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segunda-feira, 5 de março de 2018

Psicóloga dá dicas para educar as crianças sem sexismos



O conceito de igualdade de gêneros é um tema de extrema relevância a ser discutido em sociedade. A busca pela equivalência entre homens e mulheres leva milhares de pessoas a lutarem por direitos e deveres iguais. Um tema tão importante assim deve ser levado em consideração na educação das crianças, permitindo que elas possam crescer sem a interferência ou limitações de estereótipos. A psicóloga do São Cristóvão Saúde, Aline Melo, dá dicas aos pais de como educar os pequenos sem preconceitos. “O mais importante na criação dos filhos mediante este aspecto de igualdade é não fazer diferença entre os gêneros quanto a educação e orientações. É preciso incentivar a independência e autonomia da criança independente do gênero e, principalmente, a possibilidade de que ela tome decisões ponderando sobre as consequências das mesmas sobre si e sobre os outros. Assim, o anseio por autonomia e evolução se transforma em uma regra geral, não direcionada apenas para um ou outro sexo específico”.
O senso de independência da criança deve ser estimulado desde cedo. “Os pais devem mostrar a importância de refletir sobre decisões, pensando em suas consequências, bem como trabalhar a autonomia para ajudar a criar um senso de autocuidado e responsabilidade, o que auxilia até a serem adultos mais seguros no futuro. E este aspecto pode ser incentivado em situações simples, como: no cuidado, preservação e organização de seus brinquedos; e nas tarefas ao qual a criança pode ser inserida visando a perceber a importância de sua contribuição para a família e para si”, explica a especialista.  Um bom jeito de auxiliar no desenvolvimento desta característica é o ato de brincar. “É importante que os pais se apropriem deste momento de descontração com a criança para que elas trabalhem suas fantasias e reflitam sobre seus comportamentos por meio do brincar. Uma criança que não brinca é uma criança triste, o brincar está totalmente atrelado a um melhor desenvolvimento emocional dos pequenos”, assegura Aline.
As brincadeiras das crianças promovem interação e incentivam a criatividade e sociabilidade. Segundo a psicóloga, não devemos limitar suas ações como “coisa de meninas” ou “coisa de meninos”, podendo, sim, meninas brincarem de carrinho, assim como os meninos de boneca. “A criança não nasce com preconceitos ou ideias formadas, isso ela adquire no contato com o outro, na convivência em sociedade. Um menino que é estimulado a nunca chorar, pois isso é ‘coisa de menina’, vai se apropriar de tal aspecto, imaginando uma maior fragilidade feminina. No entanto, também vai sofrer com isso, porque tem sentimentos e medos e precisa se expressar. O preconceito é prejudicial para ambos os sexos”, alerta a profissional.
É muito importante para a criança que ela se sinta amada e reconhecida pelo olhar de seus responsáveis, colaborando para criarem a própria percepção de si, já que a autoestima nada mais é do que o conjunto de crenças que formamos sobre nós. “Atualmente, também precisamos levar em consideração que vivemos em uma sociedade que exige um padrão de beleza especifico e isso acaba envolvendo até mesmo as crianças. Esse é mais um forte motivo para trabalhar a autoconfiança desde cedo, para que as crianças não sucumbam a essas cobranças e aceitem-se como são”, recomenda.
O maior ensinamento que os pais devem transmitir é o respeito e isso é feito por meio de exemplo. “Se um menino cresce vivendo com um pai que desempenha uma postura machista e desrespeitosa para com a mãe, experienciando situações de limitações e imposições constantes para com ela, o menino crescerá com este padrão de percepção, já que os pais são os grandes modelos inspiradores das crianças. Por isso, é preciso pontuar sobre as potencialidades femininas, bem como as masculinas. E, principalmente, mostrar que devemos respeitar não somente as mulheres, mas todos os seres”, aconselha a psicóloga. “Quanto mais discutirmos com nossos filhos essas desigualdades pré-estabelecidas pela sociedade, não somente relacionada à diferença de sexo, mas a qualquer tipo de preconceito, criaremos adultos mais conscientes e orientados a lidar com o outro de maneira humana e ética”, finaliza.

Exemplos práticos:

- Minha filha quer jogar futebol, mas os amigos não deixam. Como agir?
A não aceitação dos amigos provem de uma influência da sociedade, pais e até mesmo das mídias sociais (quantas vezes vemos jogos de futebol feminino gerando tanta repercussão e telespectadores como os jogos masculinos?). Esse é um ponto que deve ser trabalhado amplamente. É importante sinalizar para a menina que situações como esta podem ocorrer por inúmeros fatores, mas que isso não deve faze-la desanimar ou se restringir, apresentando a possibilidade de que ela mostre aos amigos suas capacidades também. Caso seja possível, trabalhar também com os responsáveis desses amigos, visando a estimular tal reflexão.

- Meu filho quis passar batom. Como devo agir?
A princípio, devemos compreender que as crianças são curiosas e que tudo que é novo e atrativo chama a atenção e dá vontade de experimentar e conhecer. Mediante tal ponto, o importante é abordar o assunto com naturalidade e tranquilidade. Muitas vezes, quando tal situação ocorre gera nos pais um medo muito grande de que tal atitude interfira na orientação sexual da criança, porém ninguém se transforma homossexual somente pelo desejo de usar um batom. Isso é importante ficar claro para que se consiga lidar com essa situação sem maiores problemas ou definições do tipo "batom é coisa de mulher", uma boa saída é pontuar que maquiagens em geral pertencem ao mundo adulto, explicando para a criança que ele ou ela terá o momento certo de conhecer mais sobre tal aspecto caso mantenha seu interesse.

- Como explicar para a criança que rosa não é cor de menina e azul não é cor de menino?
Esse é um problema muito comum. Muitas vezes, os pais estão esclarecidos de tais aspectos, mas esbarram nos estereótipos criados por escolas ou até mesmo por outros familiares com os quais a criança convive. É importante levantar essa questão com a escola e trabalhar a reflexão, até mesmo para estendê-la aos outros alunos e pais. 



#Movimento Mulher valoriza o estilo de vida saudável e a originalidade feminina em diversas situações



Brand’s lança  campanha digital  em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

                                                                                                                                      

 “Seja a mulher que você deseja ser” é a assinatura da nova campanha da Brand’s, empresa de produtos e serviços de saúde, idealizadora do 5S Estilo de Vida, tratamento multidisciplinar contra a obesidade reconhecido nacionalmente, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

Além de valorizar as qualidades das mulheres respeitando sua autenticidade e diferenças, a iniciativa pretende motivá-las a buscar uma vida ativa, saudável e feliz.

   “Valorizamos a mulher, suas qualidades, seus valores genuínos, que muito têm a ver como os propósitos do 5S Estilo de Vida que é recuperar a saúde e a qualidade de vida das pessoas por meio do resgate da autoestima e da imagem corporal de forma rápida, saudável e sustentável. Entendemos que mais que valorizar características tão naturais das mulheres, promovemos a coragem, o sentimento de liberdade, a simplicidade, a flexibilidade nas escolhas, a sociabilidade e, principalmente, a saúde na vida do nosso público, explica Edivana Poltronieri, ex-obesa, profissional da área da saúde, especialista em obesidade e emagrecimento, professora e sócia-diretora da Brand´s.

A campanha, que inicia em março, terá uma programação especial e forte presença no digital  com ações diferenciadas em empresas, academias e clínicas de estética, promovidas pela rede de licenciadas em todo o território nacional. Identificada pela hashtag #MovimentoMulher  conta também com peças que ilustram situações que valorizam a originalidade feminina em diversas situações.

Acompanhe a campanha ao longo do mês pelas redes sociais:




Sobre o 5S Estilo de Vida 

Criado pela ex-obesa, profissional da área da saúde, especialista em obesidade e emagrecimento e professora Edivana Poltronieri, o 5S Estilo de Vida é encontrado em mais de 360 clínicas licenciadas presentes em 25 dos 26 estados do Brasil. Em dois anos, apenas o Método de Emagrecimento 5S já possibilitou a perda de 225 toneladas de gordura em mais de 15 mil pacientes.
Cada tratamento (Método 5S, 5S Slim e 5S Kids) possui um protocolo próprio. O grande diferencial de todos eles é a socialização via suporte remoto, por meio de um aplicativo próprio, no qual os pacientes interagem com a equipe multidisciplinar, além do acompanhamento presencial semanal nas clínicas licenciadas.



 Brand´s,



Estimativas de novos casos de câncer nas mulheres aumentam no Brasil



Hábitos de vida inadequados e envelhecimento da população podem estar relacionados ao aumento dos números. Mas, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura


De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), em 2018, três tipos de câncer - o de mama, intestino e colo de útero, serão responsáveis por mais de 90 mil novos casos da doença entre as mulheres. 

No caso do câncer de mama, o que mais atinge a população feminina, são estimados 59.700 novos casos no biênio 2018-2019, um aumento em relação aos anos de 2016-2017. Os outros dois tipos mais comuns da doença nas mulheres, câncer de intestino e colo de útero, mantém-se estáveis, com números semelhantes ao de outros anos, com estimativas de 18.980 e 16.370 novos casos, respectivamente. “Embora o crescimento de casos não seja algo assustador, estamos falando de mais de 90 mil mulheres que terão o diagnóstico de câncer em apenas três casos: mama, intestino ou colo uterino em 2018. Isso já é considerado um número exorbitante e é fundamental reduzi-los”, alerta Elge Werneck Júnior, oncologista do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC)/Grupo Oncoclínicas. 

            Como existem múltiplos fatores que levam ao desenvolvimento do câncer, não é possível definir a causa exata para a doença não ter uma diminuição de casos. Contudo, os hábitos da vida contemporânea ajudam a contribuir para o surgimento de variados tipos de câncer. “Não há dúvidas de que os hábitos de vida atuais, em que prevalece o sedentarismo, dietas ricas em gorduras e pobres em alimentos naturais e fibras, tabagismo, entre outros, refletem os números encontrados”, afirma Elge Werneck Júnior. “O envelhecimento da população também pode contribuir para esses números, já que a medida em que se envelhece, o risco de alguma célula sofrer transformação e dar origem ao câncer aumenta”, acrescenta.

Segundo o oncologista, outro fator que pode contribuir para o aumento dos números nos casos de câncer é o acesso da população a exames diagnósticos. “Isso faz com que sejam descobertos mais casos de câncer, trazendo números sobre a prevalência da doença um pouco mais reais do que os antigos”, conta.  

O diagnóstico precoce é um grande aliado para evitar a mortalidade. “Nos três tipos de câncer mais comum nas mulheres, a taxa cura é bem alta quando é realizado um tratamento precoce. Nos cânceres de mama e colo de útero, as taxas de cura podem superar 90%. Já no câncer do intestino, a cura chega a 80%. Se o tratamento começa ser feito em um estágio mais avançado, as chances de curar a doença são bem remotas”, revela Elge Werneck Júnior.  

O tratamento para o câncer é individualizado e de acordo com as condições clínicas da paciente. Mas, com o avanço da medicina, as cirurgias são cada vez menos agressivas, as radioterapias mais direcionadas e com menor toxicidade e as quimioterapias mais eficazes e guiadas por características específicas da paciente e da doença. “Além disso, terapias como a imunoterapia e medicamentos mais modernos também já estão começando a oferecer novas opções terapêuticas aos pacientes”, declara. 


Prevenção do câncer

Embora o tratamento precoce aumente as chances de cura, a prevenção ainda é o melhor remédio para o câncer, principalmente, em pessoas que não têm histórico familiar da doença. No caso das mulheres, a vacina contra o HPV na adolescência é uma das medidas mais importantes para tentar evitar o câncer de colo de útero. “Essa vacina é uma das ferramentas de prevenção mais importantes que surgiu nos últimos anos. Com o passar do tempo, ela irá contribuir para a redução das taxas de mulheres infectadas pelo HPV e, consequentemente, diminuir os números de câncer de colo uterino”, assegura o oncologista.

Evitar os fatores de risco com adoção de hábitos saudáveis é outra atitude que ajuda a prevenir o câncer. “Na alimentação, deve-se priorizar produtos naturais e pobres em gorduras animais e saturadas e evitar excesso de açúcares e sal, assim como de alimentos condimentados, defumados e processados. Também é fundamental a prática de exercícios físicos, não fumar, consumir álcool com muita moderação e evitar exposição solar em excesso”, explica Elge Werneck Júnior.






Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC

Grupo Oncoclínicas

 

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