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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Liberdade de expressão ameaçada com a Lei de Fake News?

 Advogada Sheila Shimada fala sobre o aumento da responsabilidade civil dos provedores e riscos à liberdade de expressão, informação e privacidade dos usuários


O conceito de Fake News, muito difundido recentemente, tem crescido ainda mais no período eleitoral. Você sabe se aquele candidato pratica ou compartilha fake news? Já cancelou ou ajudou a cancelar alguém, eventualmente, compartilhando informações ou posts sem confirmar a veracidade dos fatos?

Inserido em um contexto político-social específico, o PL das Fake News  2630/2020 surge como uma tentativa de frear a disseminação de notícias falsas na internet e atenuar seus impactos nas esferas social, eleitoral e de saúde pública e também para tratar sobre a definição de rede social, canal de comunicação e troca de mensagens - como WhatsApp, Telegram, entre outros aplicativos - e a definição do que seriam “Fake News”. 

No entanto, a redação aprovada não contém uma definição do termo “fake news” ou notícias falsas”, direcionando seu enfoque ao comportamento inautêntico de contas de usuários nas redes sociais e à transparência sobre conteúdos pagos, que passarão a ser moderados pelos provedores de aplicações.

“A dificuldade dos termos abertos desse PL é quanto à classificação do que é ou não fake news. É possível conseguir uma liminar, por exemplo, em meio a campanha política, e bloquear um candidato que pode estar disseminando fake news. Porém, quanto tempo levará até a comprovação dos fatos? E se não for fake news? A campanha toda pode ser prejudicada”, alerta a Dra. Sheila Shimada.   

"Embora os objetivos do PL 2630/2020 sejam louváveis, a forma como se propõe que ele combata a disseminação de notícias falsas é bastante problemática, pois acaba legitimando situações de violação dos direitos à informação, à liberdade de expressão e à particularidade dos usuários praticadas por agentes privados e, ao mesmo tempo, amplia demasiadamente a responsabilidade desses agentes, podendo inviabilizar suas atividades", analisa a advogada. 

A Dra. Sheila Shimada destaca que a guerra contra a desinformação é urgente, mas que "a regulamentação da PL, às pressas, pode acarretar consequências graves à liberdade na internet, por ser complexa e englobar temas sensíveis que precisam ser debatidos sob diferentes perspectivas junto à sociedade civil, de forma semelhante ao que ocorreu com o Marco Civil da Internet". 

Para ela, "a sociedade, como maior interessada, deve ser convidada a participar das discussões sobre o projeto, auxiliando o Legislativo a encontrar alternativas ao gerenciamento e à moderação de conteúdos pelos provedores, com o objetivo de garantir os direitos fundamentais no mundo virtual, especialmente a liberdade de expressão e informação, a vedação à censura e a proteção à privacidade", analisa Shimada.

No momento, o PL das Fake News 2.630/2020 está na Câmara dos Deputados - e não está tramitando em regime de urgência,  posteriormente seguirá para o Senado e para sanção do Presidente da República.

 


Sheila Shimada (Direito Societário - Fusões e Aquisições) - Advogada, Árbitra, Professora de Direito Empresarial na ESE Sebrae,  sócia no escritório Shimada Advocacia e Consultoria, atua com especialidade em direito societário especialmente em operações e negociações societárias entre sócios e/ou acionistas a nível nacional e internacional (M&A ou F&A).  

 

SHIMADA ADVOCACIA E CONSULTORIA  

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Instagram: https://www.instagram.com/advocaciashimada/?hl=pt-br


Sarampo: mobilização nacional de vacinação para pessoas de 20 a 49 anos vai até 30 de outubro

Já foram notificados este ano 15.734 casos suspeitos da doença, em 20 estados e no DF. Adultos que não estão em dia com a vacina devem procurar os postos de saúde

 

Adultos entre 20 a 49 anos têm até o dia 30 de outubro para se vacinar contra o sarampo nos mais de 40 mil postos de saúde em todo o país. A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil 2020. O Ministério da Saúde enviou 36 milhões de doses para reforçar a mobilização e alcançar o público-alvo de cerca de 90 milhões de pessoas.

Desde o início da ação, em 23 de março deste ano, cerca de 9 milhões de pessoas foram vacinadas. Até setembro deste ano, foram notificados 15.734 casos suspeitos de sarampo em 20 estados e no Distrito Federal. Nesse mesmo período, o Brasil registra sete óbitos pela doença, sendo um deles referente à faixa etária do público da campanha.

Diante da atual situação, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações em conjunto com os estados e municípios com o objetivo de interromper a circulação do vírus do sarampo. O Plano tem objetivo de elencar as atividades fundamentais e necessárias aos três entes federativos, envolvendo vigilância, imunização, laboratório e atenção à saúde, para que se possa alcançar a eliminação do sarampo no país.

A orientação do Ministério da Saúde é vacinar o maior número de pessoas possível contra sarampo. Mesmo diante do cenário de pandemia da Covid-19, a recomendação é que as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde tomem as medidas necessárias para evitar aglomeração nos serviços de vacinação, além de adoção de outras medidas de proteção individual, afim de garantir a segurança da população que irá se dirigir ao serviço de saúde para se vacinar.

Plano de Ação para Interrupção da Circulação do Vírus do Sarampo no Brasil - A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil. As duas primeiras etapas ocorreram em 2019, com a realização de ações nacionais, em outubro, para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. E, a segunda etapa, foi realizada em novembro para a população de 20 a 29 anos. A terceira etapa, que ocorreu entre 10 de fevereiro a 13 de março deste ano, teve como público-alvo a população de 5 a 19 anos.

Sarampo - O sarampo é uma doença grave e apresenta alto risco de contágio e disseminação. Uma pessoa pode transmitir para até 18 pessoas. A transmissão ocorre pelo ar, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A vacinação contra o sarampo está contraindicada para crianças menores de seis meses de idade, gestantes e pessoas com sinais e sintomas de sarampo.

Dados - Informações do boletim epidemiológico nº 39 do Ministério da Saúde, apontam que o Pará concentra 65,1% dos casos confirmados de sarampo e a maior incidência dentre as unidades da federação.

Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal estão com um período de 12 semanas ou mais da data de confirmação do último caso. Este cenário está sujeito a alterações, uma vez que ainda existem casos em investigação nesses locais. Por isso a importância da vacinação em todos os estados.

 



André de Castro

Agência Saúde

 

Pessoa com Deficiência x Mercado de Consumo

Pesquisa do Procon-SP quer saber quais os obstáculos que as pessoas com deficiência enfrentam nas relações de consumo


A Fundação Procon-SP disponibilizou em seu site uma pesquisa contendo perguntas sobre as dificuldades que consumidores com algum tipo deficiência têm para realizar compras de produtos e serviços em face das barreiras que encontram e que dificultam a acessibilidade.

Embora exista uma ampla legislação que garante aos deficientes o acesso a estabelecimentos comerciais, sejam físicos ou virtuais, na prática, os consumidores com deficiência ainda encontram alguns obstáculos. Diante disto, a pesquisa tem como principal objetivo levantar quais são esses obstáculos e se o mercado de consumo se prepara para melhor atender a esse público.

Com base nas conclusões do levantamento, a Fundação poderá promover ações de orientação.


Acesse aqui a pesquisa completa


Fundação Procon-SP

 

Stix, a nova forma de juntar e trocar pontos do varejo brasileiro

Além de unificar os pontos dos programas de fidelidade de marcas conhecidas em todo o país, a plataforma terá benefícios inéditos como envio de pontos entre usuários sem taxa, clareza do valor do ponto na troca e data única de expiração

 

Anunciada em 2019 como uma sociedade entre GPA e RaiaDrogasil, a Stix acaba de ser oficialmente lançada. Primeiro ecossistema varejista de fidelidade do Brasil, a plataforma chega ao mercado para aprimorar e tornar mais práticos os programas de fidelidade das marcas parceiras, referências em seus segmentos, ao unificar a moeda de pontuação. A partir de agora, clientes das redes Extra e Pão de Açúcar e das farmácias Drogasil e Droga Raia podem juntar pontos, os pontos stix, em uma única carteira e têm acesso a benefícios inéditos no mercado.

Além dos varejistas, o Itaú é parceiro exclusivo do ecossistema e, com isso, clientes podem transferir pontos iupp, novo programa de fidelidade do banco que vai ser lançado em breve, para Stix de graça. Marcas de outros segmentos de consumo - como vestuário, construção, pet, decoração e tecnologia - podem ser incorporadas ao ecossistema no futuro.

Conheça as vantagens de usar Stix:

• Carteira de pontos única: todos os programas de fidelidade dos parceiros passam a usar o mesmo ponto: stix. Assim, é possível ganhar pontos na loja de uma marca, e trocar por recompensas em outra.

• Envio gratuito de pontos stix: envio de stix de uma conta para outra de maneira totalmente gratuita, para que participantes possam juntar seus pontos com familiares e amigos.

• Expiração anual: os pontos valem por pelo menos um ano, e expiram todos juntos uma única vez por ano, todo mês de setembro.

• Os clientes sabem exatamente quanto valem seus pontos stix na hora da troca: 100 stix valem 1 real, em vale compras, ou mais em produtos ou serviços das marcas parceiras.

• Transferência gratuita de pontos iupp para Stix: a parceria com Itaú e Stix permite que os clientes tragam seus pontos iupp para a Stix, acelerando o troca por produtos e benefícios. Cada 1 iupp vale 1 stix.

• Troca de pontos em um catálogo robusto: consumidores têm muitas opções para trocar seus stix por recompensas como vale compras, produtos ou serviços de alto valor percebido e até fazer doações. São diversas opções no catálogo Stix, a partir de 350 stix, para todos os perfis de consumidores.

• Não é preciso ter cartão de crédito: é possível acumular stix com compras em dinheiro, cartão de crédito, débito ou vale-alimentação. Basta participar das mecânicas de acúmulo dos parceiros e lembrar de informar o CPF no caixa das lojas parceiras.

Como acessar

O aplicativo da Stix está disponível para download nas lojas de aplicativos Google Play e App Store ou pelo site www.soustix.com.br.

A Stix também tem mini-app dentro de cada aplicativo das marcas parceiras (Pão de Açúcar, Droga Raia, Extra e Drogasil). Assim, os consumidores podem escolher se preferem se cadastrar e usar a plataforma via aplicativo próprio ou por meio dos parceiros.

 

Stix

www.soustix.com.br

 

Poupatempo promove primeiro mutirão para serviços de habilitação

 Ação será realizada neste sábado (10), em 22 unidades, mediante agendamento 

 

O Poupatempo realiza neste sábado, dia 10 de outubro, o primeiro mutirão para atendimento de serviços relacionados à Carteira Nacional de Habilitação. Foram disponibilizadas 2.200 vagas, distribuídas em 22 postos do Estado. Nas cinco unidades da capital (Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé), serão 650 atendimentos. 

O objetivo é solucionar pendências de CNH geradas durante o período da quarentena quando alguns serviços não puderam ser realizados. O mutirão será realizado das 13h às 17h, e para ser atendido é necessário fazer o agendamento por meio do site www.poupatempo.sp.gov.br

Os serviços oferecidos são: primeira habilitação, adição/mudança de categoria, reabilitação e habilitação para pessoa com deficiência. 

“Com mais essa importante iniciativa, esperamos ajudar cidadãos que mesmo com a reabertura de todas as 75 unidades do Poupatempo ainda continuam com serviços de habilitação pendentes. Nosso esforço é para oferecer alternativas eficientes que facilitam cada vez mais a vida da população”, explica Murilo Macedo, diretor de Serviços do Poupatempo. 

Além das cinco unidades do Poupatempo da cidade de São Paulo (Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé), os atendimentos também serão feitos em Guarulhos, Osasco, Carapicuíba, São Bernardo Campo, Mauá, Sorocaba, Campinas Shopping, Araraquara, Santos, Bauru, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Jacareí, Jundiaí, São José dos Campos e Suzano. 

  

CNH Digital 

Renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) agora ficou mais fácil pelos canais digitais oferecidos pelo Detran.SP por meio da plataforma do Poupatempo www.poupatempo.sp.gov.br. Após sua emissão, o documento será disponibilizado no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Para retirar a versão impressa é necessário agendamento nos canais eletrônicos. O cidadão também pode optar em receber o documento no conforto de sua casa, pelos Correios. 

O processo eletrônico é simples e vale para todas as categorias de CNH e está disponível para quem não quer alterar dados no documento e aqueles que não estejam com a habilitação suspensa ou cassada. Basta acessar o portal do Poupatempo ou o aplicativo Poupatempo Digital e selecionar a opção Renovação de CNH. 

Para aqueles que já desejam fazer a CNH digital, após concluir o processo e realizar o pagamento da taxa de emissão do documento, o cidadão receberá um código por e-mail e poderá baixar o documento online pelo aplicativo CDT (Carteira Nacional de Trânsito), da SERPRO (empresa de tecnologia do governo federal). A validade da CNH digital, que ficará armazenada no celular do usuário, é a mesma da impressa e tem o mesmo valor jurídico.  

  

Serviços digitais 

O Poupatempo e o Detran.SP ampliaram a quantidade de serviços online disponíveis em seus canais digitais. São mais de 80 opções disponíveis no portal e aplicativo Poupatempo Digital. 

Entre os serviços online disponíveis, estão solicitação da segunda via e da CNH, Certidão de Prontuário, consulta de pontuação, licenciamento de veículos (CRLV), IPVA, emissão do Atestado de Antecedentes Criminais, Seguro Desemprego, Carteira de Trabalho, consulta ao saldo da Nota Fiscal Paulista, atendimentos da Sabesp, CDHU e da Secretaria da Educação, por exemplo. Para quem precisa do atendimento presencial, o site e o aplicativo também realizando agendamento de data e horário no posto do Poupatempo. 


Pesquisa da UFSCar analisa condições e perspectivas para a Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia

Podem participar educadores, familiares e responsáveis por crianças de zero a seis anos, até o dia 12 de outubro

 

O Grupo de Pesquisas a respeito das crianças, Educação Infantil e estudos da infância (CRIEI) e o Grupo Educação e primeira infância em contexto (EDIPIC), ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão realizando a pesquisa intitulada "Condições e perspectivas para Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia".


O projeto nasce do interesse em compreender as experiências de vida das crianças e suas famílias no contexto da Covid-19 e no pós-pandemia. O estudo objetiva pensar e mobilizar a Educação Infantil diante das demandas e impactos advindos dos novos tempos, atentando às informações e aos posicionamentos de educadores - sendo considerada toda a comunidade educativa das creches e pré-escolas, ou seja, docentes e não docentes, incluindo equipes de apoio - e familiares ou responsáveis por crianças de zero a seis anos.


A realização da pesquisa terá dois momentos e conta com a participação da comunidade de educadores e de familiares ou responsáveis para compreender as condições das crianças durante a pandemia. Primeiramente, será feito um mapeamento dessas condições de forma ampla, a partir de questionários online, que podem ser respondidos até o dia 12 de outubro - um específico para educadores, acessado aqui (https://bit.ly/3iIfNzU), e outro para familiares ou responsáveis, disponível neste link (https://bit.ly/33H7aBh). Para a segunda etapa, serão aprofundadas as principais demandas apresentadas, via outros instrumentos de pesquisa a serem divulgados oportunamente.


O CRIEI está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED-So) do Campus Sorocaba da UFSCar, e é coordenado por Maria Walburga dos Santos, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So), e Andreia Regina de Oliveira Camargo, professora no Núcleo de Educação Infantil - NEI Paulistinha, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Já o EDIPIC é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE), do Campus São Carlos da UFSCar, e liderado por Cleonice Maria Tomazzetti e Andréa Braga Moruzzi, docentes do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da Instituição.


Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails dos grupos de pesquisa - criei.ufscar@gmail.com e edipic.ufscar@gmail.com.


Estação Capão Redondo terá vacinação gratuita contra o sarampo nesta sexta-feira (09)

Ação em parceria com a UBS do Jardim Lídia conta com apoio de colaboradores da ViaMobilidade para orientar população


Nesta sexta-feira, dia 09, a Estação Capão Redondo da Linha 5-Lilás de metrô, receberá, das 10h às 15h, mais uma etapa da campanha de vacinação contra o sarampo. A ação - uma parceria da ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, com a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Lídia - será repetida na próxima quarta-feira, 14, no mesmo local.

O sarampo é uma doença grave e de alta transmissibilidade. Uma pessoa pode transmitir para até 18 outras pessoas. A disseminação do vírus ocorre por via aérea ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

Nesta quinta etapa de Mobilização Nacional de Vacinação contra o Sarampo, a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, deve imunizar a população com idade entre 20 a 49 anos. Para receber as vacinas é necessário apresentar um documento de identificação.

Colaboradores da concessionária orientarão os passageiros em fila para que mantenham o distanciamento físico correto. Os profissionais de saúde que aplicarão as vacinas estarão equipados com máscaras, aventais e utilizando álcool em gel.

 

Serviço - Vacinação contra o sarampo até 14 de outubro

Estação Capão Redondo (Linha 5-Lilás)

Horário: Das 10h às 15h

Endereço: Av. Carlos Caldeira Filho, 4261

ViaMobilidade

 

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Movimento Rosa oferece atendimento gratuito do diagnóstico ao tratamento do câncer de mama a mulheres acima de 40 anos

Campanha da Sociedade Catarinense de Mastologia vai até 1º de março de 2021. A ação incentiva os cuidados com a doença, no momento em que a pandemia de Covid-19 faz cair o número de exames de rotina


 

Mulheres com mais de 40 anos podem fazer dos exames ao tratamento completo do câncer de mama, de forma totalmente gratuita, a partir deste dia 1º de outubro, nos municípios da Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó, Lages, Itajaí, Criciúma, Tubarão e Mafra. A campanha Movimento Rosa é uma iniciativa da Sociedade Catarinense de Mastologia e se estende até 1º março de 2021. Nestas cidades, as parcerias com serviços privados incluem exames de imagem e patologia, além de mastologistas e hospitais, para atendimento sem custo às pacientes, com foco na população de baixa renda.

 

A Sociedade Catarinense de Mastologia estima que 75% das mulheres deixaram de fazer seus exames de rotina em função da pandemia de Covid-19. As sociedades brasileiras de Patologia e Cirurgia Oncológica calculam que, entre março e maio, 50 mil diagnósticos deixaram de ser feitos no país, tanto pelo temor da contaminação pelo novo coronavírus, quanto pelo fechamento dos ambulatórios, com adiamento da realização dos exames de rastreamento.

 

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram projetados 66.280 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 doentes por 100 mil mulheres, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde. Em seu estágio inicial, as chances de cura chegam a 95% dos casos.

 

“A necessidade da realização de exames para diagnóstico precoce do câncer de mama está sempre colocada, mas ficou maior com a pandemia, dado o impacto futuro que esta demanda reprimida pode gerar no atendimento às pacientes do serviço público. Por conta disso, fizemos um grande esforço para agregar apoio de empresas e profissionais a uma campanha que estimula a adesão das mulheres e contribui com o Sistema Único de Saúde (SUS), bastante sobrecarregado com a pandemia”, explicou Adriana Freitas, presidente da Sociedade Catarinense de Mastologia.

 

No Brasil, foram realizados apenas 21,9% dos 12.154.979 exames esperados em 2019 pelo SUS. Em Santa Catarina, dos 442.499 testes esperados em 2019, foram feitos 101.027 (22,8%). Estes números explicam parcialmente a crescente mortalidade por câncer de mama no país, na contramão da redução observada nos países desenvolvidos. Com a pandemia, há uma previsão de piora dramática neste quadro.

 

“Neste momento em que a solidariedade é fundamental, agradecemos a todos os nossos apoiadores e aos profissionais envolvidos em cada região, que viabilizaram esta campanha filantrópica. Pedimos para cada pessoa compartilhar as informações nas redes sociais, nos grupos de WhatsApp, nas conversas com amigas e familiares, para levarmos mais saúde e qualidade de vida às mulheres”, destacou Adriana Freitas.    


 

COMO AGENDAR OS EXAMES

 

Os exames serão marcados a partir de 1º de outubro, em horário comercial, pelo site movimentorosa.org.br. Importante: o último prazo para o agendamento da mamografia é dia 31/01/2021.

 

O Movimento Rosa tem representantes das principais especialidades envolvidas: radiologia, patologia, mastologia e oncologia. Todas as cidades participantes possuem centro de oncologia para radioterapia e quimioterapia. Moradores de cidades vizinhas aos municípios que integram a campanha também podem participar.

 

 

Para mais informações sobre o câncer de mama: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude


Dia Mundial da Visão

  


O Dia Mundial da Visão foi criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) com o objetivo de alertar a população sobre a cegueira e a deficiência visual.

E porque essa data se tornou tão importante?

Comemorada na segunda quinta-feira do mês de outubro, a data traz a conscientização da perda da visão por questões reversíveis.

Estima-se que 80% dos casos poderiam ser evitados com a prevenção ou tratamentos específicos.


Por isso, atenção: os cuidados devem ser iniciados logo após o nascimento de um bebê, com o conhecido teste do olhinho. Entre o quarto e oitavo mês de vida, é ideal que seja realizada uma consulta de rotina com o oftalmologista e após isso, um acompanhamento anual durante a vida toda.

Alertamos também que após os 40 anos, outras doenças silenciosas podem aparecer, como o glaucoma que se não tratado, pode levar à cegueira irreversível.


Além disso, a Catarata, Degeneração Macular, Retinopatia Diabética e o descolamento de retina são patologias que podem ser detectadas e tratadas antes de comprometer sua visão em qualquer momento da vida!

 



Vitamina D e os seus benefícios para a para a saúde muscular e dos ossos

Dr. Paulo Lessa declara que estudos sugerem que a falta dela interfere no sistema imunológico e que sua deficiência teria ligação com o desenvolvimento de doenças autoimunes.


Com grande importância na absorção de cálcio e fósforo pelo intestino, a vitamina D é reconhecida tradicionalmente pela medicina como uma das substâncias essenciais para o fortalecimento dos ossos. Além disso, ela previne o raquitismo na infância e a osteopenia e a osteoporose na terceira idade.  Estudos também mostram o seu poder para combater a pressão arterial, controlar o peso e afastar o risco de tumores.

Segundo Dr. Paulo Lessa, a alimentação é necessária, porém não é suficiente para garantir doses adequadas de vitamina D no organismo. “A maior parte desse nutriente é obtido pela exposição solar. Há casos de pessoas que, com a devida prescrição médica, é claro, podem e devem fazer a suplementação”.

A Vitamina D favorece a saúde óssea, muscular e combate fraturas. “Além dessas funções, há estudos sugerindo que a vitamina D interfere no sistema imunológico e que sua deficiência teria ligação com o desenvolvimento de doenças autoimunes, a exemplo de diabetes, doença inflamatória intestinal, artrite e outras”, conta o médico.

 

Aonde você encontra a Vitamina D:


- Sol;

- Leite;

-  Salmão;

- Sardinha;

- Óleo de fígado de peixe;

- Cogumelo;

- Ovos;

- Alguns cereais que são fortificados com essa vitamina.

 

Ela também é de suma importância para as gestantes, visto que previne complicações para as mulheres durante esse período delicado e seus bebês. “Por essas e outras você deve se consultar regularmente com seu médico e fazer os devidos exames. Coloque sua saúde em primeiro lugar”, finaliza Dr. Paulo Lessa.

 


Dr. Paulo Lessa - capixaba e especialista em saúde e qualidade de vida. Atualmente atende seus pacientes no Instituto Lessa, onde é proprietário com a sua esposa, em Vitória-ES. Também conta com mais de 200 mil seguidores em seu perfil no Instagram.

Instagram: @drpaulolessa


Sintomas da endometriose podem surgir antes dos 15 anos de idade

Segundo pesquisa brasileira, diagnóstico pode demorar mais de 8 anos



Um estudo publicado esse ano, no Journal of Pediatric & Adolescent Gynecology, apontou que a endometriose é a principal causa da cólica menstrual (dismenorreia) e da dor pélvica crônica em adolescentes.

Porém, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a endometriose em adolescentes pode ser diferente do quadro clínico visto nas mulheres adultas. Como consequência, pode haver atraso no diagnóstico e no tratamento da doença.
 
Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada no Brasil, com mais de 3 mil mulheres, apontou que mais da metade das entrevistadas recebeu o diagnóstico, em média, em 8 anos. A média mundial é de 7 anos. 



Cólica incapacitante não é normal

Segundo o ginecologista Dr. Edvaldo Cavalcante, cirurgião especializado no tratamento da endometriose, a dor pélvica é o principal sintoma da endometriose. “Essa dor pode se manifestar de diversas formas, como cólica menstrual intensa e incapacitante, dor pélvica crônica, alterações intestinais e urinárias, bem como infertilidade e dor na relação sexual”.
 
“Essa pesquisa, que na verdade é uma revisão de diversos estudos, mostrou que dois terços das mulheres apresentam sintomas antes dos 20 anos de idade e uma em cada cinco apresenta dor antes dos 15 anos. Essas observações confirmam o que vemos no consultório. Entretanto, não é comum diagnosticar endometriose em adolescentes porque costumam pensar que a cólica menstrual é comum”, comenta Dr. Edvaldo.
 
Como a doença é progressiva, as mulheres acabam procurando o médico quando o quadro já está mais avançado. “Infelizmente, muitos médicos ainda reforçam que a cólica menstrual é algo dentro do esperado. Entretanto, a cólica incapacitante não é normal e deve ser investigada por um ginecologista, principalmente se surgir nos primeiros anos da menstruação”, explica o médico.


 
Muito além da cólica


Estima-se que a endometriose afeta de 25% a 38,3% dos adolescentes com dor pélvica crônica. O que ocorre é que nem todas as mulheres apresentam sintomas. Nas adolescentes, muitas podem ser assintomáticas ou ainda ter uma apresentação atípica da doença.
 
A endometriose pode causar muitos sintomas, nem sempre ligados ao sistema genital. “Sintomas urinários, como dor, perda de sangue, aumento da frequência da micção podem ocorrer. Na parte intestinal, pode haver aumento do trânsito intestinal ou constipação, dor na evacuação e sangramento nas fezes”, diz Dr. Edvaldo.
 
Na adolescência, a dor pélvica pode ser cíclica ou acíclica, sendo essa última não ligada ao ciclo menstrual. Ou seja, pode ocorrer em qualquer momento do mês.


 
 Vida normal


O diagnóstico precoce é muito importante para retardar a progressão da doença. Quando não tratada, a endometriose pode levar à infertilidade na vida adulta, entre outras complicações.
 
“Na adolescência o tratamento visa, principalmente, à retomada da funcionalidade. Isso quer dizer que precisamos dar condições dessa menina retomar suas atividades escolares e sociais com uma melhor qualidade de vida”, reforça Dr. Edvaldo.
 
O tratamento deve ser adaptado para cada adolescente avaliando, extensivamente, os benefícios, riscos e alternativas, sejam essas medicamentosa ou cirúrgicas. Infelizmente, não há cura para a endometriose, mas há controle.

A (nova) revolta da vacina

Opinião


Houve um tempo, há muito tempo, que brasileiros, no Rio de Janeiro, opuseram-se a uma campanha de vacinação obrigatória. Mas isso foi há muito tempo, quando mal tínhamos saído da escravidão, as mulheres não votavam e mais de 65% da população era analfabeta. Não havia televisão, nem mesmo rádio. Praticamente não havia escola e os conhecimentos sobre Ciência e suas pesquisas, experiências e resultados satisfatórios na proteção contra doenças epidêmicas era algo ainda muito longe do radar das pessoas comuns. Nesse mundo, quase selvagem, houve uma revolta contra uma campanha de vacinação obrigatória. 

Era o governo de Rodrigues Alves e o Rio de Janeiro estava de pernas para o ar, em meio a uma reurbanização tão intensa quanto indiferente ao destino de milhares de negros e migrantes pobres que vinham sendo desalojados de seus cortiços e deixados sem eira nem beira, sem saída, exceto subir os morros e recomeçar, como o Sísifo da mitologia. O governo higienizava a cidade, tornando-a arejada, limpa, ampla, estruturada. Mas esse projeto nunca cogitou oferecer essas condições aos brasileiros em geral. O Brasil não é para qualquer um. 

Junto com as obras de engenharia, Rodrigues Alves também contratou os serviços do médico sanitarista Oswaldo Cruz para dar um jeito nas epidemias que assolavam a capital e matavam as pessoas de bem, afastando os turistas e prejudicando os negócios. A ideia de saúde pública não tinha como fim garantir o bem estar de todos, mas afastar o risco de morte dos que eram considerados importantes. Algo parecido com o que vimos recentemente, no século XXI, com as carreatas de proprietários exigindo a volta dos trabalhadores ao serviço: os proprietários, seguros e confortáveis em seus automóveis com os vidros levantados e o ar-condicionado ligado; os pobres, espremidos nos ônibus lotados, metrôs abarrotados, sem segurança nenhuma para a saúde deles.

Mas esse nunca foi problema, como nunca foi problema, no início do século XX, a saúde da população, mas o perigo dela infectar as pessoas que importavam. O Brasil é um país para poucos. Daí a decisão de obrigar todo mundo a se vacinar e por isso a criação de batalhões de agentes da Saúde que saíram às ruas, atrás das pessoas. Tudo feito sem cuidado, sem informações, com truculência típica das forças do Estado na sua relação com o cidadão comum. O Brasil não é um país para fracos.

Havia outras razões para a revolta, mas todas associadas à falta de informação: a vacina podia deformar as pessoas, matar, e estava sendo imposta para resolver o problema dos pobres que agora se tornavam um entrave para o projeto da cidade maravilhosa; era uma vacina que ofendia os pudores porque era aplicada na coxa e ninguém confiava no cuidado e no recato dos agentes públicos. Era uma coisa que, no fundo, ninguém acreditava, porque esse negócio de colocar o próprio vírus no corpo não parecia muito seguro. E ainda: era uma ofensa a Deus, porque desafiava o destino que Ele traçava para as pessoas. Ou seja: ignorância, moralismo, superstição, são as pedras que entravam o progresso. Triste palavra, gravada em verde na bandeira, tão pequenina diante da sua companheira majestosa: a ordem. E a vacinação se deu, entre tumultos, quebra- quebra, prisões e morte. A ordem sorriu por último. A cidade estava salva e estava linda, desde que não se fixasse o olhar nos morros que a circundavam. 

Hoje surgem vozes, mais uma vez, a desdenhar da vacina, a falar sobre liberdade e sobre direitos individuais inalienáveis. O que permite tamanho despautério? Ignorância, moralismo, superstição. Mesmo passado mais de um século, o índice de analfabetismo ter caído para menos de 10%, a escola pública atender quase a totalidade das crianças e jovens, e a Ciência ser algo ao alcance de qualquer celular, o caminho da ignorância desafia os mais realistas. O Brasil não é para quem tem estômago fraco.

E o progresso, esse coitadinho, filho único da razão iluminista, respira por aparelhos. 

 


Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 
danielmedeiros.articulista@gmail.com

 

Obesidade aumenta risco de doenças cardiovasculares

Divulgação | Banco de imagens
No Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, cardiologista aponta quais são os riscos para o coração e os cuidados necessários


20,3% dos brasileiros estão obesos. É o que aponta a pesquisa da Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada pelo Ministério da Saúde. Em 2006, quando a pesquisa começou, esse número era de 11,8%. Considerando o excesso de peso, 55,4% da população está nesta situação.

No Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, o médico cardiologista doutor Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, explica que a obesidade é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. “Nós costumamos falar sobre o tripé dos fatores que desencadeiam as doenças do coração: colesterol, pressão e glicemia. Esses são os índices que precisam estar controlados. Normalmente, quando elevados, associados a uma vida desregulada, sem dieta e exercícios físicos, a pessoa chega à obesidade”.

Em 2020, com a pandemia do coronavírus, esses números tendem a aumentar. “Nós já estamos vendo esse crescimento no consultório. Os pacientes estão passando por mudanças bruscas nas rotinas e esse período de adaptação é muito complicado. Pessoas que antes comiam nos refeitórios das empresas, com alimentação balanceada ou que costumavam levar marmita para o trabalho, hoje, com a falta de tempo, estão comendo mais industrializados e fast-food”, conta Dombeck.                                              

Além disso, Dombeck explica que o isolamento social e as dúvidas sobre o futuro evidenciam o estresse e a ansiedade, o que acaba estimulando a alimentação por compulsão. “Em uma rotina normal, o ideal é que a pessoa siga uma dieta equilibrada e faça exercícios físicos com frequência. Hoje, neste momento atípico, este controle ficou ainda mais difícil. As preocupações são outras, então, a última coisa que nós pensamos é na saúde física, o que não deveria acontecer”.


Cuidados para prevenção e tratamento

A obesidade é uma doença crônica e exige constante tratamento. A melhor saída é sempre a combinação entre dieta equilibrada e exercícios físicos. O recomendado é fazer acompanhamento médico, com ajuda de nutricionistas, endocrinologistas, cardiologistas e um profissional da área de educação física para auxiliar nos exercícios.

Dombeck explica que é muito importante um acompanhamento psicológico. “Eu costumo falar que é o ‘ping-pong de autossabotagem no padrão comportamental’ que leva as pessoas a cometerem erros básicos e muito frequentes no que diz respeito à dieta, atividade física e, consequentemente, no controle dos níveis de colesterol, pressão e glicemia. Não importa a idade, grau de escolaridade, nem a classe social, o ser humano é suscetível a repetir esse comportamento durante toda a vida. Precisa de uma reeducação”.


Outubro Rosa: Conheça 4 fatos sobre maternidade e o tratamento do câncer de mama

 Diagnóstico não é um impeditivo aos planos de gravidez; olhar para a mulher deve ser multidisciplinar para garantir qualidade de vida após o tratamento


O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que até o final de 2020 são esperados mais de 60 mil novos casos no Brasil, muitos deles atingindo mulheres que ainda podem engravidar. Por isso, a preservação da fertilidade e a conscientização sobre temas relativos à maternidade estão cada vez mais em pauta entre oncologistas e pacientes.

A médica Solange Moraes Sanches, vice-líder do Centro de Referência em Tumores da Mama do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo, esclarece que desejo de ser mãe biológica não precisa ser adiado, necessariamente, por conta da doença. "Converso com as pacientes sobre medidas de preservação de fertilidade e busco tirar todas as dúvidas. O olhar deve ser multidisciplinar, considerando todos os aspectos da vida da mulher", explica Solange.

Conheça alguns fatos importantes sobre a relação entre o câncer de mama e a maternidade:


1) Infertilidade pode atingir até 50% das pacientes

O tratamento contra o câncer de mama pode evoluir para a infertilidade em, pelo menos, 40% a 50% dos casos. Isso varia conforme o tipo de tratamento empregado, assim como a medicação e a idade da paciente. Nesses casos, Solange Sanches indica o congelamento óvulos para pacientes que possuem tipos de câncer curáveis, com menor risco de reincidência.


2) Tempo de espera para gravidez após o tratamento oncológico pode chegar a cinco anos

Após o tratamento, a mulher deve tomar alguns cuidados. "O tempo em que ela é liberada após o tratamento pode variar de dois anos, no caso de tumores de baixo risco, até o término do tratamento completo, em aproximadamente cinco anos. É importante ressaltar que isso é personalizado para cada paciente", reforça a oncologista.


3) Mulheres grávidas podem receber quimioterapia em situações raras

Durante o primeiro trimestre de gestação, as pacientes não devem receber quimioterapia, sob risco de afetar o crescimento do feto, podendo levá-lo ao óbito. Em casos específicos, a mulher pode receber alguns tipos específicos de quimioterapia a partir do segundo trimestre de gravidez. "São situações raras e de alta complexidade, que necessitam de uma avaliação rigorosa por parte da equipe médica", diz Solange.


4) Amamentar protege contra o câncer de mama

Apesar de não ser determinante, o aleitamento materno pode prevenir o aparecimento de tumores malignos. Segundo a médica, a amamentação reduz o número de ciclos menstruais e, consequentemente, a exposição a certos hormônios que podem estar por trás do surgimento de tumores, caso do estrógeno. Amamentar ainda envolve outras alterações hormonais complexas que também podem ser protetoras.

 

Centro de referência para a mulher

O A.C.Camargo possui um Centro de Referência de Mama que conta com profissionais de aproximadamente 20 especialidades, entre cirurgiões, anestesistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas etc. O atendimento é multidisciplinar e personalizado, desde o diagnóstico preciso, passando pelo planejamento individualizado do tratamento, recursos para reabilitação física e emocional de cada paciente até a retomada da rotina pessoal e profissional.

 

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