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sábado, 30 de junho de 2018

Nem todo magro é saudável!!


Ter o corpo magro não é espelho de uma pessoa 100% saudável. Como também, estar acima do peso, não significa que a pessoa tenha doenças relacionadas à obesidade. Algumas vezes, a genética também fala mais alto e não pode ser modificada. Um exame de sangue pode auxiliar na escolha do tratamento certo.

Em alguns casos, uma dieta diferenciada é suficiente para estabilizar os níveis de colesterol, triglicérides e diabetes, por exemplo. Se a dieta não der resultado, existem diferentes medicamentos, cada vez mais eficientes, que poderão ajudar no controle das doenças.

Na verdade, pessoas que não se alimentam corretamente, não fazem exercícios físicos diários, fumam e bebem, estão mais expostas aos problemas de saúde. Existem pessoas acima do peso que levam uma vida regrada, com alimentação adequada, atividade física etc, e não desenvolvem doença alguma.

Dra Elaine Ferraz é Endocrinologista e Nutróloga explica que, a maior parte dos fatores que levam um indivíduo a ter ou não uma boa saúde, está ligada aos hábitos adotados durante toda a vida. "Tudo está associado ao modo de vida de cada um. Ter pouco peso, mas se alimentar mal, ser sedentário, fumar, só irá piorar a herança genética. O negócio é se movimentar, equilibrar a alimentação, fugir dos vícios e cuidar do nosso organismo, reduzindo os riscos, garantindo uma saúde plena, afinal de contas, ele é único, não existe "step" para ele", conclui Dra. Elaine.






Dra Elaine Ferraz é Endocrinologista e Nutróloga -Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Dr. Domingos Leonardo Cerávolo, da Universidade do Oeste Paulista – 2004. Pós-graduação em Endocrinologia (Lato Sensu), pelo IDEF – Instituto de Diabetes e Endocrinologia de Florianópolis, reconhecido pela SBEM – Sociedade de Endocrinologia e Metabologia em 10/01/2001- 2006-2007. Nutrologia pela ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia, realizado no Centro de Estudo do Hospital do Servidor Público Estadual – conclusão em 2008. Membro da SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Membro da ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. CRM 118027 - @clinicaferrazsp


Entenda a relação do estresse crônico com o aumento do peso


Doença que atinge 90% da população mundial traz diversos problemas para a saúde física e emocional 


Diante de tantas situações difíceis que enfrentamos no dia a dia, é muito complicado equilibrar as emoções e não sofrer. Esta sobrecarga de cobranças a respeito de quem devemos ser, o que devemos ter, entre outras questões, são fatores determinantes que causam estresse. A doença atinge 90% da população no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) – a doença traz inúmeros problemas que abalam a qualidade de vida e a saúde, como dores de cabeça, queda de cabelo, ganho de peso, problemas gástricos, baixa imunidade, irritabilidade, dificuldade em se concentrar, falhas na memória, entre outros. 

De acordo com Marcela Tardioli, consultora em nutrição da ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), em situações de nervoso e ansiedade as pessoas liberam um hormônio chamado cortisol, produzido pela parte superior da glândula supra-renal, que está diretamente envolvido na resposta ao estresse. "Ao aumentar o nível de cortisol, o corpo tende a mobilizar rapidamente as reservas de energia, ocasionando mudanças no metabolismo e fluxo de sangue. Por consequência, algumas pessoas acabam comendo um pouco a mais como um mecanismo de fuga", explica. 

Dessa forma o estresse crônico contribui para o aumento de peso das seguintes formas: 

Metabolismo: uma grande quantidade de cortisol pode retardar o metabolismo no corpo humano, pode facilitar oscilações na ingestão alimentar. 

Acúmulo de gordura: o estresse crônico pode estar relacionado à influencia no comportamento alimentar e levar a maior acúmulo de gordura. 

É importante que as pessoas fiquem atentas à alimentação nos momentos de nervoso e ansiedade. "Mesmo na correria cotidiana, é possível encaixar um plano alimentar que seja prazeroso, nutritivo e saboroso", destaca Marcela. Para permitir que todos esses benefícios sejam atribuídos, é preciso entender os sinais do corpo seguindo alguns passos simples: 

  • · Sem neuras
Saia de perto das dietas da moda e restritivas. A privação causada por elas, além de aumentar o estresse, podem gerar deficiência de alguns nutrientes. Procure um profissional da saúde capacitado, que possa te ajudar com uma reeducação alimentar específica para suas necessidades. 

  • · Entenda os sinais de fome e saciedade
Muitas vezes estamos tão focados na rotina que não paramos para pensar se estamos nos alimentando da forma correta. Antes de começar a comer, pare e pense: "quanto de fome eu estou hoje?". Durante a refeição, coma sem pressa, sentindo o sabor do alimento e a saciedade que o mesmo irá trazer aos poucos, e assim quando estiver satisfeito você saberá. Isso evita consumo em excesso ou em pouca quantidade, o que muitas vezes acaba causando desconforto durante o dia e descontentamento com o corpo. 

  • · Evite descontar seus sentimentos na comida
Em dias estressantes, muitas vezes acabamos comendo sem pensar na quantidade, e no final, estamos passando mal e nos sentindo para baixo, preocupados com o efeito que os exageros vão causar no peso e na estética. Acabamos colocando alguns grupos ou alimentos, por exemplo os carboidratos, como "vilões", mas na verdade a questão está nos nossos hábitos de uma forma geral. 

Por fim, coloque como suas prioridades a saúde e a alimentação. Busque formas diferentes de eliminar todo o estresse, que não seja causando prejuízos a si mesmo. Use o tempo livre para fazer as coisas que gosta e evite levar trabalho para os momentos pessoais.



Falta de diálogo e o celular podem arruinar casamento, segundo pesquisa


Se você é louco pelo seu celular e tem percebido que as conversas com seu (sua) parceiro (a) estão mais escassas, atenção! Segundo pesquisa do Instituto do Casal, que acaba de ser divulgada, a falta de diálogo ocupa o segundo lugar no ranking dos 5 principais motivos de conflitos dos casais brasileiros. Curiosamente, o uso excessivo do celular ocupou o terceiro lugar.

Mas, será que a falta de diálogo leva as pessoas a usarem mais o celular ou o abuso do celular mina as oportunidades de o casal de conversar?

Para as especialistas do Instituto do Casal, Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, ambas as situações podem acontecer. “Os resultados reforçam a hipótese de que hoje em dia os casais enfrentam muitos problemas que poderiam ser evitados se a comunicação fosse mais efetiva, se houvesse mais espaço para o diálogo e menos tempo dedicado a atividades que tendem a afastar o casal, como por exemplo, o uso do celular”.

O celular é uma tecnologia que precisa ser usada com moderação, pois realmente pode reforçar a desconexão e interferir na satisfação conjugal, segundo as especialistas. Um estudo feito pela Brigham Young University, nos Estados Unidos, mostrou que casais que usavam demais o celular estavam menos satisfeitos com a vida conjugal e brigavam mais quando comparados a casais que usavam menos a tecnologia.


O silêncio entre nós
 
Pela nossa experiência do dia a dia, vemos que os casais tendem a conversar sobre os assuntos cotidianos, como criação dos filhos, finanças e trabalho, por exemplo. Mas, evitam entrar em assuntos mais subjetivos ou sobre o relacionamento em si, como sonhos, projetos em comum, angústias”, diz Marina.

Segundo Denise, em muitos casos, isso acontece porque às vezes as pessoas sentem dificuldade em expressar aquilo que sentem o pensam.  quando há receio de se revelar ao outro, falar de possíveis fraquezas e inseguranças.

“Com isso, o casal reduz o espaço para compartilhar sentimentos, desejos ou possíveis insatisfações com a vida a dois. Muitos estudos ao longo dos anos mostraram que falhas na comunicação estão entre os principais motivos de separação ou divórcio. Portanto, nossa pesquisa revelou um importante ponto a ser repensado pelos casais brasileiros”.

As especialistas lembram que a comunicação, quando efetiva, aumenta a satisfação conjugal e a intimidade do casal. “O diálogo é fundamental para o casamento, pois permite expressar emoções e os sentimentos, além de abrir espaço para negociar e resolver os conflitos que fazem parte de um relacionamento afetivo”.


Como melhorar a comunicação na vida a dois em 5 passos
 
Com a ajuda das terapeutas de casal, elaboramos uma lista com cinco passos para melhorar a comunicação na vida a dois:
 
  1. Celular off: O casal precisa delimitar momentos para ficar sem o celular. Vale tudo, inclusive um cofre ou uma caixa para depositar o aparelho para evitar seu uso. Deixar no silencioso também é uma boa ideia. Esses momentos podem incluir as refeições, na hora de ver um filme ou simplesmente para que o casal possa conversar sem nenhuma interferência.
  2. Pratique a escuta ativa: Mais importante do que falar é escutar. Porém, essa escuta precisa ser ativa, ou seja, dedique-se a compreender o que o outro está falando, esteja disponível de corpo e alma. A escuta ativa também é empática, uma vez que você deve tentar compreender as emoções e sentimentos do outro sobre aquele assunto. Saber escutar é um dom, que pode promover ou fortalecer a conexão entre o casal.
  3. Um tempo para chamar de nosso: A falta de diálogo também está relacionada à falta de tempo. Agendas cheias, filhos, problemas financeiros, serviço doméstico. Frente à rotina atribulada pode ser difícil mesmo arrumar um tempo para falar sobre emoções, sentimentos e desejos. Portanto, se o casal enfrenta essa dificuldade, vale reservar um horário na agenda para fazer isso. Um almoço no meio da semana, uma noite do casal, na hora de dormir, etc. Vale tudo, menos ignorar o problema. 
  4. Seja claro: Um dos principais problemas dos casais é achar que o outro tem o dom de adivinhar o que queremos ou sobre o que estamos pensando. Não adianta ficar bravo com a pia cheia de louça. Diga que você gostaria de ajuda para determinada tarefa, como lavar a louça, por exemplo. Diga ao outro que você está triste, pois não gostou de certa atitude ou comportamento.
  5. Puxa conversa casal: Caso a dificuldade em iniciar uma conversa seja muito grande, o casal pode recorrer a alguns recursos. Um deles é o livro das fundadoras do Instituto do Casal “Puxa Conversa Casal”. O livro, em formato de caixinha, traz 100 cartas sobre temas relacionados ao universo conjugal e podem ajudar o casal a iniciar diálogos importantes.

“Mudar não é fácil, principalmente quando estamos na zona de conforto. Mas, quem deseja viver uma vida conjugal mais feliz precisa se dispor a aprender e a se dedicar, investir no relacionamento. O diálogo é a base para que isso aconteça. Então, mãos à obra!”, finalizam Denise e Marina.


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