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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Economista faz análise positiva sobre a liberação dos saques de contas do PIS/Pasep para idosos



O Governo Federal anunciou ontem (23), que vai liberar o saque de contas do Programa Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. O pagamento será iniciado em outubro. A medida é um estimulo para aumentar o consumo no comércio e varejo, prolongando o folego da economia, após os saques das contas inativas do FGTS, explica o professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Agostinho Pascalicchio. “A liberação dos recursos do fundo de garantia é um valor significativo e será distribuído para todo o país e deve beneficiar prioritariamente a área de varejo, movimentando o setor de consumo e ajudando a população a sanar dívidas atrasadas”, analisa o professor.

Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB) do país. A medida vai atingir 8 milhões de pessoas. E caso o titular tenha falecido, o beneficiário poderá sacar os valores disponíveis.

Pascalicchio ressalta que esse valor colabora para manter a economia dinâmica, mantendo o consumo das famílias ativo. Além disso, esse item juntamente com o aumento real do salário mínimo, os recursos do FGTS, a safra que geraram benefícios que migraram do campo para a cidade, garantem aumento do consumo e beneficiam o aumento do PIB. “Vale lembrar que esse recurso é descentralizado e atinge de forma positiva a economia local de pequenos comunidades e municípios”.

O especialista explica ainda que o governo está aumentando os seus gastos e essa decisão de uma forma ou de outra beneficiará um pouco a população. “A questão é como esses recursos são administrados pelos congressistas. Infelizmente não temos uma transparência clara sobre onde serão destinados os recursos, mas a princípio é um aumento de gastos que poderá beneficiar também o crescimento econômico. A estimativa inicial do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles era de R$ 136 bilhões de reais e será injetado quase R$ 25 bilhões”, afirma Pascalicchio.






Condomínios buscam alternativa para economizar gastos



Com desemprego e momento econômico desfavorável, condomínios repensam em custos e optam por economia


O momento econômico pelo qual o Brasil passa não é de todo mal. O novo cenário trouxe desemprego, mais impostos, baixos PIB e renda, porém também traz o pensamento da economia. É isso que os condomínios estão buscando devido a um mercado cada vez mais desfavorável ao bolso dos brasileiros. De acordo com a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), o valor dos condomínios nos custos gerais estão cerca de 0,53% maiores do que o ano passado.

Mas, como já foi dito, é preciso saber onde e como economizar. Os mesmos dados divulgados também apontam que houve uma queda relevante nas despesas de consumo de água, com cerca de 3,98% - o que já é um bom começo, mas ainda é preciso mais. Reavaliar os métodos de trabalho para redução dos custos é o primeiro passo. Existem diversas formas de gerar economia com medidas de prevenção nos condomínios e, claro, em serviços como os de portaria e limpeza.

Terceirizar significa transferir o gerenciamento da mão de obra local para uma empresa especializada na gestão de serviços, modernizando assim a sua estrutura, além de ganhar agilidade, segurança, profissionalismo e geração de soluções. Enquanto o síndico pode ficar focado no gerenciamento e na administração do condomínio, tomando outras medidas para melhorias, pode ter a certeza dos demais trabalhos estarem sendo realizados de forma profissional.

Optar por terceirização é uma maneira eficiente para reduzir custos e com a burocracia de contratar diretamente colaboradores pelo próprio condomínio, já que essa parte fica a cargo da empresa contratada, que realiza toda a parte de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, capacitando-os para o trabalho. Outra redução de custo é referente à eliminação da folha de pagamento e de seus encargos, o passivo trabalhista e a multa de 50% sobre saldos de FGTS, o que acaba por reduzir substancialmente a taxa da administradora pelo fato de não mais precisar elaborar a folha de pagamento, nem de ter que recolher os encargos e os impostos decorrentes.

Ao contratar uma empresa, não há com o que se preocupar com as faltas de funcionários, já que em caso de ausência de alguém, outro profissional é enviado no lugar para realizar o plantão, não deixando o posto defasado. 

Existem condomínios que se beneficiam de outras vantagens de um serviço terceirizado, como possuir liberdade de substituir um empregado a qualquer hora por causa de falta de compromisso ou profissionalismo, por exemplo. Ao terceirizar serviços não é preciso pagar custos extras de indenização, além de acabar com o tabu de funcionários antigos, que poderão ficar tranquilos quanto à sua prestação de serviços, pois nunca serão substituídos por causa do custo de sua rescisão, o que permite montar assim uma equipe de profissionais dedicados e de sua confiança.

Os condomínios que terceirizam também não precisam investir em equipamentos, acessórios, ferramentas e produtos de limpeza, liberando assim o seu fluxo de caixa. É um investimento que compensa financeiramente e traz retorno positivo em forma de um serviço bem executado, além de garantir segurança e tranquilidade aos administradores, moradores e usuários de condomínios.

Mas, além de terceirizar, os condomínios também estão orientando os prestadores de serviços, moradores ou usuários quanto aos cuidados com a manutenção e a economia de água e energia. Uma boa gestão e o apoio cooperativo de todos contribuem para diminuir bastante os valores das despesas ordinárias de condomínio.






Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização






Cresce a presença feminina em conselhos de administração de empresas, mas mulheres estão longe de conquistar equidade



·         Estudo global da Deloitte “Women in the Boardroom” mostra que, na média, apenas 15% dos assentos nos conselhos de administração são ocupados por mulheres;

·         O Brasil aparece na 37ª posição entre 44 nações listadas em ranking, com somente 7,7% de participação feminina no topo das organizações.


As mulheres ainda estão sub-representadas nos conselhos de administração de empresas do mundo todo, apesar dos esforços contínuos de algumas organizações para melhorar a diversidade de gênero nessas instâncias corporativas. Esta é a principal conclusão da quinta edição do estudo “Women in the Boardroom – a global perspective”, realizado pela Deloitte.

De acordo com o levantamento, apenas 15% dos assentos dos conselhos de administração das mais de 7.000 companhias analisadas globalmente são ocupados por mulheres. Esse resultado é apenas três pontos percentuais melhor do que os 12% registrados no estudo anterior, cujos dados foram apurados em 2014 e divulgados em 2015.

No mesmo período, o Brasil teve uma pequena evolução de 1,4 ponto percentual entre os dois estudos, passando de 6,3% das cadeiras de conselhos ocupadas por mulheres no estudo anterior para 7,7% atualmente. Essa progressão é, proporcionalmente, abaixo da média global do indicador.

Com o percentual de 7,7%, o Brasil aparece na 37ª posição dentre os 44 países listados em ranking pelo estudo da Deloitte, à frente apenas do Chile, México, Rússia, Marrocos, Japão, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, nesta ordem. 

Além disso, somente 1,5% dos cargos de presidente dos conselhos das empresas do país que participaram da pesquisa eram ocupados por mulheres.

Vale destacar a situação da Noruega, país que lidera a lista mas, mesmo assim, não consegue garantir equidade de gênero às mulheres presentes nos conselhos de administração das empresas locais, com apenas 42% dos postos ocupados por profissionais do sexo feminino.

“Hoje, as mulheres detêm pouco menos de 8% dos assentos dos conselhos no Brasil. Há um longo caminho a seguir quando se trata de diversidade. Mas as mulheres estão ocupando espaços no mercado de trabalho em maior número do que os homens e com grande vontade de desenvolver suas carreiras. Este fator, combinado aos esforços individuais das empresas, o apoio de ONGs (organizações não governamentais) e o interesse demonstrado pela sociedade, me faz acreditar que podemos ver grandes mudanças no futuro próximo”, afirma Camila Araujo, sócia da área de Consultoria em Riscos da Deloitte Brasil.

Pela primeira vez, o estudo da Deloitte incluiu uma análise por região da relação entre liderança corporativa e diversidade. Foi apurada uma correlação direta entre a liderança feminina nas empresas, que relaciona a presença de CEOs mulheres e diretoras com o estímulo à ocupação feminina de um maior número de cadeiras em conselhos.

As organizações com mulheres em posições de liderança superiores (como presidentes ou CEOs) têm quase o dobro do número de assentos nos conselhos ocupados por profissionais do sexo feminino, segundo o levantamento. Isso ilustra uma tendência importante: de acordo com a ocupação do cargo de CEO e um maior número de cadeiras da diretoria ocupadas por executivas, é provável que a empresa promova uma maior diversidade de gênero na diretoria. No entanto, a percentagem de mulheres que ocupam os principais cargos de liderança permanece ainda muito baixa, com a ocupação por elas de apenas 4% dos cargos de CEO e de alta diretoria globalmente, indica a pesquisa.

Regionalmente, entre os destaques da lista estão os países europeus, região com maior representatividade feminina proporcional (22,6%, na média) nos conselhos empresariais, e que ocupa grande parte das dez primeiras posições do ranking (com exceção da Nova Zelândia, em sexto lugar, e a Nigéria, em décimo).
A América Latina aparece como a região de menor equidade de gêneros nos conselhos de administração, com 7,2% de presença feminina, próximo dos 7,8% da Ásia, menos da metade dos 14,5% da América do Norte e bem abaixo dos 18,8% da África.


Crescimento inclusivo e futuro do trabalho

Como as organizações têm enfrentado mudanças tecnológicas e sociais significativas, que estão transformando o futuro do trabalho, os conselhos de administração terão um papel essencial a desempenhar. Diversidade de pensamento - e de pessoas - será fundamental para garantir que as diretorias encarem adequadamente os desafios a partir de percepções de variados ângulos, promovendo consistentemente novos pontos de vista, aponta o estudo.

Como já citado, os conselhos de administração de empresas das Américas não demonstram muita diversidade de gênero em suas composições. A seguir, alguns destaques dessa realidade:


·         Nos Estados Unidos, apenas 14% dos assentos de conselhos são ocupados por mulheres, aumento de dois pontos percentuais sobre a edição anterior do estudo;

·         O Brasil, com seus 7,7% de ocupação, está pouco acima da média apurada na América Latina, com apenas 7,2% dos assentos de conselhos ocupados por mulheres.


Sobre a pesquisa

A empresa MSCI ESG Research Inc. apurou para a Deloitte Global os dados sobre a diversidade nos conselhos de administração de cerca de 7.000 empresas em 44 países diferentes, abrangendo as regiões Ásia-Pacífico, Américas e a EMEA (Europa, Oriente Médio e África).

Para complementar os dados apurados, a Deloitte Global compilou informações sobre quotas de diversidade e outras iniciativas relacionadas a outros 20 países. Assim, no total, a publicação explora os esforços de 64 países para promover a diversidade de gênero nos conselhos.

As informações foram coletadas a partir de 15 de dezembro de 2016. Com base nelas, o estudo “Women in the Boardroom” inclui análises global, regionais e nacionais dos progressos realizados na direção de uma maior diversidade nas lideranças corporativas.

O levantamento inclui também um recorte sobre o quão bem as mulheres são representadas em conselhos de administração de seis importantes indústrias: serviços financeiros; consumo; tecnologia, mídia e telecomunicações; indústria; ciências da vida e cuidados de saúde; e energia e recursos naturais.

Finalmente, foram realizadas entrevistas com quatro diretores da Austrália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos para fornecer uma perspectiva editorial sobre os resultados da publicação e informações adicionais sobre como a diversidade em cargos de alta direção está progredindo em suas regiões.





Deloitte





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