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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Atividades sensoriais na primeira infância aceleram aprendizagem e estimulam criatividade



Movimentos, texturas, aromas e sabores podem ser integrados ao ouvir e ver para enriquecer a capacidade de aprender do cérebro


Brincadeiras sensoriais são tão importantes na infância, especialmente nos primeiros anos de vida. É indicado que sejam realizadas para que o desenvolvimento das crianças seja maior e mais completo. As atividades sensoriais possibilitam que as crianças conheçam o mundo ao seu redor a partir de novas texturas, cores, cheiros e sabores.

Atividades sensoriais ajudam no desenvolvimento cognitivo, linguístico, emocional e social dos pequenos. Desde o nascimento até os cinco anos de idade, as crianças têm uma grande capacidade de absorver e reter novas informações como se fossem uma “esponja”.

São muitas as informações que chegam pelo tato, olfato, visão, audição, gustação, movimentos e posições do corpo. E todos esses sentidos começam a se desenvolver desde a vida uterina. Mas é na primeira infância que eles se mostram essenciais para definir a vida adulta. Já está comprovado que desenvolver atividades sensoriais nos primeiros anos de vida aceleram a aprendizagem e estimulam a criatividade das crianças.

“Jogos, brincadeiras e outras atividades sensoriais estimulam a inteligência, ajudam na criatividade e permitem que os alunos aprendam mais e melhor. Isso ocorre porque o cérebro tem a oportunidade de acionar diferentes canais para a entrada de conhecimento, contemplando todos os estilos de aprendizagem”, explica a coordenadora pedagógica do Colégio Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana Christina Rezende de Souza.

São pelo menos cinco os sistemas sensoriais que devem ser observados e trabalhados na primeira infância: táctil (toque), auditivo (identificar sons), oral/gustativo (experimentar sabores), olfativo (identificar cheiros) e visual (habilidades da visão).

Cada criança tem alguns sentidos sensoriais mais desenvolvidos que outros. No entanto, cabe aos adultos oferecerem ferramentas para desenvolver todos os sentidos. Movimentos, texturas, aromas e sabores são informações que podem ser muito bem integradas ao ouvir e ver, para enriquecer ainda mais a capacidade de aprendizagem do cérebro.

“Modificar o ambiente, manipular texturas, materiais com cores e espessuras diferentes, materiais para modelagem, apresentar sons diversos são algumas ferramentas importantes para desenvolver as habilidades sensoriais das crianças”, explica Juliana.




Rede Marista de Colégios (RMC)


Período de afastamento por auxílio-doença integra contagem para aposentadoria especial


Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o período de afastamento por auxílio-doença - seja acidentário ou previdenciário - deve ser incluído na contagem do tempo para a aposentadoria especial. Ou seja, a decisão é válida para todos os trabalhadores, segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que exercem atividade de risco e que têm direito ao benefício especial, com menor tempo de contribuição. entre 15, 20 ou 25 anos, a depender do serviço e do grau de exposição aos agentes nocivos à saúde.

O tema foi julgado pela 1ª Seção do STJ e apresentado pelo INSS, que era contra a inclusão do período de afastamento por entender que, durante esse tempo, o trabalhador não esteve exposto aos agentes nocivos da atividade que dá direito à aposentadoria especial. Entretanto, na visão do relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, afirmou que ainda que se prevalecesse o entendimento de que, por não estar sujeito ao risco da atividade durante o afastamento, o trabalhador não poderia se valer desse tempo para pedir a aposentadoria especial, seria necessário rever também o período de férias e de licença-maternidade - o que, por lei, não é permitido. "Nesses dois períodos o trabalhador também não está submetido aos agentes nocivos", afirmou o relator em seu voto. Importante destacar que a posição do ministro Napoleão foi seguida por todos os demais ministros da 1ª Seção. O que reforça a tese e solidifica esse entendimento.

É considerado tempo especial aquele em que o segurado do INSS trabalha de forma contínua e sem interrupções durante a jornada de trabalho em atividade que o deixe exposto a agentes nocivos à sua saúde, por exemplo, calor, contato com agentes químicos ou ruído, desde que a exposição a esses agentes nocivos esteja acima dos limites foram estabelecidos em regulamento próprio. Para comprovar que o trabalho foi exercido com exposição a agentes nocivos, o segurado deverá pedir em cada empresa que trabalhou o formulário de exposição aos agentes agressivos, chamado de PPP, que é o Perfil Profissiográfico Previdenciário.

O PPP deve ser emitido pela empresa com base em laudo técnico de condições ambientais de trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança. Deve ser preenchido de forma minuciosa, especificando as funções exercidas a que o segurado, na época, encontrava-se exposto de modo habitual e permanente a agentes nocivos à saúde. Além do PPP, poderá o INSS inspecionar o local de trabalho do segurado visando a confirmação das informações contidas nos documentos.

Atualmente, não existe idade mínima para a aposentadoria especial. Além disso, não é aplicado o temido fator previdenciário, fórmula matemática criada em 1999 que envolve a idade, expectativa de vida e tempo de contribuição. São diversas as profissões que expõem os trabalhadores aos riscos de saúde, ruídos e integridade física e que podem sofrer com as mudanças da reforma previdenciária. Entre elas estão: médicos; mineiros de subsolo; marceneiros; serralheiros; metalúrgicos; operadores de pistas de aeroportos; operadores de raios X; dentistas; veterinários; eletricistas; químicos; soldadores; maquinistas; motoristas e ajudantes de caminhão-tanque; enfermeiros; trabalhadores da construção civil; trabalhadores que manejam e transportam explosivos; trabalhadores expostos ao amianto e demais produtos químicos, como chumbo, cromo, benzeno, iodo, inseticidas, berílio, arsênio, entre outros agentes previstos em lei.

Importante registrar também que essa decisão recente do STJ favorece também quem já atingiu ou está perto de atingir os requisitos mínimos para ingressar com a aposentadoria. Isso porque a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 06/2019, que está em tramitação no Congresso Nacional, poderá acabar com algumas vantagens atuais da aposentadoria especial, que é a possibilidade de menor tempo necessário de contribuição e não exigência de idade mínima para dar entrada no benefício.

Portanto, é essencial que o segurado que possua algum período de afastamento por auxílio-doença - seja acidentário ou previdenciário –, e que exerça atividade que é considerada especial, aciona o Judiciário para fazer valer o seu direito. E os aposentados que exerceram atividade com exposição a algum agente nocivo a saúde e tenha como comprovar algum período de auxílio-doença pode requisitar a revisão do benefício. E essa revisão poderá transformar uma aposentadoria por tempo de serviço em aposentadoria especial, por exemplo, e resultar também na redução da incidência do fator previdenciário na renda mensal.





João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados


China é o principal destino das exportações de óleo cru da Petrobras


Início da operação da tancagem no Porto de Qingdao, o sexto maior do mundo, contribuirá para solidificar a presença da companhia no mercado chinês


Como parte do movimento para desenvolver novos mercados e adicionar valor à exportação do petróleo do pré-sal, a Petrobras inaugurou, nesta quarta-feira (26/6), uma tancagem de óleo cru no Porto de Qingdao, na província chinesa Shandong. A escolha do local é estratégica: a China é responsável por 75% do volume de óleo cru que a companhia exporta, dos quais 38% têm como destino refinadores independentes de Shandong e regiões adjacentes. A Petrobras busca, por meio dessa iniciativa, solidificar sua presença no promissor mercado chinês, em mais um passo na jornada para diversificação e capilarização de suas vendas de petróleo.

A disponibilidade  de tancagem no porto de destino das exportações torna o produto da Petrobras mais competitivo em relação aos petróleos regionais, permitindo a flexibilização dos volumes dos lotes, dos prazos de negociação e das condições de pagamento. Ao lidar  com volumes e prazos reduzidos, é possível encurtar o período necessário para negociação antecipada da carga e enfrentar menores exigências quanto ao período de validade dos instrumentos de garantia de crédito. Assim a companhia aumenta o leque de potenciais clientes. No Porto de Qingdao, a Petrobras tem quatro tanques alugados, com capacidade total de dois milhões de barris de óleo cru.

“O desenvolvimento de novos mercados para o petróleo do pré-sal é condição essencial para a Petrobras, frente a um cenário de aumento das exportações que indica volumes acima de 800 mil barris por dia para os próximos anos. O desafio é grande, sendo necessária uma permanente atuação comercial na busca de novos mercados e clientes para os petróleos da Petrobras, possibilitando adição de valor e uma efetiva monetização de nossas reservas”, disse a diretora executiva de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Quintão Lara, na cerimônia de primeira carga nos tanques no Porto de Qingdao. No primeiro semestre de 2019, a média de exportação de óleo cru da companhia foi de 600 mil barris por dia.

Estiveram presentes no evento o gerente executivo de Marketing e Comercialização, Cláudio Rogério Linassi Mastella, autoridades do governo da Província de Shandong, líderes do porto de Qingdao e representantes de 37 refinarias independentes.


Sobre o mercado chinês

Até o final de 2014, somente as companhias estatais chinesas tinham autorização para importar petróleo. Os refinadores independentes privados, que representam cerca de 25% do parque de refino chinês e movimentam três milhões barris por dia, estavam autorizados a processar apenas petróleo doméstico. Esse grupo de refinadores independentes, composto por mais de 50 refinarias médias e pequenas, está concentrado no nordeste da China, na província de Shandong.

O cenário mudou quando aconteceu um marco na indústria de óleo e gás na China: o governo chinês deu início em 2015 a um programa para quebrar o monopólio de importação de petróleo das estatais e aumentar a competição no setor, concedendo gradualmente quotas de importação aos refinadores independentes, possibilitando que essas refinarias também tivessem acesso a óleos importados.

Essa abertura vem gerando inúmeras oportunidades comerciais para produtores como a Petrobras: atualmente 41 refinarias independentes estão autorizadas a trabalhar com petróleo estrangeiro, com uma quota total de importação de mais de 2,5 milhões de barris por dia. No esforço para ampliar a atuação em território chinês, a Petrobras consolida, desde a abertura do mercado, um portfólio de 19 refinadores independentes para venda de correntes de óleos médios, provenientes dos campos do pré-sal. Com maior competitividade neste mercado, a companhia pretende aumentar ainda mais sua base de clientes e com isso capturar o melhor valor para seus petróleos no mercado internacional.



Proibição de canudos plásticos mostra “conscientização” da sociedade, diz especialista do Mackenzie


Para professor Magno Botelho, clamor popular influenciou na elaboração do projeto de lei em São Paulo


A partir da última terça-feira de junho, dia 25, canudos plásticos passam a ser proibidos na cidade de São Paulo, por meio de um projeto de lei sancionado pelo prefeito Bruno Covas, do PSDB.

A medida prevê a proibição de fornecimento do item em estabelecimentos comerciais. O descumprimento da lei, estipulado no texto, pode gerar uma multa de até R$ 8.000.

O canudo é o centro de uma polêmica sem precedentes no Brasil, algo que envolve economia e hábitos de consumo. Segundo o especialista em meio ambiente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Magno Botelho, o projeto de lei mostra um caminho rumo à conscientização.

“O efeito desse banimento possui um valor simbólico maior que o prático, porque simboliza uma mudança de conscientização em uma parcela da sociedade que acabou por se tornar lei. Esse fenômeno não aconteceu quando as sacolinhas plásticas foram banidas, pois a lei foi criada sem antes termos verificado uma conscientização da sociedade”, diz.

Para o professor, o tema também passou a ganhar destaque no momento em que passou a ser amplamente discutido e reivindicado. Para ele, o “banimento dos canudos em SP acabou sendo resultado de um movimento bottom-up, ou seja, quando um clamor da sociedade acaba virando lei”.
“Com as sacolinhas a coisa foi ao contrário, top-down: um grupo de legisladores quis banir as sacolinhas, mas a lei não pegou”, acrescenta.

Ainda que no sentido prático e imediato os canudos não cheguem a representar nem 1% do total de lixo plástico dos oceanos, o banimento significa “uma mudança”, segundo Botelho: “Desperta uma conscientização da sociedade sobre a poluição dos oceanos em geral. E o mais importante é que essas leis sejam aplicadas em cidades litorâneas, onde a possibilidade de o material atingir o mar é muito maior”, encerra.

Mitos sobre a performance da mulher no futebol feminino


Elas rendem menos? Mitos sobre a performance da mulher no futebol feminino


Com raça! Esse foi o tom da despedida das meninas do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino. Depois de ser criticada pela perda de rendimento no segundo tempo dos jogos, a Seleção Brasileira mostrou que tem força e manteve o gás até o fim da prorrogação no jogo contra a França. O resultado não levou as meninas a diante na competição, mas serviu para pôr fim à conversa de que a mulherada não tem fôlego.


A mulher atleta se desgasta mais do que o homem?

A mulher possui algumas características que podem influenciar em seu rendimento. A principal delas é o perfil hormonal. “As diferenças fisiológicas que interferem na performance esportiva entre homens e mulheres se baseiam diretamente na questão hormonal. Essa diferença de hormônios traz alterações morfológicas na composição corporal, como maior massa muscular no homem, e reproduz em melhor rendimento e performance principalmente nos esportes que exigem maior força, potência e velocidade, como o futebol”, explica Flávio Cruz, ortopedista do Aspetar Hospital, localizado no Qatar e referência mundial no tratamento de atletas.

“Em relação às lesões ortopédicas, na fase pré-ovulatória e na fase lútea do ciclo menstrual, segundos alguns estudos, existe uma propensão maior a lesões, já que a maior presença de estrogênio pode tornar os ligamentos mais propensos a rupturas”, completa o médico, que integrou por três anos o departamento médico da Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

Dependendo do perfil nutricional das atletas e sua relação com a sobrecarga de treinamento, quando há um desequilíbrio desta relação, a mulher pode desenvolver alterações que farão cair seu rendimento drasticamente. O fenômeno é conhecido como Síndrome da Mulher Atleta, recentemente denominada pelo Comitê Olímpico Internacional como Síndrome RED-S (síndrome da deficiência relativa no esporte). As esportistas podem desenvolver anorexia, amenorreia e distúrbios ósseos e até distúrbios psicológicos. Por isso, faz-se necessário o acompanhamento periódico por uma equipe especializada em Medicina do Esporte, nutricionista e psicólogos, em todas as fases dos treinamentos. A suplementação muitas vezes é indicada.


Genética facilitadora de lesões

Outro aspecto que entra na conta das mulheres atletas é a anatomia óssea, o que pode favorecer o surgimento de algumas lesões ortopédicas. “A mulher possui a bacia diferente do homem, sendo mais larga e arredondada para acomodar o feto durante a gestação, favorecendo uma maior rotação do quadril quando comparada ao homem. O joelho da mulher tem uma tendência a ser do tipo Geno Valgo, que aumenta o risco de lesões ligamentares no joelho”, destaca o especialista.


Preparação física faz a diferença

Apesar das particularidades do corpo feminino, a preparação para as competições é bastante parecida. Segundo o médico, o segredo é identificar possíveis alterações o mais precoce possível e corrigi-las, evitando e prevenindo as lesões. “Se as meninas deixaram o rendimento cair em alguns momentos dos jogos, vale refletir sobre qual foi o objetivo de preparação para a Copa do Mundo que foi realizada, se foi dado o descanso ideal visando a recuperação ideal entre os jogos e sobre o perfil nutricional e de suplementação oferecido às atletas”.

“Uma discussão mais profunda nos leva a avaliar se a estrutura oferecida a elas é a mesma disponibilizada aos homens, tanto nos clubes quanto na seleção, se o investimento na base do futebol feminino e a formação de novas atletas é suficiente, sobre oportunidades para carreira, o preconceito ainda presente no esporte. Resumindo, motivos não faltaram para pesar nas pernas de quem correu 120 minutos contra uma grande seleção e favorita ao título com a esperança de um futuro melhor para o futebol feminino no Brasil”, conclui.





Flávio Cruz - ortopedista, especialista em Traumatologia, lesões esportivas e mestre em cirurgia do joelho. Há mais de 15 anos atuando em Medicina do Esporte, tem passagens pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nas Seleções Feminina e Masculina, Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) e Clube de Regatas do Flamengo (CRF), entre outras instituições esportivas, Cruz é cirurgião no Aspetar Hospital, localizado no Qatar e referência mundial no tratamento de atletas. É membro da SBRATE, SBCJ, SBOT, SBMEE e certificado pela FIFA em Medicina do Futebol. Já atuou em mais de 30 países como médico de delegações esportivas em competições internacionais.

Debate sobre reforma da OMC pode vir ao encontro de interesses brasileiros em reunião do G20



Como já havia sido antecipado na reunião de Buenos Aires, no final de 2018, a 14ª Reunião de Cúpula do G-20 deverá ter como eixo central a polêmica controvérsia comercial entre Estados Unidos da América do Norte – EUA e China.

Além desse direcionamento central, chama a atenção uma reunião, paralela à Cúpula, entre Índia, Rússia e China, que tratarão de uma cooperação regional para contornar eventuais impactos financeiros causados pela controvérsia comercial já citada.

Tal encontro não significa divergência com Brasil e África do Sul – por fazerem parte dos BRICS e não participarem da reunião – e mais especificamente com o Brasil – por já ter demonstrado maior ligação com os EUA –, mas, sim, uma maior aproximação com a finalidade de acordarem uma possível integração econômica para ampliação das relações comerciais entre esses países.

Com relação aos interesses brasileiros, há expectativa nos debates sobre a reforma da OMC, que tem como objetivo um maior equilíbrio no comércio internacional e a redução das tensões comerciais.

Também deverá ser dada atenção às questões relacionadas às regras para subsídios industriais e, em caso de haver progressão nessa discussão, há interesse de se abordar a redução dos subsídios agrícolas; além das questões climático-ambientais que estão propostas pela organização da Cúpula.




Francisco Américo Cassano - Doutor em Ciências Sociais com concentração em Relações Internacionais, Professor Ajunto e Pesquisador do tema Relações e Negócios Internacionais na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O BRASIL SOB ATAQUE


Vários meios de comunicação evidenciam engajamento num trabalho que visa a alterar a percepção e afetar o discernimento do leitor. No Estadão do dia 24/06, um artigo bem típico, indaga: “Há uma luz promissora no horizonte? Claro que não. Sejamos realistas porque o contexto atual é kafkiano. Não se trata de uma fábrica de crises, mas de uma usina de desvarios”... E, mais adiante conclui que nada de bom pode acontecer, restando-nos a longa espera pelo “fim da atual administração”. Mas como? Aos seis meses de mandato? “Usina de desvarios” ante um governo consciente de suas responsabilidades, após sucessivas gestões de Lula e Dilma?
        Claro que há um estresse muito grande e incômodo na política nacional. Não esqueçamos, porém, que ele entrou na cena pelas mãos, pés e voz do Partido dos Trabalhadores, seguido de seus anexos e movimentos sociais, numa prática política centrada na desqualificação moral dos adversários. Sou testemunha viva e atenta disso. Durante décadas, em mais de uma centena de debates, denunciei tal conduta, justificada como parte da “luta política”. Em nome dela, aliás, a agressividade não ficava apenas na retórica. Incluía invasão de propriedades, destruição de lavouras e de estações experimentais, bloqueio de transporte, queima de pneus, leniência e justificação ideológica da criminalidade e, ainda, esse gravíssimo subproduto do aparelhamento da Educação brasileira: professores militantes levando alunos a rejeitar a atividade empresarial de seus pais, criando terríveis animosidades nas relações familiares. Isso é violência, que o digam as vítimas.
        Pois há, então, quem sinta saudade disso, da corrupção, das “articulações” de Lula e das “habilidades” de Dilma. Há gosto para tudo, mas querer nunca mais conviver com isso é justa e meritória aspiração de uma sociedade que busca recuperar os valores perdidos, e que, quando se mobiliza, o faz de modo ordenado e civilizado. É a autodefesa de uma parcela majoritária da nação que passou a se posicionar politicamente, venceu a eleição de 2018 e sabe o que rejeitar porque convive com as consequências daquilo que rejeita.
        Parte da imprensa brasileira ainda não percebeu: quanto mais atacar a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, quanto maior relevo der à atividade criminosa dos hackers a serviço dos corruptos (bandidos sob ordens de bandidos), quanto mais ansiar pelo silêncio das redes sociais, quanto mais desestimular e minimizar as manifestações de rua, mais estará reforçando, aos olhos de muitos, a obrigação cívica de proteger aqueles por quem se mobiliza. É tiro no pé. Principalmente quando salta aos olhos que, na perspectiva de tais veículos, membros do STF podem criticar o Legislativo e o Executivo; membros do Legislativo podem criticar o Executivo e o STF; o Chefe do Executivo a ninguém pode criticar; e os cidadãos têm que cuidar de suas vidas e deixar de incomodar as instituições.
        Não há fundamento para o rigor com que o Presidente e o governo vêm sendo tratados. Não há um só ato que tenha causado prejuízo ao país. Bem ao contrário, todos os movimentos e iniciativas visam a diminuir o prejuízo herdado e a fazer as necessárias reformas. Bolsonaro já deixou evidenciado a todos que, se não é o príncipe perfeito com que pretendem aferi-lo alguns formadores de opinião, também não é o ogro que a fantasia destes, de modo maldoso, quis criar e exibir ao mundo.
                Por fim, a sociedade entendeu que condutas voltadas a derrotar o governo, desacreditar o governo, derrubar o governo, são funestas ao país e àqueles que mais precisam que tudo dê certo. Não há parto sem dor. Ou as instituições fazem o que devem e o Brasil nasce diferente e melhor em 2020, ou será um lugar muito ruim de viver! A aposta no quanto pior melhor beira à delinquência. Ou à sociopatia.



 Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

eSocial tem prazo prorrogado para envio de eventos do grupo 3 e de Segurança e Saúde do Trabalho (SST)


Conforme pedido da FecomercioSP, o governo federal também estuda mais simplificações e eliminação de eventos


O governo federal prorrogou o início da obrigatoriedade do envio dos eventos periódicos das empresas do grupo 3 e de todos os eventos de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) da fase 4 do primeiro grupo (grandes empresas) do eSocial, previstos para julho. Os novos prazos começarão em janeiro de 2020 para eventos periódicos do grupo 3 e SST do grupo 1; julho de 2020 para SST do grupo 2; e janeiro de 2021 para SST do grupo 3. Durante esse período, serão implantadas simplificações na plataforma – conforme pedido da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Entre as alterações, dez dos 38 eventos obrigatórios devem ser extintos. Além disso, aproximadamente 2 mil campos exigidos serão eliminados. Nesses espaços de preenchimento, o comitê gestor pretende retirar a necessidade de colocar vários números de documentos dos funcionários e unificar para o número do CPF.

Outras informações também serão descartadas, como os indicativos de cumprimento de cotas de menor aprendiz e de pessoas com deficiência, tipo de trabalho exercido pela empresa, modalidade de registro de ponto, entre outros. Com isso, muitas regras de validação deixarão de existir, o que deve melhorar o envio das informações.

É importante ressaltar que a FecomercioSP está envolvida desde o início da proposta do eSocial, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários, para que estes não sejam lesados e incorporem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para os negócios. Durante esse período de prorrogação de prazos, a Entidade enviará mais sugestões de simplificação do sistema para o governo federal.

A Federação também presta serviço ao público e aos associados, reunindo vasto conteúdo sobre o eSocial em matérias, e-books, manuais, artigos e vídeos em seu portal. Para mais informações, acesse: https://bit.ly/2Xzlj1o.

Cobertura Universal de Saúde mobiliza Cúpula do G20 no Japão


Os líderes das principais economias do mundo reconhecem a importância do financiamento da cobertura universal da saúde nos países em desenvolvimento


A cobertura universal da saúde é a base para o crescimento econômico sustentável e inclusivo.  Esse é o entendimento compartilhado pelos líderes dos países-membros do G20, que, reunidos nesta sexta-feira (28), em Osaka, no Japão, também reconheceram a importância do financiamento nos países em desenvolvimento. Além disso, e em consonância com as medidas que já vêm sendo adotadas pelo governo brasileiro, o fortalecimento da Atenção Primária foi apontado como a fundamental para a cobertura universal da saúde e para a redução das desigualdades.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, integra a delegação brasileira da 14ª Cúpula do G20, dada a relevância do tema financiamento em saúde. Durante a participação na reunião conjunta entre ministros da Saúde e da Economia do G20, Mandetta afirmou que a cobertura universal da Saúde é uma questão central na agenda global. “O Brasil fomentou discussões na região das Américas para ampliar esse conceito, incluindo a perspectiva do acesso universal, que compreende a possibilidade de a população usar efetivamente serviços de saúde abrangentes, apropriados, oportunos e de qualidade, quando necessário”, destacou.
Sobre a importância da Atenção Primária para a saúde global, o ministro reforçou que essa é uma das principais metas do Brasil, que já vem trabalhando, desde o início desta gestão, em ações voltadas para essa área.“Reconhecemos a importância de aumentar a eficiência e o desempenho dos sistemas de saúde, alocando recursos para o nível de Atenção Primária, que precisa estar organizada em torno de pessoas e não de doenças. Essa  é uma maneira eficiente e econômica de organizar um sistema de saúde”, afirmou o ministro Mandetta.
Entre ações já em execução no Brasil, estão o reforço do atendimento nas unidades de Saúde da Família e a ampliação das coberturas vacinais. Segundo Mandetta, o ressurgimento de doenças que podem ser prevenidas pela imunização é uma ameaça real para todos os países, independentemente de seu estágio econômico de desenvolvimento. “Todos devemos fortalecer nossos compromissos de ampliar as coberturas globais de vacinas”, finalizou.

DESAFIOS GLOBAIS

Os líderes do G20, constituído pelas 19 principais economias do mundo e a União Europeia, emitiram conjuntamente uma declaração, que reafirmam diversos compromissos e  reconhecem como fundamental o financiamento sustentável da saúde, de acordo com o Entendimento Compartilhado sobre a Importância do Financiamento da cobertura universal da saúde nos países em desenvolvimento.
Na declaração, os representantes desses países também se comprometem a promover ações para o envelhecimento saudável, por meio de medidas em prol da  prevenção e do controle de doenças transmissíveis e não transmissíveis; a melhoria da segurança sanitária, em que citam a sustentabilidade e a eficiência dos mecanismos globais de financiamento de emergências de saúde;  além de reafirmarem o compromisso de erradicar a pólio, as epidemias de AIDS, tuberculose e malária.

G20

Principal mecanismo de governança econômica mundial, o G20 reúne chefes de estados, ministros e autoridades de alto nível da África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia Turquia e União Europeia. Juntos, representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e dois terços da população mundial. Trata-se, portanto, de agrupamento com poder político e econômico coletivo, capaz de influenciar a agenda internacional, de promover debates sobre os principais desafios globais e adotar iniciativas conjuntas para promoção do crescimento econômico inclusivo e o desenvolvimento sustentável.



Renata Ramalho e Roberto Chamorro
Agência Saúde

Novo recorde: dobrou a receita com exportação de jogos de empresas do Brazil Games em 2018


 As 114 empresas participantes do Projeto de Exportação Brazil Games, uma parceria da Abragames com a Apex-Brasil, geraram 52,7 milhões de dólares em divisas para o país

Crescimento das exportações foi de 132,15%  



As exportações das empresas do Projeto Brazil Games, uma parceria da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), bateu novo recorde em 2018. Ao todo, as 114 empresas participantes do Projeto exportaram US$ 52,7 milhões de dólares, fruto da produção de jogos próprios e prestação de serviços, artes, live opps, co-produções, consultoria, publishing, entre outros. De 2017 para 2018, a exportação das participantes do Brazil Games cresceu 132,15%, saltando de US$ 22,7 milhões para US$ 52,7 milhões. 

Durante os últimos quatro anos do Projeto de Exportação Brazil Games, o número de empresas exportadoras cresceu 107%: de 2015 a 2018, o total saltou de 55 para 114 participantes. O volume de exportação apresentou um crescimento ainda mais significativo, com 379% de aumento, no mesmo período: de US$ 11 milhões para US$ 52,7 milhões. . 

Segundo Eliana Russi, gerente executiva do Brazil Games, as empresas associadas ao projeto amadureceram muito nos últimos cinco anos, e ganharam experiência e competitividade no mercado externo. O resultado foi o crescimento das exportações. “O nosso trabalho de promover os jogos nos principais mercados de game internacionais – como o americano, o europeu e o canadense – tem sido fundamental para chegarmos nesse resultado,” comemora Eliana Russi. “O Brasil hoje é reconhecido mundialmente como um player do mercado de games, conseguimos isso devido à competência dos nossos empresários e ao apoio da Apex-Brasil.”
Esses dados de exportação do Brasil Games serão anunciados, hoje, sexta-feira, na 7º Edição do BIG Festival, que acontece em São Paulo de 26 a 30 de junho.


Expectativa de crescimento

Na lista dos países com maior faturamento dentro da indústria de jogos, a China, Estados Unidos e Japão ocupam as 3 primeiras posições. O Brasil ocupa a 13ª posição, com faturamento de US$ 1,5 bilhão em 2018 e projeção de crescimento médio a taxas de 13,5% ao ano, portanto acima da média mundial. 
Na América Latina, o Brasil está atrás somente do México, com US$ 1,6 bilhões de faturamento anual. Já quando se observa o número de jogadores, o Brasil decola: são 75,7 milhões de pessoas ligadas em games. O Brasil ocupa a quarta posição no ranking global de países em número de consumidores de jogos. A divergência na posição ocupada pelo Brasil em termos de números de consumidores e faturamento é um forte indicador do potencial de crescimento da indústria de jogos digitais no país. O recente relatório de tendências da PriceWaterhouseCoopers apoia esse indicador ao afirmar que a indústria de jogos eletrônicos vai liderar o crescimento da Indústria Criativa do Brasil, com 16,57% de crescimento acumulado no período de 2016 e 2021. Os setores de Áudio e Cinema devem crescer, no mesmo período no Brasil, 8,03% e 6,82%, respectivamente. O setor de Jogos Eletrônicos será, portanto, a área responsável por alavancar a Indústria Criativa no Brasil nos próximos três anos.



Sobre o Brazil Games
O Projeto Setorial de Exportação Brazil Games é um programa sem fins lucrativos, criado pela Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos) em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), com o objetivo de fortalecer a indústria brasileira de jogos digitais, capacitando e criando novas oportunidades de negócios para as empresas brasileiras no mercado internacional.


Sobre a Apex-Brasil:
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país. 


A lava jato e os intocáveis de Brian de Palma: Uma analogia


O contexto agora é o combate a um sistema digno de um buraco negro que absorve qualquer boa intenção política


Os Intocáveis é um filme de 1987, dirigido por Brian De Palma, escrito por David Mamet a partir do livro de Oscar Fraley. O roteiro aborda a Lei Seca nos EUA de 1930 com a consequente proibição de comercialização de bebidas alcoólicas.

No filme, Eliot Ness (Kevin Costner) é um agente federal na cidade de Chicago com a missão de combater a venda ilegal de bebidas. O chefe da Máfia é o notório Al Capone (Robert De Niro).

Para pegar Capone, Eliot Ness monta uma “força tarefa” composta por Jim Malone (Sean Connery), George Stone (Andy Garcia) e Oscar Wallace (Charles Martin Smith).  Com esta formação passam a ser conhecidos como “Os intocáveis”. O filme demonstra de maneira clara a luta do bem contra o mal, e a imagem de heróis incorruptíveis dos agentes torna-se evidente durante o transcorrer do filme.

Porém, a postura ética de Eliot Ness não resiste à realidade do tamanho do problema que tem que enfrentar. Para combater Capone, Eliot Ness teve que necessariamente avançar o sinal. Ness empurra um homem de cima de um prédio, estoura à bala a cabeça de um homem, já morto, conseguindo confissão de um criminoso que assistia a tudo desesperado, aponta arma para um homem desarmado, dentre outras práticas. Joga com a regras do adversário, diríamos.

Façamos um corte para o Brasil da Lava Jato e para suas ações que agora sofrem desgaste após as publicações do site Intercept Br.

O contexto agora é o combate a um sistema digno de um buraco negro que absorve qualquer boa intenção política, utilizando dinheiro do bolso do próprio cidadão brasileiro para a compra de agentes políticos.

Uma mão lava a outra, o empresário beneficia-se de contratos superfaturados e o político eterniza-se no poder. Tudo prático e simples se não ocorresse a ação de agentes de investigação federal e um magistrado linha dura.

O sistema de corrupção demonstrou-se imenso, ramificado e complexo. Talvez complexo demais para os próprios integrantes da operação e a necessidade de angariarem provas robustas, mesmo que essas provas se equiparem a um singular depoimento do contador de Capone no filme.

Nas mãos do STF, um terrível dilema, comparável a antológica cena da escadaria. Inspirada no filme “O Encouraçado Potemkin”, de 1925, a cena se repete em  “Os intocáveis”. Como Eliot Ness, George Stone, enfrentarão gângsteres fortemente armados, salvarão a testemunha chave         (o contador),  não atingindo pessoas inocentes do local, e ainda, permitindo que uma desatenta mãe suba lentamente com o carrinho de bebê pela longa escadaria da estação?

Com esta analogia, pergunta-se: Como o STF respeitará o devido processo legal sem matar todo o trabalho realizado?

A legislação brasileira ainda não contempla forças tarefas que investigam cartéis criminosos, contando com a presença de um juiz que de suporte direto na instrução e outro juiz para julgar. Talvez seja importante pensar nisso, traçando limites legais de atuação e preservando, assim, a higidez da decisão do juiz que julgará a causa.

Cabe a maioria expressiva dos juristas, população, meios de comunicação, pensarem com cautela sobre o que deverá ser decidido em breve, e o que se espera do futuro do país.

Não é mais possível, no contexto da ordem democrática, atitudes impensadas, ora jogando um país para um extremo, ora jogando o país para outro.





Dr Cassio Faeddo - Advogado. Mestre em Direitos Fundamentais, MBA em Relações Internacionais - FGV SP. - www.instagram.com/faeddo


quinta-feira, 27 de junho de 2019

Saiba como lavar e guardar corretamente as roupinhas dos bebês



Com a pele delicada dos bebês, o cuidado na hora de lavar e guardar as roupas deve ser redobrado. Quem ensina o que fazer para manter tudo sob controle é a rede de lavanderias Lava e Leva. Confira cinco dicas essenciais para manter as roupinhas e preservar ao máximo a saúde dos pequenos:

1-Sabão ideal

Para este tipo de peça, o mais indicado é usar sabão neutro ou de coco. Ambos não possuem agentes químicos fortes. Você pode optar também por sabão glicerinado ou os produtos próprios para bebês.


2-Lavar separadamente

Na máquina de lavar, não misture as peças dos bebês (principalmente os recém-nascidos) com as dos outros membros da casa - assim você evita o contágio de bactérias nas roupas.


3-Para secar

Prefira lavar as roupinhas deles quando os dias estiverem ensolarados para que as roupas fiquem completamente secas. Caso contrário, veja um local limpo e bem arejado para estender as roupas.


4-Guarde imediatamente

Quando as roupas já estiverem secas, tire-as do varal e guarde-as no quarto do bebê para não misturar com outras peças lavadas e que estão com produtos químicos mais fortes.


5-Como guardar

Se você quiser lavar as roupas antes mesmo do nascimento do bebê, pode guardar as roupinhas limpas dentro de sacos de tela e colocar no armário. Os sacos protegem de poeira e outros elementos.



Quality Lavanderia dá dicas sobre a frequência com que as roupas devem ser higienizadas


Para aumentar a durabilidade das peças, separar as roupas por cores, tecidos e textura na hora de lavar já fazem parte da rotina. Outro fator que deve ser levado em consideração na hora da higienização é de quanto em quanto tempo cada tipo de roupa deve ser lavada.

“Alguns itens devem ser lavados a cada uso, outros podem ser usados algumas vezes antes de serem higienizados. Cada tipo de peça tem uma recomendação e segui-la vai garantir que você tenha sua roupa em perfeito estado por mais tempo”, comenta Ricardo Monteiro, especialista em higienização e gerente operacional da rede Quality Lavanderia.

Confira as dicas do especialista da Quality Lavanderia sobre a frequência ideal para lavagem de cada peça:


Peças jeans (calça, jaqueta, saia)

Dependendo da utilização, uma peça de jeans pode ter uma frequência de limpeza entre 3 e 7 dias de uso.


Camisetas e camisas

Geralmente são utilizadas uma única vez, mas é possível reutilizá-la mais uma vez, desde que não tenha odores ou manchas.


Calças e saias de outros tecidos

Estas peças devem ser lavadas após 3 a 5 dias de uso.


Calcinhas, cuecas, sutiãs e meias

Lavagem obrigatória a cada uso.


Roupas de dormir

Devem ser lavadas no mínimo após 4 dias de uso e no máximo após 7 dias de uso. Mas se a pessoa transpira muito, deve ser trocada a cada uso.


Moletons, casacos, blusas e jaquetas

Dependendo do uso estas peças podem ser utilizadas por mais tempo. “Às vezes pode se utilizar por até 30 dias, mas o ideal é lavar estes itens no máximo após 15 dias de uso, pois acaba juntando muitos ácaros que precisam ser removidos na lavagem”, orienta Monteiro.


Vestidos

Os vestidos do dia a dia podem ser utilizados em média 3 vezes sem necessidade de higienização, desde que não apresentem odores e manchas. Já os vestidos de festa devem ser lavados a cada uso, pois juntam açúcares, restos de comidas e bebidas que podem manchar e ainda atrair traças.

“O importante é cuidar bem das peças de roupas desde a compra. É fundamental lavá-las no tempo indicado e da maneira certa, para que a cor, o vigor, a integridade das fibras e a beleza dos tecidos durem mais tempo. Até o processo de secagem e a passadoria precisam ser feitos com atenção, respeitando o tipo do tecido”, conclui Ricardo Monteiro.




Quality Lavanderia

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