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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Reprovação geral – O pior congresso



Sempre ouvi as pessoas dizerem que as casas legislativas vão piorando em qualidade de seus membros a cada eleição. Ouvia isso logo depois que deixei os três mandatos consecutivos de vereador em minha cidade, mas nunca levei a sério. Não há de ver que a sabedoria popular mais uma vez provou estar certa?

No final do ano passado, em levantamento feito pelo Datafolha (Folha de S. Paulo 06.12.17), verificou-se que 60% dos entrevistados consideraram ruim ou péssima a atual legislatura do Congresso Nacional. Em setembro de 1993, no auge da crise inflacionária aliada ao escândalo dos “anões do Orçamento” esse percentual de rejeição estava em 56%. Não só a rejeição subiu, como a aprovação caiu para 5%, o pior percentual já registrado até então. 

Levemos em conta que o levantamento do Datafolha foi feito pouco depois que a Câmara dos Deputados impediu a tramitação da segunda denúncia criminal contra o Presidente Temer. Os dados nos dão conta que a atual legislatura é, na média, a mais mal avaliada.

Por outro lado, foi divulgada recentemente uma pesquisa pela consultoria Ideia Big Data, encomendada pelo Brazil Institute/Wilson Center (Estadão 20.01.18), onde 84% das pessoas disseram discordar da afirmação de que “o Congresso representa o povo brasileiro”. 

Já disse em artigo anterior que, dentre os 137 países avaliados no Índice de Competitividade Global pelo Fórum Econômico Mundial de Davos, o Brasil está em último lugar quanto à confiabilidade do povo nos políticos.

É certo que desde junho de 2013 escancarou-se a crise de representatividade, porém, dez anos antes – em 1993 - com o escândalo a que me referi acima (“anões do Orçamento”) essa insatisfação já se mostrava evidente. Mas, foi com a operação Lava-Jato que as entranhas da corrupção vieram à tona, mostrando entre outras coisas como funciona o balcão de negociatas de compra e venda de votos, leis e medidas provisórias. A cada dia, mais envolvidos. Uma vergonha nacional!

Lembremos que com a Lava-Jato os dois últimos presidentes da Câmara estão no xadrez. Seus três antecessores respondem à inquéritos por suspeita de corrupção e o atual presidente é investigado no STF. Em situação idêntica está o presidente do Senado e outros seis que já foram seus presidentes. 

É muito comum ouvir pessoas dizendo “esse Congresso não me representa”, ou que “o Temer não me representa”. Não é bem assim, pois foram votados livremente pelos eleitores. Então, se existe “pior Congresso”, também há parcela de culpa dos eleitores que os colocaram lá! É hora de pensar nisso!
A mesma pesquisa citada anteriormente (Ideia Big Data) revelou que a maioria da população – 79% dos eleitores, não se lembra em quem votou na última eleição para deputado e para senador. Você, caro leitor, já fez esse teste? Pergunte a dez pessoas em quem elas votaram para deputado na última eleição. Você vai se assustar. Poucos vão se lembrar! 

Os deputados (federais e estaduais), e porque não dizer vereadores também, estão muito preocupados em homenagens ao invés de se debruçarem sobre os problemas reais que a população vive. Eles usam esse expediente – homenagear pessoas, entidades, cidades... pois isso lhes traz dividendos políticos em todos os sentidos. Em ano eleitoral, essas homenagens aumentam e são muito evidentes.

Não podemos dizer que os deputados federais, estaduais, vereadores, senadores, não nos representam. Vivemos sim, uma crise de representatividade por culpa dos políticos, que se distanciam dos eleitores nos três anos e meio em que se esquecem das eleições, mas temos também que atribuir aos eleitores o descaso na hora de escolher seus representantes. O eleitor vota e depois não acompanha o trabalho do seu representante.

Os políticos nos representam sim, não só com base na Constituição Federal, mas na essência. A casa legislativa, seja ela qual for, é o reflexo da sociedade. 

Só de quatro em quatro anos podemos mudar isso. É agora, em outubro. Vamos ver!
É hora de deixarmos de ter o pior Congresso!






Gilson Alberto Novaes - professor de direito eleitoral na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Campinas, onde é diretor do Centro de Ciências e Tecnologia.


QUAIS SERÃO AS TENDÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM?



Estamos em uma época em que as transformações são caminhos críticos para o sucesso das organizações. Sabemos que as empresas, mesmo as menores, precisam ser competitivas. Para isso, necessitam de uma mudança
para uma   abordagem digital que torne seu negócio mais rentável.

Quando você adiciona soluções em nuvem na mistura, os problemas e as soluções para este caminho se simplificam e ampliam. A simplificação é devido à facilidade operacional que vem com produtos baseados em nuvem, pois o fornecedor executa as atualizações, lida com recuperação de desastres, fornece suporte ao cliente, executa backups noturnos e gerencia a segurança de dados.

Já a amplificação reside em que a maioria das empresas trabalha com apenas algumas aplicações e dados na nuvem, e isso, de certa forma, quebra um pouco seu modelo de dados corporativos principais. Esta complicação baseada na nuvem é certamente gerenciável, e um obstáculo que deve ser superado em direção ao seu objetivo de um ambiente de produção estável.

Certamente, a Computação em Nuvem gerou uma ruptura no ambiente de TI, mas essa tecnologia está amadurecendo e se tornando cada vez mais presente nos processos de transformação. Nos últimos dez anos, a Nuvem mudou as expectativas e competências do departamento de TI, que agora é um catalisador necessário para o desenvolvimento de toda a empresa.

Neste cenário atual, as empresas não podem mais abrir mão de fazer uso de Computação em Nuvem, seja no contexto mais simples de uso na modalidade de IaaS (Infraestrutura como Serviço) ou em contextos mais arrojados de uso como FaaS — Função na Nuvem ou Aplicações Sem Servidores.

E quais as tendências de evolução e uso de Computação em Nuvem para os próximos anos?

Apresento, a seguir, quatro tendências a serem melhor observadas em 2018:

1 - FaaS — Função na Nuvem e a aplicação Sem Servidor A função como serviço (FaaS) é uma categoria de serviços de Computação em Nuvem que fornece uma plataforma que permite aos clientes desenvolver, executar e gerenciar funcionalidades de aplicativos em uma arquitetura "sem servidor". Essa arquitetura está no limite da fronteira da utilização eficiente da Computação em Nuvem, onde um pequeno pedaço do código de uma aplicação pode ser executado e gerenciado em alguma instância da Nuvem como um micro serviço, utilizando um protocolo sem estado (stateless), que considera cada requisição como uma transação independente, sem a complexidade de construir e manter a infraestrutura normalmente associada.
FaaS é um desenvolvimento extremamente recente na Computação em Nuvem, mas já disponível através de alguns dos principais players do mercado como AWS Lambda, Funções do Google Cloud, Funções do Microsoft Azure e Oracle Cloud Fn (open source).
2- Cloud IoT – Internet das Coisas na Nuvem O uso de tecnologias de IoT (Internet das Coisas) já está bastante disseminado em ambientes de fábricas ou empresas de logística e distribuição. Em ambientes de computação próprios e de espectro limitado, o Cloud IoT é um conjunto de serviços totalmente gerenciado e integrado para que as empresas possam conectar, gerenciar e processar os seus dados de Internet das Coisas, coletados em larga escala de dispositivos espalhados pelo mundo todo, com facilidade e segurança. O Cloud IoT poderá exponenciar a capacidade de as empresas interagirem com as “Coisas da Internet”, e também já é uma realidade em grandes provedores de Nuvem como o Google Cloud IoT e o Oracle Internet of Things Cloud Service.

3 – Inteligência Artificial na Nuvem
A inteligência artificial é a tecnologia que permite que sistemas ou robôs (bots) operem de maneira inteligente e possam responder a comandos e executar atividades lógicas anteriormente limitadas aos humanos. A disponibilização de tecnologias de IA na Nuvem permite que empresas tenham, com baixo custo, enormes ganhos de produtividade, possibilidade de substituir tarefas que, apesar de repetitivas, demandam o uso de raciocínio lógico através de aprendizado de padrões de comportamento, por funções apoiadas em Inteligência Artificial. O principal uso hoje são os CHATBOTS (programas que simulam um ser humano na conversação com as pessoas) para funções de atendimento aos clientes. Grandes empresas já disponibilizam suas plataformas de IA como serviços na Nuvem como Watson da IBM, Leonardo da SAP, Azure Machine Learning e AWS Deep Learning.

4 - Escritórios Digitais na Nuvem (Cloud Digital Workplaces) O espaço de trabalho e a forma de operação das empresas estão passando por grandes transformações com o surgimento de novas tecnologias. O ambiente de trabalho do futuro é o escritório virtual, que possibilita equipes móveis exercerem suas atividades em qualquer lugar e por meio dos mais variados dispositivos. Em algumas empresas, os projetos de escritório virtual estão sendo impulsionados pelo trabalho em home office. Há ainda os casos de pequenos empreendedores e startups que optam pelo escritório virtual por questão de custos. Mas estudos já preveem que até 2020 as empresas reduzirão em quase um quinto a estrutura física devido ao crescimento da adoção de escritório virtual. O novo posto de trabalho digital funciona com uma espécie de escritório das empresas, apoiado pela mobilidade, ferramentas de produtividade e de colaboração em grupo, fornecidas na modalidade de software como serviço (SaaS), em Cloud Computing (Computação em Nuvem).
A maioria dos grandes provedores de serviços em Nuvem possui plataformas em ambientes de escritório digital, mas também devemos prestar atenção em provedores de nicho com soluções especificas como Slack, Sococo e Zoom.

Independentemente de qual tecnologia seja a mais adequada para sua empresa, a Computação em Nuvem é uma tendência já consolidada para as empresas digitais da próxima geração, fornecendo soluções mais ágeis, escaláveis e flexíveis. A tecnologia digital torna as coisas possíveis.
Já o negócio digital, as torna rentáveis.

Sobre a Doxa Advisers
A Doxa Advisers é uma empresa dedicada a aumentar a produtividade dos negócios de seus clientes para o benefício de indivíduos, empresas e sociedade de forma ética e sustentável. O aumento da produtividade é obtido em uma combinação de Inovação e Gestão. Acreditamos que esta é a base para uma sociedade com maior produtividade, riqueza e oportunidades.
Seu propósito é prover aos seus clientes conhecimento e orientação em sua utilização, de maneira efetiva, racional com custo-benefício adequado para alcançar seus objetivos, utilizando-se de uma combinação de tecnologia e da experiência.

Seus sócios possuem forte background como executivos, gestores e especialistas em Inovação, Gestão e Tecnologia da Informação, e têm como filosofia trabalhar com paixão e foco no atingimento dos objetivos de seus clientes, seguindo os valores da empresa: Conformidade, Sustentabilidade, Transparência, Tolerância, Qualidade de Vida. A Doxa Advisers possui foco nos seguintes serviços:

- INOVAÇÃO
Entendemos Inovação como uma nova ideia ou uso mais eficaz de uma ideia já existente para atingir objetivos de negócios. Vemos também Inovação como a aplicação de melhores soluções que atendam aos requisitos de negócios novos ou existentes. Para chegar lá, utilizamos os produtos, processos, serviços e tecnologias que já estão prontos, combinados da melhor forma, para atingir os objetivos e metas das organizações.

- GESTÃO
Gestão é a capacidade das organizações de utilizar da melhor forma os recursos disponíveis para atingir suas metas e objetivos, planejando e alcançando essas metas em tempo de forma ética e rentável.






João Bosco - VP de Desenvolvimento de Negócios e Sócio da Doxa Advisers; Pós-Graduado em Marketing e Gestão Industrial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e Especialista em TI aplicada à Gestão Pública.


Mais de 70% dos empresários franceses apostam no aumento das vendas em 2018



Pesquisa exclusiva da Câmara de Comércio França-Brasil realizada com os seus associados, feita pela Ipsos, mostra que 36% têm planos de aumentar o quadro de funcionários


A Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB-SP) acaba de finalizar estudo exclusivo, em parceria com a Ipsos, sobre a expectativa dos empresários franceses e brasileiros com relação ao cenário econômico, desafios e oportunidades para 2018. De acordo com a pesquisa, 76% dos entrevistados apostam que as vendas vão melhorar e 24% vão ampliar o aporte de investimentos no País, por meio de operação de fusão e aquisição.

“Os resultados mostram que 2017 terminou bem mais positivo do que o esperado pelas empresas”, afirma Thierry Fournier, presidente da CCIFB-SP. “Essa avaliação positiva é fruto de algumas variáveis econômicas como, por exemplo, a melhora dos indicadores da inflação e queda dos juros”, explica Fournier. “Quando questionados sobre a importância do Brasil entre os países emergentes, o estudo mostra que o País está em terceiro lugar. Entre os da America Latina, o País assume a primeira colocação”, sinaliza.

Outro dado relevante é que 36% dos entrevistados possuem a expectativa de aumento do número de funcionários nos próximos meses. Quando questionados sobre os riscos para as suas atividades e negócios que permanecem em suas agendas no curto prazo e que precisam ser superadas, os empresários destacam as incertezas eleitorais, a crise política e a dificuldade na aprovação das reformas. Outro grande desafio é a digitalização, que afeta fortemente o modelo de negócio da maioria.

A pesquisa foi realizada pela Ipsos, em novembro e dezembro de 2017, junto à base de associados da CCIFB, em uma tentativa de contato censitário. Sobre o perfil, dos 160 participantes, 63% são presidentes e CEOS, e 49% vem de multinacionais. Dentre os setores de atuação, 58% são da área de serviços, 18% da indústria, 10% do comércio e 14% dos demais segmentos.

A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados.



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