Todo hábito presente na vida da
sociedade é algo que pode ser construído desde mais novo ou até com mais idade.
O costume de poupar dinheiro desde cedo, por exemplo, infelizmente não é algo
muito presente na vida da maior parte da população, especialmente dos
brasileiros. Para educar suas crianças a lidarem com dinheiro precocemente e se
tornarem adultos conscientes, confira este infográfico do Simplic com
algumas dicas de como ensiná-las a economizar dinheiro.
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sexta-feira, 7 de junho de 2019
5 dicas para estudar online e se preparar para os vestibulares de julho
Créditos: Envato Elements |
Na reta final para as provas do meio do
ano, muitos estudantes podem não estar se preparando da forma mais eficiente
para encarar as provas; o Professor Ferretto - maior influenciador de matemática da
América Latina -, lista dicas do que fazer para se sair bem e entrar na tão
sonhada faculdade
Com a proximidade dos vestibulares de julho, a
necessidade de estudar e revisar tudo o que foi aprendido em cada disciplina é
cada vez maior. É fundamental que os vestibulandos estejam focados e preparados
para encararem as provas e ingressarem no ensino superior. Porém, nem todos os
alunos têm a oportunidade de frequentar um cursinho presencial, por conta de
diversos fatores - como o alto custo das mensalidades, horários das aulas,
trajeto até o local do curso, entre outros.
Uma alternativa para tais dificuldades são os
cursos online que, geralmente, estão disponíveis no Youtube, blogs e sites especializados,
possibilitando o aprendizado de uma forma fácil e prática, sem que o aluno
precise sair de casa, com horários mais flexíveis, além de terem uma linguagem
simples e bastante didática.
O Professor Ferretto, maior influenciador de matemática da América
Latina, lista alguns benefícios de se preparar online: “Uma das maiores
vantagens do curso pela internet é o fato de que o aluno faz seu próprio
cronograma de aulas. Além disso, ele não precisa sair de casa para estudar e
tem à sua disposição diversos materiais e vasto conteúdo, podendo se preparar
para os vestibulares com tranquilidade”, diz.
Entre as matérias que os estudantes têm que revisar
para o vestibular, para muitos estudantes, a matemática é considerada a
disciplina mais complicada e, consequentemente, costuma ser “abominada”.
Pensando nisso, o Professor Ferretto decidiu ensinar pela internet a tão temida
disciplina. “Ensino a matéria de forma simples, desmitificando a ideia de que a
matemática é chata e impossível de aprender. Minha meta é que a disciplina seja
cada vez mais conhecida e acessível”.
Além do canal no Youtube, Ferretto Matemática, com mais de 1,9 milhão de inscritos, o professor disponibiliza cursos que também podem ser adquiridos em sua própria
plataforma de estudos online. Além disso, em seu blog, Ferretto também dá
dicas para entender a matemática de forma prática e sem complicação.
Abaixo, o professor lista dicas essenciais para que
os alunos estudem online para as provas de julho:
Organize-se e crie uma rotina de estudos
Para estudar online, é fundamental que o estudante
seja organizado e tenha disciplina. Para isso, é preciso que ele crie uma
rotina de estudos e consiga equilibrá-la com outros compromissos e
atividades, como o lazer, que também é essencial no dia a dia.
“Trace um cronograma, faça planos, definindo as
tarefas de maneira específica, com data e horas de estudo marcadas para
cumpri-las, e siga esse plano à risca. Eu acredito muito que, quando colocamos
um prazo certo para determinada atividade, nossa produtividade aumenta”,
explica o professor Ferretto.
Analise as condições do ambiente de estudo
O ambiente é um fator muito importante na hora de
estudar. Tudo ao redor impacta na concentração do aluno e, consequentemente, no
rendimento. No caso do estudo online, além de ser necessário ter acesso à
internet, é preciso que o local seja tranquilo, tenha uma estrutura adequada e
com boa iluminação.
“Quem estuda em casa, deve procurar um lugar
reservado e combinar com seus familiares ou outras pessoas que frequentem o
mesmo ambiente, para que evitem interrupções durante o horário de estudo. Além
disso, nada de estudar com a TV ligada, música ao fundo, celular com o som alto
e com mensagens apitando a todo instante, ou qualquer outro fator que irá tirar
a sua concentração”, alerta.
Tenha foco e saiba o que cairá nas provas
Para uma rotina de estudos dar certo, além de um bom
cronograma, é necessário ter muito foco e concentrar-se especificamente naquilo
em que estiver revisando.
“Anote tudo, esteja com todos os materiais
necessários, faça resumos e exercícios práticos enquanto estuda, se empenhe e,
se for preciso, grave a matéria no celular. Além disso, deixe outras
preocupações, planos e pensamentos para outro momento. Pense como toda a
atenção e esforço dedicado ao aprendizado compensará futuramente”, aconselha.
Além disso, os editais dos vestibulares são um bom
recurso para saber o que vai cair na prova. “Minha dica é: leia sempre o edital
de um vestibular. Lá você saberá, literalmente, tudo o que vai cair na prova e,
assim, poderá se preparar devidamente para o exame, estudando de maneira
assertiva e efetiva”, comenta o professor.
Acompanhe seu rendimento
Quando se estuda online, ainda que o aluno passe
horas e horas em frente ao computador, de nada adianta se ele não acompanhar o
seu rendimento e verificar se, de fato, aprendeu ou não o que está estudando.
“Você precisa progredir enquanto estuda. Do
contrário, estará perdendo tempo. Reveja o conteúdo, refaça os exercícios se
for necessário, leia muito e pesquise sobre o assunto, aplicando também na
prática o que aprendeu na teoria . E procure verificar sempre sua evolução”,
ensina o professor Ferretto.
Planeje uma recompensa
Além de todas as dicas anteriores, o professor
Ferretto ainda dá mais uma ideia, válida como um “bônus” para o estudante: Segundo
ele, recompensar a si mesmo por cada objetivo atingido nos estudos pode ser um
poderoso motivador.
“Recompensas simples, terminar os estudos 15
minutos antes ou mesmo uma checada rápida nas redes sociais - ou seja, fatores
que costumam atrapalhar os estudos - podem se tornar uma motivação para que
você siga em frente”, finaliza.
Professor Ferretto - o maior influenciador
de matemática do Brasil, com mais de 2 milhões de inscritos no Youtube. O canal proporciona a
milhares de estudantes a oportunidade de aprender e se desenvolver na
matemática, desde o nível básico até a matemática do ensino superior. O acesso
aos conteúdos do canal é gratuito, e também há cursos que podem ser adquiridos no site. Em seu blog, o professor também dá dicas para
entender a matemática de forma prática e sem complicação
5 dicas para manter seu filho seguro no Instagram
Gemalto, empresa do grupo Thales, líder em segurança digital, orienta sobre o que os pais devem fazer para garantir a segurança dos filhos no Instagram |
Os jovens
adoram postar nas redes sociais. Mas como você, pai ou mãe, pode ter certeza de
que eles estão seguros? Leia nossas dicas!
Os jovens
de hoje adoram usar as redes sociais para compartilhar fotos, postar
atualizações e manter contato com seus amigos. Mas para os pais, isso
geralmente levanta preocupações sobre segurança. Muitas vezes, é difícil
perceber quando estão compartilhando em excesso ou quando estão permitindo que
a internet saiba demais sobre suas vidas pessoais.
Juntamente
com o Facebook e o Twitter, o Instagram é uma das plataformas de mídia social
mais populares e é construída baseada no compartilhamento de fotos. A armadilha
é que, usuários compartilham suas imagens e conteúdo para adquirir mais e mais
seguidores e assim obter mais e mais curtidas. Essas curtidas indicam a
popularidade de um post e, finalmente, do usuário. Portanto, na busca de mais
“curtidas”, fica difícil diferenciar entre o que é ou não apropriado e seguro
compartilhar. A menos que seu filho tenha atualizado as configurações de
privacidade, ele pode ter seguidores desconhecidos, o que pode ser perigoso.
Mantenha
seu filho seguro seguindo essas cinco dicas:
Remova seguidores
desconhecidos
O primeiro passo a tomar é remover todos os
seguidores desconhecidos. Muito parecido com o Twitter, o Instagram pode
permitir que usuários sigam um ao outro sem ter que perguntar. Se o seu filho
não tiver alterado as configurações de privacidade, tecnicamente, qualquer
pessoa poderá ver seu perfil e suas fotos.
Para remover um seguidor, basta acessar a lista de
seguidores do seu filho e tocar em "Remover", ao lado do usuário.
Você pode então bloquear seguidores tocando no nome de usuário e acessando o
perfil. No canto superior direito, você encontrará três pontos. Depois de
clicar, selecione "Bloquear".
Ativar "Conta
Privada"
Depois de remover seus seguidores desconhecidos,
pense em ativar as configurações de segurança da conta privada do Instagram.
Isto restringe a visibilidade da conta para aqueles que não seguem teu filho. E
permite que ele aceite ou rejeite qualquer solicitação que vier em seguida. Ter
isso ativado reduz o número de seguidores desconhecidos.
Certifique-se de que a função
Mapa do Instagram está desativada
Como o Twitter e o Facebook, o Instagram permite
que os usuários localizem seus posts. Isso significa que os seguidores podem
ver onde uma foto foi tirada e postada. Para manter seu filho seguro, peça que
ele remova todos os locais marcados geograficamente.
Evite compartilhamentos de
localização futuros
Uma vez que se filho removeu as geo-tags, você pode
bloquear essa opção de uma vez por todas. Para fazer isso, você precisará
desativar os serviços de localização no telefone do seu filho. Para
dispositivos iOS, acesse: Configurações> Privacidade> Serviços de
localização> Instagram e toque "Nunca" em "Permitir acesso ao
local". Para telefones Android, verifique o site de ajuda do Instagram
para obter informações sobre a desativação de geotags.
Finalmente ... Certifique-se de que eles não
estejam divulgando informações pessoais na plataforma!
O Instagram permite que os usuários listem
informações pessoais, como seu nome real e número de telefone. Certifique-se de
que seu filho não tenha nada em seu perfil que permita que alguém o contate
diretamente ou saiba do seu paradeiro.
By Gemalto
Security - Líder mundial em segurança digital
Uso excessivo de celulares e tablets desafia pediatras
Tema tem sido constante preocupação nos consultórios
Os
smartphones estão por todos os lados e se, na vida adulta, já é motivo de muita
incomodação pelo uso em excesso, com as crianças o sinal de alerta é ainda
maior. Os atrasos do desenvolvimento chegam a afetar uma a cada quatro crianças
até o início da vida escolar regular, trazendo dificuldades de aprendizagem e
escolares em geral.
Os
dados são de um recente estudo, publicado na respeitada revista JAMA Pediatrics
em Janeiro/2019, realizado por Sheri Madigan, Phd pesquisador da Universidade
de Calgary, Canada, que recrutou mulheres grávidas e seus bebês após nascerem,
entre 2008 e 2010, e os acompanhou por 5 anos. Foram 2441 parelhas de
mães-bebês. Os bebês foram avaliados aos 24, 36 e 60 meses de idade, usando-se
um instrumento (Ages and Stages Questionary-3) para avaliar o desenvolvimento deles
nestas etapas de idade. As crianças que passam mais tempo nas mídias sociais e
nas telas aos 2 e 3 anos de idade tem piores resultados nos testes de triagem
de desenvolvimento aos 3-6 anos de idade.
A
Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul trabalha no desenvolvimento de uma
campanha institucional sobre o assunto que deverá ser lançada este ano. O
consenso é de que não há como impedir o uso, mas deve haver controle e
moderação. Por isso, é fundamental na visão dos pediatras tomar medidas educativas
do uso consciente destes recursos tecnológicos sob pena de comprometer uma
geração de crianças com falhas e atrasos que se somam com o tempo, causando um
custo adicional nos recursos de auxílio terapêutico familiar e público.
Chegando na vida escolar da graduação com falhas pedagógicas graves e com
dificuldades de interação social.
Além
do desenvolvimento em si, o objetivo é alertar para a série de riscos que a
exposição indevida na internet tem causado.
-
A resposta bem objetiva é que é o uso excessivo é perigoso e exige, sim, uma
participação efetiva dos pais. Quando se fala em internet, entramos em um mundo
virtual muito vasto, no qual é possível fazer pesquisas maravilhosas sobre
diversos assuntos, ao mesmo tempo em que se pode cair em vídeos e pessoas mau
intencionadas, como por exemplo, a pedofilia. Pessoas que possuem esta
característica valem-se desse recurso porque estão em uma condição de
anonimato, fazendo de conta que são outras pessoas. A partir disso, aliciam
crianças ingênuas. Também existe a preocupação do excesso de violência em jogos
ou vídeos. Como os pais vão saber? Só participando – explica o pediatra e
membro do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria
do Rio Grande do Sul -(SPRS), Renato Santos Coelho.
Os
pais precisam impor limites e colocar restrições. Para isso, o médico ilustra
com um exemplo prático.
-
Ninguém deixa o filho de quatro ou cinco anos sentado sozinho em uma praça e
vai embora. O que pode acontecer com ela? Uma série de coisas ou pode não acontecer
nada. Mesmo assim, ninguém se arrisca. Por que na rede virtual seria diferente?
- finaliza.
Estudos
mostram, ainda, que somente a partir dos seis ou sete anos de idade, a criança
passa a distinguir com mais facilidade o que é uma fantasia da realidade. Por
conta disso, é preciso cuidado com jogos que incluem cenas de violência.
Marcelo
Matusiak
Inteligência artificial será usada para verificar qualidade de dados processuais
De acordo com o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), o Memorando de Entendimento firmado em 2018 entre o CNJ e o PNUD e encerrado esta semana, desenvolveu scripts de machine learning visando melhorar a qualidade da base de dados XML que os tribunais enviam ao CNJ mensalmente. O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: a primeira verificou as falhas nos dados dos processos, isto é, detecção de inconsistências no registro de classes, assuntos, movimentações, datas, nome das partes, entre outros. Os erros nessas informações impactam diretamente na produção de estatísticas relacionadas aos processos no Brasil. Com a solução desenvolvida pelo PNUD, é possível formular, de forma rápida, um diagnóstico, apontando os problemas dos dados e possibilitando que os tribunais possam corrigi-las.
A segunda fase identificou as anomalias em fases processuais, verificando se houve um tempo de tramitação acima da média, possibilitando, ainda, a identificação da unidade, para que o tribunal verifique as circunstâncias e busque melhorá-las. Também foi realizada uma análise geoespacial, apontando a incidência de processos de acordo com o litigante, possibilitando a identificação de processos correlatos. Ou seja, a depender da informação analisada, é possível fazer um levantamento estatístico de quantos litigantes são instituições financeiras na região, por exemplo.
O levantamento na base de dados do CNJ também apontou que apesar da orientação do CNJ, muitos tribunais estão utilizando códigos locais sem a inserção dos códigos nacionais, deixando de aderir às Tabelas Processuais Unificadas (TPU), nas quais as estatísticas nacionais são baseadas. Quem não utiliza as TPUs perde pontos na avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade. DPJ afirma que os tribunais não são impedidos de utilizarem códigos locais, desde que haja correlação com as definições nacionais.
Durante seis meses, foram realizados testes nos registros processuais de seis tribunais: quatro tribunais de Justiça (DF, AL, PB e SE), no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, e no Tribunal Regional Federal da 2ª Região
Próximos
passos
Em julho, deve ser concluída
a nova infraestrutura da Replicação Nacional que possibilitará aos tribunais o
envio dos registros processuais de forma mais estável e com maior performance.
Além da melhoria da infraestrutura, serão disponibilizadas funcionalidades para
que o tribunal possa verificar de forma transparente os registros que estão
armazenados na base do Conselho. Cabendo destacar que serão disponibilizados painéis de validação de dados para cada tribunal, que poderá ter a visualização de seu diagnóstico e proceder suas correções. “Estamos trabalhando com objetivo de criar ferramentas que facilitem os tribunais gerir seus registros processuais, possibilitando a melhoria nos fluxos processuais a partir da identificação de gargalos ou mesmo inconsistências.” , afirma o diretor-técnico do DPJ, Igor Guimarães Pedreira.
Lenir
Camimura Herculano
Agência CNJ de Notícias
Agência CNJ de Notícias
Estudo diz que oito em cada dez pessoas já comprou produtos que não eram originais
Pesquisa da Toluna
ainda mostra que 41% das pessoas voltariam a comprar produtos
"piratas"
Nas ruas, nas galerias, na internet e em muitos
outros lugares das grandes cidades uma das maiores constantes são as barracas
com produtos não-originais. E algo que sempre acontece é que apesar de não
conhecer a procedência das mercadorias, as pessoas compram nesses lugares.
Esta é a conclusão que a Toluna, empresa
fornecedora líder de insights do consumidor sob demanda, chegou em uma pesquisa
feita com 826 pessoas sobre o consumo de produtos não originais. Ao serem
perguntados se já compraram item que não eram originais, 84% dos respondentes
afirmaram que sim, contra 16% que disseram que não adquiriram artigos falsos.
Um dos motivos mais citados para essa compra é o
valor. O estudo mostra que 77% dos respondentes preferiram o produto falso pelo
preço ser menor ou mais acessível. A pesquisa também quis saber quais produtos
piratas eram mais comprados e as roupas ficaram em primeiro lugar sendo
adquiridas por 66% dos entrevistados como mostra o ranking dos principais
produtos citados abaixo.
Pessoas voltariam a comprar produtos falsos
O estudo também perguntou às pessoas que compraram
produtos falsos se elas teriam problema em voltar a adquirir esse tipo de
mercadoria. Para 42% dos respondentes, não haveria nenhum problema em novamente
obter esse tipo de item, 38% não comprariam um produto pirata novamente e 21%
afirmaram que não sabem se iriam atrás de tipo de artigo.
O público pesquisado também foi perguntado sobre a
consciência do produto não ter a mesma qualidade do original e 58% dos que
compram sabem que a mercadoria não ter o nível de excelência do original. Além
disso, 45% consome pois o produto é acessível e gera satisfação ao usá-lo.
Link para o estudo:http://tolu.na/l/t9SPw7p
Nota ao editor
(Pesquisa realizada entre 22 a 29 de maio de 2019
com 826 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de
classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa,
onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 1.625 por mês)
TURISMO, NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO
Em todo o mundo, turismo é sinônimo de geração de negócios,
empregos e renda. E em tempos de crise ou fraco desempenho econômico, o setor
merece ainda mais atenção por parte dos empreendedores e gestores públicos,
dado o volume financeiro que movimenta. No Estado de São Paulo, o turismo já
representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista, sendo a principal fonte
de sustento de mais de três milhões de famílias. Em 2018, o PIB de São Paulo
correspondeu a R$ 2,2 trilhões.
Maior que muitos países, como Portugal e Japão, o Estado de
São Paulo reúne uma rica diversidade de paisagens, culturas e atrações
históricas que impulsionam cada vez mais o turismo de lazer – razão pela a qual
cerca de 50 milhões de visitantes passam por aqui todos os anos. As viagens
corporativas também merecem destaque. Apenas a capital paulista, maior centro
financeiro da América Latina, é líder em turismo de negócios no Brasil e o 18°
destino mais popular no mundo para viagens do tipo, movimentando cerca de R$
16,3 bilhões anuais.
Se motivos é o que não faltam para visitar o Estado, tampouco
faltam motivos aos empreendedores e gestores municipais atentos e dispostos a
aproveitar as oportunidades ligadas ao turismo. Para explorar o mercado, no
entanto, inovação e criatividade são cada vez mais necessárias. Com os avanços
da tecnologia, a atividade turística exige novos modelos de planejamento e
gestão de negócios e destinos. Basta pensar, por exemplo, no impacto causado
pelos aplicativos de busca e reservas de hospedagem, passagens áreas,
restaurantes e de avaliação de serviços públicos e privados. Mas, como
conseguir investir em melhorias e não ficar para trás?
O primeiro passo pode ser contar com o apoio do Governo de São
Paulo. Para estimular os investimentos entre os micros, pequenos e médios
empresários do setor, o governo atua por meio da Desenvolve SP, que oferece
crédito de longo prazo para a implantação, ampliação e modernização de
estabelecimentos como hotéis, pousadas, parques temáticos e restaurantes.
Atualmente, a instituição é a única agência de fomento a repassar recursos no
Estado da linha Fungetur, do Ministério do Turismo (Mtur), e está percorrendo o
interior paulista com workshops itinerantes para apresentar as vantagens
oferecidas aos empreendedores.
Vale ressaltar que a Secretaria de Turismo do Estado de São
Paulo - SETUR e a Desenvolve SP, juntas, têm disponível para atender ao turismo
mais de R$ 500 milhões: R$ 60 milhões da Desenvolve SP e R$ 448 milhões do
Dadetur – Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos,
da SETUR. E teremos mais, mediante parcerias com outros agentes financeiros.
Além disso, a criação dos Municípios de Interesse Turístico
(MITs) também é uma iniciativa do Governo de São Paulo que prevê o repasse
anual de recursos do Executivo, cerca de R$ 640 mil/ano por cidade, a fim de
potencializar o mercado e contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura
local. Hoje, São Paulo já conta com 210 municípios turísticos.
Sem dúvidas, são inúmeras as oportunidades que o turismo
apresenta para iniciativa pública e privada. Os que estão atentos a esse
movimento têm a chance de impulsionar a geração de novos negócios, como também
de impactar positivamente a vida de milhões de pessoas através da geração de
empregos e renda. Juntos, governos, empresas e sociedade têm o poder de transformar
a economia das cidades, evidenciado suas potencialidades e do Estado de São
Paulo como um todo.
Nelson de Souza - presidente da
Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, e Vinícius Lummertz,
secretário estadual de Turismo de São Paulo.
“Quitar débitos com a Prefeitura utilizando precatórios é bom negócio para ambas as partes”, avalia advogada
Para
a advogada Melina Simões, do escritório Tardioli Lima Advogados, medida permite
que a Prefeitura reduza o seu estoque de precatórios cujo exercício financeiro
já tenha se encerrado e que ainda não foram pagos. E as empresas podem quitar
eventuais débitos sem utilizar seus recursos financeiros, que podem ser
destinados para outros fins
Recentemente, a
Prefeitura de São Paulo, por meio do Decreto nº 58.767/2019, regulamentou a
possibilidade de empresas e pessoas físicas utilizarem precatórios para quitar
débitos com o município, tributários ou não, inscritos em dívida ativa até
25/03/2015. É o Programa Especial de Quitação de Precatórios (PEQ). Tais
débitos não podem ter sido objeto de programas de parcelamento anteriores.
Na visão da
advogada Melina Simões, do escritório Tardioli Lima Advogados, o Decreto traz
vantagens tanto para a Prefeitura como para o contribuinte que possui débitos.
“Precatórios são ordens de pagamentos, emanadas pela Justiça, que determina a
órgãos do Governo – Federal, Estadual, Municipal ou Distrital – a efetuar
pagamento de valores a que foram condenados em ações judiciais já transitadas
em julgado, ou seja sem a possibilidade de recurso”, explica. “ A Prefeitura de
São Paulo divulgou, juntamente com o Decreto, que possui um estoque de
precatórios a serem pagos de R$ 17 bilhões. Com a medida, reduzirá o acúmulo de
precatórios cujo exercício financeiro já tenha se encerrado e que ainda não
foram pagos”.
Do ponto de vista
da empresa, a medida é igualmente interessante, segundo a advogada. “A vantagem
é permitir que as empresas não utilizem seu caixa para o pagamento de débitos
devidos, ganhando fôlego financeiro ao realizar a compensação. Além do mais,
permite a utilização não só de precatórios próprios, como cedidos por
terceiros, desde que a cessão seja devidamente homologada no processo em que o
precatório foi expedido”, avalia.
A adesão ao
programa deverá ser feita por meio de advogado especialmente constituído no
sistema disponibilizado pela Procuradoria Geral da Prefeitura de São Paulo. O
prazo se encerra às 23h59m do dia 31/07/2019.
Mais
sobre o PEQ – Ainda sobre o Programa Especial de
Quitação de Precatórios, a advogada Melina Simões faz observações importantes:
– Os contribuintes
que possuem precatórios com a Prefeitura, sejam próprios ou cedidos por
terceiros, podem compensar 92% de seus débitos, devendo recolher 8% a vista ao
aderirem ao Programa Especial de Quitação de Precatórios – PEQ.
– É possível
utilizar tanto um precatório para compensação de mais de um débito, como mais
de um precatório para compensação de um só débito.
– Também será possível utilizar um
precatório com valores superiores ao do débito para compensação, sendo que seu
saldo residual será pago regulamente, mantida a ordem cronológica. É permitido,
ainda, compensar débito utilizando precatório de menor valor. Neste caso, a
Prefeitura possibilita o pagamento do saldo residual do débito em até cinco
prestações, corrigidas pela Taxa Selic.
Brasil aposta no Turismo - máquina de gerar emprego e renda
Há um movimento inédito no país, consistente e
articulado, que converge para as virtudes do Turismo enquanto vetor poderoso de
desenvolvimento sustentável. Finalmente são percebidos sinais claros de que a
atividade deixa de ser vista como apêndice secundário para ganhar status de
foco prioritário. E de pauta econômica sustentada em políticas de Estado mais
ambiciosas e abrangentes, incluindo modernização legislativa e flexibilidade na
relação com a indústria turística internacional.
Dados da OMT (Organização Mundial do Turismo), do Ministério do Turismo, da Embratur e do Conselho Mundial do Turismo descrevem e atestam a força econômica do setor que ocupa posição de liderança global no ranking dos que mais geram empregos. Por outro lado, IBGE divulgou, no último dia de maio, a taxa de desemprego no país, que permanece elevada e constitui o grande desafio do atual governo.
Para corroborar a perspectiva real de o Turismo protagonizar, no curto e médio prazo, mudanças profundas no cenário, o Fórum Econômico Mundial dá conta de que o Brasil ocupa o 1º lugar no ranking dos países com mais atrativos turísticos naturais, Não bastasse isso, ocupa o honroso 8º lugar em atrativos culturais, espalhados de norte a sul nas dimensões continentais de um país singular em termos de formação étnica, identidade linguística, expressividade musical e peculiaridades gastronômicas.
Dados da OMT (Organização Mundial do Turismo), do Ministério do Turismo, da Embratur e do Conselho Mundial do Turismo descrevem e atestam a força econômica do setor que ocupa posição de liderança global no ranking dos que mais geram empregos. Por outro lado, IBGE divulgou, no último dia de maio, a taxa de desemprego no país, que permanece elevada e constitui o grande desafio do atual governo.
Para corroborar a perspectiva real de o Turismo protagonizar, no curto e médio prazo, mudanças profundas no cenário, o Fórum Econômico Mundial dá conta de que o Brasil ocupa o 1º lugar no ranking dos países com mais atrativos turísticos naturais, Não bastasse isso, ocupa o honroso 8º lugar em atrativos culturais, espalhados de norte a sul nas dimensões continentais de um país singular em termos de formação étnica, identidade linguística, expressividade musical e peculiaridades gastronômicas.
Flexibilização na ordem do dia
No próximo dia 17 de junho, entra em vigor a medida que flexibiliza a concessão de vistos para viajantes de EUA, Canadá, Austrália e Japão) entrarem no país. Ao mesmo tempo, também entra em vigor a liberação de 100% de capital estrangeiro para atrair novas empresas aéreas. Medidas são reivindicadas há mais de duas décadas pelas entidades que representam o trade turístico no Brasil e deverão favorecer a atratividades do destino, acirrar a concorrência e ampliar a malha de conexão aérea.
Turismo é muito mais que curtir praia no final de semana. Além do lazer, Inclui o rico mercado de viagens corporativas, ajuda a romper a falsa e nefasta impressão de que o Turismo é supérfluo ou gênero de segunda necessidade. Viagens de negócios (dados BI Abracorp) são essenciais para ativar a economia. Do mesmo modo, viagens internacionais não podem mais ser percebidas como fator de déficit na balança comercial.
No exterior é que são realizados acordos que resultam na expansão de mercado para a exportação de produtos e serviços que geram empregos no país e impactam diferentes cadeias produtivas. Viagens de intercâmbio (brasileiros que viajam ao exterior para estudar) contribuem com o aprimoramento e a qualificação profissional, cada vez mais necessária, demandada pelos três setores da economia: primário, secundário e terciário.
Turismo pelo Brasil
Na esteira dos novos sinais e ações substantivas que se esboçam, as principais lideranças setoriais do Turismo brasileiro aderem à campanha lançada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação – "Turismo pelo Brasil: quando o turismo cresce, o Brasil cresce junto". Notícias, entrevistas e reportagens, trabalhadas com as ferramentas e qualidade profissional do jornalismo, entraram na grade de programação da rede – TV, rádio e em toda a capilaridade digital de que esses meios dispõem.
Exemplo de postura proativa, que aposta todas as fichas no fortalecimento e reinvenção da indústria turística brasileira vem da Tour House Viagens e Turismo – uma TMC (Travel Management Company) fundada em 1990 que tem no comando o empresário Carlos Prado. Exemplo típico e bem-sucedido de self-made man, Prado fez da sua agência uma das mais importantes do país. Em função dos valores que defende e da liderança que exerce, ele preside o Conselho de Administração da Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas.
“Temos de desviar o olhar do próprio umbigo para enxergar o Turismo como prioridade estratégica ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Por isso, a Tour House decidiu investir na campanha de iniciativa cooperada lançada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação. A veiculação de spots assinados pela Tour House em prol da campanha começa em 10 de junho, na Rádio Bandeirantes; Band News e Rádio Trânsito”, explica Carlos Prado.
O executivo acrescenta que a campanha “Turismo pelo Brasil – quando o turismo cresce, o Brasil cresce junto” já se revela acertada e vencedora nos propósitos que a inspiraram. “É muito gratificante constatar a movimentação das agências de publicidade, marketing digital e live marketing, que se empenham na criação e na produção de mensagens voltadas ao desejo coletivo de um Brasil economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável. Afinal, o Turismo constitui a opção mais rápida, segura e promissora para o Brasil reverter os números adversos da economia e entrar em um novo círculo virtuoso”, conclui Carlos Prado.
Como a Inteligência Artificial pode transformar o seu RH
Tecnologia
facilita os processos de seleção e otimiza o tempo das equipes para engajar os
colaboradores
Com a utilização de softwares e algoritmos, os RHs conseguem filtrar as informações recebidas e selecionar apenas as pessoas com perfis aderentes às vagas, otimizando o tempo das equipes e dos candidatos. Este é um dos grandes benefícios que a tecnologia de IA pode trazer às corporações, ao garantir mais agilidade e eficiência na gestão de recursos humanos, além de eliminar a burocracia de alguns processos e reduzir tarefas administrativas e repetitivas, como a análise de documentos.
Ao promover essas mudanças, as equipes de RH podem utilizar melhor o tempo, que é um ativo caro, raro e que não estica, segundo o cientista Fabio Gandour. A energia usada anteriormente em atividades rotineiras pode ser direcionada para mentoria e engajamento dos colaboradores, o que pode se refletir imediatamente em maior satisfação e produtividade.
As vantagens da Inteligência Artificial no RH ultrapassam a esfera do recrutamento e podem revolucionar atividades como integração, treinamento e retenção de pessoas. Imagine como um funcionário recém-chegado a uma empresa ficaria feliz se pudesse utilizar um aplicativo para consultar a política da companhia, tirar dúvidas sobre tarefas do dia a dia, elucidar questões referentes a benefícios e programar as férias.
Com o uso de ferramentas baseadas em IA é possível criar chatbots para ajudar os funcionários com informações automáticas e com outras que podem ser alimentadas pelas equipes de RH – detalhes sobre folha de pagamento, dicas de treinamento e feedbacks dos gestores. Tudo para tornar o fluxo de informações mais fluido, sem a necessidade de interação de um gerente.
Quando a Inteligência Artificial atua em conjunto com as equipes, os profissionais ganham tempo para agir de maneira mais estratégica, repensar modelos e estimular a mudança de mindset das equipes. Com a otimização das tarefas vem a redução de custos, já que algumas atividades passam a ser incorporadas pelos sistemas inteligentes. Além de apoiar nas estratégias do RH, a IA pode agregar ainda mais valor às empresas, que se tornam mais competitivas para o mercado e mais desejadas pelos futuros talentos.
Alex Alexandre Winetzki - Diretor de P&D da Stefanini
Fórum Enxaqueca é coisa séria1 promove discussão sobre a doença e o acesso às novas terapias
O Fórum “Enxaqueca é coisa séria2”, promovido pela Novartis, movimentou
os gestores de acesso dos mercados público e privado, em São Paulo. O evento, realizado
em 1° de junho de 2019, no Hotel Pullmann Ibirapuera, contemplou aulas médicas
sobre a doença neurológica, discussões sobre o impacto econômico e pessoal da
enfermidade e sobre tratamento.
O fórum contou com a participação da jornalista Mônica Waldvogel,
que mediou dois painéis e compartilhou um pouco da sua relação com a doença.
Mônica relatou que teve sua primeira dor de cabeça aos 6 anos e que mais tarde
foi diagnosticada com a enxaqueca, doença que a acompanhou por diferentes
momentos de sua vida pessoal e profissional. “A enxaqueca atinge 15 a cada 100
brasileiros, o que equivale a 30 milhões de pessoas no país1,2 - uma doença altamente incapacitante
que merece atenção de toda a sociedade”, destaca a jornalista.
Para integrar a discussão sobre acesso a novos tratamentos, o
painel executivo contou com a presença de Ricardo Maykot, diretor de acesso da
Novartis, Georgia Antony, consultora de Negócios de Saúde da CNI (Confederação
Nacional da Indústria), Adriano Lima, diretor de Recursos Humanos do Banco Neon
e Dra. Goldete Priszkulnik, Consultora de Saúde Suplementar.
A conversa trouxe o olhar de diferentes frentes para a enxaqueca,
abordando o impacto do absenteísmo e presenteísmo no trabalho, os desafios de
diagnóstico clínico e o caminho de incorporações de novas terapias nos mercados
privado e público.
“Frente à prevalência da enxaqueca, reunir todos os atores do
cenário da saúde é um passo fundamental para que a indústria, sociedades
médicas e pagadores
atuem de forma colaborativa para beneficiar o paciente que sofre
com esta doença crônica e incapacitante”, ressalta Ricardo Maykot, Diretor de
Acesso da Novartis.
Enxaqueca em números
Além da alta incidência, a
enfermidade tem impactos profundos. Segundo estudo My Migraine Voice3,
promovido pela Novartis em parceria com a Aliança Europeia para Enxaqueca e
Cefaleia (European Migraine and Headache Alliance), com pacientes que
sofrem de enxaqueca, 82% dos entrevistados brasileiros sofrem com impacto da
doença na vida social3. A análise contemplou 11 mil pessoas
que sofrem com a enxaqueca em 31 países, incluindo o Brasil, com participação
de 851 pacientes3.
No que tange às atividades laborais, 45% dos
pacientes brasileiros afirmaram ter redução de desempenho no trabalho
(presenteísmo3) 17% alegaram faltar ao trabalho devido à
doença (absenteísmo)3. Vale ponderar que, segundo a OMS, a
enxaqueca é a sexta doença mais incapacitante no mundo3.
Referências
1)
QUEIROZ, L. P. et al. A nationwide population-based study of migraine in
Brazil. Cephalalgia, v. 29, n. 6, p. 642-9, Jun 2009.
2) ESTATÍSTICA,
I.-I. B. D. G. E. Projeção da população do Brasil e das Unidades da
Federação. 2009. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/>.
Acesso em: 09 de maio.
3) Lopes et
al. Pôster PND133. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018. Susuki et al Pôster PND
132. ISPOR, Barcelona, 10-14 nov. 2018.
Economia globalizada e limpa é caminho para crescimento do Brasil, apontam especialistas em fórum
Brasil é colocado em perspectiva no evento
FOUR SUMMIT, que discute problemas do país e possíveis melhorias
por
Marcelo Brandão
Questões
fundamentais para a compreensão e evolução do país foram debatidas por Jorge
Caldeira, escritor e doutor em Ciência Política, e Sergio Fausto,
superintendente da fundação FHC, no painel “Contexto Brasil: do Passado ao
Futuro”, durante o primeiro dia do FOUR SUMMIT, que acontece em São
Paulo nos dias 7 e 8 de junho.
Segundo
Fausto, vivemos uma crise secular que não se explica por ideologia. “Os
problemas brasileiros não estão relacionados com uma questão ideológica. Temos
que entender que o Brasil se isolou, novamente, e não se encaixa numa economia
globalizada”, avaliou.
Para
o superintendente da fundação FHC, as lideranças deveriam pensar em crescimento
por meio de uma “economia limpa e geradora de valor”, por exemplo. “A Era do
Petróleo está acabando. Grandes montadoras já estão se unindo na busca por
automóveis elétricos em grande escala. Toda economia do futuro será montada nos
conceitos e modo de pensar em baixo carbono”, apontou.
Para
os especialistas, o potencial do Brasil nesse novo mundo é gigantesco. No
entanto, seguimos amarrados a interesses de classes e políticas elitistas que
não contribuem para a real evolução do país no longo prazo.
“É
como se a elite brasileira, política e empresarial, colocasse uma venda nos olhos
e não se ajustassem aos ventos do novo mundo”, frisou Sergio Fausto. “Esse
atraso vai nos custar caro no futuro”, reforçou.
Desigualdade
contra crescimento
Para
Jorge Caldeira, a desigualdade ainda é “um traço” da sociedade brasileira, que
faz com que o Brasil não concilie diferenças e crescimento. Segundo Fausto, o
Estado brasileiro consome boa parte do PIB, e isso só aprofunda essa
desigualdade. “Ele é inoperante e disfuncional na distribuição de renda e
estamos no limite”, avalia o historiador.
Fausto
vê esse cenário dramático ligado a desigualdades estaduais profundas. “Não se
deve fazer o que se faz hoje no Rio de Janeiro, mas, devemos sim, fazer o que
se está fazendo no Espírito Santo, por exemplo”, lembrou.
Sobre
projeções, todos os especialistas reforçaram o valor da “economia de baixo
carbono” como um potencial enorme para o futuro do Brasil. Nesse contexto,
Fausto provoca: “Nossos catadores de materiais recicláveis estão prontos para o
futuro, já o burocrata brasileiro não”.
Soluções
para problemas nacionais
Examinar
as principais áreas estratégicas do Brasil na busca por ideias e soluções
inovadoras e escaláveis, que possam contribuir para a transformação do país.
Este é o mote principal do primeiro FOUR SUMMIT. Realizado pelo
Instituto Four, responsável pelo ProLíder, o maior programa de formação de
lideranças jovens do Brasil, o fórum reúne em dois dias 70 palestrantes
nacionais e internacionais, dos mais variados setores.
Na
abertura, Wellington Vitorino, à frente do instituto e do ProLíder, exaltou a
importância e a necessidade de eventos como esse para o país. “O Brasil precisa
ter uma voz muita mais ativa e relevante em questões fundamentais como
educação, inovação e política. Este é nosso objetivo aqui: discutir o Brasil de
dentro do próprio país com pessoas relevantes”.
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