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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Quais exames devem ser feitos para cada faixa etária?



Especialista destaca quais exames devem ser feitos em cada fase da vida e as principais precauções para manter uma rotina equilibrada e saudável 


Todos nós sabemos que é melhor prevenir do remediar e exames preventivos se tornam importantes para a descoberta ou até prevenção de doenças. Mas quais tipos de cuidados que temos que tomar em cada fase da vida? Existem check-ups específicos para crianças, jovens e adultos? 

Pensando nisso, o cardiologista Anis Mitri, CEO do CECAM – rede de clínicas de saúde-, destaca quais exames devem ser feitos para cada faixa etária e as principais precauções para manter uma vida equilibrada e saudável. 


  • Da infância até a adolescência
Teste do pezinho: obrigatório e gratuito, o exame é feito em 48 horas após o nascimento da criança, onde o sangue do bebê também é colhido a partir de um furinho no calcanhar. “O objetivo é detectar doenças genéticas. Com a detecção da doença precocemente é possível tratar antes mesmo de os sintomas aparecerem. Já o exame do pezinho ampliado, é pago e não é obrigatório, mas disponibiliza uma checagem mais completa de mais de 30 doenças”, alerta Dr. Anis. 

Colesterol, Hemograma e Glicemia: esse exame pode ser realizado a partir dos dois anos de vida em bebês e se houver histórico familiar de dislipidemias ou diabetes. 

DSTs e Hepatites: podem ser solicitados juntos, é indicado para adolescentes que iniciaram a prática sexual e esse tipo de exame constata a presença dos vírus da Aids, HPV, herpes e sífilis. “Hepatite não é DST, mas alguns tipos são sexualmente transmissíveis”, alerta Dr. Anis. 


  • Mulheres e Homens a partir dos 20 anos
Papanicolau ou preventivo ginecológico: deve ser feito anualmente um ano depois da primeira prática sexual. O objetivo é prevenir o aparecimento do câncer no colo do útero. Esse exame verifica qualquer tipo de doença, infecção ou alteração do colo uterino. 

Mamografia: esse primeiro exame pode ser feito entre 50 a 69 anos, homens e mulheres podem fazer, é uma avaliação das mamas que é feito por raio X. Tem o objetivo de prevenir ou até mesmo detectar câncer de mama. 

Próstata: é recomendável fazer esse exame a partir dos 40 anos de idade e aos 50, o indicado é fazer anualmente, pois é o período em que o risco de câncer de próstata aumenta. São necessários 3 exames para detectar a doença: o toque retal, a ultrassonografia e o de sangue PSA. 

Densitometria óssea: mede a densidade dos ossos e a possível perda de massa óssea. Esse exame também é preventivo e pode até detectar osteoporose. Em mulheres, a densitometria é feita anualmente após a menopausa e nos homens após os 60 anos. 

Ácido úrico: pode ser feito anualmente por homens e mulheres a partir dos 30 anos. Esse ácido é responsável pela metabolização de algumas proteínas do nosso organismo. Sua elevação pode acarretar em hipertensão, doenças cardiovasculares ou cálculo renal. 


·         Mulheres e homens a partir dos 60 anos 

Teste ergométrico: feito através de exercícios físicos na esteira ou bicicleta ergométrica, é indicado após os 30 anos anualmente, ou para quem quer iniciar qualquer atividade física, e a partir dos 60 anos. O teste mede a capacidade cardíaca e indica a existência de doenças cardiovasculares como hipertensão ou aterosclerose. 

Hemograma: deve ser feito anualmente a partir dos 60 anos e com esse exame é possível detectar anemia e outras doenças. 

Ureia e creatinina: também deve ser feito anualmente a partir dos 60 anos de idade e através desse exame pode-se checar as funções renais e se houve alguma alteração. 

Colonoscopia: com esse exame é possível detectar o câncer de intestino, que pode ser detectado por outro exame chamado pesquisa de sangue oculto de fezes. Deve ser feito a partir dos 50 anos anualmente e se houver histórico familiar, melhor fazer antes. 





Descubra os perigos da sífilis na gestação



Se não for diagnosticada e tratada a tempo, doença pode gerar sérios problemas de saúde


Doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis se tornou um problema preocupante já que no Brasil a incidência de contaminação é alta. Sua transmissão se dá de uma pessoa para outra durante o sexo sem preservativo com o indivíduo infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. 

Segundo dados do Boletim Epidemiológico de 2016, do Ministério da Saúde, durante 2014 e 2015 houve um aumento dos casos de sífilis: a adquirida cresceu 32,7%, em gestantes o aumento foi de 20,9% e a congênita (quando o bebê adquire a doença da mãe) chegou a 19% de crescimento.  

A sífilis na gestação é um problema perigoso já que a bactéria tem a capacidade de ultrapassar a placenta atingindo o feto. “As consequências que ela pode trazer vão desde aborto, natimortalidade, nascimento com baixo peso e até parto prematuro. Além disso, após o nascimento, o bebê pode apresentar cegueira, malformações no cérebro, alterações ósseas e lábio leporino”, explica a ginecologista e obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.

Para evitar que ela afete o bebê o indicado é que as gestantes realizem um pré-natal adequado, que inclui três exames para sífilis: um no início da gestação, um no terceiro trimestre e outro logo antes do parto. Parceiros de grávidas e mulheres que estão tentando engravidar também devem realizar o exame. Caso a sífilis seja confirmada, o tratamento é realizado pelo obstetra de acordo com a gravidade e tempo de contaminação.

“Quanto à prevenção da sífilis, de forma geral, o conselho é fazer sempre o uso do preservativo nas relações sexuais. Mulheres que suspeitam que tenham contraído a doença devem consultar rapidamente seu ginecologista para a realização de exames necessários para o diagnóstico e, em caso de confirmação de contaminação, o tratamento adequado para evitar complicações à saúde e aumentar as chances de cura”, finaliza a especialista.





Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook/dra.mariaelisanoriler 




9 Dicas para Turbinar Sua Inteligência Sexual



Você certamente já ouviu falar da inteligência emocional, capacidade de gerenciar as emoções para ter bons relacionamentos, pessoais, profissionais e amorosos. Mas, há alguns anos, Sheree Conrad e Michael Milburn, ambos psicólogos e professores da Universidade de Massachussets, nos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa que resultou em um livro que trouxe à tona o conceito de inteligência sexual.

Segundo os pesquisadores, a inteligência sexual pode ser desenvolvida, mas para isso é preciso alguns passos importantes. Para as psicólogas Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, fundadoras do Instituto do Casal, a inteligência sexual não tem relação com ter um corpo bonito e conhecer a biologia do sexo.

“A inteligência sexual depende de diversos fatores e está ligada diretamente aos sentimentos despertados pelo sexo e como a pessoa consegue vivenciá-los”, comentam.

Para Denise, a ausência de inteligência sexual ocorre, principalmente, devido à ignorância e aos preconceitos em relação ao sexo formados durante a vida. “Muitos fatores podem impactar negativamente na sexualidade, como a religião e o tipo de educação recebida. Se a educação recebida foi repressora em relação ao sexo, por exemplo, a pessoa pode levar consigo muitos preconceitos e apresentar dificuldades para lidar bem com a própria sexualidade”, diz.

Para ir da teoria à prática, Denise e Marina selecionaram 9 dicas para desenvolver a inteligência sexual. Veja abaixo:
  1. Explore seu próprio corpo: Essa é a primeira lição para melhorar sua inteligência sexual. Cada parte do corpo deve ser analisada. Isso vale para homens e mulheres. As zonas erógenas variam de pessoa para pessoa, por isso é importante entender exatamente onde elas estão localizadas, que tipo de estímulo traz prazer, etc. Para as mulheres recomendamos usar espelhos para explorar a vagina. Para homens e mulheres a masturbação também é importante nesse processo.  
  2. Esqueça os mitos e preconceitos: Apesar da “aparente” liberdade sexual da vida moderna, os principais problemas sexuais ainda estão ligados com a educação e com a religião, além das crenças construídas ao longo da vida. O sexo não combina com ideias pré-concebidas ou com rigidez. O ser humano é o único ser vivo que faz sexo por prazer e para isso é preciso se libertar das amarras.
  3. Converse sobre o que você gosta e sobre o que você não gosta: O outro não tem a obrigação de adivinhar suas preferências. O casal precisa ter um canal de comunicação aberto quando o assunto é sexo. Cada um precisa dizer ao outro suas fantasias, desejos, o que agrada, o que não agrada, etc.
  4. Use a criatividade: A criatividade é tudo quando o assunto é sexo, principalmente em um relacionamento de muitos anos. Lugares diferentes, posições diferentes, fantasias, tudo é válido, desde que haja um acordo bom para ambos.
  5. Liberte-se da culpa: Não dá para ser feliz no sexo se há sentimento de culpa, seja por qual motivo for. Se isso atrapalha na cama, resolva na terapia.
  6. Cultive o amor próprio: Uma pessoa que tem uma inteligência sexual bem desenvolvida lida muito bem com a aparência do corpo, ou seja, independente do tamanho do pênis, de ter celulite, estrias ou estar acima do peso, na hora do sexo isso não importa. A autoestima é essencial, assim como o amor próprio.
  7. Diferencie a ficção da realidade: A vida real não é igual nos filmes, nem nos românticos e muito menos nos filmes eróticos. Muitas vezes homens e mulheres tentam buscar posições ou fantasias que só existem mesmo nos sets de filmagem. Os filmes eróticos até podem ajudar alguns casais na hora da excitação, mas podem também criar falsas expectativas e comparações em ambos. Fica a dica.
  8. Supere suas inibições: O sexo pode ser um problema quando a pessoa tem certas inibições, como fazer sexo de luz acesa, evitar fazer sexo oral ou não querer que o outro faça, transar de roupas, etc. Cada inibição pode e deve ser trabalhada para trazer mais qualidade à vida sexual. Muitas mulheres, por exemplo, acham que por mais que estejam limpas, o cheiro da vagina não é agradável e por isso não aceitam receber o sexo oral. Se ela realmente não gosta, deve ser respeitado. Mas, se ela não aceita por uma crença a respeito do odor, isso pode ser superado.
  9. Conecte-se: A capacidade de se conectar com o outro é fundamental. Para se conectar de verdade é preciso se desligar do resto do mundo, literalmente. Como? Desligue a TV, o celular, o computador. Olhe nos olhos, beije, abrace, ouça uma música. Não tem segredo, mas em um mundo em que as pessoas vivem conectadas com o mundo externo, pode ser difícil se conectar internamente. A conexão deve ser um exercício diário.
“A inteligência sexual pode sim ser desenvolvida, com treino, tempo e maturidade. As pessoas precisam entender que é preciso investir na vida sexual, assim como investem nas outras áreas da vida. Ler, fazer cursos, procurar uma terapia, se for o caso, conhecer o próprio corpo, entender o que gosta e o que não gosta são algumas dicas para por em prática”, concluem Marina e Denise.   





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