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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

(06/09) Dia do Sexo: saiba como as relações sexuais influenciam diretamente a saúde psicológica



Cérebro é o principal responsável por todos os benefícios do sexo para a saúde


Quando se fala em sexo é muito comum ouvir os relatos sobre os benefícios desse ato para diversos aspectos da saúde e do humor. O que muita gente não sabe é que o principal responsável por isso é o cérebro. Afinal, este é o principal órgão responsável pelo prazer sexual do começo até o fim. É a comunicação entre os neurônios e as células nervosas dessa parte do organismo, que torna possível experimentar qualquer sensação, inclusive o orgasmo.

Segundo a psicóloga e sexóloga, Sônia Eustáquia da Fonseca, todas as sensações que sentimos como a excitação visual, olfativa, tátil e auditiva é percebida pelo cérebro. “Assim o corpo trata de responder adequadamente a esses estímulos e passa a funcionar. Nesse momento é possível que aconteça a ereção no homem e a lubrificação na mulher”.

Ainda de acordo com a especialista, a prova mais evidente de que o cérebro desempenha um papel crucial no sexo, reside na capacidade de alguns homens e mulheres em chegar ao orgasmo sem estímulo genital, sobretudo pessoas com paralisias. “Obviamente o restante do corpo não é indispensável na hora do orgasmo. As sensações prazerosas desse momento resultam da combinação das reações periféricas, ou seja, do estímulo dos genitais, por exemplo, e do sistema nervoso central”, explicou.


Benefícios

Exatamente por ter um papel fundamental na hora do sexo, o cérebro acaba se tornando o principal responsável pelos benefícios que envolvem a saúde. “Ele age diretamente liberando neurotransmissores que elevam o nível de algumas substâncias e hormônios responsáveis por melhorar todas as regiões do organismo”, acrescentou.

Dessa forma, além dos bons resultados físicos, todo o psicológico é beneficiado. “É por isso que o sexo está diretamente ligado ao humor, além de combater a ansiedade, elevar autoestima, entre outros”, concluiu.

Veja outros benefícios que o sexo proporciona para a saúde:

- Diminuição do estresse

- Fortalecimento dos ossos

- Queima de calorias

- Alívio para as cólicas da TPM

- Combate a incontinência urinária




Fonte: Sônia Eustáquia da Fonseca - psicóloga clínica, psicanalista e sexóloga (www.soniaeustaquia.com.br).

Dia do sexo: Brasil é líder em cirurgias íntimas



Segundo relatório sociedade internacional de cirurgias plásticas estéticas, o Brasil lidera lista de cirurgias plásticas vaginais.

Cada vez mais brasileiras têm se mostrado insatisfeitas com a estética de sua região genital e, conseqüentemente, apelado para procedimentos cirúrgicos a fim de remodelá-la.
O Cirurgião plástico Juliano Souto Ferreira explica que, a ninfoplastia é uma cirurgia realizada na região íntima da mulher e que tem o objetivo de reduzir os pequenos lábios vaginais, as estruturas que protegem essa região.

É indicada para finalidade estética, quando há incômodo psicológico durante as relações sexuais ou para casos em que o tamanho exagerado das estruturas causa dor no ato.

Esse tipo de cirurgia plástica pode melhorar a auto-estima da mulher que se sente desconfortável com sua região íntima e previne infecções, pois o grande volume pode levar ao acúmulo de secreções de urina.

No pós-operatório é comum sentir inchaço, vermelhidão e diminuição da sensibilidade por cerca de 15 dias. A mulher pode retomar suas atividades rotineiras, desde que sejam leves, após 3 dias de repouso. A recuperação total varia de acordo com a paciente, mas, normalmente, a cicatrização é completa depois de 30 dias. As relações sexuais podem ser retomadas após 30 ou 45 dias após a cirurgia.

Outras recomendações importantes:

· Higienizar a região íntima com água morna e sabonete neutro durante o banho;

· Limpar a região com água e sabonete após urinas;

· Fazer a cirurgia logo após o final da última menstruação, pois, caso o ciclo comece depois do procedimento, pode dificultar o pós-operatório;

· Usar calcinhas frouxas de algodão e roupas confortáveis que deixem a região arejada.

"A ninfoplastia não é indicada para pessoas com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca ou com infecção ativa no local. Para quem fuma, a recomendação é abstinência por dois ou três meses antes da cirurgia." Finaliza o cirurgião plástico Juliano Souto Ferreira.




Dr Juliano Souto Ferreira - Cirurgião Plástico - DR. JULIANO SOUTO FERREIRA - CRM SP 116386. Formado em medicina pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Residência médica de cirurgia geral pelo Hospital Prof. Dr. Alipio Corrêa Neto. Residência de cirurgia plástica pelo Hospital dos Defeitos da Face (atual Hospital da Cruz Vermelha Brasileira). Membro especialista em cirurgia plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Preceptor da residência de cirurgia plástica do Hospital da Cruz Vermelha Brasileira. Médico do corpo clínico do Hospital São Luiz do Itaim. Médico do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês.
drjulianosouto.com.br/

Dia do Sexo: 66% dos internautas querem sexo sem compromisso


Site e aplicativos de relacionamentos e encontros facilitam o sexo casual entre pessoas que se conhecem pela internet


O Dia do Sexo foi criado por uma fabricante de preservativos e é comemorado no dia 06 de setembro. A data não é oficial, mas tornou-se referência para os internautas brasileiros acostumados aos sites de relacionamentos e também pelos usuários de aplicativos que aproximam pessoas. Apesar de desconhecida da maioria da população, o Dia do Sexo foi a forma encontrada para ampliar as vendas de preservativos e lembrar que eles fazem parte da segurança com a saúde, especialmente quando o encontro é casual. A escolha da data faz alusão ao nome de uma posição sexual muito apreciada (6/9).

A sexóloga Carla Cecarello, do site de encontros casuais C-date (www.c-date.com.br), lembra que estudos comprovam que o sexo traz inúmeros benefícios para a saúde. “Se praticado de forma responsável o sexo pode melhorar a aparência da pele, fortalecer a musculatura, queimar calorias e aumentar a autoestima”, afirma a especialista. Para a sexóloga do C-date, o sexo é importante para as pessoas manterem um ciclo de vida saudável, mesmo quando feito de forma casual. “O importante é ter consciência de que ele vai ocorrer somente naquele momento e por isso todo cuidado é fundamental”, orienta Carla.

Hoje em dia o sexo casual é praticado com mais frequência e sem muito tabus. Além do C-date existem uma centena de aplicativos para encontros que levam as pessoas à prática sem que isso seja um preconceito. Além do C-date (www.cdate.com;br), é o caso do Tinder, do Badoo, MeetMe, Hot or not, Happn, entre outros. Há aqueles que localizam mulheres próximas, como o Women Radar, ou gays e bissexuais, no Gay Radar. Há sites e aplicativos para todos os gostos e estilos, seja para namorar, casar, encontrar um amante, ou um parceiro apenas para uma noite de sexo.

O site e aplicativo C-date foi criado na Alemanha e é voltado para encontros casuais. Possui no Brasil mais de cinco milhões de usuários. As idades variam entre 30 e 50 anos, com 51% dos cadastros identificados como do sexo feminino e 49% do sexo masculino. A presença de mais usuários femininos demonstra a nova posição assumida pela mulher, de estar à frente das suas decisões pessoais, dos assuntos profissionais e estudos. “O sexo está no rol dos temas que elas decidem como, quando e com quem querem fazer”, salienta a especialista do C-date.

As preferências dos usuários do C-date no Brasil são apresentadas em pesquisas realizadas com a base de dados do site. São efetuados levantamentos com os internautas com o objetivo de saber sobre suas vontades, desejos, quais os tipos de aventuras mais gostam, além de temas relacionados com o uso de preservativos, fantasias sexuais, locais preferidos e até sobre os orgasmos.

Importante lembrar que o sexo casual nada tem a ver com traição. No Brasil, Estados Unidos e Europa, a prática é muito utilizada por pessoas solteiras que não têm tempo para investir num relacionamento sério, mas que não querem ficar sozinhas. Muitas dessas pessoas estão envoltas por outras preocupações e prioridades, como a carreira profissional, estudos e, por isso, declinam de compromissos que demandam muita dedicação pessoal e tempo.


Dia do Sexo

O C-date perguntou aos usuários cadastrados o que eles gostariam de fazer no dia 6 de setembro, levando-se em consideração o Dia do Sexo. Dos 3.258 respondentes, 66,23% disseram que gostariam de encontrar uma pessoa e ter uma “boa transa” sem rodeios. Outros 22,30% preferiram sair para um jantar com um “final interessante”, enquanto 12,47% escolheram o item mais tradicional, conhecer alguém, conversar e, se ambos gostarem um do outro, serem recompensados com uma noite de “sexo casual”.

Para apimentar a relação no Dia do Sexo, 55,24% dos usuários afirmaram que topariam assistir filmes eróticos para facilitar a relação. Entre eles, 62,20% eram homens e 37,80% mulheres. Para elas, um encontro casual no “motel” seria mais interessante (57,38%), enquanto para eles (42,29%) o lugar ideal seria a “casa dela”. Quando perguntados se preferem um parceiro “escandaloso” ou “discreto” na hora do sexo, 77,69% dos homens e 79.04% das mulheres disseram que preferiam um pouco dos dois, variando de acordo com o momento da transa.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 26 de agosto e reuniu 1.874 mulheres e 1.384 homens cadastrados no banco de dados do www.c-date.com.br 


Benefícios do sexo para quem tem mais de 50 anos

“Quanto mais ativa a vida sexual dos mais velhos, maiores são os níveis de bem-estar na vida e felicidade. Os benefícios do sexo são muitos, ele aumenta a autoestima, melhora a qualidade de vida, o humor e a intensidade das relações. No entanto, conforme a idade avança, o corpo vai passando por mudanças, por isso é preciso ficar atento e ter alguns cuidados. A libido não acaba com o envelhecimento. O que pode acontecer são algumas alterações hormonais com a terceira idade, como no caso das mulheres quando muitas vezes têm a testosterona alterada. O homem passa pela andropausa - distúrbio antropogênico do envelhecimento masculino - e essa alteração hormonal pode atingir a libido. Mas se não houver nenhum tipo de alteração no hormônio que desperta desejo sexual, a vontade continua da mesma forma”, explica Carla Cecarello, que também é sexóloga do site Solteiros50 (www.solteiros50.com.br).


É possível ter lubrificação na terceira idade?

A lubrificação tende a diminuir na mulher após a menopausa. Algumas ficam com ‘muito pouco’ e outras desaparecem completamente. Nesse caso, é sempre importante fazer à utilização de géis, principalmente os que são à base de água. Além disso, o lubrificante pode ser usado em cima do preservativo para que o deslizamento seja ainda melhor. Géis com hormônio são aconselháveis somente com recomendação médica. Vale ressaltar que o prazer continua da mesma forma, o orgasmo é uma sensação cerebral desencadeada por um estímulo no pênis ou no clitóris (vagina), se essa sensação for muito boa e prazerosa com certeza essa pessoa vai chegar ao orgasmo naturalmente.


Família X Terceira idade

Muitas vezes a família pode influenciar na vida sexual pelo fato de não conseguir imaginar seus avós ou pais tendo uma vida sexual ativa. “A terceira idade é vista como o fim de tudo na vida daquela pessoa, alguns chegam a recriminar beijos e, portanto, podem não aceitar que saiam para bailes em busca de novos parceiros. O que é uma pena porque nunca é tarde para viver e ser feliz”, conclui a especialista.

Mitos e verdades que envolvem os aplicativos de relacionamento


Como se comportam e o que buscam os usuários


O que você faz quando quer conhecer novas pessoas? Talvez esteja entre os 60% dos brasileiros que utilizam os aplicativos de relacionamento que oferecem incontáveis possibilidades. Para quem ainda tem algum tipo de receio com relação aos romances iniciados no mundo virtual, recomendamos uma análise crítica dos mitos que persistem nas plataformas mais procuradas por aqueles que buscam um novo parceiro.

O primeiro envolve o sexo. Ao contrário do que a maioria acredita, os usuários estão querendo fazer novas amizades e, claro, encontrar um amor. Uma minoria busca somente o sexo casual e, para isso, recorre a aplicativos específicos. A segmentação das plataformas facilitou a escolha dos parceiros por faixa etária, afinidades religiosas, objetivos da relação, nível social, entre outros. No caso do MeuPatrocínio, o primeiro e maior site do Brasil dedicado ao relacionamento sugar, 64,5% dos usuários desejam uma relação duradoura e 3,8% pretendem casar e constituir família. Por conceito e para dar certo, este tipo de relação deve ser mutuamente benéfico. Os parceiros sabem o que querem e o que podem esperar um do outro, as expectativas partem de premissas claras para evitar futuras decepções.

Quantos casais você conhece que se formaram em redes de relacionamento? Você achava que não ia dar em nada por puro preconceito, mas se os interesses e os objetivos forem comuns, há uma grande possibilidade de a relação prosperar. A quantidade de filtros disponíveis faz com que as chances de encontrar o “parceiro ideal” sejam maiores e com inúmeras facilidades para traçar o perfil do candidato. As conversas que precederão um primeiro encontro proporcionarão condições para conhecer melhor o parceiro em potencial, avaliando se vale ou não dar prosseguimento à relação.

A chegada dos aplicativos não acabou com o romance, como muitos imaginavam. Ter ou não um comportamento romântico está relacionado com os estímulos individuais e não com a forma e nem o lugar onde o conhecimento acontece. Os matches facilitam muito a vida e o processo de escolha. Você pode rapidamente descartar alguém que não demonstrou ter as afinidades que você gostaria sem a necessidade de um encontro frustrado ou decepcionante. Além disso, protegidas por um anonimato inicial, sem saber se uma conversa levará a um encontro, as pessoas tendem a ser mais diretas e verdadeiras em suas mensagens, já que o ambiente virtual favorece a sensação de segurança. No contato presencial, ficamos mais tímidos e medimos mais as palavras. A decisão de continuar ou não fica ao alcance de um clique.

Se você ainda faz parte dos 40% relutantes em aderir às plataformas de relacionamento, reconsidere. Suas oportunidades de encontrar alguém, mesmo que para uma simples amizade, serão infinitamente maiores.

8 mudanças que prometem revolucionar o futuro do trabalho


PageGroup lista as transformações que devem impactar as relações trabalhistas

A dinâmica de trabalho que conhecemos hoje promete mudar drasticamente nos próximos anos. É o que mostra o PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos. De acordo com a companhia, tendências como maior concorrência no mercado de trabalho, transformação constante de carreiras e empresas, aprendizado e modificação de rotina com mais frequência e horário de trabalho flexível são algumas das mudanças que devem movimentar o mercado e as relações trabalhistas nos próximos anos.
“É comum que o mercado de trabalho passe por transformações ao longo dos anos. Porém, notamos que essas transformações vêm acontecendo com mais velocidade graças ao rápido desenvolvimento da tecnologia e da ciência. O desafio para os executivos é se adaptar aos novos tempos e absorver de forma dinâmica novas demandas e foco no aprendizado contínuo”, explica Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil.
Confira as oito mudanças que devem impactar o mercado de trabalho:

1) Maior concorrência no mercado de trabalho

Esqueça classe social e econômica, orientação sexual e gênero ou distância do local de trabalho. As empresas irão selecionar o candidato que julguem mais atrativos para a vaga em aberto, sem se importar com essas questões. A seleção de perfil será mais criteriosa e estritamente baseada no conhecimento técnico. “A concorrência cada vez mais é global. Vários empregos e atividades podem ser feitos no Brasil, Índia, México ou outra localidade. A pessoa não concorre apenas dentro do seu setor ou empresa, e sim com outros países e candidatos que podem executar a mesma atividade. Outro aspecto que deve ser considerado é a concorrência com robôs ou sistemas de automação, que farão boa parte das atividades operacionais hoje feitas por humanos”, destaca Gil.

2) Carreira numa mesma empresa?

A dinâmica de trabalho em sintonia com a evolução tecnológica e cientifica irá permitir aos profissionais buscarem projetos específicos que agradem seu perfil. Por isso, a troca de empregos será mais natural. As empresas terão de se adaptar a essa dinâmica e buscar novos caminhos para atrair e reter os melhores profissionais do mercado. “As empresas terão de se adaptar também às dinâmicas que os profissionais buscam. Hoje buscam trabalhos de curta duração e projetos com início e fim. Aí surge um desafio para as empresas em atração e retenção e provocar maior produtividade desses profissionais”, conta o executivo.

3) Mais estudos

Para se manterem relevantes no mercado, os profissionais terão que aperfeiçoar seus conhecimentos com mais frequência. Esqueça a rotina e longa duração dos cursos de graduação. Atualizações pontuais e cursos de reciclagem com duração rápida e on-line ditarão o aprendizado do profissional do futuro. “A tecnologia vai exigir atualização mais constante das pessoas não apenas sobre novas tecnologias, mas também como utilizá-las. A liderança terá um desafio de como construir uma empresa e mantê-la competitiva num mercado que está em constante movimentação”, analisa Gil.

4) O escritório do futuro será onde o profissional quiser

Tem uma viagem no meio da semana, mas não pode ir por conta do trabalho? Isso é passado. No futuro, trabalhar de qualquer lugar fora do escritório será comum. A prática permitirá à empresa poupar gastos e ao profissional tocar novos negócios e expandir sua dinâmica de trabalho. O modelo de escritório físico irá mudar drasticamente e em alguns casos poderá ser itinerante, com espaços esporádicos de coworking servindo para reuniões. “A tecnologia com vídeo conferência é um grande facilitador para que o profissional do futuro possa trabalhar de onde quiser. A troca de arquivos em nuvem, sem perder qualidade ou agilidade, também mudou o panorama nesse sentido,” explica Gil Van Delft.

5) As oito horas de trabalho diárias serão extintas

Flexibilidade para entrar e sair do trabalho, cargas menores no expediente e horas reduzidas serão fatores imprescindíveis para os profissionais do futuro escolherem uma empresa para trabalhar. O profissional do futuro irá considerar inadequada a prática de estar presencialmente nas companhias oito a nove horas por dia. “Uma das prerrogativas da diminuição da carga horária é o bem-estar familiar e pessoal. O profissional do futuro, além das atribuições técnicas, também terá foco em realizações pessoais, como trabalhos sociais e qualidade de vida”, diz.

6) A tecnologia será uma forte aliada

A automatização dos processos é uma realidade. Porém, a procura por profissionais que saibam manejar as novas tecnologias irá aumentar consideravelmente. As empresas do futuro irão promover sinergia entre fator humano e automação. Os colaboradores que souberem trabalhar em harmonia com as novas tecnologias, promovendo maior produtividade e mudanças positivas, estarão em evidência.

7) Globalização econômica

Por um tempo globalização foi a palavra que mais ouvimos falar. Hoje os limites geográficos, quando falamos de empregos e negócios, não são mais um entrave. É importante que o profissional fique atento aos novos mercados que irão surgir que, hoje em dia, não são tão falados. Pense em rotas comerciais, e-commerce e costumer experience de uma forma mais interativa e entrega de produtos consideravelmente mais prática e rápida. “Nesse sentido, como citei, o profissional que estiver alinhado a tecnologia de forma que otimize os negócios, terá destaque no mercado de trabalho. O ideal é que a tecnologia seja uma aliada e não concorrente”, discorre Gil.

8) Novas profissões

Algumas profissões que ainda não foram criadas já estão em constante mudança. O avanço científico e tecnológico começa a mudar o perfil das profissões que ainda estão sendo desenvolvidas. A evolução é tamanha que cerca de 70% das crianças de hoje em dia trabalharão em profissões que ainda não existem.

ME economiza mais de R$ 12 milhões/ano com uso de TI


Além de mais barato, atendimento ao cidadão ficou mais rápido


O Ministério da Economia do Governo Federal economiza mais de R$ 12 milhões por ano, desde 2017, com a implantação de soluções tecnológicas que modernizaram o atendimento para mais de 1,5 milhão de cidadãos e usuários de seus serviços. A implantação da Central Única de Serviços, ferramenta da tecnologia da informação que reuniu os 11 sistemas estruturantes (SICONV, SCDP, SIASG, PEN, SIOP, DEPEX, SIPEC, SPU, CSC, INOVA, SI-SISP) da pasta, em uma única interface, trouxe uma grande diferença nos custos de atendimento para o ministério. Ao eliminar formulários e acabar com o entupimento de caixas de e-mail e congestionamentos em ramais telefônicos dos servidores, que ocasionavam verdadeiro caos, a automatização dos serviços informatizados geridos pelo ME rendeu, ainda, maior fluidez e otimização para as suas rotinas internas. O uso da tecnologia acabou com a demora ou atraso na prestação de serviços ao substituir um método ineficaz, que não comportava qualquer gestão e controle de prazos do serviço, por modernas ferramentas de integração e atendimento.

O ganho que a Tecnologia da Informação proporcionou não foi só para o ME, mas beneficiou, principalmente, a população. O cidadão, que antes não tinha qualquer controle de suas solicitações ou retorno satisfatório de suas demandas, hoje pode solicitar e acompanhar a evolução dos serviços de maneira eletrônica, sem precisar sair de casa. O acompanhamento on-line permite economia no deslocamento e reduz o tempo de espera em longas filas, o que ajuda, também, a desafogar a rotina dos servidores.

A modernização do Ministério da Economia se tornou possível com a implantação de sistemas informatizados de atendimento direto ao cliente. O Portal de Serviços – espaço para o autoatendimento, que inclui, também, o Teleatendimento – permitiu que todos os serviços do ministério fossem interligados. Em aproximadamente 3 meses, foi desenvolvido um modelo de atendimento para integrar grandes sistemas com mais de 2.180 serviços oferecidos por sistemas estruturantes. Também foram implantados os Assistentes Virtuais (Chatbots), para ampliar e facilitar o alcance da informação aos usuários, através de artifícios tecnológicos.

Os sistemas estruturantes compõem a forma tecnológica que dá suporte ao funcionamento dos sistemas estruturadores (mecanismos de organização) do governo. Sem eles, a administração do estado brasileiro seria bem mais complexa, devido ao grande volume populacional e extensão territorial. Os sistemas estruturantes apoiam, por meio da Tecnologia da Informação, atividades como a execução financeira e orçamentária do Governo Federal, a administração de pessoal, contabilidade, auditoria e serviços gerais.

“Este projeto é um elo que aproxima o Governo do cidadão, desburocratizando os processos de atendimento. ”

Edercio Bento, Coordenação-Geral de Serviços aos Sistemas Estruturantes Ministério da Economia


Assistentes Virtuais – Exemplo prático da eficácia que a Tecnologia da Informação provocou dentro do Ministério da Economia ocorreu com a substituição do canal de atendimento Alô Segep, que fazia cerca de 9 mil atendimentos por mês, pela Central Sipec (Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal). Além de ampliar o atendimento para a mais de 11 mil aposentados, pensionistas e anistiados, as demandas passaram a ser resolvidas já no momento do contato.

A Central Sipec possuí outros canais para atendimento, como o 0800, Portal de Serviços e a Assistente Virtual Cessi, que atende aposentados e pensionistas em tempo real. Além deste, foram implantados outros Chatbots denominados Lia, Beta e Isis. Outro robô, a Lúcia, da Plataforma Digital Inova, atende a mais de 72 milhões de usuários prestando informações sobre alistamento militar, Enem, Passe Livre Estudantil, Prouni, entre outros.

Tempo de atendimento - As iniciativas digitais do Governo Federal em busca de maior eficiência se traduzem também em outros números. Em setores do ME foi reduzido em 50% - de 16 para 8 minutos - o tempo médio de atendimento do usuário. O uso da inteligência artificial facilitou o acesso dos cidadãos aos serviços e informações de toda a pasta - orçamento, estatística, administração financeira, contabilidade, auditoria, Tecnologia da Informação, transferências de recursos, emendas parlamentares e serviços gerais, para toda a administração pública federal, municipal, estadual e Distrito Federal - nas 24 horas do dia, durante os 7 dias da semana e em qualquer hora. Para o Secretário de Gestão, Cristiano Heckert, a introdução da inteligência artificial traz a redução de custos. “Estimamos uma redução de pelo menos R$ 1,5 milhão em cada uma dessas plataformas por ano à medida que os atendimentos vão migrando para o assistente virtual”, afirma o secretário.

O processo de informatização e modernização do Ministério da Economia foi desenvolvido pela empresa brasiliense Central IT. A empresa se utilizou da solução de Gestão de Serviços, CITSmart, para atender às necessidades do ministério e possibilitar a extração de relatórios com informações compiladas e estruturadas, em tempo real, que contribuem para o gerenciamento dos processos. O contrato abre novas possibilidades de crescimento e modernização tecnológica para o ME.


Central IT e Ministério da Economia

A parceria contemplou a contratação de serviços técnicos, sob demanda, para implantação de sistemas informatizados para o serviço de atendimento direto ao cliente.

Em aproximadamente 3 meses de projeto, foi estruturado um modelo de atendimento para integrar 6 grandes sistemas mapeados em mais de 2180 serviços oferecidos pelos portfólios dos sistemas estruturantes, permitindo o repasse de informações atualizadas e precisas, de forma coerente e fácil.

Logo no início do projeto foram identificados os principais desafios, como a escolha do desenho do modelo de atendimento para atingir ao maior número de pessoas. A intenção, neste ponto, era promover acesso aos serviços com rapidez e alto índice de satisfação, através da utilização dos sistemas estruturadores, porém, sem deixar de lado a qualidade do serviço prestado e a economia para administração pública.

“Cabe ressaltar que, além da tecnologia envolvida, o projeto também utiliza um modelo inédito de remuneração à empresa. Nestes moldes, a empresa é remunerada pelo esforço dispensado no atendimento, de acordo com a complexidade de resolução do atendimento. Dessa forma, o Ministério da Economia pode adequar suas demandas conforme a sazonalidade anual dos atendimentos. Por outro lado, Central IT pode adequar sua equipe. Essa flexibilização gera maior gestão do contrato e cumpre os princípios da administração pública” acrescenta o Coordenador-Geral de Serviços aos Sistemas Estruturantes Ministério da Economia, Edercio Bento.

Empoderamento feminino na gestão das empresas



Novíssimo relatório da ONU Mulheres — que antecede à comemoração de 25 anos, em setembro de 2020, da antológica Declaração e Plataforma de Ação de Pequim de 1995, um marco do empoderamento feminino — aponta com clareza alguns desafios ainda a serem vencidos para a conquista da igualdade de gênero no mercado de trabalho. As dificuldades partem da persistente carga extra de trabalho e responsabilidades inerentes ao cargo de "dona de casa".

O estudo, intitulado O progresso das mulheres no mundo 2019-2020, observa: "Pouco mais da metade da população feminina com idades entre 25 e 54 anos é economicamente ativa, proporção que sobe para dois em cada três no caso das solteiras. Por sua vez, 96% dos homens casados estão economicamente ativos. Uma das principais causas dessas desigualdades é que as mulheres continuam a realizar trabalho doméstico triplo e cuidados não remunerados".

Parece que o problema agrava-se nas conjunturas de crise econômica, como se observa no Brasil. É o que se depreende na análise do Relatório sobre Disparidade de Gênero do Fórum Econômico Mundial. Em sua última edição, divulgada em dezembro de 2018, o Brasil havia caído cinco colocações e recuado para o 95º lugar. Nosso país manteve a lacuna entre homens e mulheres no maior nível desde 2011. No ranking geral, aparece com 0,681 ponto, em uma escala que vai de zero a um.

É importante salientar que são muitos os avanços na igualdade de gênero, em especial a partir da segunda metade do século passado e nas duas primeiras décadas do atual. No entanto, dada a dimensão milenar e grave das desigualdades, ainda há muito o que avançar. A sensação é de que os progressos são muito lentos ante o passivo histórico existente e os retrocessos conjunturais que ocorrem. Porém devem ser comemorados e colocados como parâmetros para a continuidade da mobilização em favor da igualdade de gênero.

Observa-se um desses avanços em área relevante para o empoderamento feminino, que é a gestão de empresas. A 12ª edição do estudo A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais Brasileiro, elaborado pelo ACI Institute em parceria com o Board Leadership Center, ambas iniciativas exclusivas da KPMG, mostra que sete por cento é a média de participação de mulheres nos Conselhos de Administração das 223 grandes companhias analisadas. O número é 1% maior em relação a 2016. Em 2013, quando o dado foi avaliado pela primeira vez, o índice era de 6,25%. Na mesma direção, dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) mostram que o índice de mulheres de 30 a 49 anos ocupando cargos de gerência e diretoria cresceu de 32,3% e 31,9%, respectivamente, em 2003, para 39,2% e 42,4%, em 2017.

É animador observar tais avanços no Brasil, pois são uma evidência de que podemos progredir ainda mais no contexto de um direito humano fundamental. À medida que mais mulheres, por absoluto mérito, passem a ocupar cargos de gerência e direção de empresas, inclusive grandes companhias, elas próprias serão protagonistas na busca pela paridade de oportunidades e de salários e da igualdade de gênero em todos os seus aspectos.




Verônica Szuster - mestre em Serviço Social e pós-graduada em Educação (PUC-Rio), palestrante da ONU e consultora técnica da Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Governo Federal, é sócia-diretora da MedLevensohn.


Plano de Saúde é utilizado por 88% dos beneficiários, aponta IESS



Pesquisa realizada pelo Ibope indica que planos são contratados para serem usados, diferente de outros tipos de seguro


Em média, 88% dos beneficiários de planos médico-hospitalares utilizam serviços de saúde todo ano. O dado consta em pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e revela que o desejo de ter um plano de saúde, o 3° maior do brasileiro segundo a mesma pesquisa, é justificado também pelo uso dos serviços de assistência médica.

A pesquisa indica que 86% dos beneficiários destes planos de saúde passaram por ao menos uma consulta nos últimos 12 meses; 78% realizaram exames diagnósticos; e, 17% foram internados. "O resultado indica claramente que o brasileiro adquire um plano de saúde na quase certeza de que terá necessidade de utilizá-lo assim que tiver cumprido as carências", avalia José Cechin, superintendente executivo do IESS. "Isso vale tanto para os novos adquirentes quanto para todos os que já têm plano ou seguro de saúde, pois 88% de todos eles percebem a necessidade de utilizá-lo a cada ano", completa.

O comportamento é bastante diferente daquele encontrado em outros segmentos de seguro. Por exemplo, o total de solicitações para cobertura de sinistros automobilísticos está ao redor de 29% de toda a carteira segurada, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia vinculada ao Ministério da Economia que é responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Ou seja, de cada 100 veículos segurados, 29 buscam atendimento de algum sinistro junto ao segurador.

Cechin reforça que a diferença é positiva. "Enquanto ninguém quer usar o seguro do automóvel, porque isso significa que a pessoa se envolveu em um acidente, a maioria dos beneficiários recorre à serviços de assistência à saúde, inclusive procedimentos preventivos, a cada ano", comenta. "Isso significa que os beneficiários estão se cuidando mais e terão mais qualidade de vida no futuro", prevê.

O levantamento do Ibope revela, ainda, que ter segurança e respaldo com relação à saúde é o principal motivo para ter um plano de acordo com 48% dos beneficiários. Já 34% dos entrevistados apontam a qualidade do atendimento como o principal motivo para a posse de um plano.

O IBOPE Inteligência ouviu 3,2 mil pessoas (1,6 mil beneficiários e 1,6 mil não beneficiários) em oito regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Brasília e Manaus) entre abril e maio de 2019. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais (p.p.) para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.


Saiba transformar conflitos empresariais em oportunidades



Este tempo de transição nos têm obrigado a rever nosso modelo de relação com o mundo, com as pessoas e conosco. Somos provocados diariamente a reconsiderar uma certa forma linear de pensamento para uma abordagem sistêmica e complexa de lidar com as situações mais rotineiras.

Nas organizações, os tempos parecem ainda mais desafiadores. Um ambiente de incertezas, ambiguidade e complexidade, no qual temos que lidar com um alto nível de estresse cotidiano, numa busca frenética pelo atingimento de mais resultados no menor tempo possível.

Esse cenário contribui imensamente para uma incapacidade de relacionamentos conectados e autênticos. Nesta emergência, na qual parece não haver mais o tempo da Presença, da Reflexão, do Diálogo ou da Empatia, nos perdemos em nossos sentimentos, nas expectativas, nos julgamentos, nas necessidades, percepções e ações.

Vivemos ainda hipnotizados pela tecnologia, que nos permite estar em vários lugares ao mesmo tempo. Tudo é muito rápido, com distanciamento, individualismo, superficialidade nas relações e ilusão de que somos separados uns dos outros. Enfim, são muitos os fatores que provocam relações conflituosas.


Personificamos os conflitos” e “coisificamos” as pessoas

O conflito está presente nas relações humanas, é natural e pode ser compreendido como positivo ou negativo, de acordo com cada experiência. Os aspectos negativos do conflito são bastante conhecidos para todos nós e tomam corpo efetivamente quando o espírito da competição supera o da cooperação, transformando os personagens do conflito em adversários e inimigos.

Personificamos os conflitos e “coisificamos as pessoas” quando mergulhamos nas polaridades, aumentando o grau de agressividade e violência. Seja por vaidade, interesses pessoais, agendas ocultas, ignorância, percepções equivocadas, cristalização dos pontos de vista, falta de contato com nossas próprias necessidades e sentimentos ou, ainda, ausência de empatia, gerando uma grande desconexão entre as pessoas.

Entretanto, também é possível experimentar o conflito como uma experiência positiva e transformadora, na qual liberamos poderosas energias criadoras que podem ser convertidas em diferentes resultados e gerar oportunidades nas organizações.


O conflito gerando oportunidades nas organizações

Em uma organização que necessita do trabalho coletivo para o atingimento de objetivos comuns, a abordagem positiva de conflitos oportuniza diálogos mais abertos e autênticos. Considera a ambiguidade, a complexidade a volatilidade, as incertezas e as múltiplas inteligências.

O conflito é vivenciado como uma janela de oportunidade para um pensar mais avançado. Convida a decisões mais compartilhadas e inclusivas. Com isto, promove a busca criativa por soluções mais abrangentes. Uma cultura que acolhe o conflito como uma possibilidade de aprender promove relações de confiança e maturidade.

Em uma de suas obras, o economista Friedrich Glasl afirmou que somente quando as pessoas forem hábeis em conflitos, conseguirão trabalhar construtivamente com diferenças, atritos e tensões. Ele aponta as seguintes habilidades como imprescindíveis para uma convivência positiva com conflitos:

1 - Perceber claramente, o quanto antes, fenômenos de conflito em si mesmo e nos arredores (observar-se e observar o outro com curiosidade, suspendendo julgamentos)

2- Entender os mecanismos que ajudam a intensificar os conflitos e conduzem ao envolvimento (arrebatamento)

3- Saber utilizar métodos para expressar os próprios objetivos (cuidando para não piorar a situação)

4- Conhecer caminhos e saber utilizar métodos que ajudem a esclarecer pontos de vista e situações (compreendendo as várias facetas, inclusive as emocionais)

5- Reconhecer bem os limites do próprio conhecimento e da aptidão, percebendo quando será necessário buscar ajuda externa.

O potencial transformador e positivo do conflito passa por sua desmistificação. Por refletirmos amplamente sobre suas causas e efeitos, exercitarmos a suspensão de julgamentos, compreendendo pontos de vista diferentes.

Passa por mudar a visão do outro como um adversário para um parceiro de conflitos. Por aprender a dialogar. Por ouvir mais e falar menos. Por investigar mais e responder menos. Pelo autoconhecimento.


Passa, enfim, por “abrirmos mão, pelo menos temporariamente, das nossas flechas envenenadas”, e conversarmos, conversarmos, conversarmos... Curiosos por buscar um ponto de solução e reconciliação para as relações que seguem na organização.






Vivian Wolff - Coach de Vida e Carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona.

Oceanos são o verdadeiro pulmão do mundo, diz pesquisador


Durante o evento Conexão Oceano, realizado no Rio de Janeiro, cientistas, atletas, jornalistas, influenciadores e artistas discutiram a importância dos ecossistemas marinhos para a sobrevivência na Terra


As algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima no planeta. Os dados são do Instituto Brasileiro de Florestas. Sem os serviços prestados pelo oceano, a temperatura poderia ultrapassar 100ºC e inviabilizar a vida na Terra. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica ainda que peixes e frutos do mar são a principal fonte de proteína para uma em cada quatro pessoas no mundo.

Diante da importância de um oceano saudável para a vida, cerca de 350 pessoas estiveram reunidas na última terça-feira (3/9), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para participar do Conexão Oceano. Entre os condutores do debate e da sensibilização da plateia estavam personalidades de diferentes setores, como o ator Mateus Solano, as jornalistas Sônia Bridi e Paula Saldanha, a atriz Maria Paula Fidalgo, a velejadora olímpica Isabel Swan, o empresário Vilfredo Schurmann, o surfista Rico de Souza, os pesquisadores Frederico Brandini, Alexander Turra e Ronaldo Christofoletti, entre outras.

Durante o encontro, os participantes debateram os impactos sofridos pelos mares, além de compartilharem formas de engajar a sociedade em torno do tema, que é de extrema relevância para a sobrevivência e para o desenvolvimento econômico e social. O público foi formado principalmente por comunicadores, empresários, representantes da sociedade, pesquisadores e estudantes.

Professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), Frederico Brandini destacou o importante papel dos oceanos, lembrando que eles são o verdadeiro pulmão do mundo. "Neles é que estão as algas marinhas responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio consumido no planeta. Se quisermos continuar usufruindo da generosidade oceânica, precisamos melhorar o currículo didático do ensino fundamental. Além da educação, outra forma de preservar os mares é comunicando mais e melhor”, enfatizou.

Durante sua fala, Mateus Solano lembrou que os humanos não são donos do planeta. "Somos filhos dele. Precisamos dar alguns passos atrás e entender quais caminhos errados tomamos no decorrer da história. Um deles foi utilizar tanto plástico. Se não repensarmos tudo isso, a natureza continuará sofrendo. E é importante lembrar que ela não precisa de nós. A gente é que precisa dela", ressaltou.

De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes, o objetivo principal do evento – promovido pela entidade em conjunto com a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, a UNESCO no Brasil e o Museu do Amanhã – foi aproximar as pessoas dos oceanos. “Temos o compromisso de proteger os mares, engajar a sociedade e ajudar a ter uma economia mais forte, bem-estar amplo e vida marinha conservada. A ideia foi detectar os principais desafios e ‘inputs’ para cumprirmos esse objetivo”, disse.


Comunicação

O evento foi o primeiro realizado no Brasil voltado a comunicadores, influenciadores e pesquisadores, com o objetivo de estruturar diretrizes para engajar a sociedade sobre a importância do oceano. “A comunicação é um fator importantíssimo para a conservação da saúde oceânica. Por isso, os meios de comunicação têm papel preponderante na conscientização da população nesta causa. O impacto da não conservação afeta não apenas quem vive no litoral, mas também quem está no interior”, lembrou o vice-presidente da COI/UNESCO na América Latina e Caribe, Frederico Saraiva Nogueira.

Outro ponto importante apresentado no evento é que os oceanos enfrentam problemas que podem influenciar negativamente na segurança alimentar dos seres humanos. "Precisamos reverter esse quadro urgentemente, pois a tragédia é iminente. O Acordo de Paris e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) devem ser cumpridos mundialmente e o Brasil tem um papel fundamental nessas metas, pois tem uma diversidade marinha fantástica, além de grande dependência do sistema marinho. Essa iniciativa de realizar o evento tem um papel preponderante, pois vai ajudar a propagar esse conteúdo e despertar nas pessoas o compromisso de defender o oceano, tão importante para nosso futuro", disse por vídeo o secretário especial das Nações Unidas para o Oceano, Peter Thomson.

Para Alexander Turra, Cátedra UNESCO para Sustentabilidade dos Oceanos, é preciso relacionar mais a vida do oceano com a vida da sociedade. “Os cientistas precisam ser cada vez mais protagonistas da informação. Não adianta ficar apenas dentro dos laboratórios e não interagir com a sociedade. É preciso comunicar de forma simples e objetiva aquilo que nós defendemos”, afirmou o membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

Já Vilfredo Schurmann destacou que “o mar está perdendo fôlego devido ao excesso de poluição. E pude ver isso ao redor do mundo”. Especializada em coberturas ambientais, Sônia Bridi afirmou que “a civilização depende barbaramente da preservação do meio ambiente e algo precisa ser feito”. As ideias surgidas no decorrer do Conexão Oceano farão parte de estratégias de comunicação em prol da conservação e sustentabilidade dos oceanos e da vida marinha, tema da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, declarada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2021 a 2030.




Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando 1.600 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. A instituição defende que o patrimônio natural bem conservado é a base para o desenvolvimento econômico e bem-estar social. Também promove ações de engajamento e sensibilização, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.


Justiça fixa termo inicial para incidência de juros de mora em casos de desistência de imóvel



Em julgamento recente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, nos casos de desistência da aquisição de imóvel por parte do comprador, os juros de mora incidentes sobre o valor a lhe ser restituído deverão ser contados a partir da data do trânsito em julgado da sentença ou acórdão, e não a partir da data da citação da construtora ou incorporadora ré no processo.

Embora o relator, ministro Moura Ribeiro, tenha defendido a incidência dos juros de mora desde a data da citação, para evitar a interposição de recursos meramente protelatórios, ou seja, que teriam por objetivo tão somente postergar a restituição ao comprador, prevaleceu o entendimento contrário, defendido pela ministra Isabel Gallotti e seguido pelos demais ministros julgadores.

Não é novidade que o Brasil vem enfrentando uma crise político-econômica que, dentre outros efeitos, acarretou o aumento do número de ações judiciais propostas por compradores de imóveis que não possuem mais condições de arcar com o pagamento das parcelas ou que viram os preços caírem e avaliaram que as aquisições feitas no passado deixaram de valer a pena.

Por outro lado, a nossa crise político-econômica também acarretou sérios prejuízos às construtoras e incorporadoras com respectivas restituições, em especial considerando que tais valores são corrigidos monetariamente e acrescidos de juros de mora, o que tem impactado o fluxo de caixa dessas empresas, abalado as suas relações com clientes e investidores, bem como comprometido o crescimento do mercado imobiliário no Brasil.

Assim, nesse cenário, a decisão recente do STJ mostra-se importante porque, ao balizar a questão do momento de incidência dos juros de mora nos casos de desistência da aquisição de imóvel, garante maior razoabilidade e segurança jurídica para ambas as partes. 

Por consequência, acredita-se que referida decisão deve assegurar o direito de restituição dos compradores e, ao mesmo tempo, amenizar os prejuízos das construtoras e incorporadoras.




Gustavo Milaré Almeida - advogado, mestre e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e sócio de Meirelles Milaré Advogados


João Pedro Alves Pinto


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