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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Febre Aftosa - Segunda etapa da vacinação contra febre aftosa encerra no dia 30 de novembro

A previsão é que sejam vacinados 4,6 milhões de animais somente no estado de São Paulo


Termina na próxima segunda-feira, 30/11, a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. A meta é imunizar cerca de 70 milhões de bovinos e bubalinos, de até dois anos de idade, conforme prevê o Calendário Nacional de Vacinação 2020 para a maioria dos estados brasileiros. Em São Paulo, a expectativa é que 4,6 milhões de animais sejam vacinados, de acordo com Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.

Tão importante quanto a vacina é o preenchimento e envio da declaração de vacinação dentro dos prazos estipulados. É o que informa o médico-veterinário Odemilson Mossero, vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

“O produtor deve ficar atento à data (07/12) em que se encerra o prazo para a entrega da declaração da vacinação ao escritório de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura”, diz Mossero, que também é presidente da Comissão Técnica de Saúde Animal do CRMV-SP.

Ele ressalta que, com esse registro, o produtor poderá cumprir com os compromissos sanitários junto ao órgão de defesa sanitária animal de seu Estado. Em São Paulo, as declarações devem ser realizadas preferencialmente por meio do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (www.gedave.sp.gov.br).


Uma ferramenta a ser valorizada

Para o médico-veterinário Fábio Alexandre Paarmann, membro da Comissão Técnica de Saúde Animal do CRMV-SP, a imunização é a principal ferramenta para evitar a presença da doença nos rebanhos bovinos e bubalinos. “Foi com a aplicação da vacina que pudemos acabar com a doença no território nacional e nos estabelecermos como País livre de febre aftosa.”

Paarmann explica que esse avanço também permitiu ao Brasil derrubar barreiras sanitárias contra nossos produtos e, assim, ampliar as vendas de animais e subprodutos para diversos países.

Mossero reitera a eficácia da vacinação e o avanço do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, iniciado em 1992. “As condutas para a imunização visam evitar o risco uma reintrodução dessa doença tão séria e tão devastadora para a sociedade, para economia e para a saúde animal”, afirma.

No momento, são considerados livres da febre aftosa sem vacinação os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina, além de regiões do Amazonas e de Mato Grosso.


Como agir em caso de suspeita da doença

Diante de uma suspeita de animal infectado pela febre aftosa, os médicos-veterinários responsáveis devem avaliar o rebanho, colher amostras para testes laboratoriais e fazer uma investigação sobre os prováveis meios de entrada da doença e os pontos de risco para o seu espalhamento.

“As amostras seguem ao laboratório pelo meio mais rápido possível e a análise dos materiais é tratada com prioridade para que todos recebam a resposta no tempo mais curto possível”, diz Paarmann.

Segundo Mossero, qualquer suspeita de enfermidade vesicular também deve ser apurada. “Bolhas na língua e boca do animal, nos espaços interdigitais e no ubre, no caso das fêmeas, podem ser sinais de doença vesicular, entre elas a febre aftosa”, lembra.

O alerta aos médicos-veterinários é que estejam atentos a esses sinais e que orientem tratadores e produtores. “Lembrando que a notificação é obrigatória para que se possa identificar a doença que está acometendo o rebanho na propriedade”, enfatiza Mossero.


O compromisso do médico-veterinário

Ainda sobre o papel dos médicos-veterinários, Paarmann reforça que a atuação dos profissionais é crucial para a vigilância desta e de outras doenças. “Diante de uma suspeita de doença contagiosa, o médico-veterinário deve entrar em contato com as autoridades para que as ações necessárias sejam adotadas o mais breve possível.”

Para Mossero, esse cuidado reflete o bom resultado que o estado de São Paulo está obtendo em relação à defesa sanitária animal. “A notificação não pode ser omitida para que possamos controlar, erradicar e atuar em situações emergenciais sempre que for necessário. O fato de o Estado não ter registro da doença há 24 anos não significa que podemos ficar desatentos”, conclui o médico-veterinário.


Primeira etapa teve cobertura superior a 97% do rebanho

Dados parciais da primeira etapa de vacinação, divulgados em setembro, mostraram que a cobertura vacinal estava em 97,81% do rebanho de bovinos e bubalinos de todas as idades naquele mês.

Esse percentual corresponde à imunização de 166 milhões de animais, segundo informações da Divisão de Febre Aftosa da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A pasta também informou que a retirada da vacina contra a febre aftosa, prevista para 2021, foi suspensa em decorrência da pandemia de Covid-19, que prejudicou o andamento de todas as ações e medidas que estavam em execução nos Estados brasileiros.




Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas no estado de São Paulo, com mais de 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados às profissões por ele representadas.


Você sabe se o seu pet está acima do peso?

Já parou para pensar no peso do seu pet? Poucos tutores conseguem perceber se o cão ou gato está acima do peso ideal, isso porque, muitas vezes, esses quilos a mais parecem ser fofura. Uma pesquisa realizada este ano pela Hill's, em parceria com a Cão Cidadão, apontou que 24,72% dos tutores de pets no Brasil consideram que seus pets estão acima do peso. 

Apesar do número parecer baixo, o estudo mostrou que muitas pessoas não sabem, realmente, identificar o sobrepeso dos animais, já que quando foram instruídos a utilizar a tabela de escore de condição corporal, 41,04% dos entrevistados classificaram os pets com as condições corporais 7 e 9. De acordo com a WSAVA, Associação Mundial de Veterinários para Animais Pequenos, essas duas condições indicam peso acima do ideal. 

Isso quer dizer que seu cão ou gato podem aparentar estar bem para você, mas é preciso observar o peso de acordo com o tamanho e a raça. Claro que apenas um veterinário pode diagnosticar a obesidade do pet, mas, alguns sinais podem servir de alerta para os tutores.

 

Sinais de que o pet pode estar obeso

Um ponto mais fácil de ser observado é o uso da coleira. Você precisou afrouxar nos últimos passeios? Se sim, pode ser um sinal claro de ganho de peso. Outro ponto também são as costelas - elas devem ser "fáceis de contar". Apalpar o pet nessa região ajuda a perceber o ganho de peso.  E aqui vale reforçar a importância de apalpar mesmo e não apenas observar, já que os pêlos podem ajudar a disfarçar a cintura. Além disso, visto de lado, o animal deve apresentar uma curvatura se estiver no peso ideal e não ser reto. 

Movimentos mais lentos,  falta de fôlego ou com dificuldade para caminhar também podem ser alertas com relação ao peso dos animais. 

 

Os motivos do ganho de peso

O aumento do peso do cão ou gato é resultado, geralmente, da combinação de excessos na alimentação e a falta de exercícios. Nesse primeiro caso, é importante observar a quantidade de petiscos oferecidos para o animal. Ainda segundo a pesquisa da Hill's, 35,46% dos entrevistados oferecem petiscos aos seus cães e gatos todos os dias, o que é bastante coisa!

Muitos tutores também têm o costume de deixar o alimento disponível o tempo todo para o animal e isso pode colaborar com o ganho de peso já que facilita o maior consumo de calorias. Outros fatores podem influenciar na questão da obesidade, como é o caso da idade (animais mais velhos acabam ficando menos ativos e com menos energia) e castração (o metabolismo básico dos cães, principalmente, castrados é menor e exige menos calorias).

Independentemente do motivo, é importante ficar de olho no peso. A obesidade pode causar problemas graves nos pets. Os mais comuns são os problemas respiratórios, nas articulações ou doenças ósseas e cardíacas. É importante levar os pets, frequentemente, ao veterinário para conseguir detectar os sinais e evitar essas doenças.

 

 


Brana Bonder - médica veterinária e supervisora de Assuntos Veterinários da Hill's Pet Nutrition


SAÚDE ANIMAL: CORTAR O RABO DOS CÃES É CRIME

Desde 2013, quando o Conselho Federal de Medicina Veterinária publicou a Resolução no. 1027, cortar rabo de cachorro passou a ser crime. A penalidade para quem continuar com a prática é detenção de 3 meses a 1 ano e multa. Para os veterinários, o risco é ter seu registro suspenso, não podendo mais atuar na profissão.


Criadores também são afetados pela lei. Apesar de não poderem ser punidos pelo CFMV, ainda estão sujeitos às penalidades descritas acima. De acordo com o Artigo 39 da Lei de Crimes Ambientais, maltratar animais é proibido e isso inclui a prática de cortar o rabo dos cachorros.

É bom ressaltar que a caudectomia — como é chamado o procedimento — é proibida quando feita apenas para fins estéticos. Em casos como acidentes ou tumores na região, por exemplo, a prática pode ser feita, mas somente com o aval do veterinário, afirma Livia Romeiro, veterinária do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

O assunto gera muitos questionamentos. Há quem ainda defenda a prática em determinadas raças que têm a finalidade de guarda. Mas quais as implicações para os cães e por que essa lei entrou em vigor?

O procedimento de cortar o rabo dos cães surgiu no contexto de caça e trabalho no campo. Para evitar o sangramento dessa área em conflitos com outros animais, os cães de caça tinham a cauda cortada. O ferimento poderia causar a morte em casos de infecção.

Naquele contexto a prática poderia ter uma certa justificativa, afinal, não era tão simples encontrar um veterinário próximo para socorrer o cachorro em casos de traumas e sangramentos. Porém, atualmente, como os cães têm como principal função a companhia, a caudectomia perdeu seu sentido e propósito.

Outros motivos que tentavam justificar a prática eram por questões de higiene e padrões de raça consideradas como oficiais por federações em alguns países.


As raças mais afetadas por essa prática

Talvez as duas raças mais afetadas pela prática da caudectomia sejam o doberman e o rottweiler. Esses cães foram muito utilizados antigamente nas funções de caça, guarda e trabalho no campo. Por isso, tinham o rabo cortado com o objetivo de reduzir a área de atrito em confrontos com outros animais e até pessoas.

Com o tempo, parece ter sido fixado um padrão para essas raças no tocante a ter a cauda cortada. Atualmente, alguns podem até mesmo considerar que esses cães de fato devem passar pela operação para seguir esse padrão.

No caso do doberman, além do rabo, a prática de cortar as orelhas — conchectomia — também é vista como necessária para manter a estética da raça e para melhorar o desempenho na função de guarda.

Porém, como já vimos, tais procedimentos perderam seu sentido justamente pela função principal que os cães desempenham em nossa sociedade: a companhia.

Outras raças que também são afetadas pela caudectomia: pinscher, boxer e poodle.


A influência dos padrões das raças

Outro fator que merece destaque é a força que padrões estéticos de raças exerceram sobre a prática da caudectomia e conchectomia. Afinal, é difícil imaginar um cachorro com orelhas para baixo e rabo comprido quando pensamos em doberman. Pelo contrário. A imagem que vem é de um cão com orelhas pontiagudas e rabo cortado.

No documento que define os padrões oficiais das raças, elaborado pela Federação Cinológica Internacional (FCI), podemos ver a indicação do corte do rabo do doberman desde 1994 em países onde a prática é permitida. Somente em 2015 o padrão é alterado indicando que orelhas e cauda devem permanecer íntegras e naturais.

Isso explica porque muitos criadores cortavam o rabo e as orelhas desse cachorro.

Sendo assim, com a mudança das especificações do padrão da raça, a caudectomia não é mais necessária nem recomendada. O cachorro pode obter pedigree e participar de exposições e competições normalmente, preservando suas características naturais.


Por que essa lei entrou em vigor

Por ser um procedimento puramente estético, a caudectomia é desnecessária e deve ser evitada. Além de dor e sofrimento nos cães, a prática causa outros problemas, como veremos a seguir:


Complicações no equilíbrio dos cães

A cauda é um prolongamento da coluna vertebral e possui terminações nervosas que influenciam todo o organismo do animal. Sendo assim, a caudectomia causa desequilíbrio nos cães.


Interferência na comunicação

Os cães utilizam a cauda para comunicação entre si e com seus donos. Através do movimento e posição dela, podem expressar alegria, dominância, medo e submissão.

Ajuda também a esconder ou espalhar seu cheiro, o que demonstra intenção de acasalar. Portanto, o corte da cauda afeta diretamente a comunicação dos cães.

Por esses motivos, em 2013 a resolução entrou em vigor para proibir a prática da método.

Em 2008, por meio da resolução n° 877, o Conselho Federal de Medicina Veterinária já havia proibido outros procedimentos semelhantes, como a conchectomia (levantar as orelhas) e a cordectomia (retirar as cordas vocais), mas a caudectomia era apenas não recomendada. Atualmente, porém, está na lista de práticas proibidas, a não ser por indicações clínicas.


Consequências da Proibição

Com a proibição, alguns veterinários apontam um crescimento na prática da caudectomia doméstica.

Os criadores, ao levarem a ninhada para passar pelo procedimento em uma clínica veterinária, deparam-se com a proibição, voltam para casa e procuram fazer por conta própria. Isso aumenta o risco de infecções e outras complicações devido ao processo feito incorretamente.

Em casos de procedimentos ilegais como esse, os responsáveis podem ser processados, bastando para isso uma denúncia feita junto aos órgãos competentes. É importante lembrar que atualmente o procedimento é considerado crime ambiental.

Apesar de algumas tentativas de justificar o procedimento, vimos que cortar rabo de cachorro não traz nenhum benefício para o animal.

A caudectomia, além de causar dor e sofrimento ao cão, afeta uma série de funções que a cauda desempenha, sendo hoje um procedimento essencialmente estético e proibido por lei.

Além disso, documentos oficiais que definem o padrão das raças defendem atualmente que os cães mantenham a cauda íntegra, dispensando totalmente o procedimento de cortar o rabo dos cachorros.

 

Como identificar casos emergenciais em pets

Centro Veterinário Seres do Grupo Petz alerta para que tutores fiquem atentos a sintomas como cansaço excessivo, língua cianótica (azulada ou roxa), diarreia liquida que não para, vômitos constantes e prostração intensa (principalmente em filhotes)


A possibilidade de submeter o pet a uma cirurgia é algo que desperta insegurança em muitos tutores. No entanto, apesar da apreensão vale ressaltar que existem procedimentos de baixa e alta complexidade, sendo que em muitos casos não há necessidade de longas internações. Para o melhor desfecho clínico, o mais importante é identificar, rapidamente, comportamentos ou sintomas atípicos.

Mas como identificar casos emergenciais? "Quando o pet está mais ofegante, com a língua cianótica (azulada ou roxa), diarreia liquida que não para, vômitos constantes, falta de apetite (anorexia) e prostração intensa (principalmente em filhotes), um serviço de atendimento veterinário deve ser procurado", ressalta Dra Danielle Silveira, coordenadora clínica do Centro Veterinário Seres.

Dra Danielle ressalta que em casos cirúrgicos o tutor tem um papel fundamental em todos o processo de recuperação. "Além do tratamento oferecido no centro veterinário, o tutor tem uma grande reponsabilidade de cuidar desse paciente em casa, seguindo as orientações dadas pelo médico veterinário, administrando as medicações e procurando o hospital quando houver necessidade", afirma.

Entre as cirurgias mais realizadas no Centro Veterinário Seres destaca-se a castração. "Cada cirurgia terá sua particularidade e grau de complexidade. Entretanto, é possível ajudar o pet a passar pelo processo de forma mais tranquila, buscando orientação e informação com cirurgião veterinário", afirma Dra Danielle, que destaca as afecções mais frequentes que necessitam de cirurgia estão - piometra (uma dolorosa condição que aflige cadelas não-castradas), tumores, corpos estranhos (que o animal pode ingerir) e casos de fraturas.

Confira dicas que podem auxiliar a tutores e pets a passar por situações emergenciais e casos cirúrgicos com mais tranquilidade:


Seguir a recomendação de jejum quando necessária:

Nesta etapa é fundamental a cooperação do tutor. No dia anterior à cirurgia, o veterinário pode recomendar jejum de comida e água. Dependendo do procedimento realizado e idade do pet, as instruções podem variar. Porém, é importante seguir exatamente a recomendação do veterinário a fim de um procedimento tranquilo.


E se o pet precisar de atendimento emergencial fora do horário comercial?

Algumas das unidades do Centro Veterinário Seres em São Paulo já são 24horas e dispõem de médico veterinário com atuação em intensivismo, pronto para atender urgências e emergências. Essas unidades possuem equipamentos de alta tecnologia para realização de exames emergenciais e centro cirúrgico para procedimentos de alta complexidade.


Adoção de animais deve continuar em alta nos próximos anos, principalmente entre gatos

Dados da pesquisa Radar Pet 2020 da Comac mostram que a adoção já era uma tendência antes da pandemia e deve continuar crescendo conforme as pessoas desenvolvam laços mais próximos dos pets

 

A pandemia do coronavírus e a necessidade de isolamento social criou uma grande demanda por uma presença maior de pets dentro dos lares brasileiros. De acordo com dados da ONG Ampara Animal, a procura por adoção aumentou cerca de 50% no Brasil. Mas, apesar da quarentena ter potencializado esse movimento, ele tem se mostrado uma tendência do setor há algum tempo.

A adoção de animais é uma das principais formas de trazer os animais de companhia para dentro de casa, de acordo com a pesquisa Radar Pet da Comissão de Animais de Companhia (Comac). Os dados mostram que 33% dos cães e 59% dos gatos presentes nos lares brasileiros foram adotados. Além da adoção, a origem mais comum dos pets é como um presente para os tutores, o que não exclui a possibilidade deles terem sido resgatados.

Atualmente, o Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, como revela o estudo da Comac. Em território brasileiro, existem aproximadamente 84 milhões de animais de companhia e a estimativa é de que o número chegue a 101 milhões de animais até 2030, um aumento de 26% da população atual. 

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comac, isso ocorre por causa de uma mudança de comportamento da população. “O relacionamento das pessoas com os animais vem se intensificando ao longo do tempo. As pessoas estão tratando pets como membros da família. Isso ajuda a abrir os olhos dos indivíduos para esses canais de adoção. E essa não deve ser uma tendência passageira. Acredito que cada vez mais as pessoas darão preferência para acolher animais que foram abandonados ou estão em situação vulnerável”, observa.

Isso já é uma realidade entre os gatos, já que 59% dos bichanos foram adotados. Além disso, Leonardo estima que, apesar dos cães atualmente serem maioria, os gatos se consolidarão como o pet do futuro.

“Os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. Acreditamos que essa preferência seguirá atrelada com a adoção”, prevê.

Confira mais detalhes da pesquisa pelo link.

 



COMAC - Comissão de Animais de Companhia


Novembro azul: câncer de próstata também atinge cães e gatos

Animais machos, caninos e idosos são mais suscetíveis 

 

O câncer de próstata não é uma doença exclusiva dos humanos. E o que muita gente não sabe é que ela, também, pode atingir os animais. Segundo Karina Delia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, "embora a doença não seja muito recorrente, o cão tem mais propensão aos problemas relacionados ao câncer de próstata do que os gatos", explica.  

Saiba mais sobre esta patologia que afeta os animais de estimação.  

 

Como identificar os primeiros sintomas? 

Os tutores dos animais devem ficar atentos em alguns sinais clínicos como aumento na frequência do ato de urinar, gotejamentos constantes, bem como sangue ou pus na urina. Alguns pets podem apresentar constipação, isto é, dificuldade no ato de defecar, devido ao aumento da próstata. Além de fezes em forma de fitas e, em situações mais severas, dor abdominal. 


Como é feito o diagnóstico?  

O diagnóstico é feito pelo histórico do animal (idade, sexo e espécie). Animais machos, mais velhos e não castrados são mais predispostos ao aparecimento do câncer de próstata. Exame físico é realizado com palpação abdominal, retal e sensibilidade abdominal, além de exames complementares, como ultrassonografia. 


Como é realizado o tratamento?  

O tratamento efetivo é a castração e, dependendo da gravidade, a retirada da próstata. 


Prevenir com castração precoce é o ideal?  

Sim. A castração acaba sendo uma prevenção eficaz contra o câncer de próstata, pois, com a castração precoce, eliminamos hormônios como a testosterona, que pode ser um dos fatores que desencadeiam o câncer de próstata nos animais.  

 



Hospital Veterinário da UNG

Clínica Veterinária atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h, na Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210 - Jardim Flórida, Guarulhos, São Paulo. Outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (11) 2464-1152. 


Nutrição, manejo e bem-estar: verdadeiros pilares para o bom desempenho do cavalo



Guabi participa da Exposição Mangalarga e orienta criadores da raça


O cavalo é muito dócil e extremamente sociável, mas exige alguns cuidados especiais para que obtenha um bom desempenho. O bem-estar animal é baseado em cinco pilares: nutrição e hidratação; ambiência; saúde e status funcional; comportamento e estado mental.

“São fatores interligados que se não forem trabalhados corretamente podem comprometer a saúde e o desempenho do animal, resultando em custos elevados com tratamentos de doenças. O cuidado com o meio ambiente e com os animais é uma realidade cada vez mais presente no cotidiano. É uma forma do criador proporcionar ao seu cavalo mais saúde, felicidade e longevidade”, explica o gerente de produtos para equinos da Guabi, Sigismundo Fassbender Junior.

Confira os fatores positivos de cada pilar abaixo:

1.- Nutrição e Hidratação

Oferecer sempre água à vontade e alimentos de qualidade variados, ou seja, o que realmente o cavalo gosta.


2.- Ambiência

Ambiente confortável, arejado, temperatura amena, cama adequada, além da interatividade com outros animais.


3.- Saúde e status funcional

O animal sadio dispõe de um bom condicionamento físico e mental. Para assegurar sua saúde, esteja sempre em dia com os programas de vacinação e vermifugação para evitar possíveis doenças.


4.- Comportamento

Este pilar é capaz de explorar: viver em rebanho, realizar exercícios livres e socializar. Mantenha os animais soltos em piquetes para banhos de sol e socialização.


5.- Estado mental

Prazer em se alimentar e beber água. Estar livre, alegre e disposto nas horas dos exercícios.


Cavalos atletas: Os cavalos atletas, que participam das provas esportivas, necessitam de alimentação diferenciada. A veterinária e supervisora técnica de equinos da Guabi, Natalia Schmidt, sinaliza que para atingir o alto desempenho, é necessário oferecer uma dieta equilibrada com volumoso de qualidade e concentrado de acordo com a exigência nutricional, além de suplemento mineral e água à vontade.  Desta forma, é possível realizar bons treinos e alto desempenho nas provas.

O bom resultado nas pistas se inicia desde a fase gestacional com uma nutrição adequada da égua gestante com fornecimento de dietas com potencial na ativação e desativação de genes relacionados com desempenho atlético. Essas dietas trazem o conceito da nutrigenômica que relaciona a nutrição com a expressão gênica.

A Guabi tem em seu portfólio de equinos rações que levam o selo Gen apontando que aquele produto contém nutrientes capazes de potencializar a genética do animal.

 


Guabi Nutrição e Saúde Animal


Cuidados com os animais nos períodos de calor


Os dias de calor intenso geram grandes desconfortos para nós, seres humanos, mas isso não é uma exclusividade da nossa espécie, pois os animais de estimação também sofrem bastante com os efeitos da alta temperatura, podendo até adquirir queimaduras nas patas, insolação e hipertermia.

Por isso existem diversos cuidados com os animais no calor que devem ser tomados para manter o bem-estar dos animais.


1. Deixe água à disposição

Beber água constantemente é a melhor forma de repor o que foi perdido pelo calor. Os pets transpiram pela língua e coxins e, durante os dias de calor, isso ocorre com mais intensidade. Por isso eles precisam ter acesso fácil a uma fonte de água.

Para ajudá-los, é importante espalhar mais de um recipiente pela casa, optando por oferecer água gelada ou por acrescentar cubinhos de gelo ao líquido.

No caso dos felinos, é interessante optar por bebedouros específicos para gatos, já que os gatos preferem água.

 

2. Dê banho em intervalos menores

A necessidade de banhos dos pets é bastante diferente da que os humanos têm. Por isso, dependendo da espécie, alguns devem tomar banho a cada dois meses, outros a cada quinze dias.

Porém, nos momentos mais quentes, o banho pode ser uma estratégia para aliviar o calor dos animais de estimação.

Contudo, isso deve ser feito com cuidado. É preciso evitar o choque térmico, molhando pontos específicos do pet, como as patas, antes de jogar água no corpo todo. Outro detalhe importante é não exagerar no uso de sabonete ou xampu para não irritar ou ressecar a pele do bichinho, explica a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

 

3. Passe protetor solar

Se o animal tem a pelagem branca, curta ou as mucosas claras, é necessário redobrar a atenção. Nesses casos, o uso de protetor solar é fundamental para garantir a saúde do pet. Infelizmente, eles estão mais suscetíveis ao câncer de pele e às queimaduras causadas pela exposição solar.

No mercado, existem produtos específicos para os animais. Eles contam com um sabor amargo, que é importante para inibir o reflexo que os animais têm de retirar o produto com lambidas.

Por fim, o protetor solar deve ser aplicado, principalmente, nas partes mais expostas do corpo, como orelhas, focinho e barriga.

 

4. Tenha mais atenção durante os passeios 

Apesar de terem a sola das patas mais resistentes do que a sola dos pés humanos, as patinhas do pet ainda são muito sensíveis. Por isso, entre os cuidados com os animais nos períodos de calor é necessário acrescentar algumas precauções extras durante os passeios.

Sendo assim, evite passear com o animal de estimação entre o período de 10 às 16 horas, optando sempre por locais sombreados, com árvores e grama.

Além disso, também vale apostar nos sapatinhos para pets e até nas ceras de proteção — produto criado para proteger as almofadinhas das patas do pet de superfícies perigosas, como o asfalto quente.

No entanto é importante ressaltar que os pets idosos, com sobrepeso, com problemas cardíacos ou respiratórios e os de focinho curto sofrem muito mais com os efeitos do calor. Portanto, essas dicas são ainda mais importantes para mantê-los confortáveis e seguros.

Você está preparado para ter um cãozinho?

 Himmlisch

Veterinária dá dicas de como preparar a casa para receber um filhote

 

A chegada de um cãozinho na família traz muita alegria e todos ficam ansiosos para esse momento. Mas para que isso aconteça da forma mais agradável possível, tanto para o cão quanto para seus tutores, é preciso estar ciente que serão necessárias algumas mudanças na residência e na rotina dos envolvidos, principalmente se o cãozinho for um filhote.

Para quem será anfitrião de primeira viagem, listamos algumas dicas de como receber seu novo amigo, garantindo todo cuidado e conforto que ele merece.

Cantinho da comida

Como tudo é novo para o cãozinho, o ideal é que você prepare um local da casa para ele realizar suas refeições. Neste espaço, é preciso deixar água fresca disponível o tempo todo, pois sempre que sentir sede saberá onde encontrá-la.

Opte por oferecer um alimento naturalmente saboroso e nutritivo, como os que utilizam em sua formulação a carne fresca, além de fontes especiais de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais, como frutas e vegetais. Essa composição colabora com uma melhor palatabilidade, aproveitamento e ausência de ingredientes transgênicos.

O ideal é que os filhotes se alimentem pelo menos três vezes ao dia. Então, procure um médico veterinário de sua confiança para que ele oriente a melhor forma de oferecer o alimento de acordo com sua rotina.


Cantinho das necessidades

Nos primeiros dias, prepare um ambiente da sua residência para que o cãozinho possa fazer suas necessidades, como por exemplo a área de serviços, com jornais ou tapetes higiênicos para pets. Uma vez que ele aprender onde é seu “banheiro”, ele tenderá a fazer as demais necessidades no mesmo local.


Ambiente mais seguro

Quando o cãozinho chega em um novo ambiente, é normal que ele queira conhecer tudo à sua volta, então, é preciso ter muita paciência e cuidado.

É fundamental deixar fora do alcance do pet os objetos que possam representar perigo, como fios elétricos, objetos cortantes ou pequenos, produtos de limpeza, medicamentos e plantas. Outro cuidado fundamental é protegê-lo de locais altos, escadas e acessos à rua. Assim, seu amiguinho vai ficar em um ambiente mais seguro.


Espaço da soneca

Nos primeiros dias o cãozinho precisa de todo conforto possível, para que se sinta acolhido. Providencie um local calmo para que ele possa descansar e dormir. Você pode fazer uma caminha com uma coberta que não use mais, para que seu amigo fique mais à vontade em sua nova casa.


Não o deixe sozinho por muito tempo

Os cães adoram a companhia de seus tutores e isso fará com que se sintam seguros. Um filhotinho tem mais necessidades que um cão adulto, portanto, será preciso dedicar mais tempo a ele. A companhia do tutor, as brincadeiras e passeios deixarão seu cão muito mais feliz e saudável.


Veterinário e vacinas em dia

Todo cãozinho precisa de um acompanhamento veterinário, seja filhote ou adulto, por isso é muito importante ter um profissional de sua confiança. Logo que o cão chegar em sua residência agende uma consulta para verificar se a saúde e as vacinas estão em dia.


Prepare-se financeiramente

É preciso ter em mente que um cão é uma vida, o que requer um planejamento financeiro, como com a alimentação, medicamentos, vacinas, brinquedos e banhos. É necessário estar preparado para todas as fases, para que seu amigo tenha todo o cuidado a cada nova etapa. 

E não se esqueça que ser um tutor de pet é uma grande responsabilidade, por isso analise todos pontos destacados antes de receber o animal em sua casa.

 



Lara Volpe - médica veterinária da Fórmula Natural, linha alimentos Super Premium para cães e gatos.


Alerta do Novembro Azul também é válido para cães

Câncer de próstata é comum nos cachorros idosos

 

O alerta para a prevenção do câncer de próstata do Novembro Azul também é válido para os cães. Segundo a veterinária Fernanda Fonseca, do Centro Médico Veterinário da São Judas – Unimonte, a doença é muito comum nos cachorros idosos, por isso, a necessidade de os tutores ficarem atentos aos exames de rotina.

Assim como os homens, cães machos também possuem a glândula sexual próstata, que é responsável pela produção de um líquido que serve para proteger os espermatozoides.

O câncer de próstata em cães ocorre quando há uma multiplicação anormal e desordenada de células na região, o que causa o inchaço dessa glândula e o comprometimento da saúde do pet.

Os sinais de alerta mais comuns são: sangue na urina, dificuldade para urinar, infecções urinárias recorrentes, gotejamento de sangue pelo pênis e dificuldade ao defecar. “A questão é que, quando os sintomas surgem, a doença já pode estar avançada, então, o ideal é sempre prevenir. E, neste caso, a castração previne o câncer de próstata. Dependendo do estágio do câncer, ela pode ser indicada para o tratamento também”, destaca Fernanda.

Os exames de rotina importantes para a detecção precoce da doença são a palpação retal, raio-X, ultrassom abdominal e exames de sangue e de urina. Esses exames devem ser realizados anualmente em cães machos adultos e idosos não castrados. Eles são os que correspondem ao principal grupo de risco da doença.

“Felizmente, a castração é um procedimento acessível por meio de campanhas gratuitas de prefeituras e organizações não-governamentais, ou seja, é possível prevenir o câncer de próstata nos cães e garantir sua qualidade de vida”.


Lua Cheia e eclipse lunar fecham ciclos importantes em novembro

Imagem de ParallelVision por Pixabay


 
Segundo a astrologia, movimentos cósmicos deste final de ano ditam influências de 2021

 

Novembro está chegando ao fim com acontecimentos astrológicos importantes. Netuno inicia seu movimento direto no signo de Peixes e deixa a percepção da realidade mais leve. A Lua Cheia no céu no dia 30 traz uma energia poderosa e intensa. Combinada a um Eclipse Lunar, que promete mexer com o racional e o emocional.

Estes dois últimos meses do ano marcam a entrada de um novo ciclo. “Em 2020 tivemos uma concentração de energia no signo de Capricórnio que, para os astrólogos, desencadeou todas as mudanças estruturais que tivemos no período. Uma conjunção entre planetas superimportantes (Saturno, Júpiter e Plutão) foi o trânsito que permeou o ano e trouxe a necessidade de lidar com diversas crises, além da pandemia da Covid-19”, comenta a astróloga Sara Koimbra.

Veja como o movimento dos astros pode influenciar no último final de semana de novembro, de acordo com análise da especialista.


29/11 Netuno Direto em Peixes

Netuno é o planeta da ilusão e confusão, e ele retrocedeu por cinco meses este ano.  Durante esse tempo de visão clara, a vida pode ter parecido muito real. Mas quando Netuno ficar direto em 29 de novembro de 2020, em seu signo de Peixes, poderemos mergulhar de volta naquele adorável mundo de fantasia que preferimos à realidade. Netuno é o planeta que nos protege da realidade quando ela é muito dura. Netuno nos dá fé, espiritualidade e sonhos.  Então, quando estava retrógrado, víamos as coisas com muita clareza e achamos mais difícil escapar.

Netuno Direto, por outro lado, nos dá uma pausa. É uma espécie de incentivo para viver em negação e ignorar os medos incômodos que não nos sentimos prontos para lidar.  Mas tudo bem, porque inspira nossa imaginação e nos dá fé. Há um lado negativo do Netuno Direto, pois existe qualquer momento em que você escolhe a fantasia em vez da realidade. E isso é que pode levar nosso escapismo longe demais e nos iludir fazendo as coisas erradas - como manter relacionamentos ou empregos ruins. Mas se tentarmos pensar um pouco mais objetivamente, podemos evitar essa armadilha. Use esse tempo para apreciar sua capacidade de sonhar e as expressões de compaixão que você encontra.  Netuno quer mostrar a você a beleza ideal do mundo, e essa é sua chance de se deixar levar e sentir seu caminho por meio dela com todo o seu coração.


30/11 Lua Cheia e eclipse em Gêmeos

Na Lua Cheia, a energia é poderosa e intensa. À medida que o reflexo brilhante e vibrante da energia do Sol na Lua reflete a energia cósmica na Terra, as coisas se intensificam.  Na Lua Cheia, as coisas vêm à tona e a consciência é intensificada.  A Lua Cheia traz clareza de visão.

A Lua Cheia de Gêmeos destaca a dualidade, o movimento e a comunicação.  Gêmeos é um signo flexível e hábil e com a Lua aqui, você pode ser capaz de trabalhar em vários projetos ao mesmo tempo, sem perder o ritmo. Este é um momento perfeito para liberar algo que não serve mais a você; ou abrir mão de algo que você não precisa mais em sua vida; ou uma oportunidade de abandonar um aspecto seu que você superou.  Você pode se livrar do velho, celebrando sua emergência saindo de uma velha maneira de ser.


Eclipse Lunar

Durante o Eclipse Lunar, a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua enquanto o Sol e a Lua estão cara a cara, significa que eles estão em oposição. Os eclipses têm duas classificações: solar e lunar. O Sol rege a vontade, a consciência e a realização. A Lua fala das emoções, do inconsciente e do passado. Quando os dois estão no mesmo signo, os lados racional e emocional atuam juntamente.

Este eclipse acontecerá no signo de Gêmeos. A energia desse eclipse lunar afetará principalmente os pensamentos e comunicação, uma vez que isso acontece em Gêmeos. É possível que você se sinta disperso, sem foco e confuso, mas no meio dessa mente saltitante, surgirão pensamentos importantes. Certifique-se de anotar qualquer ideia que você tenha, ela pode ser útil no seu futuro. Ele também pode trazer notícias importantes e/ou exigir uma decisão importante, expor crenças ou suposições que podem não ser as verdadeiras. Em conjunto a um sextil da Lua com Quíron sugere que tudo o que vier à luz nos ensina e traz a cura.




Sara Koimbra - atua há mais de 10 anos como astróloga, numeróloga e taróloga. Alia seus conhecimentos a terapias e orientação vocacional para adolescentes em busca da primeira profissão e adultos que querem se reinventar profissionalmente. Atua também com avaliação da política usando suas técnicas. instagram.com/sarakoimbra.


A importância de aprender inglês desde cedo

Todos nós sabemos sobre a importância de aprender um outro idioma, principalmente o inglês, ainda considerado como a "língua universal", ficando atrás - não muito longe - do mandarim, tendo em vista a superpopulação da China. Mas o inglês é o idioma dos negócios, do turismo e da tecnologia. Introduzir um idioma desde a infância tem muitos benefícios, já que as crianças possuem mais facilidade em absorver a aprendizagem, além das vantagens que terão na vida adulta.

As gerações Z (nascidos entre 1995 e 2010) e Alpha (a partir de 2010) são naturalmente familiarizadas com o inglês graças à tecnologia. Aplicativos, games, músicas, séries/filmes fazem parte da rotina de crianças e jovens desde muito cedo. A língua inglesa se tornou cada vez mais importante e presente no nosso dia a dia que algumas palavras ou expressões já não soam com tanta diferença - além daquelas que colocamos um toque bem brasileiro, como: stalkear, deletar, logar etc.

E não pense que isso vai confundir a cabeça dos pequenos na hora de alfabetizar o português. Muito pelo contrário, estudos mostram que o ideal é que as crianças aprendam outro idioma enquanto estudam a língua nativa. Começar uma outra língua na infância é importante tanto para o desenvolvimento cognitivo quanto para a fluência da criança.

Vale ressaltar que o aprendizado deve ser divertido e atraente para chamar atenção desses pequenos, podendo incluir situações do universo infantil para que o ensino se torne algo natural. A capacidade de raciocínio é beneficiada e potencializa no rendimento escolar. Tenho filhos e eles já foram pequenos. Foi, inclusive, notando o aprendizado deles quanto ao inglês que decidi criar uma rede de escolas para ensino do idioma. Percebi o quanto eles estavam dispostos e prontos para aprender uma língua nova, mas o quanto é difícil encontrar uma instituição que consiga encantar e criar um elo entre a criança e o inglês. É preciso trazer, sobretudo, a tecnologia, o mundo infantil, as músicas, os personagens. Por aqui, imediatamente, defendemos a criação de aplicativos de interação, uma peça chave para inserir os pequenos no idioma.

Voltando aos benefícios, também é possível notar em crianças bilíngues: a melhora na autoestima, na socialização; se tornam mais criativos, menos tímidos e, provavelmente, serão adultos fluentes. Afinal, estudar hoje reflete no futuro, e com o inglês "na veia", certamente terão mais oportunidades de trabalho quando chegarem na vida adulta.

 



Édney Quaresma - CEO da Really Experience

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