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terça-feira, 26 de junho de 2018

Cuidados com os pets no inverno


Tosse dos Canis: o que é e como prevenir

Com sintomas parecidos com os da gripe humana, a doença comum nos cães se torna mais frequente diante da queda das temperaturas e baixa umidade do ar


Com o inverno e a queda nas temperaturas muito se fala sobre a proliferação de doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas você sabia que os cães também podem desenvolver este tipo de doença? É a Tosse dos Canis, síndrome respiratória complexa transmitida por vírus ou bactérias que pode afetar animais de todas as raças e idades.

Durante o outono e o inverno, quando o tempo fica mais frio e seco, o que dificulta a dispersão das partículas transmissoras da doença, a transmissão da Tosse dos Canis é facilitada. Somado a isso, está a queda da resistência imunológica dos cães, que tendem a ficar com as vias aéreas mais ressecadas e, portanto, desprotegidas. 

Por ser altamente contagiosa, a doença exige alguns cuidados dos tutores, que devem redobrar a atenção com os sintomas dos seus peludos. Tosse seca, secreção, falta de apetite e febre são alguns dos sinais de alerta. Em casos mais graves, o pet pode também apresentar coriza e secreção nos olhos. Ao notar qualquer um desses sintomas, um veterinário deve ser consultado. 

O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, que vão desde hemogramas de rotina até provas bioquímicas, ou mediante avaliação clínica do médico veterinário. 

Segundo Andrei Nascimento, médico veterinário e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, a doença pode ser transmitida aos animais sadios tanto pelo contato com um pet doente, como pelo ar. Por isso, a vacinação é a medida mais efetiva de prevenção. “A aplicação da vacina deve ser feita anualmente. A medida protege não somente contra a infecção, como também reduz a eliminação dos agentes transmissores no ambiente – o que é essencial para quem tem mais de um pet”, afirma.  

Para os animais que ainda não foram vacinados, vale ressaltar que hoje já existe uma alternativa que garante proteção mais rápida e indolor. “A vacina de administração intranasal além de indolor – já que são aplicadas por meio da narina do animal -, oferece proteção em apenas 72 horas após a aplicação” explica o especialista, que ainda ressalta que a sua aplicação pode ser feita em filhotes a partir de três semanas de vida.

Quando não tratada, a doença pode causar complicações, como pneumonias. Em casos muito raros, a Tosse dos Canis pode levar o animal a óbito. Além da vacina anual, alguns outros cuidados podem ser adotados para manter o seu cachorro longe dessa doença. Abaixo seguem alguns deles: 

·         Evite passeios com o cão em horários mais frios;

·         Caso o cachorro fique na área externa da casa, providencie um abrigo que o proteja do vento, principalmente durante a noite;

·         Evite choques térmicos, como exposição do animal a temperaturas baixas após um banho quente, por exemplo;

·         Se você tiver mais de um cachorro e identificar o sintoma em algum deles, mantenha-o afastado até o início do seu tratamento; 

·         Ao viajar com o seu cão ou sem ele (deixando-o hospedado em um hotel) procure antes o médico veterinário de sua confiança para que ele possa orientá-lo corretamente sobre a melhor prevenção para cada uma das situações.



Sete dicas para garantir a saúde do pet no inverno


Filhotes e cães idosos exigem cuidados especiais para manterem-se saudáveis nos dias mais frios


No inverno, filhotes e cães idosos podem sofrer mais com a queda da temperatura e têm maiores chances de contrair doenças comuns dessa época, como a tosse dos canis. Por isso, para mantê-los saudáveis, os tutores devem estar atentos a alguns cuidados. O médico veterinário Ricardo Cabral, da Virbac, dá sete dicas para mantê-los saudáveis no inverno:


1. Alimentação

Uma dieta nutritiva e bem equilibrada é fundamental para garantir a saúde do pet. Um cão bem alimentado tem maior imunidade e, com isso, a chance de que ele adoeça é menor. Mas, muita atenção: qualidade não é quantidade. Se exageramos na alimentação, levamos o cão ao sobrepeso, o que pode causar problemas cardiovasculares e na coluna. Na dúvida, consulte um médico veterinário para que ele indique a quantidade correta.


2. Local de dormir

Se o animal dorme do lado de fora da casa, procure protegê-lo, mantendo-o longe da umidade, da chuva e do frio. O ideal é ele permaneça abrigado.


3. Passeios

Evite mudanças bruscas de temperatura. Na medida do possível, planeje os passeios em horários em que as temperaturas estejam um pouco mais altas. Se isso não for possível, reduza o tempo. Filhotes e cães de pelo curto costumam sentir mais frio, portanto, se notar que estão tremendo, aqueça-os com roupas quentes.


4. Exercícios

A prática de atividades físicas é fundamental para garantir o bem-estar do animal. Procure brincar com o cão dentro de casa, para que possa gastar a energia acumulada.


5. Escovação

Escove o pet, pelo menos, três vezes por semana. No frio, eles costumam se lamber mais e, com isso, provocar lesões na pele.


6. Banho e tosa

Escolha a hora mais quente do dia, use água morna e secador. Não esqueça de proteger bem as orelhas. Se o cão faz atividades regulares e não tem problemas de saúde, pode manter a frequência da tosa. Caso contrário, dê preferência para a tosa higiênica.


7. Vacinação

As doenças respiratórias são mais frequentes nesta época do ano. Consulte o médico veterinário sobre as vacinas sazonais que podem ajudar na prevenção desse problema.




Virbac
www.virbac.com.br

Neofeminino: livres! E agora?

Tema fascinante e arrebatador, a liberdade desafia pensadores de todos os tempos em busca de uma explicação racional e concreta acerca desta palavra que faz toda a diferença no nosso existir.

Criaturas que somos, nutridas pela liberdade, estamos dispostas a amá-la, cantá-la e, certamente, por ela lutar. A liberdade não é algo pueril, é algo sério e relevante para cada uma de nós, é um sonho nosso, pois nascemos livres.
O que é liberdade?

Na sua origem a palavra liberdade está relacionada com o vocábulo latino libertas, empregado pelos romanos para diferenciar os escravos e prisioneiros dos cidadãos.

Pontua o filósofo Aristóteles que o homem é o princípio e o pai de seus atos e cada um delibera sobre o que crê ter de fazer. A liberdade para filósofo é o princípio para eleger entre opções possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Com isso, a pessoa sendo livre, torna-se o agente dos fatos sobre os quais atua, pois todas as suas ações partem da sua reflexão acerca da realidade que o rodeia, da sua vontade e das metas que almeja atingir.

Refere Sartre que a liberdade é o poder que temos de escolher, é uma opção concretizada por nós que reflete os nossos projetos no mundo, ou seja, além de escolher a si mesmo, escolhemos aquilo que causamos, sendo esta a nossa colossal responsabilidade, segundo o autor.

Logo, é determinante perguntar-se o que fazer com a liberdade que o Terceiro Milênio nos brinda, momento único no qual cada mulher pode inventar a sua história, a sua empresa, o seu trabalho e o seu interesse na alegre fantasia de criar a si mesma no mundo.

Não é a natureza que deve ordenar o bem para o indivíduo porque ela já nos fornece tudo aquilo de que necessitamos. Cada uma de nós deve fazer-se providente, prudente e exaltante, exercitando os meios que dispõe.

A liberdade não se espera, se constrói, tendo em mente que ao empinar o papagaio precisamos ter cuidado com os fios elétricos e saber deles desviar-nos sem por isso deixar de andar em frente, soltar as nossas pipas, cantar as nossas canções, realizar os nossos sonhos.

Viver em liberdade é operar o dar-se das próprias aspirações.

Alegria!




Alice Schuch - doutora em gêneros e raças, escritora, palestrante e pesquisadora do universo feminino

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