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domingo, 14 de maio de 2017

Como lidar com queimaduras?



Para recuperação total da pele, é necessário tomar uma série de cuidados


Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que um milhão de pessoas sofre queimaduras ao ano. E não há uma faixa etária que escape do problema, todos estamos expostos a riscos, principalmente, em casa. Apesar de gerar certo desespero e muita dor, é fundamental cuidar de tudo desde os primeiros socorros. “Todo cuidado é pouco, pois a pele fica extremamente sensível e qualquer procedimento equivocado pode desencadear um trauma ainda maior”, afirma Alexander Nassif, cirurgião plástico.

O médico explica que a queimadura pode ser de 1º, 2º e 3° grau, nomenclatura que define a profundidade do ferimento. Independente do nível da lesão, quando ela ocorre, a primeira iniciativa deve ser deixar o lugar atingido na água corrente em temperatura ambiente (nunca devem ser usados gelo ou água gelada) para que o local da ferida esfrie. “Não aplique nada, muito menos receitas caseiras. Elas tendem a irritar a área e, ainda, podem acarretar infecções que complicam o quadro”, explica Nassif.

O processo de recuperação é doloroso e exige paciência. Em casos mais graves, há aparecimento de bolhas e dor latente. “É importante procurar atendimento médico especializado, preferencialmente um cirurgião plástico, para iniciar o tratamento com limpeza adequada e retirada das bolhas (flictenas)”, frisa. 

Nassif acrescenta que, normalmente, os pacientes ficam muito preocupados com a recuperação da aparência da região atingida e pondera sobre a importância de procurar um especialista o quanto antes. “Quando o acompanhamento é desde o primeiro momento, os resultados são muito superiores, pois além de tomarmos todos os cuidados para a recuperação do local e para que o tecido se restitua da forma mais natural possível”, diz. Nassif acrescenta que queimaduras exigem cuidados diários e, dependendo da gravidade existe possibilidade de não ficarem cicatrizes.



Álcool e dieta podem caminhar juntos? Especialista desvenda mistério



Além de desmistificar o assunto, Theo Webert elenca as bebidas elíticas menos prejudiciais ao organismo



Por ser facilmente absorvido pelo nosso corpo, o excesso de álcool pode causar aumento de peso. Além de inchar o corpo, as sete calorias por grama garantem efeitos ruins para o metabolismo corporal, mesmo em pequenas quantidades. Segundo o médico Theo Webert, da clínica brasiliense Corpometria, que atua em reequilíbrio corporal, a consciência é fundamental para evitar excessos desnecessários durante uma dieta equilibrada.

“Não podemos cobrar um resultado mediante a sua disposição em mudar e adquirir novos hábitos. Tenho muitos pacientes que não abrem mão de tomar vinho no jantar, cerveja do final de semana e outras coisas. Pode parecer pouco, mas a bebida alcoólica possui alto nível de carboidratos e, mesmo parecendo inocente, é acompanhada por frituras ou massas”, explica o especialista, que atende também no Rio e em São Paulo.

Segundo Webert, a presença de álcool no corpo diminui a queima de gorduras em até 70% abaixo do normal. “Isso porque o corpo passa a utilizar o álcool como fonte de energia ao invés da gordura corporal, o que dificulta muito a perda de peso”, explica.

Preocupado com qualidade de vida e bem-estar, o médico lembra ainda que o consumo do álcool resulta em desidratação do organismo. “Se esse consumo de alguma forma faz o paciente relaxar, pode sim aliviar até certo ponto o cortisol, mais conhecido como hormônio do estresse”, diz. 

O especialista orienta que os prejuízos causados pela bebida podem ser atenuados se a alimentação for rica em fibras e proteínas, principalmente. “E é claro que a ingestão de bastante água, por causa da desidratação”, completa.

Além dos cuidados durante o consumo de álcool, o médico sugere que se for inevitável o consumo de álcool, que se priorize o gim, uma das bebidas com menor impacto negativo no organismo. Na sequência, vodka e, por último, whisky e cerveja. “No dia seguinte da bebedeira, seu organismo passa por um processo de muita fome, o que também facilita o ganho de peso, e quanto mais você tenha bebido no dia anterior, maior será esse apetite”, finaliza o médico.



Não puxe, preencha!



Rejuvenescimento facial com gordura é opção de cirurgia plástica para deixar o rosto mais natural e bonito


A partir dos 30 anos, o corpo diminui a produção de colágeno. Responsável por garantir firmeza e elasticidade à pele, ele corresponde a 30% da proteína do organismo – e é considerado a “cola” que mantém o corpo no lugar. Com o declínio do colágeno, aparecem as rugas e a flacidez. 

Felizmente, a ciência avança a cada dia para corrigir as marcas do tempo – e sem risco para a saúde. Na área da cirurgia plástica, o rejuvenescimento facial com gordura é hoje um dos principais procedimentos para trazer viço e beleza à pele.

“A técnica consiste em associar o minilifting com preenchimento da gordura do próprio paciente em regiões da face que perderam volume. Em geral, aplica-se na região dos olhos, dos lábios, do nariz – para amenizar o chamado ‘bigode chinês’ e também nas têmporas”, diz o cirurgião plástico David Di Sessa, de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A gordura pode ser retirada da papada do pescoço (que também é tratado), dos joelhos ou do abdômen. É purificada na própria sala de cirurgia e aplicada no paciente. “Os resultados são excelentes e não há risco de rejeição, já que a gordura é do próprio corpo”, afirma o Dr. Di Sessa.


Evolução

Esta técnica é uma evolução do lifting facial, porque há alguns anos cirurgia plástica era sinônimo de “esticar” a pele. “Isso mudou”, diz o Dr. Di Sessa. “Atualmente, o que se faz é o reposicionamento das estruturas da face com o minilifting onde há excesso de pele e preenchimento em locais onde há perda de volume”, completa.

E quem não quiser fazer o preenchimento com gordura? Pode também se submeter ao tratamento? “Sim. Nesses casos, aplicam-se o ácido hialurônico ou o polilático, o que depende de cada caso”, afirma o cirurgião. É importante lembrar ainda que tanto a gordura natural quanto esses preenchedores são absorvíveis - nada é permanente. No entanto, como são indutores do colágeno, a pele nunca volta ao estágio de antes da cirurgia.





David Di Sessa - Cirurgião Plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da Associação Paulista de Medicina e da Associação Médica Brasileira. http://www.daviddisessa.com.br/



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