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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Gartner identifica três princípios de liderança para a área de Data & Analytics em 2019


Analistas exploram o futuro da liderança da área de Data & Analytics durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorre de 29 a 30 de maio em São Paulo


O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, alerta que o sucesso dos negócios digitais está sendo cada vez mais impulsionado por estratégias de Data & Analytics capazes de aumentar as ambições corporativas. Como resultado, os líderes da área de dados e análises e suas equipes agora têm uma grande oportunidade de fornecer valor transformacional às empresas.

Abrindo hoje a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, em São Paulo, Peter Krensky, Senior Principal Analyst do Gartner, disse ao público de mais de 1.800 profissionais de Data & Analytics que, embora praticamente todas as organizações estejam colocando os dados no centro de sua estratégia digital, ter um propósito claro é a chave para entregar valor à organização.

"Se você é o diretor ou o gerente de dados de sua organização, você precisa ter clareza sobre o seu objetivo", afirma Krensky. "Sempre haverá ambiguidade nos dados e na análise, mas é por isso que é tão importante que os líderes da área de Data & Analytics tornem seus princípios claros".

Para alcançar este cenário, o Gartner identificou três princípios de liderança que os líderes das iniciativas de Data & Analytics devem dominar para liderar em um mundo ambíguo.


Adote uma mentalidade experimental

“Com muita frequência, as organizações apenas medem o que é fácil, em vez de coletar novos dados para criar métricas mais significativas. Descobrir novos indicadores, usando dados alternativos, pode reforçar o desempenho. No entanto, dados e métricas válidos exigem experimentação”, diz Donald Feinberg, Distinguished Vice President Analyst do Gartner.

Ao adotar uma mentalidade experimental, os líderes de dados e análises podem:

- Desafiar constantemente as decisões tomadas pela organização com base em dados;

- Antecipar as consequências não intencionais das métricas;
- Experimentar novos dados, novas medidas e novos modelos analíticos.

"Adotar uma mentalidade experimental não será fácil, mas é o melhor caminho para fornecer uma organização orientada por dados e evitar a criação de uma tirania de métricas", diz Feinberg.


Seja o guia e o guardião dos dados de seus clientes

O Gartner avalia que a privacidade como conhecíamos antes é algo que já não existe mais. Com a Inteligência Artificial (IA), a Internet das coisas (IoT) e a grande mudança provocada pela digitalização dos negócios, é virtualmente impossível garantir a privacidade. O papel dos líderes de Data & Analytics é atuar como administradores das informações, garantindo sua relevância e segurança como o guia e o guardião dos dados.

"Como guias e guardiões dos dados de nossos clientes, podemos garantir que nossos usuários tenham todas as informações que precisam, mas apenas sobre aquilo que precisam. É preciso proteger a privacidade, indo além do que é legalmente obrigatório, para respeitar as expectativas dos clientes de quem pode ter acesso a seus dados e das diferentes finalidades possíveis para o uso dessas informações”, diz Rita Sallam, Distinguished Vice President Analyst do Gartner. “Ao equilibrar a transparência com a integridade, as organizações podem usar os dados para fomentar a criação de insights que orientem as decisões e que farão com que os clientes e os cidadãos se sintam contentes por oferecer os dados que serão usados em seu benefício”.


Automatize o manual e promova o criativo

Nenhuma empresa ou governo irá prosperar ou sobreviver sem fortes investimentos em Inteligência Artificial. No entanto, os líderes de Data & Analytics devem adotar um princípio para concentrar as tecnologias de Inteligência Artificial para automatizar as tarefas manuais e, com isso, permitir que grandes quantidades de recursos possam se concentrar em um trabalho mais criativo.
“Novos projetos de Inteligência Artificial não devem fomentar relacionamentos contraditórios entre homem e máquina. Eles devem ser projetados para integrar pessoas e máquinas e criar uma dinâmica que amplifique seus pontos fortes e compense suas fraquezas”, afirma Joao Tapadinhas, Vice Presidente Analyst do Gartner. “Este é o princípio para projetar, implementar e expandir projetos de IA que os líderes de Data & Analytics devem seguir”.




A Conferência Gartner Data & Analytics 2019 apresenta um profundo mergulho apresenta uma ampla variedade de tópicos de Data & Analytics, incluindo BI de self-service, Nuvem, plataformas modernas de análise de negócios, descoberta de dados, Data Lakes e governança de Data & Analytics. Acompanhe as notícias e atualizações sobre a Conferência nas redes sociais usando #GartnerDA. Saiba mais pelo site https://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/data-analytics-brazil.  



Sobre o Gartner

        O Gartner, Inc. (NYSE: IT) é a principal empresa de pesquisa e consultoria do mundo e membro do S&P 500. Fornecemos aos líderes de negócios insights, conselhos e ferramentas indispensáveis para alcançarem suas prioridades em missões críticas e para desenvolverem organizações de sucesso no futuro. Nossa combinação incomparável de pesquisas lideradas por especialistas e orientadas por profissionais e baseadas em dados aconselha os clientes para a tomada de decisões corretas sobre os assuntos que mais importam. Somos confiáveis como um recurso de apoio e parceiro crítico para mais de 15.000 empresas, em mais de 100 países – por meio de todas as principais funções e para todos os tipos de empresa. Para saber mais como ajudamos executivos com poder de decisão a impulsionarem o futuro dos negócios, visite: www.gartner.com.

O que café e transformação digital têm em comum?



Achou curioso este questionamento? Pois saiba que um projeto de transformação digital pode nascer curiosamente após um café, pois ambos têm a ver com bate-papo, criação de novas conexões e compartilhamento de ideias. Afinal, ninguém muda o mundo sozinho, e nada melhor do que um café para estabelecer uma relação afetiva com o outro em busca de conhecimento e alternativas para ambientes cada vez mais conectados, complexos, incertos e voláteis.

A partir de uma boa conversa sobre desafios e oportunidades para se digitalizar e promover experiências diferenciadas para o cliente, é hora de definir prioridades e se organizar para implementar soluções que tenham a ver com sua estratégia de negócios. Muitas vezes, para se transformar, é preciso romper padrões e compreender que cada ser humano é único, e que sem diversidade não existe inovação.

Acredito que as empresas só vão reconhecer os problemas da sociedade se trouxerem para dentro perfis diferentes, que poderão se complementar. A transformação digital não acontece apenas com a implementação de novas tecnologias, mas com a mudança cultural, que muitas vezes está relacionada ao propósito da organização. O ideal é que as lideranças criem ambientes que permitam conectar propósitos individuais ao da empresa, empoderando os colaboradores como protagonistas desta grande mudança.

A partir do momento que cada um tem seu espaço de poder estabelecido, as relações tornam-se mais inspiradoras e construtivas, estimulando um cenário onde a inovação emerge de maneira espontânea para trazer soluções e gerar impactos significativos para a sociedade.

Quando desenvolve um produto ou um serviço, você está buscando atender a uma necessidade da população, que não necessariamente é a sua ou das pessoas com quem convive. Por isso, a inclusão é uma forma de conhecer e abordar cenários diversos, que poderão impactar positivamente o seu negócio. Diversidade é, portanto, condição, causa e consequência para inovação.

Mesmo com a utilização de novas ferramentas para tornar os processos mais ágeis e eficientes, é importante que as empresas não deixem que o mundo digital acabe com o que temos de melhor: o humano. Daí a necessidade de equilibrar a relação entre a tecnologia e o homem para que possamos desenvolver espaços mais empáticos, colaborativos e inclusivos. A própria Inteligência Artificial pode ajudar a superar preconceitos, quando especialistas humanos, devidamente orientados, criam, treinam e refinam seus sistemas E não esqueça: o café pode ser um bom pretexto para iniciar essa jornada de transformação, que deve considerar a diversidade como um potencializador de projetos criativos e com melhor eficácia em inovação.





Eliezer da Silveira Filho - CMO da Azion e participante de diversos grupos de propagação da diversidade como o GAMES 



Cinco dicas para impulsionar a carreira profissional


Cerca de 13 milhões de pessoas procuram emprego no Brasil, segundo o IBGE; especialista orienta quem está com dificuldades para encontrar trabalho


A taxa de desocupação dos brasileiros subiu para 12,7% no primeiro trimestre do ano, contra 11,6% no último trimestre de 2018, totalizando 13,4 milhões de pessoas em busca de emprego. Além disso, o país bateu recorde de desalentados – desempregados que desistiram de buscar trabalho –, chegando a 4,8 milhões. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última terça-feira (30/4), resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

“Não podemos descartar a realidade econômica e política do nosso país. Há menos vagas do que pessoas em busca de emprego. Porém, ao mesmo tempo, muitos profissionais não estão suficientemente qualificados para as vagas que existem”, pontua a psicóloga e professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Elizabeth Nery Sinnott.

Para aqueles que estão com dificuldades em serem contratados, a professora recomenda elevar a própria empregabilidade, isto é, aprimorar as características que são atrativas para o empregador. Para isso, vale prestar atenção nos cinco pilares que ajudam a manter-se empregável:  competências, saúde física e mental, reserva financeira, idoneidade e rede de relacionamentos.

“Identifique o que gosta de fazer e invista nisso, faça cursos, aperfeiçoe-se. Investigue o que o mercado procura em um profissional da sua área”, recomenda. Elizabeth exemplifica que, por vezes, as empresas buscam algumas habilidades técnicas, como conhecimento avançado do software Excel e domínio de um idioma além do português. Mesmo assim, demoram para encontrar alguém qualificado. “Hoje existem cursos gratuitos de computação e idiomas na internet. Basta ter vontade e disciplina para fazer”, orienta. Com isso, o desenvolvimento frequente das competências traz resultados positivos na conquista das oportunidades.

O segundo pilar da empregabilidade, a saúde física e mental, acaba sendo pouco valorizado por quem está buscando emprego. “Nós ‘funcionamos’ melhor quando a nossa saúde está bem cuidada, atingimos melhores resultados. Não é preciso gastar com isso, apenas realizar alguma atividade física regular. Quanto à saúde mental, o mercado busca pessoas com autoconfiança e inteligência emocional elevada, que acreditam em si mesmas”, defende.

Já o critério ‘reserva financeira’ tem dois objetivos. O primeiro, mais óbvio, é garantir-se em caso de desemprego repentino. “Não conte apenas com o seguro-desemprego, é sempre bom ter um dinheiro em caso de emergências. Isso também evita que você aceite uma vaga qualquer, que não se encaixa no seu perfil, e que se arrependa depois”, diz. O segundo objetivo é usar esse dinheiro para investir em cursos de atualização, mantendo-se em dia com o mercado.

O quarto fator é a idoneidade, que reflete um conjunto de boas práticas do indivíduo, o respeito às regras, aos valores claros e também ao código de ética da profissão. A professora coloca que é importante perceber se os seus valores pessoais estão alinhados aos da empresa para realmente atuar com seu propósito. Quando diante de desafios, entendê-los como uma oportunidade de aprendizado e crescimento.

Por fim, a rede de relacionamentos se faz cada vez mais importante. Dessa maneira, redes sociais profissionais, como o LinkedIn, são extremamente relevantes. Elas são usadas por empresas e recrutadores para encontrar profissionais, além de avaliar os comentários e recomendações em seu perfil. “Seja uma pessoa disponível, flexível, aberta. Isso deixa marcas. Se ainda não tem experiências profissionais, as recomendações podem vir por parte de professores e colegas de classe, por exemplo”, coloca.




Grupo Uninter

Justiça leva a conciliação ao trânsito em, pelo menos, 14 estados



Tribunais de Justiça brasileiros promovem atendimento itinerante para agilizar a realização de acordos em conflitos que surgem no trânsito e fortalecer a conscientização sobre a segurança nas vias públicas. Atualmente, 14 estados oferecem programa desse tipo. São eles: Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí e Rio Grande do Norte, onde os tribunais contam com um Juizado Especial de Trânsito. No Acre, Alagoas, Espírito Santo e Sergipe, não há estrutura fixa no tribunal, mas os casos são atendidos pela Justiça Volante. No Distrito Federal, desde 2018, o tribunal atua por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania do Trânsito (CEJUSC-TRAN). 

Em geral, as iniciativas têm foco na conciliação entre pessoas envolvidas em conflitos de trânsito em que tenham havido apenas dados materiais relacionados a carros, caminhões, motocicletas ou ônibus. Não podem ser conciliadas questões com menores de 18 anos e pessoas alcoolizadas. Os acidentes com carros oficiais ou bens públicos, como semáforos, postes e falta de acostamento, também não podem ser tratadas pelo serviço de trânsito, mas são resolvidos no Juizado da Fazenda Pública.

Os atendimentos contam com equipe mínima formada por um conciliador e um motorista, designados pelo tribunal de Justiça, e por apoio da Polícia Militar. Os acordos, feitos na hora e no local do acidente, são encaminhados para homologação do juiz. O serviço é gratuito e pode ser acionado por telefone todos os dias.

Pacificação no trânsito

Desde 2001, o programa Justiça no Trânsito, ligado à Vara da Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), se preocupa em agilizar a solução dos conflitos que ocorrem em razão de acidentes de trânsito. Em 2018, foram realizados 75 acordos a partir dos atendimentos móveis. Este ano, até agora, a Justiça no Trânsito contabiliza mais 15 mediações que resultaram em acordos homologados pelo juiz.

Os acidentes mais comuns são os provocados por avanço de preferencial ou manobra inadequada em via pública. “ Hoje há mais conscientização por parte da população na procura de um acordo. Orientamos da melhor forma no local do acidente e estamos sempre monitorando e divulgando o serviço”, disse o juiz titular do programa Justiça no Trânsito em Roraima, Erick Linhares, onde atua há 10 anos nas homologações de acordos.

No Acre, o programa funciona certo há 24 anos. A equipe técnica do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) esclarece que a possibilidade de um acordo no local da colisão, baseado nas primeiras impressões da perícia e com o apoio da equipe de conciliação, evita desgastes desnecessários aos envolvidos. Se não houver acordo, uma nova tentativa é feita em audiência de conciliação, onde é analisado o resultado final da perícia técnica e esclarecida a responsabilidade de cada envolvido.

A ênfase desses programas é que o diálogo aberto no momento do acidente facilite a comunicação entre os envolvidos no acontecimento para que o conflito não se torne processos judiciais. Ainda assim, de acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), prevalece a vontade do cidadão no atendimento em busca de um acordo. Para isso, o tribunal informa reforçar a capacitação dos servidores para esse tipo de conciliação. O esforço leva ao índice de aproveitamento no atendimento com cerca de 70% de acordos firmados no local.

O uso da mediação e da conciliação está prevista na Política Judiciária Nacional de Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses no Âmbito do Poder Judiciário, consolidada na Resolução CNJ nº 125/2010. Um dos resultados positivos da prática é a redução na judicialização do país, uma vez que reduz o número de processos recebidos pelo Poder Judiciário, deixando-o livre para agir nos casos de conflitos mais complexos. A conciliação e mediação continuam posicionadas entre as principais diretrizes do Conselho na gestão do ministro Dias Toffoli. 




Dinah Andréa, com supervisão de Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias



7 em cada 10 negócios online do Brasil têm aumento de prejuízos com fraudes em 2018, aponta pesquisa global da Experian


PRNewswire/ -- Em 2018, 72% dos negócios online do Brasil admitiram aumento de prejuízos devido ao avanço de fraudes digitais em suas operações. É o que mostra o Global Identity and Fraud Report, pesquisa realizada pela Experian, que entrevistou mais de 1.000 companhias em todo o mundo. O Brasil aparece como o terceiro maior entre os apurados – atrás somente dos Estados Unidos e do Reino Unido.

"A interação à distância é uma realidade para os negócios digitais, o que faz com que as empresas tenham que se adaptar para oferecer um ambiente seguro, capaz de eliminar riscos de fraudes e usar as informações pessoais de clientes de forma transparente e inteligente para entregar experiências online relevantes", afirma Eduardo Castro, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian.

Mais investimentos em segurança e transparência contra ameaças virtuais

As empresas ouvidas pela pesquisa entendem a importância de destinar mais tempo e recursos para neutralizar fraquezas que expõem seus negócios às ameaças virtuais, uma vez que 69% delas afirmam ter uma preocupação crescente com fraudes eletrônicas – no Brasil, o número chega a 84%.

Os investimentos em transparência também cresceram nos últimos seis meses, informação apontada por 51% das empresas entrevistadas globalmente e 62% no Brasil. Estes recursos têm como objetivo educar consumidores sobre o uso de suas informações pessoais; adotar termos de uso mais concisos para facilitar a comunicação; e auxiliar os clientes a terem um controle efetivo de seus dados.

A pesquisa 2019 Global Identity and Fraud Report realizada pela Experian ouviu mais de 10.000 consumidores em 21 países no mundo, que representam 40.000 dispositivos, 85.000 contas virtuais e mais de 480.000 transações eletrônicas realizadas no último ano Também participaram do levantamento mais de 1.000 empresas com receita anual média de US$ 3,1 bilhões cada, totalizando US$ 3,4 trilhões, dos quais US$ 2,3 trilhões foram gerados por meio de canais digitais.




FONTE Experian
www.serasaexperian.com.br/

Sudeste congrega quase 50% de toda a indústria nacional


Empresômetro mostra evolução do crescimento na indústria brasileira nos últimos cinco anos
 

Segundo dados do Empresômetro, empresa especialista em inteligência de mercado, o Brasil conta com mais de 1,3 milhão de indústrias ativas, isto é, que estão em pleno funcionamento, excluídas aquelas que não tem movimentação tributária.

A região Sudeste concentra 49,49% de todas as indústrias brasileiras ativas, mais de 653 mil estabelecimentos. Veja mais na tabela abaixo:

REGIÃO
EMPRESAS
PERCENTUAL
Sudeste
653.462
49,49
Sul
308.803
23,39
Nordeste
201.031
15,23
Centro-Oeste
102.333
7,75
Norte
48.637
3,68
EXTERIOR
6.087
0,46

Esse levantamento traça o perfil de crescimento da indústria brasileira nos últimos cinco anos. Em 2014, eram pouco mais de 85 mil negócios ativos, em 2015 o total passou para quase 114 mil, configurando um crescimento de 33%.
Em 2016, o crescimento industrial, por várias razões, dentre elas a incerteza político-econômica, registrou um crescimento de pouco mais de 6% em relação ao ano anterior.

São questões que afetam a economia, e por consequência a confiabilidade do investidor em iniciar um novo negócio”, diz o empresário e CEO do Empresômetro, Otávio Amaral.

O ano de 2017 foi de mudanças econômicas e propostas políticas fazendo com que a confiança no crescimento econômico também trouxesse o aumento na abertura de novos negócios. No setor industrial esse crescimento, em relação a 2016, foi de 11,9%. Já o ano passado, de eleição, promessas e esperança renovada, fez com que os investidores e empreendedores arriscassem mais, fazendo com que o ano terminasse com mais de 167 mil novas empresas, 23,37% mais em relação ao período anterior.

Durante os cinco meses de 2019, já foram abertas e estão ativas, mais de 82 mil empresas no setor industrial brasileiro. “A expectativa é que seja semelhante a 2018, mas enquanto a incerteza de medidas que afetam diretamente a economia são deixadas para o segundo semestre, é puramente especulativo indicar qualquer índice”, diz Amaral.

ANO
EMPRESAS
2014
              85.739
2015
            113.998
2016
            121.156
2017
            135.568
2018
            167.253
2019
              82.679

SOBRE O EMPRESÔMETRO                                                                                                                                      
O Empresômetro é uma empresa que oferece soluções de mercado B2B para toda empresa que almeja crescer com inteligência. Oferta soluções que utilizam a mais alta tecnologia da informação, garantindo segurança na tomada de decisão de gestores de grandes empresas, como também proporciona conhecimento de mercado para pequenas e médias empresas através da ferramenta online, Empresômetro Listas.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 2117-7300 ou pelo site www.empresometro.com.br


Day off no dia do aniversário do filho e levar pet ao trabalho já são benefícios possíveis nas empresas



Embora a maioria das empresas brasileiras ainda ofereça benefícios básicos, especialista em desenvolvimento humano afirma que cenário está mudando positivamente


A prática de benefícios oferecidos pelas empresas tem crescido nos últimos anos e, de acordo com a mais recente Pesquisa de Benefícios da Aon - empresa de gestão de riscos, corretagem de seguros e consultoria em benefícios e capital humano -, feita com 536 empresas no Brasil, totalizando mais de 2,1 milhões de funcionários, os benefícios mais oferecidos pelas corporações são: assistência médica (99,8%), seguro de vida (94%) e assistência odontológica (92,4%).

Entretanto, quando observamos processos de inovação na oferta de vantagens para colaboradores, o número já começa a cair: apenas 56% das participantes oferece previdência complementar, 45,9% oferece algum tipo de auxílio de medicamentos e 22,4% investem em alguma forma de ação que esteja ligada diretamente à gestão de saúde.

Com estes dados é possível concluir que alguns “sonhos” em forma de benefícios e almejados por funcionários, podem se tornar ainda mais distantes. Em partes! Para algumas empresas, estes “agrados” já são uma realidade possível. E o melhor: aqui no Brasil.

Para Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, editora Gente, a tendência do crescimento de benefícios diferenciados se deve ao fato da mudança do mindset corporativo. “Com o aumento do uso das tecnologias, as empresas têm se tornado mais humanas e entendido a necessidade de reter talentos por outras formas além do aumento salarial”, explica.

Abaixo, três benefícios curiosos que já são implementados por algumas empresas aqui no Brasil:


1.Pets no trabalho

Não importante se é um gato ou um cachorro, ou mesmo, um animal exótico, a verdade é que muita gente adora ficar perto de seu pet. Uma pesquisa do Hospital Veterinário de Banfield, da Mars Petcare, nos Estados Unidos, identificou que sete em cada dez profissionais acreditam que seus animais melhoram positivamente o clima do local de trabalho.


2.Day off no dia do aniversário dos filhos  

Comum em muitas empresas, o day off concedido no dia do aniversário do colaborador é um benefício que agrada e impacta positivamente no clima da corporação e até mesmo na rotina e convívio familiar do funcionário. No entanto, a Elanco resolveu inovar e beneficia seus funcionários com um dia livre na data do aniversário de seus filhos, gerando uma relação de completa empatia entre profissional e empresas.


3.Licença paternidade

O direito a Licença Paternidade que vai de 5 a 20 dias, dependendo da empresa e segmento, passou a ser mais uma forma de beneficiar seus funcionários. Empresas como Natura, Marsh e Johnson&Johnson já estendem esse período, agradando os pais, mães e, claro, os bebês. O Twitter oferece a todo funcionário, inclusive no Brasil, licença parental de 140 dias (cerca de 20 semanas).




Rotina de exercícios aumenta produtividade



Estudo de universidade inglesa revela aumento de concentração e motivação para trabalhar

Um estudo realizado com 200 pessoas pela Universidade de Bristol, do Reino Unido, mostrou o impacto imediato da rotina de exercícios físicos sobre a produtividade. Os participantes são avaliados diariamente, mas os exercícios são intercalados. Nos dias de treino, os participantes mostraram um poder maior de concentração, 21%. A motivação para trabalhar foi maior em 41% dos participantes e 25% terminaram suas atividades previamente. Para empreendedores, é extremamente relevante, já que precisam equilibrar a cabeça no lugar em meio a tantas tarefas. A rotina gera melhoria no desempenho no campo profissional.

Essa rotina, é formada por hábito e disciplina, que gera resultado para os empreendedores. Por isso, em “Lei do Triunfo”, o escritor Napoleon Hill traz todos os ensinamentos  baseados em entrevistas com as pessoas empreendedoras mais influentes do mundo ao longo de vinte anos. Entre elas, Graham Bell e Thomas Edison, com o objetivo de criar a fórmula para pessoas comuns serem líderes de sucesso. O Master Mind L.I.N.C.E, treinamento baseado na obra de Hill, forma líderes através das dezessete leis para o êxito no mundo empresarial. A última entre as dezessete, fala da força cósmica do hábito: manter a disciplina numa rotina garante aumento da produtividade. Acima de tudo, essa combinação é a perfeição para alcançar grandes conquistas.

Há mais de um ano, Jairo Ferreira Filho, CEO da Master Mind Curitiba - uma das principais escolas de desenvolvimento de líderes do Brasil que é a única empresa brasileira certificada pela The Napoleon Hill World Foundation -, oferece o treinamento de construção destas rotinas, pois entende como é primordial para melhor produtividade possuir uma boa rotina, para alcançar grandes resultados. “A vida é o que você quer dela, aquilo que você faz dela”, conclui.




MasterMind Curitiba e Campos Gerais
Jairo Ferreira Filho - CEO da MasterMind Curitiba e Campos Gerais

Dinheiro, Fama e Poder, você quer?



Uma frase de Jim Carrey ressoa na mente: “eu acho que todo mundo deveria ficar rico, famoso e fazer tudo o que sempre sonhou, para que possa ver que essa não é a resposta". No fundo, essa frase nos faz pensar sobre uma das coisas que muitos, se não todos, gostariam de ter: o sucesso. Basta entrar no Google e digitar “sucesso” que você encontrará promessas de chegar até lá, fórmulas e vários passo a passos para chegar mais rápido. O sucesso é concebido como prêmio. Parece, no entanto, um prêmio que quando você o recebe e o segura, já não tem valor. 

O sucesso hoje é muito ligado ao dinheiro, ao poder e à fama, ou, como muitos gostam de eufemizar, ao reconhecimento. Vivemos para isso. Vivemos para nos tornar alguém. Escutei muitas vezes “eu sou médico”; “eu sou engenheiro”; “eu sou doutor advogado”; mas, conto em uma mão quando escutei “eu sou feliz”. No processo de vida do indivíduo, conquistar, ser reconhecido, etc., é importante, mas devemos ter cuidado, pois a busca por dinheiro, poder e fama em excesso corrompem o indivíduo. Maquiavel estava certo quando mencionava que, para se conhecer um indíviduo, basta dar a ele algum poder. 

Quem avança demais sem escutar a voz de dentro (a vocação), da alma, da ética da totalidade do indivíduo, corrompe-se e, por fim, perde o sentido de viver. Este sucesso é do “eu”, do “ego”, ele é uma ilusão narcisista, e está em todos os lugares: a famosa imagem do indivíduo escalando até o alto da montanha sozinho, todo próspero. Sucesso não é nada disso. Sucesso é coletivo e é um movimento eterno de ir para dentro de si e para fora de si, para baixo (erros) e para cima (acertos). 

Sucesso é um caminho feito de fracassos que, assim como uma harpa, vão afinando nosso caminho de vida. Sucesso deve estar ligado à palavra sucessão, no sentido de: “como deixarei o mundo, a sociedade, para a próxima geração?”. Ou seja, não mais ligado ao “eu”, mas ligado ao “nós”, ao todo. Se entendermos isso, não precisaremos mais buscar com euforia (ou seja, o eu somente fora) o dinheiro, a fama e o poder. Como diz Gandhi: “quem não vive para servir, não serve para viver”. 





Leonardo Torres - Palestrante, Professor, Doutorando em Comunicação e Cultura Midiática e Pós-graduando em Psicologia Junguiana


50 são os novos 30


Nunca é tarde para tentar uma nova carreira

A expectativa de vida no mundo transpassa os 70 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil, esse número chega aos 75. Por isso, aqueles que estão na idade a partir dos 50 não devem mais se sentir como se estivessem no fim da vida, os 50 são os novos 30.

No trabalho, por exemplo, muitas pessoas dessa faixa etária querem dar um novo rumo às suas carreiras, mas não sabem como fazê-las. Madalena Feliciano, CEO da Outliers Careers, empresa especializada em serviços de desenvolvimento humano utilizando as mais respeitadas metodologias e ferramentas de mercado, explica que durante a vida sempre se tem aquela vontade de mudança, mas é preciso determinar bem como será feita essa mudança para evitar frustrações. “Avalie toda sua trajetória, todos os aprendizados e grandes feitos para fazer a melhor escolha”, completa a consultora executiva de carreira.

Baseado em levantamento do RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o número de trabalhadores com idade entre 50 e 64 anos no mercado formal também aumentou de 10,5% para 16,5% do total de contratados. A idade é um aspecto a favor, pois com ela vem a experiência e sabedoria de uma longa trajetória de trabalho. Mesmo mudando seu rumo, aspectos relacionados ao comportamento no trabalho são melhor gerenciados pelos mais velhos. Mas mesmo nessa idade, ainda é um processo de aprendizado a seguir, por isso muitos procuram treinamentos voltados ao autoconhecimento e orientação profissional.

Mesmo com o crescimento da procura desta nova geração dos cinquentões por emprego, é preciso entender para onde é viável direcionar sua carreira. Madalena explica que processos de gestão de carreira e coaching são importantes não só para os mais experientes, mas também aos mais jovens que querem dar um rumo a sua vida profissional, mas não sabem como. “Sempre é tempo de mudar, pode ser de trabalho, de casa ou até de rotina. Mas precisamos sair da caixinha!Projetos e treinamentos como o da Outliers contribuem para isso”.





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Instagram @madalenafeliciano
Endereço: Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Eficácia da Lei de Proteção de Dados Pessoais depende de aprovação da MP 869/2018


Especialista ressalta que leié um avanço, mas que “esforço será em vão”caso MP não seja aprovada; texto perde a validade em 3 de junho


Uma das medidas provisórias que perde a validade já no próximo dia 3 de junho é a 869/2018, que cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). A proposta ainda precisa passar pelo Plenários da Câmara e do Senado. 

O relator do texto na comissão mista que analisou o tema, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), explica que a proteção de dados já está prevista na Lei 13.709/18, aprovada no ano passado, mas que só entra em vigor em 2020. No entanto, o trecho da ANPD foi vetado pelo então presidente Michel Temer, sob a justificativa de que a criação do órgão é competência do Executivo.

“O mundo está conectado. Num clique em um aparelho de celular, você permite que seus dados pessoais sejam acessíveis. No mundo inteiro, 120 países têm leis como essa que garantem a privacidade e a proteção de dados pessoais e têm órgãos com papel de supervisão de regulação da matéria”, defende o parlamentar.


Diretrizes 

O principal ponto da MP 869/2018 é criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão da administração pública responsável por fiscalizar o cumprimento da Lei nº 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados. Segundo essa norma, um dado pessoal é toda informação que identifica uma pessoa, como a carteira de identidade, o CPF, a impressão digital ou até a face. Sancionada em 2018, a legislação estabelece parâmetros que se forem descumpridos por unidades comerciais ou instituições financeiras, por exemplo, são passíveis de punição.

A advogada especialista em proteção de dados pessoais Laura Schertel avalia que a aprovação da Lei 13.709/18 foi uma conquista para a sociedade brasileira. A seu ver, a lei “que garante direitos muito relevantes, como direito à privacidade, à proteção e controle dos dados”.

A especialista ressalta, no entanto, que todo esse esforço será em vão se a MP que cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados não for aprovada. “A lei já está aprovada. O problema é que uma lei só tem eficácia se tiver uma autoridade para fiscalizar. É por isso que a aprovação da Medida Provisória é tão importante”, ressalta.

A Medida Provisória 869/2018 estabelece que a Lei Geral de Proteção de Dados entre em vigor a partir de 2020. 







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