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segunda-feira, 11 de março de 2019

Novo estudo mostra que uma tomografia computadorizada pode detectar sinais da doença de Alzheimer


 Novo estudo mostra que uma tomografia computadorizada pode detectar sinais da doença de Alzheimer iorj catarata 


Estudo publicado em um periódico da Academia Americana de Oftalmologia sugere que o exame não invasivo também pode ajudar a distinguir entre a doença de Alzheimer e o comprometimento cognitivo leve


Pesquisadores do Duke Eye Center mostraram que um novo dispositivo de imagem não invasivo pode ver sinais da doença de Alzheimer em questão de segundos. Os pesquisadores descobriram que os pequenos vasos sanguíneos da retina na parte de trás do olho estão alterados em pacientes com Alzheimer.
E eles mostraram que podem distinguir entre pessoas com Alzheimer e aquelas com apenas comprometimento cognitivo leve. Esta pesquisa mais recente é o maior estudo até hoje e acrescenta à literatura atual como os cientistas se esforçam para encontrar uma maneira rápida, não invasiva e barata para detectar a doença de Alzheimer nas fases iniciais. Seu estudo foi publicado on-line hoje em Ophthalmology Retina , um jornal da Academia Americana de Oftalmologia.

Um novo tipo de imagem precisa e não invasiva, chamada angiografia por tomografia de coerência óptica (OCTA), auxiliou grande parte das pesquisas recentes sobre a conexão do olho com a doença de Alzheimer. Ele permite que os médicos vejam os menores vasos sangüíneos na parte de trás do olho que são menores que a largura de um fio de cabelo humano.

Como a retina é uma extensão do cérebro e compartilha muitas semelhanças com o cérebro, os pesquisadores acreditam que a deterioração da retina pode espelhar as mudanças que ocorrem nos vasos sangüíneos no cérebro, oferecendo, assim, uma janela para o processo da doença.

Para seu estudo, os pesquisadores usaram o OCTA para comparar as retinas em 70 olhos de 39 pacientes com Alzheimer, com 72 olhos de 37 pessoas com comprometimento cognitivo leve, bem como 254 olhos de 133 pessoas cognitivamente saudáveis. Eles descobriram que o grupo de Alzheimer tinha perda de pequenos vasos sanguíneos da retina no fundo do olho e que uma camada específica da retina era mais fina quando comparada às pessoas com comprometimento cognitivo leve e pessoas saudáveis. As diferenças na densidade foram estatisticamente significativas após os pesquisadores controlarem fatores como idade e sexo.

Diagnosticar a doença de Alzheimer é um desafio.

Algumas técnicas podem detectar sinais da doença, mas são impraticáveis para a triagem de milhões de pessoas: As tomografias cerebrais são caras e as torneiras da coluna têm riscos. Em vez disso, a doença é frequentemente diagnosticada através de testes de memória ou observando mudanças comportamentais. No momento em que essas mudanças são percebidas, a doença está avançada. Embora atualmente não exista cura, o diagnóstico precoce permitirá que os pesquisadores estudem novas medicações mais cedo, já que futuros tratamentos podem ser mais eficazes quando administrados precocemente. Diagnósticos anteriores também proporcionariam aos pacientes e suas famílias tempo para planejar o futuro.

A oftalmologista e autora sênior Sharon Fekrat e Renan Batista Silva, professora de Oftalmologia da Duke, juntamente com a autora principal Dilraj Grewal, MD, Professora Associada de Oftalmologia da Duke, espera que seu trabalho possa um dia ter um impacto positivo na vida dos pacientes. Oftalmologistas da clínica de olhos do Rio de Janeiro IORJ especializada em cirurgia de catarata, comemoraram a notícia

"O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer é uma enorme necessidade não atendida", disse Fekrat. "Não é possível para as técnicas atuais, como uma varredura do cérebro ou punção lombar para checar o número de pacientes com esta doença. É possível que essas mudanças na densidade dos vasos sanguíneos na retina possam espelhar o que está acontecendo no minúsculo sangue." vasos no cérebro. Nosso trabalho não é feito. Se pudermos detectar essas alterações dos vasos sanguíneos na retina antes de qualquer alteração na cognição, isso seria um fator de mudança no jogo. "

Parto Humanizado


Ginecologista, precursor do Programa “Parto Sem Medo”, fala sobre Mitos e Verdades do método



Imagens retiradas da internet

O Parto Humanizado ou humanização do parto é um processo em que toda atenção está voltada à gestante e ao bebe. O procedimento visa desconstruir a ideia de que o parto é algo dolorido ou quase insuportável para mulher e o transforma em uma experiência única, saudável, instintiva, entendido como um ato fisiológico e natural.

Embora não seja muito divulgado pelos hospitais, o Parto Humanizado é um direito adquirido por lei e apregoado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério de Saúde. O médico ginecologista e obstetra, Dr. Alberto Guimarães, precursor do Programa “Parto Sem Medo”, esclarece alguns mitos e verdades que envolvem o procedimento:


1 - A recuperação do Parto Humanizado é melhor que os partos habituais?

Verdade. A recuperação do parto humanizado é melhor do que o habitual. Em geral, não é realizada a episiotomia (técnica de corte na região do períneo para facilitar saída do bebê) e, portanto, a parturiente consegue sentar de maneira mais fácil, além de levantar e tomar banho. E ainda consegue amamentar mais rapidamente;


2 - Existem tentativas para a proibição de doulas na hora do parto. Elas podem atrapalhar o evento?

Mito.  Uma doula experiente torna-se “invisível” na sala de parto e garante que a mulher seja a protagonista absoluta do momento. A doula não tem nenhuma função clínica e sim, presta apoio emocional e físico à mulher;


3 - É possível uma cesárea humanizada?
Verdade. Muitos dizem que um Parto Humanizado é só aquele que se faz à moda antiga. Se trabalharmos o conceito de Parto Humanizado, a cesárea, desde que seja necessária, também pode ser realizada de forma humanizada. Deixar o marido acompanhar o procedimento e retirar aquele pano que separa a paciente do bebê, por exemplo, são medidas que podem ser tomadas em uma cesárea para deixá-la mais humana possível;

4 – O PH não é indicado para todas as gestantes?

Mito. É indicado para todas as futuras mamães, desde que, durante o pré-natal e o acompanhamento da gestação, a mulher não tenha nenhum problema de saúde. Quando falamos em Parto Humanizado, a maioria das pessoas imagina que o método seja apenas um parto natural/normal.  Uma cesariana com indicação obstétrica também pode ser humanizada, isto é, algumas práticas podem ser incorporadas no sentido de se respeitar o contato da pele entre a mãe e o neném, além de procedimentos como o corte tardio do cordão, que podem fazer toda a diferença depois do nascimento.





Alberto Guimarães - Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

Para não dizer que não falei das flores


A história de resistência e empoderamento das mulheres existe desde que o mundo é mundo. Data de sempre, dos primórdios, da Idade da Pedra.

O Dia Internacional da Mulher, para ser exato, não possui relação direta com o incêndio ocorrido em Nova York, em 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (a maioria judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

A correlação mais palpável é que teria surgido a partir de uma passeata de americanas, também em Mova York, em fevereiro de 1909.  Seja como for, o certo é que, diferentemente do que muitos creem, o 8 de março só foi reconhecido oficialmente como Dia Internacional da Mulher pelas Nações Unidas em 1977.

É uma data de luta e de luto. Marca as contendas das mulheres de todo o planeta por dignidade, igualdade entre os gêneros e justiça.

No Brasil, nossas mulheres também somam enfrentamentos e conquistas há séculos. Por exemplo, e sem ir muito atrás no tempo: é de 1827 a primeira lei sobre educação, permitindo que elas frequentassem as escolas elementares.
De lá para cá, são milhões as brasileiras protagonistas de vitórias brilhantes. Em 1885, Chiquinha Gonzaga saiu do script e estreou como maestrina, ao reger a opereta “A Corte na Roça”. Dois anos mais tarde, Rita Lobato Velho, primeira brasileira a se formar em medicina.

Em 1917, Deolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano Feminino, liderou passeata exigindo a extensão do voto às mulheres. O pleito foi contemplado em 1931, quando Getúlio Vargas promulgou Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto feminino. Já em 1932, a nadadora Maria Lenk, de 17 anos, tornou-se primeira atleta brasileira a participar de uma Olimpíada.

Nos anos 50, foi a vez da inserção política, depois avanços históricos como a pílula anticoncepcional, a ocupação do mundo do trabalho, a Lei Maria da Penha, o reconhecimento de feminicídio.

Eis que chegamos ao centro questão que afeta as mulheres na atualidade. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, último levantamento quantitativo nacional sobre o assunto, o Brasil é considerado o 5º país do mundo com maior número de feminicídios. Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), só em 2017, foram 4.600 casos, ou seja, entre 12 e 13 mulheres são mortas diariamente.

A despeito de termos uma lei, de 2015, estabelecendo penas mais duras ao feminicídio, a impunidade é fragrante. Confiantes de que não serão punidos, criminosos seguem atacando mulheres sem freio. O resultado: 21 mortes e 11 tentativas de assassinato foram registradas somente entre 1º a 6 de janeiro de 2019.

É preciso cobrar das autoridades mais rigor no cumprimento da Lei e que todos os agressores/assassinos paguem por suas ações. Em futuros Dias das Mulheres, espero falar das flores que elas merecem por toda a construção de dignidade, resistência e empoderamento como citei ao iniciar o artigo de hoje. Que as flores tenham cheiro de vida, não de morte.

Por fim, meu muito obrigado especial a minha esposa e para minha filha. 






Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Mulheres: A hora e a vez delas


Não é de hoje e não é mais novidade que, cada vez mais, as mulheres estão à frente de cargos estratégicos dentro das corporações. Atualmente elas tomam decisões de alto comando que influenciam não apenas as estratégias das empresas em relação ao mercado, mas elas também são peças sine qua non do processo de reorganização cultural em tempos de macrotransição como este que vivemos. Esta tendência é realidade no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Promissor, não é mesmo?

As primeiras executivas a ocupar o poder dispunham apenas do modelo de liderança masculino, e incorporavam os traços típicos do sexo oposto, como a agressividade e a objetividade. No entanto, aos poucos asmulheres encontram um jeito de liderar de forma mais convergente com seu comportamento. As empresas mais inovadoras, inclusive, estão rompendo com as estruturas tradicionais e passando a ser mais flexíveis e colaborativas, reconhecendo o valor significativo dos traços femininos, como o carinho, a cooperação, a comunicação e a partilha. Isso faz com que, felizmente, o modelo venha caindo nas graças do mercado e asmulheres não precisem agir como homens para terem suas competências reconhecidas.

Defendo a tese que haja um grupo específico de mulheres ao redor do mundo (aproximadamente 70 milhões) que são extremamente estudadas, versáteis digitalmente, muito ambiciosas e influentes. Esse "grupo de elite", que se diferencia substancialmente daquelas que não pertencem a ele, será o grande agente da transformação. O tema do livro "A Doutrina Athena – Como as mulheres (e os homens que pensam como elas) vão governar o futuro", de John Gerzema, que aborda a liderança feminina e seus valores, agora mais populares que o paradigma machista do passado, fortalece meu argumento. A "DoutrinaAthena" mostra porque a feminilidade é o sistema operacional da prosperidade do século 21.

A naturalidade com que habitantes de Vênus cultivam, por exemplo, o bom relacionamento é um trunfo na carreira. Afinal, chefiar hoje em dia não se resume a dar ordens. Ao contrário, uma das funções primordiais do líder é atuar como um facilitador do processo, ajudando a equipe a se desenvolver.

Quando saímos das empresas já estabelecidas e entramos no mundo das mulheres empreendedoras, uma questão importante para as que estão fundando "start-ups" é que, estatisticamente, elas não conseguem tanto capital de investidor quanto o homem. Nos Estados Unidos apenas 5% do capital levantado de investidores são, em média, destinados a mulheres. É a prova de que ainda há estereótipo em relação ao sexo feminino. E que este pensamento estereotipado irá prejudicar investidores, pois as mulheres chegaram para inovar e avançar. Elas se comportam de maneira diferente quando estão fundando empresas: focam no varejo e setor de serviços e evitam capital externo. É uma característica que o mercado precisa absorver.

Quem não percebe que o mundo mudou irá ficar para trás. O estereótipo muçulmano, por exemplo, talvez seja o que mais se destaca na mente ocidental. Mas basta olharmos os exemplos de Shirin Ebadi, primeira muçulmana a ganhar o prêmio Nobel, Fahima Hashim, uma notória feminista do Sudão, Maria Bashir, primeira procuradora geral do Afeganistão, Samina Ali, curadora da exposição online "Muslima - Arte e vozes das mulheres muçulmanas". São mulheres no comando, que certamente irão mudar formas de pensar e agir. São exemplos de mulheres do planeta Terra, que já fazem a cultura e o mundo dos negócios mudarem.

Como seria se homens que são líderes pensassem e agissem um pouco mais como mulheres dentro das instituições e dos mercados que atuam? Empatia, por exemplo, é uma característica frequentemente associada ao universo feminino. Empatia, no mundo das marcas, pode representar, por exemplo, atendimento ao consumidor de altíssima qualidade.





Gabriel Rossi - Professor da ESPM, palestrante profissional em marketing, estrategista especializado na construção e no gerenciamento de marcas e reputação e diretor-fundador da Gabriel Rossi Consultoria, com passagens por instituições como Syracuse/Aberje, Madia Marketing School, University of London e Bell School. Especialista convidado para lecionar no curso de extensão da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) e na pós-graduação de Marketing da USP. Referência de mercado, Gabriel é, atualmente, o profissional no País mais requisitado pela grande mídia (mainstream) para falar sobre marketing. É citado extensivamente, sendo colunista de portais de destaque, como Mundo de Marketing. Possui diversos artigos e estudos publicados no Estadão, em o Globo, Brasil Econômico, Correio Braziliense, JT, UOL, HSM e colabora com veículos como Band News TV, Folha de S. Paulo, Revista Nova, Veja, Portal G1, entre inúmeros outros. Rossi e sua equipe atuam tanto no campo político como no empresarial, trabalham com empresas internacionais, como Petrobras, The Marketing Store e Tetra Pak, além de serem candidatos ao Senado Federal. Rossi participou de momentos históricos importantes, como o comentarista especial da TV Estadão no primeiro e no segundo turno das eleições 2010 e comentarista oficial para a rádio Eldorado.


Relacionamento: 3 passos para construir uma vida a dois na era digital


Com a popularização dos apps de paquera e dedicação às redes sociais, casais deixam de lado o empenho à relação em si; Alessandro Magalhães dá dicas para mudar o jogo


Em tempos de apps para namoro, os relacionamentos tornaram-se muito fáceis, resumidos a dar match ou não e com muito jogo de cintura na hora da conquista, o que por vezes resulta em pouca entrega do casal para engatar o romance. O reflexo desse comportamento já é visível: pessoas cada vez mais preocupadas com suas individualidades e que não conseguem lidar com o amor e seus percalços.

O número de uniões desfeitas nos últimos anos é um sinal amarelo para a fragilidade das uniões na era digital: entre 2016 e 2017 houve um aumento de 8,3% nas escrituras de divórcio, de acordo com dados do IBGE. Esse é um indicador de que a maneira de se relacionar precisa ser reavaliada, segundo Alessandro Magalhães (
https://alessandromagalhaes.com), especialista em Programação Neurolinguística (PNL).

“A globalização tem prejudicado os relacionamentos, uma vez que o acesso a tanta tecnologia acaba tornando grande parte das pessoas muito egocêntricas. Elas se expõem exageradamente nas redes sociais, compartilhando viagens, momentos do cotidiano e declarações de amor, mas no off-line não estão dispostas a criar uma conexão real com o parceiro. Então, no momento de um atrito, ninguém se coloca no lugar do outro e a discussão é solucionada geralmente com o término”, avalia o coach. Para reverter essa situação, ele explica em três passos como é possível construir uma relação afetiva feliz e duradoura.


1. Autoconhecimento

O primeiro passo antes de se entregar a um novo amor é se conhecer e solucionar possíveis questões internas mal resolvidas, como traumas da infância, crenças limitantes ou relacionamentos anteriores que foram tóxicos, para, a partir disso, analisar o que se deseja de uma futura relação. Valorizar a própria companhia é importante para que não seja transferida ao outro a conquista da felicidade. “Erroneamente as pessoas buscam alguém que as completem, acabam por viver a vida alheia e esquecem de cuidar de si mesmos, o que gera frustração e sofrimento. O ideal é que a procura seja por quem aceite caminhar junto diariamente e que possua os mesmos objetivos de vida”, pontua Alessandro. 


2. Diálogo aberto

Desde o início é preciso se comunicar claramente sobre o que se espera da relação, se pretende ter algo passageiro ou duradouro, o quanto está disposto a se doar, assim como as limitações, seja a respeito das condições financeiras, disponibilidade de horários e até mesmo emocionalmente. “Apesar de assustar em um primeiro momento, conversas transparentes guiam os casais para que se tenha uma troca mútua, comprometimento e cumplicidade sem gerar falsas expectativas nem frustrações”, diz o profissional. É uma oportunidade de conhecer o outro com mais profundidade e também de amadurecer o contato, identificando como ambos preferem ser ouvidos e qual é a melhor hora de conversar sobre questões sérias.


3. Conquista diária

As tarefas do cotidiano exigem muito, o que não torna incomum que casais só consigam se encontrar no café da manhã e na hora de dormir, por exemplo. Por isso é importante tornar esses momentos especiais.
Dedicação e empenho são os pontos-chave e demonstram interesse real sobre o parceiro, ou seja, saber como está o outro, contar como foi o dia e estar disposto a apoiar quando for preciso. “Por vezes tão negligenciada, a palavra tem poder e é preciso ser mais exercitada dentro de um relacionamento. Uma conversa com expressões de motivação ou de apoio tornam o dia mais produtivo, transmite a confiança que o parceiro precisa para enfrentar um obstáculo ou um novo desafio”, conta o especialista.

Alessandro associa a relação afetiva a uma pirâmide, composta por três pilares: a pessoa, a entidade (relacionamento) e o companheiro. É importante avaliar se as tomadas de decisão serão benéficas para os três lados e se o casal está pronto para se doar em todas as circunstâncias. “Se as pessoas se dedicassem na construção dessa união assim como cuidam das redes sociais, com certeza muitos matrimônios não seriam desfeitos”, finaliza.







Alessandro Magalhães - Coach, Master Practitioner em PNL e Hipnoterapeuta, também promove palestras motivacionais. Começou a carreira na área de TI e em seguida segurança da informação. Em 2004 teve seu primeiro contato com a PNL e desde então passou a investir seu potencial em ajudar as pessoas a se desenvolverem nos diferentes cenários em que atua a Programação Neurolinguística, Coach e Hipnoerapia.
https://alessandromagalhaes.com

Saiba como perder o peso que você ganhou durante o Carnaval


Inchaço causado pela má alimentação, excesso de álcool e noites mal dormidas pode ser reduzido já nos primeiros dias pós folia, segundo especialista



No Carnaval, é natural que as pessoas deixem um pouco de lado os cuidados com a saúde ao curtir as festas, acompanhando trios e blocos que duram horas e horas. É comum, também, que haja muita ingestão de bebidas alcoólicas e de comidas um pouco mais gordurosas e pouco saudáveis, e que as noites sejam mal dormidas. Todos esses fatores podem acarretar em uma série de prejuízos ao seu corpo nos dias seguintes à farra, incluindo o ganho de peso e aspecto de inchaço.

Segundo a especialista em cosmetologia e estética Thais Mugani, diretora da rede de clínicas Slimcenter, nessa época do ano, quem gosta de bebida alcoólica muitas vezes acaba extrapolando, e isso pode aumentar a chances da indesejada retenção de líquido, que pode gerar o aspecto inchado e brilhante da pele. “As pessoas costumam notar os sinais do edema em regiões como pernas, costas, braços e abdome”, diz. “O álcool, se consumido de forma exagerada, diminui a produção de testosterona, responsável pela produção de massa muscular em até 15 dias após o consumo. Ele também afeta diretamente os hormônios reguladores do nosso açúcar no sangue”, completa.

Na maioria vezes, a bebida vem acompanhada de petiscos ricos em sódio, componente que provoca retenção de líquidos e, consequentemente, incha a barriga. “Para piorar, a própria cerveja também possui sódio, o que intensifica a retenção”, lembra Thais.

Para não “passar do ponto” na hora da diversão, uma dica é manter-se hidratado com bastante água antes, durante e após o consumo. Ela irá desintoxicar o organismo, livrando-o do excesso de álcool.

Se você é daqueles que abusam do álcool, a sugestão é que procure por soluções logo após o término das festas. “Tratamentos estéticos como drenagem linfática e protocolos para desintoxicação auxiliam, e muito, a reduzir o edema, podendo, em apenas uma sessão, eliminar até 3 kg só de excesso de líquido no corpo”, garante a especialista.



Como perder o peso fruto do Carnaval rapidamente

Depois da folia é necessário voltar aos bons hábitos alimentares. Entre as dicas mais importantes, a de se hidratar é fundamental para o funcionamento do corpo. “Para emagrecer, seu corpo precisa estar funcionando bem e no modo rápido de queima de calorias. Para isso é necessário beber de dois a cinco litros de água por dia - de preferência, seis vezes ou mais por dia. A hidratação pode ser também por meio de água de coco, sopas, legumes, folhas, chás e sucos naturais”, revela a diretora da Slimcenter.

Para emagrecer mais rápido, a alimentação deverá ser planejada para perder peso com prazer. Existem receitas saudáveis que conseguem gerar prazer, basta saber usar a forma de preparo correta, buscar comer alimentos de qualidade e na quantidade ideal. Se possível, procure uma clínica onde tenha um acompanhamento multidisciplinar, com nutricionista que indique tratamentos de desintoxicação, pois conseguirá chegar mais rápido aos seus objetivos. “Em nossa clínica, por exemplo, temos um método exclusivo de emagrecimento em que o cliente elimina 5kg em apenas uma semana com acompanhamento nutricional e procedimentos estéticos específicos”, conta Thais.



A parte psicológica e emocional também deve estar alinhada a uma perda de peso rápida. Acreditar em você, ter foco, se auto afirmar todos os dias vai fazer com que você programe sua mente para vencer junto ao seu corpo.

Atividade física também é um meio que te ajudará chegar aos seus objetivos. Esportes ativam os processos metabólicos do corpo, elevam o colesterol bom e ajudam a emagrecer. “Um bom exemplo é pular corda, que pode manter o corpo em boa forma. Depois de quinze minutos, ele queima 200 calorias, não ocupa muito espaço e pode ser feita em casa. Comece com os saltos mais simples, tente pular baixo, fixando o corpo em uma posição. Com o tempo, vá aumentando a dificuldade”, finaliza.




Thais Mugani - Especialista em Estética e Cosmetologia, Thais Mugani é quem está à frente da rede de clínicas Slimcenter. É responsável também pelo desenvolvimento de aparelhos, protocolos e linhas de produtos próprios. Ela já foi destaque no Sebrae Nacional, que, no Dia Internacional da Mulher, contou sua história nas redes sociais da entidade. Em 2018, foi agraciada com o prêmio EMPRESÁRIA DO ANO, um título internacional conferido pela Latin American Quality Institute.

Resultados que você nunca imaginou que o feedback pudesse gerar


Considerada uma das atividades mais importantes de uma cultura de alta performance e, ao mesmo tempo, uma das tarefas não-naturais que precisamos aprender na vida corporativa



O feedback é parte imprescindível de qualquer cultura que almeje a excelência. E digo mais, é a fundação de uma cultura de alta-performance. Técnicos profissionais de todos os esportes dão feedback continuamente. Atletas recebem feedback constantemente, e aplicam o feedback ao seu “trabalho”. Por que no ambiente corporativo seria diferente? Replicar essa dinâmica em sua empresa, e incentivar o feedback constante e de alta-frequência, mais comum será pra todos e uma iniciativa natural, porque reconhecem a importância dele.

Saber receber feedback é tão importante quanto saber dar um. Muitas vezes, as pessoas não se sentem dispostas ou abertas o suficiente pra transformá-lo em um ponto prático de melhoria.

Um dos problemas é que não conseguimos controlar a qualidade do feedback que as outras pessoas dão pra gente. Podemos dar um parecer incrível, bem estruturado, com o triplo-C, mas não podemos controlar os outros. Quando você receber um feedback torto, contenha sua vontade de rebatê-lo. Pergunte “O que você quer dizer com isso?” “Poderia falar um pouco mais sobre isso?” Tente guiar seu colega pelos três Cs: contexto, comportamento e consequência, mesmo que ele não conheça o framework.

Escute e leve esta conversa para um estágio de ruminação (sim, que nem as vaquinhas). Reflita nas suas ações e como você pode melhorar, e lembre-se, por mais que o feedback possa vir ‘torto’, entenda que, no mínimo, a partir de um comportamento seu gerou a percepção do seu colega que virou no seu feedback!

Em vez de usar um modelo de feedback “enlatado”, muito melhor é se soltar dessas amarras e entender as melhores práticas. Acredite no que você está oferecendo, falando, e que ele vai trazer um impacto positivo para a pessoa, o time, e à empresa. Nunca use feedback para manipular os sentimentos da pessoa, ou para algum truque político.

A motivação de um feedback é a melhoria do recipiente do feedback, e não o contrário. Se sua motivação não for genuinamente um impacto positivo na vida do seu colega, não o faça. Feedbacks devem ter como foco comportamentos, e não pessoas. Quem pode melhorar é a forma de apresentar resultados do Paulinho do financeiro, e não o Paulinho do financeiro. Quando o foco está no comportamento, as pessoas se sentem menos atacadas, e tem uma tendência muito menor a entrarem em um comportamento de negação, ou de defensiva.

Elogios devem ser feitos em público. Explique o porquê deles, o comportamento pelo qual está sendo elogiado, assim, poderá economizar dezenas de outros feedbacks, pois todos que ouvirem o elogio entenderão o impacto positivo e tentarão replicá-lo.

Feedbacks de melhoria, por outro lado, devem ser quase sempre feitos em particular, para que o recipiente não se sinta exposto aos seus colegas em um momento de potencial fragilidade. Adapte a entrega do feedback ao estilo do receptor. Certas pessoas são mais sensíveis a críticas, enquanto, outras, têm pele mais grossa. Para cada uma, a forma deve ser diferente. Deixe clara qual é a sua mensagem tendo, ao mesmo tempo, consideração pelos sentimentos do seu colega.

Uma mensagem muito obtusa pode deixar o receptor confuso quanto ao teor da conversa. Principalmente em feedbacks construtivos, além de expor claramente o que aconteceu de errado, a ideia é construir os próximos passos com a pessoa. Como deveria ter sido e possíveis correções que ela pode fazer são fundamentais de serem expostas para fazer deste momento o mais eficiente possível.







Francisco Homem de Mello - fundador da Qulture.Rocks, software de gestão de desempenho. Especialista e estudioso em cultura organizacional. Autor do livro The 3G Way: Dream, People, and Culture, figurando entre os mais vendidos da Amazon em estratégia e negócios.



Uma rota em qual direção?



No apagar das luzes do governo Michel Temer foi sancionado o Rota 2030. O programa, que estava em negociação por mais de 20 meses, promete um direcionamento para a política industrial do setor automotivo pelos próximos 15 anos. Na prática, trata-se de um conjunto de incentivos para o setor que historicamente já é bastante beneficiado. Nos últimos 10 anos, já foram mais de R$ 20 bilhões. Apenas em 2019, já incluindo o programa, são previstos em torno de R$ 7,2 bilhões de incentivo para o setor. Recursos que poderiam muito bem ser aplicados em outras áreas.

O governo coloca algumas exigências: as montadoras devem investir em pesquisa e desenvolvimento no Brasil, para melhorar a eficiência energética de seus veículos até 2022; estimular o desenvolvimento de manufatura avançada, conectividade, big data, veículos híbridos e várias outras tecnologias. Além disso, se a redução no consumo de combustíveis e emissões em cinco anos for maior que 11%, haverá benefícios adicionais - há mais metas para os anos seguintes.

Investir em pesquisa e desenvolvimento ou em benesses tecnológicas não deveria ser responsabilidade do governo, e sim, interesse da própria montadora. Cada real investido em pesquisa retorna na forma de melhoria do produto e lucro para a montadora. Assim sendo, qual a razão de investimentos do governo federal e de impostos do Brasil em pesquisa e desenvolvimento de montadoras? Por acaso, as mesmas doarão seus lucros para o país?

Considera-se, mais ainda, que essas mesmas montadoras são multinacionais e, costumeiramente, não fazem pesquisas no Brasil, e sim, em seus países de origem, como Estados Unidos, França, Alemanha, Suécia e Japão. No Brasil, o projeto de um novo veículo muitas vezes vem completamente pronto ou apenas para ser adaptado à legislação. Isso implica no óbvio: dificilmente essas montadoras farão, de fato, pesquisa real, efetiva e relevante no país destino que a está financiando – o Brasil.

Sobre as reduções de emissão, a legislação europeia já é muito mais rigorosa do que a nacional. Por exemplo, em emissões de motores a Diesel, a legislação europeia é tal que os veículos europeus emitem 200 vezes menos enxofre que a frota brasileira. Isso deveria ter se adequado em 2016, mas até 2019 está em negociação. Dessa forma, superar 11% de redução, quando a tecnologia está pronta e apenas não foi implantada, parece fácil.

Há de se ouvir o argumento de sempre, que a indústria automotiva e sua cadeia produtiva geram muitos empregos. E é verdade. Mas também é verdade que a indústria automotiva pode sobreviver sem subsídios, como sobrevive em vários países. Outro argumento menos empoeirado é que agora o setor tem previsibilidade pelos próximos anos. Poderia ter previsibilidade sem incentivos fiscais.

Por fim, não se deve entender que investimento em pesquisa e desenvolvimento (seja onde for) é desnecessário. É exatamente o oposto. Todo investimento em desenvolvimento de tecnologia nacional não é somente bem-vindo, mas necessário. Por outro lado, em vez de ceder recursos para montadoras que invistam em pesquisa própria, um critério muito mais coerente seria investir nas montadoras que desenvolvessem centros de pesquisa em conjunto com universidades públicas ou privadas. Aí sim, talvez o país poderia colher o retorno de uma pesquisa de ponta, tanto em pessoal, quanto em tecnologia.





Alysson Nunes Diógenes - doutor em Engenharia Mecânica e professor dos cursos de Engenharia da Universidade Positivo.



Direitos do autista têm amparo em diversas leis e respaldo do Tribunal de Justiça de São Paulo



 Dra. Tatiana Viola, especialista do Nakano Advogados Associados, esclarece os benefícios previstos aos portadores de autismo em normas específicas e na interpretação do TJSP


O autismo, ou transtorno do espectro Autista, é uma síndrome comportamental que incapacita o paciente a sociabilizar-se e comunicar-se normalmente com outras pessoas, levando-o, muitas vezes, ao isolamento.

A patologia está enquadrada no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), que objetiva assegurar e promover os direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, que é considerada "aquela que tem um impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial … que obstrua sua participação na sociedade … em igualdade de condições com as demais pessoas".

Além do amparo da norma inclusiva, os portadores de autismo também podem contar com o apoio da Lei Nº12.764/2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que assegura-lhes diversos direitos. Um desses benefícios é o atendimento prioritário nos sistemas de saúde pública e privada.

"Assim como o SUS (Sistema Único de Saúde), os planos de saúde devem custear o tratamento prescrito pelo médico", afirma a Dra. Tatiana Viola de Queiroz, do Nakano Advogados Associados, especialistas em Direito à Saúde Humana e Animal.

No estado de São Paulo, o Tribunal de Justiça determina que caso o paciente seja usuário de convênio médico, não pode haver limitação do número de sessões, especialmente porque a legislação determina que esses pacientes devem ter atenção integral às suas necessidades. Assim, o número limitado de sessões disponibilizado pelas operadoras contraria a legislação.

"De forma objetiva, o que o TJ de São Paulo (Súmula 102) entende, nesses casos, é que se houver prescrição médica e, mesmo assim, o convênio se negar a cobrir o custeio do tratamento, sob argumentos de que não consta no contrato ou não está previsto no rol de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde), a conduta da operadora é considerada abusiva", explica a Dra. Tatiana.

Além de assegurar a atenção preferencial às pessoas com autismo no SUS e nos planos privados, a Lei 12.764/2012 também antecipa a obrigatoriedade da prestação de atendimento multiprofissional e do acesso a medicamentos e nutrientes a esses usuários. É importante salientar que para os pacientes que contam com assistência médica privada, essa relação também está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor.






Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada do escritório Nakano Advogados Associados, Pós-graduada e especialista em Direito do Consumidor e Direito Bancário, Pós-graduanda em Direito Médico e da Saúde, Coordenadora no escritório Nakano Advogados Associados, integrante da Comissão de Saúde Pública da OAB, Palestrante e Professora da OAB – Seção de São Paulo.

Reajuste do plano de saúde e os aumentos abusivos na terceira idade



É muito comum as operadoras de saúde reajustarem as mensalidades do plano de saúde de seus segurados quando estes completam 59 anos. Isso ocorre porque o Estatuto do Idoso proíbe o aumento após os 60 anos. Assim, como uma forma de burlar a legislação, o segurado é surpreendido quando completa os 59 anos com um reajuste abusivo, tendo em vista ser a última oportunidade do aumento por faixa etária.

Muitos segurados, mesmo insatisfeitos, aceitam a mudança. O que poucos sabem é que o reajuste do plano de saúde por idade é válido apenas dentro de um percentual que seja considerado razoável. Tal entendimento foi proferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento do recurso repetitivo tema 952 no final de 2016 e é aplicado ainda que o reajuste do plano seja previsto e permitido em contrato.

Sendo assim, para que o reajuste fundado na mudança de faixa etária do beneficiário seja válido, é necessário que haja previsão contratual e que sejam observadas as normas expedidas pelos órgãos governamentais reguladores. É necessário ainda, que não sejam aplicados percentuais que onerem excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso, ou seja, que não sejam considerados sem razão, aleatórios ou inadequados.

Nesse sentido, caso o segurado seja surpreendido com reajuste em percentual desarrazoado em razão da mudança de faixa etária, é possível questionar a sua validade por meio de ação judicial e assim requerer a sua cessação de forma imediata através de liminar.

De modo geral, não são permitidos reajustes abusivos anuais. Ainda que fujam da faixa etária, tais reajustes devem ser aplicados de acordo com a tabela da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ou, quando se trata de planos coletivos, é necessário que a operadora comprove que há uma justificativa para aquele aumento, o chamado “sinistro”.

Portanto, seja o reajuste em razão da idade ou anual, se for desarrazoado ou aleatório, o consumidor pode e deve ir à justiça pleitear a cessação do aumento, inclusive podendo ser revistos os ajustes aplicados nos últimos cinco anos. Fique atento aos seus direitos!






Isabela Perrella - especialista em Direito do Consumidor do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados


HIPOCRISIA!

Se você perguntar a um desses jovens desorientados, que assumem Che Guevara como referência, qual o motivo dessa veneração, certamente ouvirá como resposta que a grande virtude do argentino era a coerência com seu ideal. Afinal, Guevara deu a vida por ele. Claro que Jesus Cristo foi infinitamente superior, mas Jesus Cristo, nesses casos, está fora de cogitação.  O que não passa pela cabeça da moçada é que esse supremo sacrifício é uma característica de seres notáveis, mas há condições para merecer o adjetivo: 1ª) que o ideal seja nobre e 2ª) que quem o abrace não se sinta no direito de sair por aí matando quem dele discorde. Che Guevara se desqualifica em ambas. Seu ideal já era comprovadamente desastroso quando o abraçou e ele se permitiu, enquanto tentava instalar uma guerrilha comunista na Bolívia, escrever sobre sua própria “sede de sangue”. Era uma sede em proporções cósmicas porque nem mesmo uma guerra nuclear entre a URSS e os EUA, a partir de uma base de ogivas em Cuba, deixava de lhe parecer apetitosa e desejável. “Um, dois, três, mil Vietnãs!” não enchiam seu copo.

Dito isso em menos palavras, fica assim: a coerência com um ideal errado, é algo maléfico, que produz desastres pessoais e universais com regularidade absolutamente previsível. É a “coerência” dos que na vida pessoal se recusam a refletir sobre as consequências dos seus desacertos, de seus vícios e fraquezas, como se uma linha contínua de males fosse um modelo de retidão. É a “coerência” dos que, na vida social e política, persistentemente empurram nações para seu desastroso ideal.

Pois é por esse mesmo caminho que chegamos à hipocrisia. Com efeito, há um potencial pedagógico no erro humano. No entanto, para que isso ocorra é preciso que: 1º) não disponhamos de um modo mais prático e menos oneroso de aprender; 2º) realmente estejamos interessados em acertar. Esse não é caso de quem, advertido sobre o erro que vai cometer, rejeita a advertência alegando – como tantas vezes se ouve – “deixa-me errar porque errando se aprende”. Estamos aqui diante de um caso flagrante de hipocrisia. O sujeito da resposta não quer aprender. Ele deseja errar porque o erro o atrai.

Dito isso, olhemos o caos social, político, econômico e moral do país. Cada passo nessa direção foi saudado (não preciso dizer por quem na política e na mídia) como progresso, avanço, modernização, busca da justiça, apogeu da liberdade, ruptura das amarras culturais, alegre e festiva ruptura dos fundamentos da civilização ocidental. Brilhantes considerações a esse respeito podem ser lidas no artigo "J'Accuse!" de Paulo Vendelino Kons.

Raros períodos da história humana registram tão triunfante marcha da vaca para o brejo!

Agora, quando a vaca se foi e a nação acordou, quando o projeto se tornou conhecido e seus efeitos foram rejeitados pela maioria da opinião pública, “coerentemente” persistem na defesa dos erros.

Dedicam horas de tribuna e programação a lecionar a sociedade que é preciso seguir naquele rumo. É como se dissessem: “Estava tudo indo tão bem e vocês aparecem para atrapalhar nossa farra”. E aí, no apogeu da hipocrisia, se escandalizam ante imagens do caos para cuja construção tanto contribuíram e exigem censura para o que antes aplaudiam.





Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Como estabelecer metas na vida e no trabalho?


Metas é compromisso!


Muita gente tem me procurado para falar sobre metas, gente que me conta que todos os anos faz suas metas, pensa e idealiza cada uma delas realizadas e no fim não consegue nem começar direito o que se propôs a fazer.
Porque você acha que essas pessoas se perdem no meio do caminho?

Vou explicar três passos bem simples e eficazes que se aplicados da maneira correta, podem te ajudar de maneira efetiva e comprovada a alcançar tudo que sempre sonhou.

Afinal acho que chegou na hora de tirar aquela vida ideal do papel não é verdade?

1º passo: META = CLAREZA

O grande erro das pessoas começa justamente quando elas estão elaborando e pensando em todas as metas que elas podem alcançar durante um determinado período de tempo, normalmente fazem metas para um ano.

- Perder peso;

- Aprender um novo idioma;

- Criar o hábito de ler;

- Malhar no mínimo 3x por semana;

- Ter mais paciência;

- Ganhar mais dinheiro.

Essas metas são elaboradas em cima dos desejos mais profundos de cada uma das pessoas, são desejos verdadeiros de conquista, e porque as pessoas na maioria das vezes não conseguem?

Não conseguem pois falta clareza! Pois é, é isso mesmo. O nosso corpo só irá focar sua energia de maneira intensa quando ele entende claramente o que queremos, vou te dar alguns exemplos: 

Perder peso não é meta, perder 5 kg em 2 meses é meta!

Aprender um novo idioma não é meta, aprender inglês em 24 meses é meta!

Ganhar mais dinheiro não é meta, aumentar meu salário atual em 40% nos próximos 4 meses é meta!

Conseguiu entender o conceito? Precisamos ter clareza total e absoluta do que estamos buscando, só assim nosso corpo e mente irão focar toda sua energia em busca desse potencial.


2º passo: FAÇA UM MAPA DE QUAIS SERÃO OS POSSÍVEIS OBSTÁCULOS!

Quando estamos pensando e escrevendo nossas metas, normalmente agimos como se nada pudesse nos impedir de conquistar todos aqueles objetivos o que todos sabemos que não é verdade.

Toda meta requer uma quebra de padrão de comportamento, um aumento da performance e uma mudança de hábito! Pesquisas atuais demonstram que o corpo humano pode demorar até 120 dias para se acostumar com um novo hábito, o que te obriga a prever quais serão os cenários que podem te sabotar na direção das suas metas.

Quando você pensa em começar uma atividade física, o que pode te impedir? 
Sono, cansaço, estresse, está frio, está calor, só hoje?

Racionalmente sabemos quais problemas iremos enfrentar quando decidirmos ir em busca de nossas metas. Faça um mapa desses sabotadores e se prepare para agir contra a sua zona de conforto.


3º passo: NÃO É MOTIVAÇÃO, É COMPROMISSO!

Esse passo será simples e muito rápido de explicar!

Não ache que por ter determinado metas sua vida será fácil, terão dias que você irá acordar altamente motivado, mas na maioria deles você vai ter que vencer você mesmo e as desculpinhas que está acostumado a dizer pra si mesmo.
Esqueça a motivação, faça um compromisso com a sua prosperidade, com a sua vida ideal e honre as suas escolhas e palavras! 






Vinicius Lopes - Treinador Comportamental e formado em comunicação social com ênfase em Relações Públicas pela faculdade Cásper Líbero. Pós-graduado em Psicologia Positiva e Master Coach certificado pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Conta com diiversas formações na área comercial, técnicas de negociação avançada e PNL.


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