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terça-feira, 26 de março de 2019

Aumento de dívidas e busca por renda informal crescem nos lares brasileiros



Estado do Rio de Janeiro e classes C, D e E lideram índices de endividamento


Acompanhando a tendência dos últimos quatro anos, o brasileiro continuou sentindo a redução da renda ao longo de 2018. De acordo com dados da Kantar Worldpanel, o momento econômico nacional tem um cenário consolidado: ampliação do endividamento das famílias - principalmente das classes C, D e E - e crescimento da busca por renda informal.

Como o aumento do desemprego é um dos principais desdobramentos de qualquer crise econômica, o peso do salário mensal tem caído ano após ano nos lares, enquanto, paralelamente, avança a busca por ganhos informais para compor ou complementar o rendimento familiar.


Ainda segundo a pesquisa Holistic View - que fez um panorama do bolso dos brasileiros analisando mais de 11.300 lares em todas as regiões do País -, a renda insuficiente faz com que metade das famílias gaste mais do que ganha. As despesas superam, em média, 2% do faturamento. Este movimento, presente desde 2015, mostra que os domicílios ainda não recuperaram o poder de compra. “Observamos que as famílias ainda sentem o impacto da diminuição da renda e ainda não apresentam fôlego suficiente para recuperar as perdas dos últimos anos”, analisa Giovanna Fischer, Diretora de Marketing e Consumer Insights da Kantar Worldpanel. 


As classes mais baixas são as que mais sentem a redução de recursos e, consequentemente, as que mais se endividam. A classe C, que representa 49% do total da população brasileira, gasta até 5% mais do recebe. As classes DE, que equivalem a 25% da população, têm taxas de endividamento perto dos 6%. As classes AB, que são 26% do total populacional, são as únicas que mantêm números positivos na relação ganho e consumo.


Analisando por localidade, apenas o estado de SP apresenta renda média superior às despesas (+5,7%), enquanto o Rio de Janeiro é a região com a maior taxa de endividamento (-13,9%). Considerando a receita por lar, as regiões Norte e Nordeste têm a menor média (R$2.514) e o Centro-Oeste aparece como os domicílios de maior rendimento. (R$ 3.539). 


Independentemente da renda, o maior gasto dos domicílios brasileiros é com alimentação dentro do lar. Em seguida, com transporte e habitação. Como a redução do rendimento familiar traz claras mudanças na priorização de itens consumidos, notou-se que, de 2017 para 2018, investimentos em serviços financeiros, comunicação (principalmente no recuo de compra de aparelhos celulares) e fumo sofreram as maiores quedas.

Entre o Top 10 de itens que contribuem para o aumento dos gastos, movimento positivo para mercadorias ligadas a lazer e bem-estar, como comida e bebida fora do lar e vestuário. Outro destaque favorável foi o consumo da categoria habitação, especialmente na compra de material de construção. Já os setores da saúde e bebidas dentro do lar não aparecem no último ranking.






Kantar

Pesquisa avalia o mercado de trabalho brasileiro e aponta que 47% acham que o mercado de trabalho não é igual para homens e mulheres



Estudo também revela que 35% visa mudar de área ou emprego ainda em 2019


O longo período de crise econômica, a alta taxa de desemprego, as recentes mudanças da Reforma Trabalhista. São muitas as influências que geram transformações profundas no mercado de trabalho brasileiro. E por isso, a partir de janeiro de 2019, a Hello passou a acompanhar a opinião dos brasileiros a respeito do tema. Os primeiros resultados mostram diferenças de visão entre homens e mulheres e entre profissionais de diferentes idades. A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326 pessoas de mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações e expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, emprego, e pautas da sociedade.

A pesquisa entrevistou pessoalmente 1326 pessoas de mais de 70 municípios das cinco regiões brasileiras. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações e expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, emprego, e pautas da sociedade.


Destaques: questão de gênero

Foram apresentadas aos entrevistados frases a respeito de trabalho para dizerem o quanto concordavam ou discordavam delas. Para a constatação “Eu me sinto respeitado no meu ambiente de trabalho” 60% concordou totalmente ou em parte, enquanto apenas 10% discordou. Entre os homens, chegam a 67% os que concordam e, entre as mulheres, 55%. Também foi questionado o quanto concordavam com a frase “O mercado de trabalho é igual para homens e mulheres” e apenas 36% concordaram contra 47% que discordaram. Entre as mulheres a maioria de 53% discorda da frase enquanto entre os homens fica em 41%. A seguir os gráficos apontando os resultados para as duas frases pelos diferentes perfis demográficos.

Para o CEO da Hello, Davi Bertoncello “Por mais que nos últimos anos tenhamos avanços no combate ao sexismo, estamos longe de promover a igualdade de gênero. Prova disso é que enquanto 67% dos homens se sentem respeitados no trabalho, entre as mulheres o número é de 55%. Ainda mais alarmante o fato de que apenas 1 em cada 3 mulheres acredita que o mercado de trabalho é igual entre gêneros.”


Destaques: questão de geração

Algumas constatações que a pesquisa apresentou aos entrevistados tratavam diretamente sobre a questão da idade no ambiente de trabalho. Por exemplo, apenas 37% concordam que “As oportunidades de trabalho não dependem da idade dos candidatos”, enquanto 43% discordam. Os jovens adultos de 25 a 34 anos são os únicos que concordam mais com a frase, 45%, e a medida que a faixa etária avança, há tendência de aumento da discordância. Para a frase “Fica mais difícil encontrar emprego para pessoas da minha idade” há a confirmação de que os candidatos mais velhos sentem maior dificuldade para se realocar, enquanto apenas 25% dos jovens adultos de 25 a 34 anos concordam com a ideia, entre aqueles de 45 a 59 anos a concordância chega a 68%. Mas, apesar de poder ser empecilho no momento de conseguir um novo emprego, a idade dos profissionais parece não influenciar negativamente oportunidades de promoção já que 65% dos entrevistados discordam que “Eu já deixei de receber uma promoção por causa da minha idade”.

Ainda explorando as diferenças de perspectiva entre as gerações que convivem no ambiente de trabalho, a Pesquisa Hello Monitor conferiu se os entrevistados consideravam o mercado igual melhor ou pior para as pessoas mais novas e também as mais velhas. Os resultados demonstram que no geral acredita-se que o mercado é melhor para os mais jovens e pior para os mais velhos. Apenas a geração que entrou mais recentemente no mercado, aqueles de 16 a 24 anos, têm uma visão mais crítica tanto para aqueles que vieram antes como para os que virão depois.

“Ao passo que os índices de expectativa de vida aumentem ano a ano ainda temos um verdadeiro abismo geracional quando o assunto é empregabilidade. A medida que a idade avança infelizmente a insegurança no trabalho cresce na mesma proporção”, observa Bertoncello.


Destaques: perspectivas para o futuro

Os entrevistados ainda foram convidados a dar sua avaliação do Mercado de Trabalho atual para as pessoas da sua idade, e 44% demonstraram visão negativa, 26% neutra e 29% positiva. O resultado piora entre os entrevistados com mais de 45 anos. Mas, há expectativa para 42% de que durante os próximos 12 meses a situação do mercado melhore, sentimento que é mais forte principalmente entre os mais jovens. Ainda sobre os próximos 12 meses, apenas 35% dos entrevistados alegaram considerar a possibilidade de mudar de área ou de profissão. Já entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, a possibilidade de mudança é mais comum: 51% consideram a troca. E pensando um pouco mais a frente, para daqui 05 anos, 55% dos entrevistados acreditam que terão um emprego ou oportunidades melhores do que tem hoje. Apenas 17% acreditam que não. A preocupação com o avanço da tecnologia suprimir vagas de emprego atinge 32% da população sem grandes diferenças entre uma geração e outra.


A Pesquisa

 A pesquisa entrevistou pessoalmente em domicílio 1326 pessoas entre os dias de 16 e 23 de janeiro de 2019, em 72 municípios das cinco regiões brasileiras, com amostra probabilística e margem de erro de ± 3 pontos percentuais, representativa da população brasileira de áreas urbanas de acordo com os dados do Censo 2010 do IBGE. Os resultados fazem parte do novo levantamento mensal de opinião pública nacional realizado pela Hello Research, o Hello Monitor Brasil, que a partir de agora irá monitorar as avaliações se expectativas da população com temas como política, economia, finanças pessoais, oportunidades de compra e pautas da sociedade. O Perfil da amostra de janeiro de 2019 respeitou divisões sociodemográficas.





Hello Research

São Paulo: 10 dicas de segurança para imóveis e comércios na capital


Um levantamento realizado pelo Instituto Sou da Paz em 2018 revelou que o risco de assaltos é quatro vezes maior na capital do que no interior do estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa, os dez bairros mais perigosos da cidade são Campos Elíseos, Sé, Capão Redondo, Campo Limpo, Itaim Paulista, Consolação, São Mateus, Jardim Herculano, Jaraguá e Jardim das Imbuias. No ano passado, 2,3% dos roubos foram em residências e 5% em estabelecimentos comerciais. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública.

Para Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do mundo, residências e pontos comerciais são focos de atração para pessoas mal intencionadas e bandidos. “A maioria das casas ficam vazias durante o dia e, nos comércios, mercadorias e equipamentos valiosos ficam constantemente expostos”, explica. “Por esse motivo, investir na segurança e conhecer o que e quem está ao redor da sua residência ou loja é fundamental para evitar ameaças”, destaca.

Pensando nisso, a ADT listou dez ações preventivas que podem evitar roubos e furtos, além de procedimentos corretos para agir em casos de invasão. Confira.

Residências

1.   Cuidados prévios: tenha números de emergência sempre em mãos, como o da Polícia Militar (190), SAMU (192), Bombeiros (193) e Disque Denúncia (181). Além disso, o número de pessoas de confiança também pode ser útil;

2.   Conheça seus vizinhos: faça amizade com os moradores mais próximos de sua casa. Além disso, deixe sempre o número dos vizinhos de confiança e amigos que moram próximos na lista de discagem rápida do celular ou telefone. Veja mais informações sobre Vizinhança Solidária aqui;

3.   Rotina: não deixe que ninguém perceba que você tem uma rotina. Procure alterar os trajetos e os horários e, em caso de perseguição, vá para lugares movimentados;

4.   Travas: nunca se esqueça de checar se todas as janelas e portas estão trancadas. Não deixe a chave-extra debaixo do tapete ou em um vaso de planta;

5.   Cuidado com pessoas desconhecidas: se quiser contratar o serviço de uma pessoa para ajudar na faxina de casa, escolha alguém de confiança, de preferência com a indicação de algum amigo ou vizinho. Não abra a porta para estranhos.


Comércios

1.   Conheça os riscos - Avalie as vulnerabilidades do estabelecimento e se previna É Preste atenção em cada detalhe que possa facilitar a ação do bandido, como áreas sem monitoramento, prateleiras escondidas, áreas pouco iluminadas etc;

2.   Estoque - Mantenha o controle do estoque atualizado e tente fazer a conferência dos itens no fim de cada dia, o que ajuda a perceber se algo está faltando;

3.   Fechamentos de caixas - Combine horários diferentes para a realização dessa atividade e evite fazer o fechamento dos caixas em horários de muito movimento. Evite manipular valores elevados na loja. Dê preferência para pagamentos via banco e benefícios via operadoras especializadas;

4.   Tempo para providências - Tenha locais de difícil acesso na loja. Coloque obstáculos, como cadeados, para acessar objetos mais valiosos ou mesmo portas para chegar até eles;

5.   Rotinas - Combine horários de abertura e fechamento da loja e converse com vizinhos para que se tornem aliados da vigilância do local.

Além disso, para garantir ainda mais segurança, Santos aconselha o uso de soluções que avisem se houver invasão e que permitam pedir ajuda em situações de emergências. “O alarme monitorado, por exemplo, possui sensores que detectam abertura de portas e presença de pessoas em ambientes indesejados. Além disso, as equipes de monitoramento, disponíveis 24h, tomarão providências, como avisar os familiares e alertar a polícia, se necessário”, finaliza o especialista.



ADT

Terceirização de serviços se torna parte atuante do mercado de trabalho


 Mudanças na legislação trabalhista flexibilizaram a contratação de serviços terceirizados, o que tem provocado alterações no meio empresarial



Em 2017, foi aprovado o projeto de lei que autoriza a terceirização de qualquer atividade. A partir da sanção do então presidente da República, Michel Temer, ficou instituído que pode haver contratação de empresas terceirizadas a fim de desenvolver qualquer espécie de serviço, abrindo um novo caminho nos negócios para muita gente.

Luis Carlos Ribas, diretor comercial da Intersept, empresa especializada em terceirização de serviços, avalia que a Reforma Trabalhista, responsável pela modificação das modalidades de contrato, propiciou dinamismo às relações empregatícias e gerou uma nova gama de oportunidades no mercado. “Nós, que fazemos o meio de campo entre contratante e contratado, percebemos, principalmente, a oportunidade de atender com excelência àquilo que nos propomos a fazer. Então, a modalidade é interessante à empresa que precisa de mão de obra qualificada, já que nos comprometemos com a capacitação do contratado, e ao próprio trabalhador, já que há mais possibilidade de atividades remuneradas e a abertura de novas áreas de atuação no mercado”, afirma.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2017 mostrou que houve um aumento no registro de CNPJ dos brasileiros de 2012 até então. Em 2012, pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria que estavam em empreendimentos registrados no CNPJ representavam 23,9%. Cinco anos depois o número saltou para 28%, que foi o ano da aprovação da Reforma Trabalhista.


Na prática, o que muda para as três partes

A advogada Nicole Fanucchi, sócia do escritório Feliz e Fanucchi Advocacia, pondera que a legislação atendeu a todos os envolvidos no processo trabalhista, mas, de diferentes formas. “As novas regras de terceirização adequam esse modo de prestação de serviços aos ditames do mercado moderno”, afirma. Veja abaixo alguns fatores que foram mudados com a Reforma:


Empresa contratante: pode contratar mão de obra terceirizada para qualquer serviço, inclusive para sua atividade principal.


Empresa terceirizada: amplia o rol de prestação de serviços.


Empregado: passa a ter direito a alguns benefícios deferidos aos empregados da contratante, como por exemplo: alimentação em refeitório e serviço de transporte. 





Intersept

Páscoa sem culpa: o cacau também faz bem à saúde


É possível aproveitar a Páscoa de forma saudável, sem sair da dieta e sem deixar os chocolates de lado


Para os cristãos, a Páscoa é época de celebrar a ressurreição de Jesus Cristo. Mas, comercialmente, esse também é um período de muito chocolate, seja na forma dos tradicionais ovos, no formato de coelhos ou de várias outras formas criativas de presentear as pessoas próximas. No entanto, para quem está dieta, isso pode ser um pesadelo. A tentação é muita, e comer um chocolate pode parecer “errado” ou trazer sentimentos de culpa.

 “Seja por motivos de saúde ou para se sentir melhor, perder peso não deve ser um sofrimento, e isso significa não se privar de comer um chocolate”, argumenta a especialista em clínica médica e em nutrição funcional Sarina Occhipinti. Durante uma dieta, a médica explica que a alimentação não pode ser restritiva. “A dieta precisa ter qualidade e sabor ao mesmo tempo, e, em hipótese alguma, a pessoa pode sentir que não está saciada. Ou seja, devem existir várias opções, e elas precisam ser saborosas, para que a pessoa tenha a liberdade de comer quando sentir fome, sem culpa”, enfatiza.

Sarina explica também que, quando a pessoa segue uma dieta por vontade própria e está confortável com ela, não costuma tomar decisões negativas para seu corpo e para a perda de peso. Não há consumo exagerado de chocolates e doces, por exemplo. O chocolate, se bem escolhido, pode ser utilizado em ovos de Páscoa e consumido sem culpa.


 Saiba escolher o tipo de chocolate

 A polpa do cacau contém fibras, glicose e sacarose, vitaminas A, B1, B2, C, niacina e sais minerais como o ferro, fósforo e cálcio, além de uma grande quantidade de antioxidantes, que protegem as células dos radicais livres. Com todas essas propriedades, o cacau traz benefícios para a saúde dos músculos, do sangue, dos nervos, dos ossos, da pele e até fortalece o sistema imunológico e auxilia em casos de depressão.

“O problema é que, quando pensamos no chocolate ao leite, a porcentagem de cacau em uma barra é muita pequena, e não compensa a quantidade de açúcar e gorduras ruins”, explica Sarina. “O ideal é buscar chocolates mais puros e adoçados sem açúcar, com sucralose ou xylitol, por exemplo. Esses são os melhores”, afirma. Sarina também chama a atenção para os chocolates 70% que são feitos com açúcar. “O fato de ter 70% de cacau é que não sabemos o que tem nos outros 30%, e pode ser q seja gordura hidrogenada, açúcar e outra substâncias que vão limitar o seu consumo. Escolhendo o chocolate certo e sem exageros, é possível aproveitar a Páscoa sem sair da dieta”, finaliza.





Sarina Occhipinti - especialista em Clínica Médica e em Nutrição Funcional, do Instituto Sari. Atua há 23 anos em ambulatório de obesidade e regulação hormonal, sendo também pós-graduada em Homeopatia e em Manutenção da Homeostase Endócrina e Prevenção de Doenças Relacionadas à Idade. Sarina é certificada em Bioquímica do Metabolismo aplicado à Obesidade e Doenças Crônicas e Degenerativas e em Endocrinologia Avançada pela A4M (Universidade de Washington). É também membro da American Anti-Aging Academy, da Associação Brasileira de Ozonioterapia e da Associação de Médica de Prática Ortomolecular.

Cirurgia plástica íntima: quando e por que fazer?


A cirurgia é feita, principalmente, em casos de incômodo estético ou até mesmo de saúde


Constrangimento, dor e até problemas de saúde, como incontinência urinária, são as causas mais frequentes quando o assunto é a procura pela cirurgia íntima. Cerca de 25 mil brasileiras passaram pelo procedimento na vagina em 2016. O Brasil é o país campeão no número de cirurgias íntimas realizadas no mundo.

Vale ressaltar que o procedimento só pode ser realizado após os 18 anos de idade, depois dos genitais terem se desenvolvido completamente, além disso, eles podem sofrer grandes alterações durante a gravidez e na menopausa, e por isso não existe um momento mais indicado para a mulher recorrer a esse tipo de tratamento estético, sendo muito pessoal essa escolha. 

É importante esclarecer que na maioria dos casos de cirurgia íntima feminina, o objetivo é deixar a região mais "bela", mas isso também é muito subjetivo e pessoal, portanto, antes de tomar a decisão drástica de realizar uma cirurgia de rejuvenescimento vaginal, é preciso que a mulher pense sobre o assunto durante alguns meses, converse com seu parceiro e seu médico de confiança. "Essa cirurgia é indicada para qualquer mulher insatisfeita com a aparência estética da sua vagina, que sente dores durante relações sexuais e incômodo ao usar algumas vestimentas mais apertadas", indica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional — Cirurgia Plástica.

Uma das primeiras questões que surgem ao cogitar um tratamento estético é "quanto vai custar" essa mudança. O valor varia de acordo com o procedimento, mas fica, geralmente, entre R$ 3 mil e R$ 6 mil. O procedimento mais buscado é a labioplastia dos pequenos lábios, uma cirurgia simples que tem duração de uma a duas horas, exige internação de 24 horas e as atividades normais leves podem ser retomadas em três dias.

Toda cirurgia plástica pode e deve ser feita a partir do momento em que a pessoa se sente incomodada com algo em sua aparência, porém o paciente não pode se deixar levar pela vaidade e descuidar da segurança. "Não se pode optar pelo que é barato se não tem qualidade e não garante todo o processo de forma correta. É preciso pesquisar para se certificar do que é mais seguro e indicado. Em se tratando de saúde, muitas vezes o barato pode sair caro", analisa o diretor.

Se a dificuldade é pagar à vista, hoje há como parcelar em empresas que fazem a intermediação financeira, como é o caso do Centro Nacional — Cirurgia Plástica, que funciona como uma assessoria administrativa, oferecendo crédito com condições especiais de pagamento. "O objetivo é oferecer ao paciente contrato de prestação de serviços, notas fiscais, tabelas diferenciadas para a realização de exames pré-operatórios e agilizar o processo de internação hospitalar, ou seja, toda a eficiência, transparência e qualidade alcançadas na área clínico-cirúrgica sendo alcançadas também na área administrativa", explica Korn. Afinal, saúde e estética precisam, mais do que nunca, andar de mãos dadas.



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