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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

OS CORRUPTOS CONTRA-ATACAM


Percival Puggina



       Todos nós esperávamos que o ano de 2019, com aperfeiçoamento do suporte legal e institucional a esse enfrentamento, fosse viabilizar um combate mais eficiente à corrupção e à criminalidade. Aconteceu o oposto!  Escrevi sobre isso na semana passada no artigo "A corrupção em vertigem", que pode ser lido aqui (1).

        Retorno ao assunto com três novas motivações: a freada que o ministro Fux deu no cumprimento da lei que criou a excessiva figura do "juiz de garantias"; o novo relatório da Transparência Internacional sobre a percepção da corrupção no Brasil; e a PEC que cria lista tríplice para escolha dos futuros ministros do STF.

Toffoli havia fixado um prazo de seis meses para que juízes de garantias comecem a apitar o jogo, mas o ministro Fux mandou a referida lei para o arquivo até que o colegiado se manifeste sobre o tema. Em breve, portanto, Dias Toffoli nos proporcionará novos momentos saborosos de seus votos em javanês, a exemplo daquele com que definiu, não definiu - e definiu ou não? - sua posição sobre o compartilhamento das irregularidades identificadas pelo COAF. 

        Saber que Rodrigo Maia aborreceu-se com a decisão do ministro Fux, e que o ministro carioca assumirá o STF a partir de setembro, já é bom motivo para alegrar o carnaval. Razões adicionais de comemoração chegarão com o mês de novembro. Nesse mês, querubins e serafins, em revoada nos céus da pátria, festejarão a aposentadoria do ministro Celso de Mello. Aleluia!

        A vaga do Decano era uma carta certa no baralho de Bolsonaro para inverter o quórum do STF, ao menos nas disputas previamente embaladas e etiquetadas para o placar de seis a cinco. Na fisiologia da bandidagem, decisiva nas deliberações do Congresso Nacional em questões envolvendo segurança pública e combate ao crime, isso é considerado inaceitável. "Bolsonaro não pode indicar ministros ao STF!" é regra tão importante quanto a lei do silêncio na Camorra. Então, preparam-se para aprovar PEC criando uma lista tríplice em que até o notório Felipe Santa Cruz (OAB) tem direito de indicar um nome à consideração de Bolsonaro. Entre os atuais membros do Supremo há três indicados por Lula e quatro indicados por Dilma, mas Bolsonaro terá que fazer uni duni tê em lista tríplice escolhida por outros.

        Consequência direta dessas e de muitas outras investidas contra quem combate a corrupção foi o dado divulgado esta semana pela Transparência Internacional que mediu um acréscimo na percepção da corrupção no Brasil. O índice é aferido internacionalmente e mostra que o mundo já entendeu o que está acontecendo aqui ante o olhar distraído e acrítico da nossa imprensa, atenta apenas ao Presidente da República. Nas palavras do coordenador de pesquisa da Transparência Internacional, Guilherme France, em matéria do Diário do Comércio (2), a queda do Brasil no ranking está relacionada a retrocessos sofridos ao longo do último ano. "Embora a gente sempre advogue por reformas e por melhorias, o que nós tivemos no último ano foram ataques a instituições que já estavam colocadas, leis que já estavam vigentes, sendo respeitadas há anos".
 
A presidente da ONG, Delia Ferreira Rubio, em matéria da DW, acrescenta: "Os governos devem abordar com urgência o papel corruptor do dinheiro no financiamento de partidos políticos e a influência indevida que ele exerce nos nossos sistemas políticos" (3).
 
Este ano tem eleição. 










Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Como se portar numa entrevista de emprego


Dicas para ter um bom desempenho neste momento decisivo
 
Para aqueles que estão buscando um novo emprego, além de preparar um bom currículo e ter todas as competências para aquela vaga é preciso se apresentar bem na entrevista. É na entrevista que você terá o primeiro contato físico com o recrutador e ele vai analisar postura e algumas características para escolher o melhor candidato.

O primeiro passo é a pontualidade. É importante que o candidato chegue ao menos com 15 minutos de antecedência, essa é a primeira boa impressão que poderá passar ao recrutador. Imprevistos acontecem, então tenha cuidado. Vestir-se adequadamente também é importante. “Não julgue o livro pela capa” não é muito válido para uma entrevista, por isso vista se adequadamente.

Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnóloga, conta que um dos grandes problemas dos candidatos numa entrevista de emprego é por conta do nervosismo e falta de confiança. Muitos candidatos não estão seguros daquilo que vão falar e acabam não falando sobre suas qualidades e cases de sucesso no momento da entrevista. “É preciso ter uma postura firme e segura, saber fazer seu marketing pessoal, isso ganha o interlocutor”, completa.

Atenção ao celular. Não o deixe ligado, pode ser que ele toque durante a entrevista e interrompa-a. Apenas em casos de emergência, isso caso você avise ao recrutador que há a possibilidade de algum parente enfermo, por exemplo.

Por último, não minta! Os recrutadores estão atentos as informações passadas, geralmente mudamos nossa fisionomia e gestos no momento que estamos mentindo, é preciso ser verdadeiro e seguro daquilo que desejamos passar.

Cursos de capacitação e recolocação profissional como o da Outliers Careers ajudam o profissional a não somente ter autoconfiança para adentrar no mercado de trabalho e se dar bem em entrevistas, mas também para ascender na carreira. A empresa é especializada em desenvolver pessoas através das mais respeitadas metodologias e ferramentas de mercado, eles desenvolvem trabalhos para profissionais em transição ou ascensão profissional.




Madalena Feliciano
Gestora de Carreira e Hipnóloga
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Gestão de mídias sociais é a profissão de 2020


Profissionais contam com graduações e cursos livres para se capacitar; segundo especialista, estar atualizado é essencial para a área


Entre as 15 profissões que estão em alta para 2020, gestão de mídias sociais lidera a lista. Segundo o levantamento da rede social de negócios LinkedIn, a procura pela ocupação cresceu em média 122% ao ano entre 2015 e 2019. O cargo de assistente de mídias sociais também entrou no rol, com alta anual de 60%.
"As mídias sociais promovem uma comunicação indispensável entre empresa e público. O trabalho de um profissional da área é crucial para que o diálogo seja assertivo. Com isso, surge uma procura maior por bons gestores de mídias sociais", explica a professora de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Maria Carolina Avis.

Formação

A profissão surgiu com a popularização das redes sociais, o que aconteceu com maior intensidade nos anos 2010. Por isso, não há uma "receita" de como se capacitar para atuar na área. Para Avis, a melhor opção é fazer um curso superior de Marketing Digital ou Comunicação.
"Aprender a parte operacional não basta. É preciso ter habilidades de marketing, comunicação, publicidade e planejamento estratégico", diz. Os cursos livres são considerados complementos à formação, já que são mais voltados para a parte técnica.
Para os profissionais que estão começando na área, uma boa forma de conseguir experiência é a partir de trabalhos voluntários. Assim como o setor privado, organizações beneficentes estão apostando nas redes para prosperar. "Mesmo sendo um ofício novo, exige experiência prática para desenvolver habilidades de comunicação interpessoal, escrita clara, criatividade e organização", defende.

Ocupações tecnológicas

Além das profissões ligadas a mídias sociais, a lista conta com seis outras ocupações na área de tecnologia e computação – engenharia de cibersegurança e cientista de dados, por exemplo. “Precisamos suprir o mercado de trabalho com profissionais capacitados em todos os segmentos que fazem uso de tecnologias, pois o ritmo de avanço está intenso. As instituições de ensino superior cumprem o papel de organizar a formação profissional para atender às novas demanda”, diz o reitor do Centro Universitário Internacional Uninter, Benhur Gaio.

Grupo Uninter

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