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quinta-feira, 1 de março de 2018

Luta contra a violência e a violação dos direitos da mulher devem marcar a data em todo o país



Brasil registra assassinato de uma mulher a cada duas horas e quase
50 mil estupros ao ano


Chegamos a mais um dia 8 de março e, novamente, não há motivos para comemorar a data. O momento ainda deve ser se reflexão e mobilização para que, quem sabe, um dia possa ser comemorado. 

Ainda hoje, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, mulheres lutam por seus direitos, no combate à discriminação, violência moral, física e sexual. 

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, levantamento realizado em 2017 constatou, no ano anterior, 4.606 homicídios de mulheres, ou uma a cada duas horas. O mesmo documento aponta 49.497 ocorrências de estupro, número 3,5% maior que no ano anterior. 

"Estas mulheres precisam de profissionais treinados e capacitados para identificar os casos de violência, pois nem sempre elas apresentarão marcas físicas ou saberão expressar com clareza o que passaram", afirma o Dr. Thomaz Gollop, coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) e membro da Comissão de Violência Sexual e Interrupção da Gestação Prevista por Lei da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). 

O número seria ainda maior se todos os casos fossem registrados, mas não é o que acontece. Muitos deles não são denunciados por medo, vergonha ou falta de informação. Prova disso está na conclusão de um levantamento realizado pela Fundação Perseu Abramo: uma em cada cinco mulheres considera já ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem, conhecido ou não.

"Está na hora de acordarmos para esta triste realidade. A brutalidade da violência contra a mulher não está apenas no Estado Islâmico ou na Índia, mas também no Brasil, sem distinção de classe social ou grau de instrução", alerta Dr. Thomaz.


Direitos humanos

A violência contra a mulher acontece em diferentes frentes. Na saúde, inclusive. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 830 mulheres morrem em todo o mundo de complicações com a gravidez ou relacionadas com o parto todos os dias. 

A morte materna engloba episódios ocorridos durante a gestação ou até 42 dias após o parto. Isso inclui também as mortes por aborto inseguro, que são uma das principais causas, depois da hipertensão arterial na gravidez, hemorragia após o parto e infecções. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a mortalidade materna, no Brasil, em 2013, foi de pouco mais de 1500 mulheres. 

"O aborto inseguro é a quinta principal causa. Em algumas localidades, como Salvador, é a primeira", adverte Dr. Thomaz.

Parte destas mortes poderia ser evitada se as mulheres que recorrerem ao aborto clandestino não tivessem medo de procurar um serviço médico em caso de intercorrências. Este medo está relacionado à legislação brasileira, que considera o aborto crime, previsto nos artigos 124 a 128 do Código Penal Brasileiro, e prevê punição tanto para quem realiza o aborto como para a gestante. 

O aborto só não é considerado crime quando espontâneo ou acidental, ou ainda nos casos em que existe risco à vida da gestante, quando a gravidez é resultado de violência sexual ou nos casos de fetos anencéfalos. 

Vale destacar que nem o médico, nem o hospital que receber uma mulher com complicações resultantes de um aborto inseguro podem denunciá-la. Esta conduta é prevista pelo Código de Ética Médica. Sua violação é uma grave infração ética. 


Novo juramento médico

Além do Código de Ética Médica, o Juramento Médico, atualizado no final de 2017, também reforça a importância do sigilo médico e do respeito aos direitos humanos. O novo texto traz trechos como "respeitarei os segredos que me forem confiados, mesmo após a morte do doente" e "não usarei os meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça". 

O novo Juramento Médico foi subscrito pela Associação Médica Mundial, pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina. Tendo sido publicado no Brasil, deve ser utilizado já a partir dos novos médicos que se formam este ano. 

Embora ainda preserve a essência do Juramento de Hipócrates, o novo documento reflete a evolução na relação entre médico e paciente, fazendo referência ao respeito pela autonomia e dignidade do doente. Destaca, também, que o dever do médico está acima de considerações sobre idade, doença ou deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação política, raça, orientação sexual, estatuto social ou qualquer outro fator. 



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Cinco experiências únicas de viagem para 2018



 Está em dúvida de que destinos incluir no seu roteiro do ano? O KAYAK preparou uma lista de experiências transformadoras


2018 começou e, com ele, tudo se renova – inclusive os roteiros de viagem. Para os viajantes que têm procurado destinos que fujam do comum e proporcionem experiências únicas, o KAYAK, maior ferramenta de planejamento de viagens do mundo, preparou uma lista de cinco opções que prometem transformar a vida de qualquer um. Confira abaixo:


1. Ver a Aurora Boreal



Quem nunca quis experimentar a sensação de estar no espaço? Viajantes do mundo todo têm buscado assistir a este espetáculo natural inesquecível, repleto de luzes coloridas geradas pela interação dos ventos solares com a alta atmosfera da Terra. Embora o fenômeno ocorra em muitos países, nem sempre há a garantia de que será possível vê-lo, portanto, uma das dicas é se planejar para viajar entre o final de setembro e o início de março, que correspondem ao outono e inverno do hemisfério norte, quando as noites são mais longas, e o céu, mais limpo.

A Islândia é um dos destinos preferidos para se presenciar o fenômeno – Reykjavík, capital do país, foi inclusive destaque entre os destinos que mais cresceram em buscas entre os brasileiros em 2017.



2. Fazer um safári na África


Um roteiro de safáris na África é ideal para quem busca aventura e contato com a natureza. São diversos tipos de visitas  – carro, barco, a pé e até balão. É uma chance única de se ver os animais soltos, circulando por seu habitat natural, mas é claro que para isso é preciso tomar alguns cuidados e sempre andar com um guia especializado!

O Parque Nacional do Kruger, na África do Sul, pode ser uma boa pedida, e a época ideal para se viajar para lá é a que compreende primavera e verão (de setembro a março), mas é preciso levar em consideração que o calor é muito forte. Não deixe de conferir os melhores preços para se visitar Limpopo, cidade que hospeda o parque.


3. Fugir da correria com um retiro na índia


Para quem busca uma experiência mais espiritual, um retiro na Índia é ideal para as práticas de autoconhecimento e meditação. O Ashram, por exemplo, é um templo em que viajantes podem se hospedar e aproveitar seu tempo para praticar yoga, meditar, se equilibrar e aprender mais sobre si mesmos. Uma grande pedida, Rishikesh é uma das cidades que os visitantes mais procuram para se hospedar.



4. Conhecer as pirâmides do Egito

Passeio perfeito para quem gosta de história e ainda deseja conhecer uma das sete maravilhas do mundo antigo. Curiosamente, a mais antiga e a única que ainda permanece. Construídas por volta de 2000 a.C., as três pirâmides de Gizé são monumentos ligados aos faraós do Egito antigo e reúnem beleza e história, a apenas 25km do centro da cidade do Cairo, capital do país.

A melhor época para se visitar o Egito depende de quanto você suporta o calor. Em geral, recomendamos evitar o auge do verão – junho, julho e agosto, pois o calor egípcio pode castigar até os mais resistentes!


5. Andar pelas geleiras da Patagônia


A Patagônia é um paraíso para quem busca explorar belezas naturais. O Parque Nacional Los Glaciares, onde se encontra uma das maiores geleiras do mundo, com mais 250 quilômetros quadrados de área – o glaciar Perito Moreno – é uma das principais atrações. O passeio é ótimo para se apreciar a paisagem gelada enquanto se navega pelo Lago Argentino ou para se aventurar fazendo um trekking por toda a costa de gelo. Já imaginou o frio de se caminhar por cima de uma geleira?

Você pode encontrar as melhores opções de hospedagem em Ushuaia, cidade mais próxima do Perito Moreno, aqui. Para os viajantes que procuram uma experiência mais exótica, viajar no inverno – de junho a agosto – pode ser uma boa opção, mas é preciso ter em mente que as temperaturas podem atingir até 20 graus negativos. No verão, quase não se vê a noite e as temperaturas são mais agradáveis durante o dia – especialmente se não estiver ventando.

Se interessou pelos destinos? Um alerta de preços pode te ajudar a identificar quando as passagens estão mais baratas. Bom planejamento!




KAYAK
Para baixar o aplicativo: http://www.kayak.com.br/mobile



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