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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Expoflora utiliza mais de 200 mil vasos de flores na exposição e nos jardins para receber visitantes


O título de maior exposição de flores e plantas ornamentais na América Latina não é concedido por acaso para a Expoflora. Seu parque, de 250 mil m², tem flores por todos os lados: nos canteiros e jardins, nas árvores, nos postes de iluminação. Estão, também, na Exposição de arranjos florais, na Mostra de paisagismo e decoração e nos carros alegóricos da Parada de flores. Somadas, chegam a 230 mil em vasos e 270 mil em hastes. O evento - que atrai turistas de todo o Brasil - abre ao público na próxima sexta-feira, dia 30 de agosto, em Holambra, a 140 quilômetros da capital paulista.

Para qualquer lado que se olhe lá estão elas – as flores - oferecendo um show de cores, beleza, texturas e tamanhos, e demonstrando a possibilidade de utilização em jardins, dentro de casa e na decoração de eventos. Com o objetivo de apresentar ao público de todo o Brasil quais são as flores e plantas ornamentais que estarão disponíveis na primavera/verão, a Expoflora abre seu parque, em Holambra, para a maior exposição da América Latina.

O evento acontece entre os dias 30 de agosto e 29 de setembro (de sexta a domingo, das 9h às 19h). Holambra está localizada no interior paulista, próximo a Campinas, e a apenas 140 quilômetros da capital. Os ingressos custam R$ 52,00 e são vendidos nas bilheterias, no site www.ingressorapido.com.br e com os representantes informados no site www.expoflora.com.br.


Canteiros mais que floridos
Nos canteiros e jardins há cerca de 18 mil vasos de flores, entre sunpatiens, bromélias, orquídeas, cúrcumas, angelônias, hibiscos, dipladenias, pentas, antúrios, petúnias, bromélias, amaryllis, rosas, onze horas, coleus, lavandas, lírios e tuias.
Lançamentos e novidades em flores, como begônias e lírios “dupla face”, petúnias que parecem pintadas à mão, samambaias azuis, angelônias, portulacas, gynuras, pagodas, asplênios, pineas, verônicas e limoniuns coloridos estarão em exibição na Exposição de arranjos dos artistas florais e decoradores Jan Willem van der Boon e Jessica Drost que, no comando de uma equipe de 22 pessoas, assinam 12 cenários em uma área de 750 m². Eles estimam o uso de aproximadamente 2.000 mil vasos de flores e 272 mil hastes de mais de 3.500 variedades de cerca de 300 espécies diferentes para, por meio de arranjos de todos os tamanhos, contar sobre os costumes e a tradição holandesa.
                                               
Já nos 19 ambientes da Mostra de paisagismo e decoração foram plantados 7.500 vasos de flores e folhagens. Sob a coordenação da arquiteta Karina Taccola, os profissionais criaram jardins, quintais, varandas, salas de estar e espaços gourmets, entre outros, privilegiando o reuso de materiais. A ideia é também resgatar a memória e aliá-la às modernas soluções tecnológicas para garantir melhor qualidade de vida.




Carros alegóricos


Na Parada das Flores, são três carros alegóricos decorados pela artista floral Stans Scheltinga. O carro Ecoflora apresenta um moinho de vento em movimento rodeado por cerca de 400 orquídeas. O carro dos produtores de rosas das Cooperativas Veiling Holambra e Cooperflora traz o Leão Real, personagem do evento, em meio a mais de 2 mil hastes de rosas das mais diversas variedades e cores. E o carro da Cooperativa Veiling, representando cerca de 400 produtores de Holambra, mostra o casal de fazendeiros, ícone das porcelanas azuis de Delft, cercado por 200 vasos de flores diversas e arranjos com cerca de 300 hastes.

Somente nessas atrações as flores e plantas ornamentais, somadas, chegam a 230 mil em vasos e 270 mil em hastes. Mas não acaba aí. Para cada Chuva de pétalas são necessários 150 quilos de pétalas, que correspondem a 800 dúzias ou 18 mil botões de rosas. Em 15 dias de evento, são cerca de 270 mil botões de rosas despetaladas uma a uma. As flores são fornecidas por 25 produtores de Holambra e são guardadas em uma câmara fria especial para que as pétalas não murchem. Diz a tradição que quem consegue pegar uma pétala ainda no ar tem o seu desejo realizado.
                                                      
Para as compras, o Shopping das flores oferece aproximadamente 380 diferentes variedades de flores e plantas ornamentais, das mais distintas cores e tamanhos. Tem, ainda, o Passeio turístico, que consiste em um city tour pela cidade de Holambra e uma visita a uma fazenda produtora de flores. Nessa fazenda, o visitante conhece como é a produção em estufas e pode caminhar por entre as flores do campo e tirar fotos em canteiros com painéis interativos. Nesses canteiros estão plantados crisântemos, tuias holandesas, sunpatiens, amarylllis e, também, girassóis. Os ingressos custam R$ 25,00 por pessoa. As saídas acontecem a cada 15 minutos, próximo ao palco das Rosas, dentro do Parque da Expoflora.

Outras atrações
Mas nem tudo são apenas flores no Parque da Expoflora. Entre as atrações também estão as danças típicas e a gastronomia holandesa, além de parque de diversões, minissítio e visita ao Museu de Holambra. No parque da Expoflora, grande parte da área é coberta para conforto dos visitantes.
                                              
A Expoflora é realizada entre agosto e setembro para dar as boas-vindas à primavera. Trata-se da maior exposição de arranjos florais da América Latina, promovida em Holambra, antiga colônia holandesa e hoje um município de 15 mil habitantes que responde por quase a metade de todo o comércio brasileiro de flores e plantas ornamentais. O evento tem o patrocínio da Amstel, Coca-Cola Femsa, Água Mineral Crystal e Ultragaz, com o apoio do Banco do Brasil e da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Holambra.




Serviço

38ª Expoflora
Localização: Holambra – SP
Data: 30 de agosto a 29 de setembro de 2019, de sexta a domingo
Horário: das 9h às 19h
Ingressos: R$ 52,00 na bilheteria, no site www.ingressorapido.com.br e com os representantes informados no site www.expoflora.com.br
Ingressos para grupos: (19) 3802-1499 / 98115-1294 / 98114-9783 / 98168- 3600 e centraldereservas@expoflora.com.br, laercio@expoflora.com.br e reservas@expoflora.com.br.
Informações para o público: (19) 3802-1421 e expoflora@expoflora.com.br



‘Gaia- O Templo Esquecido’ – livro de fantasia e mistério, traduz anseios femininos e é resultado de um a intensa pesquisa sobre mitologia grega



Escritora baiana vem da Alemanha, onde mora, para lançar sua obra, que traduz anseios femininos


                                                 
            Uma obra de fantasia romanceada, que tem como pano de fundo a história e personagens da mitologia grega, repleta de mistério e ação, chega ao Brasil, “Gaia – O Templo Esquecido”, da editora Ella, o segundo volume da trilogia ‘Gaia’, da escritora Telma Brites Alves, cientista social, com foco em antropologia, nascida em Cafarnaum, na Bahia, e que há mais de 30 anos mora na Europa, os últimos 17 anos na Alemanha. A sessão de autógrafos será dia 28 de agosto, das 18h30 às 221h30, na Livraria da Vila, no Jardim Pamplona Shopping. 

            Em 2017, Telma lançou ‘Gaia – A Roda da Vida’ na Bienal do RJ, e, também, na Alemanha, e agora retorna para mostrar a continuação da história, que demandou de quase um ano de pesquisa, sobretudo sobre os deuses mitológicos e tudo que envolve os mitos gregos antigos e seus significados. Telma criou uma enigmática história, onde a realidade se mistura com o imaginário, tendo como personagem principal Gaia, uma menina inteligente, perspicaz, madura para sua idade, e que é colocada à prova de todos os seus ideais, uma adolescente com dilemas frente as tragédias de sua vida, mas que descobre o amor e a importância da união, e que vive aventuras, desvenda segredos, e tem que aceitar o seu papel enquanto personagem principal de uma profecia, cuja sobrevivência depende da crença e da aceitação do designo a que está predestinada.

             “A história de vida de Gaia, mesmo ainda jovem, lhe deixou muitas marcas, e necessita libertar seus sentimentos. Sentimentos esses que muitos de nós temos, como o medo de sair do casulo, sensações que sufocam e reprimem e as incoerências. Mas quando Gaia se descobre e se entrega para a vida e para que veio, tudo muda e se transforma, mostrando que cabe a cada um quebrar as barreiras que o impede de avançar”, diz Telma.

            Sobre a mitologia, que usou como pano de fundo, a autora explica ser a representação do místico tão presente em nosso cotidiano, sem nem mesmo nos darmos conta. “Fiz muita pesquisa enquanto escrevia Gaia para me sair bem no desafio de colocar características humanas aos deuses”.

            Segundo Telma, ‘Gaia’ era para ser um só livro, porém “a imaginação me levou tão longe que tive que continuar. O terceiro volume está quase pronto, mais repleto ainda de mitologia, e será lançado este ano”. Os livros têm narrativa simples, linguagem fluida e instigante, os capítulos são curtos e a história tem detalhes sobre os sentimentos dos personagens e os cenários onde se encontram, como as ruas de Colônia e os campos de plantações de Sechtem, ambas cidades na Alemanha. Segue o estilo de escrita que intercala presente e passado.
            A ideia dessa história surgiu quando Telma estava de férias em Creta, ilha na Grécia. “No último dia, estava meditando em uma montanha e do outro lado tinha um rochedo parecido com um gigante deitado com as mãos sobre a barriga. Tive a ideia de escrever um livro e ter este ‘Gigante Adormecido’ como um dos personagens”. Assim nasceu a ideia de Gaia, cujo significado na mitologia grega, é ‘Mãe Terra’, conhecida pela sua grande força geradora.


Book trailers:
Gaia - O Templo Esquecido --
(Crédito: Nathalia Jesus / Instagram: @palavrasdalua_)



Sinopses

Gaia – A Roda da Vida – Gaia Gottesstein perde sua mãe, em um acidente aéreo misterioso, na costa da Flórida, aos 7 anos de idade. A história começa com Gaia já adolescente, superprotegida, morando em um iate com o pai, e seus amigos, a governanta e o cozinheiro, e estudando a distância. Seu pai, milionário, vive há anos na busca constante do que verdadeiramente aconteceu com a mãe de Gaia. E, então, a um certo momento, a vida de Gaia dá uma reviravolta, o que a faz ir morar na Alemanha com sua tia materna, que mal conhece. É na cidadezinha de Sechtem (de seis mil habitantes), que encontra o amor de sua vida, Jaison, mas também passa por acontecimentos estranhos, tem alucinações que parecem reais, se vê envolvida em uma enigmática história ligada ao passado de sua família. Gaia vive no limite da realidade e do imaginário, quando descobre ser o personagem principal de uma profecia. E, então, a roda da vida começa realmente a girar, tudo exala magia e mistério. A história é repleta de romance, segredos, aventura, mitologia e escolhas. 


Gaia – O Templo Esquecido -- Gaia tem 16 anos de idade e há seis meses mora na casa dos tios. Logo completará 17 anos, e teme este dia pois tudo indica que a profecia se realizará. O enigma sobre suas origens, enquanto descendente de Poseidon com uma amante humana, fica mais claro ao ser transportada ao Oráculo de Delfos e ao viajar para a Grécia, em uma excursão ao rochedo Gigante Adormecido (nome do quadro dado por sua mãe). Gaia e seu namorado Jaison, não sabiam que encontrariam tamanho mistério ao serem sugados à Ilha de Ares (o deus da guerra selvagem e sanguinolenta, renegado pelo pai Zeus). E envoltos pelo manto invisível da separação, enfrentam ainda a ira do deus do mar, Poseidon, na busca incessante de si mesmos, tendo de vencer seus mais profundos medos e se descobrir. Só a união, amor, coragem e determinação poderão salvá-los. O livro já inicia com revelações surpreendentes e assim continua até seu final, prendendo a atenção do leitor.




Telma Brites Alves - nasceu na Bahia, onde passou a infância entre Cafarnaum e o Morro do Chapéu. Aos 10 anos de idade mudou-se para Salvador, e na adolescência gostava de ler Kafka, Simone de Beauvoir e Sartre. Se formou em Ciências Sociais, na Universidade Federal da Bahia - UFBA, com foco em antropologia. Com pouco mais de 20 anos, foi morar na Guiana Francesa, onde foi professora autodidata de português para estrangeiros. Após nove anos mudou-se para a França e conseguiu a titularidade CAPES -- Certificat d’Aptitude au Professorat de l’Enseignement du Segund degré para lecionar língua portuguesa até o segundo grau. Depois de seis anos resolveu ir para a Alemanha, onde foi modelo e atriz.  Atualmente, casada e com três filhos, ainda mora na Alemanha, em Sechtem, onde trabalha ensinando português e dedica seu tempo para cuidar da família e realizar seu sonho de ser escritora.



Serviço:

Lançamento: ‘Gaia – O Templo Esquecido’
Sessão de autógrafos – 28 de agosto, das 18h30 às 21h30
Local: Livraria da Vila, no Jardim Pamplona Shopping (rua Pamplona, 1704// piso 2.14 - SP/SP)


Depois segue para a Bienal RJ
‘Gaia – A Roda da Vida’ e ‘Gaia – O Templo Esquecido’ -- estarão no Pavilhão Verde S70
Bienal Internacional do Livro – de 30 de agosto a 8 de setembro
Local: Palácio das Artes, no Riocentro, Barra da Tijuca, Zona Oeste do RJ


‘GAIA - A roda da vida’ e ‘Gaia – O Templo Esquecido’
Editora Ella
Gênero: Fantasia
Formato: 16 x 23 – 268 páginas
Públicos: Jovens/Adultos
Os livros também podem ser encontrados no ig: https://www.instagram.com/telma_brites/
Na Editora Ella (http://www.editoraella.com.br/gaia-a-roda-da-vida), Submarino, Americanas e na Amazon (como eBook).

13 DE SETEMBRO – DIA MUNDIAL DA SEPSE


Sepse: mais de 600 mil casos/ano são registrados no Brasil.
Destes, 50% vão a óbito.


13 de setembro é o Dia Mundial da Sespe. Todos os anos, o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) promove ações de conscientização junto à população e aos profissionais de saúde sobre a síndrome que ainda mata mais que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer em nosso país.

Estima-se cerca de 15 a 17 milhões de casos registrados por ano no mundo, sendo 670 mil destes no Brasil. A SEPSE continua sendo a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) brasileiras, e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia.

A taxa de mortalidade em UTIs do Brasil supera os 50% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30%. “Apesar desses números, a SEPSE ainda continua sendo relativamente desconhecida pelo público leigo e pelos profissionais de saúde. Por isso a importância de campanhas de conscientização junto aos diferentes públicos”, diz o médico intensivista Dr. Luciano Azevedo, presidente do ILAS.

Para tentar melhorar a mortalidade da sepse no Brasil e na América Latina, em 2004 foi fundado o Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS). A missão do ILAS é auxiliar na qualidade assistencial do paciente com sepse através da implementação de protocolos baseados em evidências científicas, da geração e difusão de conhecimentos, assim como aumentar o conhecimento da sepse entre profissionais de saúde e público leigo.

Uma das principais iniciativas do ILAS para aumentar a percepção da SEPSE entre público e profissionais de saúde é o Dia Mundial de Combate à SEPSE, comemorado todo dia 13/09 com eventos em hospitais e em locais de grande circulação de pessoas. Como forma de reconhecer a importância da SEPSE como prioridade de saúde pública mundial, em 2017 a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou um comunicado demonstrando a importância da sepse e a necessidade de seus países-membros terem políticas de saúde pública voltadas para esse problema. Assim, a SEPSE precisa efetivamente ser considerada uma prioridade de saúde no Brasil.

Materiais ILAS – O ILAS tem desenvolvido vários vídeos de conscientização voltados para o público e para profissionais de saúde. No seu canal do YouTube (ILAS), os mais recentes são:

“O que é sepse sepse explicada em 3 minutos” (Assista Aqui)

“Sepse Pediátrica” (Assista Aqui) – destinada à população


Sobre a Sepse - A SEPSE é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. O sistema de defesa do paciente, na tentativa de combatê-la, provoca em todo o organismo uma resposta que pode comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente, ocasionar a síndrome conhecida como falência múltipla de órgãos e levá-lo a morte. As possíveis razões da alta mortalidade de pacientes com sepse no Brasil incluem: sistema de saúde com deficiências, falta de reconhecimento da doença pelos profissionais de saúde e a demora da população em procurar atendimento médico por falta de conhecimento do público leigo sobre a SEPSE.


Dr. Luciano Azevedo – Professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP, Médico Pesquisador do Hospital Sírio-Libanês, Presidente da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI) 2018-2019 e Presidente do ILAS  2016-2019.


São Paulo recebe “Dia D da Diálise”, campanha que alerta a população sobre a importância da saúde renal


Iniciativa terá aferição de pressão arterial e teste de glicemia e acontece na Estação Luz do metrô e no vão do MASP, nesta quinta, 29 de agosto, a partir das 10h


O envelhecimento da população e o aumento dos índices de diabetes e hipertensão têm levado ao crescimento da incidência da Insuficiência Renal Crônica. Essa lesão nos rins é progressiva, silenciosa, além de irreversível, e faz com que 70% dos pacientes necessitem de terapia renal substitutiva. A chamada diálise, consiste em um tratamento continuo para suprir algumas das funções dos rins, como filtrar impurezas do organismo. No Brasil, 122 mil indivíduos são renais crônicos e dependem de tratamento intensivo para manter uma vida próxima do normal. O estado de São Paulo possui 172 clínicas de diálise em 79 municípios que atendem 19.566 pacientes renais crônicos.

Pensando no bem-estar e nas necessidades desses pacientes, no dia 29 de agosto, centenas de clínicas em todo o Brasil promoverão o a segunda edição do “Dia D da Diálise”, data que marca a luta por melhorias e cuidado que a população deve ter com a saúde renal. Sob o tema “Vidas importam! A Diálise não pode parar”, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realiza a iniciativa para alertar a sociedade, governos municipais, estudais e federal para a necessidade de investimentos em hemodiálise e diálise peritoneal.


Dia D da Diálise – Edição São Paulo

As ações do “Dia D da Diálise” variam de acordo com cada cidade e com os grupos mobilizadores. Em São Paulo, a iniciativa ocorre simultaneamente na Estação Luz do metrô e no vão do MASP trazendo à população assistência em saúde com aferição de pressão arterial, medição da glicemia, distribuição de folders educativos e conversas com nefrologistas e enfermeiros. Em 2018, mais de 40 cidades participaram ativamente do “Dia D”, somando mais de 300 mil pessoas impactadas pelas ações e campanha.


Histórico

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 122 mil pacientes renais crônicos dependem da hemodiálise, sendo que 100 mil dialisam em clínicas privadas que prestam serviços para o SUS. O mais recente censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) indica que mais de 700 clínicas realizam diálise no país e, atualmente, mais de 1.000 pacientes brasileiros aguardam pela disponibilidade do tratamento da hemodiálise pelo setor público.

Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e diálise peritoneal. A primeira requer o deslocamento do paciente até uma clínica especializada, onde deve permanecer por um tempo médio de quatro horas, cerca de três vezes por semana. Já a segunda pode ser feita em casa, durante o sono, todos os dias e requer a implementação de um cateter no abdômen para a realização.

Os especialistas alertam que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é de 15%.




SERVIÇO

Edição São Paulo: Dia D da Diálise – Vidas importam! A Diálise não pode parar
Data: 29/08/2019
Local: Estação da Luz (metrô) – Av. Cásper Libero, 598 Centro – São Paulo – Horário: 10h às 16h / Vão do MASP – Av. Paulista, 1578 – Horário 10h às 17h
Informações: www.vidasimportam.com.br

Cortar comprimidos ao meio traz sérios riscos à saúde


Hábito comum pode provocar até intoxicação  


Cortar medicamentos ou modificar a forma do comprimido ou cápsula são práticas que podem ser prejudiciais à saúde, interferindo no tratamento e, até mesmo, causando intoxicação e superdosagem. Os medicamentos são produzidos com tecnologias para que tenham o resultado esperado e com o menor efeito colateral possível. Quando o comprimido é cortado ao meio as características de sua formulação podem ser perdidas, alterando diretamente sua forma de ação.

“Existem outros riscos que devem ser levados em conta. Em contato com os materiais utilizados para repartir a dose, o medicamento pode ser contaminado. Além disso, não é possível garantir que as duas partes terão exatamente a mesma dose. Pode haver uma diferença de até 15% na quantidade de princípio ativo entre duas partes, comprometendo o tratamento”, explica o farmacêutico da rede de farmácias Extrafarma, Adriano Ribeiro.

A divisão só pode ser feita com orientação do médico ou de um farmacêutico. Adriano Ribeiro ressalta, ainda, que não se pode tomar medicamentos sem prescrição médica, pois a automedicação também é muito prejudicial aos tratamentos de saúde. E o número de pessoas que se automedicam não é pequeno. Segundo pesquisa recente realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros e quase metade (47%) se automedica pelo menos uma vez por mês.

Para deixar o hábito de lado, conheça seis informações importantes sobre a ingestão de comprimidos.


Comprimidos sem revestimento e com homogeneidade podem ser cortados ao meio

Os medicamentos sulcados (com vincos que dividem o comprimido) não possuem revestimento e podem ser partidos quando o profissional de saúde precisa ajustar as doses dos medicamentos para alguns pacientes. Contudo, é preciso ter muito cuidado no momento de realizar o corte para não dividir errado. Nesses casos, o uso de partidores é recomendado.


Comprimidos revestidos merecem atenção redobrada

Nenhum comprimido revestido pode ser partido ao meio, mastigado ou triturado. Isso porque o revestimento serve justamente para fazer com que o medicamento seja resistente à forte acidez do suco gástrico e seja liberado lentamente, proporcionando mais comodidade para quem toma. Ao serem partidos ao meio, medicamentos desenvolvidos para liberar a substância ativa gradualmente no organismo podem perder o efeito ou fazer com que o corpo absorva uma dose maior que a indicada, ampliando o risco de casos de intoxicação.


Comprimidos devem ser ingeridos com água

Ao ingerir os comprimidos, o ideal é engolir o medicamento com água e de pé. A prática garante que o medicamento seja diluído e não fique preso ao esôfago. Em outras situações, quando a recomendação médica é que um medicamento seja tomado junto a outro líquido ou com a refeição, é provável que seu efeito seja muito forte, evitando dores de estômago, sobretudo nas crianças.


O horário de ingestão é um fator que deve ser considerado

O horário de tomada dos medicamentos deve ser respeitado pois os intervalos entre uma dose e outra devem ser cumpridos para que o tratamento funcione e não haja riscos à saúde. Se o medicamento for ingerido em intervalos maiores do que o indicado, sua eficácia diminui. Caso o intervalo seja menor do que o prescrito pelo médico, também pode haver risco de intoxicação.


Medicamentos podem causar dependência

Alguns tipos de medicamentos, como analgésicos do tipo opióide, ansiolíticos e antidepressivos podem causar dependência química, e a interrupção de seu uso pode provocar sintomas característicos da abstinência. Além disso, com o passar do tempo pode ocorrer uma maior tolerância do organismo às substâncias presentes no medicamento, obrigando o paciente a usar doses cada vez maiores para obter o efeito desejado. “Somente o uso com acompanhamento adequado é capaz de prevenir esses riscos, por isso a orientação de um médico ou farmacêutico é de extrema importância”, reforça Adriano.


Anticoncepção em mulheres com epilepsia, câncer, obesidade, depressão e alterações de humor, e que passaram por cirurgia bariátrica e transplante


Para abordar o tema Manejo da anticoncepção em situações não habituais, o diretor de Comunicações da Associação Paulista de Medicina, Everaldo Porto Cunha, coordenou mesa de debates sobre o assunto no segundo dia (23 de agosto) da 24ª edição do Congresso da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), com a participação de quase mil pessoas.   

“Quando prescrevemos um medicamento, neste caso específico a pílula anticoncepcional, temos de nos atentar aos aspectos da eficácia e segurança, sobretudo quando se envolve pacientes com depressão, alterações do humor, transplante, câncer ou risco aumentado para outros tipos de cânceres, obesidade ou que tenha feito uma cirurgia bariátrica, entre outros casos de risco, situações conhecidas como não habituais. Isso atrai um grupo grande de profissionais”, esclarece Cunha. 

Na primeira aula, Anticoncepção em mulheres com epilepsia, a palestrante Carolina Sales Vieira Macedo afirma que, além da gravidez não planejada em muitas ocorrências, há uma taxa considerável de má formação embrionária em razão do uso de drogas anticonvulsivantes. “No nosso País, onde a mulher não tem acesso à interrupção de gravidez, temos de ter muita responsabilidade para não se permitir o uso de anticonvulsivante durante a gestação.” 

Segundo a especialista, quanto ao efeito das drogas anticonvulsivante sobre o contraceptivo, nas mulheres epiléticas o ponto-chave é não haver interação com a droga anticonvulsivante. “É fundamental avaliar se há interação de anticonvulsivante e contraceptivo e escolher o mais seguro nesses casos. Em epilepsia catamenial (crises como manifestação pré-menstrual), é necessário usar contraceptivos que bloqueiem a ovulação”, disse a ginecologista. 

Nessa linha, o especialista Luciano de Melo Pompei, que ministrou a aula Anticoncepção na depressão e alterações de humor, acredita que há uma limitação de informação a respeito de doenças psicológicas, inclusive à prescrição de anticoncepcionais. “As informações que temos até hoje é que não há interferência nos antidepressivos propriamente ditos. Pelos dados, os anticoncepcionais têm um impacto muito pequeno sob o ponto de vista clínico na questão da depressão e das alterações de humor, frente ao benefício da anticoncepção”, explica.  

Já sobre a temática Anticoncepção e câncer, o palestrante Rogério Bonassi Machado afirma que contraceptivos orais reduzem o risco de cânceres de endométrio e de ovário. “Também não há evidências do aumento do risco dessas neoplasias com o uso de métodos intrauterinos. Existe discreto aumento no risco de câncer de mama com o uso dos contraceptivos hormonais, mas o impacto clínico dos achados epidemiológicos ainda não é conclusivo”, acrescenta.  

Obesidade, cirurgia bariátrica e transplantes  
“Obesas têm maior risco de complicações gestacionais em casos de hipertensão, diabetes, pré-eclâmpsia, hemorragia pós-parto, macrossomia fetal e restrição de crescimento”, informou a ginecologista Arícia Helena Galvão Giribela na aula Anticoncepção na mulher obesa e pós-cirurgia bariátrica. 

De acordo com a especialista, a obesidade isoladamente aumenta no mínimo duas vezes o risco de tromboembolismo venoso, apresenta maior risco de doença cardiovascular e metabólica e reduz a fertilidade (anovulação). Arícia destaca que a maioria das pesquisas não mostra associação em mulheres acima de 70 quilogramas e índice de massa corporal (IMC) maior do que 30. “Os estudos mostram associação de perda contraceptiva pequena e há uma crítica relacionada à maior atividade ovariana na pausa. Uma das sugestões que se tem hoje para que a dúvida seja esclarecida é usar o menor intervalo livre de hormônio ou ainda a contracepção contínua em mulheres obesas.” 

Em relação a mulheres pós-cirurgia bariátrica, os níveis de eficácia são comparativos em obesas e não obesas, mas nos primeiros seis meses observa-se um nível menor, o que ainda não é considerado como perda de eficácia. “Após a cirurgia, é fundamental evitar a gestação por um intervalo de 12 a 24 meses, principalmente porque há uma deficiência nutricional e aumento de risco de parto prematuro. Após um ano ou estabilidade do peso, 70% dessas mulheres voltam a ter fertilidade normal e acabam com a obesidade muitas vezes. A falha contraceptiva, muitas vezes, é considerada só para aquelas pacientes que têm absorção inadequada após cirurgia”, explica a ginecologista. 

Por fim, em Anticoncepção em mulheres transplantadas, a especialista Cristina Aparecida Falbo Guazzelli rememora que o Brasil está em segundo lugar na posição de transplantes mundiais, com quase 6 mil por ano. No grupo feminino, nos últimos 10 anos, cerca de 90% das mulheres que tiveram transplantes sobreviveram. “Isso quer dizer que cada vez mais teremos pacientes transplantadas em toda a idade reprodutiva e precisamos nos preocupar em orientá-las quanto à escolha do método contraceptivo”, alerta. 

No entanto, estudo publicado em 2008 mostra que 90% das pacientes engravidaram pós-transplante sem planejamento. “Esses dados são semelhantes a outros levantamentos mundiais, como da China. Isso faz com que as pacientes engravidem em um momento inadequado. No entanto, desse público, menos de 50% delas receberam orientações anticonceptivas”, crítica a especialista.

Células-tronco auxiliam no tratamento de queimaduras oculares


O problema acomete, geralmente, pessoas que trabalham com produtos químicos alcalinos, como os de limpeza; com tinturas e cremes para alisar cabelo; com a cal na construção civil; e também com ácidos presentes em baterias de carro


O transplante de células-tronco é indicado para restabelecer a superfície do olho, destruída por traumas químicos ou doenças inflamatórias, que vem sendo realizado de forma mais prevalente nos pacientes que sofreram queimaduras na córnea. Por mais que pareça incomum, há casos bastante frequentes deste tipo de acidente, principalmente em pessoas que trabalham com produtos químicos sem o manuseio correto dos mesmos.

“Para o procedimento, também chamado de transplante de células-tronco do epitélio da córnea, ou transplante de limbo, as células-tronco adultas podem ser transplantadas diretamente nos olhos queimados, mas também é possível levá-las ao laboratório para cultivá-las e mudar algumas características previamente ao transplante”, explica a Dra. Myrna Serapião, oftalmologista e especialista em córnea do H.Olhos.

O tratamento é possível porque a principal característica da célula-tronco é a sua capacidade de se transformar em células mais especializadas. Para um transplante na córnea, a fonte pode ser o olho saudável do mesmo paciente, nos casos que acometem apenas um deles; de doadores, como parentes compatíveis; ou de cadáver, nos casos que atingem os dois olhos. Outras fontes, como tecido gorduroso e dente de leite, por exemplo, podem ser utilizadas.

“As células-tronco já estão normalmente presentes na superfície da córnea, de um olho saudável, e essas células dividem-se constantemente, regenerando a sua superfície. A queimadura destrói a parte superficial da córnea, chamada de epitélio, causando a cegueira”, diz a Dra. Myrna. “O transplante repõem as células-tronco perdidas, regenerando a região”, comenta a médica.


Doenças da córnea

O transplante de células-tronco também é tratamento para diversas doenças que acometem a córnea. “Muitas pesquisas estão sendo feitas sobre a utilização deste procedimento em várias doenças do olho em geral. Mas, para doenças da córnea, já se utiliza este procedimento com frequência”, diz a especialista.

Entre as doenças que atingem a córnea estão as hereditárias, inflamações, infecções, alergias, doenças cicatriciais, entre outras. “Até mesmo quem utiliza lente de contato por tempo prolongado, pode vir a danificar as células-tronco da córnea, que terão que ser transplantadas de outras fontes”, finaliza a oftalmologista do H.Olhos.



O risco de queimaduras: o que fazer para evitar acidentes em lareiras e churrasqueiras

 Cuidados com o fogo
(Marcelo Matusiak)

Tema será uma das atrações da 2a Jornada de Trauma e Emergência HPS



As queimaduras fazem cerca de um milhão de vítimas por ano no Brasil. Quando os acidentes não levam à morte, deixam sequelas permanentes ou causam sérios danos a pele e outras partes do corpo. O tema será parte da programação da 2a Jornada de Trauma e Emergência HPS que reúne médicos e profissionais da saúde nos dias 3 a 5 de outubro de 2019.

Segundo a cirurgião plástica da Unidade de Queimados do HPS Porto Alegre, Elisabete Weber, os casos mais comuns são acidentes pequenos, domiciliares e que não precisam internar. Porém, para pacientes internados, as causas mais recorrentes são fogo (em adultos) e líquidos aquecidos (em crianças) e, para estes casos, é fundamental que o atendimento imediato seja feito adequadamente.

- A primeira coisa a fazer é esfriar a lesão com água corrente (não aquecida). Pode manter a região queimada com panos úmidos no deslocamento para o hospital (isso também alivia a dor). O paciente pode, ainda, ser medicado para dor em casa, se for necessário – explica.

Entre os maiores causadores de acidentes estão lareiras e churrasqueiras. A médica lembra que, hoje, existem vários tipos (à álcool, a gás e a lenha) e de vários tamanhos que requerem cuidados específicos informados pelos fabricantes.

- É fundamental que sejam sempre manuseadas por adultos e que se ensine as crianças a ficarem longe do fogo, se isso não for possível, é melhor não utilizá-las – alerta.

A programação do evento reserva o debate do atendimento ao queimado palestras no dia 4 de outubro. Entre os tópicos que serão debatidos estão armadilhas no atendimento inicial, aspectos psicológicos no paciente queimado, terapia nutricional e fisioterapia, entre outros.

A 2a Jornada de Trauma e Emergência HPS de Porto legre, acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, no Hotel Sheraton, em Porto Alegre (RS).A programação completa e outras informações podem ser obtidas no site jornadahps.com.br. A realização é da Diretoria Científica do HPS. O apoio é da Fundação Pró HPS, Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), Colégio Brasileiro de Cirurgiões - Capítulo RS (CBC), Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - Capítulo XI - RS, Sociedade Brsileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT) e Sociedade de Terapia Intensiva do Rio Grande do SUl (SOTIRGS).



Marcelo Matusiak


Médico alerta como é possível prevenir as Doenças Renais



Existe uma variedade de doenças renais que levam a um final comum agravante: a insuficiência renal crônica.

Esta doença pode progredir rapidamente, mas na grande maioria das vezes segue um curso lento e progressivo sem que a pessoa se dê conta que está perdendo vagarosamente a sua função renal. Portanto uma nefrite (inflamação do rim), por exemplo, que acomete uma pessoa na infância ou na adolescência, se não curada, poderá silenciosamente progredir e causar insuficiência renal, décadas depois.  

As dicas são do Dr. José Aluísio Vieira, médico nefrologista e fundador da Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes de rins.


NA INFÂNCIA

Um pré-natal bem feito deve prevenir doenças renais logo ao nascer. O ultra-som, além de verificar o desenvolvimento do bebê e outros parâmetros obstétricos pode detectar alterações congênitas, mesmo antes do nascimento, que poderão ser corrigidas durante a gravidez ou nos primeiros dias de vida. Se estas correções nos ureteres e bexiga não forem feitas, poderão afetar os rins e torná-los insuficientes.


CÁCULO RENAL

Os cálculos renais são frequentes. 70% deles são de oxalato de cálcio e 10% de carbonato. Os restantes 20% são de fosfato de magnésio e amônio, ácido úrico, cistina e xantina. A litotripsia extracorpórea (quebra dos cálculos por método não cirúrgico), evita a operação de cálculos maiores, que geralmente causam obstrução renal.

O importante, porém, é saber o tipo de cálculo e o porquê de sua origem. Um médico especialista fará toda a investigação. Para evitá-lo é importante tomar em média três litros de líquidos por dia, principalmente no verão, pois previne a precipitação dos sais mencionados. Dietas ricas em sal aumentam o cálcio na urina e não é bom. Alimentos ricos em cálcio como derivados do leite, devem ser evitados. Existe tratamento específico para cada tipo de cálculo. Evitando-o, pode-se reduzir a obstrução urinária, infecção e progressão para insuficiência renal.


MEDICAMENTOS

Tomar remédios sem prescrição médica pode causar sérios riscos á saúde. Antibióticos como a garamicina, neomicina, cefalosporinas, penicilinas, sulfas, tetraciclina, rifampicinas e amfoterecina B podem causar toxicidade renal. Outros medicamentos como fenitoina, furosemida, antiinflamatórios não hormonais como o diclofenaco, combinações de aspirina com fenacitina e cimetidina são perigosos, principalmente se utilizados por muito tempo ou concomitantemente.

Alguns anestésicos e contrastes para radiografia, agentes físicos como irradiação para tumores, bem como o uso de quimioterápicos para o câncer, também podem causar insuficiência renal. A lista de medicamentos e substancia tóxica é interminável. Portanto, para evitar problemas renais antes de tomar um medicamento, qualquer um, consulte o seu médico.


UROPATIA OBSTRUTIVA

A uropatia obstrutiva mais comum é devido ao crescimento da próstata. Geralmente este crescimento se dá após os 40 anos de idade. Ela pode crescer tanto até obstruir o fluxo urinário. Depois dos 40 anos, todos os homens devem fazer um exame anual de sua próstata, que se compõe de um toque retal e/ou ultra-som e dosagem do PSA para detectar câncer prostático.

A causa mais comum é o crescimento benigno do órgão (Hipertrofia Prostática Benigna). Outras causas comuns de obstrução urinária no adulto, de um ou ambos os rins são os cálculos, estenose de uretra, tumores de bexiga que podem envolver os dois ureteres e as lesões da medula espinhal. Há também causas congênitas. As Uropatia obstrutivas quando em estágio avançado levam à insuficiência renal. Neste caso é imprescindível ir ao urologista. 


Nefrites, hipertensão e diabetes

As doenças que mais levam os pacientes à insuficiência renal crônica terminal e irreversível são três: nefrites, hipertensão arterial e diabetes. A primeira é de difícil diagnóstico. Um exame de urina com hematúria (sangue na urina) proteiúria (proteínas na urina) pode ser a chave diagnóstica. Quando acompanhados do aumento da creatinina sangüínea causa grande preocupação. É insidiosa e progressiva.

Doenças bacterianas ou virais com infecção das amígdalas ou infecção de pele podem evoluir para uma nefrite e desta para insuficiência renal. A pressão alta deve ser tratada com o máximo rigor. Geralmente aparece na segunda metade da vida. Quando acompanhada de colesterol, uso de cigarros, vida sedentária, leva a arteriosclerose que causa obstrução das artérias e arteríolas de todo organismo. Ninguém deve ter pressão maior que 14x9. Quem é hipertenso ou têm parentes nesta condição, deve procurar o médico imediatamente.

O Diabetes está aumentando assustadoramente no mundo todo. Os idosos tornam-se diabéticos. O diabetes juvenil (tipo I) causa lesões oculares, renais, em vasos periféricos geralmente na segunda ou terceira década da vida. O tipo II mais tarde. É preciso um controle rigoroso dos níveis de glicose (açúcar) no sangue para que após alguns anos não apareçam às complicações importantes. As renais aparecem entre cinco a dez anos do inicio da doença.

Diabéticos geralmente são hipertensos pelas lesões vasculares e renais. É muito importante verificar se há hematúria e proteinúria, como nas nefrites. Sangue e proteína na urina são sinais de complicações renais dos diabéticos.


Setembro Amarelo: mês da prevenção do suicídio


Depressão pós-parto – feminina e masculina –, no Brasil, atinge níveis acima da média mundial, e pode levar ao suicídio

Segundo dados da Fiocruz, uma em cada quatro mulheres sofrem com a depressão pós-parto. A situação também acomete os homens: de 10% a 15% dos pais passam pelo problema, que pode levar, em casos extremos, ao suicídio. A ginecologista e obstetra Mariana Rosário, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) explica comportamentos que podem indicar o problema


Dra.  Mariana Rosario, ginecologista,
obstetra e mastologista

A depressão pós-parto é uma triste realidade brasileira: uma em cada quatro mulheres sofre com a questão, segundo pesquisa realizada, em 2016, pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz. No Brasil, os índices estão acima da média mundial, que é de 19,2%. Dados disponíveis no site do CVV – Centro de Valorização à vida dizem que “entidades britânicas, como a Royal College of Psychiatrists, monitoram estatísticas em seu país e pelo mundo, (e no) ano passado publicaram índices que apontam que o suicídio correspondeu a 25% das mortes entre mulheres nos primeiros 12 meses após dar à luz” (veja no link: https://www.cvv.org.br/blog/alerta-vermelho-para-a-depressao-pos-parto/).

A depressão pós-parto também atinge os homens. Estudos científicos* mostram que o problema acomete de 10% a 25% dos homens.

Os sintomas da depressão pós-parto são caracterizados como tristeza, apatia, desalento e pode ou não ocorrer a rejeição ao bebê. As causas fisiológicas mais comuns do quadro depressivo pós-parto são as alterações hormonais bruscas que ocorrem com a mulher ou casos apenas emocionais. Sobre o que nunca se fala, entretanto, é a depressão pós-parto masculina. Para a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) e do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, a mudança de vida causada pela chegada do bebê pode trazer no homem incertezas e inseguranças – as mesmas que são causadas à mulher. “Assim como muitas mulheres não estão preparadas para ser mães, diversos homens não se veem no papel de pais e um turbilhão de emoções toma conta de suas vidas. É aí que eles não dão conta do momento. Além disso, a nova rotina, o dividir a esposa com o bebê nem sempre são momentos fáceis de encarar. Muitos precisam de ajuda e, não a encontrando, desenvolvem a depressão.

A médica já presenciou casos em consultório, que a deixaram impressionada. “Alguns começam com o afastamento do homem da família. Muitos se enterram no trabalho, deixando as atividades familiares totalmente de lado. Depois, vem a depressão, a fadiga, o esgotamento físico e mental”, explica Dra. Mariana.
O diagnóstico para a depressão pós-parto masculina, muitas vezes, se dá no consultório obstétrico, apesar do tratamento ser realizado com a combinação de atendimento psiquiátrico e psicológico. “Quando o casal vem em consulta, é comum que a paciente se queixe do esposo e, numa conversa rápida, conseguimos detectar o problema. É aí que orientamos o casal a procurar ajuda”, diz a médica.

O alerta, portanto, deve ser feito: é preciso que os casais estejam atentos a sintomas de ambos – e não apenas da mulher – na chegada do bebê, afinal, a saúde de toda a família é importante para este momento de tanta alegria e a depressão pode ser precursora do suicídio, tema da campanha do Setembro Amarelo.





Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.

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