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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Quatro passos essenciais para a segurança do seu negócio online



Em um mundo interconectado, a segurança cibernética se torna cada vez mais importante para os negócios. A falta dela coloca em risco dados confidenciais de pessoas físicas e jurídicas, imagem de empresas e gera grandes prejuízos financeiros, principalmente para as PMEs. Com orçamentos menores, o investimento em seguridade nem sempre corresponde às reais necessidades das companhias, deixando-as mais vulneráveis aos ataques de criminosos. 

Acontece que todas as organizações, independente do tamanho, devem saber claramente a quais ricos estão expostas e proteger os dados que possuem, sejam dela própria, de clientes ou de fornecedores. Um dos erros mais comuns entre as PMEs é acreditar que, por serem pequenas, não são estão na mira de hackers. Isso, no entanto, não é verdade. Um estudo da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostra que cerca de 65% dos crimes cibernéticos acontecem justamente nos negócios de menor porte, pois normalmente possuem redes não seguras e dispositivos sem recursos básicos de proteção. 

Pensando nisto, separei quatro passos essenciais para que você proteja seus negócios online de ataques virtuais e consiga manter sua reputação no mercado: 


1. Crie uma lista de autorizações da Autoridade de Certificação (CA) 

Um dos primeiros pilares de segurança digital é a adoção do certificado SSL / TLS, tecnologia padrão para manter segura uma conexão à internet e proteger todos os dados confidenciais enviados entre dois sistemas, impedindo que criminosos leiam e modifiquem qualquer informação. Estas certidões são fornecidas por empresas de Autoridades Certificadoras (CA) e é neste momento que pode acontecer uma fraude.

É comum que pessoas mal-intencionadas, sejam elas de dentro ou de fora da companhia, tentem obter um certificado confiável de uma autoridade de certificação externa em nome de um domínio legítimo, no caso em nome da sua empresa. 

Como esse "certificado fraudulento" é emitido por uma autoridade conhecida pelo nome verdadeiro da sua empresa, os consumidores não têm motivos para questionar sua legitimidade, e os invasores podem ocultar conteúdo malicioso livremente. Ou seja, os criminosos emitem um certificado para o seu negócio e o colocam em um domínio falso, roubando assim seus dados e de seus clientes. Para proteger os proprietários de domínio de tais ataques, em 2017, foi estabelecido que todas as autoridades competentes devem obrigatoriamente verificar o registro da CAA de um domínio antes de emitir um certificado.

Os registros CA são uma "lista branca" de autoridades de certificação confiáveis, definidas pelo proprietário de um domínio. Ao manter este controle rigoroso e permitir que apenas as CAs com padrões rigorosos de autenticação emitam certificados, sua empresa pode impedir que os invasores usem certificados falsos que comprometam sua identidade.


2. Supervisione os registros do Certificado de Transparência (CT)

Um registro CT é uma lista completa de certificados com os quais as empresas podem identificar rapidamente aqueles emitidos com erro ou falsificados. Juntamente com os recursos de monitoramento, ele permite que o proprietário do domínio assuma o controle de todos os certificados emitidos para esse do mesmo. Ao monitorar pro-ativamente os registros de CT, você pode detectar os certificados que foram emitidos sem a aprovação expressa do proprietário ou que não respeitam a política de domínio da empresa. E tudo isso em questão de minutos, em vez de dias, semanas ou meses.

Se você não usar o monitoramento de log de CT, pode haver certificados emitidos por autoridades de certificação fraudulentas, não aprovadas ou instalados incorretamente que podem criar vulnerabilidades nos domínios mais importantes da empresa, afetando inclusive seu cliente e reputação do seu negócio.


3. Verifique as listas negras

Se você tiver um problema de segurança em um de seus domínios, corre o risco de perder a confiança de seus clientes e também de seu domínio ser incluído na lista negra. Ter uma solução de gerenciamento de certificados que inclua um verificador de lista negra não apenas simplifica sua administração de certificados, mas também garante que seu domínio não seja visto com desconfiança pelos navegadores sem o seu conhecimento.


4. Verifique a identidade de usuários e dispositivos

Em uma organização, funcionários, contratados e parceiros usam todos os tipos de dispositivos para acessar informações confidenciais por meio de redes e aplicativos corporativos. A falha na autenticação correta de usuários e dispositivos pode levar a um incidente de segurança e, como consequência, à perda de dados e reputação. Ao implementar a infraestrutura de chave pública (PKI) para dispositivos móveis, o acesso via VPN e o login com cartão inteligente, você garantirá que apenas usuários e dispositivos confiáveis ​​tenham acesso às informações autorizadas pela empresa.




Dean Coclin - diretor sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert


Como bombar as vendas no Instagram em sete passos



Veja como se destacar na rede social e vender mais


Com mais de 1 bilhão de usuários ativos, sendo 64 milhões só no Brasil, o Instagram é uma das redes sociais mais acessadas do mundo. Esse sucesso reflete também na parte comercial, sendo um dos maiores canais de vendas da internet, superando o Facebook. 

Algumas informações importantes sobre a rede social, de acordo com o Instagram:

·         É a rede em que os seguidores mais interagem com as marcas. Quando comparado ao Facebook, o engajamento dos clientes é 5 vezes maior;
·         80% dos usuários interagem com, pelo menos, uma empresa;
·         50% dos usuários seguem de volta uma empresa que os seguiu;
·         60% dos usuários dizem ter conhecido uma empresa pelo Instagram;
·         75% dos usuários se inspiram e reagem (seja interagindo com o perfil da marca, visitando o site ou até comprando um produto) após terem sido impactados por um post.

Os dados mostram que o Instagram é um ótimo canal para fazer negócios. Então para te auxiliar nessa jornada, o Bagy, plataforma que ajuda pequenos e médios varejistas a criarem o seu próprio site em apenas 15 minutos, ensina o passo a passo de como montar uma loja virtual e começar a vender na rede social. Confira!


1 – Crie uma conta no aplicativo – Você pode usar seu endereço de e-mail ou entrar com o Facebook. Se você já possui uma página de seus produtos no Facebook, é interessante cadastrar-se com essa conta para que suas redes sociais estejam conectadas. Isso cria uma identidade visual para a sua marca, fazendo com que o usuário tenha uma boa experiência e consiga identificar sua loja com mais facilidade;


2 – Preencha seu perfil – Tenha uma descrição curta, mas que destaque os pontos mais importantes da sua marca. Aproveite para inserir a URL (link) do seu site. Escolha uma foto que seja de identificação da sua marca. Lembre-se que o Instagram é uma rede social visual, então dedique tempo na escolha e elaboração da sua foto de perfil, pois ela será o seu cartão de visita. Coloque o Instagram em modo público para que todos os usuários tenham acesso ao seu perfil;


3 – Poste conteúdo relevante –  Preocupe-se em publicar conteúdos que vão além dos seus produtos ou marca. As principais formas de publicação no Instagram são fotos e vídeos, mas é importante também pensar nos textos que enriquecem o perfil. Então siga essas dicas:

·         FOTOS – O Instagram foi criado para compartilhar imagens, por isso, ao anunciar produtos, é importante publicar fotos bem feitas, com ótimos enquadramentos e qualidade de resolução. Existem aplicativos de edição de imagens que podem ajudar a melhorar suas fotos, como Pic Stitch, Photo Grid e VSCO. Todos esses podem ser baixados gratuitamente. As fotos podem ser publicadas no feed, ou nos stories;

·         VÍDEOS – São ótimos formatos para educar os usuários a respeito do seu produto ou serviço e que permitem explicar as funcionalidades e particularidades do seu produto/serviço. Eles podem ser publicados no próprio feed, com duração de 60 segundos, ou nos stories, com duração de 15 segundos;

·         TEXTOS – Não basta ter apenas vídeos e ótimas fotos. Você precisa descrever bem, e de forma clara, todo esse conteúdo. Nunca publique uma foto ou vídeo sem uma legenda, e lembre-se que ela precisa ser objetiva.  


4 - Horário e periodicidade dos posts - Tente identificar quais são os momentos que seu público mais interage com o seu perfil e poste conteúdos nesses horários. Mantenha seu perfil atualizado, e publique, no mínimo, três vezes por semana. Evite publicar mais de dois conteúdos por dia para não sobrecarregar o seu perfil;


5 - Transforme seu perfil pessoal em profissional –  Obter um perfil comercial no Instagram é indicado para receber dados sobre os seus posts, além de ser super simples! Basta ir nas configurações e selecionar “trocar para conta profissional”. Depois toque em “mudar” para confirmar. Para concluir a transição, você precisará integrar seu perfil do Instagram a uma fanpage no Facebook;

   
6 – Engage mais usuários no Instagram – Divulgue seu perfil em outras redes sociais como Facebook e Twitter, e faça com que os seus amigos de outras redes sociais conheçam o seu Instagram e se tornem seus seguidores. Mas não basta ter muitos seguidores, você precisa ter os seguidores certos. Por isso, tenha cuidado com alguns artifícios para conseguir seguidores como comprar seguidores, esse é uma estratégia pouco eficiente e que não vai gerar resultados concretos. Outro ponto importante é saber comunicar com as pessoas que têm interesse nos seus produtos/serviços. Então sempre responda aos comentários e mensagens enviadas de forma rápida e personalizada;


7 – Escolha o produto certo para vender no Instagram – Não são apenas as roupas e acessórios que podem ser vendidos no Instagram. Entretanto é importante definir bem o seu nicho de atuação para conseguir se destacar.

Brasil pode ter embarque aéreo sem uso de documentos



Informação foi divulgada na abertura do Digital Week MInfra, evento que teve a participação do presidente do Serpro e acontece até sexta-feira, 17

Imagine passar por todas as etapas do embarque aéreo sem apresentar, em nenhum momento, qualquer tipo de documentação. Um sistema de reconhecimento por biometria, que valida a identidade do viajante por selfies tirados na hora comparados com a base de dados do Denatran, foi um dos destaques do segundo dia do Digital Week MInfra. Desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, a tecnologia está em fase piloto, com previsão de implantação do embarque de testes ainda para este ano. 

“A responsabilidade pela validação da identidade do viajante deixa de ser das companhias aéreas e passa a ser feita, com toda segurança, pelo Governo Federal”, anunciou o coordenador da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Carlos Eduardo Gomes. Segundo Gomes, o sistema "Embarque Seguro” também poderá permitir o controle de toda a trajetória do viajante, seu histórico e das pessoas que compartilharam voos com ele. “Isso é uma ferramenta essencial para as políticas públicas de saúde, principalmente em um contexto de pandemia. Sem falar que o embarque passa a ser feito sem qualquer contato físico ”, avaliou. 

No futuro, o sistema poderá integrar dados de órgãos diversos, como Interpol e Polícia Civil, avisar o viajante quanto tempo falta para a saída do vôo e, ainda, identificar o portão correto e traçar a rota mais rápida para chegar.


Duas selfies

Com o Embarque Seguro, a validação da identidade passa a ser feita por duas selfies: uma tirada antes da entrada na área restrita do aeroporto; outra, anterior ao embarque. Essas fotos são comparadas com outras da base do Denatran, e o sistema registra um “percentual de similaridade”, garantindo a identidade do viajante. “O cartão de embarque passa a ser emitido com o QR Code Vio, desenvolvido pelo Serpro. Isso permite que os agentes façam a validação mesmo no caso fortuito de falta de eletricidade ou de internet no aeroporto”, explicou o consultor de negócios de Soluções de Gestão de Transporte Terrestre e Aéreo do Serpro, Fernando Paiva. 

O uso de todas essas informações está alinhado à LGPD: o processo de identificação atente às necessidades de segurança pública e defesa nacional e o compartilhamento de informações só será possível mediante convênio prévio entre os órgãos. 


Minha avó não tem celular

Uma das questões trazidas pela platéia do webinar foi sobre a obrigatoriedade de utilização dessas novas tecnologias. Um participante relatou que sua avó viaja muito de avião, mas sequer tem um smartphone. “Se o usuário não tiver ou não quiser usar seu celular, poderá fazer as selfies no próprio aeroporto, que vai estar equipado para isso. Sua avó só vai perceber que o embarque ficou muito mais rápido e, por algum motivo, ela tirou duas fotos e não precisou sequer tirar a identidade do bolso”, disse Paiva.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

DIA DO AMIGO CHEGANDO E VOCÊ SABE QUE TIPO DE AMIGO VOCÊ É?




Tem o amigo leal, o companheiro, o ouvinte, o compreensivo, mas também tem o ciumento, o briguento, o egocêntrico.

De acordo com a astrologia, a personalidade pode ser influenciada pelo dia e hora de nascimento e por isso, existem alguma características padrão relacionada aos signos, alguns são conhecidos por serem mais altruístas, outros, são mais ciumentos, por exemplo.
O astrólogo do Astrocentro, Brendan Orin reforça que apesar destas características, as pessoas não seguem um padrão e o perfil comportamental é baseado em uma série de fatores. Mas como é sempre bom conhecer um pouco sobre o signo que te rege, o especialista apresenta um pouco sobre cada elemento.
“As amizades mais prováveis geralmente estão ligadas aos elementos que mais conversam. Signos do elemento Fogo (Áries, Leão, sagitário), se dão bem com os signos de Ar (Gêmeos, Libra, Aquário), pois essa turma se entende bem pela boa relação com a liberdade. É a galera do movimento, da expansão, da troca e, principalmente, da razão. Já os signos de Água (Câncer, Escorpião, Peixes) se dão muito bem com os de Terra (Touro, Virgem, Capricórnio), uma vez que estão mais ligados à energia feminina e, por isso, são mais tranquilos, contidos e sensíveis" - resume Brendan Orin.
O astrólogo reforça que, além disso, signos dos mesmos elementos sempre vão se reconhecer e é natural que curtam a companhia um do outro. 

OS MAIS POPULARES

Sabe aquelas pessoas que estão sempre cercadas por uma turma enorme de amigos? Provavelmente elas são de Gêmeos, Leão ou Sagitário.  “Esses são os signos mais sociáveis e populares. Por gostarem de falar muito, de estar no centro e até mesmo de ouvir bastante, as pessoas desses signos acabam atraindo muitos amigos. Animadas e festeiras, elas fazem muita questão de estar rodeadas de pessoas e por isso uma amizade com esses nativos é sempre ótima para levantar o astral”, afirma Brendan.



PRA VIDA TODA

Quer amizades sólidas de verdade? Então procure a companhia dos nativos de Leão, Escorpião e Capricórnio. Eles não vão baixar a guarda logo de cara, mas a amizade construída aos poucos é indestrutível. 

“Esses são os signos que não costumam se apegar rápido e demoram um pouco para se entregar, até mesmo a uma amizade. Mas quando dão confiança para alguém entrar em sua vida, esse laço é eterno. Sempre irão te defender, estar lá por você nas horas boas e más. Só que para eles a confiança é como espelho: depois que quebra, não é mais o mesmo. Por isso, é muito importante valorizar e respeitar a amizade com esses nativos”, aconselha o especialista.

Os amigos de Virgem, Capricórnio e Aquário também são leais e ainda mais seletivos. “Esses nativos preferem ter amigos verdadeiros ao lado a aceitar qualquer colega para sair para uma festa. Como não confiam em qualquer um, normalmente seus amigos são de longa data e por isso só saem com eles.”



PROTETORES

Touro, Câncer e Peixes se preocupam muito com o bem-estar dos amigos. São pessoas capazes de sentir as dores do próximo e por isso sempre procuram deixá-lo o mais feliz possível. São cuidadosos, carinhosos e sempre procuram proteger seus amigos de qualquer dor que possam sentir, tanto física quanto emocional. Por isso acabam sendo os amigos que parecem nossos pais de tanto que cuidam da gente.”- Garante.



BALADEIROS

Se você curte badalar, a turma que mais entende de diversão são dos signos de Áries, Gêmeos, Libra e Sagitário. “Esses são os signos mais animados e que estão sempre dispostos a curtir uma festa. Para esses nativos, diversão é o que importa e, por isso, eles vão sem questionar para uma balada e curtem a noite inteira”, diz o astrólogo.



INFLUENTES

Neste momento de crise, é sempre bom contar com a ajudinha dos amigos influentes para conseguir um trabalho bacana. E os nativos de Áries, Virgem, Capricórnio e Peixes são as pessoas certas para dar essa força. “Como são muito reconhecidos no mercado de trabalho,  acabam acumulando muitos contatos. A influência desses nativos acaba sendo positiva, e eles são ótimos para indicar você a alguma área em que tenha interesse”, aconselha Brendan Orin.



BONS CONSELHEIROS

Se você curte consultar os amigos quando está com problemas, os nativos de Libra, Escorpião, Sagitário e Capricórnio estão sempre dispostos a ouvir. “Esses amigos são capazes de sentir o seu problema e lidar com ele como se fosse deles. Por isso, na hora de dar conselhos, irão falar com o coração e lhe indicarão o melhor caminho a seguir.”



OS “SINCERÕES”

Agora, se seu problema é porque você se nega a sair de uma roubada, como um relacionamento ruim, talvez seja melhor apelar para alguém que abra seus olhos de uma vez. “Os nativos de Virgem, Escorpião e Sagitário podem até não dar bons conselhos, mas são pessoas sinceras e normalmente curtas e grossas. Eles não pensam muito antes de falar: como amigos, são aqueles que tendem a tocar no seu ombro e falar tanto coisas boas, quanto coisas que você não gostaria de ouvir”, finaliza.





 Astrocentro
www.astrocentro.combr


Depressão infantil pode atrapalhar o aprendizado da criança



Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar, fala sobre como os pais e professores podem ajudar nesses casos

 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental que acomete mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Transtornos psiquiátricos, perda de um ente querido, crises na família e épocas de isolamento social, como a que estamos vivendo atualmente, são alguns dos fatores que podem desencadear o transtorno, seja em adultos ou crianças.

Apesar de raro, os casos de depressão infantil aumentam a cada dia. Dados revelados pela OMS mostram que esse transtorno é a principal causa da incapacidade em realizar tarefas simples do dia a dia entre jovens de 10 a 19 anos. Aqui no Brasil, estima-se que 1 a 3% da população entre 0 e 17 anos tenha algum quadro depressivo. E quem sofre com esse tipo transtorno pode desenvolver problemas nas mais diversas áreas da vida, como na escola, no trabalho ou no meio familiar.

De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em gestão escolar, uma criança pode ficar tão deprimida quanto um adulto, o que muda é a forma como é interpretado este comportamento. “Pais e professores devem estar sempre atentos ao comportamento e as emoções da criança”, afirma. Ouvir as histórias, perguntar como foi o dia e tentar entender a mudança repentina de humor e atitudes são algumas das dicas para resolver o problema da melhor maneira possível.

No caso das aulas virtuais, crianças com quadro depressivo necessitam de uma ajuda extra para encontrar o prazer em estudar. “O professor deve estar atento ao que acontece durante a aula, dando atenção e incentivando cada um de acordo com suas necessidades”, explica. Para Ana Regina, a atuação da equipe pedagógica também é de suma importância em todo esse processo. “O trabalho com essa criança tem que ser em conjunto. Precisamos articular para que ela se sinta confortável em todas as áreas, assim como estar atentos aos efeitos que esse trabalho vem causando. Só assim vamos conseguir possibilitar a recuperação efetiva da criança com depressão”, detalha.

Para os pais e responsáveis, as medidas são as mesmas: ter um olhar mais carinhoso e cauteloso, a fim de ajudar a criança no desenvolvimento de seu autoconceito em relação aos outros. “As crianças precisam de muita atenção. Elogie e incentive quando ela estiver fazendo alguma coisa. Ela precisa entender que é importante, que tem pessoas que gostam dela, que a respeitam e querem seu bem”, completa a especialista.


Como ajudar as crianças a usar a tecnologia com equilíbrio e segurança?


Em "A Criança Digital", Gary Chapman e Arlene Pellicane, renomados especialistas em relacionamento familiar, reúnem orientações para o uso consciente dos recursos tecnológicos


O isolamento social têm revelado e/ou acentuado uma realidade delicada na dinâmica de muitas famílias: o uso excessivo das tecnologias digitais por parte das crianças e adolescentes — videogames, televisão, aplicativos etc. Isso acontece porque, dentre diversas razões, tais ferramentas aparentemente são as únicas opções de entretenimento em meio ao caos. Embora seja algo compreensível, torna-se fundamental ponderar até que ponto recorrer unicamente às telas é realmente saudável. Aliás, quais são os impactos negativos que o excesso de exposição ao digital pode causar no desenvolvimento das crianças e adolescentes?

É justamente para falar sobre o assunto que a Editora Mundo Cristão traz ao Brasil “A criança digital: Ensinando seu filho a encontrar equilíbrio no mundo virtual”, livro escrito por Gary Chapman e Arlene Pellicane. Na obra, as duas autoridades em relacionamento familiar oferecem orientações práticas para que pais e mães contornem exageros de maneira positiva. Longe de propor uma postura antitecnologia, Gary e Arlene descortinam formas para que a família possa aliar os benefícios das tecnologias com uma rotina que seja produtiva para toda a família, especialmente para os pequenos, estimulando a sociabilidade.    

“As telas não são o problema; o problema é a frequência com que as usamos. Que atividade preenche o tempo livre de seu filho? Para a média das famílias, tempo livre é igual a tempo diante da tela. Uma coisa é reunir a família diante da televisão para assistir a uma série. Trata-se de um tempo intencional diante da tela que pode aproximar ainda mais a família. Outra coisa é clicar de canal em canal, aleatoriamente, dia após dia. Esse tempo não programado tende a ser desperdiçado e tornar-se influência negativa.” (Gary Chapman e Arlene Pellicane em “A criança digital”)

Por meio de pesquisas e uma série de relatos ilustrativos, os escritores promovem uma análise acerca da dinâmica dos lares “conectados” e mostram as complicações que o tempo em excesso diante das telas pode trazer para o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento intelectual e físico das crianças.   

Altamente prático, A criança digital não aponta somente problemas sem mostrar soluções. Pelo contrário, o livro foi concebido para ser um manual aos pais e mães, com ideias lúdicas e iniciativas eficazes para a melhor interação entre a família, tendo como objetivo o estímulo a outras opções de lazer que colaboram com o fortalecimento dos laços afetivos. 
A obra vem ainda com um capítulo especial dedicado ao tema “Desenvolvimento da sociabilidade por idades e estágios” e um teste para que os pais e mães possam diagnosticar se os filhos passam tempo exagerado diante das telas.

O lançamento já está à venda nas livrarias e lojas virtuais.


Ficha técnica
Código: 11110
ISBN: 978-65-86027-01-3
Páginas: 256
Formato: 14 X 21
Categoria: Família
Preço: R$ 54,90
Lançamento: maio/2020
Link de venda: Amazon e E-commerce Mundo Cristão


Sobre o livro: A criança de hoje nasce digital. Se é verdade que a tecnologia apresenta muitas vantagens, é igualmente verdadeiro que o mau uso ou o uso excessivamente precoce traz inúmeras preocupações para os pais. A boa notícia é que existem maneiras de equilibrar tecnologia, família e sociabilidade. Descubra através das sugestões de dois renomados especialistas em relacionamentos familiares.



Gary Chapman - doutor em antropologia e autor de mais de 30 livros, incluindo o celebrado As 5 linguagens do amor. É casado com Karolyn, com quem tem dois filhos e três netos.
http://www.5lovelanguages.com/
https://www.facebook.com/5LoveLanguages
https://twitter.com/drgarychapman



Arlene Pellicane - palestrante, escritora e apresentadora do Happy Home Podcast. É casada com James, com quem tem três filhos.

https://www.instagram.com/arlenepellicane/
Podcast: “The Happy Home Podcast with Arlene Pellicane” (várias plataformas)



Como contribuir com o processo criativo das crianças


Artista paulistano Ariel Busquila dá dicas para iniciar os pequenos na arte


As crianças são um poço infinito de criatividade, energia e espontaneidade. Com as aulas presenciais suspensas por conta da Covid-19 e com mais tempo em casa, os pais precisam criar brincadeiras, ambientes e técnicas para entretê-las com qualidade. O momento pode ser o ideal para introduzi-las ao mundo das artes. Grande parte tem o primeiro contato por meio de rabiscos, desenhos e pinturas, que podem ser desenvolvidos com o passar dos anos. O artista Ariel Busquila começou a pintar na infância e acredita que o incentivo seja o primeiro aspecto a ser considerado pela família.

“Busque incentivar a criança no processo criativo, deixando-a criar objetos e obras que tem vontade”, reforça. É importante observar quais são as suas referências, o que assiste, ouve, comunica… tudo isso vai construindo o mundo e a forma de expressão dela. Outro fator é a personalidade, que vai ditar a maneira como se interessa, aprende e manifesta a pintura e o desenho. “Comecei a pintar aos 11 anos e meu primeiro curso foi só de seis meses, pois não tinha concentração para mais tempo”, lembra Busquila. Nesse sentido, não é indicado forçar a barra com os pequenos, o desejo pela arte tem de ser natural e partir deles.

Para começar, os pais devem oferecer os materiais necessários, como lápis, borracha, papel, lápis de cor, giz de cera, tintas, aquarelas, pincéis... Na prática, segundo o artista, as crianças devem iniciar pelas técnicas de desenho e esboço, e depois incrementar com cores e pinturas para realizar o que desejam. “É importante criar o ambiente adequado, onde se possa sujar e se sentir livre para criar”, comenta. Separar um espaço da casa para essa atividade pode ser uma saída, ou até mesmo selecionar uma parede específica para criação livre.

Com o tempo, é válido pensar em cursos e oficinas que possam trazer novas técnicas e parâmetros para a criança. O pintor paulistano destaca alguns pontos relevantes:

- Busque um ateliê que a criança se sinta confortável para a realização das obras, de preferência, ateliês livres;

- Em tempos de quarentena, defina um ambiente adequado em casa para sujar, onde a criança não fique apreensiva na hora de usar as tintas;

- Reforce a liberdade criativa do seu filho, sem estipular padrões de aprendizagem que atrapalhem o desenvolvimento pleno;

- Incentive a evolução, o aprimoramento de técnicas e a continuação do processo criativo.

Enquanto a sociedade convive com a nova realidade imposta pela pandemia, os vídeos e cursos online são uma opção alternativa. Vale ressaltar que estimular o contato com a arte traz inúmeros benefícios para as crianças, pois desenvolve as habilidades motoras e sensoriais, expande a criatividade, aumenta a imaginação, desperta o senso estético e cognitivo, a observação (reduz a ansiedade), a concentração e ainda diminui o tempo em frente às telas, tão prejudiciais e cada vez mais comuns na infância.







Ariel Busquila - Formado em Design de Moda pelo Instituto Europeu de Design, Ariel Busquila sempre foi ligado às artes. Começou a ter aulas de pintura aos 11 anos de idade, fez curso de Artes Plásticas no Centro Cultural Castillo Pittamiglio, em Montevidéu, Uruguai, curso de História da Arte com Rodrigo Naves e pós-graduação em Práticas Artísticas na FAAP. Teve a primeira exposição de suas obras aos 20 anos de idade. De lá para cá, já fez mais de 100 pinturas em aquarela, 150 obras em acrílico sobre tela, fotos e xilogravura, forma artística que vem experimentando ultimamente. Ariel aposta em quadros estéticos e não se prende a métodos ou conceitos de um determinado estilo.

O futuro: Um mundo veloz!



Se você me perguntar sobre o que vem pela frente, sobre qual será o nosso futuro, eu vou te responder com facilidade: será um tempo no qual tudo será mais veloz.

E o que isto significa?

Que estaremos mais apressados? Que teremos que aprender mais rápido a lidar com o desconhecido? Que as comunicações serão tão velozes que não teremos tempo para ver tudo? Que poderemos ter que tomar cada vez mais decisões sem ter a visão de todos os detalhes?

Sim, é tudo isto que vai acontecer!

Já é certo que viveremos num mundo veloz.

E sim, já ficamos ansiosos só de pensar, tentando antecipar tudo que virá, desejando estar à frente de outras pessoas e empresas para demonstrar que somos competentes. Síndromes de burnout à vista para um maior número de pessoas, aumento de pessoas com depressão e angústia. Tempos difíceis para os aspectos emocionais dos indivíduos...

Será que você está nesta condição agora? Pode ser que sim. Está sem paciência e mais crítico com o que está ao seu redor, quer que as perguntas sejam respondidas com rapidez e, além disso, não para de ter um turbilhão de pensamentos sobre tudo o que ainda está sem resposta. Dor nas costas, dor de cabeça, noites sem dormir direito e talvez com os nervos à flor da pele por semanas a fio.

A notícia é interessante, o mundo não vai desacelerar, e viveremos neste futuro cada vez mais veloz.

Se quer lidar com este futuro de uma maneira melhor, posso lhe convidar para algumas reflexões. Talvez lhe dê um pouco mais de conforto com os desafios da velocidade para “Minds & Hearts”.

Então vamos lá, desacelere!

Até que ponto precisamos nos manter tão acelerados? Utilize a regra 70/30 entre acelerado e contemplativo. Cada um pode impor um tempo para ficar em estado de velocidade e outro para parar e ver que não será o dono do mundo.
Assim começa a compreensão de que podemos ser mais conscientes do que fazemos!

Precisamos resolver os problemas com a velocidade, e isso significa levar em conta o conceito de agilidade, que diz que tem de ser no tempo necessário para que algo chegue lá. Não dá para fazer um bolo com menos de 40 minutos de forno, nada fará ele assar mais velozmente, então ágil é fazê-lo neste tempo. Não dá para ser mais veloz.

Por que será que você acha que deve tomar qualquer decisão já, imediatamente, para ser veloz? Às vezes você precisa esperar o tempo de “forno” para ser realmente ágil, ao invés de apressado, com as coisas que precisam ser resolvidas.

Se trata de buscar o tempo certo para cada decisão, para cada aprendizado, para poder responder cada desafio. E veja, não quero dizer com isto que é um exercício fácil. Você vem no embalo e sai fazendo, decidindo, avançando sem freio, porque esta forma retira um pouco da sua percepção de ansiedade e assim parece que resolve – ufa – com mais velocidade as situações. Além disso, dá a sensação que será visto melhor como pessoa ou como profissional, não é mesmo?

Não. É hora de chegar lá percebendo o tempo que cada situação precisa ter para ser respondida e manter uma velocidade constante, sem parar, até resolvê-la. Afinal quanto tempo o tempo tem? Para o bolo, 40 minutos; para você decidir algo com grande impacto, talvez um dia; para mudar algo que te incomoda emocionalmente, uns 100 dias; para conversar sobre as situações mais profundamente, pode ser já!

É preciso olhar para o tempo identificando como vai lidar com ele para entender o que será veloz, ágil de fato, e assim se sentir melhor com seu ritmo.

Considere o tempo como seu aliado, pare durante a jornada, seus 30% para contemplar, olhar para as pequenas coisas como presentes, para suas decisões que deram certo e para as que deram errado. Cultive o hábito saudável de desacelerar para poder depois lidar com os outros 70% acelerados que vai precisar para viver no futuro.

Leia as mensagens com calma, um minuto para pensar, vai fazer você responder mais assertivamente 99% das vezes. Pare para ouvir atentamente e fique em silêncio um minuto, sua comunicação vai melhorar efetivamente e você poderá ser mais empático. Escreva em um minuto o que pretende fazer e releia, vai melhorar suas decisões de forma efetiva simplesmente porque investiu um minuto a mais.

Entenda também que você vai errar, não é preciso acertar todas. Você toma decisão com o que está a sua frente agora, mas amanhã pode chegar uma informação nova que muda tudo, volte atrás e leve um minuto a mais explicando o que mudou para as pessoas a seu redor. Você será, melhor compreendido. Acredite!

Se você realizou estes exercícios de “um minuto” e as coisas deram errado, saiba que faz parte da vida, uma sucessão de erros leva ao acerto e esse exercício pode ser um prazer. Olhe para uma criança que começou a andar, por exemplo, ela cai e se levanta diversas vezes, e para cada coisa que faz a primeira vez que erra, ela continua, erra novamente, para então acertar. É um jogo divertido para as crianças e deve ser para nós também, numa vida de constante descobertas e aprendizados.

O futuro será veloz, mas pode ser igualmente leve. Tudo depende do nosso aprendizado ao longo do caminho!






Celso Braga - Sócio-diretor do Grupo Bridge, empresa especializada em desenvolvimento humano há mais de 25 anos. Celso também é Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP. Acumula experiência de mais de 25 anos em desenvolvimento humano e projetos de conexões educacionais e inovação. É autor de mais de 10 livros, entre eles ‘A Jornada Ôntica’ (2013), ‘O Hólon da Liderança’ (2015), ‘Inovação: diálogos sobre a prática’ (2016), ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’ (2017), A Magia dos Sentimentos: 27 emoções para transformar sua vida       e em 2019 lançou os livros em versão digital; Lifelong Learning - Aprender para a Vida e Empowerment, uma liderança que inspira. Celso Braga é coautor do livro ‘Educação para Excelência’ (2010). 


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