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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Aprenda a fazer a escolha ideal entre açúcar e adoçante



Decidir entre açúcar ou adoçante é uma grande dificuldade para quem busca reeducar a alimentação ou perder peso. Pensando nisso, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), preparou algumas dicas para ajudar a entender a diferença entre os dois.
 
De acordo com a nutricionista da Pasta, Sizele Rodrigues, que atua no Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), os brasileiros consomem três vezes mais açúcar que a média mundial. “Prestar atenção nos ingredientes dos produtos industrializados e reduzir o consumo de açúcar são hábitos essenciais para quem busca uma melhor qualidade de vida”, disse. 

No entanto, os adoçantes também devem ser consumidos com moderação, para isso, é importante respeitar seus limites diários de consumo. Confira as dicas abaixo para fazer a escolha ideal:
 
Açúcar
 
·        Açúcar refinado: Procure substituí-lo. Ele perde mais de 90% de seus nutrientes no processo de refinamento e contém substâncias químicas para que fique branco e fino
 
·        Açúcar cristal: também perde praticamente todos os seus nutrientes, mesmo não possuindo tantos aditivos químicos quanto o refinado
 
·        Açúcar mascavo: não passa pelo processo de branqueamento, cristalização e refino, por isso contém maior concentração de nutrientes, com destaque para os minerais cálcio e ferro
 
·        Mel: contém cálcio, fósforo, potássio, sódio e manganês, vitaminas C e B e proteínas, além de possuir nutrientes funcionais como FOS (frutooligossacarídeos), importantes para o intestino
 
·        Atenção: açúcar mascavo e mel são mais saudáveis por conterem mais nutrientes, mas, assim como o açúcar branco, aumentam a glicemia e favorecem o ganho de peso
 
·        Açúcar demerara: passa por um leve processo de refinamento, porém, não recebe nenhum aditivo químico, preservando melhor seus nutrientes
 
·        Açúcares orgânicos: não possuem nenhum tipo de ingrediente artificial, são mais grossos e mais escuros do que o refinado, porém, com o mesmo poder adoçante
 
·        Açúcar light: é a combinação entre o açúcar refinado comum e adoçantes artificiais, deixando-o com maior poder adoçante
 
·        O ideal é preservar o gosto naturalmente doce dos alimentos e fazer uso moderado das substâncias
 
·        Lembre-se: o consumo excessivo de açúcar refinado pode causar hiperatividade, inflamações, acne, lipogênese (acúmulo de gordura corporal) e risco de desenvolvimento de diabetes.

 
Adoçante
 
·        Os adoçantes são compostos por edulcorantes, que são substâncias que apresentam um poder adoçante muito superior ao da sacarose (açúcar refinado) e, por isso, devem ser utilizados em quantidades bem menores
 
·        Entre os edulcorantes estão os naturais e os artificiais
 
·        Edulcorantes naturais: frutose, sorbitol, manitol e steviosídeo
 
·        Edulcorantes artificiais: aspartame, ciclamato, sacarina, acessulfame-K, sucralose
 
·        O uso de adoçantes artificiais pode ser uma alternativa para pessoas que fazem controle de peso ou para diabéticos
 
·        Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), cerca de 35% da população em geral consomem algum tipo de produto dietético, sendo o campeão de consumo o refrigerante zero
 
·        Alguns refrigerantes alternativos são feitos com adoçantes, no entanto, é recomendável beber com moderação devido à quantidade de sódio na bebida
 
·        Para que os adoçantes não tragam risco à saúde é preciso conhecer os limites recomendados de consumo diário e não os ultrapassar. Para ajudar nas suas escolhas, clique aqui e veja a tabela para evitar excessos.

 


Larissa Vidal



 

5 problemas de saúde mais frequentes associados à obesidade



 A obesidade afeta 18,9% da população brasileira. Junto com o excesso de peso, surgem os problemas de saúde, sendo que as principais ocorrências são as doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações. Emagrecer ajuda a reverter estes quadros e restabelecer uma condição saudável. Foi o que aconteceu com Cícera Maria Acioli, que chegou a ter infarto e AVC isquêmico por conta do sobrepeso. 


A obesidade é considerada uma doença que pode provocar vários problemas de saúde. Entre as pessoas com excesso de peso o risco de desenvolver hipertensão, por exemplo, é 2,5 vezes maior do que em pessoas com peso normal. Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade no Brasil cresceu 60% nos últimos anos, passando de 11,8% da população em 2006 para 18,9% em 2016. Entre as condições mais frequentes associadas ao acúmulo excessivo de gordura no corpo estão o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, problemas de fígado e nas articulações.

"Quando uma pessoa está acima do peso todo o seu organismo é sobrecarregado, ocasionando doenças. Além disso, alguns problemas de saúde não diretamente associados à obesidade podem se agravar. Quando a pessoa emagrece e passa a ter uma rotina saudável, se mantendo dentro do peso normal para sua estatura, muitos desses problemas deixam de ser uma condição e a pessoa retoma uma vida saudável", explica o médico e consultor do Método de Emagrecimento 5S, Victor Sorrentino.


Retomar a saúde é possível

Cícera Maria Acioli, de 54 anos, de Linhares (ES), pesava 75,5 quilos, 12 a mais do que o ideal para sua altura, que é de 1,60 metros, e tinha um histórico de muitos problemas de saúde. Alguns dos problemas tinham origem na obesidade e outros foram agravados por ela. "Eu vivia internada. Tive infarto agudo do miocárdio em 2008 e 2009, um AVC isquêmico em 2012 e uma parada cardíaca em 2014. Tive aterosclerose coronária, angina, taquicardia e arritmia, bloqueio total do ramo esquerdo do corpo, bloqueio de 30% da artéria direita e 50% da artéria do meio. Tinha problemas ósseos, três hérnias de disco na região sacral e uma na cervical, artrose e problemas no joelho. Sem contar que tinha 10% de gordura no fígado e altas taxas de colesterol, glicose e triglicérides. Ou seja, eu não tinha outra alternativa a não ser emagrecer", afirma Cícera.

Determinada a emagrecer, ela começou a seguir o Método de Emagrecimento 5S, que consiste em cinco estratégias para emagrecimento que aliam reeducação alimentar, suplementação de vitaminas via nutracêuticos, ômegas 3, 6 e 9, tratamentos estéticos e acompanhamento diário com nutricionista e psicólogo. "Eu já havia tentado acompanhamento com nutricionista, mas eu emagrecia e voltava a engordar depois. Com o método eu perdi 15 quilos em três meses e consegui emagrecer mais três depois de finalizar o tratamento. Um mês depois de aderir ao método, minha saúde já apresentava melhoras. As altas taxas de colesterol, glicose e triglicérides começaram a baixar, minhas artérias começaram a desobstruir e meu problema de coluna melhorou muito. Antes eu não conseguia correr, hoje caminho, corro e faço aulas de zumba. Sou outra Cícera".


O médico Victor Sorrentino comenta as principais doenças associadas à obesidade. Confira:

Doenças cardiovasculares: As doenças do coração estão entre as que mais afetam os obesos, pois com o excesso de tecido adiposo branco secretando citocinas inflamatórias em grande quantidade, o tecido cardiovascular sofre diretamente. Isso pode provocar hipertrofia, que é o aumento do coração para dar conta do esforço, pode evoluir para insuficiência cardíaca e outras alterações, aumentando o risco do desenvolvimento de alterações vasculares, de infarto, de morte súbita e de AVC.

Diabetes: O diabetes em obesos costuma ser ocasionado pelo alto consumo de carboidratos, associado à exaustão pancreática com resistência insulínica. A doença é caracterizada pelo alto teor de glicose na corrente sanguínea e pela deficiência na produção de insulina para manter a glicemia adequada. A insulina é o hormônio responsável pela metabolização dos açúcares no organismo. Um sinal de alerta é o acumulo de gordura na região abdominal, além de alterações comuns como sede excessiva, excesso de vontade de urinar, sinais cutâneos e a sensação constante de fome. Algumas complicações provocadas pelo diabetes são retinopatia, obesidade, aumento no risco de câncer, infarto, entre outras.

Hipertensão: A pressão alta também é um problema de origem metabólica, que representa o aumento dos níveis tensionais na corrente sanguínea, o que dificulta a gerência deste líquido pelos vasos sanguíneos, exigindo que o coração consiga trabalhar de forma acelerada e com mais potência. Aumentos nos níveis pressóricos aumentam principalmente o risco de alterações renais e AVC.

Problemas no fígado: O fígado é o responsável pela metabolização de macro e micronutrientes. Porém, quando é exigido em excesso, o órgão não consegue executar suas funções de maneira satisfatória e pode trazer consequências metabólicas. O excesso de estímulo para a hipertrofia e aumento dos adipócitos (células de gordura), provoca uma distribuição tão dificultosa destas células pelo corpo, que seu estocamento passa a ocorrer também no próprio fígado, gerando a chamada esteatose hepática não alcoólica, que favorece o surgimento de hipertensão, diabetes, fibrose e cirrose hepática não alcoólica.

Articulações: O excesso de peso exige mais das articulações, fazendo com que elas sofram um desgaste maior. Quando as cartilagens estão desgastadas, o atrito entre os ossos provoca dores, rigidez e inchaço, sinais evidentes de inflamação, e acaba prejudicando a mobilidade do obeso. O problema mais comum que afeta as articulações é a artrose, mas outros bastante conhecidos são "bicos de papagaio" e "esporão de galo", nomes populares do osteófíto, uma pequena saliência óssea que cresce ao redor das articulações. Quadril, joelhos, tornozelos e pés são os membros mais afetados.





Projeto Amigo do Peito capacita crianças e adolescentes para o atendimento de emergências cardíacas



Além da necessidade emergencial, o Projeto ainda procura agregar o conhecimento sobre essa área, que já foi abordada em edições passadas do Enem


Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) revelam que 50% dos casos de parada cardiorrespiratória são presenciados por um adolescente ou criança sem a presença de um adulto. Estes dados somados ao fato de que sete em cada dez paradas cardíacas ocorrem fora do ambiente hospitalar, – na residência, vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas, – constroem um cenário bastante grave, mas que ainda pode ser minimizado a partir do conhecimento básico de primeiros socorros. 

Com o intuito de capacitar a população em geral, e também, o público infanto-juvenil, para agir em situações de emergência, a CUREM – Cursos de Urgência e Emergência criou o Projeto Amigo do Peito. Pioneiro no acompanhamento, capacitação e treinamento de pessoas leigas em práticas de urgência e emergência cardíacas em todo o Brasil, o projeto agora chega às escolas. O ambiente é favorável para aprendizado de ações que visam a prevenção de agravamento de acidentes. Em países como a Finlândia e o Canadá, detentores dos melhores e mais equitários sistemas educacionais do mundo, os primeiros socorros estão na grade curricular dos alunos. 

Além da necessidade emergencial, o Projeto ainda procura agregar o conhecimento sobre essa área, que já foi abordada em edições passadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Parece clichê, mas a criança de hoje é o adulto de amanhã. As crianças e adolescentes são um atalho para mudanças e melhorias, visando um futuro promissor para qualquer país. Tendo isso em mente, o Projeto Amigo do Peito preparou metodologia e materiais especiais para o treinamento, no qual aborda a importância de se estar preparado para salvar vidas em qualquer ambiente ou circunstância”, afirma o médico e diretor da CUREM, Hélcio Levindo Coelho Neto.

O centro de treinamento da CUREM conta com a autorização da American Heart Association, sendo composto por um grupo de médicos com larga experiência em simulação, urgências e emergências clínicas e traumáticas. A implantação do programa na escola tem início com a formulação do treinamento, que deve atender a especificidade de faixa etária e tipos de acidentes a que o público-alvo ou as pessoas com quem os alunos tenham contato estejam propensos. 

Oferecendo o material e a estrutura, o Projeto necessita apenas da disposição do espaço físico para a execução do curso. Em um primeiro momento, os alunos assistem a vídeos nos quais são apresentadas as situações de urgência e emergência e os modos como eles devem proceder. 

Em seguida, colocam em prática o que aprenderam em manequins de tecnologia avançada que simulam o corpo humano, utilizam dispositivo prático para simular uma vítima engasgada e equipamentos médicos, como desfibriladores externo automáticos, tudo para ambientalizar um cenário clínico real. “Nós atendemos à cadeia máxima – médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e demais profissionais e acadêmicos da área da saúde –, e o nosso principal objetivo é estender essa expertise para o conhecimento do leigo, para que ele entenda, de forma simples, como atuar”, explica Hélcio Levindo Coelho Neto.

Dividido em módulos, o curso é ministrado por profissionais e acadêmicos da área de saúde. “Em resumo, queremos que o estudante aprenda com a mão na massa, não tem aula teórica, não ficamos expondo conteúdo no PowerPoint. Nós ensinamos o que é necessário, mas de forma muito direta para que eles façam o direcionamento e o atendimento na prática”, ressalta Neto.

Ao final das capacitações, a escola pode receber o selo Saver ou Premium Saver, por adotar a consultoria periódica da CUREM e manter uma educação continuada por meio de treinamentos de primeiros socorros. 




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