Pesquisar no Blog

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Pesquisa da UFSCar pretende facilitar diagnóstico das dores de cabeça


 Projeto busca voluntários e resultados poderão nortear o tratamento dos pacientes
 

Uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende traduzir para o Português brasileiro um instrumento holandês que faz a triagem de dores de cabeça primárias. Essa ferramenta permitirá a identificação, pelos profissionais de saúde, dos tipos de dores de cabeça e facilitará o delineamento de planos de tratamento ou encaminhamento dos pacientes que sofrem com o problema. O projeto busca voluntários.

A pesquisa "Tradução e adaptação transcultural do Headache Screening Questionnaire" é desenvolvida pela mestranda Erika Plonczynski Lopes, sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. 

Existem dois tipos de dores de cabeça: as primárias, foco deste estudo, são aquelas nas quais a própria dor de cabeça é a condição de saúde, por exemplo, a enxaqueca e a cefaleia tensional. Já as dores de cabeça secundárias aparecem como consequência de tumores, alterações da coluna cervical ou outras patologias. De acordo com Lopes, dados de 2018 indicam que a dor de cabeça está entre as condições de saúde mais prevalentes no Brasil e no mundo. "A enxaqueca atinge adultos e crianças e está presente em 15,8% da população brasileira, representando a quarta doença mais prevalente no país. A cefaleia tensional é a segunda condição crônica mais comum no mundo, tendo atingido 1,6 bilhão de indivíduos em 2016", afirma ela.

Diante desses números, a pesquisadora defende que é preciso ampliar a possibilidade de identificação dos tipos de dores de cabeça para propor tratamentos mais eficazes. 

"Atualmente, o diagnóstico de dor de cabeça primária é realizado pelo médico neurologista. Já o questionário que vamos traduzir foi formulado para ser utilizado em contexto clínico por qualquer profissional de saúde", destaca a mestranda, mostrando que a ferramenta pode auxiliar no diagnóstico correto do problema e na elaboração de planos de tratamento mais efetivos e no encaminhamento correto dos pacientes.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, maiores de 18 anos, que tenham ou não dor de cabeça. Os participantes responderão a questionários específicos em entrevistas presenciais que serão agendadas com a equipe de pesquisadores. Os interessados devem entrar em contato até o final do mês de agosto deste ano, pelos telefones (16) 3306-6700 e (16) 99963-5352 ou pelo e-mail projetohsq@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 03873318.4.0000.5504).

 

Alimentação e hábitos saudáveis no combate à obesidade infantil


A obesidade infantil já pode ser considerada uma doença crônica. Para conscientizar a população sobre os cuidados para combater esta doença, que vêm afetando milhares de crianças no mundo todo.

A Organização Mundial da Saúde – OMS aponta que em 2018 a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes, de 5 a 19 anos, aumentou de 4% em 1975 para pouco mais de 18% em 2016. O número de crianças com excesso de peso com menos de cinco anos seja mais de 41 milhões no mundo, somente em 2016.

Ao mesmo tempo que, ocorre a diminuição de crianças e adultos com desnutrição, também aumentou a prevalência de sobrepeso e obesidade na população mundial. “A obesidade infantil é resultado de inúmeros fatores ambientais, genéticos e biológicos. A mudança no estilo de vida das famílias, com o fácil acesso a alimentos altamente calóricos e industrializados, e a falta de atividades físicas, onde as crianças permanecem mais tempo em casa, são os principais fatores que resultam no sobrepeso infantil”, comenta a nutricionista da Fundação Pró-Rim, Juliana Malinovski.


Vida moderna

O sedentarismo não deve mais ser apenas associado aos adultos. A quantidade de crianças que hoje dedicam mais tempo aos aparelhos eletrônicos, como celular, televisão e computadores, colabora com os índices de obesidade infantil. Além disso, a qualidade e a quantidade de sono das crianças também estão comprometidas. “A duração curta do sono pode desencadear alterações hormonais os quais regulam o apetite”, complementa a nutricionista.


Doenças na fase adulta

Além de reduzir a qualidade de vida das crianças, a obesidade pode trazer doenças como a diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e a doença renal crônica, tanto na infância quanto na idade adulta. “Atitudes saudáveis que podem ser aprendidas na infância impedem positivamente o aumento da incidência de diabéticos, hipertensos e doentes renais no futuro”, relata o Dr. Artur Wendhausen, nefropediatra da Pró-Rim, referência nacional em tratamento renal (www.prorim.org.br).

A prevenção à obesidade é mais eficaz quando iniciadas ainda na idade escolar e mantidas na adolescência, com a adoção de uma boa alimentação e hábitos saudáveis. “É comprovado que uma alimentação saudável desde a infância pode prevenir o aparecimento de doenças renais. Basta ter um pouco de planejamento para montar um cardápio variado e saudável”, complementa a coordenadora do setor de Nutrição da Pró-Rim, Jyana Gomes Morais Campos.


Prevenção à mesa

Uma alimentação saudável, alinhada com outros hábitos, pode prevenir a obesidade infantil. Consumir alimentos in natura e evitar produtos industrializados, tipo fast food, ricos em açúcares e gorduras saturadas, deve ser o primeiro passo.

“Alimentos industrializados apresentam baixo valor nutricional e são ricos em sódio e demais conservantes, elementos extremamente perigosos à saúde. O importante é comer comida de verdade e não esquecer da água para manter os rins saudáveis e também para equilibrar o peso”, alerta a nutricionista Jyana.


Confira outras dicas para prevenir a obesidade nas crianças:

1.      Controle o consumo excessivo do sódio, presente nos salgadinhos, sucos de caixinha e demais produtos industrializados;

2.      Estimule a prática de atividades físicas. A dica aqui é sugerir as “brincadeiras de rua”, como pega-pega, esconde-esconde, jogar bola;

3.      Fique de olho na diabetes;

4.      Estimule a criança a consumir água;

5.      Faça a aferição da pressão arterial nas consultas de rotina nas crianças a partir de 3 anos de idade.


Exemplo em casa

A rotina corrida de pais e filhos tem tirado o hábito de se sentar à mesa para realizar as refeições. “Esse momento é parte essencial deste processo. Se não é possível fazer essa reunião em família durante o almoço, o jantar pode cumprir este papel”, comenta a nutricionista Jyana.

O planejamento para montar um cardápio variado e saudável também deve estar presente na vida da família. Oferecer opções saudáveis em casa e na lancheira das crianças, evita com que elas não optem pelo consumo de “besteiras”.

Para finalizar a nutricionista enfatiza que “O estilo de vida saudável começa no lar. Pais que se alimentam de forma adequada em casa dão exemplo para seus filhos”.





Pró-Rim 


Existe o branco perfeito para os dentes?


 Jannoon028

Entenda as diferenças entre as técnicas de clareamento dentário


Aposto que você já viu dentes brancos demais com aparência de pastilhas. Também aposto que você já percebeu que vários famosos erraram a mão quando o assunto é clareamento dentário. A famosa cultura do exagero. A técnica é hoje umas das mais procuradas nos consultórios odontológicos e, quando realizada da maneira certa e na medida correta, é um cartão de visitas perfeito.
Para não errar na mão, o dentista Denis Panhota, da JP Odonto esclarece alguns pontos sobre esse procedimento.


Posso fazer em casa?

Pode, desde que acompanhada pelo seu dentista


Como escolher a melhor técnica?

A melhor técnica depende do objetivo individual. É preciso entender o que cada uma delas oferece e cruzar com o resultado desejado para fazer a escolha certa. É importante a realização de um exame clínico da superfície dentária e da saúde da gengiva antes de prosseguir com o tratamento.


Clareamento a laser é mais rápido?

O tempo estimado para essa técnica é de 4 sessões de 1h30 cada, respeitando o tempo de 48h entre as sessões. Indicamos para quem tem urgência e para aqueles que tem retrações intensas de gengivas.


O Clareamento a led e a laser é mesma coisa?

A diferença entre as duas técnicas é a fonte de luz utilizada como agente catalizador. Os resultados são bem parecidos e o tempo de tratamento também.


Qual a diferença entre estas duas técnicas anteriores e a convencional?

Costumo dizer que a maneira convencional é a mais usada porque tem menos impedimentos já que não faz uso de catalizadores. Demora um pouco mais para atingir o objetivo, mas a simplicidade no procedimento é uma vantagem.

Com as informações corretas em mãos é só escolher a melhor técnica indicada para o seu caso e sorrir pra vida!


Posts mais acessados