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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Exame antecipa diagnóstico de doenças


Pesquisas apontam crescimento no Brasil de doenças crônicas que afetam a visão e podem ter prognóstico através de um único exame. Entenda.


O Brasil tem hoje 16 milhões de diabéticos e ocupa a quarta posição no ranking internacional, só ficando atrás da China, Índia e Estados Unidos de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Pior: A hipertensão atinge 36 milhões de brasileiros na idade adulta, só metade sabe que tem a doença e desses um em cada dois não faz o tratamento, ou seja, 75% dos hipertensos ficam sem tratamento no país, segundo levantamento da SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão).   Como se não bastasse a última pesquisa do Ministério da Saúde sobre doenças crônicas (2017) mostra que quase dois em cada dez brasileiros,  18,9% , estão obesos, e  54% acima do peso. O levantamento também mostra que de 2007 a 2017 a obesidade entre o  mais jovens teve um crescimento de 110%, contra um aumento de  45% na faixa etária de 45 a 54 anos e 26%  nos que tem 55 anos ou mais. 

De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto,  esta pesquisa indica que está crescendo,  inclusive entre os mais jovens, o risco de contrair doenças crônicas como hipertensão arterial e diabetes que somadas ao excesso de peso aumentam a chance de contrair respectivamente retinopatia hipertensiva e retinopatia diabética, doenças que podem levar à perda da visão. "No início a retinopatia hipertensiva não tem sintomas. Os primeiros sinais são visão turva e diminuição do campo visual, mas só aparecem quando já avançou bastante”, afirma. Já a retinopatia diabética, ressalta,  leva à diminuição da visão e à formação de manchas quando atinge parte da mácula. “Conforme evolui forma novos vasos na retina que por serem mais frágeis podem romper e causar hemorragia no fundo do olho levando à perda definitiva da visão”, alerta.


Prognóstico

A boa notícia, afirma, é que a retina, membrana responsável pela captação de imagens que fica no fundo do olho, sofre alterações no fluxo sanguíneo de seus vasos muito antes de surgir alguma sequela visual decorrente do sobrepeso, hipertensão ou diabetes. Por isso, a angiografia por OCT  (Tomografia de Coerência Óptica), um exame nada invasivo e sem efeitos colaterais por dispensar a aplicação de contraste e colírio dilatador, pode antecipar o diagnóstico das alterações sistêmicas e visuais. Isso porque,   permite avaliar com precisão as alterações no fluxo sanguíneo, bem como os  detalhes anatômicos da retina e do nervo óptico que sofrem os efeitos da circulação deficiente.


Doenças neurodegenerativas

O especialista destaca que as doenças neurodegenerativas também provocam alterações na retina anos antes de surgirem os primeiros sinais clínicos, conforme ficou comprovado por duas recentes pesquisas internacionais. Uma delas foi publicada na JAMA Ophthalmology. Queiroz Neto conta que os participantes foram diagnosticados com Alzheimer pré-clínico através de  exames mais invasivos. Nestas avaliações, os pesquisadores encontraram alto nível das proteínas amilóide ou tau característicos da doença. ”A angiografia por OCT mostrou afinamento do centro da retina decorrente do acúmulo destas proteínas. O exame também encontrou uma área maior sem vasos no centro da retina, sugerindo menor fluxo de sangue nos olhos de quem tem diagnóstico pré-clínico de Alzheimer”, pondera.

A outra pesquisa publicada na revista Neurology mostra uma associação entre o afinamento das duas camadas internas da retina e a perda de células cerebrais que produzem dopamina, hormônio que têm declínio entre portadores de Mal de Parkinson., Quanto mais avançado é o Mal de Parkinson,, maior  a perda das células cerebrais e portanto, mais fina se torna a retina que corre maior risco de rompimento.

Para Queiroz Neto, o retrato das doenças crônicas no país que atinge uma parcela cada vez mais jovem de brasileiros e o resultado das pesquisas com portadores de doenças neurodegenerativas mostra que independente da idade, o exame de fundo de olho é recomendado para uma parcela cada vez maior da população. Para manter a boa visão recomenda fazer um exame oftalmológico a cada dois anos para quem tem menos de 40 anos e anualmente para que passou dos 40 anos.  “O maior desafio da saúde pública é a prevenção para diminuir os custos sociais”, conclui.




#E Se Eu Parar De Fumar? Calculadora virtual mostra impactos às finanças pessoais e saúde quando abandonado o tabagismo


Em 15 anos, o valor gasto com o consumo de maços de cigarro é equivalente a quatro viagens para a Europa ou ainda o suficiente para a compra de um carro de luxo

O tabagismo está na origem de 90% de todos os casos de câncer de pulmão - entre os 10% restantes, 1/3 é dos chamados fumantes passivos - no mundo, sendo responsável por ampliar em cerca de 20 vezes o risco de surgimento da doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil soma 31.270 novos casos de tumores pulmonares ao ano. Além disso, o mau hábito aumenta as chances de desenvolver ao menos outros 13 tipos de câncer: de boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, intestino, rim, bexiga, colo de útero, ovário e alguns tipos de leucemia. Apesar destes dados não serem novidade, o país ainda registra um elevado número de casos de neoplasias malignas entre a população fumante.

Principal fator de risco evitável do câncer de pulmão, o tabaco está presente em cigarros, charutos, cachimbos, narguilé e também nos cigarros eletrônicos. E, ao contrário do que muitos usuários destes produtos acreditam, nunca é tarde demais para parar. Os benefícios à saúde começam apenas 20 minutos após interromper o vício: a pressão arterial volta ao normal e a frequência do pulso cai aos níveis adequados, assim como a temperatura das mãos e dos pés são normalizadas.

Em 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue ficam regulados e o de oxigênio aumenta. Passadas 24 horas, o risco de se ter um acidente cardíaco relacionado ao fumo diminui. E após apenas 48 horas, as terminações nervosas começam a se recuperar de novo e os sentidos de olfato e paladar melhoram. De duas semanas a três meses, a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

A partir de um a nove meses, os sintomas comuns em fumantes, como tosse, rouquidão, e falta de ar ficam mais tênues. Os cílios epiteliais iniciam o crescimento e aumentam a capacidade de eliminar muco, limpando os pulmões. A pessoa fica mais disposta para realizar atividades físicas. Em cinco anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão de uma pessoa que fumou um maço de cigarros por dia diminui em pelo menos 50%. Quinze anos após parar de fumar, especialistas afirmam que torna-se possível assegurar que os riscos de desenvolver câncer de pulmão se tornam praticamente iguais aos de uma pessoa que nunca fumou.

Acessando a landing page http://www.eseeuparardefumar.com.br, os interessados têm acesso a conteúdos que traçam a cronologia de respostas positivas do organismo quando há a interrupção do vício e apresenta uma calculadora virtual que aponta, em tempo real, a relação dos custos com consumo de cigarros em comparação a experiências como viagens ou aquisição de bens.

Ao digitar dados simples relacionados aos hábitos tabagistas, o sistema faz uma comparação com outros tipos de investimento à lista de itens indicadas por pesquisas como os mais desejados pelos brasileiros. Como exemplo, considerando o consumo diário de um maço de cigarros, com preço médio de R$ 6,00, ao final do mês terão sido gastos cerca de R$ 180,00. Se convertido o total investido mensalmente ao longo de 15 anos, seria possível realizar quatro viagens à Europa, com todas as despesas para duas pessoas, ou ainda adquirir um carro de luxo.

Para mais informações, acesse www.eseeuparardefumar.com.br.


Câncer de Pulmão: fique atento aos sinais de alerta

A oncologista Mariana Laloni, do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas, diz que a maioria dos pacientes com câncer de pulmão apresenta sintomas relacionados ao próprio aparelho respiratório, tais como: tosse, falta de ar e dor no peito.

Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Em poucos casos, cerca de 15%, o tumor é diagnosticado por acaso, quando o paciente realiza exames por outros motivos. Por isso, a atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença.

Segundo a médica, existem dois tipos principais de câncer de pulmão: carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. "O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes", destaca.

O tratamento do câncer de pulmão se baseia em cirurgia, tratamento sistêmico (quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia) e radioterapia. Sempre que possível, a cirurgia é realizada na tentativa de se retirar uma parte do pulmão acometido. Atualmente, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, por vídeo (CTVA) são cada vez mais realizados com menor tempo de internação e retorno mais rápido do paciente às suas atividades. A indicação da cirurgia depende principalmente do estadiamento, tipo, do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente.

Após a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia são indicadas para destruir células tumorais microscópicas residuais ou que estejam circulando pelo sangue. Para a Dra. Mariana, a combinação de tratamento sistêmico e radioterapia também pode ser administrada no início do tratamento para reduzir o tumor antes da cirurgia, ou mesmo como tratamento definitivo quando a cirurgia está contraindicada. A radioterapia isolada é utilizada algumas vezes para diminuir sintomas como falta de ar e dor.

Mas o grande avanço dos últimos anos, ainda de acordo com a oncologista do CPO, é a imunoterapia. Baseado no princípio de que o organismo reconhece o tumor como um corpo estranho desde a sua origem, e de que com o passar do tempo este tumor passa a se disfarçar para o sistema imunológico e então se aproveitar para crescer, a imunoterapia busca reativar a resposta imunológica contra este agente agressor.

"Atuando através do bloqueio dos fatores que inibem o sistema imunológico, as medicações imunoterápicas provocam um aumento da resposta imune, estimulando a atuação dos linfócitos e procurando fazer com que eles passem a reconhecer o tumor como um corpo estranho", explica a Dra. Mariana.





Grupo Oncoclínicas


Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo cigarro


Câncer de pulmão está associado em 90% dos casos ao tabagismo


Todo ano, mais de 150 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência do consumo do cigarro. No mundo, esse número chega a 6 milhões. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta.

Causado pela dependência à nicotina, o tabagismo está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 28 mil novos casos de tumores pulmonares ao ano.

Além dos dados alarmantes sobre a incidências de cânceres em fumantes, o consumo do cigarro é, também, um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. Dados do Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, ligado ao INCA, apontam que só em 2015, o tabagismo foi responsável por 12,6% do total de mortes anuais, 43% dos infartos agudos do miocárdio e outros eventos cardiovasculares, 34% de todos os casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e 5% dos casos de AVC. Ainda segundo dados do Observatório, cerca de 46,6 mil casos novos de câncer são diagnosticados anualmente devido ao tabagismo.

"O tabagismo é causador de enfisema pulmonar, bronquite crônica e doenças cardiovasculares, por exemplo. Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo consumo do cigarro", afirma o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Elie Fiss. A OMS, estima que em 2030 o número de mortes decorrentes do tabagismo chegue a 8 milhões.

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem deseja parar de fumar. "É preciso não ter medo de parar. É uma mudança de hábito, rotina. Mas o caminho não é tão tortuoso como se teme", afirma Fiss.

O especialista comenta ainda que o Hospital oferece tratamentos específicos para a necessidade de cada paciente, com psiquiatras, pneumologistas e terapeutas que podem traçar as melhores saídas ao tabagismo.





Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 www.hospitalalemao.org.br

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