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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Porque sua filha vai poder mudar a imagem das mulheres na área de TI no futuro
Segundo dados apresentados da CA Technologies, apenas 8% das vagas de desenvolvedores de software de todo o mundo e 11% dos cargos executivos das empresas de tecnologia no Vale do Silício (EUA) são ocupados por mulheres. Ainda segundo o estudo Women in Tech, 74% das meninas demonstram interesse pelas áreas de STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática), mas só 0,4% delas escolhem estudar ciências da computação.
Atualmente, poucas mulheres se interessam pela área, mas nem sempre foi assim. Mulheres se destacam na área da tecnologia desde o século 19. Ada Lovelace é reconhecida por ter escrito o primeiro algoritmo em 1843. Na segunda guerra mundial, mulheres, plugando cabos e desenvolvendo algoritmos, realizaram um estudo de balística para os aliados. Na segunda metade do século 20 outras mulheres se destacaram junto com o desenvolvimento da informática. Atualmente, temos mulheres em cargos de destaque em grandes empresas do Vale do Silício, como Sheryl Sandberg, COO do Facebook.
Números indicam que a participação feminina em cursos superiores na área de tecnologia vem caindo desde a segunda metade da década de 90, quando as classes de formandos em áreas da computação tinham cerca de 30% de meninas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), em 2014 39.342 pessoas se formaram nos cursos de informática no Brasil. Apenas 6.404 (cerca de 16%) do total de formandos eram mulheres. Isso se confirma também no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada em 2016, dos mais de 580 mil profissionais de TI que atuam no Brasil, apenas 20% são mulheres.
Mas porque poucas mulheres seguem esta carreira? A distinção começa na infância, quando meninos são encorajados a encarar desafios e vencer. Enquanto isso, as meninas aprendem mais características ligadas ao cuidado. O problema é que isso mais tarde influencia na escolha das carreiras.
Já na época de escolher a carreira, o fato de haver poucas meninas nas salas relacionadas a computação acaba afastando outras candidatas. Um fator percebido no ambiente acadêmico é que elas se sentem acuadas, têm vergonha de fazer perguntas e serem ridicularizadas pelos colegas, ouvindo comentários do tipo "Você não conseguiu fazer?! Pra mim foi fácil...". esse quadro também contribui para a desistência do curso.
Ultrapassados esses obstáculos, a mulher chega ao mercado de trabalho na área de TI. Mas o quadro que encontram é tão ou mais complicado que o de anos anteriores. Como já destacamos, há poucas mulheres no ambiente de trabalho e muito menos em cargos de destaque. Os salários são, como no mercado de trabalho em geral, invariavelmente menores em relação a homens no mesmo cargo ou função. E se não têm em quem se espelhar, a motivação diminui.
Lugar de mulher é em todo lugar
Há tempo para mudar. Só quem é criança hoje vai poder mudar a imagem das mulheres na área de TI no futuro. Em primeiro lugar é necessário mudar o estereótipo que limita as atitudes consideradas "corretas" para meninos e meninas. Depois, é preciso inspirá-las para que considerem a carreira de tecnologia. Recomenda-se também investir em capacitação. Se estiverem melhores preparadas podem quebrar a barreira da insegurança frente aos homens.
A Universidade Estadual de Maringá realiza um projeto de incentivo a participação feminina na área de TI. Profissionais e professores visitam escolas, conversam com alunas sobre o trabalho na área e até oferecem cursos para estudantes de sexto e sétimo anos do ensino fundamental.
Elas precisam se inspirar em outras meninas em áreas tecnológicas para entender que são capazes e competentes. Devem encarar que são minoria e que isto não deve ser um problema. Se na faculdade ou em um ambiente de trabalho tem mais homens que mulheres, este fato não deve fazer com que elas queiram mudar ou desistir.
Acreditamos que o que deve ser levado em consideração são as habilidades em exercer determinadas funções, e não o gênero das pessoas em questão. Um ambiente multicultural e com pluralidade de gênero se torna muito mais acolhedor e propício a criação de novas ideias e resolução de problemas. Afinal de contas, somos melhores juntos.
Natalia Silveira Kawatoko - Gerente de Recursos Humanos da DB1 Global Software e é responsável pela gestão das áreas de Recrutamento, Seleção, Retenção, Desenvolvimento, Treinamento e Gestão do conhecimento e sua missão é garantir que os melhores perfis e mais alinhados à DB1 sejam contratados, mantendo um alto índice de satisfação e um baixo índice de desligamentos voluntários. Natalia é graduada em em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e possui MBA em Gestão Estratégica em Negócios pela Universidade de São Paulo (USP).
Linkedin: www.linkedin.com/in/natalia-silveira-kawatoko-2a37a649/
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Como conviver, sem constrangimento, com a perda auditiva no ambiente de trabalho
Graças
à tecnologia, não é mais preciso ter vergonha de usar um aparelho auditivo; as
modernas próteses garantem discrição e elegância, sem prejuízo do desempenho
profissional
Pessoas maduras ou já na
terceira idade estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Já se foi
o tempo dos vovôs de pijama e das vovós
apenas dedicadas ao tricô. Muitos preferem permanecer ativos em suas
profissões, seja por gosto ou necessidade. O fato é que com maior
qualidade de vida o envelhecimento da população é maior. A expectativa de
vida dos brasileiros aumentou em mais de 30 anos, passando de 40,7 para 75,5
anos no período entre 1940 e 2015. Vive-se cada vez mais e trabalha-se por mais
tempo. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, o país tinha 4,5 milhões de idosos
empregados. Além disso, o número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado
formal de trabalho cresceu quase 30% entre 2010 e 2015, de acordo com a Relação
Anual de Informações Sociais (Rais).
Apesar da maior qualidade de vida, muitas pessoas beirando os 60 anos enfrentam dificuldades ao encarar o mercado de trabalho, seja para se manter no emprego ou buscar uma realocação. Por isso, cuidar da saúde é fundamental. Fora o desafio de enfrentar a concorrência dos mais jovens, os idosos enfrentam algumas limitações e um dos problemas mais corriqueiros é a perda de audição, que afeta mais de 50% dos indivíduos maiores de 60 anos.
“A perda auditiva partir dos
60 anos faz parte do processo de envelhecimento natural, devido à morte das células
ciliadas do ouvido, responsáveis pela audição. Por isso, é importante que o
indivíduo procure um médico otorrinolaringologista assim que perceber
dificuldades para ouvir, a fim de iniciar o tratamento para não agravar a
deficiência e, principalmente, para voltar a ouvir os sons do cotidiano”,
ressalta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.
Para manter um bom
relacionamento no trabalho e não deixar que a deficiência prejudique o
desempenho profissional, a melhor opção, na maioria dos casos, é o uso de
aparelhos auditivos. A boa notícia é que hoje, graças à tecnologia, não é mais
preciso ter vergonha de usar um aparelho. As modernas próteses encontradas no
mercado são muito pequenas – algumas inclusive ficam escondidas dentro do canal
auditivo – garantindo discrição e elegância e evitando constrangimentos no
ambiente de trabalho.
“Aparelhos auditivos
garantem a inclusão no mercado de pessoas com diferentes graus de perda
auditiva, sem ônus para a função desempenhada. Para idosos com perda auditiva
moderada ou grave, é recomendado o uso de aparelhos para amplificar os
sons e garantir uma boa rotina no trabalho. Assim, as empresas poderão contar
com aquele profissional mais experiente por mais tempo, o que é benéfico tanto
para a empresa quanto para o idoso”, comenta a fonoaudióloga, que é
especialista em audiologia.
Mais tempo no mercado do trabalho e também mais tempo nas salas de aula. Muitos adultos e até mesmo idosos vêm redescobrindo a sua vocação e começam um curso especializado ou uma nova faculdade. E para isso também, a audição é fundamental. Aliás, uma boa audição é fator prioritário para manter um bom convívio em sociedade, seja entre chefes e colegas de trabalho, amigos de classe e professores, bem como para garantir bons desempenhos nas tarefas do dia a dia. Por isso, fica o alerta: para acompanhar os novos tempos e agarrar as oportunidades é preciso estar atento à saúde auditiva. Sem uma boa audição, a pessoa tem prejuízos nas relações, em sociedade, não obtendo o sucesso desejado na carreira e na vida.”
Mais tempo no mercado do trabalho e também mais tempo nas salas de aula. Muitos adultos e até mesmo idosos vêm redescobrindo a sua vocação e começam um curso especializado ou uma nova faculdade. E para isso também, a audição é fundamental. Aliás, uma boa audição é fator prioritário para manter um bom convívio em sociedade, seja entre chefes e colegas de trabalho, amigos de classe e professores, bem como para garantir bons desempenhos nas tarefas do dia a dia. Por isso, fica o alerta: para acompanhar os novos tempos e agarrar as oportunidades é preciso estar atento à saúde auditiva. Sem uma boa audição, a pessoa tem prejuízos nas relações, em sociedade, não obtendo o sucesso desejado na carreira e na vida.”
Ópio na veia do povo
De que maneira os
donos mesquinhos do poder, de esquerda, de centro ou de direita, que governam
as nações fracassadas pensando exclusivamente nos seus interesses privados ou
partidários, conseguem manipular os eleitores e ganhar as eleições?
O que eles fazem
para que o povo excluído das benesses do poder esqueça todas as suas privações
materiais ou os danos que lhe são infligidos diariamente na área da segurança,
saúde, educação, transporte, desemprego, salário, moradia, previdência,
concorrência, excesso de impostos, meio ambiente etc.?
Dani Rodrik
(Valor, 11/9/14) explica que isso somente se torna possível injetando ópio na veia
do povo. A religião, desde logo, como Marx dizia, é um deles. Mas não o único.
As oligarquias
dominantes, particularmente em países vergonhosamente cleptocratas como o
Brasil (cleptocracia vem de cleptos = ladrão + cracia = governo), contam com um
leque imenso de “ópios” que são ministrados diretamente na veia do povo.
Discursos
nacionalistas (Trump), sectaristas (grupos nazistas na Alemanha), de identidade
de um povo, com exclusão dos demais (Orban, na Hungria), fundamentalismos
religiosos (Turquia), verborragia baseada em valores e simbolismos culturais
(Marine Le Pen, França), bandeira de fuzilamento dos indesejados (Duterte, em
Filipinas; correntes de extrema direita na América Latina): tudo isso mobiliza
nossos genes psicológicos atávicos que nos fazem esquecer das privações
materiais e danos diários. Essa é a força dos “ópios” emocionais.
Outro veneno que
gera imediata sensação positiva na população desesperada (mas que dura pouco
tempo), desviando sua atenção das carências materiais diárias, é o da guerra.
Bush fez isso
contra o Iraque. Tiranos e tiranetes latino-americanos também fazem isso com
frequência. Os militares argentinos declararam guerra pelas Malvinas (o
desastre não demorou para chegar). O ditador venezuelano Maduro tem intenção de
declarar guerra contra a Guiana, para lhe tomar a região de Essequibo.
No Brasil o
governo acaba de declarar guerra contra o crime organizado no Rio de Janeiro, tendo
nomeado um interventor militar (general do Exército) para gerir a segurança
pública, ficando tudo diretamente subordinado à Presidência da República.
Na área da
segurança pública, especialmente, tudo que é anunciado pelos governos conta com
amplo apoio popular. Há políticas públicas sérias nessa área, mas também surgem
medidas populistas que são propagadas sem nenhuma previsão orçamentária e
disponibilidade de recursos, sem estrutura para a instalação de serviços de
inteligência, sem o uso das modernas tecnologias.
O campo da
segurança, no mundo todo, é muito propício aos populismos mais grosseiros. O
Estado moderno nasceu, sobretudo, para proporcionar segurança para a população,
que em estado natural (sem limites legais, sem Justiça) vive o que Hobbes
chamava de “guerra de todos contra todos”.
Quando um país
alcança o estágio da desordem, da anomia, sem recursos e sem imaginação para
resolver as causas do problema, só muita injeção de ópio na veia do povo pode “resolver”
a situação.
Mas se as causas
do colapso não são enfrentadas (falta de educação, inexistência de hospitais e
de médicos etc.), é claro que o problema retorna recorrentemente. O Exército e
as forças nacionais já fizeram 36 operações no Rio de Janeiro de 1992 para cá.
A criminalidade, nesse período, não diminuiu (ou não reduziu de forma
consistente).
A intervenção
federal nas cidades que perdem o controle da segurança pública é necessária
(ninguém mais suporta tanta violência, que no nosso caso tem como causa
principal a corrupção), mas ela se deslegitima por completo quando vem
barbaramente contaminada com a embalagem fraudulenta de “ópio para o povo”.
LUIZ FLÁVIO GOMES
- jurista. Criador do movimento Quero Um
Brasil Ético. Estou no f/luizflaviogomesoficial
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