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terça-feira, 4 de junho de 2019

5 dicas para manter a conduta profissional em ambientes virtuais


 Apesar dos recursos tecnológicos otimizarem os processos organizacionais, é preciso ter cuidado para não comprometer a imagem


Segundo informações divulgadas pelo Banco Mundial, as companhias que priorizam o uso da tecnologia são capazes de crescer 9,5 vezes mais do que as que dispensam esta espécie de investimento. Ao trazer a temática para o Brasil, é possível afirmar que a aquisição de recursos tecnológicos no país aumentou em 4,5%. Diante deste panorama, as diferenças de tempo e espaço físico deixam de ser uma barreira para a integração de pessoas que contam com uma ampla gama de aplicativos no momento de conectarem-se. Este é o caso do WhatsApp.

A ferramenta voltada inicialmente para conversas do âmbito pessoal, atualmente também está inserida no ambiente corporativo sendo uma das alternativas para a comunicação interna. Neste contexto, apenas 23,5% das empresas oferecem treinamento para o manuseio adequado da tecnologia - o que resulta em um compartilhamento de memes, piadas e correntes entre 20,1% dos participantes de grupos de trabalho. Já 24,5% dos colaboradores realmente estão aptos a estimular trocas estritamente organizacionais.

De acordo com José Roberto Marques, fundador do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), o movimento tem um impacto positivo para os executivos. Mas, a iniciativa requer certos cuidados.“Devido ao avanço tecnológico, a comunicação ocorre de maneira acelerada. Para tomar uma decisão estratégica antigamente era necessário tentar conciliar agendas atribuladas. Contudo, hoje as atividades são realizadas por meio de simples mensagens virtuais. Ou seja, trata-se de um caminho para otimizar todos os processos organizacionais. No entanto, é essencial que os colaboradores saibam manter uma conduta profissional similar a uma conversa frente a frente com um gestor ou colega”, afirma.

Pensando em auxiliar os profissionais a aproveitarem ao máximo o potencial corporativo do WhatsApp, o especialista selecionou as principais dicas de uso da ferramenta. Confira abaixo:


Compartilhe dados relevantes

Independente da posição na empresa, é fundamental que o colaborador analise a mensagem antes de enviá-la no grupo de trabalho para verificar a importância da informação ao contexto profissional de todos os integrantes. No caso da fomentação de uma discussão relacionada a determinado projeto, não há necessidade de hesitar em enviar o dado. Porém, se a proposta for em tom de brincadeira, é melhor evitar. Em suma, o foco na relevância do conteúdo faz a diferença na comunicação organizacional.


Atente-se a escrita

Mesmo tratando-se de um ambiente virtual, o grupo de WhatsApp corporativo é composto pelas pessoas do trabalho, o que diminui o caráter informal da plataforma. Logo, é essencial ter cuidado com a imagem profissional ao atentar-se a escrita com atenção aos erros gramaticais e abreviações.


Reflita

As trocas de mensagem à distância deixam de apresentar com clareza a intenção da pessoa do outro lado da tela e esta característica pode ocasionar ruídos na comunicação. Neste sentido, a sugestão é pensar antes de responder a um integrante. Portanto, na hora em que um conteúdo parecer inadequado ou provocação reflita sobre o retorno ideal a fim de evitar desconfortos.


Fuja dos áudios 

Cuidado com os áudios em excesso. Afinal, as agendas dos executivos costumam ter pouca disponibilidade de tempo. Neste caso, a dica para transmitir mensagens extensas é a ligação que permite expor as ideias de maneira mais assertiva.


Fique de olho no relógio

Na ânsia de resolver um desafio organizacional ou compartilhar insights com a equipe de trabalho, as pessoas abusam da facilidade da comunicação virtual ao enviar mensagens em qualquer dia e horário. Entretanto, o uso exagerado da tecnologia dentro e fora do expediente  pode comprometer a saúde mental dos colaboradores.



Sequestro da amígdala: como esse processo impacta no seu autodomínio



Você sabia que possui dentro do seu cérebro um detector de ameaças? Esse radar recebe o nome de amígdala, grupo de neurônios cuja estrutura implica na manifestação de reações emocionais. Sendo o responsável pelo nosso modo de defesa, de lutar ou fugir, está intimamente relacionado com nossas reações, e é o ponto de disparo para emoções como raiva, medo ou impulso.

A amígdala funciona mais ou menos assim: ao detectar uma ameaça, ela entra em alerta e domina o resto do cérebro, principalmente nosso córtex pré-frontal, região onde residem as capacidades de resolver problemas, controlar nossos impulsos e nos relacionar bem com os outros. É o que os cientistas chamam de “sequestro da amígdala”.

Quando entramos nesse modo de interação cerebral dominada, todos os nossos recursos estão focados em avaliar o que é mais importante para superar essa ameaça. Para todo o resto, sobra apenas baixa velocidade cognitiva: perdemos a concentração, nos tornamos reativos, os fatos parecem distorcidos e ficamos mais limitados em nossas ações. Fugir de um tubarão em alto mar é uma questão de sobrevivência. Mas se você tem um colega de trabalho que vive te sabotando, sua amigdala entende que ele é uma ameaça.

Um dos pontos mais importantes para evitar o sequestro da amígdala e nosso consequente comportamento negativo é identificar os gatilhos que disparam nossa reatividade.

Daniel Goleman, phD em psicologia por Harvard e grande estudioso da Inteligência Emocional, aponta cinco principais gatilhos no local de trabalho:

1- Condescendência e falta de respeito

2- Ser tratado injustamente

3- Sentir-se desconsiderado

4- Sentir que não é escutado e que não lhe prestam atenção

5- Ficar submetido a metas irrealistas


O que você pode fazer se notar que está envolvido em algum exemplo dos citados acima?

1- Mentalize alguns comportamentos-chave e auxilie seu cérebro a conseguir acessá-los mais facilmente quando necessário. Para isso, sente-se em algum espaço calmo, feche os olhos e se imagine vivenciando um momento de adversidade. Em seguida, imagine-se tendo um comportamento positivo, assertivo e desejável nessa situação. Registre esse comportamento e a emoção que vem junto em seu cérebro para que ele possa usá-lo quando precisar driblar a amígdala. 

2- Tente agir com empatia. Escolha fazer daquele evento somente uma situação isolada e que não representa a totalidade da pessoa. Isso facilita a diminuição da exigência que temos para o outro e também do julgamento. (Vale a pena eu ficar nervoso e afirmar que o gerente é um irresponsável em tudo o que ele faz só porque chegou tarde nessa reunião?)

3- Aprenda a meditar. Além de ser um bom hábito para nos autorregular, pode acelerar nossa consciência e atenção para o momento presente e aumentar nossa capacidade de escolha em situações de estresse.

Colocar em prática nosso autodomínio e buscar uma visão clara da situação é um treino que requer esforço, mas é possível.    






Vivian Wolff - Coach de Vida e Carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona

Postos Poupatempo recebem doações para a Campanha do Agasalho

As 73 unidades do Poupatempo no Estado de São Paulo já estão recebendo doações para a Campanha do Agasalho 2019, promovida pelo Fundo Social São Paulo. Em apenas uma semana, desde que as caixas de coleta foram instaladas nos postos de atendimento, mais de  45,3 mil peças já foram recebidas.

Os voluntários engajados na campanha buscam apoio de entidades, empresas, moradores e usuários dos serviços do Poupatempo.
A campanha apela à solidariedade das pessoas pedindo roupas, agasalhos e cobertores em bom estado. As doações são encaminhadas para entidades assistenciais cadastradas no Fundo Social próximas aos pontos de arrecadação.

Todos os anos, os postos Poupatempo mobilizam equipes de voluntários para colaborar na principal campanha de solidariedade do Estado. Em algumas unidades os voluntários promovem oficinas de tricô e organizam gincanas internas para estimular a arrecadação. Também levam caixas extras para empresas, instituições e condomínios e organizam atividades para sensibilizar a população. 

No ano passado, graças ao empenho dos colaboradores de todas as unidades, o Poupatempo alcançou o recorde de 488,3 mil peças. Somando as doações de funcionários da Prodesp, empresas que faz a gestão do Programa Poupatempo, o resultado final passou de meio milhão de peças arrecadadas (506.887). 

A Campanha do Agasalho foi criada em 1947 pelo Fundo Social de São Paulo para amparar as famílias carentes durante o inverno. Atualmente a campanha busca mobilizar demais setores da sociedade em favor de pessoas em situação de vulnerabilidade. 

Este ano a campanha tem como protagonistas os personagens Ben10 e As Meninas Superpoderosas, do Cartoon Network, empenhados na missão de despertar a solidariedade de crianças e adultos para promover um inverno mais solidário.

A arrecadação vai até setembro. Mais informações no site oficial www.campanhadoagasalho.sp.gov.br. 



Programa Poupatempo

O Poupatempo é um programa de serviços públicos gerido pela Prodesp, empresa de Tecnologia da Informação do Governo do Estado de São Paulo. Iniciado em 1997, conta atualmente com 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel que atende a áreas do entorno da Grande São Paulo.

Em pesquisa de satisfação com os usuários divulgada no último mês de março, o Poupatempo obteve 98,8% de aprovação. Em 2019, o programa foi eleito pelo quinto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha. Informações sobre serviços, endereços, horários e canais de atendimento estão disponíveis no portal oficial do programa, onde os usuários contam com o atendente virtual Poupinha para ajudar a marcar dia e hora para ser atendido: www.poupatempo.sp.gov.br.



Primeiro balanço oficial da campanha no Poupatempo:

Unidade
Peças Arrecadadas
Poupatempo Campinas (Centro e Shopping)             

25.149
Poupatempo São Bernardo            

3.584
Poupatempo Catanduva

3.175
Poupatempo Marília

2.883
Poupatempo S. José do Rio Preto

1.924
Poupatempo Tatuí 

Poupatempo Osasco 

Poupatempo Bebedouro

Poupatempo São Carlos

Poupatempo Itapetininga 
                               
Poupatempo Assis 
                                  
Poupatempo Franca

Poupatempo Taboão da Serra

Poupatempo Limeira

Poupatempo Penápolis

Poupatempo Tupã

Poupatempo Araraquara

Poupatempo Sorocaba

Poupatempo Caieiras

Poupatempo Cotia

Poupatempo Caraguatatuba

Poupatempo Pindamonhangaba

Poupatempo Sertãozinho

Poupatempo Itaquaquecetuba

Poupatempo Votuporanga
1.617

1.017

1.000

829

639

491

444

400

353

278

261

231

210

182

159

146

134

127

120

10








Nome sujo não tira vaga de emprego


Ninguém quer ficar endividado e devendo na praça e, em tempos de crise financeira e alto índice de desemprego, esta situação pode ser inevitável. Diante desse cenário, algumas dúvidas surgem. A negativação do meu nome pode me impedir de assumir um cargo em uma empresa?
O SPC e Serasa são os principais órgãos responsáveis por cadastrar o seu nome em seus respectivos bancos de dados em caso de inadimplência. Vale ressaltar que são empresas distintas, mas possuem bancos de dados interligados. Ou seja, se você estiver em um deles, automaticamente estará no outro. Com o nome sujo, você encontrará dificuldades em conseguir aprovação para fazer empréstimos, cartões de créditos, abrir uma conta corrente em um banco, entre outras restrições. E só! Não há prejuízo para quem quer encontrar trabalho.
 
O Ministério Público do Trabalho considera discriminatório o empregador usar como filtro de recrutamento a consulta aos serviços de proteção ao crédito. A prática de atos discriminatórios que antecedem a contratação está prevista na Lei 9.029/1995, a qual estabelece no art. 1º a proibição da adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso ou a manutenção da relação de emprego. Em alguns casos, a restrição de crédito é levada em consideração somente em processos seletivos de certas instituições financeiras (mas em casos raríssimos e respaldados na lei, vale ressaltar).
 
Quando um candidato não consegue a tão sonhada vaga, os motivos são diversos:

- A pessoa não se encaixa no perfil da empresa

- A escolaridade não bate com a vaga

- O comportamento na hora da entrevista final

- O preenchimento da vaga por outro candidato mais preparado

- O cancelamento da vaga por parte da empresa

- Ou simplesmente não se candidatou para a vaga

Para Karina Pelanda, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, a consulta de CPF de candidatos e funcionários não é prática pertinente no processo de contratação: "Fazemos uma triagem com avaliações comportamentais e técnicas, sem considerar o chamado “nome sujo”. Nossos candidatos podem ficar tranquilos, não fazemos esta análise”.
 
Mesmo assim, há aqueles que acreditam não conseguir uma vaga por estarem com restrição no nome. A especialista da NOSSA esclarece que existem diversos motivos para uma não seleção: "Tem gente que acredita ter todas as competências para a vaga e julgam que foi esse detalhe, do nome sujo, que os desclassificou. Esquecem, ou não sabem, que para uma mesma vaga há diversos candidatos capacitados e muita gente com qualificação irá ficar de fora, por isso é normal que a empresa faça o processo completo, incluindo exames médicos e entrevista presencial, assim o contratante tem mais opções de escolha. Em nenhum momento o nome sujo é base, ou requisito, eliminar candidatos para uma vaga de trabalho, não se deixe enganar” completa Karina.

Um belo exemplo de como a qualidade do candidato é o que pesa favoravelmente é o de Mariana Orlato, que conseguiu em outubro do ano passado a vaga para trabalhar no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba:
"Tenho o nome negativado em um banco e, mesmo assim, consegui abrir conta salário para entrar trabalhar. Com relação ao trabalho de recrutamento, nunca e questionaram a respeito e não interferiu em nada. Minhas habilidades foram percebidas pela equipe de recrutadores e foi isso que me deu o trabalho" relata Orlato.
 



Fonte: KAKOI Comunicação
www.kakoi.com.br

AMB E SOCIEDADES MÉDICAS LANÇAM CAMPANHA VIVA SEM TABACO


Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) participa da ação chamando atenção para os efeitos nocivos que o tabaco tem na Saúde Digestiva

 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 18 milhões de brasileiros são fumantes. Número que, apesar de expressivo, vem caindo nos últimos anos. Esse cenário pode ser justificado pela implementação de algumas medidas, como a proibição de fumar em ambientes públicos, o aumento de impostos sob o tabaco e seus derivados e o fim das propagandas danosas e campanhas publicitárias para venda de cigarro.

É em razão desse cenário que a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) dá apoio irrestrito à Associação Médica Brasileira (AMB) na continuidade da campanha VIVA SEM TABACO, iniciada em 2018. A ação, que conta com orientação da Comissão de Combate ao Tabagismo da AMB e o apoio de sociedades médicas, foi lançada no Dia Mundial Sem Tabaco (31/05) e seguirá ativa no restante do ano.


O tabagismo e a Saúde Digestiva

Para a FBG, é importante tratar das influências do tabagismo na saúde digestiva, uma vez que o tabaco afeta diretamente o bom funcionamento do organismo e causa muito mais danos à saúde geral do que apenas os graves problemas relacionados ao sistema respiratório.

Dessa forma, vemos que muitas vezes o ato de fumar está relacionado ao fim ou início de uma refeição. Tal atitude, que poderia ser considerada inofensiva, traz grandes complicações para o processo de digestão. “A presença da nicotina no sistema digestório causa uma diminuição da motilidade digestiva, e é justamente esse processo que dificulta a digestão”, conta o Dr. Joaquim Prado, da FBG.

Entre o estômago e o esôfago existe um complexo sistema anatômico-funcional para evitar que o conteúdo gástrico, essencialmente ácido, volte para o esôfago, conhecido como refluxo. “Esse processo é significativamente reduzido pela nicotina presente no cigarro, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica. Por outro lado, o alcatrão presente no papel do cigarro, se dissolve na saliva e é, também, ingerido com consequências danosas", comenta o gastroenterologista.

Além disso, estima-se que mais de 50 doenças são causadas em razão do uso do tabaco e que muitas delas atingem o aparelho digestivo. “O tabagismo pode causar alteração no paladar do usuário e acentuar a produção de ácido clorídrico, com importantes consequências danosas para o aparelho digestivo”, diz Prado.

“Investir em ações que visam deixar a população livre do vício pelo tabaco é crucial, é investir em um povo saudável e com a saúde digestiva em plena forma”, completa Prado.


Motes da campanha

O principal objetivo da campanha VIVASEMTABACO é contribuir para que a população deixe de fumar. Além disso, as ações promovidas pela AMB seguem dois motes principais, a #VoceConsegue, que foca no estímulo, incentivo, e no fornecimento de informações e orientações para os tabagistas largarem o vício, ou para pessoas que têm alguém que gostariam de estimular a larga-lo. E a #NaoSeDeixeEnganar, que busca alertar e sensibilizar governos, médicos, autoridades, imprensa, fumantes e a população sobre as artimanhas da indústria do tabaco, que criam novos produtos como opções menos nocivas, por exemplo os vaporizadores, que prometem ajudar quem quer largar o cigarro, o que não se prova como verdade.




Sobre a FBG

A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) é uma sociedade sem fins lucrativos, que promove e representa a especialidade no Brasil. Congrega mais de 4 mil associados e participa, juntamente com 64 especialidades reconhecidas, do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB).

A Federação, também, emite o Título de Especialista em Gastroenterologia, conforme normas estabelecidas pela AMB e reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). E realiza anualmente um dos maiores eventos da especialidade no continente Latino Americano: a Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD).

Como trabalhar com pessoas metódicas


 Especialista em carreira dá dicas para fazer uma parceria com a diversidade no ambiente de trabalho


Método é uma sequência lógica para se obter um determinado fim. E todas as pessoas, mais ou menos, criam métodos para as tarefas do dia a dia como dirigir, comer, fazer exercícios, estudar , trabalhar etc. A questão que se discute é quando o mesmo método, a mesma forma de fazer as coisas, “empacam” o processo criativo, evolutivo de uma pessoa ou de uma empresa.

Para o professor de MBA da FGV e da Esic Internacional, Luciano Salamacha, o que difere um metódico é quanto ele se sente seguro fazendo sempre a mesma coisa da mesma forma, a necessidade da previsibilidade de tudo. O metódico precisa saber quando as coisas vão acontecer, a que horas, com quem vai interagir, quais as possíveis atitudes vai tomar e quando isso não acontece sente um tremendo desconforto e acaba contaminando os que vivem em volta e os processos.

O não metódico, por outro lado, se sente aprisionado, se sente cerceado se tiver método para tudo. Qual o ideal? O equilíbrio. Estamos em construção de pessoas melhores e temos muita diversidade dentro das empresas, o que segundo o professor Salamacha, é muito produtivo. A questão é como conviver metódicos e não metódicos de forma harmoniosa?
Salamacha dá 7 dicas de como trabalhar com pessoas metódicas ou como inovar em ambientes extremamente permeados pelos métodos, pelas caixinhas:
1- Promova inovações incrementais. Faça pequenos movimentos, pequenas melhorias, apesar de causar desconforto nos metódicos, não violará o sistema vigente, não extrapole o limite do que as pessoas podem aceitar.

2 – Conquiste autoridade. Seja um vencedor dentro do método, dentro do modus operandi. Quando quiser questionar o sistema terá que ter vencido no seu próprio método. Não adianta, por exemplo, tentar convencer a mudança numa estratégia de venda se não for um vendedor que apresente bons resultados.

3- Convença. Para isso saiba bem a diferença entre convencer e persuadir. Convencer, vem do latim, Con= junto e vincere=vitória ou seja, quando convence uma pessoa de algo está convidando para que ela vença com você. Já persuadir, do latim, per=completo e suedere = informação. Significa que está deixando a pessoa confortável porque já trouxe a informação pronta, baseada na verdade de quem está tendando persuadir.

4- Compreenda os metódicos. Antes de mais nada saiba o porquê o método é utilizado. Uma das frases mais famosas do filósofo Michel Foucault é “Saber gera poder“, e se você quer quebrar paradigmas, instalar meios, anceia por novos sistemas se informe sobre o todo. Assim poderá propor novos meios com segurança, poderá ganhar autoridade, convencer e conquistar inovações incrementais.

5 - Evite personalizar as relações. Algumas pessoas, quando ameaçadas, tendem a trazer a disputa para o lado pessoal. Apelam com argumentos sentimentais e se colocam no papel de vítima. Critique de forma positiva, construtiva e não se deixe envolver por argumentos do tipo: Você está duvidando de mim. Você não acredita na empresa . Só você reclama! Mas se está bom porque você quer mudar ? Tenha tranquilidade, leve a discussão para a racionalidade e deixe claro, que não se trata de questões pessoais.

6 – Não se deixe vencer por argumentos prontos. Respostas como “sempre foi assim“ vão contra a inovação essencial para melhoraria das empresas, dos homens e do mundo. Tentar novos caminhos, novas respostas e novos resultados é instigante para qualquer carreira.

7 – Não tenha pressa. Quebrar um método estabelecido há muito tempo também demanda de tempo e estratégia. Vá comendo pelas beiradas. Instalando a dúvida na cabeça das pessoas se não é tempo de mudanças. Se chegar com muita sede ao pote pode colocar fim a revolução já no ponto de partida. Ganhe a confiança das pessoas que têm que convencer sobre a mudança de um método. Talvez um caminho mais longo prepare para uma chegada mais efetiva, mais segura.

Por fim, o professor Luciano Salamacha que é especialista em estratégia de empresas diz que métodos são necessários para o bom funcionamento de uma empresa e para nossa vida pessoal e, não podemos jamais abrir mão deles, mas que sempre temos que ter a mente aberta para ouvir propostas que possam adequar aos novos tempos, as novas condutas sociais que mudaram o mundo dos negócios, principalmente com a internet e com as redes sociais.





Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e multinacionais, Atua como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação. Recebeu da FGV o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Salamacha é coordenador de MBA de neurociências na ESIC Internacional, uma das mais importantes escolas de negócios da Europa. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.


Dia dos namorados, 10 razões para não deixar passar em branco


Uma ideia trazida ao Brasil por um publicitário em 1949 com o objetivo de aumentar as vendas no então mês mais ‘’fraco” para o comércio, a história de São Valentin, um padre que segundo conta a lenda foi morto no ano 269 por celebrar matrimônios, quando o Imperador romano Cláudio II  proibiu o casamento para que os soldados não tivessem medo de deixar suas famílias e ir para a guerra, nessa mesma data já era comemorada o dia de Juno Deusa do Casamento e por isso, para muitos, não passa de um mito. No Brasil a data não é 14 de fevereiro mas 12 de junho, um dia antes de Santo Antônio, o santo casamenteiro. É uma data comercial, com a fachada de lojas repleta de fotos apaixonadas e corações. Jantares com o dobro do valor são disputados e, até mesmo filas em Motéis são vistas nesse dia. Mas será que o dia dos namorados é apenas uma data consumista? Não, não é.

Independente de como ou porque ela existe, quero compartilhar com você algumas razões, pelas quais, você não deve deixar essa data passar em branco, seja qual for o tempo da sua relação (especialmente as mais longas).


1: O poder do nós.

Grupo de amigos, família, trabalho, com tantos compromissos e uma agenda cada vez mais cheia, é difícil priorizar os momentos a dois. Aproveite esse momento para comemorar a dois e não em grupo, vocês tem o resto do ano para sair com casais de amigos ou com os pais, mas nessa data o foco é a relação de vocês, não caiam na armadilha de ir se deixando para depois.


2: Um sofá, eu e você.

É tão bom ser ouvida, perceber que o outro está ali não só de corpo, mas também de alma, e juntos compartilhar histórias e relembrar bons momentos. Que tal desconectar do Whatsapp, deixar o celular no silencioso e ter tempo de qualidade com o seu amor?


3: Amor em forma de presente.

Nada de fazer dívidas para agradar a pessoa amada viu? Um momento que é para ser lindo não pode virar dor de cabeça, mas um mimo sempre agrada. Use a criatividade para presentear, preste atenção no que importa para outro, no que ele fala, em algo que ele quer muito. Sem exageros, apenas mostre o quanto se importa com ele.


4: Eu te amo um tantão assim.

Lembra das juras que foram feitas no início do relacionamento, e que durante dias, não saiam da sua cabeça e te deixavam com um sorriso no rosto? Pois é, nessa data fale o quanto você ama a pessoa que está ao seu lado, e o quanto a relação é importante para você.


5: Hora de esquentar a relação

Com a chegada dos filhos, a correria e os anos que vão passando, o casal vai deixando o chamego, a pegada, a encoxada na cozinha para outra hora, e quando percebem a intimidade não existe mais, o clima esfriou e a rotina está instalada. Que tal uma noite para namorar? O toque produz a ocitocina “hormônio do amor” que faz com que o casal se sinta mais apaixonado.


6: Uma nova chance

As coisas já não vão bem há um tempo, o clima está estranho, mas você  acredita na relação e no amor que sentem um pelo outro?  Se a resposta for sim, essa data pode marcar um recomeço, abra teu coração e não deixe que esse muro aumente ainda mais, se necessário peça desculpas e mostre o quanto está disposta a fazer dar certo.


7: Vamos? Vamos!

As pessoas mudam, os acordos mudam e com isso, o casal precisa caminhar na mesma direção, existe o eu e o nós da relação, o ideal é que existam os meus sonhos, os seus sonhos e os nossos sonhos. Que tal um dia para brindar e comemorar as conquistas, desde as mais pequenas até as mais grandes, e desenhar os próximos passos juntos? 


8: Namorados para sempre

Brincadeiras, risadas, um olhar que diz muito, assim são as pessoas que mantém o namoro mesmo depois de muito tempo em uma relação, namorar depois do casamento é uma escolha, é uma prioridade nem sempre fácil, mas que se faz necessária para um relacionamento feliz.  Use essa data para lembrar o quanto o namoro é importante.


9: Se sentir amada

Uma pessoa que se sente amada não quer guerra com ninguém, se você ainda não achou uma boa razão para comemorar, lembre-se da sensação que é estar com quem você ama, fazendo algo especial.


10: Comemore

Dia dos namorados é para celebrar o padre que acreditou no amor e desobedeceu as regras para ajudar pessoas que queriam casar, a festa pagã da Deusa Juno que abençoava casais com muita união, mas a melhor razão para comemorar essa data é o nós, agradeça pela oportunidade de estar mais um dia dos namorados com quem você escolheu para caminhar ao seu lado, reforce o quanto essa pessoa é importante para você. Não importa se vocês vão comemorar em um jantar cinco estrelas, ou no apartamento que lutaram tanto para conquistar, se o presente serão brincos de diamante ou um botão de rosa, nada disso importa se o principal motivo fizer parte, o amor.

Feliz dia dos namorados!





Rosangela Matos - Coach de relacionamento e mudança de vida.

Amor, tentativa frustrada de definição



Esforços de significação. Para o que este texto pretende interrogar, diz o Aurélio: “sentimento terno ou ardente de uma pessoa por outra, e que engloba também atração física”. Conforme o Houaiss: “atração baseada no desejo sexual”. A segunda definição alicerça o amor no desejo sexual. A primeira põe o sexo como um agregado, ainda que necessário.

Essas definições não bastam. Amor é mais. É uma química, e acontece no plural, entre dois. Vontade unilateral não é amor. Sem correspondência, o anseio amoroso converte-se em rancor, em mágoa que não sara, em fixação doentia no objeto que se nega ao sujeito desejante.

Não perdura o amor se não houver reciprocidade amorosa. Mas o desejo recíproco é bastante? Não, não basta. Há que existir, além do desejo afetuoso do outro, uma química que provoque as ardências, que acenda o tesão, que não dê por saciado o desejo, mesmo depois de tantos desejos se saciarem. O amor tem que continuar vontade, ainda que a vontade esteja de corpo cansado.

Amor também é conflito, pois é relação de poder. Posto o amor, ele fica grudento e nasce a angústia de controlar. O sujeito que ama quer presença e controle, quer fazer o outro objeto somente seu, quer submeter o ser amado às suas exclusivas cobiças. Amor é posse e dominação; é violência para exercer a possessão. O amor, assim, torna-se ofensivo, mas o ser desejado, já objetificado, perdido de paixão (o amor em seu estado quente, exaltado), engana-se e vê ímpeto de posse como afeição.

Amor, ademais, é cultura. É cultura nos jeitos, nos rituais, até na intimidade. A cultura dita o modo de amar, faz pauta até para os momentos essenciais. Se as partes não se declaram, se entregam e permanecem conforme os ditames sociais, não se sentem prestigiadas. As formatações sociais estabelecem o reconhecimento público do sentimento de amor. Amar de forma diferente da que se ama em uma circunscrição de lugar e tempo é ofensivo às expectativas do que está na moda para cumprir o amor.

Amor é uma moral, tem uma ética. Gostamos de brincar com as quebras da moral amorosa: é quando fazemos malcriação com o amor. E nos damos licenças por fora da ética da relação: é quando nos sentimos arguciosos com nosso par. Essas coisas todas acontecem. E essas coisas contaminam, ou assentam na realidade, as declarações enlevadas que marcam o princípio dos casos de amor.

Há quem procure pureza no amor. Pode encontrá-la, em forma de ternura, de cuidado, de inocência, até. Tudo isso compõe o amor. Mas amor também é bandalheira. Se não houver o conteúdo sacana, se não houver a fêmea se esfregando, dando-se toda, não haverá amor; se não houver o macho que saiba lambuzar a fêmea, se não houver pegada, não haverá amor. Amor é carinho, mas morre sem sexo forte, puto, com pecado. A fêmea quer e quer ser querida; o macho quer e quer querer.

O amor se realiza no gozo. No meu gozo, o outro é objeto. No gozo do outro, o objeto sou eu. Se eu não souber fazer do outro o objeto do meu gozo, nunca saciarei o meu gozar. Se não me deixo ser objeto do gozar do outro, o outro jamais gozará a sua vontade. No gozo, há oferta e império da vontade. Cada qual se dá por objeto ou se faz senhor do gozar. No gozo não há cortesias, há busca de saciedade. É dar-se em uso e usar abusadamente.

Mas há um indescritível no amor. No dizer de Gresiela Nunes da Rosa, há um não sei. Creio que o amor perdura enquanto não descrevo o que sinto, enquanto não sei das suas razões. Quando me sei na relação, quando delineio o outro, já não há amor.

Bem, pode restar um amor amigo, uma pessoa querida. Quando o caso fica por demais exposto, já não haverá gosto em seduzir, o tesão ficará arrefecido. Haverá ainda alívio após o sexo, alívio da minha vontade, mas, já, também, alívio no afastamento. Quando houver amor assim, companheiro, respeitoso, cansado, será outro tipo de amor, e o amor mesmo, o amor indefinito, ele já acabou, respeitoso, cansado, será outro tipo de amor, e o amor mesmo, o amor indefinito, ele já acabou.


Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
                                             Psicólogo e Jornalista

Cinco dicas para ter um relacionamento feliz e duradouro

Para celebrar o Dia dos Namorados, a psicóloga Fernanda Tochetto indica algumas ações que os casais podem praticar para cultivar e fortalecer a relação

No próximo dia 12 de junho, casais apaixonados celebrarão o Dia dos Namorados em todo o Brasil. Jantares românticos feitos em casa ou degustados em restaurantes, caixas de chocolate, buquês de flores, diversos outros tipos de presentes ou até mesmo um singelo “eu te amo” marcarão a data. São importantes gestos que devem servir não somente para comemorar a união, mas para cultivá-la e fortalecê-la.

A psicóloga Fernanda Tochetto sugere mais algumas atitudes a serem tomadas pelos casais para que tenham um relacionamento sadio, feliz e, consequentemente, duradouro:

Autoconhecimento: “Para tudo na vida um passo essencial e transformador é o autoconhecimento”, afirma Tochetto. Segundo a psicóloga, quanto mais a pessoa entende sobre si mesma, mais ela compreende que o que o outro causa nela muitas vezes está relacionado às suas próprias emoções. Dessa forma, a pessoa consegue perceber quais comportamentos e atitudes desencadeiam determinadas situações que ela não gostaria que ocorresse. “Então, entender suas próprias fraquezas e necessidades faz toda a diferença para que o casal evolua emocionalmente, alcance maturidade e tenha uma relação harmoniosa”, diz.

Cuidar de si: a psicóloga destaca que aquilo que a pessoa pretende oferecer para o parceiro, em primeiro lugar ela precisa oferecer para si mesma. Conforme Tochetto, a rotina do dia a dia de um relacionamento (família, filhos, problemas financeiros) pode desgastá-lo. Dessa forma, se, diante de todas essas questões, a pessoa não cuidar de si mesma, amar-se, sentir-se bem, feliz e plena, isso pode fazer com ela negligencie seu parceiro, tornando o desgaste ainda maior. “Cuidar de si reflete no cuidado com o relacionamento”, afirma.

Diálogo e troca: “Eu entendo que o diálogo e a troca são atitudes essenciais”, destaca Tochetto. “Mas como tornar isso presente?”, indaga. De acordo com a psicóloga, muitas vezes se conversa bastante em um relacionamento, mas não sobre aquilo que é realmente necessário. Nesse sentido, ela sugere algumas perguntas-chave: “Como você está se sentindo?”; “Como foi o seu dia?”; “Como você enxerga nosso relacionamento?”; “O que precisa mudar?”. Para Tochetto, essas perguntas básicas precisam ser acompanhadas de momentos específicos. “De acordo com a rotina e preferências, reserve uma hora num dia da semana exclusiva para o casal”, sugere. Para a psicóloga, um casal realmente feliz é aquele que semeia amor, respeito e admiração. “Quando isso faz parte da jornada, quando o casal constrói a sua vida com apoio mútuo, troca e parceria, tudo se transforma”, conclui.

Elogiar, reconhecer e surpreender: Tochetto destaca que é muito simples às vezes olhar para a pessoa e dizer “Que linda você é!”. Demonstrar que admira e reconhecer o sucesso profissional do parceiro é essencial. “Como você foi bem!”. “Nossa, parabéns pela sua promoção, parabéns pelo seu trabalho!”. Surpreender o parceiro também é importante; com ações que realizava no início, mas que agora estão esquecidas, porque o relacionamento entrou no “piloto-automático”. “Podem ser pequenas coisas, um bilhete, uma música, um jantar, uma bebida, um agradecimento, enfim, que fazem a diferença”, diz a psicóloga.

Entender o papel dos filhos na relação: quando o casal tem filhos a situação se torna mais complexa e achar um tempo exclusivo para o casal é imprescindível. Para isso, no entanto, é necessário que os papeis que cada membro da família desempenha sejam bem definidos. Segundo Tochetto, os filhos recebem aquilo que os pais estão sentindo, por isso é preciso estarem bem consigo mesmos, e isso virá se for designado um momento para cada um e para o casal.

Para a psicóloga, os pais precisam saber diferenciar o casamento dos filhos. “Quando eu vejo essa confusão de papéis acontecendo em um ambiente familiar, geralmente pelas fraquezas emocionais, insegurança, medos e culpas, eu vejo relacionamentos esfriando e casais se afastando. Isso porque tudo gira em torno de uma criança que um dia pode ser cobrada por isso”, alerta.

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