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sábado, 26 de agosto de 2017

Pretende casar fora da igreja? Especialista alerta para “micos” na hora de contratar um mestre de cerimônias



Com muitos afazeres pré-nupciais, alguns noivos esquecem a importância de encontrar um celebrante adequado para o casamento e acabam tendo uma experiência desagradável no momento mais importante da festa


Todos os noivos desejam ter um casamento perfeito. Para que isso aconteça, eles investem tempo e dinheiro em uma festa que dura apenas algumas horas, mas que os marcará para o resto de suas vidas. 

A maratona de testes começa meses antes desse dia especial: provar o vestido da noiva, a roupa da daminha e o terno do noivo, escolher aliança, local, decoração e convite, fazer a lista de padrinhos e convidados, experimentar entradas, pratos principais, docinhos, bolos e bem-casados, contratar fotógrafo, DJ e banda. Nenhum detalhe pode ser esquecido... ou pode? 

Toda essa festa é só um preâmbulo para o verdadeiro motivo da reunião: a cerimônia de casamento. Em meio a tantos afazeres, escolher quem celebrará essa união é fundamental. “Já ouvi inúmeros episódios desagradáveis, relatados por noivos que se arrependeram da escolha que fizeram”, conta Carla Ribeiro, a Carla Careca, musicista e casamenteira com mais de uma década de experiência como celebrante. 

Segundo Carla, o número de noivos que buscam uma alternativa à celebração religiosa tem crescido ultimamente. “Podem ser famílias com religiões diferentes, noivos agnósticos ou casais homossexuais que, mesmo seguindo uma religião, não podem celebrar seu amor na ritualística tradicional”, explica.
Por diversos motivos, o celebrante é uma escolha pessoal, que reflete características do estilo de vida e do conjunto de crenças dos noivos. Entre questões objetivas e subjetivas, Carla conta quais são os cinco passos necessários para encontrar o mestre de cerimônia perfeito para o seu casamento. 


1 - Indicações

Não é de hoje que a indicação de um bom prestador de serviço movimenta a economia dos bairros. Entretanto, nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia e inclusão social, uma indicação local pode se tornar global. Isto quer dizer que ao fazer uma simples busca na internet é possível analisar a reputação da empresa/marca. 

A colaboração de quem já teve a experiência com o prestador de serviço poderá contribuir bastante na hora de fechar o contrato.

“É fundamental que você busque indicações de amigos e veja a avaliação e comentários sobre o trabalho do profissional nas redes sociais”, diz Carla. Ao encontrar um profissional, faça uma busca em sites de reclamações. “Certifique-se de que clientes que o contrataram não tiveram problemas com ele”. 




2 - Avalie o valor do serviço
 
 Com o alto custo de um casamento, muitas vezes os noivos optam por um celebrante mais barato. “Nesse momento, mais do que preço, busque o valor que o profissional tem no mercado. Você encontrará bons profissionais com preços considerados justos”, avalia a especialista. 

Ao achar o profissional adequado, Carla sugere que os noivos não tenham vergonha de pechinchar --caso selecionem um celebrante que não caiba no bolso.










3 - Perfil do Mestre de Cerimônias


É comum que qualquer mestre de cerimônias coloque os seus próprios valores, crenças e conceitos em suas celebrações. “ Suspeite se o contratado disser que muda de personalidade para seu casamento”, alerta a casamenteira, que completa “Tem que ser alguém que seja capaz de traduzir a visão do mundo e os sentimentos dos noivos em uma celebração”. 

Para Carla, o celebrante deve ter a cara dos noivos para que tudo sai conforme planejado. “Se o casal tem um estilo mais formal e tradicional, não adianta querer contratar alguém com visual e ideias inovadoras”, diz. 



4 - Contato pessoal

Atualmente é muito fácil comprar produtos pela internet sem nunca ter visto pessoalmente. Existem experiências positivas e negativas quanto a isso. Quando existe a contratação de um mestre de cerimônias, a especialista alerta pela necessidade de conversar pessoalmente antes de fechar o serviço, “Muitas vezes, nós temos uma impressão incompleta quando conversamos apenas por telefone ou por e-mail com alguém. No entanto mesmo que o evento esteja em cima da hora, busque um encontro rápido para lapidar alguns ruídos que podem ser gerados em conversas tidas por outros meios de comunicação”, orienta. 

“Nada substitui o tête-à-tête”, afirma Carla. “Pessoalmente você irá sentir se ele é a pessoa certa para o seu casamento ou qualquer celebração.”. 





5 - Emocionem-se

Desconfie se o celebrante não tiver vídeos ou cases armazenados em algum local na web, seja em redes sociais ou website. Só assistindo a alguma performance que será possível saber se o mestre de cerimônias poderá suprir as exigências dos noivos ou não. Para Carla, esta dica é a mais importante. “,Se os olhos ficarem marejados, estarão diante da pessoa mais adequada para ser a responsável pelo momento mais especial da sua vida.”

 





Fotos: Shutterstock



Carla Ribeiro Formada em direito, Carla Ribeiro desistiu da toga para dedicar-se à música. Mais de dez anos atrás, ela foi convidada para ser mestre de cerimônia e nunca mais parou. Conhecida como Carla Careca, a musicista e casamenteira já realizou mais de 5.000 cerimônias. Ela também é idealizadora dos projetos “Amor na Prática” e “Canção de Ninar”, no qual canta para pacientes terminais no Hospital Pérola Byington.






Sono interrompido



Um sono tranquilo garante um dia produtivo, mas para cerca de 40% da população, segundo a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), dormir bem não é tão fácil, pois essas pessoas sofrem de algum tipo de distúrbio. A falta de um descanso restaurador pode trazer problemas de saúde, como o aparecimento de doenças cardiovasculares ou neuropsiquiátricas, além de irritabilidade, adverte o neurologista R. Nonato D. Rodrigues, secretário do Departamento Científico de Medicina do Sono da Academia.

São vários os transtornos que podem interferir na qualidade do sono, entre eles a apneia, o ronco, o bruxismo, o sonambulismo, a narcolepsia e o terror noturno. “O tratamento deve ser feito de acordo com a causa e esta precisa ser encontrada por meio de uma entrevista bem feita e de exames complementares”, conta o neurologista.

Caso os distúrbios aconteçam, é hora de procurar ajuda. “Doenças neurológicas como a de Parkinson levam a alterações do comportamento durante o sono ou ainda a quadros de sonolência excessiva. Medicações e drogas também podem alterar o sono das pessoas e isto, geralmente, deve ser resolvido com a suspensão do agente causador. O estresse mental ou físico provocados por quadros dolorosos (artrites e câncer) também podem contribuir para perturbar o sono de um indivíduo”, confirma R. Nonato.

Algumas doenças podem levar aos transtornos do sono, como o acidente vascular cerebral e a obesidade, que desencadeiam a apneia em alguns casos, distúrbio que acomete cerca de 30% da população. “Ela representa uma grande causa de queda na qualidade de vida, pois os seguidos episódios de paradas respiratórias durante o sono estão associados com queda do conteúdo de oxigênio no sangue e interrupções seguidas do sono, o que ativa o mecanismo de estresse cerebral, aumentando a pressão arterial e alterando o equilíbrio hormonal, o que, por sua vez, pode levar à hipertensão arterial, alterações do ritmo cardíaco, diabetes e dificuldade de perder peso”, explica o médico.

Na lista dos transtornos do sono, o bruxismo, uma tensão das mandíbulas com ranger de dentes durante o repouso, afeta mais crianças, mas não é incomum em adultos. Segundo o especialista, estresse, ansiedade e tabagismo são fatores que levam a esse distúrbio, que também provoca desgaste dentário, desconforto na articulação temporo-mandibular (ATM) e fortes dores de cabeça.

Para R. Nonato D. Rodrigues, bons hábitos garantem um sono tranquilo.
“É importante que o ambiente seja silencioso, com luminosidade e temperatura ideais, e que o indivíduo respeito seu relógio biológico, não forçando a vigília com o uso de estimulantes durante a noite ou com o uso de aparelhos eletrônicos no quarto. Cama é feita para dormir” finaliza.




A Mediação oferece mais justiça? Sim

 
Este é o retrato popular do judiciário brasileiro: demorado, imprevisível, ineficiente, injusto. As decisões do Estado-juiz para os casos concretos, regra geral, não oferecem a sensação de justiça esperada pelos cidadãos. Esta sensação é um sentimento, um valor, um ideal de respeito aos direitos de cada um. Está embutido na natureza humana o entendimento de que justiça é aquilo que deve ser feito de acordo com o direito, a razão e a equidade.

No meio destes métodos alternativos a Mediação é a tradução da vontade das partes cujo objetivo é a satisfação recíproca. Inseridas numa lógica cooperativa as partes indicam a solução que entendem justa e adequada para seus conflitos.

A mediação busca garantir a fala das partes (mediandas) que poderão expressar em linguagem comum as suas posições, interesses, necessidades, sentimentos, e simultaneamente escutar, em silêncio, o que o outro tem a dizer. Isto é o princípio da oralidade.

O Estado-juiz tem a responsabilidade de solucionar as lides a ele apresentadas e fazer cumprir o sentenciado. Os cidadãos sabem: ser titular dos direitos da sentença não significa que ela será cumprida. A fala popular é: “de que adianta ter uma sentença que não materializa meu direito?” Talvez esta seja a etapa mais violenta da sensação de injustiça.   

Qual a realidade da mediação que leva ao cumprimento dos acordos? A participação das partes na elaboração da “sentença” que elas mesmas definirão para o problema. Como pessoas capazes, conduzidas por um terceiro neutro num ambiente ordeiro, os mediandos assumem a responsabilidade de encontrar a saída para o conflito que as envolve. Eles conversam dirigidamente para um resultado produtivo e, é fato que eles são os sujeitos que estão mais habilitados a melhor resolver seus conflitos.

A mediação é um trabalho técnico regido por princípios. É uma prática que favorece para bons resultados, mas, não poderá faltar a boa-fé que caracteriza o convencimento individual de não lesar outrem independentemente das suas diferenças. 

Muito do sucesso da mediação depende da atuação do mediador. Não é uma interação simples. Dentre outros, é dever do mediador observar se as partes estão apropriadas das informações suficientes à tomada de decisões conscientes e razoáveis. Esta certificação será mais uma vitória para alicerçar o cumprimento do acordo.

Concluindo, sessões organizadas, mediandos acolhidos em suas posições e interesses, percepção recíproca de que todos são merecedores de atenção e respeito, compreensão da complexidade do problema, debates com foco no conflito, retirada de obstáculos, decisões realistas, compromisso com resultados na satisfação mútua, eis uma excelente receita do alcance da justiça. 










Dra. Ruth Junginger de Andradeadvogada parceira do escritório
Cerqueira Leite Advogados Associados, mediadora, atuante em mediações judiciais cíveis no Judiciário Paulista desde 2014 e mediações extrajudiciais privadas. Especialista em Direito Empresarial, Direito de Família e Sucessões, Pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil com dupla formação em programas de Capacitação de Mediadores. Atualmente é mediadora judicial das varas de família e conciliadora cível do Fórum Butantã.

http://cerqueiraleite.com.br/
  





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