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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Quem são os profissionais que buscam recolocação no mercado de trabalho?



No primeiro trimestre de 2017, o IBGE registrou no primeiro semestre deste ano cerca de 14 milhões de desempregados no Brasil. Mas, afinal, quem são os profissionais afetados pela crise? O Guia Salarial Hays 2017, produzido pela líder em recrutamento Hays, em parceria com a RH Plus, traçou um perfil de quem está fora do mercado de trabalho.
A região que concentra o maior número de profissionais que buscam por uma ocupação está em São Paulo, porém, é unânime entre os entrevistados: todos mudariam de cidade ou estado caso houvesse necessidade. Para a diretora da Hays Experts, Caroline Cadorin, essa flexibilidade é motivada pela instabilidade na economia, o que faz com que os candidatos estejam cada vez mais dispostos a atender aos requisitos das vagas disponíveis.
De acordo com a pesquisa, 31% dos entrevistados está há mais de um ano desempregado; 26% está de 7 meses a 1 ano sem ocupação; 23% de 0 a 3 meses e 20% encontram-se de 4 a 6 meses às procura de novas oportunidades. Dentre os desempregados, 42% foram demitidos, em contrapartida 32% pediram demissão. Os setores mais mencionados como última experiência dos entrevistados foram: serviços administrativos (23%), informação e comunicação (15%) e indústria extrativa (O&G, mineração) (15%).
Por outro lado, alguns setores já apresentam recuperação de vagas, embora demandem um olhar estratégico para administrar o momento vivido no País. “Com a crise, as organizações precisaram se adaptar e aprender a ter uma visão diferenciada para o negócio, por isso os profissionais devem acompanhar as exigências do mercado”, finaliza Caroline.





Cinco dicas para esinar os filhos a empreender



Definir metas e administrar o dinheiro podem ser habilidades desenvolvidas na infância


A primeira referência comportamental de uma criança vem dos pais. Por isso, elas tendem a copiar seus trejeitos, hábitos de vida e até mesmo se inspiram em que carreira querem seguir. Segundo estudo realizado pela Fundação Kovacs, na Espanha, com mais de 4 mil adolescentes e 7 mil pais, a conduta dos pais influencia diretamente em seu futuro.

E esse fenômeno aconteceu com Rogério Gabriel, fundador e presidente da MoveEdu. Nascido em uma família de empreendedores do segmento alimentício, o empresário tinha como hobby acompanhar seu pai nas negociações do comércio. Com esse hábito, nasceu o desejo de trilhar o mesmo caminho e se tornar dono do seu próprio negócio. “Desde muito cedo, participei de uma forma saudável da rotina de trabalho do meu pai. Naquela época, os contratos eram fechados por meio de escambo, então, a  negociação foi uma das primeiras habilidades que desenvolvi. Essa parceria foi fundamental para o meu crescimento”, comenta.

Para os pais que almejam preparar seus filhos para atuar neste segmento, o empresário Rogério Gabriel, que construiu um império educacional, atualmente, com 1,2 mil franquias e faturamento de R$600 milhões, aponta quatro habilidades que podem ser aplicadas no cotidiano dos filhos, e assim, desenvolver características que ajudarão no futuro e incentivarão seu lado empreendedor.

·         DEFINA METAS: Um sábio empreendedor sabe que para que os negócios fluam bem, é necessário ter objetivos. Por isso, ensine na prática. “Se ele tem como meta comprar um brinquedo, mostre que se economizar a mesada, em média, uns três meses, logo terá seu presente em mãos. Mas, se não tiver foco e gastar, deve estar ciente que vai demorar muito mais tempo para conquistar o alvo”, complementa.

·         ENVOLVA NAS NEGOCIAÇÕES DA FAMÍLIA: Um planejamento financeiro é fundamental para que as contas mensais estejam em dia e que os planos, como viagens, passeios e datas festivas saiam do papel. “Sempre faça uma reunião em família, com a participação dos filhos, para que desde cedo, tenham conhecimento e habilidade com essa ação”, afirma.

·         NÃO IMPONHA CARREIRA: Quem gosta de fazer alguma coisa obrigatoriamente? Da mesma forma, é a definição da carreira que deve seguir. É comum, que os parentes queiram que os filhos sigam uma profissão mais consolidada no mercado ou até mesma a sua. “Os pais precisam ouvir  o filho, respeitar sua escolha e entender que ele só será bem sucedido na profissão que realmente gostar, apenas oriente para que ele consiga trilhar o próprio caminho”, afirma.

·         APRENDER COM OS ERROS: Crie o diálogo com as crianças, sempre mostre que é possível resgatar algo bom de alguma coisa que não deu certo. “Desenvolver essa habilidade é fundamental para alcançar o sucesso, pois o caminho é árduo, cheio de percalços, mas é fundamental ter persistência para driblar os impasses e alcançar o resultado”, finaliza o executivo.




Não paguei a pensão alimentícia. E agora?



 Devedor de alimentos pode ir para a prisão ou ter bens penhorados



Personalidades conhecidas em todo o Brasil, o ator Dado Dolabella e o ex-jogador Edilson “Capetinha” estiveram recentemente nas páginas policiais graças ao não pagamento da pensão alimentícia que deviam a seus respectivos filhos.

Uma das maiores preocupações de muitos pais, a prisão por falta de pagamento é apenas uma das sanções a que estão sujeitos os devedores de pensão alimentícia. A outra medida é a penhora de bens, quando há essa possibilidade, conforme explica a advogada especialista em direito de família e presidente da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões), Regina Beatriz Tavares da Silva.

“A pena de prisão ou penhora dos bens é uma escolha do credor da pensão alimentícia. Quando é promovida a chamada execução ou cumprimento de sentença, existe a possibilidade, daquele que cobra a pensão devida, fazer uma escolha: pena de prisão ou penhora”, explica.

Se a alternativa escolhida, para a cobrança do débito, for a penhora dos bens, o juiz pode solicitar também o bloqueio de recursos existentes em contas bancárias do devedor.

Caso o autor da ação opte por pedir a prisão por falta de pagamento da pensão, a Dra. Regina Beatriz explica que esse período de encarceramento pode ser de, no mínimo, 30 dias, podendo ser prorrogável por até 60 dias.

E o que fazer se o(a) ex-companheiro(a) não tem condições de efetuar o pagamento? Nestes casos, a especialista recomenda que seja feita uma justificativa, citando as razões para o não-cumprimento do acordo.

“Ele pode justificar dizendo que não pagou a pensão porque está desempregado, por não ter condição, pois é profissional autônomo, por ter ficado doente, até mesmo por ter seu salário reduzido ao do momento em que foi estipulado o valor da pensão. Esses casos são classificados como descumprimento involuntário”, afirma a Dra. Regina Beatriz.

Porém, a advogada faz uma ressalva ao prazo dado pela Justiça para esse tipo de justificativa. “A lei dá ao devedor de alimentos uma oportunidade de ele justificar a razão pela qual não pagou a pensão, ele tem três dias úteis para justificar. É um prazo bem curto, mas é necessário ser cumprido para evitar problemas maiores”, conclui.





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