Pesquisar no Blog

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Qual é a relação entre ansiedade e álcool?


Entender a relação entre ansiedade e álcool ajuda na busca de respostas mais concretas para reduzir as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do transtorno de ansiedade. No entanto, nem sempre é fácil lutar sozinho e controlar sentimentos que estimulam tais comportamentos prejudiciais à saúde.

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo que contou com a colaboração do psicólogo do HSM Antônio Chaves Filho, é mostrar como amenizar os impactos desse problema, além de apresentar as melhores alternativas de tratamento para a ansiedade. Veja, então, como e onde buscar ajuda para reabilitar a saúde mental e melhorar a qualidade de vida. Boa leitura!


Quais são os sintomas de uma crise de ansiedade?

Também chamados de transtornos ou de distúrbios de ansiedade, os episódios de ansiedade em mulheres e homens podem se manifestar de diversas formas. As características variam de acordo com o estado emocional da pessoa, mas, quase sempre, os sintomas também afetam a saúde física.

Nesse quadro, um dos sinais mais evidentes é a dificuldade de controlar a irritabilidade e o estresse concomitantes durante as crises de ansiedade. Desse modo, há prejuízos imensos resultantes disso, como impulsos que afetam a qualidade das ideias, a expressão dos sentimentos e as atitudes.

Muitas pessoas são dominadas pela ansiedade em situações específicas, como no trânsito, durante uma prova importante ou em entrevistas de emprego. Uma das maneiras de amenizar essas crises é buscar meios de promover a concentração em outras coisas que ajudem a se desfocar do motivo desencadeador da ansiedade.

Como ela surge, geralmente, por antecipação a algum evento que gera insegurança, o ideal é manter uma organização e um planejamento adequado para diminuir o risco de desenvolver tais episódios. É igualmente importante centrar a atenção no agora e deixar o amanhã para quando ele chegar.

Contudo, listamos alguns sinais que podem indicar a possibilidade de desenvolver crises de ansiedade. Veja quais são:

·         humor alterado;

·         dificuldade para relaxar;

·         irritabilidade e impaciência;

·         mente constantemente agitada;

·         ganho ou perda de peso com muita rapidez;

·         sudorese e tremores nas mãos e nas pernas;

·         taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);

·         cansaço físico excessivo e esgotamento mental;

·         preocupação excessiva com um compromisso futuro;

·         muita dificuldade para controlar pensamentos acelerados;

·         sinais de angústia, apreensão e expectativa negativa quanto ao futuro;

·         dificuldade de concentração e desmotivação para cumprir os compromissos.


Que recursos são úteis para o controle imediato?

Enumeramos alguns recursos que podem ser úteis para controlar, de imediato, as crises geradas na relação entre ansiedade e álcool. Confira!


Pratique exercícios respiratórios

Desde as épocas mais antigas, alguns povos defendiam o uso de técnicas respiratórias para obter mais controle mental e provocar, por meio da força mental, efeitos analgésicos sobre momentos de dores agudas ou crônicas. Por isso, essa cultura de utilizar a respiração como um mecanismo de controle sobre a ansiedade ainda permanece como legado de nossos ancestrais.

Vale destacar que os efeitos de tais exercícios respiratórios variam para cada indivíduo. Entretanto, quando praticados adequadamente, eles têm se mostrado benéficos e eficazes para reduzir os sintomas da ansiedade e os riscos de crises mais intensas.


Faça meditação

A meditação também é uma técnica milenar que se originou dos costumes dos povos orientais que habitavam a porção meridional do continente asiático. Essa prática está associada à promoção do relaxamento mental e pode trazer benefícios significativos para a mente e o corpo.


Cuide de animais de estimação

Assim como os sintomas da ansiedade podem ser diferentes entre as pessoas, as formas de tratamento também se diversificam de acordo com o perfil de cada um. Para quem ama pets, por exemplo, cuidar de um animalzinho pode ajudar no controle dos episódios de ansiedade. Por isso, o ideal é conversar com um especialista para receber a orientação terapêutica mais apropriada.


Mantenha a mente ocupada

O controle da ansiedade exige a busca de ações capazes de relaxar e retirar a pessoa do foco causador de episódios ansiosos. A orientação é manter a mente ocupada com algo positivo, que o torne tranquilo e equilibrado para alcançar a plenitude mental. Outra dica valiosa é aprender a controlar os sentimentos e pensamentos inseguros, em vez de se esforçar para reagir negativamente a eles.


Quais os riscos da relação entre ansiedade e álcool?

A dependência em álcool pode ser uma das razões para o desenvolvimento de distúrbios, como ansiedade e depressão, mas essa situação é complexa, já que a ansiedade também pode levar ao alcoolismo e à dependência química. O consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade.

Nesse contexto, observe os perigos associados à relação entre ansiedade e álcool:

·         aumento do risco de ataques de pânico;

·         a pessoa demonstra excessiva preocupação com os atos da noite anterior, mesmo quando tem plena consciência de que nada estava errado;

·         ela se torna mais vulnerável a comportamentos de risco, como fazer sexo desprotegido quando estiver sob efeito do álcool;

·         o indivíduo cria conflitos com familiares, cônjuges ou amigos por insistir em explicar o que não se lembra como aconteceu;

·         pode ainda desenvolver condutas como às de certos tipos de alcoólatras, que bebem às escondidas e negam o fato perante amigos e parentes.


Como tratar ansiedade?

O tratamento da ansiedade pode ser feito de diferentes modos. Entretanto, o ideal é realizar uma avaliação em uma instituição especializada em saúde mental. Somente um profissional competente e experiente nesse ramo poderá determinar a intervenção melhor adequada que apresenta mais chances de atingir resultados satisfatórios.

Atualmente, os tratamentos para o controle dos episódios de ansiedade são realizados por:

·         suporte psicológico com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar;

·         terapia cognitivo-comportamental;

·         medicamentos ansiolíticos;

·         práticas alternativas.

Pode-se perceber, por fim, que entender a relação entre ansiedade e álcool é um dos aspectos essenciais para decidir os métodos terapêuticos mais eficazes para tratamento. No entanto, a escolha de uma instituição referência em saúde mental é o diferencial para a recuperação do bem-estar e o retorno ao convívio social harmônico de quem enfrenta esse desafio.

 

 


Hospital Santa Mônica - Itapecerica da Serra - SP
(011) 4668-7455 
(011) 99667-7454 
contato@hospitalsantamonica.com.br
Acesse o mapa 

 

Clínica Integrativa - São Paulo - SP
(011) 3045-2228
contato@hospitalsantamonica.com.br
Acesse o mapa


Confira oito dicas da psicologia para você se manter positivo

A importância de ter pensamentos positivos

 

Pensamentos positivos podem melhorar a saúde, ajudar no desempenho profissional, aumentar nossa autoconfiança e, com isso, até contribuir para conseguir um novo emprego.

A pandemia do coronavírus alterou repentinamente, e de maneira significativa, a rotina de boa parte da população mundial. Esse “novo normal” gera medo, insegurança, incerteza, solidão, problemas de relacionamento para quem está isolado com a família e preocupações com as contas e o trabalho, por exemplo – em resumo, uma variedade de pensamentos negativos que não contribui em nada para resolver qualquer problema que já temos ou que poderemos vir a ter nesse futuro que insistimos em criar dentro da nossa mente.

“Esse cenário com tantas dificuldades acaba produzindo novos gatilhos emocionais que levam muitas pessoas a focarem apenas no lado negativo e esperarem sempre o pior da vida num momento de crise global como esse que vivemos. Ainda assim, podemos escolher entre sermos reféns dessa negatividade, alimentando esses pensamentos com a nossa energia, atenção e dor, ou não”, diz a psicóloga Regina Tavares. Segundo ela, esse é um dos pilares da inteligência emocional, tão discutida nos dias de hoje: a capacidade de saber lidar com os nossos sentimentos ruins e não permitir que eles assumam o controle da nossa vida. E sentimentos e emoções, muitas vezes, são o simples resultado de algum pensamento, bom ou mal, que temos ao longo do dia. “Desenvolver pensamentos positivos é um exercício contínuo, uma escolha que sempre temos e que exige treinamento diário”, afirma Regina.

Qual o problema de ter pensamentos negativos frequentes? O primeiro ponto importante é justamente a frequência deles, pois todo mundo, em algum momento, vai ter pensamentos ruins. O que não pode acontecer é, no nosso “diálogo interno”, as negatividades sempre estarem mais presentes. A depressão, por exemplo, está associada a um excesso de pensamentos negativos. O mesmo vale para a ansiedade, fonte de tantos problemas da vida atual. Existem pesquisas com atletas de várias modalidades associando um maior número de derrotas a quem tinha pensamentos negativos durante a competição, ou antes dela começar.  Há estudos científicos que mostram que pensamentos positivos podem melhorar a saúde, ajudar no desempenho profissional, aumentar nossa autoconfiança e, com isso, até contribuir para conseguir um novo emprego. A psicóloga Regina Tavares sugere algumas dicas práticas e objetivas para quem deseja melhorar a qualidade dos seus pensamentos:

ESCOLHA NÃO SER AFETADO PELOS PENSAMENTOS NEGATIVOS. É inevitável que, diante de tristezas, perdas ou ameaças, as pessoas tenham pensamentos negativos. Faz parte do perfil do ser humano. O segredo para que isso não vire um problema a mais em nossas vidas é escolher não ser afetado por este tipo de pensamento. “É preciso aprender a observar de fora o pensamento, encará-lo de frente, mas não ser ‘alimentado’ por ele. Faça uma auto-análise do pensamento negativo e do oposto dele. Depois imagine onde cada um deles poderá te levar, e faça sua escolha”, diz a psicóloga, acrescentando: “É fundamental entender se o tal pensamento negativo vai nos ajudar ou nos atrapalhar”.

DESENVOLVA A PRÁTICA CONTÍNUA DA GRATIDÃO. A prática diária e sincera do sentimento de gratidão traz muitos benefícios para a nossa vida, e um deles é exatamente afastar os pensamentos negativos. Ser grato é apreciar de maneira verdadeira e reconhecer o que já somos ou conquistamos ao longo da vida e, por isso, esse sentimento contribui para nos conectar com algo maior do que nós mesmos, estando associado a emoções como felicidade, otimismo, esperança e, portanto, pensamentos positivos. Além disso, ser grato é altamente saudável também para as pessoas ao nosso redor, por quem somos gratos - esse sentimento provoca uma corrente de emoções positivas capaz de afetar a vida de muita gente. Para ser grato, é importante, todos os dias, refletir e relembrar de tudo que funciona na sua vida, tudo que você já possui, tudo que te faz feliz. Quanto mais grato você for, mais positivos serão os seus pensamentos - e mais coisas boas você vai atrair.

PRATIQUE A RESILIÊNCIA. Resiliência é a capacidade de cada indivíduo lidar com seus próprios problemas do dia a dia, com pensamentos e comportamentos flexíveis, acreditando que tudo vai melhorar no futuro. “Praticar resiliência é olhar de frente para o problema e perceber que poderia ser pior, entendendo que tudo tem o seu lado positivo”, aponta Regina Tavares. “Esta pandemia, por exemplo, está provocando coisas ‘ruins’ para todo mundo, em maior ou menor escala. A pessoa resiliente sabe lidar de maneira positiva com essa situação depois que ela se concretiza, não deixando espaço para os pensamentos negativos causarem danos em sua mente e emoções”, acrescenta a psicóloga.

OFEREÇA AJUDA AO PRÓXIMO. “Tem uma frase que eu venho repetindo e praticado bastante nos últimos tempos: seja parte da solução na sua vida e na das demais pessoas do planeta, e não dos problemas” destaca Regina Tavares. “Quando você toma uma iniciativa para ajudar o outro, invariavelmente acaba encontrando pessoas com problemas mais graves do que o seu, e isso contribui para você se sentir grato pela sua vida, também diminuindo as chances de um pensamento negativo ficar se repetindo na sua mente”. Segundo ela, sobretudo neste momento tão delicado que vive nosso planeta, ao ajudar o próximo, você se nutre da fonte maior e se fortalece ainda mais para solucionar seus próprios desafios.

ASSUMA 100% DE RESPONSABILIDADE SOBRE AS SUAS REAÇÕES NA VIDA. Pessoas que estão acostumadas a se vitimizarem e depositarem na conta do outro os seus próprios problemas vivem atormentadas por pensamentos negativos extremamente destrutivos. “Vitimismo e pensamento negativo têm muito em comum. Entendendo que esses pensamentos só servem para atrair mais negatividades, você logo percebe que é você mesmo quem atrai tudo na sua vida. Assim, a mudança do pensamento vai mudar o que você vai atrair”, explica Regina.

TRABALHE COM PRAZER. Trabalhar no que gosta é fundamental para ser feliz e, consequentemente, ter pensamentos positivos. “Se você não ama o seu trabalho, e não pode mudar agora, encontre uma atividade paralela, que pode ser um hobby ou um serviço voluntário, que você seja capaz de realizar com paixão”.

VIVA COM MAIS ALEGRIA. Viver com alegria e otimismo, mesmo ao enfrentar as dificuldades naturais do dia a dia, nos dá mais força para superar problemas e atrair situações e pensamentos positivos na nossa vida.  Rir muito (inclusive de si mesmo), brincar, cantar, dançar, manter iluminados seus sonhos e objetivos, comemorar bastante qualquer conquista (por menor que seja) – tudo isso são pontos que devemos estar muito atentos sempre porque estão diretamente ligados aos nossos sentimentos e emoções e, portanto, geram muitos pensamentos positivos. Se manter nessa energia da alegria é um dos pilares mais importantes para manter e desenvolver novos pensamentos positivos na sua mente.

INICIATIVAS MENTAIS E ESPIRITUAIS. Existem terapias que podem ajudar a reduzir o estresse e eliminar pensamentos negativos. É o caso da Meditação. Entre seus inúmeros benefícios já comprovados em pesquisas científicas, estão o estímulo aos sentimentos de empatia, bondade e compaixão em relação a si mesmo e ao próximo e, também, um aumento do bem-estar psicológico. Da mesma forma, a Ioga une nossos aspectos físicos, emocionais e espirituais, trazendo bem-estar para o corpo e ajudando a pessoa a encontrar um caminho que leve a uma vida com um sentido mais profundo. “Você tem um propósito maior de vida? É importante descobrir qual é para que as coisas façam mais sentido e você consiga viver com mais alegria. Meditação e Ioga são duas terapias que podem ajudar nessa busca”, sugere Regina. Ela ainda recomenda a prática do Ho’oponopono, processo de cura havaiano que ajuda a eliminar memórias negativas e, com isso, abrir espaço na mente para os pensamentos  positivos.





REGINA TAVARES - Com mais de 20 anos de experiência, Regina Tavares é psicóloga clínica e organizacional, master coach, pós-graduada em psicologia positiva e coaching, tem especialização em hipnose Ericksoniana e Dinâmicas Sistêmicas de Constelação. É, também, facilitadora de grupos de crescimento pessoal, practitioner em PNL, terapeuta homeopata com foco na abordagem psicossomática e tem especialização prática no processo de cura havaiano Ho’oponopono. Regina Tavares foi uma das principais responsáveis pela introdução e difusão do Ho’oponopono no Brasil nos últimos 12 anos, e conta com um extenso registro de resultados surpreendentes em clientes do Brasil e do Exterior. Em sua rotina de trabalho, Regina realiza cursos, palestras, seminários, atendimentos de coaching e psicoterapêuticos e produção de conteúdos relacionados ao seu trabalho - só no YouTube, ela soma mais de meio milhão de seguidores.





Instituto Aum - Centro de Desenvolvimento da Psique

www.institutoaum.com


O medo do abandono que aterroriza e promove o acolhimento e manutenção das relações tóxicas destrutivas


O medo do abandono é mais comum do que se imagina. Chamamos essa fobia de Monofobia, Autofobia ou Isolofobia. Classificações que possuem a mesma disfunção: medo intenso de ficar sozinho (a). O que muitos não sabem é que o medo é algo fundamental em nossas vidas. Detém a atribuição de nos proteger, não permitindo que sejamos confrontados por situações de risco. Entretanto, se não for dosado, pode gerar transtornos graves que afetam nosso cotidiano, como a Monofobia - uma manifestação psíquica conectada a ansiedade, pois ao menor sinal de que poderá ficar sozinho, o indivíduo começa a “sofrer por antecipação”. Consequência que deflagra, em muitos casos, o desenvolvimento de relações de extrema dependência emocional, pois não se sente capaz de agir por conta própria.  

Essa sensação de medo extremo é comumente percebida em adultos e crianças. Nas crianças manifesta-se pelo simples fato de que não possuem noção de tempo, espaço ou consequência, por estarem em processo de formação. Para elas, cinco minutos de espera pode corresponder a uma eternidade, onde a angústia irá alimentar a sensação de abandono. Ao se sentirem sozinhas, podem entrar em desespero, correndo o risco de desenvolverem transtornos psicológicos mais graves, afetando a autoestima e prejudicando seus relacionamentos na vida adulta. 

A ocorrência da Monofobia em adultos, além de outros aspectos, pode sustentar os relacionamentos tóxicos e submissos, pautados pela necessidade de agradar, por acreditar que podem ser abandonados (as) a qualquer momento. Está presente em muitas relações afetivas, onde, por exemplo, algumas mulheres se sujeitam a este tipo de convívio apenas para não ficarem sozinhas. Campo fértil para expressões de violência doméstica. 

Na maioria dos casos, o medo do abandono (fobia) decorre de traumas de infância caracterizados por abandonos físicos, emocionais ou financeiros. Um comportamento aprendido com experiências infantis que, na vida adulta, manifesta-se pelo temor de que cada pessoa significativa em sua vida poderá abandoná-lo de uma forma similar. Uma patologia que machuca, dói e limita, causada também por estresse a longo prazo, ansiedades, relações ruins e até mesmo fatores sócio-econômicos. 

A Monofobia pode desencadear sintomas físicos perceptíveis ao corpo, como: tonturas, vertigens, sensação de falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, palpitações, suores, dor no peito, náuseas, tremores e medo de morrer. Também pode associar-se a outras perturbações psicológicas graves, como a síndrome do pânico, transtornos de ansiedade e depressão. 

Estes efeitos psicológicos podem gerar interferências em todos os aspectos da vida do indivíduo, a ponto de impactarem suas relações sociais, profissionais e íntimas. Além de serem capazes de desencadear o medo de comer, escrever e falar na frente de pessoas, destruindo e corrompendo de forma aterrorizante os pensamentos e as ações. Sugerindo assim, a manifestação de ataques de pânico e outros sintomas psíquicos graves.  

Contudo, não se pode confundir o medo de ficar sozinho (Monofobia) com a sensação de medo que algumas pessoas podem ter após assistir um filme de terror. O medo relativo ao transtorno descrito é muito mais intenso, irracional e paralisante, visto que causa um sofrimento contínuo e pode interferir de maneira drástica na vida do indivíduo. 

Por fim, o tratamento para o desequilíbrio mental provocado pela Monofobia e pelo medo demasiado de ficar sozinho consiste em dessensibilizar-se ao objeto ou a situação temida. Recomenda-se, portanto, a busca por ajuda qualificada de um profissional de saúde mental para que, através da psicoterapia, seja possível aumentar os recursos internos, favorecendo a autoestima e a confiança em suas próprias habilidades individuais. A mudança de pensamento sustentará o controle das reações, melhorando a qualidade de vida e impedindo que o sujeito seja tomado pelo medo mórbido da solidão.

 

 


Dra. Andréa Ladislau * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites


Retomada da Quarentena X Boletos: veja as contas que você pode pedir redução

 

Apesar da flexibilização da quarentena e a retomada de diversos setores, grande parte da população e empresas ainda enfrentam dificuldades financeiras e buscam alternativas para superarem esses obstáculos; especialista lista os melhores caminhos a se seguir diante dessa crise

 

Mesmo com a retomada da economia e dos comércios a situação está longe de voltar a antiga normalidade. Para se ter uma ideia, mais da metade dos brasileiros ficará inadimplente por ocorrência da crise causada pelo novo coronavírus, é o que diz uma pesquisa realizada pelo Boa Vista. Além disso, 80% dos consumidores já fizeram uma revisão do orçamento doméstico. Em meio a esse cenário de instabilidade, grande parte da população não consegue colocar em dia o pagamento de despesas básicas, como por exemplo, aluguel, água e energia elétrica.

Com este cenário, os Governos Estaduais e Federais possuem alguns programas que visam proteger o microempresário e as empresas de pequeno porte. “A efetividade destas medidas é objeto de grande questionamento, já que, o recurso não chega até o empresário. Temos atualmente o programa do auxílio emergencial, que tem atendido milhares de brasileiros. Mesmo com muita deficiência, a ajuda tem chegado a muitas pessoas. Para as empresas, programas como de empréstimos pelo BNDES e pelos bancos públicos, têm sido uma saída nestes tempos difíceis”, explica o advogado Dr. Denner Pires Vieira,  especialista em Direito do Consumidor do RGL Advogados.

 

Abaixo,  ele lista as contas que podem sofrer redução. Confira: 

 

1 -  Aluguéis: em caso de salas comerciais, o primeiro passo é solicitar ao contador da empresa um levantamento financeiro dos seis primeiros meses de 2020, juntamente com o mesmo período no ano de 2019. “Separe também os extratos bancários dos mesmos períodos. Notifique imediatamente o locador ou empresa responsável pela administração do aluguel fundamentando seu pedido de renegociação/redução. Caso não obtenha sucesso, com a mesma documentação junto com a negativa da tentativa de conciliação extrajudicial, ingresse com uma ação judicial de revisão contratual”, aconselha Denner. 

 

Ainda de acordo com ele, é preciso ponderar com o credor a situação instável do mercado, ou seja, ainda que com a volta de parte das atividades, o faturamento está longe de ser o mesmo de antes da pandemia. “Além disso,o comerciante pode argumentar seu locador situações amenas de retomada das mensalidades da locação. Caso o locador não esteja disposto a negociar, o inquilino pode tentar buscar seu direito na justiça”, revela o especialista. 

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo já possui diversas decisões no sentido de conceder descontos em locações comerciais em detrimento da situação de pandemia e instabilidade financeira. “O mesmo argumento serve para as locações residenciais, porém sua eficácia infelizmente não é a mesma do que nas locações comerciais, pois quando se trata de locação residencial, o escopo do contrato não se presta para lucro e sim para ofertar a moradia, ou seja, durante o período de pandemia o inquilino teve mais abertura do contrato, logo, teria o dever de realizar o pagamento, porém, a depender da ocasião, existem possibilidades para tentativa de realizar um acordo com o locador. Há também nestes casos a possibilidade de levar a discussão a juízo”, acrescenta Denner. 

 

2 - Impostos municipais, estaduais e federais: verifique com sua contabilidade os impostos que estão em atraso. “Em conjunto com sua equipe jurídica solicite o parcelamento nos programas públicos”, complementa. 

 

3 - Escola: veja se a escola já possui programas de incentivo, parcelamentos e descontos das mensalidades em atraso. “Junte comprovação de impactos financeiros relacionados ao tempo de pandemia. Procure a instituição e tente fazer um acordo. Ação judicial nestes casos somente em último caso”, explica.

 

4 - Contratos de financiamento de veículos e imóveis:  é imprescindível que você esteja em dia com as mensalidades de antes da pandemia. Junte toda documentação que comprove a queda de faturamento e recebíveis. Procure a instituição responsável pelo contrato e negocie. “Muita atenção na renegociação, pois as instituições costumam aplicar juros extremamente abusivos na hora de negociar estes contratos. Nestes casos, nem todo acordo é um acordo bom”, conta.

 

5- Cartões de crédito e cheque especial: adote o mesmo procedimento do tópico anterior e dê prioridade nestas renegociações, pois os juros deste tipo de contrato são os maiores do mercado.  “É preciso de adequar ao que chamamos de ‘novo normal’, reavaliar as metas de crescimento, levando em consideração a nova realidade. Rever o plano de negócio, em especial o ticket médio de seu produto e como tentar reduzir os custos operacionais, tentar equilibrar as contas e renegociar dívidas com os bancos, ter uma sistemática de compliance de governança/trabalhista eficiente, e isso vale para qualquer empresa, independentemente do tamanho e, por fim, tentar enquadrar o modelo de negócio para a era digital, que tem crescido de forma promissora”, explica.

 

6- Contas de água e energia: o Governo do Estado de São Paulo possui incentivos para que estas empresas não deixem de fornecer o serviço mesmo com a falta de pagamento, porém estes incentivos não são eternos e nem fixos. “Nestas ocasiões, por se tratar de um tipo de serviço essencial, a política destas empresas já é de facilitar os acordos com seus clientes, de modo que esta é a diga para este tipo de situação, tentar parcelar o débito em uma quantia que seja possível o pagamento da parcela do acordo e o pagamento das faturas vincendas”, finaliza.

 

 


RGL Advogados


Escola particular também pode recorrer à Recuperação Judicial

Mecanismo pode ser uma opção para ajudar na reestruturação e evitar falência


A necessidade do isolamento social para prevenir a propagação do coronavírus mudou os rumos de muitas escolas particulares. Embora ainda não haja um número consolidado do impacto dessa crise mundial no setor, de acordo com estimativas da Federação Nacional das Escolas Particulares, cerca de 10% das instituições voltadas para o público infantil encerraram suas atividades. Em outros casos, embora tenham investido em sistemas para as aulas à distância, muitas delas ainda apertaram um pouco mais seus orçamentos para conceder descontos nas mensalidades e manter a clientela.    

Em meio às dúvidas sobre como fazer a gestão mais adequada possível para sobreviver no mercado, uma das opções é recorrer ao mecanismo da Recuperação Judicial:

"Com a retomada das aulas presenciais previstas em breve por vários governos, as escolas, de modo geral, vão ter que investir para cumprir as exigências de protocolos  sanitários e pedagógicos. O fato é que diante da atual crise, muitas delas já estão com um passivo acumulado de difícil solução. Por isso a Recuperação Judicial poderá ser uma solução viável seja para salvaguardar  a escola de uma falência ou para poder reestruturar o passivo existente, com proposta de pagamento diferenciada dos contratos originais", explica  explica Claudio Serpe, advogado pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas em Direito de Empresas e Economia, especialista em Recuperação Judicial.

Mas, assim como qualquer empresa, é necessário preencher os requisitos legais e, de acordo com o especialista, o sucesso desse processo depende de a empresa conseguir demonstrar ter viabilidade econômica: "Também é importante a atuação dos advogados e profissionais de contabilidade que participam da elaboração do plano de recuperação que deve ser apresentado", esclarece Serpe.

  
Para recorrer à Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005), é preciso:  

  • A empresa pode pedir a recuperação judicial caso tenha demonstrado que se manteve em boa operação financeira por um período e que poderá cumprir os termos do acordo.
  • Exercer a atividade empresarial há mais de dois anos, com o  registro da atividadeNão serem os sócios falidos ou, em caso sejam, é necessária a comprovação de estarem “extintas as obrigações” por sentença judicial
  • Não ter, há menos de 5 anos, obtido a concessão de Recuperação Judicial de procedimento comum ou, há menos de 8 anos, obtido a concessão de Recuperação Judicial Especial
  • Não terem os sócios, administradores ou controladores condenação criminal por prática de crimes falimentares
  • Para empresas micro ou pequenas: o processo será de recuperação judicial “Especial”, mais simples e previsão de pagamento da dívida no padrão de 36 parcelas corrigidas mais juros de 1% com seis meses de carência para início dos pagamentos
  • Médias e grandes: só podem requerer a recuperação judicial pelo rito comum, mas podem apresentar proposta de pagamento com diferenciais dos contratos originais, como redução da dívida, exclusão de juros, alongamento de prazos, etc.

Cabe à empresa devedora  juntar ao pedido os documentos contábeis, relação de credores, relação de empregados; extratos contas bancárias e posições de aplicações financeiras, etc. 

 

 


Claudio Pedro de Sousa Serpe - advogado pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Pós- graduado pela Fundação Getúlio Vargas em Direito de Empresas e Economia. Atuação na advocacia contenciosa judicial, nas áreas do direito civil, comercial e empresarial. Especialista em Recuperação Judicial. Sócio do Escritório Serpe Advogados.


O adicional de insalubridade


A segurança e o bem estar social também são assegurados pela Constituição Federal dentro do ambiente de trabalho.

Em decorrência dessa premissa, os trabalhadores têm o direito de verem reduzidos os riscos no ambiente de trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança laboral.

O adicional de insalubridade é devido ao empregado exposto a agentes nocivos à saúde e acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho e do Emprego.

Os agentes nocivos podem ser físicos (ruído, calor, radiações, frio e umidade), químicos (poeiras, gases, vapores, névoas e os fumos) e biológicos (microorganismos, vírus e bactérias).

As atividades exercidas em condições insalubres asseguram ao empregado a percepção de adicional de insalubridade de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento) dependendo do tipo de agente insalubre a que o empregado está exposto. Embora haja discussões sobre a base de cálculo, a Justiça, em sua maioria, considera que estes percentuais incidem sobre o salário mínimo.

Poderá ocorrer a eliminação ou neutralização da insalubridade com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância (medidas coletivas) ou com a utilização de equipamentos de proteção individual (medida individual) que irá diminuir a intensidade do agente, de forma a mantê-la nos limites de tolerância.

 



Camila Franco - advogada, formada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU/SP), pós graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Mackenzie/SP e processo do Trabalho pela PUC-COGEAE - SP. É sócia responsável pelas áreas de Direito do Trabalho na Ragazzi Advocacia e Consultoria. Dúvidas em direito e legislação devem ser encaminhadas para contato@ragazzi.adv.br


Como será a recuperação das empresas com a retomada da economia

O contador e consultor Fabio Barretta comenta o cenário no Brasil após a crise causada pelo coronavírus


A retomada dos negócios é realmente algo muito bom para a economia, mas é fundamental ficar atento às finanças e como será a reação nesse novo estágio, já que ainda existe um certo medo e receio por parte dos consumidores de voltar às ruas e ao comércio. Com isso, é possível que haja consequências desagradáveis, como ter custos mais altos com a manutenção de um espaço físico e até mesmo a demissão de funcionários.

Com experiência no assunto, o consultor Fabio Barretta  conta como lidar com esse novo momento econômico no Brasil. “O primeiro passo é refinar os processos operacionais e de atendimento, se adequando aos protocolos sanitários para que sua operação volte de acordo com o ambiente criado pela Covid-19 no país. Após esse alinhamento, é necessário reduzir custos fixos, renegociar seus débitos com terceiros e com o governo e então buscar capital de giro mais barato, como as linhas créditos do governo e outros bancos que estão reduzindo as taxas de juros”, explica.

Durante esse período, repentino para todos, o governo tomou uma série de medidas para amenizar os efeitos. No entanto, os governos estaduais ainda estão trabalhando para encontrar um caminho menos tortuoso, já que muitos Estados estão falidos, o que certamente está agravando a crise.

Ainda assim, não existe fórmula ou mágica para que os negócios voltem com a mesma potência do início do ano. Atualmente os consumidores se voltam para outros canais de compra, um movimento natural para o cenário atual. “O governo concedeu 3 meses de suspensão dos contratos para as empresas passarem pela quarentena, mas o empresário que não pensou em novas alternativas, como levar o atendimento para a internet, ficará com funcionários ociosos e baixo faturamento”, relata o contador.

Também por conta da ociosidade, o desligamento de funcionários passa a ser uma realidade cada vez mais frequente. Para Fabio, uma maneira de viabilizar esses dilemas é realizando acordos com os colaboradores que terão os contratos rescindidos, seja em junta de conciliação ou mesmo com a ajuda dos sindicatos responsáveis.

Contar com a ajuda de profissionais experientes também pode ser de grande ajuda. O contador pode ser o salvador das finanças nesse período, sugerindo e promovendo soluções, como a Coan Contábil vem fazendo desde o início da pandemia.

 

 

Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade.

 

Petrobras reduz preço de gás natural para distribuidoras


A Petrobras reduziu os preços de venda de gás natural para as distribuidoras a partir de 1/8/2020, reafirmando os compromissos firmados para o novo mercado de gás natural. Os contratos iniciados em janeiro de 2020 terão uma redução acumulada média de 48% em US$/MMBtu em comparação a dezembro de 2019, considerando a cotação do dólar na data contratual de atualização do preço. Quando medidos em R$/m³, os preços terão uma redução média acumulada de 35%, apesar da depreciação do Real.

A redução no preço reflete os novos contratos de venda com as distribuidoras, em que o preço da molécula de gás está atrelado à variação do preço do petróleo no mercado internacional, cuja revisão é realizada trimestralmente. Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A companhia esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo custo da molécula de gás e do transporte, mas também pelas margens das distribuidoras e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

A Petrobras reafirma seu compromisso com o processo de abertura do mercado de gás natural, cujo Termo de Compromisso de Cessação foi assinado em julho de 2019 com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A companhia tem atuado para acelerar as etapas sob sua responsabilidade na busca pelo desenvolvimento de um mercado competitivo e sustentável.


A linha nada tênue entre liberdade de expressão e fake news


No longínquo 2008, quando, em meio a um enorme debate sobre a obrigatoriedade ou não de se ter um diploma para o exercício da prática jornalística, comecei a minha graduação, não existia o termo ‘fake news’, tão popularizado atualmente no Brasil e no mundo.

Vou além: para os professores de jornalismo, conceitualmente, fake news não existem, pois se é fake, não é news, afinal ‘news’, do inglês, é ‘notícia’ e notícia é verdade. Mas, hoje, 12 anos depois, em meio a uma CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga notícias falsas e assédio nas redes sociais, e no momento em que a maior rede social do planeta é pressionada a tomar medidas mais consistentes, justamente na luta pelo combate às informações falsas, esse cenário parece bastante realista.

A democratização da informação trouxe consigo a facilidade do exercício de uma comunicação inconsequente, irresponsável e perigosa. E foi aí que se iniciou uma ‘pandemia’ tão devastadora como a que vivemos no campo da (des)informação em massa.

Foi preciso que mais de 900 empresas, das pequenas às gigantes, se juntassem em um boicote histórico ao Facebook para que Mark Zuckerberg tomasse uma atitude. O Stop Hate for Profit (Pare de Dar Lucro ao Ódio) alega que o Facebook não faz o suficiente para remover conteúdos racistas e de ódio. E sua resposta à ‘crise’ até agora não foi vista com bons olhos pelos líderes dessa iniciativa, que se declaram decepcionados com o posicionamento do fundador.

Adidas, Coca-Cola, Diageo, Ford, Honda, HP, Starbucks e Unilever são apenas alguns dos muitos exemplos de companhias que decidiram não mais destinar suas verbas de marketing para anúncios na rede social de Zuckerberg até que os executivos da empresa adotem práticas firmes de combate e remoção de fake news e conteúdos racistas e de ódio.

Especificamente no Brasil, a rede social anunciou, entre outras medidas, a remoção de mais de 85 perfis, entre contas e páginas no Facebook e Instagram, suspeitos de formar uma rede de propagação de notícias falsas sobre política e a pandemia do novo coronavírus, além do incentivo à propagação dos discursos de ódio. Ao todo, os perfis banidos contavam com mais de 1,8 milhão de seguidores.

Políticos, empresários, formadores de opinião e até mesmo, quem diria, jornalistas se veem envolvidos em uma gigante teia de notícias falsas no Brasil e no mundo, com os mais variados objetivos.

Parte dos acusados justifica seus atos como ‘liberdade de expressão’. Ora, vamos à definição constitucional: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, segundo o Artigo 5º da Constituição Federal. Sendo assim, não há, por essência, vínculo entre uma inverdade propagada como notícia (fake news) e a tão mencionada liberdade de expressão.

Como jornalista e profissional de comunicação, luto veementemente contra qualquer tipo de censura. No Brasil e em qualquer país democrático, deve-se haver total liberdade de expressão e de imprensa, mas isso não pode ser justificativa para que indivíduos mal intencionados, seja com quais objetivos forem, divulguem inverdades sobre pessoas, empresas e instituições.

E quando isso acontecer – como tem se comprovado, seja na CPI das Fake News ou no movimento Stop Hate for Profit, em pressão ao Facebook – deve haver a punição adequada aos responsáveis, como um ‘remédio’ a essa ‘pandemia’, e a conscientização dos demais envolvidos no universo da comunicação e da informação para que estejamos ‘vacinados’ e possamos, em breve, nos livrar deste mal.




Cristiano Caporici -diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank


97,8% dos profissionais afirmam que já ter experiência com trabalho remoto ajudou a lidar com o isolamento social

Pesquisa de Clima Organizacional ajuda a combater agravantes na saúde física e mental dos funcionários

 

Em junho, a startup de atendimento ao cliente em home office aplicou uma Pesquisa de Clima Organizacional para medir o nível de estresse dos 2580 funcionários. A amostra contou com a resposta de 80% do quadro de profissionais, que demonstraram estar com a saúde física e mental fragilizadas por conta do isolamento social.

Para 97,8%, já ter experiência com trabalho remoto ajudou a lidar com o atual momento, amenizando maiores reflexos na produtividade. Isso porque a JobHome atua com modelo home office desde 2017.

Cerca de 46,6% e 37,8% dos profissionais, respectivamente, disseram estar com a saúde física igual ou pior após início da pandemia. Sobre a saúde mental, 51,1% disseram estar igual antes e durante o isolamento social e 42,2% disseram estar pior.

Dos 68,9% dos respondentes com filhos, 61% deles afirmaram estar sendo desafiador lidar com eles dentro de casa, já que estão sem aulas presenciais.

Ao perguntar sobre qual medo eles têm no momento, 48% responderam sentir medo de perder o emprego e 38% disseram ter medo de contrair o covid-19. Os demais funcionários disseram ter medo de perder alguém da família por covid-19.

Para manter a saúde mental e física e a produtividade dos funcionários em home office, meio a pandemia, a JobHome investiu em treinamentos online e no happy hour online, com objetivo de aumentar a interação e socialização entre os colegas de trabalho, durante o isolamento.

“Quando se trata de um modelo de trabalho presencial, trabalhar o clima e cultura da empresa é um desafio. E quando se trata de um modelo home office, então, é um desafio duplo. Daí a ideia de aumentar as interações online”, explica Ricardo Galdino, Co-fundador e CMO da JobHome.

Quando a startup operava normalmente com o escritório aberto, em São Paulo, antes da pandemia, já era comum ter happy hour às sextas-feiras para descontrair o ambiente e garantir ainda mais engajamento entre quem trabalha em home office e no escritório.

Essas ações, somadas aos horários flexíveis e ao modelo home office, tem atraído cada vez mais candidatos via site e redes sociais. Não é à toa que a startup tem recebido em média 5 mil currículos por mês.

“O número chama nossa atenção. Temos tentado olhar para esses currículos com bastante cuidado para enxergar, por meio deles, profissionais com competências para o trabalho de call center em home office”, explica Ricardo.

Segundo o CEO da companhia, Geraldo Brasil, todas as iniciativas resultam numa taxa de rotatividade de funcionários menor que 3%. “Nossa taxa de turnover está abaixo de 10%. Para ter ideia da importância desse número, desde abril só contratamos, não demitimos ninguém”, conta satisfeito. Na operação de call center tradicional, as estatísticas de turnover (taxa de rotatividade) variam entre 30 e 40%.

“Como sabemos que a taxa alta se traduz em custos relacionados aos processos de recrutamento e treinamento, além da perda de produtividade das equipes, o que é mais sensível a JobHome, investimos em tempo e capital humano para evitar a falta de desafios no trabalho em home office, principalmente neste período da pandemia, atividades repetitivas, falta de treinamento, reconhecimento e flexibilidade, ausência de possibilidades de crescimento na carreira ou oportunidades de desenvolvimento”, explica Ricardo Galdino.

Para o próximo semestre, a startup inicia uma operação âmbito Brasil para montar um banco de currículos com profissionais de todos os estados.

 



JobHome

jhome.com.br/


Na crise, vence quem tem coragem


 Não faltam especialistas dizendo que o cenário econômico exige cautela. Neste momento, o que os empreendedores precisam é de coragem e ação.

Diante de uma crise – como a enfrentada pelo país em decorrência da Covid-19 –, quem se estabelece e consegue fincar bases consistentes é quem sai fortalecido e estruturado para o que vier no período subsequente. Trocando em miúdos, agora é momento, sim, de investir, mas com segurança, em uma rede sólida e estruturada, que forneça ao empreendedor todo o suporte de que precisa para alavancar seu negócio.

Digo isso – escrevo, no caso – com a convicção de quem ajudou a empreender em um contexto econômico tão difícil quanto o atual – ou até mais complicado. Na segunda metade de 2001, a economia brasileira havia entrado em recessão, resultado da combinação entre crise energética, altas taxas de juros e desaceleração econômica no exterior – fórmula perfeita para manter potenciais investidores inertes, à espera de dias melhores.

O físico alemão Albert Einstein afirmava que “é na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias”. Segundo o pai da teoria da relatividade, “quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado”.

Parafraseando Einstein, podemos dizer que durante a crise buscamos o que havia de melhor em cada um de nós para podermos superar as adversidades.

Para quem ainda tem dúvida sobre qual direção tomar nessa encruzilhada de tantas incertezas, o pensamento de Einstein pode ser uma seta, indicando o caminho correto. É a hora de cada um descobrir o melhor de si mesmo. Hora de abandonar o medo, de aceitar o desafio e de construir uma história empreendedora capaz de inspirar quem, no futuro, estiver no dilema entre esperar e agir.

Sinta-se desafiado! O primeiro passo de um empreendedor bem-sucedido é a coragem de tirar suas ideias do papel.

 



Fernando Massi - sócio-diretor da OrthoDontic


Posts mais acessados