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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Dia Nacional do Combate ao Fumo


Doença progressiva causada pelo cigarro mata uma pessoa a cada 10 segundos

Ainda que incapacitante e silenciosa, o diagnóstico precoce de DPOC ajuda a diminuir os efeitos do cigarro no corpo


Dia 29 de agosto é o Dia Nacional do Combate ao Fumo, data criada para alertar sobre os perigos do tabaco para a saúde da população. Mesmo com a diminuição nos números de fumantes no Brasil, é estimado que 20 milhões de pessoas sejam fumantes – 10% da população, de acordo com o último estudo Vigitel. Desse número, 3% dos fumantes consomem mais de 20 cigarros por dia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata metade de seus usuários e pode causar doenças que atingem o coração e os pulmões, como é o caso da doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC, doença silenciosa e de diagnóstico desafiador que atinge principalmente aqueles que fumaram por grande parte de sua vida. Ainda de acordo com a OMS, a DPOC leva à óbito, em média, uma pessoa a cada 10 segundos e seus principais sintomas são tosse, catarro, cansaço e falta de ar. 

A DPOC não é uma doença única, é um termo que abrange a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O que acontece nessa condição é uma inflamação dos brônquios, que obstrui a passagem de ar e causa a destruição dos alvéolos, diminuindo a capacidade respiratória do paciente e deixando-o cada vez mais debilitado”, explica o pneumologista Alex Macedo, mestre em pneumologia pela UNIFESP e professor da Universidade Metropolitana de Santos. 

O fumo não é a causa exclusiva para o surgimento da doença, que também pode ser ocasionada por exposição prolongada à poluentes no ar – como inalação de fumaça de cigarro e queima de madeira ou outros combustíveis sólidos – asma severa e até uma rara condição genética conhecida como deficiência de alfa-1 antitripsina. Ainda assim, mesmo que nem todo fumante desenvolva a DPOC, 90% dos que desenvolvem são fumantes, de acordo com a COPD Foundation, uma fundação dedicada a promover iniciativas para melhorar a vida das pessoas afetadas pela DPOC nos Estados Unidos. 

Apesar de progressiva, a doença leva certo tempo para demonstrar sintomas preocupantes, o que atrasa o diagnóstico e, consequentemente, complica o tratamento. “Não é incomum que o fumante receba um diagnóstico de DPOC com a doença em estágio mais avançado. Isso se deve porque os sintomas são confundidos com a falta de condicionamento físico causado normalmente pelo cigarro ou até mesmo o envelhecimento”, relata o especialista. Isso faz com que muitos pacientes ignorem os sintomas mais comuns, como falta de ar e tosse crônica, e só procurem ajuda profissional quando o quadro já está tão grave que até levantar da cama, por exemplo, causa sensação de fadiga.

A condição é tratável, mas não tem cura e é imprescindível que o paciente pare de fumar. Infelizmente, de acordo com a Centers for Diseases Control and Prevention (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em tradução literal), apenas nos EUA, dos 15 milhões de pessoas que sofrem com a DPOC, 39% continuam fumando. 

Durante o tratamento, normalmente, os pacientes fazem uso de medicações diárias e em casos mais graves é necessário o uso de oxigênio contínuo. Além disso, é essencial ter cuidados extras principalmente em épocas mais secas, como o outono e o inverno, quando o nível de poluição do ar está mais elevado. Por isso, a principal recomendação é procurar um pneumologista ao perceber os sinais da doença visando um diagnóstico precoce.


Parando de fumar

A Organização Mundial da Saúde aponta que, ao ano, 7 milhões de pessoas morrem devido ao tabaco. Mesmo com reduções no número de usuários em todo o mundo e os perigos do fumo cada vez mais conhecidos pela grande maioria, não é difícil encontrar alguém que não conheça pelo menos uma pessoa que é ou já foi fumante em algum momento de sua vida. 

Parar de fumar não é um processo simples, mas não é impossível. O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para o tabagismo em mais de três mil municípios brasileiros, com apoio de profissionais capacitados e terapias medicamentosas. Além disso, o Dr. Alex explica que quem está pensando em parar precisa contar com o apoio da família e dos amigos, uma vez que o cigarro contém substâncias que viciam e causam abstinência.  “Parar de fumar é um ponto muito positivo e imprescindível para o tratamento de DPOC. Durante esse processo, o suporte das pessoas ao redor do fumante é essencial”, finaliza o médico.





Bayer: Science For A Better Life (Ciência para uma Vida Melhor)




Cinco passos diários para o autoconhecimento


O autoconhecimento é uma trilha indispensável de ser percorrida e, com as mudanças que estamos vivendo no mundo, ele se torna uma ferramenta importantíssima para o sucesso. É importante aprendermos a reconhecer nossos padrões de comportamento, nossas crenças, para então agirmos sobre atitudes e pensamentos que não sejam benéficos para nós. Separei cinco dicas simples, porém poderosas, e que se praticadas diariamente podem nos conduzir por um caminho muito profundo de autoconhecimento. 


#1 Questione-se: O melhor caminho para se conhecer melhor é levantando questionamentos em algumas áreas da vida. Ao fazermos perguntas, nosso cérebro, que antes agia de forma inconsciente, sai do modo “piloto automático” e passa a contestar algumas ações. Suas indagações e reflexões sobre as perguntas irão trazer maior clareza sobre o que você acredita de fato e porquê faz as escolhas que faz. Entre alguns questionamentos básicos estão: Quais os meus valores inegociáveis? Do que eu tenho medo? Qual a minha maior crença limitante? Qual a minha maior crença fortalecedora? Quais os meus sonhos? Qual o meu propósito? Ao refletir sobre essas questões, tente identificar o que elas dizem a seu respeito e também como te diferenciam das outras pessoas.


#2 Reflita sobre sua história: Busque na memória os momentos mais marcantes de sua infância, de sua adolescência e sua vida adulta. Anote em um quadrante. Faça esse exercício tentando reviver os sentimentos que teve em cada ocasião. Não deixe escapar nada. Reflita tanto sobre os bons momentos, quanto os momentos ruins e de trauma. Eles falam muito sobre o quem você é e sobre a pessoa que você se tornou. Fazendo essa viagem pela sua história, é possível reconhecer qual é o seu modelo de sucesso pessoal, ressignificar os paradigmas e acontecimentos “negativos’ para, a partir daí, apoderar-se novamente de suas escolhas e dar um novo sentido à sua própria vida.


#3 Reconheça e experimente seus sentimentos: Eu costumo dizer que não existe sentimento ruim. Todas as nossas emoções cumprem um papel muito importante em nossa personalidade e, por isso mesmo, é fundamental experimentar todos eles. Dar espaço para que esses se manifestem de maneira equilibrada é uma forma de se observar, se conhecer e aprender sobre suas reações. À medida que o profissional consegue se reconectar com seus sentimentos é muito mais fácil identificar o ponto de equilíbrio de cada emoção e se permitir experimentar todas elas. Quando se retoma o controle dos seus sentimentos, é possível estar mais preparado para lidar com as adversidades do mundo corporativo e da vida pessoal como um todo.


#4 Gratidão: O exercício da gratidão pode te ensinar muito sobre quem você é. Separe um momento no seu dia, pode ser antes de dormir, e agradeça ao menos cinco coisas indispensáveis da sua vida. Podem ser coisas grandes, ou pequenos sabores de felicidade que você viveu ao longo do dia. A gratidão é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, uma vez que só agradecemos aquilo que é valioso para nós. Depois de um mês fazendo essas anotações, avalie os itens que mais apareceram, reflita sobre eles e aproveite para descobrir o que realmente tem valor na sua vida. 


#5 Meditação: A prática de meditação, conhecida também como mindfuness, é uma maneira de se observar em profundidade. A capacidade de estar 100% presente é um talento adquirido ao longo de muita prática. Manter a cabeça longe das distrações ansiosas e focar de maneira consciente no agora, pode nos levar para níveis de consciência mais profundos e, dessa forma, nos conhecermos melhor. Se você é um iniciante, comece com sessões curtas, entre cinco e dez minutos. Encontre um lugar quieto para se sentar e respire pelo nariz e pela boca. Conte suas respirações em silêncio e tente manter a mente focada no seu próprio corpo.






Lucas Fonseca - palestrante motivacional formado em administração de empresas com especialização em coaching. Fundador do Instituto Lucas Fonseca o palestrante criou a metodologia MAP - Mindset de Alta Permormance.

http://lucasfonseca.com.br/

Criança não nasce sabendo usar o banheiro sozinha!

Acompanhar cada fase e incluir a rotina no dia a dia é fundamental para ajudar no crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Quando o assunto é fazer xixi no banheiro, muitos deles se assustam. Enquanto para os adultos é algo natural, para uma criança que acabou de sair das fraldas o ambiente pode ser visto como hostil e até assustador.

Uma boa dica é deixar a criança observar outras pessoas usando o banheiro ou, então, o bichinho de estimação fazendo suas necessidades. Com isso, ela vai aprender que é uma coisa natural e começará a imitar. Elas são como esponjinhas, absorvendo o conhecimento. Se ainda estiverem no período das fraldas, é possível incluir atividades e livros didáticos que ilustram o xixi no banheiro de maneira lúdica. 


Hora certa

A criança vai começar a usar sozinha o banheiro de acordo com o crescimento e amadurecimento. Cada uma no seu tempo. É importante, nesta fase, que os pais identifiquem os sinais. Em primeiro lugar, ela deve estar sempre hidratada. Ela precisa sentir vontade de fazer xixi. Os vícios miccionais são verdadeiros vilões nesta fase. Criança que segura xixi e sai correndo para usar o banheiro, ou que tem perda durante o dia molhando a roupa, apresentam sinais de que não urina direito, ou completamente.

Uma criança que após os 5 anos de idade apresenta Enurese Noturna - um transtorno que causa a perda involuntária da urina durante o sono, pode apresentar sinais de que durante o dia também está com problemas para fazer xixi no banheiro. “A bexiga é um músculo que precisa de exercícios para funcionar. Meninas e meninos que urinam com frequência aprendem a urinar melhor”, diz Dr. Marcos Giannetti Machado, Urologista do setor de Uropediatria do Hospital das Clinicas da USP e Membro do Núcleo de Pediatria do Hospital Sírio Libanês.

Confira algumas dicas comportamentais e simples sugeridas pelo especialista para ajudar e incentivar as crianças a usarem sozinhas o banheiro:


1.   Local atraente e confortável 

O banheiro precisa, de alguma maneira, ser atraente e confortável para que meninas e meninos fiquem à vontade para fazer suas necessidades. Se o vaso for para adultos, o ideal é que tenha um redutor. E, melhor ainda se a criança conseguir apoiar as pernas, para ficar firme e tranquila. Uma caixa pequena ou um banquinho em frente ao vaso já é suficiente para adequar com a pouca altura delas. Na maioria dos casos, elas têm medo de ficar com as pernas penduradas, ou mesmo cair. Os pais não devem levar isso como manha, birra ou frescura.


2.   Tenha paciência

Após a adaptação do local, é a hora de mostrar as alterações para criança. Explique, com paciência, a importância dessa nova rotina ao usar o banheiro. Atitudes como pressionar, gritar ou desmerecê-las são altamente desnecessárias neste processo de aprendizado. 


3.   Rotina

Os pais devem incluir na rotina as idas frequentes ao banheiro. O exemplo e o incentivo são essenciais neste momento. O organismo da criança reage melhor quando ela dorme cedo e acorda cedo. Quando essa rotina é quebrada, aparecem alguns problemas. É recomendável evitar a ingestão de líquidos ou alimentos com cafeína e chocolate, com no mínimo 2 horas antes dela ir dormir. Também é importante criar o hábito de urinar antes de deitar e logo ao acordar.

O site www.semxixinacama.com.br, desenvolvido com o apoio do Laboratórios Ferring, reúne informações sobre a Enurese Noturna e tem o objetivo de orientar as famílias sobre como lidar com o xixi na cama sem traumas, alertando sobre a importância do diagnóstico correto e da busca por tratamento médico adequado. O visitante ainda tem acesso a uma lista com os centros de apoio mais próximos à sua região, perguntas e respostas sobre o tema, além de vídeos e um blog.   


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