destrutivos, cheios de mentira, traição, agressão (física ou verbal) e muito sofrimento. Ao invés de refletir e tentar entender porque a pessoa só se envolve em relações já destinadas ao fracasso, ela joga a culpa na falta de sorte. Se persistir nesta postura, a pessoa vai se enfraquecendo emocionalmente e não consegue mais se libertar dos relacionamentos tóxicos. Daí a importância de buscar respostas para este comportamento. Em muitos casos, essa insistência por amores desastrosos pode ser um reflexo do que se vivenciou em casa. É muito comum repetir o comportamento do pai ou da mãe. Se ambos tiveram uma relação tóxica, seu subconsciente vai entender que isso é normal. Mas não é. Caso esse padrão nocivo já esteja encravado, a ponto de você sequer saber por onde começar a mudar, vale buscar ajuda de um especialista.

 

- Na segunda-feira eu começo: Que atire a primeira pedra quem nunca disse essa frase. Seja para começar a academia, o curso de inglês, a dieta ou qualquer mudança de hábito. E quando chega a segunda, inventamos uma desculpa para empurrar a responsabilidade com a barriga. Isso se chama auto sabotagem. Sabemos o benefício ou a importância de realizar determinadas atividades, mas que não necessariamente nos proporcionam prazer. Então, de forma inconsciente, criamos obstáculos que atrapalham e até impedem a prática destas tarefas. Um sinal evidente de auto sabotagem é a procrastinação. Essa postura pode parecer apenas preguiça. Entretanto, é mais do que isso, e geralmente indica algum problema que está mascarado. Pode ser desde um medo de se comprometer e falhar, até uma fobia social. É imprescindível investigar a causa dessa “fuga”. Por que você está adiando ou evitando aquela situação? Por exemplo, se está prorrogando a possibilidade de deixar a casa dos pais e morar sozinho, talvez você esteja com medo de sair da zona de conforto e enfrentar as responsabilidades de uma independência financeira. Depois de entender o que está te bloqueando, desafie seus medos. Dê pequenos passos para atingir seus objetivos e visualize um ótimo resultado final.

 

- A culpa não é minha: Você se atrasa para um compromisso e culpa o trânsito. Você não entrega o trabalho no prazo e culpa a internet. Você briga com seu pai e a culpa é sempre dele. A resistência em assumir a parcela de culpa se tornou tão comum que as pessoas raramente percebem quando estão equivocadas. Na realidade, é extremamente positivo quando somos capazes de reconhecer que nos enganamos. Ao contrário do que se pensa, quando identificamos o que fizemos e as consequências que geramos, há uma sensação de libertação do peso, já que houve reparo nos danos causados. A responsabilidade é uma escolha que traz emoções positivas, como motivação e sensação de dever cumprido. Portanto, sempre que perceber que está tentando encontrar alguém ou algo para culpar uma frustração pessoal, tenha um momento de reflexão e identifique a real origem do problema. Foque nas soluções, e não nos culpados.

Entender e ressignificar esses padrões de comportamento significa adotar novos conceitos e hábitos, melhorando seus relacionamentos e dando outro rumo para sua vida.

 



 

Marcia Dolores Resende - psicóloga, pós-graduada em Criatividade e Inovação pela FAAP e conselheira em Desenvolvimento Humano e Estudos da Família no IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)


Educação e bons modos sempre ajudam, inclusive na carreira profissional

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Consultor explica como o uso de algumas regras de etiqueta social e de boa convivência podem fazer toda a diferença para o sucesso no trabalho

 

Estudo realizado pela Page Personnel, consultoria global de recrutamento, com mais de 1.400 executivos de recursos humanos em regiões de todo o País apontou que nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico, mas demitidos pelo comportamental. A pesquisa revela o quanto o comportamento no trabalho e fora dele pesa na carreira profissional.

Para o consultor empresarial e especialista em governança corporativa Marcelo Camorim, os bons modos podem sim definir o sucesso profissional ou não de alguém. “Você é um profissional altamente qualificado com formação técnica invejável, possui graduação em instituição de renome, pós-graduação, MBA e experiência em outra empresa. Tudo isso é essencial para sua carreira profissional, mas um comportamento social não condizente com a cultura geral da empresa irá pôr tudo a perder, mesmo tendo-se um currículo invejável”, afirma Camorim.

O consultor e empresário, CEO da Fox Partners, que ao longo de sua carreira precisou contratar, demitir e promover muita gente, afirma que os bons modos a que se refere não são regras de etiquetas supérfluas e sem sentido, mas normas de conduta e comportamento que dizem muito sobre o profissional, e podem fazer toda diferença, não só na hora da contratação, mas quando se indica alguém para uma promoção ou quando tem que se escolher quem será demitido.

Do comportamento em um voo comercial a um almoço ou jantar de negócios, são várias as ocasiões que exigem do profissional o mínimo conhecimento em regras de etiqueta social, e que se não forem respeitadas podem revelar muitos pontos negativos da personalidade de alguém. Como dica para quem tem se esquecido dos bons modos, Marcelo Camorim elenca a seguir várias situações em que as pessoas cometem gafes sociais e profissionais graves.



- Em viagens à trabalho: são comuns as viagens à trabalho feitas com algum colega ou até mesmo com o chefe, mas por estar longe do ambiente de escritório muita gente se sente na liberdade de falar mal de membros da equipe e da empresa. Se não for um comentário que contribua para o melhor andamento da empresa, prefira puxar conversa de amenidades como: livros, vinhos, música ou futebol, ou então, se a viagem for com seu chefe aproveite para falar de experiências em outros trabalhos que deram certo, mas sem exagero”, sugere Camorim.



- No avião: O avião é um ambiente repleto de regras e normas de etiquetas que são importantes para a segurança dos voos e o bem-estar dos passageiros. Assim como no ambiente de trabalho, não seguir ou não ser importar com tais normas pode indicar uma dificuldade em trabalhar em equipe e seguir ordenamentos da empresa. “é importante respeitar o limite de bagagens, manter um tom de voz mais baixo durante o voo, ir ao banheiro da aeronave para fumar, etc. Assim o passageiro contribui com a segurança de todos e evita ser mal visto’”, explica o consultor Marcelo Camorim.



- Jantares e almoço - Jantares e almoços de negócios são feitos para que negociações, que muitas vezes são delicadas, ocorram num ambiente mais leve e descontraído do que o de um escritório. Mas, apesar de ser um ambiente que pede um pouco menos de formalidade do que o espaço de trabalho, ainda são encontros profissionais. “Nesse caso a principal regra de etiqueta é evitar os excessos, tanto no prato quanto em relação a  bebidas alcoólicas. Em caso de eventos fora do País, vale a pena pesquisar antes como é a cultura local. Outra dica para fazer bonito à mesa é buscar na internet alguns cursos sobre etiqueta social, muitos gratuitos inclusive, ou então buscar a ajuda de um consultor nesta área”, sugere o consultor.



- Vestuário - O jeito de se vestir no trabalho e nas ocasiões de negócio também fazem uma grande diferença sobre como as pessoas o veem. Antes de mais nada é preciso mostrar confiança, e o jeito como nos vestimos fala muito sobre isso. Segundo o especialista, quem ocupa um cargo de liderança precisa se vestir a altura, não para se mostrar como alguém importante, mas chefes falam pela empresa e a imagem do profissional está ligada à empresa. Então estar sempre alinhado, asseado e com uma composição visual agradável é importante. “Se você tem dificuldade em compor um visual adequado ao trabalho, há no mercado uma infinidade de cursos e profissionais, como personal stylist, que podem ajudar muito”, sugere Camorim.



- Redes sociais - Sim, as empresas estão de olho em tudo que postamos em nossos perfis pessoais. Publicar uma foto ou outra de uma festa legal que você foi tudo bem, mas se sua timeline só tem isso, é bom tomar cuidado com a imagem que vocês está passando. “Acompanhar as redes sociais de um profissional é comum principalmente quando a empresa está pensando em contratar ou escolher alguém para uma promoção. O objetivo disso é saber se este profissional, sob o ponto de vista comportamental, está alinhado ao propósito e a cultura da empresa. Isso é importante principalmente para os cargos de gerência, supervisão e diretoria”, explica Camorim. 



- Na pandemia - Vivemos num momento de pandemia que impõe novas regras, com o objetivo de preservar a nossa e a saúde dos outros. Para Camorim, o desrespeito a tais normas sanitárias e de etiqueta em saúde, além de uma péssima educação, demonstra a dificuldade de certas pessoas em ter empatia com o outro e a seguir regras, algo que numa empresa sempre será fundamental.



- Em home office: os tempos de pandemia também levaram o trabalho literalmente para dentro de casa, mas essa mudança de ambiente físico não pode afetar o comprometimento que devemos ter com o serviço. “Pontualidade é importante sempre. Uma reunião por videoconferência deve começar no horário, assim como uma feita de forma presencial, e quem irá participar deve estar previamente preparado, vestido adequadamente, e não de bermuda ou camiseta. Quando videoconferência é com um cliente, essas regras são ainda mais válidas, afinal a sua imagem será também a imagem da empresa”, destaca.



 

 

Marcelo Camorim - empresário, consultor em gestão e especialista em governança corporativa.


Nem mimo, nem intolerância na hora de estimular a fala

9 dicas para ajudar no desenvolvimento natural da verbalização dos seus filhos

 

É muito comum que os pais, em algum momento da criação dos filhos, especialmente quando ainda são bebês, se perguntem sobre qual seria a melhor forma de ajudá-los a falar. 

 

A fonoaudióloga Juliana Trentini, do Canal Fala Fono , autora do livro “Aprendendo a Falar”, criadora do curso Fala Bebê e profissional dedicada ao desenvolvimento da fala, aquisição da linguagem e intervenção precoce, explica que o estímulo está nas sutilezas e no caminho do meio entre o mimo e a autoridade. “Eu sou mãe e sei que não é fácil educar com amor, carinho e respeito, e, ao mesmo tempo, dar espaço e suportar as tristezas dos filhos acolhendo e não calando a expressão de frustração deles. Mas é preciso compreender que infantilizar pode estar no ato de superproteger e também na tirania do adulto. Ser implacável ou perfeccionista é também uma forma de não deixar os filhos crescerem. Na verdade, nossas crianças precisam de alguém em quem se espelhar, e não de alguém igualmente infantil para seguir ou de perfeição inatingível, porque quando fazemos isso, eles se sentem perdidos, em mar aberto, como se não houvesse uma margem para guiá-los. Equilíbrio, tranquilidade, espaço, liderança, respeito, comunicação, consideração, empatia e paciência não são uma receita pronta, mas são ingredientes que não podem faltar em uma educação sensata”, pontua.

 

Abaixo, Juliana sugere 9 dicas sobre como não mimar demais e nem ser rígido em excesso para estimular a fala das crianças:

 

1. Quando o adulto fala pela criança ou traduz tudo que ela fala o tempo todo sem dar a chance dela se expressar, a criança perde seu lugar de fala;


2. Se o adulto advinha tudo que a criança quer e precisa antes que ela tenha a chance de se comunicar, ela perde a oportunidade de se expressar;


3. Quando a criança chora ou se frustra, é importante que não seja imediatamente silenciada ou sempre atendida, pois assim, ela perde a oportunidade de lidar com os sentimentos usando da linguagem e a expressão;


4. Se a criança é infantilizada, tratada e mantida em uma posição social de bebê, só lhe resta atender a esta expectativa (bebês não falam);


5. Se a criança não tem espaço psicológico para ser ela, para ter sua individualidade, como ela vai falar, uma vez que toda fala parte de alguém e ela não se sente indivíduo separado dos seus pais, especialmente da mãe?


6. Se o bebê é cobrado, com frases como “Fala água ou vai ficar com sede”, ou corrigido como em “Não é ábua, é água”, ele se sente desmotivado a falar;


7. Se o bebê for interrompido – pior ainda se for para ser corrigido -, ele pode não continuar tentando elaborar palavras, pensamentos e frases;


8. Punição não motiva a criança a falar apenas reforça a crença de que ela é incapaz e de que não é aceita.


9. Se não compreender algo, não diga “O que?”, “Hã?” etc. Repita o que a criança disse e pergunte:  O que é isso? Onde está? Pode me mostrar?Aprender a falar é muito difícil. Quanto mais nós nos esforçamos para entender mais a criança vai se esforçar para falar. Ser compreendido é uma necessidade humana. Nós já passamos por isso e não lembramos, e por isso cobramos essa rapidez de nossas crianças. Mas lembre-se: a fala se constrói no diálogo seja um parceiro do seu filho!

 

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