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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Brasil teve mais de 1,6 bilhão de ataques cibernéticos em três meses



12 dicas para se proteger dos cibercriminosos


Estamos frente a um cenário que não estava dentro de nenhuma previsão. Além do risco da Covid-19 como epidemia, as pessoas e as empresas têm outro motivo para se preocupar: o considerável aumento dos ataques cibernéticos. Alguns especialistas em cibersegurança apontam o aumento de dispositivos conectados, principalmente pelos acessos remotos das atividades via home office, responsáveis pelo aumento da vulnerabilidade das empresas.

Milhões de pessoas estão fazendo uso de computadores, notebooks, laptops e smartphones pessoais, para continuar a exercer suas atividades de trabalho em suas conexões domésticas, normalmente desprovidas de segurança. Nestes dispositivos, normalmente estão contidas informações confidenciais e dados pessoais e agora com informações da empresa onde atua.

Esse cenário é o sonho de consumo para os criminosos cibernéticos!

Dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, conhecida ferramenta que coleta e analisa incidentes de segurança cibernética em todo o mundo, revelam o registro de 85 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano de 2019. Só no Brasil, ocorreram mais de 24 bilhões de tentativas de ataques, uma média de 65 milhões de tentativas ao dia. Números assustadores.
Companhias elétricas acabam se tornando alvos preferidos dos criminosos, pois por serem serviços sociais imprescindíveis, podem forçar pagamentos, normalmente cobrados em criptomoedas. Também a Avon, do segmento de cosméticos, e a Cosan, conglomerado de açúcar, combustíveis e logística do país foram vítimas desses criminosos.

Em casos recentes, como da maior fabricante de produtos militares do mundo, a Lockheed Martin, teve sua rede invadida por hackers que tinham como alvo os trabalhadores remotos. Isso é bem preocupante, pois se os hackers conseguem invadir um sistema desses, podemos imaginar o que eles podem fazer com conexões com pouca ou desprovidas de segurança.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, além de outras organizações foram alvos dos hackers nos últimos meses. A Cyfirma, empresa de segurança, afirma que houve aumento de 600% de ataques que tem o coronavírus como tema, isso apenas entre fevereiro e março. No Brasil, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Cosan, Aliansce Sonae e Arteris também foram vítimas do ataque cibernético, de acordo com o El País.

Como funciona esse golpe? Os cibercriminosos invadem os sistemas, sequestram os dados e deixam a rede interna criptografada, ou seja, os donos dos dados não conseguem acessá-los. Na sequência pedem resgate para liberar esses dados, pois caso contrário as informações roubadas podem ser vendidas ou se tornarem públicas na deep web.

Alguns números são assustadores. Só no Brasil já ocorreram mais de 1,6 bilhão de ataques cibernéticos em três meses no Brasil. Outro problema é que durante a Covid-19 aumentaram, e muito, os ataques hackers contra empresas. As ferramentas que permitem o acesso remoto tiveram um aumento de 333% em nosso país, de acordo com levantamento da Kaspersky.  Alertam ainda que não podemos saber, desse percentual, quantos evoluíram para o crime de dupla extorsão. Nesse golpe, os hackers sequestram dados, pedem resgate e, caso não recebam o dinheiro, leiloam as informações em tempo real.
Quem está por trás desses golpes?

Os hackers! Alguns estudos, realizados por sites especializados, apontam que existem no mínimo 11 gangues atuando só neste tipo de cibercrime. Foram atacadas pelo menos 100 empresas, e destas, 22, que não quiseram pagar pelo resgate, estão com seus dados sendo leiloados em tempo real. Os dados da pop star Mariah Carey, por exemplo, têm lance inicial em US$ 600 mil. Os dados da atriz fazem parte do pacote da Grubman Shire Meiselas & Sacks, de Nova York, que é um escritório de advocacia do ramo do entretenimento, que também tem como clientes Madonna, Lady Gaga e Elton John.

Em abril deste ano, nosso país foi alvo de mais de 60% dos ataques na América Latina, isso, de acordo com a Kaspersky. Seguem em segundo lugar a Colômbia, depois o México, Chile, Peru e Argentina.

Mas os hackers só visam atacar as organizações e personalidades. O interesse deles é somente financeiro? Não!

Com a pandemia houve um aumento considerável das conhecidas Lives. Recentemente a professora Lia Vainer Schucman, integrante do Departamento de Psicologia da UFSC, e alguns outros integrantes, sofreram um ataque nazista, misógino e racista durante um debate sobre racismo na plataforma on-line Zoom. Esse debate foi interrompido por quatro integrantes, colocaram na tela mensagens misóginas, vídeos de cabeças sendo cortadas, atentado ao pudor e uma suástica. Racismo e a apologia ao nazismo são crimes. Felizmente, a equipe do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) removeu os perfis criminosos, retomando o evento, que foi gravado. Estas questões raciais e de gênero já sofreram ataques semelhantes em outras universidades brasileiras como a Unicamp, UFRJ e UFMT.

Antes da epidemia os crimes cibernéticos já atingiam 65% da população adulta, em dados demonstrados pelo Relatório de Crimes Cibernéticos NORTON: O Impacto Humano, divulgado no ano passado. Nesses estudos são apontados registros que ocorrem em maior número na China, Brasil, Índia e Estados Unidos.

Os ataques mais comuns provêm de Vírus de computador e ataques de malware; ataques de phishing, roubo de perfis de redes sociais e fraude de cartão de crédito também estão na lista dos problemas detectados no relatório. Na Nova Zelândia, Brasil e China, 6 entre 10 computadores estão infectados (61%, 62% e 65% das máquinas, respectivamente).

Outros ataques são provenientes de links falsos de cervejaria, onde oferecem bebida grátis para os que optarem por isolamento social, clones de lives de show para arrecadar doações, além dos conhecidos golpes praticados por estelionatários fazem parte de um relatório da Cybersecurity Intelligence, que durante os meses de março e maio um aumento de 41.000% de sites suspeitos de fazer uso do Covid-19 no Brasil. De 2.236 passaram para 920.866. Os criminosos se aproveitam e utilizam temas que são relacionados à Covid-19 para sensibilizar as pessoas e consequentemente tirar algum proveito.

O WhatsApp também tem sido ferramenta para aplicar golpes. O golpista se faz passar por funcionário do Ministério da Saúde e após algumas questões, o golpista envia um código de certificação da pesquisa, e após a pessoa enviar a mensagem seu dispositivo fica bloqueado e seus dados violados, sendo a vítima coagida a efetuar pagamentos para liberar seu dispositivo.

Mas o que tem proporcionado esse aumento de ataques durante a pandemia?

Os especialistas apontam questões básicas como as redes que não fazem uso da certificação, os roteadores abertos, mais fáceis de configurar, e o maior volume de conexões em todas as esferas, são possíveis portas abertas para a invasão dos criminosos. Não podem se considerar seguras nem as empresas que ofereceram uma VPN, que é uma rede de comunicação privada.

Afinal de contas, como podemos nos proteger?

Algumas dicas, simples, mas que podem fazer a diferença:
  • Criar senhas fortes, evitando combinações óbvias, datas de aniversário, nome do pet, da filha, filho entre outras não devem ser utilizadas. Alterar a senha das redes sociais e e-mail periodicamente; o ideal seria fazer isso a cada três meses.
  • Não compartilhe fotos íntimas, pois elas poderão servir, além de outras situações, para extorsão. Evitar divulgar fotos de crianças, principalmente com uniformes escolares. Colocar apenas a imagem sem a localização pode ser uma alternativa para quem quer fazer postagens.
  • Verificar sempre se a webcam está desativada, pois alguém pode estar espiando você e sua casa ou empresa.
  • Nunca abrir e-mails desconhecidos, muito menos responder. Ficar atento a e-mails, links e SMS falsos: fenômeno chamado de phishing, em que criminosos “pescam” os dados pessoais logo após o clique.
  • Não se deve deixar as redes sociais ou e-mail abertos quando não estiver usando.
  • Não fazer uso de apps bancários em locais movimentados ou que tenham câmeras.
  • Instale antivírus no computador, notebook ou dispositivos móveis. Manter softwares e antivírus sempre atualizados, pois os fabricantes costumam lançar atualizações que corrigem algumas falhas, inclusive contra vírus.
  • Evite ter uma só senha para tudo, e nunca compartilhe essas senhas com alguém.
  • Atenção redobrada ao divulgar por meio de fotos e check-ins o endereço de residência ou lugares que frequenta. Uma dica útil é postar nas redes após sair do local.
  • Evitar publicações que exponham placa de veículo.
  • Analisar bem a pessoa que solicita amizade ou faz qualquer tipo de contato antes de adicioná-la nas redes sociais.
  • Utilizar o modo de navegação anônima para garantir mais privacidade. Disponível em navegadores como Firefox e Chrome. Neles, basta usar o comando Ctrl+Shift+N.





Armando Kolbe Junior - coordenador do Curso de Gestão de Startups e Empreendedorismo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter

EAD E ESTÁGIO SÃO ALTERNATIVAS PARA JOVENS


As modalidades fazem parte do perfil do "novo normal"


Diante deste momento conturbado no qual cerca de 47,9 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão sem aulas presenciais, segundo dados do Ministério da Educação, o EAD - Ensino a Distância - tem ganhado protagonismo. Essa, também, é uma alternativa para manter e continuar inserindo universitários no mercado de trabalho por meio do estágio. 

Dessa forma, o jovem recebe uma bolsa-auxílio enquanto estiver estudando, o incentivando a permanecer nas classes, mesmo virtualmente. Apesar da pandemia, isso é possível. A legislação de estágio permite estagiar em home office. Contudo, vale lembrar da necessidade um supervisor para a orientação das tarefas, como recomenda a lei 11.788/2008. 

Assim, o principal objetivo é estimular o acesso à educação. Afinal, a opção é uma oportunidade para esses jovens voltarem para sala de aula ou até mesmo continuarem seu processo de aprendizagem. Isso, somado à chance de trabalharem e se desenvolverem profissionalmente com uma carga horária reduzida, potencializa ainda mais a carreira desses indivíduos.

Essa possibilidade é muito importante, principalmente frente à taxa de desocupação da população brasileira de 18 a 24 anos. Essa passou de 23,8%, no 4º trimestre de 2019, para 27,1% no 1º trimestre deste ano, de acordo com a Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, um número bem acima da média geral de 12,2% do país no período. 

No Brasil, a maioria dos nossos estudantes precisa trabalhar para pagar a faculdade. Ou seja, sem um ensejo no mundo corporativo, muitos desistem dos estudos por falta de condições financeiras. Assim, o número de inadimplência e, consequentemente, a evasão escolar aumentam progressivamente como observamos o crescimento de 71,1% só na primeira quinzena de abril, segundo o Instituto Semesp - Associação Profissional das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo. No entanto, se esse grupo tivesse acesso ao estágio, essa realidade poderia ser diferente.

Isso é uma visão de futuro também, pois quem possui formação superior tem 54% menos chances de ficar desempregado, de acordo com outra pesquisa do Semesp. Logo, o ensino garante mais portas abertas, seja diante de uma crise ou não.

Portanto, a Abres está disposta a ajudar a juventude e os empresários a passarem por esse momento turbulento. Isso mantém o desenvolvimento da nossa nação. Vamos lutar pelo Brasil juntos!  




Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios



A transformação digital exigirá um gestor de Negócios Digitais



Os novos modelos de negócio baseados no uso intensivo de tecnologia já são uma realidade, mas ainda é cedo para afirmarmos que os modelos tradicionais estão extintos, na verdade eles passarão por uma verdadeira transformação digital. Se a transformação não pode ser parada, pode-se afirmar, que precisaremos formar novos gestores para liderar este processo de mudança, indivíduos capazes de atuar em pelo menos três frentes: identificar as tendências de transformação digital geradas pelas tecnologias; gerir equipes e sistemas nesta nova realidade; e, gerir a transformação dos processos tradicionais em processos digitais, identificando, selecionando e implantando as melhores tecnologias disponíveis.

A primeira frente a ser gerenciada no processo de transformação digital do seu negócio com o uso de tecnologias, que consideramos, o caminho mais seguro para gerar diferenciais competitivos e garantir a existência do seu negócio, envolve identificar as tecnologias que podem ser o acelerador dessas mudanças, bem como, o combustível para inovação nos negócios, que consideramos o segredo do sucesso. Mas não é só isso, é preciso estar atento a algumas tendências:



Conhecendo as principais tendências para a transformação digital, o novo Gestor de Negócios Digitais, deverá em segundo lugar, ser capaz de formar equipes multidisciplinares, formadas por profissionais capazes de usar a tecnologia para transformar negócios tradicionais em negócios digitais, garantindo o alcance das metas e objetivos estabelecidos. Esses profissionais são responsáveis por mudanças estruturais nas organizações tendo papel essencial no uso da tecnologia para a gestão de processos e modernização desses negócios.

Esta é a formação indicada para profissionais que desejam atuar em empresas que estão passando ou desejam passar pelo processo de Transformação Digital. Negócios ligados ao e-business, e-commerce ou negócios online de vendas ou prestação de serviços. Seu foco está em coordenar executivos, desenvolvedores de talentos, gestores de pessoas e colaboradores para uma estratégia de transformação digital.

Mas além disso, o novo Gestor de Negócios Digitais, precisará ser capaz de atuar na busca e implantação de tecnologias digitais que permitam Transformação Digital dos negócios. Selecionando tecnologias que permitam a implantação de plataformas de e-commerce, automação de processos, análise e tomada de decisão com base em dados obtidos com o uso de ferramentas de BI e Big Data, precisará dominar ferramentas de gestão de projetos, mapeamento de processos, gerenciamento eletrônico de documentos e marketing digital.



São três públicos principais bem definidos. O primeiro, formados na área de tecnologia que precisam se capacitar em gestão. O segundo, formados em gestão que querem se especializar em tecnologia e, por fim, aqueles que desejam iniciar a carreira focando os negócios digitais. Para aqueles que já atuam em alguma posição de desenvolvimento de negócios digitais (programadores, analistas de sistemas, web designers, UX designers), buscar a formação em gestão de negócios digitais irá ajudar a alavancar a carreira para um patamar de visão sistêmica e de gestão.

Trata-se de uma formação profissional focada na utilização/gestão das tecnologias inovadoras para melhoria do desempenho nos negócios: Gestão da Tecnologia e da Inovação, Comportamento do Consumidor na Era Digital, Gestão de Startups, Métodos Ágeis de Melhoria de Processos, Lean Manufacturing, Business Inteligence – BI, Big Data, Inteligência Artificial – IA, Gestão Eletrônica de Documentos – GED, Gestão de Rotinas Trabalhistas com E-social, entre outros. Se você é uma pessoa focada nas tecnologias que tornam os processos de negócio mais inteligentes, com espírito inovador, aberto às mudanças, um profissional que provoca as mudanças e não apenas esperam por elas, seja bem-vindo a profissão de Gestor de Negócios Digitais.





Elton Ivan Schneider - diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.



Como o detetive particular deve aparecer nas redes sociais — e cuidados para o cliente desse profissional




Caro detetive particular, você já parou para pensar na sua estratégia de divulgação? Certamente que já, pensando em ser conhecido a partir do boca a boca feito por amigos e clientes, talvez em anunciar no jornal do bairro, criar uma página na internet. Essas são algumas das múltiplas possibilidades de divulgar uma boa empresa de investigação particular, tenha ela vários agentes ou apenas um detetive particular responsável.

Mas, e a exposição nas redes sociais, você também já pensou?

Se utilizadas de maneira correta, passam uma boa imagem sua e de sua agência de investigação, mas, se usadas de maneira errada, podem expor mais do que o necessário.

Caro cliente de detetive particular, ou se você está buscando um: que tal seguir as linhas deste artigo para verificar se o profissional que você tem em vista segue boas práticas de exposição? Você mesmo também poderá aprender desde já como evitar se expor demais em seu círculo de contatos ao buscar e contratar um detetive particular.

Como aparecer nas redes?

No Facebook, pode-se ter um perfil pessoal, um perfil profissional e mesmo uma página, como se fosse um site. O detetive pode ter seu perfil pessoal, sim, mas é adequado que o mantenha exatamente desse jeito: pessoal. Guarde-o para seus amigos, colegas de profissão conhecidos de fato, e não se abra para outros contatos a partir desse perfil. Mais ao final do texto veremos por quê.

Um perfil profissional (ou seja, um perfil seu, pessoal, mais voltado a divulgar sua profissão) é de se pensar caso você queira permitir essa forma de contato com potenciais clientes. Para um negócio de investigação particular, não costuma ter utilidade: seus clientes não irão querer que as pessoas de sua própria rede de contatos vejam esse perfil em sua lista, então, preferirão o contato por outros meios. Se você pensou em ter um perfil profissional, talvez queira substituir essa ideia por criar uma página.

A página no Facebook funciona como um site ou um blog, onde são divulgadas publicações. Uma página de um investigador ou de uma agência de investigação poderá trazer ideias ou notícias da profissão úteis a outros investigadores, sendo uma forma de fazer conhecido seu nome, trazendo também a informação para contato. Normalmente você não quererá que seus clientes sigam essa página (pois a pessoa investigada, se amiga ou conhecida, poderá suspeitar), mas é útil para tornar seu trabalho conhecido a potenciais clientes e ser reconhecido entre outros detetives. Nem preciso dizer: evite trazer muitas fotos que o identifiquem.

Caso queira utilizar o Twitter profissionalmente, seu uso poderá ser como faria numa página do Facebook: para publicações úteis acerca da profissão (notícias, ideias) e forma de contato, para você poder ser alcançado por pessoas interessadas em contratar um detetive particular ou mesmo por detetives que buscam parceiros.

Já para Instagram recomenda-se o uso tal como falamos sobre o perfil pessoal do Facebook: para outros assuntos, pessoais, sem alarde da profissão. Por ser mais aberto e descontraído, não se recomenda em geral seu uso profissional por detetives particulares. Repito: não se recomenda, mas nada impede que possa ser até usado com sucesso como ferramenta de divulgação.

O detetive particular pode ter foto pessoal na internet? 

A resposta curta é: não, o melhor é que não. Se não tiver sua imagem na internet, mais tranquilo e seguro será para sua profissão. Porém, quase todo mundo está na internet, então, ter seu perfil com fotos não costuma gerar problema. A ideia é que o detetive não quer ser reconhecido como detetive enquanto está em campo, investigando, mas é raro que alguém que o veja o reconheça só porque ele está na rede social. Então, em regra, não há problema. É outro caso quando o detetive se torna conhecido por dar entrevistas na televisão ou em jornais em revistas que mostram sua foto, ou mesmo quando tem um canal mais conhecido no YouTube; se esse é o caso, é importante que ele tenha uma agência de investigação, atue mais como mentor de outros detetives ou no planejamento de casos onde outros investigadores contratados irão se expor, pois será mais difícil passar despercebido em investigações em campo.

É muito importante pensar não só na sua imagem transmitida, mas também pensar no seu cliente e potenciais! O fato é que seu cliente pode ter convivência próxima com a pessoa que será sua investigada — uma irmã, um filho, o marido ou a esposa, um colega de apartamento. Neste caso, durante um contato com o potencial cliente, você não entregaria uma pasta de publicidade contendo relatos de seu trabalho de sucesso ou seu currículo para ele levar para casa, onde a pessoa a ser investigada tem acesso. O mesmo vale para as redes sociais! Como? Ora, se você tem uma conta no Facebook (seja pessoal, seja profissional), você não permitirá que o cliente que o contratou para um caso de suspeita de infidelidade seja seu amigo na rede social. Aliás, isso deverá ficar bem claro desde o primeiro contato, especialmente se fecharem contrato: o cliente não deverá ficar com cartão de visita e não poderá adicionar o investigador em sua rede social se a pessoa investigada for próxima e tiver acesso aos meios de comunicação do cliente (computador, notebook, celular) e a outros bens pessoais (porta cartões de visita, carteira).

Imagine se alguém vê o contato novo do João da Silva (demos esse nome ao suposto cliente) no Facebook, e, mesmo que não esteja identificado de pronto na própria rede social, alguém reconhece ou descobre que se trata de um investigador particular. Pronto, está prestes a ser criada a confusão no lar do João, que pode até ter contratado uma investigação sobre funcionário de sua pequena empresa, mas, se não estiver bem conversado previamente com sua esposa, ela poderá até mesmo buscar satisfação diretamente com o detetive. Portanto, a rede social do investigador é, em primeiro lugar, para seus amigos pessoais e colegas; talvez, caso queira, antigos clientes com questões já resolvidas; clientes atuais e potenciais clientes, não é proibido, mas é de se pensar muito bem antes de permitir. A comunicação com o detetive deverá ficar restrita aos meios especificados para tal — mensagem padrão de celular (SMS), aplicativo de mensagens, e-mail ou como combinado — e, especialmente em caso de ligação, dentro dos horários acertados entre as partes como mais propícios para isso. Ah, sim: sempre combine desde o início o modo preferencial de contato e os horários em que ele pode ser feito!

Cabe, ainda, a orientação ao cliente para que, nesses casos de proximidade afetiva no dia a dia com a pessoa investigada (“sindicada”, na linguagem técnica, ou “alvo”, popularmente), apague-se o histórico de navegação de sites do computador e do celular (se isso não for despertar mais suspeitas ainda pelo sindicado) e não haja visita a sites e a vídeos do YouTube que falem sobre investigação ou sobre detetives, pois a mera constatação de visita a páginas relacionadas, por meio do histórico de acesso do navegador e rastros de login nos sites, poderá despertar no sindicado a desconfiança. E, claro, nunca se quer que a pessoa sindicada saiba que está sendo investigada!

Esses são alguns cuidados básicos, essenciais e, diria mais, cruciais, para entendermos que a discrição, parte integrante do perfil do detetive particular, é necessária (muito necessária!) ao seu cliente também! O cliente pode até querer contar para os outros (“só para o melhor amigo”) que contratou um investigador, como se isso fosse algo para se gabar. Mas o bom detetive contratado certamente orientará que isso não é sábio e, melhor ainda, fará constar em contrato a proibição de tal atitude, sob pena até de rescisão contratual com multa.

Se você é um (a) detetive há algum tempo e está sempre ligado nas tecnologias e no bom uso delas, é possível que reconheça as linhas acima como simples dicas de bom senso. Na verdade, são, sim, dicas de bom senso para o detetive particular, mas não despreze o que você aprende na prática e por meio de outras pessoas; adotar boas técnicas não só da investigação em campo, mas também da comunicação, há de render ainda melhores frutos no seu trabalho.






Antoine Youssef -ncoordenador adjunto do curso de Investigação Profissional do Centro Universitário Internacional Uninter



RJET: Pessoas Jurídicas de Direito Privado


O capítulo III do Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET), Lei Federal nº. 14.010 de 10.06.2020, dispõe sobre o tema da assembleia geral em seu único artigo, qual seja, o art. 5º.

O artigo 4º do RJET foi vetado, embora tenha passado incólume desde a apresentação do projeto de lei até o final do seu processo legislativo no Congresso Nacional. Em suma, o dispositivo determinava a observância às recomendações oficiais locais quanto à possibilidade de promover reuniões e assembleias e restringia a hipótese de realização de assembleias eletrônicas tão somente às associações, sociedades e fundações.

Nas razões do veto, consta o fundamento de que a matéria estaria em desacordo com a Medida Provisória nº. 931/2020 e, não sendo possível o veto parcial no tocante somente às sociedades, foi vetado na sua íntegra no intuito de resguardar o “interesse público ao gerar insegurança jurídica”. No entanto, não é o que a hermenêutica indica.

Pela interpretação sistemática do dispositivo remanescente e vigente, o art. 5º, durante o período da pandemia, delimitada temporalmente com início em 20.03.2020 (art. 1º, parágrafo único) e com termo final legal em 30.10.2020, todas as pessoas jurídicas de direito privado podem realizar assembleia geral em formato eletrônico.

Na forma do art. 44 do Código Civil e em observância à tipicidade legal, são pessoas jurídicas de direito privado: associações, sociedades, fundações, organizações religiosas, partidos políticos e empresas individuais de responsabilidade limitada (Eireli). Nem todas as espécies possuem exigências legais de realização de assembleia geral, em outros casos há incompatibilidade material, como o caso da Eireli por se tratar de tipo unipessoal.

A autorização para a realização do ato dispensa a previsão no Estatuto Social ou Contrato Social. Para tanto, delega a atribuição da definição do meio pelo qual se dará a manifestação dos participantes ao administrador, tendo como requisitos mínimos a possibilidade de identificação da pessoa e a segurança do voto, com a presunção legal de produção de efeitos tal qual um assinatura presencial.

Pela aplicação da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro (LINDB, do Decreto-lei nº. 4.657/1942) é preciso qualificar as normas do RJET como lei temporária, não havendo que se falar em conflito com a MP nº. 931/2020 que tem pretensão de definitividade.

Sem prejuízo, ainda que o RJET fosse norma permanente, a lei posterior somente revoga a anterior se assim o declarar expressamente, for incompatível ou regular inteiramente a matéria da lei anterior (art. 2º, §1º), que, ainda, deve ser interpretada no sentido de que a lei nova, que estabelece disposições gerais ou especiais em conjunto com as já existentes, não revoga ou altera lei anterior (art. 2º, §2º) – no caso a MP nº. 931/2020 que teria natureza de norma especial.

Nessas condições, o fundamento do veto ao art. 4º do RJET ampliou a aplicação a todas as pessoas jurídicas de direito privado, de modo que também deve ser interpretada em conjunto com a MP nº. 931/2020, sem abrir mão da boa técnica de  hermenêutica jurídica da LINDB.





Micheli Mayumi Iwasaki - advogada, mestre em Direito e especialista em Sociologia Política pela UFPR, membro da Comissão de Direito Cooperativo da OAB Paraná, sócia do escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados.


Caminhoneiros terão consultas e exames gratuitos na Castello Branco


Ação será realizada nesta segunda-feira (27/07) pela CCR ViaOeste através do programa Estrada para a Saúde e Instituto CCR


Os caminhoneiros que utilizam o Sistema Castello-Raposo poderão participar de ações programadas para segunda-feira (27/07) em comemoração à Semana do Motorista. A iniciativa é desenvolvida pela CCR ViaOeste e Instituto CCR por meio do programa Estrada para a Saúde e acontecerá no km 57 da rodovia Castello Branco, em São Roque. 

Durante todo o dia, os motoristas de transporte de carga terão sua temperatura, pressão, peso, altura, nível de glicose no sangue e circunferência abdominal avaliados por profissionais. Os resultados ajudarão os participantes a acompanhar como está a sua saúde. No local, o caminhoneiro e seus familiares ainda poderão realizar consultas online com um médico para esclarecer dúvidas, especialmente quanto às melhores práticas para evitar a Covid-19. Esse serviço será realizado através da Cia. da Consulta. 

Toda a estrutura, incluindo ambiente para a consulta online, estará posicionada em uma estrutura que será montada junto à base do Programa Estrada para a Saúde, que conta ainda com área de descanso para os caminhoneiros. A equipe de profissionais especializados seguirá todas as orientações de proteção e higiene. Os participantes da ação também irão receber um kit com itens de higiene e alimentação, além de máscara de tecido adquiridas pela CCR ViaOeste de ONGs que promovem a inclusão social. 

Regulamentada em caráter excepcional para o período da pandemia, a telemedicina proporcina aos caminhoneiros um atendimento especializado e de qualidade em relação à Covid-19, de uma forma que se ajusta à rotina deles. Por estarem constantemente em viagem, esses profissionais dificilmente conseguem agendar consultas médicas presenciais, e, ao mesmo tempo, têm muitas dúvidas sobre a doença e seus sintomas. 

São 50 mil consultas colocadas à disposição dos caminhoneiros pelo Grupo CCR e oferecidas por meio do Estrada para a Saúde. O atendimento é realizado por 30 médicos que fazem parte do corpo clínico da rede de clínicas da Cia. da Consulta. Os atendimentos médicos poderão ser agendados por meio da central telefônica (4000-1001) ou pelo site www.ciadaconsulta.com.br/ccr

Os horários disponíveis de consulta serão de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e, aos sábados, das 8h às 14h. Para o agendamento, o caminhoneiro deve informar seus dados pessoais e o número do Renavam do veículo. Antes do horário marcado, ele receberá um link no seu celular, que poderá acessar de onde estiver para a realização da consulta. 

Os médicos farão um levantamento da saúde dos pacientes, com questionamentos sobre doenças crônicas, histórico familiar e hábitos para entender como esses profissionais cuidam da saúde. Caso seja identificado alguma característica do novo coronavírus ou alguma queixa recorrente, serão oferecidas orientações médicas para garantir a segurança deles. Caso necessário, os médicos poderão recomendar que o paciente procure um pronto-socorro.



Serviço:
Exames e atendimento médico gratuito aos caminhoneiros
Data: 27/07
Local: km 57 da rodovia Castello Branco (sentido Capital)
Horário: das 10 às 16 horas



Novos caminhos para a indústria têxtil


O cenário atual nos convida a fazer uma retrospectiva. Busco na memória os anos de 1983 e 1992. Na primeira data, ano em que nasci, uma devastadora enchente atingiu o Vale do Itajaí, causando destruição de cidades e empresas, tirando a vida de muitas pessoas, arruinando sonhos e abalando profundamente a moral dos moradores da região.

Alguns anos depois, em 1992, a FCEM I Febratex Group já realizava a sua terceira feira em Blumenau, na antiga Proeb, hoje Vila Germânica, quando uma nova enchente inundou a cidade de Blumenau. Conforme as águas invadiam o local, os estandes do pavilhão C, hoje setor 3, começavam a boiar, sendo que a marca da água chegou a mais de um metro de altura nas paredes do local. Era o terceiro dia de feira quando isso aconteceu. Imediatamente, o evento foi suspenso e a prioridade passou a ser trabalhar pela recuperação de tudo e de todos.

Ambos os desastres naturais trouxeram consequências negativas para toda a região, tanto no nível social como econômico. No entanto, temos um aspecto comum positivo e relevante nesses casos que merece o nosso reconhecimento. Após a enchente de 1983, mesmo abalados, os moradores conseguiram unir-se num propósito de reerguer a cidade e idealizaram a Oktoberfest até hoje realizada e conhecida mundialmente.

No mesmo sentido, as feiras da FCEM I Febratex Group continuaram a ser realizadas, tornando-se a principal referência quando se trata de evento para a indústria têxtil no Brasil e a 3° maior do mundo.

Agora, pensando no que passamos hoje sobre o Covid-19, um vírus que leva vidas e que também traz sofrimento às famílias e desespero aos trabalhadores, isolados e tendo os seus direitos civis tolhidos em favor da preservação da vida, é necessário lembrarmos desses dois casos e refletirmos sobre os caminhos a seguir. Deixando então de lado as questões políticas brasileiras, trazemos essas experiências vividas para comprovar que a única maneira que as pessoas encontraram para reerguerem-se foi a união, a comunhão do esforço comum, a busca pela harmonia de pensamentos e atitudes, com o único objetivo de mudar o cenário de todos para melhor. Mesmo diante de tantos destroços, lama e prejuízos individuais, a postura foi agir pelo coletivo.

Buscar esses exemplos na história nos faz entender que ainda temos solo fértil para produzirmos e que devemos reagir unidos, pois assim seremos mais fortes. Nesses mais de 30 anos, o mundo e nós evoluímos, pois a cada adversidade política ou econômica que o Brasil passou, nos tornamos mais resilientes e conseguimos entender que crises fazem parte da vida e dos negócios e que podemos, com certeza, passar unidos e fortes por elas.

Nós, da Febratex, já assumimos inúmeros desafios por esse Brasil afora, desbravando e investindo em todos os polos têxteis do país. Sempre enxergamos potencial nas pessoas e nas regiões que vivem da indústria têxtil, mesmo sabendo que levaria tempo para desenvolvê-los profissionalmente e tecnologicamente e que pudessem vir a serem valorizados aqui e no exterior. Empresários de todo o território brasileiro sabem quanta resiliência e comprometimento são exigidos diariamente na arte de empreender. Todos se veem nessa rotina e isso chamamos de empatia.

Devemos admitir, e com muita gratidão, que a FCEM I Febratex Group cresceu com a indústria têxtil brasileira. Também temos imenso orgulho de sentir que o nosso esforço promoveu toda a cadeia têxtil de Caruaru, Fortaleza, Goiânia, São Paulo e, especialmente, da cidade de Blumenau e do Estado de Santa Catarina, dando visibilidade internacional à indústria têxtil do Brasil. Mas, acreditamos que a nossa indústria pode ir muito mais longe ainda.

A indústria de eventos mudou muito. Consideramos que o valor de uma feira vai muito além do metro quadrado. Nos tornamos agentes geradores de conexões entre pessoas e empresas e isso só foi possível graças à credibilidade construída ao longo de mais de três décadas de trabalho. O mundo abre as portas para a FCEM I Febratex pois conhece a nossa história e acredita no nosso futuro.

Por fim, queremos deixar uma mensagem que faz muito sentido para quem enxerga o Brasil de fora: sejamos diferentes do que vemos na política, vamos parar de brigar entre nós por ideologias, só estamos a perder agindo assim. Enquanto os brasileiros estiverem focados em problematizar a crise e entrar em disputas por interesses individuais e oportunistas, estaremos divididos, a nossa economia estará em segundo plano e a recuperação mais longe de acontecer. E essa postura nos remete aos exemplos já vividos frente às crises e bem-sucedidos.

Da nossa parte, podem confiar que toda a nossa energia e foco estarão nas novas oportunidades e novos caminhos que sempre surgirão para a indústria têxtil brasileira no Brasil e no mundo.






Giordana Madeira - Diretora executiva do Febratex Group, de Portugal



Desvalorização do real e recuperação rápida do mercado americano revelam a importância da diversificação geográfica, aponta Capita Research


Relatórios da casa de análises indicam que a alocação média do investidor brasileiro é 99% no mercado doméstico, enquanto PIB do Brasil corresponde a apenas 2,5% do PIB mundial


Mesmo com as altas recentes que alçaram o Ibovespa aos 102 mil pontos, o principal índice da bolsa brasileira ainda está longe do patamar anterior à crise provocada pelo coronavírus. Já o S&P 500, principal índice do mercado americano, retomou ao nível pré-crise há mais de um mês. Apesar disso, os investidores brasileiros ainda alocam 99% da sua carteira no mercado doméstico, desperdiçando oportunidades, como constam nos dois relatórios mais recentes da Capital Research, a primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil.

Para Felipe Silveira, especialista em ações da casa, diversos estudos revelam que não somente os investidores brasileiros como os de todo o mundo tendem a ter um peso excessivo em ativos locais em suas carteiras, sem atentar para as vantagens da diversificação geográfica. É o chamado “home bias”, ou viés doméstico. “As pessoas tendem a se sentir mais confortáveis com ações de empresas que estejam mais presentes no seu dia a dia. O que faz sentido, considerando que você deve conhecer aquilo em que está investindo”, relata.

No entanto, Silveira acredita que as razões que justificam encarar a diversificação internacional como um benefício também são bastante intuitivas, apesar de serem constantemente ignoradas: “dificilmente todas as melhores oportunidades de investimentos estarão necessariamente entre as poucas centenas de empresas listadas na bolsa brasileira, por isso é importante diversificar”, comenta.

Para da uma visão mais exata do impacto da ausência da aplicação em mercados internacionais, Rafael Amaral, o especialista em fundos de investimento da Capital Research, traz um dado complementar. “Enquanto o PIB do Brasil representa aproximadamente 2,5% do PIB Mundial, a alocação média do investidor brasileiro no mercado doméstico é de 99%. É uma exposição muito desigual”, explica. O relatório assinada pelo especialista também destaca: “este não é um fenômeno exclusivo dos investidores brasileiros, mas aqui ele é muito mais contundente do que em outros países.”


Na prática, qual é o impacto do home bias no rendimento?

Para exemplificar o impacto do viés doméstico nos rendimentos de longo prazo dos investidores brasileiros, os especialistas da Capital Research compararam os rendimentos de duas carteiras hipotéticas de investimentos: uma 100% composta pelo Ibovespa enquanto a outra está dividida igualmente entre IBOV e IVVB11, o ETF que replica o S&P 500, composição recomendada pela casa de análises em sua Carteira Capital.

“Quem investiu R$ 100 mil na carteira 100% IBOV em 1995, primeiro ano completo do Plano Real, teria R$ 1,88 milhão hoje, enquanto quem investiu os mesmos R$ 100 mil em uma carteira 50% IBOV e 50% S&P 500 teria R$ 3,11 milhões”, relata Felipe Silveira. Além do rendimento 65% maior, a carteira mais diversificada também apresenta uma volatidade 35% menor do que a composta apenas por Ibovespa, o que colabora para evitar perdas desnecessárias pelo caminho.

No relatório publicado pela Capital Research, Felipe Silveira reconhece que o câmbio e o risco político do país estrangeiro no qual se deseja diversificar são fatores de atenção ao investidor. Mesmo assim, essa diversificação se mantém como uma boa opção dado que “para nós brasileiros, investir no exterior é muito mais uma proteção contra o risco cambial e contra o nosso próprio risco político do que o contrário. A desvalorização recente do real é prova disso e, na verdade, faz da exposição a uma moeda mais forte um dos fatores mais favoráveis à diversificação geográfica”, conclui.

Acesse o site da Capital Research para ver estes e os demais relatórios da casa.


Busca do consumidor por crédito cresce pelo segundo mês consecutivo e registra alta de 13,4% em junho, revela Serasa Experian


Norte se destaca na análise mensal por regiões


Segundo o Indicador da Serasa Experian, a procura dos brasileiros por crédito cresceu 13,4% em junho, se comparada a maio deste ano. Essa foi a segunda alta mensal consecutiva depois de o indicador ter registrado três meses de queda (fevereiro, março e abril).

A recuperação foi verificada em todas as faixas de renda analisadas e também em todas as regiões, com destaque para o Norte (19,1%), seguido do Sudeste (14,3%), Nordeste (13,7%), Sul (11,3%) e Centro-Oeste (8,5%).


“Os dados de junho reforçam o que já visualizamos em maio: os consumidores estão voltando a buscar crédito, o que pode indicar uma tendência de recuperação da economia”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. “O índice ainda está vinculado à renegociação de dívidas pessoais. Contudo, identificamos em junho alguns sinais de busca de crédito para retomada de consumo”, completa.

Os brasileiros com renda entre R$ 500 e R$ 1.000 foram os que mais solicitaram crédito (14,1%) em junho. Em seguida estão aqueles que ganham até R$ 500 (13,6%) e de R$ 1.000 a R$ 2.000 (13,1%).


Comparação anual 

A análise anual – junho 2020 x junho 2019 – mostrou queda de 2,7% na procura do consumidor por crédito. “Apesar do declínio, vale ressaltar que o dado vem seguindo uma curva ascendente. A variação anual de maio era um recuo de 20,7%”, diz Rabi. “Fica evidente que as pessoas seguem buscando crédito, seja para renegociar dívidas, seja para consumo direto. De qualquer maneira é um sinal positivo para a economia”, finaliza.


A série histórica deste indicador está disponível em:
https://www.serasaexperian.com.br/amplie-seus-conhecimentos/indicadores-economicos





Serasa Experian



PIX: Banco Central antecipa para outubro


Entenda o Pix, nova modalidade de pagamento em adição às já existentes: DOC, TED, boletos e cheques. Especialista explica


O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (22/07) a antecipação da implementação do Pix (pagamento instantâneo). Antes prevista para novembro, agora a inovação chegará no dia 05 de outubro para os consumidores. Quem desejar receber um Pix de forma simples e prática deverá, a partir de outubro, acessar o aplicativo da instituição financeira em que possui conta e fazer o registro de uma chave de endereçamento, vinculando o seu número de telefone celular, e-mail ou CPF/CNPJ àquela conta específica. É o que explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação e sócio da JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados.

“Para que o Pix funcione, as instituições participantes deverão oferecer aos seus clientes, usuários finais, uma Conta Transacional, que é uma conta cuja finalidade é o pagamento e o recebimento de pagamentos instantâneos. Esta conta pode ser de depósito à vista, poupança ou de pagamento pré-paga. Tais operações de pagamentos instantâneos contarão com infraestrutura de liquidação centralizada, o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI)”, explica o especialista. Na prática, o Pix é um sistema instantâneo de pagamentos que unirá bancos e entidades financeiras para facilitar o envio de dinheiro, que acontecerá em tempo real, sete dias por semana. 

A participação no Pix é obrigatória para instituições financeiras e instituições de pagamentos autorizadas a funcionar pelo Bacen com mais de 500.000 contas de clientes ativas. “O Pix será uma nova modalidade de pagamento em adição às já existentes: DOC, TED, boletos e cheques. Com sua implementação, teremos um ambiente de negócios mais inclusivo, que tende a aumentar a competição entre instituições participantes e a oferta de serviços aos consumidores. O objetivo do Bacen é trazer tecnologia, agilidade, inclusão e competição para o mercado, sempre com segurança e conveniência”, finaliza Rodrigues. 


Sobre a JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados

Há vinte e dois anos no mercado, a JL Rodrigues, Carlos Atila & Consultores Associados (https://jlrodrigues.com.br/) é uma consultoria especializada em regulação, organização, supervisão e acesso ao Sistema Financeiro e ao Mercado de Capitais, com foco no atendimento a empresas e instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, que atuam ou pretendem atuar nesses ambientes.

Também atende instituições que atuam em atividades relacionadas como, por exemplo, instituições de pagamentos, fintechs de crédito, consórcios e outros modelos de negócios ligados ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, como as de Infraestruturas de Mercado.

A consultoria representa seus clientes perante os órgãos reguladores pertinentes, para propor soluções eficazes no âmbito administrativo, institucional, regulamentar e contábil, que preservem seus legítimos interesses econômicos, financeiros e comerciais.





José Luiz Rodrigues - sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.


Qual o futuro da educação à distância no Brasil?



O futuro da educação à distância no Brasil está relacionado à alguns fatores socioeconômicos em que impactam ao acesso da população brasileira às plataformas digitais e tecnológicas.


De acordo com o último Censo 2018, cerca de 1.900.000 pessoas optaram pela educação à distância, enquanto 4.500.000 optaram pela presencial. Todos os balanços indicam que o Brasil terá um exponencial crescimento na educação à distancia enquanto a educação presencial tende a diminuir.

As respostas ao otimismo quanto a educação à distância está relacionada há como o Brasil conseguirá adequar sua infraestrutura tecnológica para dar suporte aos milhões de estudantes espalhados por um país de proporções continentais.

A Saphir Educ, empresa com mais de 26 anos de experiência no ramo educacional apresenta por meio desta análise, algumas questões importantes no cenário de investimento educacional de ensino superior no país e como a crise econômica causada pela pandemia de COVID-19 afetará o setor.


Como a crise educacional afetará as universidades

Para universidades privadas não haverá a entrada de recursos, devido aos alunos não terem verbas para pagar o curso e com isto, poderá ter um aumento no número de desistências. Nas universidades públicas devido aos gastos com a dívida pública não haverá retorno de financiamento Redução na carga horário e salário dos professores e adotar uma metodologia de contratação de trabalho que seja flexível e acessível.

Analistas abordam que o país deverá ter um preparo para esta nova realidade, desta forma arcar com possíveis perdas que poderão ter, a revolução digital poderá alterar o curso de pesquisas de muitos docentes e pesquisadores que utilizam seu trabalho e tem como fonte um financiamento para serem feitos estes estudos pelo governo do país.

Segundo o diretor da Saphir Educ, Dr. Caitano Neto a falta de estrutura do setor educacional no âmbito público e privado, prejudicou o acesso de jovens e adultos ao ensino, durante a pandemia do novo coronavírus e com isso, a perspectiva é a de que seja necessário uma adaptação tecno-comunicacional em escala nacional, pois no Brasil a taxa de desigualdade educacional é muito alta e produz um cenário em que cada região do país exige uma estratégia de desenvolvimento específica.

“É preciso aprender e ensinar a distância porque os professores da rede pública principalmente, eles tem uma dificuldade muito grande porque não foram treinados para isso, não fora, preparados, não houve um planejamento para que eles fossem desenvolver suas tarefas, suas didáticas e hoje eles estão sofrendo muito, a gente vê toda hora as pessoas falando.”

Ainda segundo Caitano Neto, a Saphir Educ, empresa com mais de duas décadas no ramo de educação superior está se preparando para uma jornada a partir de agosto que é o meio do ano letivo para preparar para trazer conhecimento, trazer tecnologia, trazer informações mais apropriadas a todas as classes.

Fatores que contribuem para uma recessão:

A Economia poderá entrar em colapso, de acordo com alguns fatores que determinarão este processo:

Falta de recursos

PIB em recessão

Escassez da mão de obra


As características do ensino à distancia

A educação à distância e que normalmente não é recomendado para crianças e para adolescentes é aquele processo, em que o ensino acontece a partir de um conteúdo organizado, para que aquele educando receba aquilo a distância e possa eventualmente interagir com o conteúdo numa situação que não é igual de sala de aula.

Sob outro ponto de vista haverá o fácil acesso as plataformas digitais em todas as universidades no país, e de certa forma haviam universidades que tinham este modelo de aula, porém não a utilizavam, e, com esta pandemia haverá o desenvolvimento do setor educacional digital, conectando o aluno com as mídias sociais, e terá que repensar nos modelos estruturais adotados pelas universidades e se irá gerar um impacto positivo para as próximas gerações.

A autoridade educacional da União Europeia vem utilizando o termo Aprendizagem Emergencial em Casa para configurar uma situação que não é exatamente EAD. Professores que não estavam preparados e não tinham o planejamento para aulas à distância têm atuado de maneira emergencial para assegurar que crianças e jovens que estão em casa, mantenham os aprendizados já adquiridos e eventualmente avancem um pouco mais nos seus aprendizados.

No caso da rede pública, o que tem sido feito é uma mitigação dos danos que aconteceriam em termos do aumento da desigualdade educacional se nada fosse feito. O brasil tem um sistema educacional profundamente desigual.

Dentro do ambiente virtual a Saphir Educ disponibiliza plataformas digitais de ensino à distância para alunos que residem em regiões de difícil acesso, uma facilidade para que todos possam ter acesso fácil e simplificado ao ensino, e fazendo uma análise como os grandes grupos educacionais irão se posicionar perante este cenário, especialistas abordam pontos cruciais para se entender os déficits a educação sofrerá.







Dr. Caitano Neto - Nascido em Barra do Corda, um município do estado do Maranhão, Dr. Caitano Neto cresceu em meio à pobreza, alfabetizou-se em escola rural e por vivenciar uma realidade precária e sem acesso à direitos básicos, sempre teve contato com organizações beneficentes. Na início da decada de 1980, Caitano viajou para São Paulo para desbravar a selva de pedra com o objetivo de se desenvolver e mudar o seu status de vida. Hoje ele é o CEO da Saphir Educ, uma holding mista com mais de 10 empresas no grupo. Atualmente a Saphir Educ por meio do Planejamento de Aceleração, busca investidores e parceiros para contribuir com a educação de qualidade no Brasil.



Empresas precisam adaptar seu operacional e se preparar para o futuro pós covid-19



Toda crise que vivenciamos nos obrigam a fazer uma pausa e pensar nas atitudes que devem ser tomadas desde já e também a construir um planejamento futuro. O cenário pós covid-19 ainda é incerto, as variáveis envolvidas são tantas que não conseguimos ainda delinear como será o futuro, mas as mudanças virão e muito rápido.

Enquanto tentamos adivinhar como será o depois, devemos tomar algumas providências para maximizar as chances de sobrevivência. Para isso é preciso considerar alguns pontos como as Receitas, a necessidade de garantir capacidade Operacional e cadeias de suprimentos adequadas ao momento e a recuperação. As empresas precisam garantir disponibilidade de mão de obra e adaptar processos para estarem preparadas para um aumento de demanda.

Para algumas companhias, a pandemia causada pelo coronavírus terá um impacto comercial a longo prazo, o que significa que elas precisam começar a reposicionar suas marcas e fornecer mudanças operacionais agora mesmo. Sem uma adaptação operacional e organizacional as empresas poderão sofrer um atraso na recuperação que está por vir. 

A área operacional está ligada diretamente no resultado da empresa, é preciso aprimorar incessantemente a técnica e a disciplina. Isso significa que precisamos enxergar e ouvir as pessoas, analisar a forma como trabalham e o que acontece em cada local, unidade, departamento ou fluxo. A partir daí pode ser identificado oportunidades de aumentar a eficiência e melhorar os processos e essas mudanças farão toda diferença.

Um desempenho operacional adequado é capaz de tornar uma empresa melhor como um todo, desde o aumento da satisfação dos clientes e das vendas, da produtividade e, consequentemente, dos lucros. Para isso é preciso planejar, organizar, direcionar e controlar o operacional, garantindo o aumento dos resultados. 

Neste período que vivemos, agir para que haja uma melhora das Operações rapidamente, é fundamental, para tanto, existem empresas que prestam consultoria que auxiliam e agilizam esse desenvolvimento. Elas  são essenciais para garantir a  melhoria dos processos operacionais com mais velocidade e maiores resultados financeiros, além de capacitação das pessoas, ajudando assim companhias a se prepararem para o mundo pós pandemia.





José Soares -  Presidente e fundador da TBRG, empresa de consultoria Operacional.


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