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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Reforma da Previdência muda hábitos financeiros dos brasileiros, diz estudo



Especialista indica o momento certo para optar por uma Previdência Privada


Aprovada no segundo semestre de 2019, a Reforma da Previdência é algo que ainda divide muitas opiniões. A medida, que surgiu como uma proposta para estabilizar a economia brasileira, causou controvérsias principalmente por pontos cruciais, como a idade mínima para se aposentar. Como consequência, alguns hábitos da população estão mudando, como o aumento da procura pela Previdência Privada.

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência indica que cerca de 33% dos brasileiros afirmam ter mudado seus hábitos de poupança após a aprovação da reforma. Enquanto isso, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o número de clientes de seguradoras e entidades de previdência complementar aumentou, no segundo semestre de 2019, mais de 2%, em relação ao mesmo período de  2018. Para a consultora em Planejamento Financeiro e especialista em Previdência Privada e Seguro de Vida, Maria Inês Prazeres, esse dado é apenas um reflexo do que se tornou uma das principais preocupações da população nacional.

A especialista indica que, cada vez mais, os cidadãos brasileiros se preocupam em organizar um futuro seguro e com menos imprevistos possíveis. “Com a instabilidade econômica, muita gente tem medo de não conseguir se aposentar em tempo hábil. Por isso, a Previdência Privada está fazendo tanto sucesso. E não é para menos, já que esse é o melhor método para garantir todos os benefícios quando necessário”.


Por que fazer uma Previdência Privada?

Além de garantir uma vida segura após a aposentadoria, a Previdência Privada também alia diversos benefícios adicionais. “Esse é um produto indicado para todos, independente da ocupação profissional, faixa-etária, etc. E, ao contrário do muitos pensam, não é apenas um dinheiro que você vai utilizar no fim da vida. É um investimento. Portanto, ele vai rendendo ao longo dos anos e, caso seja necessário, é possível contar com esse lucro para adversidades, ou simplesmente para quando quiser utilizá-lo para viajar ou com outra finalidade pessoal, por exemplo”, indicou.

Maria Inês destaca que, para não ter prejuízos ou insatisfação, o ideal é procurar um especialista para auxiliar na escolha do melhor tipo de previdência. “Existem diferentes perfis e finalidades. Sempre analisamos todos os aspectos da vida do cliente para entender e indicar o melhor plano”.




Fonte: Maria Inês Prazeres - co-fundadora da Infovida e idealizadora do Encontro Elas por Elas, Especialista em Previdência Privada e Seguro de Vida e Consultora em Planejamento Financeiro Pessoal.

5G vem aí e é para os fortes, diz especialista



A quinta geração da internet móvel vem aí e promete revolucionar o segmento de redes e comunicações, fornecendo taxas de transmissão ultrarrápidas – que  podem ser até 100 vezes mais rápidas que o 4G atual. É certo que vários players dessa indústria estão fazendo o possível e o inimaginável para que em 2020 as pessoas tenham acesso ao 5G com tudo o que essa tecnologia implica. Além da velocidade incomparável, também haverá ganhos relevantes em termos de conectividade e qualidade da comunicação em rede.

De acordo com o Mobility Report, da Ericsson, as implementações de 5G estão previstas para este ano e haverá mais de um bilhão de assinaturas 5G para banda larga móvel até 2023. Isso significa que o tráfego de dados móveis deve aumentar oito vezes nesse período. Na opinião de Adriano Filadoro, diretor-presidente da Online Data Cloud, a tecnologia 5G deve começar a ser implantada primeiro em áreas urbanas de maior densidade e que apresentam uma banda larga móvel mais aprimorada. “Várias indústrias vão se beneficiar com o que o 5G tem a oferecer, desde que seus players estejam alinhados com esses avanços. O 5G não é para todos, é para os ‘fortes’. Do setor de saúde à indústria automotiva, de residências inteligentes a cidades inteligentes etc.  O fato é que os recursos do 5G vão interferir definitivamente no cenário atual, permitindo vários aplicativos com os quais o 4G não conseguia lidar”.

Filadoro também acredita que a tecnologia 5G é mais do que bem-vinda para setores dependentes da nuvem – além das próprias indústrias desse mercado. “O 5G vai acelerar o investimento nos negócios em nuvem através de sua ampla utilização para diversas inovações. Vamos ter um aumento impactante de serviços em nuvem. O novo potencial de comunicação abre vários caminhos, até mesmo várias largas avenidas para as empresas. Isso é, por exemplo, o que estava faltando para impulsionar a Internet das Coisas (IoT). A combinação das tecnologias de 5G celular e nuvem proporcionará uma riqueza substancial em capacidade, flexibilidade e funcionalidade às ofertas de serviços de IoT. Isso ajudará as empresas a combinar novas fontes de dados com as já tradicionais, examinando informações em tempo real. Esse tipo de iniciativa permite fazer novas correlações de dados e é fundamental para questionar o pensamento institucional, além de agilizar mudanças”.

Na opinião do especialista, quando se trata de Internet das Coisas para uso Industrial (IIoT), como gerenciamento da cadeia de suprimentos e processos de manufatura, ser capaz de processar e analisar a enorme quantidade de dados em tempo real é crucial para obter informações valiosas – usadas como vantagem competitiva no gerenciamento de custo e eficiência. O 5G tem potencial para reduzir o custo da análise de Big Data e torná-lo ainda mais eficaz, dada a natureza remota e variável dessas cargas de trabalho.

“A maior parte dos provedores de serviços de computação em nuvem já conta com a infraestrutura de armazenamento necessária, mas precisa melhorar seus recursos de gestão de dados em tempo real. À medida que o 5G e suas aplicações evoluírem, haverá uma adoção significativa da tecnologia nas mais variadas áreas – envolvendo cargas de trabalho enormes e complexas, tornando a computação em nuvem um componente essencial. Isso já está para acontecer e todos precisamos estar atentos para não perder o timing”, avalia Filadoro. 





Fonte: Adriano Filadoro - formado em tecnologia com extensão em finanças pela Fundação Getúlio Vargas – onde atualmente cursa MBA em Big Data e Data Science. É diretor-presidente da Online Data Cloud, tendo sólida vivência em Tecnologia da Informação – mais de 20 anos de atuação na área de Segurança, Virtualização e Infraestrutura. www.onlinegroup.com.br 

Bons ventos para a indústria em 2020


O sentimento em relação ao desempenho da economia brasileira em 2020 é de otimismo. Isso se deve ao fato de o governo ter feito parte da sua lição de casa e criado um ambiente econômico um pouco menos hostil para o ano que se inicia.
A nova gestão federal demonstrou ter a capacidade de negociar e articular com o Congresso a implantação de medidas tão urgentes e necessárias para tirar o país da recessão. A aprovação da reforma da Previdência, por exemplo, deve gerar uma economia de R$ 800 bilhões nos próximos 10 anos. Também houve o encaminhamento de três propostas de emenda à Constituição (PEC), que tratam do ajuste fiscal e da descentralização de recursos para estados e municípios.
As reformas tributária e administrativa, assim como o projeto para acelerar a privatização das empresas estatais serão tratadas em breve. Vale lembrar que, em 2019, o governo já vendeu mais de R$ 100 bilhões de ativos e fez várias concessões para empresas privadas na área de infraestrutura, principalmente portos e aeroportos.
Faz muito tempo que não temos um cenário tão positivo com expectativas de estabilidade no longo prazo, a começar pela taxa Selic, hoje a mais baixa da história – 4,5% ao ano. Além da taxa básica de juros reduzida, a inflação novamente deve ficar abaixo da meta de 4,25%. Outro ponto é a dívida pública brasileira em relação ao PIB, que está em queda e deve atingir 77,3%, ao invés dos planejados 80,3% para 2019.
 Diante desse cenário, investidores e consumidores estão mais otimistas. O índice de confiança do empresário publicado pela Fecomércio-PR em dezembro foi de 127,2 pontos. É o maior índice registrado desde dezembro de 2012, quando atingiu 121 pontos.  
Em pesquisa realizada no fim de ano, a maioria dos mais de 200 associados da AHK confirmou essa percepção positiva, e muitos preveem a expansão de seus negócios e novos investimentos.
Inclusive, as possibilidades de negócios aumentam ainda mais em 2020 para as indústrias associadas à AHK Paraná. Em março, uma delegação de empresários alemães das áreas de energia renovável, meio ambiente, automação, mecânica e automotiva estará em Curitiba. O objetivo da comitiva será fazer negócios com parceiros brasileiros.
Diálogo, cooperação e livre-comércio
Decorridos 9 anos sem assinatura de um acordo econômico significativo e após inacreditáveis 20 anos de inércia, o Mercosul assinou em 28 de junho o tão esperado e propalado acordo comercial com a União Europeia. Foi um gol de placa marcado por Brasil e Argentina que finalmente decidiram jogar juntos e aproveitar o enorme potencial que esse acordo trará para ambos.
Baseado no diálogo político, na cooperação econômica e no livre-comércio, o acordo deverá ser ratificado pelos parlamentos nacionais dos países membros, bem como pelo Parlamento Europeu. Estima-se que entrará em vigor dentro de dois anos.
Em um clima de tensões e incertezas no comércio internacional, especialmente entre EUA e China, essa assinatura ressalta o compromisso dos dois blocos com a abertura econômica e o fortalecimento das condições de competitividade.
O acordo eleva a um novo patamar as relações econômicas e políticas entre o Brasil e a União Europeia e sinaliza que os tratados de livre-comércio passam a ser componentes essenciais da nova política comercial brasileira, tão necessária para tornar o Brasil um player importante e competitivo na economia mundial.
Avançamos em 2019, mas precisamos continuar neste caminho para combater a ineficiência estatal em todos os níveis, reduzir o inchaço da máquina pública e continuar a combater a corrupção que ainda assola o nosso país.
É necessário, ainda, facilitar o investimento privado nacional e estrangeiro na infraestrutura, reduzir a intervenção estatal, desburocratizar, desregulamentar e intensificar a privatização das empresas estatais, abrir o nosso mercado e garantir segurança jurídica aos investidores. 




Andreas Hoffrichter - diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC.

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