Site e aplicativos
de relacionamentos e encontros facilitam o sexo casual entre pessoas que se
conhecem pela internet
O Dia do Sexo foi criado por uma fabricante de
preservativos e é comemorado no dia 06 de setembro. A data não é oficial, mas
tornou-se referência para os internautas brasileiros acostumados aos sites de
relacionamentos e também pelos usuários de aplicativos que aproximam pessoas.
Apesar de desconhecida da maioria da população, o Dia do Sexo foi a forma
encontrada para ampliar as vendas de preservativos e lembrar que eles fazem
parte da segurança com a saúde, especialmente quando o encontro é casual. A
escolha da data faz alusão ao nome de uma posição sexual muito apreciada (6/9).
A sexóloga Carla Cecarello, do site de encontros
casuais C-date (www.c-date.com.br), lembra que
estudos comprovam que o sexo traz inúmeros benefícios para a saúde. “Se
praticado de forma responsável o sexo pode melhorar a aparência da pele,
fortalecer a musculatura, queimar calorias e aumentar a autoestima”,
afirma a especialista. Para a sexóloga do C-date, o sexo é importante para as
pessoas manterem um ciclo de vida saudável, mesmo quando feito de forma casual.
“O
importante é ter consciência de que ele vai ocorrer somente naquele momento e
por isso todo cuidado é fundamental”, orienta Carla.
Hoje em dia o sexo casual é praticado com mais
frequência e sem muito tabus. Além do C-date existem uma centena de aplicativos
para encontros que levam as pessoas à prática sem que isso seja um preconceito.
Além do C-date (www.cdate.com;br), é o caso
do Tinder, do Badoo, MeetMe, Hot or not, Happn, entre outros. Há aqueles que
localizam mulheres próximas, como o Women Radar, ou gays e bissexuais, no Gay
Radar. Há sites e aplicativos para todos os gostos e estilos, seja para
namorar, casar, encontrar um amante, ou um parceiro apenas para uma noite de
sexo.
O site e aplicativo C-date foi criado na Alemanha e
é voltado para encontros casuais. Possui no Brasil mais de cinco milhões de
usuários. As idades variam entre 30 e 50 anos, com 51% dos cadastros
identificados como do sexo feminino e 49% do sexo masculino. A presença de mais
usuários femininos demonstra a nova posição assumida pela mulher, de estar à
frente das suas decisões pessoais, dos assuntos profissionais e estudos. “O
sexo está no rol dos temas que elas decidem como, quando e com quem querem
fazer”, salienta a especialista do C-date.
As preferências dos usuários do C-date no Brasil
são apresentadas em pesquisas realizadas com a base de dados do site. São
efetuados levantamentos com os internautas com o objetivo de saber sobre suas
vontades, desejos, quais os tipos de aventuras mais gostam, além de temas
relacionados com o uso de preservativos, fantasias sexuais, locais preferidos e
até sobre os orgasmos.
Importante lembrar que o sexo casual nada tem a ver
com traição. No Brasil, Estados Unidos e Europa, a prática é muito utilizada
por pessoas solteiras que não têm tempo para investir num relacionamento sério,
mas que não querem ficar sozinhas. Muitas dessas pessoas estão envoltas por
outras preocupações e prioridades, como a carreira profissional, estudos e, por
isso, declinam de compromissos que demandam muita dedicação pessoal e tempo.
Dia do Sexo
O C-date perguntou aos usuários cadastrados o que
eles gostariam de fazer no dia 6 de setembro, levando-se em consideração o Dia
do Sexo. Dos 3.258 respondentes, 66,23% disseram que gostariam de encontrar uma
pessoa e ter uma “boa transa” sem rodeios. Outros 22,30% preferiram sair para
um jantar com um “final interessante”, enquanto 12,47% escolheram o item mais
tradicional, conhecer alguém, conversar e, se ambos gostarem um do outro, serem
recompensados com uma noite de “sexo casual”.
Para apimentar a relação no Dia do Sexo, 55,24% dos
usuários afirmaram que topariam assistir filmes eróticos para facilitar a
relação. Entre eles, 62,20% eram homens e 37,80% mulheres. Para elas, um
encontro casual no “motel” seria mais interessante (57,38%), enquanto para eles
(42,29%) o lugar ideal seria a “casa dela”. Quando perguntados se preferem um
parceiro “escandaloso” ou “discreto” na hora do sexo, 77,69% dos homens e
79.04% das mulheres disseram que preferiam um pouco dos dois, variando de
acordo com o momento da transa.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 26 de
agosto e reuniu 1.874 mulheres e 1.384 homens cadastrados no banco de dados do www.c-date.com.br
Benefícios do sexo para quem tem mais de 50 anos
“Quanto mais ativa a vida sexual dos mais velhos,
maiores são os níveis de bem-estar na vida e felicidade. Os benefícios do sexo
são muitos, ele aumenta a autoestima, melhora a qualidade de vida, o humor e a
intensidade das relações. No entanto, conforme a idade avança, o corpo vai
passando por mudanças, por isso é preciso ficar atento e ter alguns cuidados. A
libido não acaba com o envelhecimento. O que pode acontecer são algumas
alterações hormonais com a terceira idade, como no caso das mulheres quando
muitas vezes têm a testosterona alterada. O homem passa pela andropausa -
distúrbio antropogênico do envelhecimento masculino - e essa alteração hormonal
pode atingir a libido. Mas se não houver nenhum tipo de alteração no hormônio
que desperta desejo sexual, a vontade continua da mesma forma”,
explica Carla Cecarello, que também é sexóloga do site Solteiros50 (www.solteiros50.com.br).
É possível ter lubrificação na terceira idade?
A lubrificação tende a diminuir na mulher após a
menopausa. Algumas ficam com ‘muito pouco’ e outras desaparecem completamente.
Nesse caso, é sempre importante fazer à utilização de géis, principalmente os
que são à base de água. Além disso, o lubrificante pode ser usado em cima do
preservativo para que o deslizamento seja ainda melhor. Géis com hormônio são
aconselháveis somente com recomendação médica. Vale ressaltar que o prazer
continua da mesma forma, o orgasmo é uma sensação cerebral desencadeada por um
estímulo no pênis ou no clitóris (vagina), se essa sensação for muito boa e
prazerosa com certeza essa pessoa vai chegar ao orgasmo naturalmente.
Família X Terceira idade
Muitas vezes a família pode influenciar na vida
sexual pelo fato de não conseguir imaginar seus avós ou pais tendo uma vida
sexual ativa. “A terceira idade é vista como o fim de tudo na vida daquela
pessoa, alguns chegam a recriminar beijos e, portanto, podem não aceitar que
saiam para bailes em busca de novos parceiros. O que é uma pena porque nunca é
tarde para viver e ser feliz”, conclui a especialista.
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