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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Despesas com auxílio-moradia para presidentes e diretores executivos caem quase pela metade, revela pesquisa da Page Executive



  Em 2012, benefício era concedido a 11,5% dos executivos e, em 2017, apenas 6% foram contemplados com a gratificação



As despesas com auxílio-moradia para presidentes e diretores executivos caíram quase que pela metade em cinco anos. É o que revela o estudo anual de remuneração da Page Executive, unidade de negócios do PageGroup especializada no recrutamento de executivos do alto escalão. De acordo com a pesquisa, 11,5% dos executivos do alto escalão recebiam o benefício em 2012 e, em 2017, apenas 6% foram contemplados com a gratificação.

Executivos beneficiados pelo auxílio-moradia no setor privado (em %)

2012 – 11,5% 

2013, 2014 e 2015 – 10%

2016 – 8%

2017 – 6%

O estudo foi realizado em novembro e dezembro de 2017 contando com a participação de 1.150 executivos do alto escalão que atuam em empresas de diversos setores de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil. A remuneração desses profissionais é classificada de acordo com o porte de faturamento da empresa onde atuam: até R$ 100 milhões, de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões, de R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão e acima de R$ 1 bilhão.   

De acordo com Leandro Muniz, diretor da Page Executive, essa queda é reflexo da política de remuneração adotada pelas empresas. “As companhias perceberam que é mais adequado remunerar o executivo pelo seu desempenho. Desta forma, o valor acaba sendo incorporado à remuneração de longo prazo e sendo mais justo pelo que esse profissional entrega de resultado à empresa. Esta tem sido a política adotada por boa parte das corporações, norteada pela meritocracia”, revela. “Outros fatores que explicam essa queda são o tempo determinado do benefício, que dura cerca de três anos, e a queda significativa de executivos realocados”, completa Muniz.

A pesquisa mostra ainda que o valor do auxílio-moradia pode variar de 10% a 20% do salário total do profissional, dependendo do cargo que o executivo ocupa na empresa e o porte da companhia onde ele atua. Em valores absolutos, essa gratificação pode alternar de R$ 3 mil a R$ 20 mil.

Ainda de acordo com Leandro Muniz, as empresas costumam incluir o benefício na remuneração dos executivos em três tipos de situações. “As companhias costumam adotar essa gratificação em casos de expatriados, mudança de cidade ou para atrair executivos que já tinham esse benefício na empresa anterior. Estas são as situações mais comuns para o pagamento do benefício”, completa o diretor da Page Executive.

  



Page Executive

Cadastro Positivo: entenda o que é e quais são os reais benefícios ao consumidor



Para a economia, o Cadastro Positivo terá impactos significativos, como crédito para todos a taxas mais justas, com maior controle das informações 


Mesmo em evidência na pauta política e econômica do país, o tema Cadastro Positivo ainda é desconhecido ou confuso para muitos brasileiros. Tamanha é a falta de informação ou de entendimento acerca dos seus reais benefícios, que depois de quase seis anos da aprovação da lei que instituiu sua criação, apenas sete milhões de consumidores fazem parte do mesmo. É claro, que, além do desconhecimento, muito é por conta do processo atual de adesão, considerado burocrático. Para ajudar a desfazer certos mitos e explicitar as principais vantagens do Cadastro Positivo, tanto para o consumidor quanto para o mercado, a Boa Vista esclarece alguns dos questionamentos mais recorrentes. 

O Cadastro Positivo é um banco de dados com informações de pagamento de empresas e consumidores?

Verdade! O Cadastro Positivo é um banco de dados com informações de pagamento das contas dos consumidores e das empresas, para formação de histórico de crédito, e está sendo implantado com a expectativa de conceder um crédito mais justo, com menor risco, custos mais baixos e para beneficiar, principalmente, os bons pagadores de baixa renda e a população não bancarizada, que não possuem acesso ao crédito. 


A nova lei sobre o Cadastro Positivo já foi aprovada pelo Senado?

Verdade! A nova lei sobre o Cadastro Positivo, que passará a incluir automaticamente todos os consumidores, foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) em 27 de novembro de 2017 e, em menos de um mês, em 24 e 25 de outubro de 2017, também foi aprovada pelo Senado. Já em 8 de novembro chegou para análise da Câmara dos Deputados em regime de urgência, onde se encontra atualmente aguardando a votação dos deputados. O seu relator é o deputado federal Walter Ihoshi (PSD/SP).


Com a aprovação da nova lei, o meu nome passa a fazer parte automaticamente?

Verdade! Assim que aprovada, a nova lei do Cadastro Positivo alterará o modelo atual, chamado opt in – no qual a adesão é voluntária, ou seja, exige a autorização de quem participar – para o modelo opt out – no qual todos participam automaticamente e quem não quer ter o seu nome incluso, tem o direito de pedir sua exclusão.


O Cadastro Positivo prejudica os consumidores?

Mito! Com a alteração da lei no opt out – no qual todos participam automaticamente e quem não quer, pode pedir a sua exclusão – espera-se uma inclusão de aproximadamente 120 milhões de pessoas no cadastro de informações de adimplemento, permitindo a inclusão financeira de mais de 20 milhões de consumidores que atualmente não têm acesso à crédito, pois não têm histórico de financiamentos ou empréstimos. 

Além disso, esperam-se juros mais adequados para cada perfil de consumidor, já que informações mais precisas permitem uma avaliação mais justa, e a prevenção ao superendividamento, pois a autoconsulta permitirá ao consumidor ver suas dívidas de forma centralizada, proporcionando um melhor controle de suas finanças pessoais e do uso consciente do crédito.


O Cadastro Positivo permitirá uma avaliação mais justa do comportamento de pagamento?

Verdade! Além do benefício da inclusão financeira, a mudança na lei é um marco para o mercado, pois permitirá que os consumidores sejam avaliados pelas contas que pagam mensalmente, e não apenas pelas contas que deixam de pagar e que são incluídas nas bases de negativação dos birôs como o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Estas informações permitirão também análises mais justas e assertivas, identificando com maior precisão o bom e o mau pagador, viabilizando a redução das taxas de juros. 


O consumidor não terá controle de suas informações?

Mito! A nova lei do Cadastro Positivo atende aos requisitos do Código de Defesa do Consumidor, no qual o cancelamento da adesão por parte do consumidor poderá ocorrer a qualquer momento. No modelo atual - adesão voluntária - os dados do histórico de crédito como pagamentos de contas e empréstimos ficam abertos a todas as pessoas que consultam a situação creditícia de um consumidor para concessão de crédito (lojas, bancos, financeiras, empresas de serviços públicos, etc). Com a nova lei, os dados visualizados pelos credores serão apenas do score e o detalhamento dos dados deverá ser autorizado pelo consumidor junto ao credor, no momento da análise do crédito.


O consumidor não terá privacidade sobre as suas informações e dados financeiros?

Mito! O consumidor terá total privacidade sobre as suas informações bancárias, como saldo em conta corrente ou poupança; limite e utilização do cartão de crédito; volume de investimentos e até mesmo relativas à saúde, deslocamentos ou interações sociais. Estas informações são sigilosas e não fazem parte do Cadastro Positivo.


Quem está negativado não pode fazer parte do Cadastro Positivo?


Mito! Quem está negativado e costuma pagar suas contas em dia é um dos mais beneficiados. Isso porque o credor pode analisar a sua capacidade de pagamento avaliando não somente dívidas não pagas, mas também as contas pagas em dia, como de água, luz, telefone, financiamento imobiliário, entre outras. Logo, o credor consegue fazer uma análise mais justa e individualizada.







Especialista em educação financeira dá dicas para quem está desempregado



Uesley Lima, educador financeiro dá dicas importantes para quem quer voltar para o mercado de trabalho.


O número de desempregados no Brasil aumentou cerca de 1,47 milhões de 2016 para 2017 segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último mês. O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

De acordo com a Pnad, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.

Os setores com maior perda de postos de trabalho de um ano para o outro foram a agricultura e pecuária (-6,5%) e a construção (-6,2%).

Analisando esse cenário atual do país, o especialista em educação financeira, Uesley Lima separou dicas importantes para quem está desempregado e tem interesse de voltar para o mercado de trabalho. “O desemprego não pode ser motivo para desanimar, existem alternativas e condutas importantes para enfrentar essa dificuldade” afirma Lima.


Dicas

Procurar emprego: Esta questão deve encarada como sua nova profissão. Ficar estagnado em casa, angustiado, esperando o emprego bater à porta, não é a solução. É preciso acordar cedo, preparar currículo, ficar atento nas notícias do mundo, sair de casa, ir a agências de emprego, saber onde procurar emprego, conversar com amigos sobre essa questão. Estas e outras iniciativas devem ser colocadas em um fluxo!

Ajustar as contas: Corte o supérfluo, pois você não sabe quanto tempo ficará na situação de desempregado. Exponha sua situação para a família, a fim de não gastar o dinheiro com ativiades que podem ser cortadas. Adequar o dinheiro para um período de tempo sem ele, que pode ser longo, é o ideal a fazer no momento do desemprego.

Melhorar o currículo: Não é só você quem está desempregado. Então, o responsável pelo departamento de Recursos Humanos (RH) da empresa pode estar recebendo muitos currículos para análise. Portanto, seja direto. Coloque no currículo as habilidades imprescindíveis para a área desejada. Objetividade é o ponto. Jamais minta!

Não se acomodar com a ajuda do governo: Não espere o auxílio desemprego acabar para, então, procurar um emprego. Um dia o auxílio acaba. Lembre-se de que sua nova profissão agora é procurar um emprego, e não gastar o dinheiro em diversões ou coisas desnecessárias. Se acomodar com o auxílio desemprego é uma cilada!

Conseguir dinheiro extra: A fase do desemprego é um momento de explorar as habilidades individuais, sejam elas quais forem. É hora de fazer um freelancer. Todo recurso que entrar no seu bolso é válido para eventuais necessidades que surgirem. Fazer isso, inclusive, contribui para que você não fique à toa, desanimado.

• Reavaliar os sonhos: Ficar desempregado não é somente sinônimo de coisas ruins. Pode ser um momento de repensar os sonhos. Mas, antes disso, as sugestões anteriores precisam estar em andamento. Talvez o emprego passado não fosse algo que realmente lhe deixava satisfeito, realizado. Por que não tentar agora correr atrás daquilo que sempre almejou trabalhar?

Pedir indicação: Indicação é uma das principais formas de contratação que as empresas utilizam. Pergunte a amigos e conhecidos se existem vagas disponíveis na empresa em que eles trabalham. Entrega seu currículo a eles e peçam indicação. Quando funcionários da empresa falam sobre as habilidades do candidato à vaga, a probabilidade de o desempregado conseguir a contratação é maior.


 

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