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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Saúde e tecnologia: Inteligência Artificial aplicada em tratamentos e diagnósticos médicos


Soluções baseadas em IA proporcionam resultados de exames mais precisos e direcionam robôs em cirurgias que necessitam de mais precisão; Aplicações de tecnologia assistiva são criadas para ajudar na tarefa do dia a dia de pessoas com deficiência


O uso da Inteligência Artificial vai revolucionar e melhorar ainda mais a área da saúde, facilitando diagnósticos, barateando custos de exames e dando mais rapidez para tratamentos. Já na área de tecnologia assistiva, que consiste em soluções para melhorar ou aumentar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência, projetos desenvolvidos beneficiam as tarefas do dia a dia, proporcionando maior autonomia.

De acordo com Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda3 – empresa referência no setor tecnológico, com foco em soluções digitais –, muitos são os ganhos para o desenvolvimento da medicina. “Por meio de um aplicativo, o médico pode receber informações sobre o estado do paciente em tempo real, armazenar dados, e fazer cruzamento deles para um diagnóstico mais preciso”, explica.

Além disso, guardar essas informações de forma segura e sem intervenção humana, utilizando a criptografia, analisar histórico de saúde dos pacientes para sinalizar diferentes sintomas e possíveis doenças presentes ou até futuras, analisar sequenciamento de genes com o objetivo de auxiliar oncologistas no diagnósticos e tratamento de câncer, mais rapidez na leitura e interpretação de imagens nos exames de radiografia, tomografia e ressonâncias são  exemplos de como a tecnologia pode atuar nesta área.

 “Aplicações robóticas para cirurgia já existem há anos, mas hoje falamos de soluções mais avançadas, com robôs autônomos que podem suturar pontos, remover tumores com extrema precisão e causar menos danos aos tecidos, tornando a cicatrização mais rápida, o que reduz o risco de infecção”, Diego Nogare.

Estudos recentes na área de sequenciamento genético apontam que podemos encontrar variantes ou padrões de variação que indicam predisposição das pessoas a doenças comuns, como autismo, doenças cardíacas e cânceres específicos. No metabolismo, o uso de drogas para a cura de doenças pode ser beneficiado para que os profissionais clínicos façam prescrições e dosagem para cada indivíduo de forma personalizada e mais assertiva.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido tem um projeto para sequenciar 100.000 genomas de famílias londrinas, que possuem membros diagnosticados com doenças raras ou câncer. Nos EUA, o Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI) planeja financiar com US$ 240 milhões de dólares pesquisas de doenças comuns e doenças raras por US$ 40 milhões até 2020.

Temos também avanços na área de tecnologia assistiva, por exemplo, os aplicativos que lêem a tela do computador ou celular ou podem identificar produtos por meio do código de barras, soluções que beneficiam não só os cegos, mas pessoas que têm dificuldade de aprendizagem ou dislexia, por exemplo.

“Com a democratização de ferramentas de IA, esses projetos podem beneficiar comunidades inteiras”, pontua Diego Nogare. Números da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam o potencial de pessoas com deficiência que podem ser beneficiadas com essas aplicações: 17% da população mundial têm dislexia e 5% sofrem de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Com relação à Síndrome de Down, a OMS aponta que a cada 1.100 crianças nascidas no mundo, uma possui a anomalia genética do cromossomo 21. São 300 mil famílias afetadas no Brasil e 250 mil nos Estados Unidos. Já o número de deficientes visuais no planeta atinge 380 milhões.

A expectativa é que a Inteligência Artificial evolua para tornar a medicina mais preventiva, minimizando possíveis sofrimentos para os pacientes, reduzindo custos e riscos a área da saúde. Ela não substituirá os médicos e irá muito além de robôs, vai trabalhar para capacitar ainda mais os profissionais da área.


Drones ajudam autoridades a reconstruir cenas de acidentes de carro


Tecnologia é nova escolha de departamentos de polícia dos Estados Unidos para captação de dados em reconstituição de eventos reais, além de evitar colisões secundárias 

 
Você já esteve preso no trânsito por diversas horas por conta de um acidente? Muitas pessoas se perguntam por que a polícia não retira os carros envolvidos rapidamente da via e liberam o trânsito o quanto antes. Apesar de quererem liberar a via o mais rápido possível, muitas pessoas não sabem que as autoridades precisam registrar uma imagem clara da cena pois os veículos envolvidos, bem como os escombros, podem se tornar uma investigação criminal. A cada minuto, uma batida permanece, o que aumenta a poluição, o tráfego e aumenta o risco de acidentes secundários. Tudo isso contribui para a perda de produtividade e para a polícia que trabalha nas estradas, ferimentos e vidas perdidas.

Acidentes de carro exigem que as autoridades tenham uma documentação precisa e rápida das cenas. Para isso, é necessário, uma equipe forense para realizar a reconstrução do que aconteceu. Esses dados captados servem para a análise dos profissionais com o objetivo de ter um parecer dos danos ocorridos no local afim de reconstituir o evento real para um possível uso em tribunal.

Antigamente, a polícia trabalhava em cena com réguas e fitas métricas, marcando com um X e um O em folhas de papel milimetrado. Mais tarde, começaram a usar o Total Stations, um scanner a laser que veio do mundo da pesquisa e da construção. Na época, foi um passo revolucionário pois um processo que às vezes levava de seis a oito horas poderia ser realizado de três a quatro.

Drones: nova tecnologia para reconstrução de acidentes de carro

Nos últimos dois anos, os drones passaram a ajudar na reconstrução de cenas e locais de acidentes entre veículos. Ao contemplar os drones para essa tarefa, a polícia conseguiu reduzir o tempo necessário para mapear um local e coletar provas em 20 ou 30 minutos. Além disso, os dados coletados são melhores agora do que com métodos anteriores, que levaram horas.

Um exemplo são alguns departamentos de polícia dos EUA que têm adotado a tecnologia drone. Uma nova
pesquisa da Universidade de Purdue, localizada em West Lafayette, no Estado de Indiana, mostra a eficácia dos drones quando se trata de limpar estradas após um acidente de carro.
 

Os departamentos de polícia dos EUA estão adotando rapidamente a tecnologia de drone DJI para economizar tempo e vidas na reconstrução de cenas de acidentes de carro.

Diferença entre a vida e a morte

Essa é uma ótima notícia para motoristas que, de outra forma, poderiam ficar presos no trânsito. Além disso, para os socorristas que trabalham nessas cenas, essa pode ser a diferença entre a vida e a morte.

"A probabilidade de uma colisão secundária aumenta em 3% a cada minuto que o incidente principal está em andamento", diz Andrew Klane, agente do departamento de polícia de Massachusetts e pioneiro no uso de drones para a reconstrução de colisões. “Acidentes de trânsito e acidentes por incidentes continuam a ser uma das principais causas de ferimentos e mortes em serviço para agentes da lei, bombeiros e pessoal de reboque e recuperação”, finaliza.

"A cada quatro minutos de fechamento (de estrada), percebemos o trânsito em uma milha", diz o capitão Robert Hainje, do escritório do xerife do condado de Tippecanoe, em Indiana. “Quando temos trânsito em fila na interestadual, aumentamos a taxa de acidentes em aproximadamente 24 vezes”, completa Darcy Bullock, professor de engenharia civil da Universidade de Purdue, que colaborou com a polícia no uso de drones para a reconstrução de acidentes.

"Nosso procedimento de coleta de dados usando um drone pode mapear uma cena em cinco a oito minutos, permitindo que os agentes de segurança pública liberem as estradas muito mais rapidamente após um acidente", explica Ayman Habib, professor de engenharia civil Thomas A. Page, da Purdue, que desenvolveu um procedimento fotogramétrico que permite que dados coletados na cena sejam posteriormente transformados em modelos 3D. "No geral, ele pode reduzir em 60% o tempo de inatividade do fluxo de tráfego após um acidente", explica o Capitão Hainje, que experimentou as técnicas.

 

O Capitão Rob. Hainje e o capitão Terry Ruley do condado de Tippecanoe, testam a tecnologia de drones para uso em locais de colisão de veículos. A tecnologia foi usada para mapear cenas de acidentes veiculares 20 vezes em 2018. (John Bullock e Erin Easterling / Purdue University)


Drone mantém os trabalhadores seguros

Reduzir o tempo necessário para avaliar uma cena de acidente ajuda a reduzir o congestionamento do tráfego e a manter os socorristas em segurança. O drone também pode manter esses trabalhadores mais seguros, reduzindo a quantidade de tempo que eles precisam gastar fisicamente na estrada. Os pilotos dos drones podem manter uma distância segura dos carros que passam enquanto pilotam para registrar imagens de um acidente.

“O próximo passo é aumentar o uso. Ir além de duas ou três agências na área utilizando rotineiramente e crescer para uma implantação estadual mais escalável, sendo usada por todos os socorristas e pela polícia estadual”, diz o Prof. Bullock. Departamentos de Polícia da cidade de Oregon, no estado de Massachusetts (EUA), bem como outros estados do país, já começaram a usar drones para reconstrução de cena de acidentes de carro.

Andrew Klane, da polícia de Massachussets, lembra que costumava ficar aborrecido quando as pessoas perguntavam se o trabalho dele era parecido com o que viam na TV. “Você assiste a série CSI, na qual os policiais resolvem acidentes de carro em cerca de 12 segundos. Eu costumava rir dessa cena”. Com o advento da tecnologia drone, no entanto, essa fantasia está se aproximando da realidade. "Estamos chegando lá. Está começando a acontecer”, finaliza Klane. 



DJI


Mais de 90% dos vendedores brasileiros já usa ferramentas digitais para fechar negócios, aponta estudo do LinkedIn


 Pesquisa foi feita com mais de 500 vendedores e compradores brasileiros. Uso de redes sociais como Facebook, Twitter e LinkedIn já é presente na rotina de 67% dos vendedores


 O uso de ferramentas inteligentes voltadas para a força de vendas é uma realidade cada vez mais presente em empresas de pequeno, médio e grande portes. De acordo com estudo feito pelo LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, mais de 98% dos vendedores brasileiros já utiliza alguma ferramenta digital para prospectar clientes.

Intitulada de “O Cenário das Vendas no Brasil”, a pesquisa¹ foi feita com mais de 500 profissionais que trabalham com vendas e compradores. Segundo o estudo, o uso de plataformas digitais garantem uma série de vantagens. Além da eficiência apontada por 43% dos respondentes, merecem destaque o aumento da capacidade real de fechar mais negócios e gerar receita (apontado por 40% dos respondentes) e o aumento da produtividade (33%). Em seguida estão  a flexibilidade (30%), a possibilidade de construir relações mais consistentes com clientes e potenciais clientes (29%) e a redução de custos (24%).


Plataformas sociais

Entre as plataformas mais citadas estão as colaborativas (68%), as de networking (67%) e as de customer relationship management, o famoso CRM (59%). As redes sociais são encaradas como meios estratégicos para conhecer e se aproximar de potenciais clientes. Na pesquisa, 67% dos vendedores disseram usar esse tipo de tecnologia no dia a dia de vendas. Quando questionados sobre a importância para fechar negócios, 96% deles consideram o uso desse tipo de tecnologia importante ou muito importante. É notável esse aspecto quando analisamos com que frequência profissionais de venda seguem as páginas pessoais ou corporativas de clientes e empresas a fim de adquirir maior conhecimento e atuar de maneira mais inteligente com seu prospect: 45% dizem que acompanham o tempo todo; e 40% afirmam que acompanham na maior parte do tempo.  

A rede social LinkedIn e a ferramenta LinkedIn Sales Navigator foram listadas entre as cinco plataformas mais usadas pelos profissionais entrevistados. Dois a cada três respondentes (66%) citaram a primeira. O LinkedIn Sales Navigator, por sua vez, foi o destaque na pesquisa deste ano: apareceu como opção para 45% dos vendedores.

Os compradores também se valem das redes sociais como instrumentos de pesquisa sobre as empresas e os profissionais de vendas. De acordo com o levantamento, 39% dos compradores entrevistados sempre procuram informações nesse tipo de mídia, enquanto 33% dizem ser mais provável falar com um vendedor que tenha um perfil online em alguma delas.

“Os contatos impessoais, também conhecidos como cold calls, têm se mostrado cada vez menos eficazes. A pesquisa deste ano apontou que, de cada cinco compradores, três disseram que respondem menos da metade das vezes a esse tipo de interação ou até mesmo nunca respondem”, explica Ana Carolina Almeida, gerente de marketing do LinkedIn. “As ferramentas digitais hoje em dia ajudam não só a entender melhor o setor do possível comprador, mas construir uma relação mais forte com clientes e prospects e consequentemente, fechar mais negócios”, completa.



¹ Pesquisa realizada pela Market Cube de 17 a 25 de outubro de 2018. Responderam a cada um dos questionários um total de 506 profissionais que trabalham com vendas e compradores. Os requisitos básicos era possuir 21 anos ou mais, ter ao menos 2 anos de experiência profissional e trabalhar em uma empresa B2B. O método utilizado foi questionário online.


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