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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Pesquisa do LinkedIn mostra que pandemia está reescrevendo os caminhos do marketing brasileiro

Profissionais do setor acreditam que as mudanças provocadas pela pandemia agora vão influenciar a forma de trabalho no futuro, com impacto de curto prazo

 

Webinars e podcasts ganharam espaço na pandemia e ocupam hoje a prioridade das empresas de marketing em detrimento dos eventos presenciais e mídia exterior, também conhecida como out of home, como outdoors. Essa mudança não foi de todo ruim, numa escala de 0 a 10, o índice de satisfação dos organizadores de eventos online está entre 6 e 7. É o que mostra a pesquisa Tendências e Comportamento de Marketing no Brasil 2020, realizada pelo LinkedIn com profissionais do setor. O objetivo do estudo é entender como eles estão reagindo a orçamentos reduzidos e mudaram sua estratégia para fazer mais com menos.

Esse foi apenas um dos desafios percebidos pela categoria durante a pandemia. O principal entrave foi o corte de orçamento, apontado por 73% dos entrevistados e sendo unanimidade como maior desafio para todos os tipos de negócio. Consequentemente, uma redução no time (58%) foi o segundo ponto sinalizado. A redução do investimento em publicidade e o replanejamento das atividades também estão entre os gargalos para 53%.

Essa mudança de estratégia vem acompanhada também por um novo perfil de público alvo. Há uma percepção sobre a abertura da área de alcance das campanhas para novas regiões e a segmentação agora foca nas necessidades geradas pela pandemia. "O isolamento social trouxe uma nova busca por produtos e serviços que, até então, não eram percebidos, assim, profissionais de marketing se viram voltados a entender não só um perfil habitual de consumo, mas sim o comportamento dos seus públicos-alvo, gerado especialmente por conta de uma visão não convencional da rotina", destaca a executiva de Soluções de Marketing do LinkedIn para a América Latina, Ana Moisés.

Como consequência, ao serem questionados se houve mudança no conteúdo entregue, tanto em texto ou material criativo, por conta da pandemia, a resposta mais frequente entre os profissionais de marketing foi a transição para uma narrativa mais racional, com foco no produto e baseado em fatos. Em segundo lugar ficou a natureza emocional, por exemplo, centrada no ser humano e em suas emoções.

Para o Diretor de Marketing da FGV, Marcos Facó, agilidade, digitalização e comunicação constante são fundamentais neste período de incertezas e prevalência do trabalho remoto. "Nestes tempos de pandemia, aprendemos que podemos mudar nossos hábitos pessoais, sociais e profissionais de forma muito rápida e efetiva. Estas mudanças de comportamento trouxeram novos desafios para os profissionais de marketing e comunicação. Aprendemos que o mundo se tornou muito mais digitalizado que supúnhamos ser possível. O trabalho e o estudo remoto abriram nova possibilidades, derrubando barreiras de espaço físico. Tudo que trafega na rede, seja numa reunião via Zoom ou num webinar no Linkedin são bits. Informação pura. Assim, para uma grande parte dos profissionais ficou claro que tudo se resume à comunicação e que esta pode existir em qualquer lugar, em qualquer hora", destaca.

Mais do que conteúdo, para o CEO da agência New Vegas, Ian Black, a estabilidade emocional e financeira do time deve ser prioridade. A agência optou por não reduzir equipe e manter a qualidade de vida das pessoas. "Um resultado financeiro anual abaixo do esperado pode ser superado, mas a confiança do nosso time e nossa reputação no mercado seriam muito mais difíceis de reconquistar", destaca. E aí está o desafio: estruturar e manter uma cultura que seja à prova de distâncias e mantenha o padrão de qualidade. 



Recursos de marketing mais procurados durante a pandemia: 


- Capacidade de hospedar eventos virtuais (incluindo ferramentas de transmissão ao vivo, capacidade de enviar convites para eventos, análises, etc.)
- Novos formatos de anúncio para obter melhor engajamento
- Soluções aprimoradas de segmentação para atingir meu público-alvo
- Capacidade de automatizar a configuração e o desempenho de uma campanha

São ferramentas que vieram para ficar na visão da Chief Operating Officer da Oracle, Marcelle Paiva. "A gestão do conteúdo em todos os canais é fundamental e coerência entre os temas internos e externos, por isso, manter conexão e empatia para execução de ações neste novo cenário são fundamentais. O marketing hoje está voltado para o contexto e projetos que apoiem o momento atual em detrimento apenas da venda de produto ou solução", destaca. Segundo ela, transparência e maior tolerância para testes de novos caminhos e recursos são necessários para a integração de novas plataformas de eventos virtuais integradas com social. 



Tendências futuras - cenário para os próximos 3 meses 


Os próximos 3 meses ainda são duvidosos e geram incertezas para qualquer setor da economia e não é diferente com o marketing. As preocupações são diferentes para empresas B2B e B2C. Para campanhas com foco em negócios, redução do time de trabalho (11%), falta de colaboração e foco maior na tática (9% cada) são os desafios futuros. Quem lida com o consumidor final, o time de B2C, corte no orçamento (15%), redução do investimento em mídia (10%) e a mudança do evento físico para o virtual (9%) são as preocupações.

Ainda sobre o futuro, o marketing de negócios, ou seja, empresas B2B e mistas acreditam que os eventos virtuais continuarão tão eficazes quanto os presenciais, mas, para 53% dos profissionais B2C, essa não será a realidade.

Seguindo essa percepção, o estudo mostra que há uma expectativa para os próximos 3 meses de redução dos eventos presenciais e experiências, mídia externa e marketing baseado em contas e um crescimento dos podcasts, webinars e parceria com influenciadores.

Para Black, não é possível ser assertivo em previsões. "O que vemos e que deve perdurar pelos próximos meses, é uma série de previsões sobre o futuro, sobre a pós-pandemia, que são baseadas mais em desejos e conveniências do que dados ou uma compreensão da complexidade ainda mais aguda dos tempos atuais. Essas previsões evidenciam uma dificuldade generalizada em encarar o presente para além do que nos atravessa diretamente", alerta. Nessa esfera, o CEO exemplifica por meio dos movimentos de inclusão racial. " Os movimentos negros no Brasil estão se organizando cada vez mais e estão descobrindo o poder de influência que essa organização possibilita. As empresas sentiram o impacto das manifestações do meio do ano, mas estão anos-luz distantes de qualquer ação digna de nota. O preço para essa omissão histórica, que é infinitamente mais escandalosa nos EUA será alto e certamente demandará das empresas mudanças radicais que atendam à urgência da diversidade".

Facó acredita que o trabalho e o ensino a distância vieram para ficar. "Talvez de uma forma híbrida, mas permanecerão em muitas partes. O webinars foi a grande novidade no mercado corporativo. Ele trouxe imensas novas possibilidades", ressalta. O executivo ainda destaca a redução nos custos que, na maioria dos casos, chegou a quase zero, como algo a se prolongar. "Isto por si só já foi muito benéfico. Juntamente com o poder de alcance e capacidade de público ilimitados, esse conjunto torna a plataforma incrivelmente poderosa e que só tenderá a crescer em termos de aprimoramentos e qualidade nos próximos meses", avalia.

Como tendência de curto prazo, Marcelle reforça a questão dos eventos virtuais com destaque para conteúdos relevantes. "A gestão de conteúdo, dentro de um trabalho de marketing contextualizado e permeado por projetos que, de alguma forma, gerem impacto na sociedade e apoiem o dia a dia, deixando de ser meramente uma publicidade é o que devemos acompanhar nos próximos meses". 



Otimismo à vista 


A experiência trouxe descobertas positivas. Há vários aspectos onde o otimismo se mantém, uma margem entre 40% e 52% dos entrevistados se sentem otimistas em aspectos como uma rápida recuperação e o sentimento de que a recessão será breve; a possibilidade de manter o uso de tecnologia e o trabalho virtual; a oportunidade de redefinir papéis no negócio e poder redirecionar o negócio para o que importa.

55% acredita que essas mudanças terão continuidade e mudarão a maneira como os profissionais de marketing trabalharão no futuro, mas acreditam que o impacto será de curto prazo. 



Metodologia
O estudo ouviu 300 profissionais de marketing do Brasil que atuam em empresas com estratégias de negócio B2B (150), B2C (100) e mistas (50). Destes, 78% usam o LinkedIn em suas campanhas digitais. As entrevistas online percorreram as áreas de educação, indústria, telecomunicações, óleo e gás, varejo e produtos e tecnologia entre outras por meio de perguntas de múltipla escolha. Os resultados finais podem não representar a soma de 100% por ser permitida a escolha de mais de uma alternativa e pelo fato de não ser obrigatória a resposta a todas as perguntas.



LinkedIn

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Banco Central lança nota de R$ 200 enquanto o varejo ainda precisa de soluções criativas à falta de troco

Em 2018, o mesmo Banco Central, realizou um estudo no qual estima que 96% dos brasileiros ainda usam o dinheiro em espécie para pagamentos, contudo, gestão e logística do dinheiro em frações ainda onera o comércio que busca soluções alternativas como a Super Troco


No final de julho, o Banco Central do Brasil anunciou oficialmente que o Real contará com mais uma cédula, a de R$ 200, que terá como personagem o lobo-guará. O que estimulou a decisão foi a crescente demanda pelas pessoas por dinheiro em espécie para guardar em casa durante a pandemia. Contudo, a movimentação desse dinheiro, principalmente em notas altas, caminha ao lado de um problema antigo no varejo brasileiro: a falta de troco nos caixas do comércio.

A logística e a gestão do dinheiro em frações pelo varejo ainda absorve altos investimentos e gera atrito com o consumidor final quando utiliza o pagamento em espécie. Por isso, variadas e criativas são as alternativas que empresários adotam, desde simples promoções de incentivo até a implantação de tecnologias inovadoras como a ferramenta oferecida pela Super Troco. Uma startup que encontrou uma solução para transformar o troco em uma carteira de pontos, para resgate de benefícios, gerando oportunidade para todas as pessoas.

De acordo com um estudo do Banco Central do Brasil, publicado em 2018, 96% dos brasileiros ainda utilizam o dinheiro em pagamentos no dia-a-dia. Sendo que, destes, 60% afirmaram que o dinheiro é a forma que utilizam com maior frequência em suas compras.


Reflexo da nota de R$ 200 vai depender do comportamento do consumidor

 Para Rodrigo Doria, CEO e fundador da Super Troco e que acompanha de perto esse setor, a nota de R$ 200 não deve potencializar o problema atual de falta de notas pequenas e moedas. “A nota de maior valor não necessariamente agravará a falta de troco no varejo, porque elas são muito pouco usadas. Por exemplo, estima-se que apenas 10% da população use notas de cem reais para fazer pagamentos. Contudo, isso não significa que o momento não mereça também nossa atenção aos valores inferiores. O brasileiro ainda tem uma cultura de não carregar consigo moedas e notas baixas, cerca de 30% de todas as moedas estão represadas nas casas ou no fundo das bolsas, fora circulação”.

Porém, o executivo também faz uma reflexão sobre um possível comportamento dos consumidores, que podem inserir estas novas notas de valores maiores no varejo. “Ainda não é possível prever o real comportamento das pessoas em posse das notas de R$ 200, se vão guardar a cédula com medo de uma crise financeira, como o governo imagina, ou se vão colocá-la em circulação no mercado. No entanto, se elas forem usadas em pagamentos do dia-a-dia, aí sim teríamos um novo desafio pela frente. Além da falta de moedas e cédulas de baixo valor, o lojista pode passar a sofrer também com a falta de cédulas mais altas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e até R$ 100”.


Super Troco e a solução encontrada na tecnologia

 A busca do varejo por uma solução estimulou um crescimento rápido da Super Troco, inclusive durante a pandemia. A startup, cujo modelo atual foi lançado em 2016, acaba de ultrapassar um milhão de consumidores, já está presente em redes do varejo de 1086 cidades de todos os estados brasileiros. E continua crescendo rapidamente em todo o território nacional.

Quando chega ao caixa para pagar suas compras em uma das redes participantes, o consumidor tem a opção de transformar o seu troco em pontos Super Troco, que são creditados diretamente no seu CPF. Um procedimento fácil e rápido, realizado no próprio sistema do PDV em poucos segundos. Com R$ 0,10, por exemplo, o consumidor adquire 10 pontos Super Troco e com os pontos acumulados ele pode trocar por produtos e serviços diretamente no site da Super Troco ou ainda doar para instituições e iniciativas sociais.

A Super Troco ainda realiza ações de incentivo que potencializam a adesão ao programa, com prêmios em dinheiro. Semanalmente são sorteados 100 prêmios em categorias diferentes, com valores proporcionais ao troco convertido em Super Troco, podendo o prêmio máximo chegar a R$ 500 mil, quando a conversão de troco em pontos for de R$ 10,00.

 


Super Troco 

www.supertroco.com.br

 

Conheça 5 dicas infalíveis para atrair mais clientes na internet

Consultora de negócios e marketing digital Ellen Moraes enumera os ítens que não podem ser esquecidos pela empresa na hora de se relacionar com o público



Talento precoce nos negócios, a Diretora de Marketing da Gold Company Consultoria Financeira, Ellen Moraes, que é também referência em marketing digital, vendas, redes sociais e expansão de empresas, mostra o que não pode faltar no relacionamento com o público.

1 - Depoimentos e provas da satisfação de quem comprou

É muito importante incluir isso nas redes sociais e no site da empresa. Ellen Moraes afirma que é indispensável para fazer o seu produto ou serviço de destacar em relação aos concorrentes.”Na decisão de compra, uma das coisas que a pessoa quer saber é se realmente funciona!”, acrescenta.  

2 - Demonstre!

Mostre de forma clara e, de preferência, criativa, o produto ou serviço em ação. Apresentar como funciona, formas de aplicação e ideias sobre o que ele faz é fundamental para que o cliente visualize e entenda o porquê de você oferecer o que há de melhor.

3- Invista em boas fotos

A consultora de negócios explica que o primeiro contato com o cliente pela internet, geralmente, é feito com as fotos. “É necessário que você produza algo de qualidade e que realmente chame a atenção”, afirma Ellen. Portanto, nada de economizar. Se você não tiver um bom celular ou máquina fotográfica, procure um fotógrafo: imagens profissionais passam mais segurança, além de destacarem as qualidades do que é ofertado.

4 - Conteúdo de Qualidade e Frequência nas postagens

Não deixe os seguidores órfãos. A especialista ressalta que os conteúdos das redes sociais e do site devem ser publicados periodicamente, do contrário, poderá gerar desconfiança entre o público se o negócio realmente está funcionando. “Invista em um conteúdo enriquecedor e que, de alguma forma, acrescente algo para o cliente”, aconselha. Assim, as páginas não ficarão com ar de abandonadas e mostrarão dinamismo por parte da empresa.

5 - Busque se diferenciar dos concorrentes

A dica é mapear suas qualidades. “É de suma importância que você tenha isso na ponta da língua e passe ao seu cliente”, afirma Ellen. Do mesmo medo, ela aconselha que haja transparência no conteúdo apresentado. Assim, os consumidores sentirão que conhecem e confiam.


Carreiras: Engenharia Civil e os desafios no mercado de trabalho

 Primeira mulher eleita Diretora da Escola Politécnica da USP fala sobre temas em alta

 

No webinar "Construindo Trajetórias", realizado pela Fundação PoliSaber com o apoio do Cursinho da Poli e o patrocínio do Itaú Educação e Trabalho, duas mulheres que construíram suas carreiras na área da Engenharia e Economia e hoje seguem na área acadêmica, Liedi Légi Bariani Bernucci (Diretora da Escola Politécnica da USP) e Anapatrícia Morales Vilha (Professora dos Programas de Pós Graduação em Economia e Biotecnociência da Universidade Federal do ABC - UFABC), falaram sobre inovação, pandemia, intercâmbio, protagonismo feminino e os desafios existentes no mercado de trabalho.

Liedi contou que ser engenheira sempre foi um sonho, mas o pai dela não tinha condições de arcar com uma faculdade particular. De uma cidade pequena do interior de São Paulo, 4ª geração de imigrantes, em uma época que não se falava da força da mulher e muito menos do empoderamento feminino, ela tornou seu sonho real. Estudou e entrou na Poli para seguir o seu sonho de ser Engenheira Civil. "Éramos 29 mulheres dentre as 620 pessoas que estudavam lá. Me via como minoria, mas isso nunca me fez sentir diferença perante os meus colegas, eles me respeitavam muito.", contou a professora da USP.

Quando questionadas sobre a importância de estudar fora do país, Anapatrícia respondeu que mais do que sair do país, é preciso alinhar um objetivo: mirar o mercado, ingressar em uma universidade para continuar os estudos acadêmicos ou ter uma experiência cultura. Já Liedi contou que ganhou bolsa e foi estudar fora do Brasil em 1983, quando ainda não era muito comum e que tudo bem se não acontecer a curto prazo, o importante é viabilizar isso em algum momento se for um desejo.

Falando sobre o protagonismo feminino na Construção Civil, Liedi contou que quando entrou na faculdade de Engenharia tinha 4% de mulheres e que hoje são 20%. "O dia que as mulheres entenderem que podem ter carreira na matemática, física, engenharia, que as pessoas dizem ser carreiras masculinas, provavelmente, teremos quase meio a meio. Todas as engenharias são para mulheres, é capacidade e não força. Na Mineração, Metalurgia, Construção Civil e na Engenharia Civil tem muitas mulheres trabalhando. Eu sou de uma área hard da engenharia, que é a de transportes, trabalho com infraestrutura: construção de ferrovias, rodovias, aeroportos, etc. Há preconceito, mas não podemos nos desmotivar quando há a manifestação do preconceito, primeiro porque é uma atitude primária, segundo porque se manifesta preconceito, é porque a pessoa tem medo de você.", contou.

Questionada sobre Engenharia Biomédica, Liedi diz que essa é uma das carreiras que veio para ficar, que é uma assistência a vida e com a alta tecnologia que existe, a engenharia, a medicina, a biologia e as ciências biomédicas de uma maneira geral estão casadas. "Nós conseguimos em quatro meses ter um ventilador respiratório feito na Escola Politécnica, o Inspire, aprovado pela ANVISA. graças a essa junção com a faculdade de medicina, para poder fazer um equipamento de assistência a vida. Para fazer o Inspire tiveram mais ou menos 200 pessoas envolvidas das mais diversas formações. A biomédica é algo que veio para ficar!"

Primeira mulher eleita Diretora em 124 anos de história da Poli, Liedi contou que teve uma missão a cumprir dada pelo fundador da Instituição. "Fazer uma escola de Engenharia para poder apoiar o desenvolvimento da indústria no Estado de São Paulo e dar a sustentação tecnológica para acelerar o processo de industrialização. É dar apoio a todos aqueles que trabalham em áreas correlatas, poder gerar conhecimento, empregos e riqueza. Uma das missões que coloquei para mim, foi poder inspirar as mulheres dando exemplo que é possível estarmos em qualquer lugar, seja na área administrativa, acadêmica, obra, CEO, o que mais quisermos. E lutar pela diversidade. Não só pelas mulheres, mas por todas, pela presença de todas as raças, sem preconceito, opções diversas que as pessoas possam ter e tentar mudar a cultura de mudar os paradigmas e preconceitos. A diversidade é positiva para as pessoas serem mais felizes e para economia também, porque está mais do que provado que na diversidade é onde temos os melhores resultados."

Para finalizar, Anapatrícia falou o que é ser uma mulher inovadora hoje. "É aquela que provoca mudanças, como disse Joseph Schumpeter. Provocar mudanças é o nosso grande mote. Mulher inovadora é aquela que sabe trabalhar com as incertezas, sabe se ajustar com todos os problemas que temos oriundos do gênero, é aquela que provoca mudanças e entrega resultado."

Para assistir o conteúdo na íntegra acesse: http://www.youtube.com/watch?v=TYhWAR76xxA


Faça acontecer e cresça profissionalmente

Sair da sua zona de conforto será necessário, e vai te fazer muito bem.


O pensamento principal que devemos ter quando nos deparamos com o objetivo de crescer é: Comece a trabalhar a partir de agora para que VOCÊ conduza as suas escolhas, o crescimento profissional vem também do seu crescimento pessoal, não deixe que seus medos, suas inseguranças, seus traumas, seu rancor e suas frustrações tomem parte da sua vida mais.

A gestora de carreira, Claudia Deris, apresenta, “Tome posse do volante da sua vida e coloque esta galera toda citada acima no lugar onde elas devem ficar: no banco de trás”.

A lógica é a seguinte: Vai amanhecer e anoitecer de qualquer jeito, todo mundo vai envelhecer, inevitavelmente, os momentos difíceis vão acontecer de qualquer jeito e o ano vai passar, como sempre passou.

Tudo vai acontecer independente da crença do indivíduo, da limitação, do trauma, pensamento, a expectativa, esperança etc. “As coisas vão acontecer e ponto, todo mundo deve entender que isso são processos da vida e que todos vão passar por eles” explica Claudia.

Então cabe a você, trabalhador responsável, dedicado e quer atingir maiores objetivos, FAZER ACONTECER! Principalmente neste momento em que toda a sociedade está se adaptando ao novo normal, esta é a ocasião perfeita para investir no seu conhecimento, se desgarrar da sua zona de conforto, experimentar vários outros ofícios, conhecer novas línguas e quando o momento do vírus passar, você estará imensamente preparado profissionalmente e garantirá sucesso .

O seu novo pensamento deve ser: Vai amanhecer e anoitecer do jeito que você quiser! Você vai envelhecer do jeito que você quiser! Você vai viver os momentos difíceis do jeito que você quiser! O ano vai passar do jeito que você quiser!

“Arrume estes ombros caídos, levante este tórax, incline este queixo e vá viver do seu jeito criatura. Mas.... do jeito que te faça bem e que faça bem aos outros” incentiva a gestora.

Agora é contigo! Boa sorte e sucesso para você! 





Claudia Deris - Gestora de Carreira

Whatsapp: +55 (61) 9 9624-8140

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Cuiabá-MT



COMO PRODUZIR MAIS DURANTE O DIA?

 Pesquisa revela como os jovens buscam aumentar o rendimento cotidiano

 

A produtividade foi - e é - um tópico de suma relevância em vários contextos da vida. No ambiente profissional, esse tema ganha ainda mais força. Afinal, por muitas vezes, é a capacidade de entrega de um indivíduo sua principal aposta para oferecer bom desempenho para o negócio. Justamente por isso, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “como você faz para produzir mais durante o dia?”. O estudo, realizado entre 20 e 31 de julho, foi direcionado a pessoas entre 15 e 29 anos e apontou uma preocupação dos mais novos com o corpo e a mente.

Com cerca de 22.498 participantes, 43,2% deles (ou 9.726) apontaram uma boa noite de sono e atividades físicas como grandes aliadas na hora de apresentar resultados. Para a analista de treinamento do Nube, Thatiane Reis Rogai, a atenção com esses tópicos pode garantir mais energia, foco e empenho cognitivo. “Se alguém possui bons hábitos, poderá ter uma performance significativa, afinal, ficará fácil se concentrar nas tarefas. Outro ponto é o aumento da tolerância ao estresse, ou seja, com a sensação de bem-estar ativada, o indivíduo encontrará maior satisfação ao empenhar suas obrigações”, explica.

Outros 34,76% (7.820) recorrem à organização de uma lista de funções logo pela manhã. Para a especialista, a habilidade de  ser regrado é muito importante em todos os aspectos da vida. “Planejar é um dos valores de pessoas ordenadas e isso pode impulsionar seus esforços. É vital desmembrar uma incumbência em pequenos passos e, então, definir horários para executá-los. Deve-se estar atento a criar um cronograma realista, pois montar uma agenda com tópicos difíceis de serem cumpridos poderá trazer a desmotivação”, expõe. Portanto, a orientação é dividir os afazeres pelo nível de prioridade, além de refletir sobre quais delas podem ser delegadas ou realizadas em equipe.

Já  11,65% (2.622) evitam usar as redes sociais e falar ao telefone. Para esses, Thatiane indica: “um passo crucial é entender a necessidade de encontrar ambientes adequados para realizar suas ocupações. Por exemplo, o cérebro percebe a cama como um lugar para dormir. Com isso, lidar com os compromissos deitado nela não será uma boa ideia”, alerta. Segundo a analista, o celular é um ótimo aliado na rotina, então mantê-lo longe pode não funcionar. “Existem algumas alternativas para quem precisa manter o aparelho por perto, como limitar o uso por conta própria ou gerenciar as configurações do dispositivo com limites diários para os apps ou um aviso de quanto tempo você já os utilizou. Outra possibilidade é desativar as notificações durante o período de trabalho, estágio ou estudos para diminuir a necessidade de olhar a cada mensagem”, compartilha.

De acordo com 8,69% (1.955), o segredo é ter uma alimentação balanceada. “Para o bom funcionamento do corpo e da mente, além da escolha de comidas saudáveis, naturais e menos processadas ou industrializadas, estabelecer horários para as refeições contribui consideravelmente para o organismo. Os fast foods não estão proibidos, mas estabeleça regras conscientes para a sua inserção no cotidiano”, sugere Thatiane.

Por fim, 1,67% (375) compram vitaminas e nutrientes em farmácias. “Contar com a ajuda de um profissional para entender quando esses suplementos deverão ser inseridos é fundamental. Busque o auxílio de especialistas para entender as demandas reais de seu corpo”, aponta.

Para quem ainda tem dúvidas sobre como melhorar a performance, Thatiane dá algumas dicas. “Estabeleça uma rotina, faça um check list com suas atividades bem definidas. O ideal, também, é ter boas horas de descanso e momentos definidos para os estudos e o trabalho. A orientação vai além do contexto organizacional. É necessário pensar em uma rotina agradável, com equilíbrio entre responsabilidades e prazeres. Afinal, os momentos de relaxamento são extremamente rentáveis, pois fornecem energia necessária para quando o esforço cognitivo e físico forem exigidos”, comenta.

De acordo com a analista, é importante lembrar: “a saúde é a maior aliada da produtividade. Portanto, devemos pensar em bem-estar também na ausência de doenças e refletir sobre nossos hábitos. Além disso, se questione como é possível mudar os costumes para uma trajetória mais saudável”, conclui.




Fonte: Thatiane Reis Rogai, analista de treinamento do Nube.
www.nube.com.br


Seguro de Automóveis Intermitente - Pay for Use - é tema de debate na AIDA

 Live teve a participação do CEO da Argo Seguros, Newton Queiroz, e dos membros do GNT de automóvel, José Carlos Oliveira e Christiane Furck

 

No último dia 13, a Associação Internacional do Direito do Seguro - AIDA Brasil - promoveu um webinar para discutir o tema "Seguro de Automóveis Intermitente - Pay for Use". O evento foi apresentado pelo presidente da instituição, José Armando da Glória Batista, e moderado pelo presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Automóvel da AIDA Brasil, Profº Marcelo Barreto Leal. Teve a participação do palestrante Newton Queiroz, CEO da Argo Seguros S/A, que é pioneira no produto e de José Carlos Oliveira, corretor de seguros, e da ProfªChristiane Furck, integrante do GNT - Automóvel.

Em sua apresentação do tema e considerações iniciais o presidente da AIDA enfatizou a importância da criação de produtos de seguros que atendam as atuais demandas do mercado. "Nos dias de hoje, com a atual queda da atividade econômica e a consequente perda de renda dos brasileiros o mercado segurador tem um novo desafio que é desenhar produtos para essa grande parcela de consumidores, entre eles os de seguro de automóvel", disse. Durante o período da pandemia houve uma queda acentuada dos Seguros de veículos, principalmente os novos.

No início do painel, Newton Queiroz falou sobre o conceito do seguro intermitente, pay for use. "É um seguro que você paga por um período que você estiver utilizando a cobertura contratada, não por kilometragem. Os clientes podem adquirir, por exemplo, apenas um ticket com cobertura de 24hs. Para períodos mais prolongados eles podem contratar diversos créditos. Temos orgulho de falar que somos os primeiros a ter esse seguro no Brasil", afirmou.

De acordo com o executivo, desde o início de 2019 a Argo estava pronta para lançar seu produto, mas ainda não havia uma legislação específica para ele. Quando a Superintendência de Seguro Privados (SUSEP) finalizou o processo de regulamentação a empresa cadastrou o produto imediatamente e desde então os ajustes necessários vêm sendo implementados. "Nossa ideia foi oferecer mais uma opção de proteção para as pessoas e também compartilhar nossa visão de inovação. A meta da seguradora é criar um novo mercado e ao mesmo tempo trazer inclusão social", ressaltou.

A cobertura do seguro intermitente contempla perda total derivada de colisão em rodovia - inclui o perímetro urbano no que tange a saída da cidade até a rodovia. Também oferece serviços assistenciais como guincho, chaveiro, entre outros. Em termos de valor, a empresa oferece proteção com valores abaixo de R$30 reais por um crédito de 24 horas, sempre considerando o perfil do risco como um todo, o qual é analisado pela seguradora para precificação. No que diz respeito aos diferenciais do produto, Queiroz destaca o fato de que a empresa aceita veículos com ano de fabricação até 1990, o que é raro no mercado.

O seguro intermitente - pay for use - está em sua fase piloto e a ideia é que ele se desenvolva para cobrir perímetro urbano e tenha mais cobertura, sempre com o objetivo de oferecer seguro, descomplicado, para o público que ainda não tem acesso. "A Argo não quer ser uma seguradora de automóvel tradicional, não queremos tirar mercado de quem hoje detém. Queremos criar mercado, tanto que iremos lançar outros produtos no futuro com essa mesma visão", conclui.

Em sua participação, Christiane Furck fez comentários referentes às definições da circuar 592 da SUSEP, que regulamentou o seguro intermitente, e também sobre a atual conjuntura. Na opinião da executiva, o cenário que estamos vivendo favorece a chegada do produto, ao passo que ele oferece a oportunidade de contratação de seguro por uma parcela da sociedade que até então não poderia fazê-lo. "Isso é muito interessante, muito importante para o mercado. O brasileiro precisa adquirir a cultura do seguro e a criação de novas opções certamente contribui para isso", explicou.

Para a executiva, o fato do produto da Argo ser comercializado via corretor de seguros é outro ponto positivo, pois garante que o cliente obtenha todas as informações pertinentes. "Penso que a intermediação por meio do canal corretor seja ideal. Essa é uma excelente estratégia da companhia para favorecer o entendimento do cliente a respeito de cláusulas da apólice e questões relacionadas a sinistros. E torço muito para que a indústria do seguro continue crescendo e para que possamos alcançar públicos que não fazem seguro", finalizou.

Durante o encerramento do debate, Marcelo Barreto Leal destacou que a escolha do tema seguros intermitente pelo Grupo Nacional de Trabalho de Automóvel objetivou abordar as oportunidades do setor no cenário atual e futuro. 

Assista a live completa no canal da AIDA
https://www.youtube.com/watch?v=TKtH1UQfjCA

 

Brasil não está preparado para tecnologia 5G quando o assunto é segurança na internet


 Live apontou desafios no combate a cibercrimes no Brasil e que podem ser superados com um marco legal, sistemas e "cibereducação".


O combate a crimes praticados na internet passa pelo estabelecimento de um marco legal efetivo, o desenvolvimento de sistemas eficientes e, principalmente, políticas públicas de educação digital. Tudo isso envolvendo todos os elos da sociedade – cidadãos e organizações públicas, privadas e do terceiro setor.

Essas foram algumas das considerações consensuais surgidas em um debate online promovido pela Apura (empresa brasileira especializada em segurança na internet) e o Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (Ieja).

Denominado “Ciberguerra: o crime agora é na internet”, o evento reuniu o senador Marcos do Val, do Espírito Santo, titular da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Senado; o delegado Alesandro Gonçalves Barreto, coordenador do Laboratório de Operações do Ministério da Justiça; e Sandro Süffert, presidente da Associação Nacional de Cibersegurança, e CEO da Apura.

O parlamentar, por exemplo, falou da importância da Proposta de Emenda Constitucional 03/2020, em tramitação no Senado, e que estabelece as competências da União para legislar sobre defesa cibernética, bem como fixa as competências de todos entes federados (Estados e Municípios) na questão.

A PEC 03/2020 está, desde fevereiro, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, e o senador ressaltou no encontro online ser fundamental intensificar os debates para que a proposta siga adiante em sua tramitação. Marcos do Val observou, no entanto, que, pela complexidade, o tema ainda é pouco conhecido pelos colegas parlamentares.

O senador defende que o marco legal seja concluído antes da chegada da tecnologia 5G ao Brasil. A tecnologia amplia extraordinariamente o fluxo de dados digitais e, como efeito colateral, pode aumentar os riscos de insegurança na internet. “É preciso um marco para regulamentar essa implementação, para garantir proteção”, afirmou.


CIBEREDUCAÇÃO

Por sua vez, o delegado Alesandro Gonçalves Barreto, coordenador do Laboratório de Operações do Ministério da Justiça, acrescentou a importância do que ele chamou de “cibereducação”, isto é, políticas educacionais que promovam o letramento digital. Essas ações devem ser voltadas não só a crianças, como a adultos também, pois estes são, como definiu, “migrantes” do mundo offline para o universo online.

“As inovações tecnológicas surgem quase diariamente. É difícil para o cidadão acompanhar. Há muita vulnerabilidade. E não há o hábito de se checar informação. Há a ânsia por postar primeiro. Então quando chega uma mensagem com ‘urgente!’, ‘não deixe e ler’, ‘leia antes que retirem do ar’, é comum não se checar. É preciso uma ‘cibereducação’”, comentou o delegado.


CULTURA DA PRIVACIDADE

O presidente da Associação Nacional de Cibersegurança, Sandro Süffert, que é o CEO da Apura, reforçou as palavras do delegado, salientando a falta de uma “cultura da privacidade”. “Para obter um desconto na farmácia, na loja, o consumidor informa seu CPF sem o devido conhecimento de que é um dado seu que está sendo cedido”, exemplificou.

Sandro Süffert pontuou que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (sancionada em 2018) representou um passo significativo, todavia acrescentou que a segurança na internet é de grande complexidade, e exige articulação entre entes da sociedade e investimentos constantes no desenvolvimento de soluções.

“É a importância da resiliência. Da prevenção; de [o cidadão, ou a organização] perceber muito cedo que está sendo vítima. Detectar as ameaças antes que elas se concretizarem. Porque o atacante está sempre em vantagem, ele vai ‘por baixo do radar’. Se encontra uma brecha, ele ataca”, expôs o especialista, citando as mensagens por e-mail, por aplicativos como Whatsapp e a invasão de sistemas como os meios mais recorrentes de ataques cibernéticos.


INTELIGÊNCIA

Para a detecção antecipada, Sandro Süffert citou ser fundamental o desenvolvimento de inteligências em fontes abertas. Tratam-se de soluções tecnológicas capazes de identificar ameaças combatendo-as antes do êxito do ataque.

Nesse sentido, a Apura tem no mercado mundial uma das soluções mais reconhecidas: a plataforma Boitatá, que age de forma pró-ativa. "Garantir segurança, em especial segurança cibernética, sem ferir a democracia é um dos principais desafios da sociedade, e é isso que devemos buscar", assinalou o especialista.


• O debate completo pode ser conferido em: https://youtu.be/HTzi4XjAgvU


• Sobre a Apura: http://apura.com.br/


• Sobre a PEC 03/2020: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/140639

 

O ecossistema agro e os desafios pós-pandemia

A existência de uma crise ambiental concatena com a vasta e incontrolável destruição da biodiversidade a nível mundial, a poluição desenfreada de solo, mares e rios se unem a ações que direcionam para reações avassaladoras como as observadas nas mudanças climáticas do globo.

A teoria da ecologia de doenças surge dessa visão de que as relações entre meio ambiente e seres humanos, são indissociáveis, e quando ocorre uma ruptura desse processo, abre-se margem para o surgimento de doenças emergentes. Precisamos evoluir e pensar como unidade, somos feitos de uma tríade entre saúde humana, saúde animal e saúde ambiental, ou seja, Saúde Única. E com toda certeza, o surgimento do novo coronavírus está relacionado com a quebra da homeostase dessa tríade, a quebra do viver em Saúde Única.

É preciso entender a importância do equilíbrio, ter um olhar mais crítico sob o pós- pandemia e os desafios, em especial do agronegócio e a produção de grãos no desafiador mercado internacional.

O mercado brasileiro retomará o seu crescimento no mercado agro rapidamente, reduzindo as consequências negativas do seu setor, ou seja, o uso de tecnologia no campo e um conjunto de informações adequadas podem ser grandes aliados. Conhecer os dados do mercado e estar bem assessorado farão a diferença na tomada de decisão dos produtores rurais.

O Brasil já tem recuperado o seu espaço no mercado internacional das exportações de produtos agrícolas, a China tinha diminuído as exportações durante o pico da crise da COVID-19, mas contratos já foram retomados com todos os países asiáticos, refletindo um bom desempenho na exportação brasileira. A produção das commodities brasileiras foi pouco afetada a curto prazo, a soja já foi colhida, o milho no mesmo desempenho, tendo em vista a mecanização e uso de tecnologias nas lavouras. O desempenho se deve aos investimentos na produção e na exportação, o que melhora a performance do Brasil como um grande exportador de grãos e carne de alta qualidade, e leva os compradores a formarem um processo de acreditação junto aos produtores rurais brasileiros.

O que deverá ser analisado daqui para frente é a diminuição da renda da população com o poder de compra e consumo e o dólar alto, o que para a safra 2021, poderá dar um desconforto na compra de defensivos agrícolas, bem como, a renovação da frota mecanizada nas lavouras.  A mudança no consumo a longo prazo terá como consequência a baixa dos preços para alguns produtos, em especial para o abastecimento do mercado interno, o que não poderá afetar as exportações no mercado externo.

Por fim, devemos acreditar no agro forte, ou seja, o que tem segurado a economia em diferentes crises e, em especial da força do produtor rural no enfrentamento ano a ano de questões climáticas, econômicas e de saúde.

 



Rodrigo Berté - diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter.


Mais 12 unidades do Poupatempo retomam atendimentos presenciais nesta quarta-feira (26)

 Serão priorizados serviços que necessitam da presença do cidadão 

 

A partir desta quarta-feira (26), mais 12 unidades do Poupatempo retomam as atividades presenciais. Para ser atendido nos postos de Santo Amaro, Lapa, Cidade Ademar, Guarulhos, Suzano, Caraguatatuba, Campinas Shopping, Sorocaba, Araraquara, São Carlos, São Vicente e Praia Grande é necessário agendamento prévio por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo aplicativo Poupatempo Digital. 

Com a adoção de medidas de prevenção e protocolos sanitários, a capacidade de atendimento será de 30%, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para serem concluídos, como primeira habilitação e expedição de RG, por exemplo.  

A reabertura gradual das unidades do Poupatempo em todo o Estado começou em 19 de agosto e segue as diretrizes do Plano São Paulo. Os primeiros oito postos a retomarem os atendimentos presenciais foram Sé e Itaquera (Capital), Mogi das Cruzes, Mauá e São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), Santos e Guarujá (Baixada Santista), e Bauru (Interior).  

Com o objetivo de minimizar os riscos de transmissão e garantir a segurança da população e colaboradores, haverá controle de acesso às unidades. Só será permitida a presença de acompanhantes em casos de crianças, idosos ou pessoas com deficiência. O uso de máscaras de proteção é obrigatório, assim como a medição de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel na entrada das unidades. A manutenção do distanciamento entre as pessoas foi reforçada com sinalização nos bancos de espera, marcações no chão e orientação. 

Todas as informações, endereços e horários de funcionamento dos postos podem ser consultadas no site www.poupatempo.sp.gov.br.


6 primeiros passos para começar a empreender do zero

Ter o próprio negócio é um dos principais sonhos do brasileiro. De acordo com uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Sebrae e Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQR), empreender ocupa o quarto lugar na lista de desejos, ficando atrás de comprar uma casa, comprar um carro e viajar.

Com o aumento no número de desempregados, devido à crise causada pelo coronavírus, o próprio negócio tem sido a alternativa para várias famílias brasileiras. No entanto, colocar uma ideia em prática pode ser mais difícil do que parece e, por isso, empreender requer muita força de vontade, coragem e ousadia. 

Para ajudar quem quer começar o próprio negócio, o MeuVizinho.me, primeira rede social de consumo local do Brasil, listou os primeiros passos para empreender do zero. 


Avalie o mercado


Após ter ideia do novo negócio, o primeiro passo é avaliar o mercado que pretende entrar: quais são as principais oportunidades? ameaças? concorrentes? qual o diferencial do seu negócio perante o mercado já existente? Todas essas perguntas devem ser respondidas, de maneira muito sincera, para que você já embarque nessa jornada sabendo as principais fortalezas e fraquezas do seu empreendimento. 


Defina objetivos


Qual o objetivo do seu negócio, o que pretende fazer e onde quer chegar? Tendo essas respostas muito bem definidas, você conseguirá montar e trabalhar um passo a passo exato do que precisa ser feito. Além disso, é importante já deixar pré-estabelecidas as metas trimestrais ou semestrais da sua empresa, para não perder o foco.


Público-alvo 


Tenha em mente qual o público que pretende atingir, pois, assim, é muito mais fácil obter sucesso e resultados positivos rapidamente. Pesquise, estude e descubra quais são as necessidades do seu público, para estabelecer o melhor discurso e argumento de venda.


Invista no online


Sabemos que, ao começar um negócio, nem sempre existe verba disponível para o marketing digital. No entanto, é possível começar devagar, criando uma página no Facebook ou Instagram, por exemplo, e produzindo conteúdos diferenciados, que possam chamar atenção do seu público. Uma outra dica bacana é se cadastrar na plataforma MeuVizinho.me, que divulga os seus produtos e serviços para todas as pessoas que estão em um raio de 12 km de distância de você, de maneira totalmente gratuita. 


Tenha um planejamento financeiro 


Começando com pouco ou muito dinheiro, é importante planejamento: saber exatamente quais são as prioridades, o máximo que pode ser gasto com cada ação e, o mais importante, até quando você consegue ir só investindo, antes de começar a efetivamente ter lucros. Para isso, é essencial estudar e conhecer bem o mercado e a sua concorrência. 


Comece com o que tem!


Pare de procrastinar e não deixe o seu sonho para o mês que vem, para daqui a seis meses ou próximo ano. Comece com o que você tem. Afinal, como dizem, antes feito do que perfeito, não é mesmo? Começar já é um grande desafio. Quanto antes fizer isso, mais cedo atingirá o sucesso. Com o tempo e a experiência, você poderá fazer ajustes, melhorar e otimizar processos. 

 

BANHEIRO GANHA VISUAL MODERNO E LUXUOSO COM DECORAÇÃO EM PRETO E JARDIM VERTICAL


A arquiteta Bruna Fleury, parceira da Ideia Glass, utilizou itens diferenciados para conseguir projetar um banheiro com aspecto imponente e contemporâneo. Com revestimento natural e só elementos em preto, com o contraste do branco apenas nas paredes, teto e chão, o cômodo obteve um visual único e cheio de atitude


O projeto da arquiteta Bruna Fleury, parceira da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens para box de banho e portas de vidro divisórias de ambiente, teve como proposta ser um banheiro imponente e moderno. Para isso, a profissional seguiu o estilo de decoração contemporâneo e luxuoso. Além disso, o local conta com poucas metragens, de 3,27m², tornando necessária a utilização de itens que transmitissem a sensação de amplitude e conforto ao espaço.










Para conseguir um visual extremamente moderno, a arquiteta usou o preto em todos os móveis, metais e louças, como pedra da pia e vaso sanitário. Com revestimentos com texturas em 3D em algumas paredes e de mármore nas outras, cobrindo paredes inteiras, Bruna completou o ambiente com um jardim vertical permanente. A proposta deu um ar super diferenciado e cheio de atitude ao local, além de trazer aconchego e bem-estar. 


Um dos destaques do banheiro foi a área de banho, que conseguiu seguir com o mesmo estilo e proposta desejada. Para obter esse resultado, a arquiteta escolheu o Box Elegance da Ideia Glass, que com suas roldanas aparentes e a tonalidade em preto fosco, trouxe um ar de sofisticação ao espaço.

"O design do Box Elegance é extremamente sofisticado, o que garantiu um ar ainda mais requintado e moderno ao banheiro. Além disso, as ferragens em preto casaram super bem com todos os itens do local", explica Bruna.

Com peças feitas em latão cromado de alta resistência e qualidade, o Box Elegance pode ser instalado em duas versões: box padrão e engenharia. Além disso, possui opções de roldanas coloridas, nas tonalidades Rose Gold, Dourado, Cromado, Branco e Preto.






Ideia Glass

www.ideiaglass.com.br

SAC (11) 3016 -9300

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Igualdade feminina: o que o mundo e Aghaia têm em comum?

Agosto. Dia 26. Uma data relevante para mim. Aniversário da minha mãe, nascimento do meu romance distópico “A Rainha Perdida” (Ed. Opala). Mas é também Dia Internacional da Igualdade Feminina e Dia Internacional dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Diferente dos aniversários, por que precisamos de um dia que lembre tantos direitos?

Há mais de 2000 anos, o mundo era um lugar horrível. O bicho “homem”, do sexo masculino, agia de forma irracional, sem medidas, respeito pelo próximo ou ética. Mulheres, crianças, pobres, empregados eram vistos como objetos, seres inferiores. Todos “escravos” deste “ser horrendo”.

Mas o mundo evoluiu. Mulheres mostraram força. Algumas se destacaram. Então, durante a Revolução Francesa, em 26 de agosto de 1789, é anunciada a Declaração Universal do Homem e do Cidadão. O Dia Internacional da Igualdade Feminina nasce em 26 de agosto de 1920, quando os EUA permitem o voto feminino.

O artigo 1º da declaração diz que os homens são livres e iguais em direitos. Mas ainda existiam muitos “bichos homens” que fingiam que o texto não se referia a “seres humanos”. Ainda era preciso lutar. No Brasil, por exemplo, apesar de algumas mulheres terem conseguido votar e eleger, no Rio Grande do Norte, em 1928, a 1ª prefeita brasileira, a mulher só teve o voto reconhecido em 1932, com um adendo: mulheres casadas precisavam ter a “permissão” dos maridos. A obrigatoriedade do voto feminino se deu, apenas, em 1965. Na Arábia Saudita, este direito só foi liberado há 9 anos.

Bom, voltemos à declaração que deveria ser de qualquer ser humano. Aprovada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos deixou isso bem claro. Todo ser humano é igual e livre, sem distinção de espécie, raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política etc.  Caso você nunca tenha lido a Declaração da ONU, sugiro que o faça.

Mas, no Brasil, ainda precisava mais. Em 1990, precisou do ECA. Sobre as mulheres, antes e depois de 1948, novas lutas garantiram ao público feminino o direito de estudar; trabalhar fora; não ser tratada como “propaganda enganosa” no casamento; não sofrer violência doméstica. Sem contar outras leis contra o racismo e homofobia.

Olhando para o mundo atual, tive a ideia de uma sociedade distópica onde a liberdade tivesse sido tirada não só fisicamente, mas também moralmente, pois foi excluída até do dicionário. Há no livro uma frase marcante: “Você não pode desejar o que não conhece”. E nisto se baseia o governo autoritário de Aghaia. Mas é um governo que, metaforicamente, poderia ser nossa sociedade. Todos seguem a Grande Lei e o povo acha que está correto trabalhar 14 horas por dia, idosos serem levados pela Guarda da Assistência porque estão doentes demais para continuar trabalhando, que basta a cada família receber a dose de comida e educação que a Capital determina. É triste pensar que Aghaia pode ser qualquer parte do mundo, pode estar aqui, no Brasil, ou em qualquer país que manipula as leis à vontade dos governantes.

Lá nas aulas de Biologia, aprendi sobre a hierarquia da classificação dos animais: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Tinha uma sequência que era muito fácil de identificar. O Reino Animal. Classe dos mamíferos. Ordem dos primatas (macacos e seres humanos). Família dos Hominídeos. Gênero homo. Espécie Humano (ou Homo Sapiens). Eis nós. Ser humano, “homem sábio”. Não lembro de serem citados a cor de pele, classe social ou gênero feminino ou masculino. Aprendi que somos eu e você (homem ou mulher; criança, adolescente, adulto ou idoso), todos seres humanos. Todos sábios, iguais.

Não tiro o mérito dos tratados e leis que conseguiram a igualdade das mulheres, crianças, raças. Mas isso tudo não vai adiantar nada se não mudarmos a semente cerebral do “bicho ser humano”. Se persistirem as discriminações e preconceitos, virá um novo século, e ainda estaremos lutando contra o que é humanamente hediondo.

Acredito que está na hora de mudarmos nosso foco de luta. Porque, hoje, o “bicho ser humano” continua sendo racionalmente um ser irracional. As diferenças nos tornam únicos, especiais e capazes de mudar o mundo e se conectar com o próximo. A igualdade pela qual precisamos lutar hoje é que tenhamos seres com a mesma educação, bom senso, ética, respeito e empatia. Isto nos iguala a seres humanos. Qualquer coisa diferente é bicho irracional.

 




Ana Cristina Melo - uma escritora carioca, com 20 livros publicados, e acaba de lançar A Rainha Perdida pela Editora Opala. É também publisher do Grupo Editorial Bambolê.

 

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