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segunda-feira, 30 de maio de 2016

A Geração que não quer Trabalhar




Coach Bob Floriano analisa o comportamento da atual juventude no mercado de trabalho e alerta para as graves consequências na economia e na sociedade

A participação dos jovens no mercado de trabalho é a menor desde o início deste século. Dados do IBGE revelam que cerca de 70% dos brasileiros entre 18 e 24 anos não estão trabalhando. A explicação desses números está em dois fenômenos: o aumento da renda dos pais que permitem aos filhos se dedicarem apenas aos estudos e o surgimento da turma do “nem-nem”, ou seja, jovens que não trabalham nem estudam. “A mão-de-obra das novas gerações é incompatível com a cultura do mercado de trabalho que a sociedade adquiriu ao longo de décadas”, afirma Bob Floriano, coach especialista em carreiras e desenvolvimento profissional.

Para o especialista, a era da informação instantânea, combinada com a pressa que os jovens têm para a ascensão na carreira, acabam afastando-os da dedicação que o horário comercial exige. Em poucos meses, eles querem ser promovidos e como não conseguem, surge a preocupação que merece atenção dos educadores: quando esta força que no futuro comandará o nosso país decide abandonar a lida comercial e migrar para a indústria, por exemplo, não há problema, pois trata-se de uma escolha. “Entretanto, quando os pais concordam e até estimulam os filhos a abandonar o trabalho para ficar em casa, simplesmente porque não querem o filhinho se sacrificando, então temos um problema a resolver”, alerta Bob, e ainda ilustra com o desabafo de um empresário que relatou ser muito comum, na entrevista de desligamento, escutar dos jovens que adoram o emprego, mas como o trabalho requer esforços em dias e horários pouco convencionais, preferem sair, sem perspectivas de um novo trabalho.

Enquanto concluem suas formações, o coach orienta para as quatro decisões possíveis:

- apoiá-los ao abandono do “trabalho cansativo” e permitir que seu tempo ocioso se divida entre internet, games e, o mais preocupante, bares ao redor das faculdades e traficantes de drogas dispostos a encontrar um novo cliente;

- apoiar a visão resumida e imediatista que desenvolveram, segundo a qual o próximo metro quadrado e o minuto seguinte devem oferecer algo ou, simplesmente, se torna um tédio, fazendo-os cair fora;

- endossar e patrocinar 100% das despesas deles, formando jovens despreocupados financeiramente e descomprometidos profissionalmente;

- usar a comunicação como recurso para despertar nos filhos o desejo de construir uma carreira promissora.

Bob avalia que se deve ensinar à juventude a não ceder aos encantos da comunicação fácil, rápida, abreviada e econômica, características da era das redes sociais. “É fundamental entender que uma rica conversa demanda atenção e tempo”. Além disso, a altíssima velocidade de raciocínio dos jovens gera desinteresse sobre estes cuidados com a comunicação. Eles encontram dificuldades para conversar com a namorada, com os professores, com os chefes e até em casa, com os pais. “Como a vida é uma eterna venda e as pessoas estão sempre analisando se devem ou não comprar nosso “pacote de comunicação”, esta impaciência para a conversa tem impedido os jovens de se venderem como realmente merecem, sobretudo nas entrevistas de emprego e no mercado de trabalho”.

De acordo com o profissional, os jovens desta geração aceitam e lidam bem com a crítica, desde que sejam mostrados os motivos justos. Não aceitam nada compulsório, mas negociam muito bem. “Trabalhar e estudar nunca fizeram mal para ninguém, mas parece que nos últimos tempos estamos presenciando uma juventude que se comunica pobremente e tem pouca experiência profissional. Chegam ao primeiro emprego com mais de 20 anos, ingênuos e vulneráveis”, analisa. “Sempre, entretanto, há tempo para mudanças e em casa, no recôndito da intimidade educacional, está a chance de formarmos jovens excelentes em comunicação e apaixonados por trabalho”, conclui Bob Floriano.




Bob Floriano - jornalista e coach. Autor do livro “Quem Fala Bem Vende Mais”, compartilhar a expertise de 35 anos na comunicação em palestras, workshops, apresentação e mediação de eventos dirigidos ao desenvolvimento individual e profissional, sempre voltado para a excelência e evolução no trabalho e nas relações pessoais.
Há mais de 15 anos, é contratado das Casas Bahia para toda comunicação de rádio, TV e treinamentos. Tem ainda em seu portfólio trabalhos desenvolvidos para empresas como Bayer, Gilette do Brasil, Ford, Santander, Tech Data, O Boticário, Avon, TAM, Grupo RBS, Discovery Channel, Porto Seguro Seguros, Shell, PADO, Redecard, CNA, Toyota, CBC.

domingo, 29 de maio de 2016

Dia nublado não exclui necessidade de usar protetor solar




O protetor solar deve ser usado em todas as áreas do corpo que estejam expostas à luz, faça chuva ou faça sol. Entenda porque não devemos abandonar seu uso mesmo em dias de céu cinza. 

Engana-se quem pensa que o protetor solar serve para proteger a pele apenas em dias de calor, quando o sol brilha forte no céu. A proteção é necessária também em dias nublados, frios, com chuva... Ou seja, a pele precisa ser protegida da luz solar e artificial todos os dias, sem exceção, e em todas as partes do corpo que estiverem expostas, se quisermos de fato protegê-la dos estragos e riscos inerentes a esta exposição. 

“É comum que as pessoas passem protetor solar no rosto e esqueçam dos braços, mãos, pescoço e colo. É preciso passar também nessas áreas com a mesma frequência, não só quando estão na praia ou piscina”, alerta Gabriel Sampaio, dermatologista da sociedade brasileira de dermatologia e consultor da megastore online Netfarma

E por que o protetor solar é importante mesmo quando “não há sol”? E que o dia estar acinzentado não significa que os danos causados pelos raios solares diminuem. As nuvens podem bloquear luminosidade, mas deixam passar os raios ultravioleta A e B, que provocam queimaduras. “A médio e longo prazos, o resultado da exposição ao sol sem proteção é o aparecimento de rugas, manchas e até câncer de pele”, explica.  

Para entender melhor a importância do uso diário e constante do protetor solar com FPS (fator de proteção solar) alto, vale a pena saber como cada raio atinge a pele e o que provoca: 

 – O raio UVA chega até a epiderme e é responsável pelo bronzeado, manchas e rugas. Ele tem médio grau de intensidade e não é bloqueado totalmente com o protetor solar.  

- Já o UVB chega até a derme e é aquele responsável por deixar a pele vermelha e queimada. Se tomado com moderação nos horários de sol mais fraco, ajuda na fabricação da vitamina D. Porém, ajuda a aumentar o risco de câncer, principalmente entre 10 h e 16h , período em que ele é abundante. 

Tem alto grau de intensidade. 

– O raio infravermelho chega até a última camada, a hipoderme. É ele que provoca a sensação de calor, e também é o causador do envelhecimento. Tem baixo grau de intensidade. 

O ideal é que se use o protetor solar com FPS 30 ou acima. E para quem não gosta da versão mais comum, em creme, a especialista lembra que há vários tipos de apresentação, como os em aerossol, spray, mousse, gel, loção e até em pó. “Basta escolher o mais adequado ao seu dia a dia e usar sempre, para manter a pele bem protegida.” 

Esponja: aprenda a usar esse item de maquiagem




Gota, retangular, redonda ou triangular. Para que serve cada uma?

A indústria de cosméticos lança com freqüência novos produtos e eles de nada adiantam se não soubermos usá-los corretamente. Quando falamos de maquiagem, um item essencial são as esponjas. Atualmente, existem dezenas de tipos com finalidades definidas, mas será que sabemos utilizá-las corretamente?

A Miss Frandy - empresa que trabalha com produtos e acessórios de beleza, como, cílios e unhas postiças, pincéis e esponjas para maquiagem, kit manicure e porta perfume, entre outros – elaborou um guia explicativo sobre a utilidade de cada esponja.
  • Gota – é ótima para aplicar base. A parte inferior, mais volumosa, é ideal para áreas maiores do rosto; enquanto a ponta é utilizada para alcançar cantinhos mais difíceis;

  • Retangular – esse formato é boa opção para quem está começando a usar a esponja. É utlizada para passar base em regiões maiores, como testa e pescoço;

  • Redonda - É a mais versátil, podendo ser usada também com o pó compacto - sua forma não deixa que o produto fique marcado demais no rosto;

  • Minigota - A ponta em miniatura permite aplicação do corretivo nas olheiras e também em pontos específicos, como espinhas;

  • Triangular - Para base ou corretivo, também é adequada para áreas menores. Costumam ser descartáveis e são mais higiênicas;

  • Redonda e Achatada – é indicada para o contorno do rosto;

  • Cilíndrica - Também é utilizada para o contorno, já que deixa o produto menos marcado na pele. Porém, a falta de firmeza do material exige mais experiência no uso.

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