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sábado, 10 de outubro de 2020

Ensinar criança a cozinhar pode ajudar no gosto por uma alimentação saudável

Fazer os filhos terem uma dieta variada e balanceada é dilema de quase 90% dos pais, segundo levantamento feito em todas a regiões brasileiras


Quase nove em cada dez pais brasileiros relatam entraves para fazer os filhos terem uma dieta variada e balanceada, segundo um levantamento feito por uma renomada revista brasileira especializada em saúde. O levantamento divulgado em julho deste ano foi feito com mais de mil famílias em todas a regiões do País apontou como principal problema, alegado por 61% dos entrevistados, a rejeição dos filhos em experimentar novos alimentos.

Para ajudar na solução desse dilema comum a milhares de pais e mães a dica da chef e professora de culinária Adriana Gomes é algo que muitos adultos temem em fazer: levar as crianças para a cozinha. Mas segundo a chef, desde que tudo seja feito de forma segura, respeitando as limitações naturais de cada idade e o acompanhamento cuidadoso dos pais, cozinhar pode se tornar uma atividade lúdica que irá reforçar a ligação da criança com o alimento. 

“Você não precisa fazer isso todo dia, obviamente, mas separe ao menos um dia na semana para levar seu filho ou filhos para cozinha. Ao se envolver com o preparo da comida, mesmo que seja uma ajuda simples, a criança irá se comprometer e ter mais curiosidade com o alimento”, explica a chef de cozinha, que à convite da Marajoara Laticínios, irá assinar três receitas práticas que podem ser feitas por crianças com a ajuda dos pais. As receitas estarão disponíveis nas redes sociais e no portal da marca na internet, a partir do próximo 12 de outubro, Dia da Criança.

Outra dica dada pela chef é o uso de receitas que levam leite, que é um alimento que está muito presente na dieta das crianças, principalmente nos primeiros anos de vida, seja na mamadeira, no achocolatado ou no iogurte. “Uma das receitas que iremos ensinar é o Geladinho de Chocolate Trufado, que é super adequado às crianças, desde que observada suas tolerâncias. É simples, nutritivo, refrescante e vai super bem o ano todo. O seu preparo leva leite, creme de leite e leite condensado”, afirma a chef.

Confira a seguir a receita sugerida pela chef Adriana Gomes para criançada fazer com os pais em casa.

 

Geladinho Trufado


Assessoria de Imprensa


 Ingredientes:

- 1 cx. de leite condensado;
- 1 cx. de creme de leite (200gr);
- 1 1/2 xícara de leite integral;
- 1 colher de sopa de Liga Neutra
- 200 gr. de chocolate tipo cobertura derretido  
- saquinhos para embalar com  6 cm largura



Modo de preparo:

Derreta o chocolate no microondas e coloque 3 colheres em cada saquinho, espalhe até a metade da altura do saquinho e reserve. Para o creme coloque todos os ingredientes no liquidificador ou use um mixer para bater bem por 2 minutos. Preencha os saquinhos, feche dando um nó e leve para o freezer, onde deverá ficar por no mínimo 6 horas. Depois é só aproveitar com a criançada.

 

Dia das Crianças: 5 dicas para aumentar a imunidade dos pequenos

Alimentação variada e saudável é a principal forma de proteger o sistema imunológico e garantir um desenvolvimento saudável


Febres, resfriados, infecções e alergias são preocupações constantes na vida dos pais de "plantão". Aumentar a imunidade das crianças se torna uma prioridade, principalmente em tempos de pandemia. O sistema imunológico é o responsável por barrar vírus, bactérias, fungos e parasitas, e por isso precisa ser fortalecido para proteger o corpo dos pequenos. 

Segundo a engenheira de alimentos Melissa Gomide Carpi, os alimentos são os principais responsáveis pela tarefa de fortalecer a imunidade. “Uma alimentação saudável, rica em vitaminas e minerais, com macro e micro nutrientes, é essencial para aumentar a imunidade. Quando apresentamos às crianças uma alimentação saudável desde a infância, temos ainda mais chances de torná-las adultos conscientes da importância de escolher alimentos ricos, variados e saudáveis nas refeições, pensando em uma imunidade fortalecida a longo prazo”, explica a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos.

Confira cinco dicas para aumentar a imunidade das crianças por meio da alimentação:


                                        Vegetais verde-escuros

 Pixabay

Rúcula, espinafre, couve e brócolis são alguns exemplos de vegetais com grande quantidade de ácido fólico e vitamina B9. “São substâncias que contribuem para uma maior resistência a infecções, por meio da formação dos glóbulos brancos. Os vegetais também atuam na defesa do intestino, um dos principais agentes patogênicos em crianças”, explica a engenheira de alimentos.


Castanhas

 Pixabay

Rúcula, espinafre, couve e brócolis são alguns exemplos de vegetais com grande quantidade de ácido fólico e vitamina B9. “São substâncias que contribuem para uma maior resistência a infecções, por meio da formação dos glóbulos brancos. Os vegetais também atuam na defesa do intestino, um dos principais agentes patogênicos em crianças”, explica a engenheira de alimentos.

A castanha-do-pará e a castanha-de-caju são ricas em magnésio, zinco, selênio e vitamina E. “Elas atuam no funcionamento das células, neutralizam radicais livres, são antioxidantes e melhoram a imunidade, além de acelerar a cicatrização. Contudo, as castanhas não são muito populares entre as crianças. Por isso, elas podem ser consumidas em receitas, como cookies integrais, granolas e pães sem glúten saudáveis”, afirma Melissa.


                                                Frutas cítricas

 Pixabay


Frutas como limão, laranja, acerola e kiwi são exemplos ricos em vitamina C, que possuem forte ação antioxidante e evitam a ação de radicais livres, que deixam o organismo mais suscetível à ação de agentes invasores. “As frutas cítricas também auxiliam na absorção de ferro, o que contribui para prevenir o desenvolvimento da anemia, além de serem ricas em fibras, que facilitam a digestão”, comenta a gerente de inovação de produto da Jasmine Alimentos.


                                                        Aveia

Divulgação/Jasmine


Seja em formato de farelo, flocos grandes ou flocos finos, a aveia é um ingrediente de grande importância na alimentação dos pequenos por ser completo. “É uma fonte nutritiva de vitaminas, além de conter magnésio, zinco e fibra solúvel. Juntos, esses componentes auxiliam no bom funcionamento do organismo e do coração, cuidando da imunidade e contribuindo para a manutenção de níveis normais de colesterol no sangue. A aveia também pode ser encontradas em receitas de cookies, rosquinhas, bebidas vegetais orgânicas e smoothies, por exemplo. 

 

                                               

Chia e Linhaça

 Divulgação

Se forem consumidas separadamente, a chia tem componentes que dão energia e saciedade, auxiliando no controle de peso. Já a linhaça, seja ela marrom ou dourada, revitaliza a saúde cardiovascular e tem ação antioxidante. Juntas, a chamada linchia reúne ômega 3, magnésio, zinco, vitamina A e vitaminas do complexo B, com uma alimentação completa para potencializar a imunidade.  


 

Jasmine Alimentos


Na prateleira: saiba como identificar as fibras em alimentos industrializados

É só checar o rótulo que elas estão ali: as fibras! Indispensáveis para o funcionamento do organismo, as fibras são fundamentais para a saúde intestinal e ajudam a controlar os níveis de colesterol, glicose e insulina no sangue, o que colabora com a redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Também retardam a sensação de fome, uma vantagem para quem está de olho na balança. 

Com todos esses benefícios, não é à toa que 49% dos consumidores se dizem dispostos a pagarem mais por alimentos com fibras em sua composição. O dado é de uma pesquisa realizada no Brasil pela Tate & Lyle, fornecedora global de ingredientes e soluções para alimentos e bebidas.

Legumes, verduras, frutas e grãos são as fontes de fibras mais comuns, mas dá para encontrar opções nutritivas nas prateleiras do supermercado. "Para atender aos consumidores que priorizam uma alimentação balanceada, a indústria de alimentos tem desenvolvido produtos fortificados com fibras, uma estratégia que funciona tanto para reduzir açúcar e calorias das formulações, como para auxiliar o consumidor a ingerir mais fibras no dia a dia", explica Renata Cassar, nutricionista da Tate & Lyle.

"Na formulação de bolos, por exemplo, as fibras são responsáveis por manter a textura úmida e macia, além de repor os sólidos perdidos, como acontece no processo de redução de açúcares, complementa a especialista", complementa a especialista.


Quem são elas no rótulo 

As fibras adicionadas às formulações constam na lista de ingredientes, no rótulo dos produtos alimentícios. Com nomes técnicos, elas podem passar despercebidas e/ou causar estranhamento ao consumidor. Para que isso não ocorra, confira a lista de fibras mais utilizadas pela indústria de alimentos e saiba como escolher produtos que podem dar um up no consumo diário de fibras.

- Polidextrose: a polidextrose é empregada na fabricação de bebidas e alimentos de baixa caloria. Esta fibra é usada pela indústria alimentícia em estratégias de redução de açúcar e calorias e como solução para o enriquecimento e fortificação com fibras. Pode ser encontrada em uma gama de categorias, tais como: bebidas em geral, iogurtes, achocolatados, biscoitos, em produtos de panificação, como bolos e pães e até mesmo no leite em pó (que por determinação da legislação de alimentos, ao receber a adição de fibras, passa a ser denominado de composto lácteo). Como o nome não é familiar a muitos consumidores, essa fibra pode passar despercebida ou pode até mesmo ser confundida com outros macronutrientes. Por isso, inclua a polidextrose em seu vocabulário de fibras!

- Inulina: presente em vegetais como chicória, alho-poró e aspargo, a inulina é uma fibra com efeito probiótico, ou seja, ajuda na atividade metabólica das bactérias boas do intestino. Esta fibra é utilizada pela indústria na formulação de alimentos com baixo nível de calorias e de carboidratos e em produtos zero açúcar e/ou zero gordura, tais como biscoitos, pães, bolos, temperos, cereais, iogurtes, produtos lácteos, sorvetes e balas.

- Frutooligossacarideos (FOS): são fibras da família dos frutanos. Barras de cereais, biscoitos, bebidas lácteas e leites fermentados podem receber os FOS em suas formulações para fortificação e enriquecimento em fibras. Também está presente em produtos dietéticos, como sorvetes, balas, cremes vegetais, patês e sobremesas.

- Fibra solúvel de milho (maltodextrina resistente ou amido de milho resistente): a fibra solúvel de milho, denominada tecnicamente de amido de milho resistente, é uma fibra usada num amplo leque de preparações alimentícias, bebidas e condimentos, incluindo cereais, produtos cozidos, doces, produtos lácteos, alimentos congelados, sopas, molhos para salada, bebidas à base de frutas, bebidas carbonatadas, bebidas usadas como substitutos de refeições e água aromatizada. Além de ajudar a reduzir calorias e açúcar, é fonte de fibras para fortificação e enriquecimento.

Foco no rótulo
Para saber quanto de fibra tem um alimento, não tem fórmula mágica: é preciso checar o rótulo. A tabela nutricional detalha a quantidade de fibra alimentar em gramas por porção e a porcentagem que essa quantidade representa no valor diário (%VD) que um adulto saudável necessita. Segundo as normas da Anvisa, para ser considerado fonte de fibras o alimento precisa conter pelo menos 2,5 gramas por porção e 5 gramas por porção para ser rico em fibras.

 

Tate & Lyle

 

Açúcar se "esconde" no rótulo de alimentos industrializados

A nutricionista e diretora Científica de Nutrição da ABLC, Patrícia Ayres, explica que açúcares não são apenas o pó branco dos açucareiros; são carboidratos e apresentam diversos nomes


A obesidade e as doenças associadas ao distúrbio já estão estabelecidas no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública. Recentemente, o Ministério da Saúde informou que mais da metade da população sofre com excesso de peso. Dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostraram que 74% das mortes no Brasil têm como causa principal Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), relacionadas principalmente à obesidade, síndrome metabólica e diabetes. A situação pode piorar no futuro, se não for combatido um dos principais causadores de todos estes problemas: o consumo excessivo de açúcar.

Contudo, segundo a nutricionista e diretora Científica de Nutrição da Associação Brasileira Low Carb (ABLC), Patrícia Ayres, trata-se de uma tarefa difícil, pois o açúcar se esconde nos rótulos dos produtos sob distintos nomes. Nesse sentido, é preciso antes de tudo definir mais claramente o que é açúcar. “As pessoas acreditam que açúcar é aquele pó branco que temos no açucareiro, mas não é só isso. Deve-se entender que açúcares são carboidratos e têm diversos nomes”, diz.

Conforme Ayres, há três tipos de açúcares (carboidratos) simples na natureza, chamados de monossacarídeos. São eles: glicose, frutose e galactose. Essas moléculas se combinam em pares, formando outros três dissacarídeos: maltose (glicose + glicose), que é o principal componente do malte usado na cerveja; lactose (glicose + galactose), que é o açúcar do leite; e sacarose ( glicose + frutose), também chamada de açúcar de mesa, aquele pó branco no açucareiro.

O amido representa também um problema potencial. Afinal, amido nada mais é do que várias moléculas de glicose que se unem, formando um polímero. São amido os diversos tipos de farinhas existentes no mercado: de trigo, de aveia, de mandioca, de milho etc. Estes alimentos são compostos de muita glicose. “Assim, quando comemos qualquer alimento que tenha amido, é como se estivéssemos bebendo um xarope de pura glicose, ainda que o gosto não seja doce”, relata a nutricionista.

São diversos os nomes do açúcar. Entre os quais: dextrose, extrato de malte, frutose, galactose, glicose, glucose, lactose, maltodextrina, maltose, mel, sacarose, xarope de glicose, xarope de malte, xarope de milho etc. “Tudo isso causa praticamente o mesmo impacto de glicose no sangue, além de ser bastante calórico e nutricionalmente pobre”, destaca Ayres.

De acordo com a diretora Científica de Nutrição da ABLC, não obstante o Brasil contar com uma legislação que estipula que os primeiros ingredientes nos rótulos devem ser os principais componentes do produto, é muito difícil identificar neles as informações referentes à quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados. Primeiramente, em decorrência do tamanho da letra desses rótulos, muitas vezes visível apenas com lente de aumento.

Em segundo lugar porque as informações disponibilizadas objetivam mais confundir do que explicar. Analisando os ingredientes de sucos de fruta em caixinhas, por exemplo, - que são alimentos bastante consumidos pelas crianças – a nutricionista observa que alguns deles informam não possuir conservantes, ou seja, apresentam-se como naturais. O que não significa, porém, que não contêm açúcar. Uma porção de 200 ml de suco costuma ter 21 gramas de carboidratos, que nada mais é do que 21 gramas de açúcar. “Para nosso corpo, não interessa a fonte do açúcar. O efeito na glicemia, no pâncreas, no fígado, será o mesmo”, afirma. Além disso, no caso do suco, poderá constar que não há açúcar acrescentado – o que é tecnicamente correto – mas, novamente, não faz diferença se o açúcar veio da cana ou da uva.

Algo semelhante acontece com as informações nutricionais presentes nas caixas de leite sem lactose. “Não existe leite sem açúcar (com exceção de leite ultrafiltrado, que é bastante raro), o que existe é leite com lactose digerida por uma enzima chamada lactase. O açúcar continua no alimento sob a forma de glicose ou galactose”, diz Ayres. Produtos diet também apresentam rótulos enganosos. A nutricionista explica que, por definição, diet é um alimento no qual foi retirado em sua totalidade algum ingrediente, podendo inclusive este ser o açúcar. Mas, como visto, vários outros ingredientes são metabolizados como glicose no organismo humano e essa definição permite que um produto seja denominado diet mesmo contendo grande quantidade destes ingredientes (como é o caso do amido), que são apresentados no rótulo sem qualquer tipo de aviso.

O modo mais fácil de contornar essa situação é evitar os alimentos industrializados e se alimentar de comida de verdade. “Não há rótulos em vegetais, frutas, ovos, carnes (peixe, ave, boi, porco)”, destaca. A nutricionista faz um alerta, porém, sobre as bebidas que costumam ser ingeridas pelas pessoas. “Prefira água” diz, enfatizando que sucos naturais são como comida, que não foram feitas para beber. Conforme a diretora Científica de Nutrição da ABLC, nos sucos de frutas retira-se toda a parte benéfica do alimento, como a fibra, deixando somente o sumo, que é quase puro açúcar.

Ciente dos perigos de certos alimentos industrializados e com o intuito de que as crianças desenvolvam consciência sobre alimentação saudável, a ABLC desenvolveu uma cartilha infantil em quadrinhos na qual informa de maneira prática o que é comida de verdade e onde se escondem os açúcares nos alimentos. Pais, educadores e população adulta em geral também recebem, com a cartilha, material de apoio a fim de compreenderem melhor a questão. A cartilha é digital e pode ser baixada gratuitamente em ablc.org.br.

 

Aprenda a incluir doces na dieta e manter a alimentação equilibrada

Sodexo dá dicas de como manter as guloseimas após as refeições sem prejudicar a saúde e ainda oferece descontos no Dia da Sobremesa

 

Para muitas pessoas, a sobremesa é a melhor parte da refeição. Para outras, representa uma fuga da alimentação saudável e até uma certa culpa. Mas não precisa ser assim. A Sodexo Benefícios e Incentivos, referência em serviços que levam mais qualidade de vida às pessoas, reuniu uma série de dicas que permitem incluir um docinho depois do almoço ou jantar, sem prejudicar a saúde, mantendo a dieta equilibrada, principalmente no Dia da Sobremesa, que se comemora no dia 9 de outubro.

·         A primeira orientação é saber escolher. Dê preferência para alimentos in natura (como frutas) ou minimamente processados (como frutas secas ou cereais). Sobremesas muito calóricas podem ser consumidas, mas com moderação.

·         Uma coisa compensa a outra: não existem alimentos proibidos para uma dieta saudável. O importante é ficar atento à quantidade ingerida, à frequência de consumo e ao seu estilo de vida. Busque incluir a prática regular de exercícios físicos, que vão contribuir para sua qualidade de vida e manter seu corpo saudável.

·         Fique atento ao seu corpo: se a sua refeição já te deixou satisfeito, que tal guardar a sobremesa para ser seu lanche da tarde?  Você economiza calorias e ainda vai ter um docinho para curtir no meio da tarde.

·         Na dúvida, consulte um nutricionista: por mais que a gente encontre muita informação sobre dietas saudáveis na internet, fazer uma consulta com um nutricionista fará com que você tenha mais clareza do que é bom para seu próprio organismo e, com mais inteligência e conhecimento, manter sua querida sobremesa na rotina.

Aproveitando a data comemorativa, membros do Sodexo Club contam com desconto no Amor aos Pedaços, confira na página promocional.

 

Seis maneiras de avaliar o progresso do emagrecimento

 O médico e especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, destaca que conferir os números na balança não é o único modo de observar se a dieta está surtindo efeito


Quando se começa uma dieta, um dos pontos que mais que traz ansiedade é a apuração do resultado. São os quilos a menos na balança que irão dizer se a nova prática alimentar e o novo estilo de vida estão realmente funcionando. Sem dúvida, mas não somente. O médico endocrinologista, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, elenca a seguir diferentes formas para analisar e avaliar o progresso durante o processo de emagrecimento. As explicações fazem parte do Você+, método de acompanhamento multidisciplinar desenvolvido por Bomeny que foca no desenvolvimento de 5 Níveis considerados essenciais para a mudança do estilo de vida e emagrecimento.

Como dito, primeira maneira de avaliar o resultado do processo de emagrecimento é através da medição de peso. “É uma medida fácil, barata, rápida e que depende somente da balança, que pode ser a da sua casa mesmo”, diz o médico endocrinologista. Este critério apresenta algumas desvantagens, segundo Bomeny, tais como não oferecer uma análise da composição corporal, ou seja, não há uma distinção relativa ao que do peso medido é músculo ou gordura. “Deve-se levar em conta que a água constitui mais de 60% do corpo humano”, relata.

Além disso, a medição de peso na balança pode variar muito de um dia para o outro ou até no mesmo dia. “Por isso tome muito cuidado ao se pesar todos os dias. Pequenas variações (perda ou ganho de peso) podem significar simplesmente ser uma variação de líquido no corpo”, alerta o médico.

A segunda maneira é o Índice de Massa Corpóreo (IMC), que é obtido dividindo o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Quanto maior o IMC, maior o sobrepeso e o grau de obesidade do indivíduo. Conforme Bomeny, por também levar em consideração o peso, este critério apresenta as mesmas limitações da medição via balança.

Do mesmo modo, o IMC não oferece a análise da composição corporal. Segundo o médico endocrinologista, uma pessoa pode ser considerada com sobrepeso através desse critério apresentando uma maior quantidade de músculos e não necessariamente de gordura. Já alguém com índice normal pode ter uma quantidade maior de gordura do que deveria.

Para quem utiliza esses dois jeitos de avaliar o progresso do emagrecimento e está com dúvidas sobre com qual frequência deve subir na balança para aferir o peso, Bomeny oferece algumas ponderações. De acordo com o especialista em emagrecimento, se a pessoa se sente mais segura e confiante se pesando todos os dias, ela deve fazê-lo. Por outro lado, se a pessoa é muito ansiosa, recomenda-se estipular um prazo mais longo entre cada medição. “Quando se inicia um processo de emagrecimento, algumas pessoas criam muito expectativa, acreditando que perderão muito peso rapidamente e, na maioria das vezes, não é o que acontece” explica.

Agora, quando já se obteve o resultado esperado, subir na balança com maior frequência é benéfico para a manutenção do peso. Neste caso, Bomeny recomenda que a pessoa estabeleça um peso sentinela, no qual a tolerância seja apenas de dois quilos para cima. O ultrapassamento desse valor é sinal para que a dieta se torne mais restritiva novamente.

O terceiro modo é através da bioimpedância. Diferentemente dos outros dois métodos, a bioimpedância avaliar a composição corporal do indivíduo. Conforme o especialista, isso é efeito por correntes elétricas de baixa intensidade, que, medindo as distintas resistências de cada tecido, conseguem estimar a porcentagem de músculo, osso, gordura e líquido presentes no corpo.

Apesar de ser rápida e não invasiva, a bioimpedância não é muito precisa. Segundo Bomeny, existem vários fatores que podem interferir no resultado, como: temperatura do ambiente, hidratação, ciclo menstrual (pode causar retenção de líquido); e ingestão de alimentos e prática de atividade física logo antes da medição. “Se a pessoa calcular a bioimpedância todo os dias, por exemplo, há a possibilidade de apresentar uma variação de 10% entre os resultados”, diz o médico endocrinologista, explicando que, assim como a medição na balança, as variações neste método ocorrem do acúmulo ou perda de líquido e não necessariamente de gordura.

A quarta maneira é através da mensuração das pregas cutâneas, por meio de um adipômetro, com o tamanho da dobra refletindo a quantidade de gordura subcutânea. Segundo Bomeny, apesar de rápido, barato, simples e de baixo custo, também é um expediente pouco preciso, que depende muito da destreza do avaliador.  “Se for executado por uma pessoa experiente, assemelha-se com a bioimpedância, nas limitações e benefícios”, afirma.

O quinto modo é o mais preciso. Trata-se da Densitometria de Corpo Inteiro - DEXA, único método que avalia diretamente todos os compartimentos corporais (ossos, músculos, água e gordura), sem inferir dados a partir da medida de apenas um compartimento. “Contudo, é também o mais caro, pois não faz parte da cobertura dos convênios médicos”, relata Bomeny.

A sexta e última forma de avaliar o progresso do seu emagrecimento é através de fotos comparativas. Apesar de não científica é um modo de extremo valor, de acordo com o especialista em emagrecimento. Primeiramente, porque é uma análise da realidade. “Visualmente é possível notar a diferença, se a roupa está mais larga se a barriga diminuiu, por exemplo”, diz. A análise das fotos serve também como motivação.

Ao utilizar esse método é preciso tomar alguns cuidados em relação às roupas que estiver trajando, o ângulo da tomada de foto, a incidência de luz e o horário, este em razão de maior ou menor retenção de líquidos. De acordo com Bomeny, qualquer disparidade entre as fotografias pode interferir na qualidade da comparação, mascarando o resultado do processo de emagrecimento. “Deve-se evitar ainda tirar fotos todos os dias e até semanalmente, porque as mudanças no corpo demoram para acontecer”, afirma.

Além de guiar-se pelas informações visuais, seja de qualquer espécie medição, seja de fotos comparativas, o médico endocrinologista sugere que se preste atenção ao que está sentindo. “Aqui, vale observar o que o emagrecimento está causando física e emocionalmente, como facilidade para se locomover, maior sensação de bem-estar, melhoria no sono, menos dor no corpo etc.”, diz. O mesmo vale para o que as pessoas estão dizendo a você. “Elogios e mensagens de aprovação de amigos, marido, esposa, familiares despertarão a certeza de que você está no caminho certo”, destaca.

 


Rodrigo Bomeny - Especialista em emagrecimento, graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em clínica médica e em endocrinologia e metabologia pela mesma instituição de ensino.

 

Dietas restritivas podem deixar os fios sem vida e até ocasionar a queda

A má alimentação afeta diretamente a saúde capilar

 

Muitos problemas capilares podem estar diretamente relacionados à alimentação. Dietas restritivas ou inadequadas, por exemplo, podem provocar a carência de alguns nutrientes necessários para a saúde capilar e ocasionar até a queda dos fios. 

"Precisamos entender que a maior parte do cabelo é composto de proteína. A fase de crescimento do cabelo exige a presença de vários elementos como proteínas, vitaminas e minerais para produzir cabelos fortes e saudáveis. Quedas dos fios ocasionadas por dietas restritivas ocorrem porque não há a reposição desses nutrientes importantes.  Como o cabelo é um anexo do corpo necessitamos ter uma boa reserva para que eles recebam nutrientes”, explica a tricologista Viviane Coutinho, da Viviane Coutinho Reabilitação Capilar. 

"A base dos fios dos cabelos é composta por queratina, uma importante proteína e de alguns minerais como ferro. A saúde não só dos cabelos, mas como um todo precisa de cuidados com alimentos ricos em nutrientes. A restrição alimentar faz com que sejam excluídos muitos grupos alimentares do dia a dia e alguns pacientes conseguem perceber esse impacto na saúde dos cabelos também", complementa a nutricionista Ana Carolina Netto, do Espaço Acolher Nutrição. 

Vanessa Almeida, também nutricionista da Acolher Nutrição, conta que muitos pacientes chegam no consultório relatando uma intensa queda de cabelo: 

"Ao iniciarmos uma boa anamnese, entendendo qual a base da alimentação desse indivíduo, conseguimos perceber que há uma falta de micronutrientes como ferro e zinco. Muitas vezes isso é relacionado também ao estresse e ao estilo de vida, o que também é trabalhado em consulta". 

Viviane também recomenda para seus pacientes que eles mudam hábitos alimentares e estilo de vida para que a saúde capilar seja alcançada. Vale destacar que a falta de alguns nutrientes, além da queda, pode deixar os fios opacos, quebradiços, secos e sem vida.             

"O ideal é, quando necessário, unir parte clínica com a terapêutica. Além disso, associar boa alimentação, mudanças de hábitos e programas de tratamento que devolvam componentes importantes para o cabelo é essencial. O ideal é sempre trabalhar a pessoa como um todo.  Os nossos sistemas corporais são todos interligados, então se algum está desequilibrado pode influenciar no ciclo capilar; se temos uma má alimentação, logo teremos um aporte menor de nutrientes,  e pouco nutriente chega no folículo prejudicando a fase de crescimento,  deixando o cabelo propenso a queda, ressecamento, quebra... ", pontua a tricologista. 

De acordo com Ana Carolina, a base dos fios dos cabelos é composta por queratina, uma importante proteína, e, também, de alguns minerais como, por exemplo, ferro. Ela também diz que saúde não só dos cabelos, mas como um todo precisa de cuidados com alimentos ricos em nutrientes

Vanessa recomenda uma alimentação rica em proteínas, ferro, zinco, selênio e boas gorduras para manter o couro cabeludo e os fios saudáveis. Além disso, ela aconselha evitar alimentos industrializados. 

"O paciente que chega até nós com esse tipo de queixa, logo é instruído a seguinte premissa: descascar mais e desembalar menos - ou seja, diminuir os industrializados e aumentar o consumo de vegetais, frutas e legumes", conclui a nutricionista.


A forma correta de aplicar o filtro solar: Dra Karla Lessa explica como usar o produto no dia a dia

 A médica lista dicas para seguir todos os dias.


Os raios ultravioletas UVA e UVB penetram profundamente na pele, causando danos a ela e têm efeito cumulativo. Não somente podem causar manchas, rugas, envelhecer a pele precocemente, mas também podem desencadear o câncer de pele. 

É fundamental desenvolver o hábito diário de usar o filtro solar em todas as áreas expostas do corpo, além de prevenir tumores benignos e malignos, entre os outros casos já citados. Dr. Karla Lessa, médica e proprietária do Instituto Lessa alerta: “No entanto, para uma proteção eficaz contra a radiação UVA e UVB, o produto deve ter fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo e o PPD 1/3 do FPS”.

Os protetores podem ser físicos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. “Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a pele com uma tonalidade esbranquiçada, mas isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ultravioletas, transformando-os em calor”, explica a médica.

 

Você sabe a forma correta de aplicar o filtro solar?

 

  • A primeira aplicação do produto deve ser feita com no mínimo 20 minutos antes da exposição, de preferência sem roupa;
  • É necessário aplicar uma boa quantidade do produto (equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo), uniformemente; de modo a não deixar nenhuma área desprotegida;
  • A reaplicação do filtro deve se tornar um hábito diário, e deve ser feita achada 2- 3horas (quanto menor o FPS e PPD, mais vezes você precisa reaplicar);
  • Não esqueça as áreas como: orelhas, nuca, pescoço e dorso das mãos, que ficam bastante expostas;
  • O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens e o filtro físico também protege contra a luz visível.

 

A médica ainda ressalta: é importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. “É preciso complementar as estratégias de fotoproteção com outros mecanismos: como roupas, chapéus e os coadjuvantes: os fotoprotetores orais. Também é de extrema importância consultar seu médico regularmente para uma avaliação cuidadosa da pele e indicação de produtos mais adequados.

 



Dra. Karla Lessa - capixaba e especialista em saúde e beleza. Atualmente atende seus pacientes no Instituto Lessa onde, juntamente com seu marido, é proprietária, em Vitória- ES.

https://www.instagram.com/drakarlalessa/

 

6 dicas para se preparar para o verão

Nutricionista fala sobre como alimentação, exercícios físicos e uma boa qualidade do sono andam juntos no processo de emagrecimento

 

O verão ainda nem chegou, mas as temperaturas já estão altas e, com a pandemia, o jeito mais seguro de se refrescar é em casa. E não é porque o cenário não permite encontros em praias e piscinas que os cuidados com a forma física devem ser deixados de lado. Pelo contrário – perder os quilinhos ganhados na quarentena é importante para manter a saúde em dia e, claro, uma boa autoestima. “Para isso, a ajuda de um nutricionista, mesmo que por teleconsulta, é essencial. Muitas pessoas acabam fazendo dietas por conta, com restrições excessivas que podem levar a transtornos alimentares, compulsão e até mesmo à perda de massa muscular”, destaca a nutricionista ortomolecular Claudia Luz, do Departamento de Inovação da Via Farma.

A especialista ressalta que além de uma dieta personalizada de acordo com as necessidades individuais de cada organismo, o nutricionista ainda pode indicar ativos naturais que ajudam a potencializar o emagrecimento de forma saudável. “A vantagem desses ativos é que não costumam apresentar efeitos colaterais. Mas é importante optar por fórmulas com eficácia comprovada em estudos – daí a importância dessa escolha ser feita junto de um médico ou nutricionista”, afirma.

Para ajudar na missão de emagrecer de forma efetiva – e o mais importante, com saúde – a nutricionista separou algumas dicas sobre o assunto. Confira abaixo.

 

1. Aposte na alimentação natural

Evite o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcares, carboidratos simples e álcool e priorize refeições mais naturais. Alimentos integrais, frutas, legumes e verduras são ricos em nutrientes essenciais para o equilíbrio da saúde e possuem fibras solúveis e insolúveis que ajudam a promover a sensação de saciedade.  As fibras também diminuem a absorção de gordura pelo organismo, evitam picos glicêmicos no sangue e ainda ajudam no funcionamento do intestino. Assim, fica mais fácil emagrecer de forma saudável.

 

2. Fique de olho na compulsão

Um dos principais desafios do emagrecimento é controlar a fome emocional ou compulsiva. Tente comer de forma mais consciente, diferenciando a fome fisiológica da simples “vontade de comer”. Nem sempre é preciso deixar de comer aquele docinho de vez em quando, o segredo é a moderação. Dietas muito restritivas podem, inclusive, gerar episódios de compulsão, com refeições altamente calóricas. Para controlar essa sensação, o nutricionista pode indicar suplementos naturais, como a combinação entre os extratos naturais de manto de senhora, oliva, hortelã selvagem e sementes de cominho, que pode ser formulada em farmácias de manipulação e tem estudos comprovados no controle da compulsão e na redução de peso.

 

3. Mantenha-se firme nos exercícios

Encontre uma modalidade de exercício que traga prazer em praticar, assim será mais fácil manter a regularidade. Vale pular corda, subir e descer escadas ou até pedir a ajuda de um profissional de Educação Física para planejar um treino funcional que possa ser feito em casa, com objetos domésticos. Além de ajudar a promover o déficit calórico necessário para o emagrecimento, os exercícios ainda trazem a sensação de bem-estar, melhoram a composição corporal e podem, inclusive, ajudar no controle da fome.

 

4. Beba água

Um corpo mais hidratado tem um metabolismo mais eficiente, o que favorece o processo de emagrecimento. Além disso, uma boa ingestão de água também previne a retenção de líquidos, diminuindo o inchaço responsável por medidas a mais. A necessidade diária de água varia de pessoa para pessoa, dependendo das características do organismo e da rotina de exercícios.

 

5. Durma bem

Uma noite mal dormida já é capaz de afetar todo o metabolismo, prejudicando a digestão e aumentando o apetite por alimentos ricos em açúcar e carboidratos, que, em excesso, estimulam o ganho de peso. Além disso, a restrição de sono está frequentemente ligada ao estresse e à ansiedade, que também são gatilhos para uma alimentação desequilibrada e para o ganho de peso.

 

6. Conte com extratos naturais

Muitas vezes, pode ficar difícil perder gordura na região abdominal, principalmente no caso das mulheres, que têm mais tendência a ganhar medidas nessa região, devido à influência dos hormônios femininos. Para potencializar o combate à gordura abdominal, também é possível contar com extratos naturais, como o de amora selvagem, que é rico na antocianina C3G, uma substância com estudos comprovados no combate à obesidade abdominal e alto poder antioxidante e anti-inflamatório.

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Especialista destaca 3 presentes não materiais para os pais darem aos filhos neste Dia das Crianças

Para Adriana Drulla, mestre em psicologia positiva, aumento do vínculo, autocompaixão e escuta compassiva são fáceis de encontrar e não custam nada

 

Mais um Dia das Crianças se aproxima e, tradicionalmente, é comum pais e mães se esforçarem para encontrar brinquedos, roupas e lembrancinhas para presentear os filhos. A mestre em psicologia positiva e especialista em parentalidade consciente, Adriana Drulla, mãe de duas crianças, destaca, no entanto, que existem outros presentes mais importantes. Presentes que vão refletir na própria formação das crianças.


Crie vínculo

Estamos passando por momentos de muito estresse e ansiedade. Mas entre as coisas positivas que o isolamento social trouxe para as famílias é a possibilidade dos pais passarem mais tempo com seus filhos, em casa. E mais do que estar mais presente, é importante aproveitar esse tempo a mais para criar vínculos, criar conexão de modo que crianças e jovens se sintam verdadeiramente acolhidos e tenham seus sentimentos compreendidos por seus pais. O vínculo com os pais é um dos principais fatores que suportam a resiliência emocional da criança, que é a capacidade da criança de enfrentar desafios de forma construtiva. O primeiro passo para ganhar a confiança da criança é validando seus sentimentos, acolhendo o que ele está sentindo com empatia. “Não basta dizer ‘Eu amo meu filho e ele sabe disso’. O vínculo se constrói quando as pessoas compartilham experiências positivas. Brincar junto, cozinhar junto, até mesmo dividir outras tarefas de casa são exemplos de momentos agradáveis de interação”, completa Adriana. 


Autocompaixão

Aos pais e mães, aceitar nossas imperfeições com naturalidade e abrir mão das expectativas irrealistas, é importante para a resiliência emocional dos nossos filhos. “Na minha pesquisa, feita nos Estados Unidos com 246 pares de mães e filhos, descobri que mães autocompassivas tem filhos mais autocompassivos, e se sentem mais competentes no seu papel de mãe". A autocompaixão significa adotar uma postura gentil com relação a si mesmo, dando pra si o que você precisa em um momento difícil, seja um banho demorado, seja pedir ajuda para alguém porque você precisa relaxar. Quando os pais se cuidam e são mais gentis consigo, os filhos também se beneficiam. Eles aprendem a serem autocompassivos pelo exemplo, e tem um vínculo mais forte com pais e mães.

Quando nos cuidamos conseguimos nos conectar com a criança de uma forma mais profunda. Ao abrir mão da expectativa de nos tornarmos mães e pais perfeitos, conseguimos aceitar que nossos filhos também têm defeitos. A criança que se sente aceita por quem ela é, que não acha que precisa mudar para receber amor, desenvolve um autoconceito mais positivo e maior autocompaixão. “As pesquisas mostram que as crianças que têm maior dificuldade para lidar com os próprios erros, e que enxergam as limitações pessoais como sinal de que há algo errado com elas, tendem a deprimir e desenvolver outros problemas emocionais com maior frequência”, completa Adriana. 


Escuta Compassiva

Para entender um filho é importante reservar um tempo para ouvir o que ele está sentindo. Uma escuta com aceitação e sem julgamentos faz com que o outro se expresse com sinceridade, sem preocupação com desaprovação. Uma escuta compassiva acontece do pescoço pra baixo. Isso significa que quem escuta não fala, apenas se disponibiliza a escutar o outro, ao mesmo tempo que presta atenção às próprias emoções, e como elas se expressam no corpo. Quem escuta demonstra entendimento e compreensão, nada mais. “E muitas vezes é apenas isso que a pessoa precisa para que ela se sinta melhor e possa então pensar sobre como melhorar ou lidar com a situação. Muitas vezes tudo que precisamos é de uma escuta compreensiva, uma conexão sincera, um abraço, e um ombro para chorar”, finaliza a especialista. 

 



Adriana Drulla - Mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pennsylvania, programa criado por Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva, para treinar alunos na vanguarda do campo juntamente com outros pesquisadores referência nos Estados Unidos e no mundo. Estudou compaixão e autocompaixão em cursos com Kristin Neff, Christopher Germer, Paul Gilbert e Tara Brach. Autora de artigo científico sobre a transmissão intergeracional da autocompaixão entre mães e filhos. É especialista em Mindfulness pela Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA) e teacher in training do Programa Mindful Self-Compassion, criado por Kristin Neff e Christopher Germer. Formada em Conscious Parenting por Shefali Tsabary, psicóloga referência em parentalidade e autora do método que une psicologia, parentalidade e espiritualidade. 

https://www.instagram.com/adrianadrulla/?hl=pt-br

Podcast Crescer Humano: https://spoti.fi/3lzJghY


Superação ou conquista? Como a autoestima de um PCD pode definir sua trajetória

Quando eu tinha 4 anos, passei pelo pior acidente que uma criança poderia passar: sofri queimaduras por todo o corpo, perdi dedos, uma mão, mas também do fogo eu renasci como uma Fênix - ou seja, superei aquele episódio que deixou marcas por todo o meu corpo. No entanto, o que para muitos é apenas uma história triste e de superação, para mim é o início de uma trajetória de sucesso, pois não se resume a "Ju queimada", abandonada no Hospital de Queimaduras pela mãe biológica, adotada por uma família bondosa e cristã que me deu todo amor e carinho. 

Durante minha infância e adolescência sofri bullying, mas tive o suporte familiar para que eu não me colocasse em um papel inferior, de vítima. Tornei-me adulta, realizei o sonho de ser estilista (de noivas), sou mãe de 3 crianças maravilhosas, sou influenciadora e, ainda no meio desta pandemia, virei tiktoker... Minha história é muito louca mesmo. Mas o resumo é assim: me queimei, fui adotada, cresci e estou aqui para contar uma parte dessa história, mas precisamente um episódio de quando tinha 15 anos.

Cresci em uma família que me apoiou muito e me fez acreditar que, mesmo possuindo uma deficiência física, tudo era possível. Aprendi a desenhar, sempre gostei de moda; por isso, gostava de me vestir de forma diferente e estilosa. Era popular e tinha muitos amigos, mas mesmo assim passei por maus bocados.

O bullying era diário e constante na minha vida, seja daquela criança que adorava me chamar de "pata de cachorro", "queimadinha", "monstro radiotivo" entre outras coisas, ou da tia da padaria que todo dia queria me contar da prima dela que caiu no tacho de água quente e queimou a cara e ficou toda deformada, igual a mim como ela dizia com um sorriso no rosto.

Não foi uma infância fácil. O tempo todo as pessoas faziam questão de me lembrar que eu não era igual a elas. O tempo todo me faziam sentir pena de mim mesma ou, pelo menos, era isso que elas queriam que eu acreditasse.

Depois da primeira infância e de tentar lidar com tudo isso, veio uma fase mais complicada: adolescência. Hormônios à flor da pele. Todas querendo se sentir lindas, ter seus primeiros namoradinhos e eu, claro, queria a mesma coisa. Mas sempre tinha uma voz na minha cabeça: mas será que algum cara vai me querer assim? Será que vai me achar bonita? Me desejar?

Por muito tempo me senti assim até eu dar meu primeiro beijo. Namorei meu primeiro amor e melhor amigo do colégio por um tempo, até um dia ele falar algo que me marcou e me mudou para sempre: "Você, além de linda, é como se fosse uma bruxa, sabia? Você tem algo que enfeitiça, sei lá... Deve ser esses olhos ou essa boca, para mim você é perfeita". Terminamos quando ele mudou de colégio.

Foi um momento de descoberta importante, onde me vi confiante e sexy, e comecei a demonstrar todos os dias isso. Entendi que, antes de ver minhas mãos, os garotos teriam que olhar nos meus olhos, me conhecer e usei isso a meu favor, me tornei popular e desejada por muitos garotos. Parece um conto de adolescente feliz e empoderada, né?

Até que um dia tudo mudou. Em uma dessas baladas, um cara mais velho que eu (ele devia ter uns 18 anos) me chamou no canto falando que já me via há uns três sábados e me achava muito linda, estilosa, tudo que eu realmente era. Ele me elogiou muito e conversou até começar a me beijar. No começo foi leve e tranquilo, até que começou a forçar algo mais, foi tentando passar a mão no meu corpo. Eu tentava sair daquela posição contra a parede e nada. Enfim, ele forçou a mão dentro da minha calcinha e eu mordi o lábio dele com muita força e empurrei e gritei: "Você está louco? Está achando que sou o quê?" Para não chamar mais atenção, ele pediu desculpas e disse que se exaltou, mas chegou perto do meu ouvido e disse: "Você devia ficar feliz de um cara como eu querer ficar com uma garota como você: deformada e queimada assim. Você só serve para isso mesmo."

Ele saiu como se nada tivesse acontecido. Fiquei ali chorando por dentro, mas sorrindo por fora. Voltei para casa e passei a noite chorando de ódio e ao mesmo tempo pensando: "Será que nunca alguém vai me amar como eu sou, sem ver a minha deficiência antes?".

Bom, acho que Deus me ouviu chorar naquela noite, pois alguns anos depois, vivendo sempre essa insegurança, ele me mandou um adolescente esquisito de capuz preto, bem nerd. Tínhamos muito em comum e, de acordo com ele, eu o conquistei por ser uma baixinha muito brava. Conheci o Rafael (meu marido) com 18 anos e estamos juntos até hoje. São 16 anos juntos, três filhos, muitas aventuras e a certeza de que em nenhum momento ele enxergou minhas mãos como uma barreira.

Esse pequeno fato que aconteceu comigo e que poderia ter sido um trauma que iria me impedir de me relacionar com outras pessoas para sempre, acontece todos os dias com PCD (Pessoas com deficiência). Todos os dias, elas são ignoradas como seres humanos que amam, que sentem prazer, que querem ser vistos por eles mesmos e não por suas deficiências ou "histórias de superação". Todo dia, pessoas nos excluem e nos colocam em um local de pena, de pessoas incapazes de amar ou sentir prazer.

Eu consegui me defender naquele dia e mudar a minha história; porém, existem milhares de histórias diferentes, principalmente de abusos sexuais com PCD. Por isso, é fundamental, essencial, começarmos a falar sobre inclusão mais e mais. Esse será o início da mudança de muitas histórias e de uma nova geração que crescerá respeitando verdadeiramente as diferenças, sem sentir que tudo o que um PCD faz é superação. Não superamos, conquistamos como toda e qualquer pessoa. A minha conquista, minha trajetória de sucesso é ser um estilista de noiva reconhecida, uma influenciadora, mão de 3 crianças. E a sua?

 



Juliana Santos - a.k.a. Ju Sem As Mãos, mulher empoderada, estilista de noivas e mãe de 3.


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